Antiarrítmicos II Relembrando a classificação: Classe 1 bloqueador do canal de Na+ A fase envolvida é a 0 e o íon envolvido é o Na+ Classe 2 b bloqueador A fase envolvida é a 4 que é o automatismo e também bloqueia o canal de Ca++ Classe 3 que é a mais potente e que tem o fármaco chamado amiodarona e que poderia ser utilizado em qualquer outra classe. A fase envolvida é a 3 Atua na repolarização dos canais de K+ Classe 4 verapamil e diltiazem Atuam no bloqueador do canal Ca++ Tal classificação é didática, no entanto não é completa. E também mostra que um determinado fármaco que poderia estar em outra classe, ficam limitados a uma determinada classe, como exemplo a amiodarona. UPS!!!! as arritmias ventriculares são as que estão abaixo do feixe de Hiss e tem o complexo QRS alargado e não tem T. As arritmias supraventriculares tem o QRS normal, podem ter onda p se for formada ou um outro sítio no átrio ou não tem onda p se for formada pelo nódulo AV. Classe 2 A fase envolvida é a 4 que é o automatismo e também bloqueia o Ca++ Os b bloq que são utilizados como anti-arritimicos são: propranolol (não seletivo) metoprolol (seletivo) acebutolol (seletivo) carvedilol (não seletivo e α1) Todos vão fazer com que haja uma redução do automatismo, da frequência cardíaca, reduz a condução pelo nódulo AV e diminui a contratilidade. E alguns apresentam uma atividade estabilizadora de membrana. Não sendo estes melhores que os primeiros. A importância do b adrenérgicos está em: Agem na fase 4 Efeitos anti-isquemicos, melhorando os efeitos isquêmicos durante a fase aguda do IAM diminuindo a área de necrose e as chances de ter uma arritmia. Alguns têm atividade de estabilizar a membrana Sotalol, que é um b bloq, mas da classe 3, age no canal de K+. Ele é bem fraco, tendo 1/3 da potencia do propranolol. Atenção! Os b bloq são muito importantes nas arritmias desencadeada por isquemia, tanto na fase aguda como na fase crônica. OBS: A biodisponibilidade é muito baixa com exceção do carvedilol. O propranolol é muito lipossolúvel, atravessando a BHE. A administração é por via oral e intravenosa, sendo muito utilizado o metropolol porque é IV. Situações em que são utilizado tais farmacos: Taquicardia supraventriculares e ventriculares Intoxicação digitálica Controle da frequência ventricular em pc com fibrilação que não consegue reverter. Os b bloq são importantes para bloquear o nódulo AV e manter uma frequência entrono de 1oo bpm. Isto é feito quando a fibrilação atrial não é possível ser revertida (ex: em um coração que está dilatado demais) e com isso faz o bloqueio do nódulo AV. Arritmias ventriculares. Não se trata todas as extras sistoles, mas quando elas estão associadas a fatores de risco ou doenças se trata. IAM Taquicardia ventriculares desencadeada por exercício na presença de QT Situações em que não são utilizado tais farmacos: Taquicardia fisiológica, depois de um exercício, pc com anemia, febre. Tirando dúvidas... Na fibrilação atrial se deve saber quanto tempo a pc está nesta situação, já que é muito comum formar trombos. Então na fibrilação atrial ou leve logo para o hospital e faz um eco transesofágico para ver se tem trombo. Se tiver um trombo deve ficar utilizando durante 1 semana o warfarin e controlando a frequência, se reverter a FA na presença de um trombo, corre o risco de liberá-lo na circulação. Se não tiver trombo e hemodinamicamente estável faz reversão farmacológica e se não estiver hemodinamicamente estável faz choque. Classe III Nessa classe encontra-se o fármaco mais potente e também o que possui mais efeito colateral: a amiodarona. Ela é tida como potente, pois consegue agir em todas as fases do potencial de ação. Esse fármaco poderia ser colocado em qualquer classe, entretanto, é classificado como bloqueador