Instituto Biológico Av. Conselheiro Rodrigues Alves, 1252 CEP 04014-002 - São Paulo-SP Tel.: (11) 5087-1701 www.biologico.sp.gov.br Tiragem: 1.000 / Maio 2013. Ciclos Econômicos Agrícolas O Instituto Biológico apresenta o projeto “Ciclos Econômicos Agrícolas”. Este projeto visa à integração de estudantes, dentro de um contexto pragmático, apresentando as culturas do pau-brasil, da cana-de-açúcar, da seringueira e do café, de uma forma didática, provocando os alunos a terem uma concepção diferente dos vários ciclos. Eles poderão ver e sentir cada folha, cada tronco e conhecer as demais curiosidades imaginação que para possam além das elevar a fronteiras sua do conhecimento dessas culturas que fazem parte da história do Brasil. Para complementar seus conhecimentos, acesse na página do Instituto Biológico (www.biologico.sp.gov.br), o ícone “Ciclos Econômicos Agrícolas”. Informações para agendamento: Centro de Comunicação e Transferência do Conhecimento. Museu/Centro de Memória do Instituto Biológico. Fone: (11) 5087-1703 E-mail: [email protected] PAU-BRASIL Chamada por “Ibirapitanga” pelos índios Tupis, o pau-brasil (Caesalpinia echinata) é a árvore que deu origem ao nome do Brasil e que tem um grande referencial em nossa história. Durante muito tempo, o pau-brasil foi o principal sustentáculo da economia do país, sendo exportado para a Europa para se extrair uma tinta vermelha usada para colorir roupas. Sua madeira foi utilizada, também, na fabricação de arcos para violino, peças torneadas e de decoração. É considerada uma árvore em extinção no seu habitat natural, em razão da sua extração predatória. Em 1875, foi efetuado o último embarque de pau-brasil para a Europa, encerrando-se assim o ciclo do pau-brasil, após 374 anos de exploração predatória. Durante esse período foram extraídos do Brasil 700 milhões de pés de pau-brasil. CANA-DE-AÇÚCAR A cana-de-açúcar (Saccharum sp.) é uma planta de origem asiática. No continente Europeu ela foi cultivada na Espanha e, posteriormente, levada para as Américas durante a expansão marítima onde foi cultivada em países como Brasil, Cuba, México, Peru, Equador, Colômbia e Venezuela. Introduzida no período colonial, a cana-deaçúcar se transformou em uma das principais culturas da economia brasileira. O Brasil não é apenas o maior produtor de cana, é também o primeiro do mundo na produção de açúcar e etanol e conquista, cada vez mais, o mercado externo com o uso do biocombustível como alternativa energética. SERINGUEIRA No Brasil, a borracha natural começou a ser extraída para exportação em 1827. Em 1840, Charles Goodyear criou o processo de vulcanização que viabilizou, mais tarde, a produção de pneus. Com isso, houve um estímulo para a exportação da borracha natural, produzida a partir da seringa ou seringueira (Hevea brasiliensis) na região amazônica. O ciclo da borracha foi um importante momento da história econômica e social do Brasil. Seu marco ocorreu na região amazônica, acarretando grandes transformações sócioculturais, formando vilas e povoados, na beira de rios, que depois se transformaram em cidades. Manaus, Porto Velho e Belém, entre outras, foram algumas das cidades que enriqueceram expressivamente durante o ciclo. Durante esse período, a atividade extrativista do látex na Amazônia exerceu uma forte atração para empreendedores visionários que viram, na atividade, a possibilidade do produto gerar lucros e dividendos. CAFÉ Proveniente da planta Coffea, o café é originário das terras altas da Etiópia e difundiu-se para o mundo através do Egito e da Europa. Há pelo menos 25 espécies importantes, originárias da África e de ilhas do Oceano Índico. Atualmente, o Brasil é o maior produtor mundial de café. É também o segundo mercado consumidor, atrás somente dos Estados Unidos. A produção de café tipo “arábica” se concentra em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Bahia e parte do Espírito Santo. Já o café tipo “robusta” é plantado, principalmente, no Espírito Santo e Rondônia e é utilizado para a produção do café solúvel. O café é a história de São Paulo. No começo do século passado, todo o café que vinha do interior do estado chegava à capital e seguia para o porto de Santos. Foi assim que São Paulo cresceu e enriqueceu.