do canal de potássio por possuir maior ação nesses canais. A amiodarona causa um bloqueio não competitivo no receptor β adrenérgico, age também nos canais de cálcio e sódio. É sem dúvida o fármaco mais usado. O Sotalol (Sotacor) é um β-bloqueador fraco que apresenta efeito nos canais de potássio, por isso encontra-se na classe III. A Dofetilida e Ibutilida também são da classe III, seu uso é bem vantajoso, entretanto, ainda não estão disponíveis no Brasil. A Dofetilida age exclusivamente nos canais de potássio, enquanto que a Ibultilida tem uma pequena ação nos canais de sódio também. Amiodarona O grande problema da amiodarona é que ela possui duas moléculas de iodo na sua composição que corresponde a 37% do seu peso molecular, isso provoca grandes problemas na tireóide. Ela é utilizada em comprimido de 200mg, sendo então 75mg só iodo. Efeitos Eletrofisiológicos: Realiza um bloqueio importante dos canais de potássio, bloqueia também os canais de sódio e cálcio, além de realizar um bloqueio não competitivo dos receptores adrenérgicos. Encontramos no eletrocardiograma uma diminuição da FC, do intervalo PR, aumento do intervalo QT (arritmogênico) e diminuição do nodo AV. Ela aumenta a duração do potencial de ação, aumentando o período refratário efetivo. No início era utilizada como anti-anginoso. Administração por via oral e endovenosa. Absorção incompleta por via oral. Ligação à proteínas plasmáticas: 99,8%. São necessárias várias semanas (4 semanas) para exercer seu efeito por via oral. Meia-vida de 13-103 dias. Sofre metabolismo hepático pelo citocromo P450 em desetil-amiodarona que tem efeitos farmacólogicos similares. Sua meia vida é tão grande porque além de produzir esse metabólito ativo, ela se deposita em diversos lugares (fígado, miocárdio, etc.), por isso deve-se ter cuidado ao iniciar outro fármaco porque sua meia vida é muito longa. Lembrar sempre que seu efeito por via oral não é imediato. Assim sendo, em situações de emergência sempre utiliza – la por via oral. Indicações Clínicas: É utilizada nas arritmias supraventriculares e ventriculares. É um dos poucos fármacos que podem ser utilizados na Insuficiência cardíaca grave (fração de ejeção abaixo de 35%). Arritimias ventriculares Taquicardia ou fibrilação ventricular refratária a outros fármacos especialmente na presença de: Insuficiência cardíaca (Fej < 35%), Pós-IAM; Cardiodesfibrilador implantável. Arritimias supraventriculares Reversão da fibrilação atrial; Prevenção de recorrências de fibrilação ou flutter atrial. Quando há FA é importante fazer um ECO-transesofágico para ver a presença de trombo antes da cardioversão. Pois, se não for feito isso pode haver a liberação de êmbolos o que pode agravar a situação do paciente. A maioria dos pacientes iniciam warfarin e depois de 4 semanas retornam para realizar a reversão. Efeitos Adversos: Os efeitos colaterais da amiodarona são dose dependente. É um fármaco que não pode ser utilizado em qualquer pessoa, pois possui inúmeros efeitos colaterais. Dose de Ataque Hipotensão; IV (6-12mg/kg) Bradicardia; Oral (0,8-1,2g/d) Inotropismo negativo; Náuseas. Dose manutenção Bradicardia; 100-400 mg/dia Depósitos corneanos; Fotossensibilidade (10%); Fotodermatite (25%); Fibrose pulmonar (5-15%);irreversível. Disfunção hepática (necrose); Neuropatias periféricas (0,6%); SNC: cefaléia, tremor, ataxia, insônia; Hipotiroidismo ou hipertiroidismo (15 %); Torsades de pointes(raro). Em um paciente com ICC grave que desenvolve um hipotiroidismo é preferível tratar esse quadro a suspender a amiodarona. Pois, a vida dele está em risco. Agora em relação a fibrose pulmonar deve-se suspender. Interações Medicamentosas: A amiodarona além de ter muito efeito colateral, tem muita interação medicamentosa. Não pode ser usado de jeito nenhum com antirítmico classe I, sotalol e antidepressivo tricíclico por que ele aumenta ainda mais o intervalo QT e pode levar aquela taquicardia ventricular polimórfica, que é a Torsades de pointes. Foram descritos casos da interação com a sinvastatina levando à miopatias com rabdomiólise. A amiodarona aumenta a meia vida do warfarin, devendo-se reduzir sua dose em 1/3. Também aumenta os níveis plasmáticos da dogoxina e sua dose deve ser reduzida à ½. Não se usa com b bloqueador, verapamil ou diltiazem porque vai inibir ainda mais o NAV podendo levar à hipotensão ou choque. Então, é um fármaco bom, indicado em situações de emergência como na parada, mas a longo prazo tem que ser feita uma avaliação cuidadosa do risco e deve-se controlar de perto o paciente. Sotalol É um b bloqueador fraco (1/3 da potência do propanolol) e inibidor dos canais de potássio. Então, ele diminui a freqüência cardíaca e aumenta os intervalos PR e QT. É um dos fármacos que mais pode causar arritmias, é próarrítmico. É um dos fármacos de melhor biodisponibilidade já que é completamente absorvido e não sofre metabolismo de primeira passagem; só é usado por via oral; de eliminação renal e meia-vida de 12 horas. Não é usado em situações de emergências, mas no tratamento à longo prazo. O sotalol é indicado para arritmias supraventriculares e ventriculares. Evitar usar em pacientes com insuficiência cardíaca grave, pois é um b bloqueador. Na verdade, ele é um substituto da amiodarona, quando quero evitar seus efeitos colaterais. Não é tão potente, porque ele tem efeito só em duas vias de ação e a amiodarona age em 4 vias. Os seus efeitos colaterais são basicamente por ação b bloqueadora e é pró-arrítmico (3%). Esse efeito ocorre pois ao aumentar o intervalo QT permite-se a entrada de um foco ectópico durante um período que não seja refratário (?). Ibutilida e Dofetilida São usadas no flutter e na fibrilação atrial, mas ainda sabe-se pouco sobre seus efeitos. Não cai em prova. Classe IV: Antagonistas de canais de cálcio não DHP Agem na fase 2, do platô. São usados principalmente nas arritmias supraventriculares. Atuam na taquicardia do nodo sinusal e também no NAV, controlando uma fibrilação atrial ou revertendo uma reentrada no NAV. O verapamil e o diltiazem são usados por via oral e intravenosa; são fármacos seguros e agem em outras doenças associadas, como hipertensão e isquemia. Indicações Clínicas do Verapamil e Diltiazem: Taquicardia por reentrada Fibrilação atrial (complexos irregulares e ondas P em alta frquência) No caso da FA, eles são responsáveis por controlar a frequência e não por reverter a FA. O verapamil e diltiazem bloqueiam o nodo AV e com isso diminuem a frequência do ventrículo. Há trabalhos cientificos comparando dois grupos, um onde há reversão da FA e outro onde não há reversão da FA mas apenas controle da frequência, e parece que a sobrevida é a mesma. ECG de FA Efeitos Adversos do Verapamil e Diltiazem: Cefaléia, tontura, hipotensão, edema de MMII, bloqueio atrioventricular, constipação, bradicardia, insuficência cardíaca, agravar a isquemia miocárdica. Fármacos não-classificados: Digitálicos Adenosina Mecanismo de ação da Adenosina: A adenosina se liga ao receptor de adenosina que é acoplado a proteína G e age por dois mecanismos de ação: Abre os canais de K, causando hiperpolarização celular; Inibe a formação do AMPc e com isso impede a abertura dos canais de Ca. Então a adenosina tem um efeito quase que oposto aos beta-adrenérgicos, já que esses estimulavam a produção do AMPc e com isso abertura dos canais de Ca. O efeito maior da adenosina é no nodo AV Possui meia-vida muito curta e com isso tem que ser usada por via intravenosa( T1/2= 10seg), em um acesso venoso profundo e rapidamente de 6 ou 12mg; se a infusão for lenta ela é logo metabolizada e não tem efeito. Indicação Clínica da Adenosina: Arritmia por reentrada no nodo AV (a adenosina causa reversão da arritmia). É interessante destacar que ao dar a adenosina existe uma assistolia de 5seg!!! Além disso é um medicamento caro, assim a maioria das instituições possuem verapamil e diltiazem. Serve para fazer diagnóstico, mas não vou explicar para não complicar a cabeça de vocês. Efeitos Adversos da Adenosina: Assistolia transitória( o mais assustador), bradicardia sinusal, rubor facial, cefaléia, broncoespasmo-dispnéia( não pode ser usada em paciente asmático) Efeitos Farmacológicos dos Digitálicos: Provoca aumento do Ca intracelular Aumenta a contratilidade Aumenta o DC. Aumenta a atividade parassimpática (efeito vagal) Vasodilatação ( diminui RV e RVP, logo aumenta o DC), Bradicardia ( diminui a condução do nodo AV). O digitálico é conhecido há vários séculos, ele aumenta o cálcio intracelular e com isso aumenta o inotropismo cardíaco. Além disso, esse fármaco tem um efeito muito interessante que é aumentar a atividade do parassimpático e tal efeito faz com que ele seja usado na arritmia. Farmacocinética dos Digitátlicos: A digoxina é dada por via oral e tem meia-vida 36h, enquanto o lanatosídeo C é dado por via intravenosa e tem meia-vida 33h; esse tem meia-vida muito longa e tem interação medicamentosa com vários fármacos, tendo que tomar cuidado com a amiodarona que aumenta sua meia-vida Indicações Clínicas dos Digitálicos: Taquicardi paroxística supraventricular (reversão). FA associada a disfunção sistólica (controle da resposta ventricular; principal uso). Flutter atrial (controle da resposta ventricular). São utilizados principalmente em pacientes com insuficiência cardíaca sistólica (diastólica não!) para o controle da fibrilação atrial, já que seu efeito vagal bloqueia o nodo AV. Cuidado não poder ser utilizado com o betabloqueador, verapamil e diltiazem, para que o bloqueio do nodo AV não seja excessivo. Intoxicação Digitálica: O nível terapêutico é muito pequeno ( de 0,5 a 1); acima de 1 é tóxico, ou seja, o valor tóxico é apenas o dobro do terapêutico, por isso é muito dificil de trabalhar com ele. Ou seja, esse fármaco tem que ser muito bem indicado;o paciente tem que está tendo muita dificuldade de responder a outro método terapêutico para ser utilizado o digitálico. Na intoxicação, as alterações do cálcio na pós-despolarização tardia podem resultar em: Ventricular-bigeminismo Outras arrritmias ectópicas Atrias-TAP. Obs: ela falou que ia explicar melhor mais a frente. Digoxina compete pelo sítio do potássio na bomba de Na/K, impedindo que a bomba funcione. Vai acumular então sódio no interior da célula, e esse íon será trocado por cálcio. Digoxina é perigosa, porque índice terapêutico é pequeno. Aqui está o futuro talvez: a dronedarona, que já foi liberada nos EUA, na Europa, tem todos os efeitos da amiodarona, mas não tem xx?? na sua composição. Multifac é seu nome comercial. Eu falei tanto de Torsade de pointes, aqui, parece uma torção mesmo das pontas. Isso aqui é uma arritmia causada pelos nossos fármacos antiarrítimicos, eles aumentam o intervalo QT e isso faz com que diminua o período refratário, o grande fármaco que fazia isso era a quinidina, hoje em dia é o sotalol, a ibutilida, amiodarona. Cuidado com os antipsicóticos, eritromicina, quinolona, antidepressivos tricícilicos e até antihistamínicos que fazem isso. Eu tinha uma paciente que usava antidepressivo tricíclico e queriam colocar marcapasso, ela fez uma bradiarritmia na verdade. Já estava marcado o marcapasso, aí vendo a história toda, tiramos os antidepressivos, esperamos uma semana e não precisou de marcapasso. Então muito cuidado. Isso aqui é uma taquicardia polimórfica. Cada um é diferente do outro, isso aqui é morte súbita, é parada, é choque mesmo. Eu graças a Deus ainda não vi um desse. Taquicardia sinusal: Não se costuma tratar a taquicardia sinusal, tem que aprender a investigar a causa que pode ser anemia, ferro, hipertireoidismo, mas se tiver que tratar é com beta-bloqueador e antagonistas do canal de cálcio. Só se trata a taquicardia sinusal se o paciente não apresentar nenhuma causa e se ...?? sintomático. O flutter atrial: Na maior parte das vezes o tratamento é com choquezinho, mas se não der, a gente controla da mesma forma que a fibrilação atrial, com os mesmos fármacos: beta-bloqueadores, antagonistas do canal de cálcio e digitálicos (questão do seminário). Eu não reverto paciente que tem fibrilação atrial recorrente, que tem insuficiência cardíaca. Se eu tiver que reverter a FA, eu vou primeiro ver se não tem trombo, se estiver hemodinamicamente instável, é cardioversão; se estiver estável pode começar com amiodarona ou procainamida. A longo prazo eu posso usar qualquer um desses. Thabata pergunta e prof responde: Para fibrilação atrial, existem duas linhas hoje em dia. A primeira linha é aquele paciente jovem, sem nenhum problema no coração que fez um quadro, dois quadros de FA. Nele a gente vai fazer de tudo pra manter o ritmo sinusal. Por que é importante manter o ritmo sinusal? Porque o átrio corresponde a 30% de todo o conteúdo da diástole ventricular, esse percentual é importante para o paciente. A outra linha é aquele paciente idoso, com o coração dilatado, átrio dilatado, que já teve vários episódios de FA, nele eu não vou mais tentar reverter, eu vou tentar controlar a resposta ventricular dele e vou dar ou aspirina em altas doses se for paciente de baixo risco ou vou dar warfarin se o paciente for de alto risco. A FA está se tornando a arritmia mais freqüente que nós temos por causa da idade dos pacientes. Então no paciente que tem coração bom, eu tento manter o ritmo sinusal, mas no paciente com coração dilatado, átrio dilatado, vários episódios de FA, ele provavelmente vai ter FA de novo, então vou controlar a resposta ventricular dele, bloqueando o nodo AV com aqueles três fármacos. O flutter eu também posso reverter ou posso controlar. E a coisa importante no paciente com fibrilação atrial é que a freqüência cardíaca dele esta tão alta, que ele está hemodinamicamente instável, então dependendo do caso tem que fazer rapidamente um ecocardiograma com ...??, baixa a frequência dele, faz um ecocardiograma transesofágico pra ver se tem trombo (não adiante transtorácico). Se não tiver trombo, pode reverter. E por último, a taquicardia por reentrada nodal: Os fármacos com indicação precisa pra isso são principalmente adenosina e verapamil. A adenosina vai dar um sustinho em você por causa da assistolia, mas depois vai ficar tudo certo. Exemplos de o que usar em arritmias supreventriculares (slide 43 parte II antiarrítmicos) E aqui a gente tem taquicardia ventricular monomórfica: Podemos usar qualquer um desses fármacos: Lidocaína Procainamida Sotalol Amiodarona O sotalol é só por via oral ...?? e a lidocaína só tem por via intravenosa. E aqui o Taquicardia ventricular polimórfica (Torsade de pointes) Os fármacos indicados são lidocaína e fenitoína, mas tem que desfibrilar isso aqui se não você vai colocar mais um fármaco nessa história. Depois pode até manter com lidocaína, mas primeiro desfibrila o paciente. Interações medicamentosas: Cuidado quando usar amiodarona, digoxina e warfarin, porque amiodarona aumenta a meia-vida deles. Cuidado com sotalol e outros fármacos que podem levar a Torsade de pointes. Tomar cuidado com verapamil e diltiazem com beta-bloqueador e digoxina por risco de bloqueio átrio-ventricular. Ele mostra o slide de um desfibrilador e explica como funciona.