A ORÍGEM DA IGREJA CATÓLICA. Para entender o feudalismo, temos de entender as origens da maior instituição formada naquela época: A Igreja Católica. Os únicos dados históricos provados e não provados a existência sobre este período está na bíblia. E toda esta história começa com Abrão, o primeiro homem a se converter para o judaísmo. Segundo a bíblia, Abrão era da região do oriente médio e, num belo dia, ele viu Deus. Deus o disse que aquela religião politeísta o qual ele estava acostumado a crer estava errada, pois só existia apenas um único Deus, que era ele. Disse também a Abrão que havia uma terra prometida que Deus daria a ele, Canaã, e que era para ele converter pessoas a morar naquela terra, nas margens do mar hebreu. O povo que morasse ali e que acreditasse naquele Deus, seria o povo de Deus na terra que Deus vos deu. Assim, Abrão pregou esta crença e conseguiu arrastar as pessoas para a tal terra. Abrão, quando chega na tal terra, que estava a margem do mar hebreu, que era o corredor da Palestina, deixa de ser chamar assim para se chamar Abraão. O povo hebreu cresceu ali, sendo o único povo até então com uma religião monoteísta, que acreditava em Deus e em ser o povo de Deus. Mas, uma forte seca atingiu a terra dos hebreus e fizeram com que eles migrassem em direção a terras férteis. Ora, tinham duas opções: Egito e Mesopotâmia. O caso é que Mesopotâmia tinha um exército fortíssimo, enquanto o Egito estava enfraquecido na época. Era mais fácil então, invadir o Egito, e foi o que eles fizeram. Juntaram-se a outro tipo de povo e invadiram o Egito, tomando domínio do território. Porém, 200 anos depois, os faraós egípcios retomaram o poder e escravizaram tanto os hebreus, quanto os outros povos. Passaram-se mais alguns séculos na escravidão até nascer Moisés. Moisés, conta a lenda, também viu Deus, que o disse que estava decepcionado com seu povo, pois eles deixaram a terra que ele os deu, desdenhou só porque a terra estava pobre e por isso que agora tinham virado escravos de um povo politeísta. Moisés, então, em sua esperteza de homem, resolve soltar os hebreus. As sete pragas do Egito, comprovadamente, existiram, pois há registros egípcios de sua existência, não só registros cristãos. Cada uma delas há uma explicação palpável, uma teoria. A primeira delas, de o rio Nilo ter se tornado rio de sangue, pode ser justificada por uma pequena brincadeira. Moisés e mais alguns hebreus poderiam ter pego algas de um outro rio próximo, que exalavam uma coloração vermelha altamente tóxica, para colocar no rio Nilo. O resultado é que o excesso dessas algas causou a coloração sangrenta e a morte de vários peixes. O cheiro dos peixes mortos trouxeram insetos, que foi mais outra praga; Os insetos, óbvio, trouxeram os anfíbios e os anfíbios em excesso atraíram as cobras e por aí vai. As endemias trazidas pela infestação de animais deve ter causado a morte de várias pessoas, inclusive crianças, filhas dos egípcios. Por fim, em meio de todo o desastre, o faraó egípcio da época resolveu soltar aquele povo hebreu. O problema não era esse daí então. Os hebreus, quando saíram, acabaram atraindo também outros povos escravizados, que se aproveitaram da libertação dos hebreus para fugir também. Moisés, que era um homem esperto, sabia que toda aquela diversidade de povos, com línguas e religiões diferentes, ia acabar de chocando um dado momento e ocorrer uma guerra interna dentro da própria viagem. Teriam de ter a mesma crença no mesmo Deus, algo em comum que os juntassem. Esse algo em comum foi a miséria ao longo da viagem, a fome. Esse algo em comum foi que, um belo dia, Moisés desceu do monte Sinai com duas tábuas de pedra escritas pelo dedo de Deus, ou pelo menos diz ele. E essas tábuas tinham os primeiros dez mandamentos de um bom comportamento daqueles homens. Conseguindo assim a confraternização dos povos, a conversão deles numa só religião através da miséria e da prova física e tátil de um Deus presente, Moisés deu uma volta estratégica pela península do Sinai e chegou finalmente em Canaã, com o povo hebreu. Quando os hebreus chegaram no corredor da Palestina, eles formaram um país que se dividia em dois reinos e que, no final, iriam se tornar dois países. Um era o reino de Judá e o outro era o reino de Israel. No final, era tudo quase a mesma coisa, com diferença de que Judá era, economicamente, mais pobre do que Israel. Poucos séculos se passaram até a Mesopotâmia abrir os olhos sobre o corredor da Palestina e resolver dominar o lugar. Claro, a Mesopotâmia tinha comércio com o Egito e era mais favorável transportar mercadorias numa área irrigada por um mar hebreu, do que atravessar a miséria do deserto do Saara. Primeiramente, foi o reino de Israel o dominado, por ser mais rico e, posteriormente, o reino de Judá também foi para as “cocóvas”. Desde então, com aquela descrença grande de que eles estavam sendo dominados e que o seu Deus nada fazia para salvalos, os profetas nasceram. Tinham a missão de guardar no coração dos hebreus, a crença de que chegaria um Messias, um salvador, um grande general enviado por Deus, que tiraria o povo de Deus de baixo das asas da Mesopotâmia. Mas, o que aconteceu não foi bem isso. Enquanto Nabucodonosor (que nome triste) era ainda vivo, os hebreus foram escravos a ponto de construírem os famosos jardins suspensos da Babilônia (capital da Mesopotâmia). Mas, depois que Nabucodonosor morreu, a Mesopotâmia enfraqueceu e foi dominada pelo império Persa, que na época tinha seu imperador Ciro. Ciro pegou as grafias escritas pelos hebreus e leu o que os profetas diziam: Que iria chegar um messias fortíssimo ao ponto de livrar o povo hebreu de seus dominadores. Ciro, claro, um homem humilde, modesto, sensato, teve a certeza de que era ele o tal messias e por isso mesmo resolveu soltar o povo hebreu, deixou a Palestina em paz. Pena que, quando Ciro morreu, um cara mais esperto, chamado Dario, imperou no reino Persa e pegou a Palestina de volta, dominando novamente os hebreus. Não pense que as dominações pararam aí. O império Persa caiu e os hebreus foram dominados pelos gregos. Logo depois, os gregos caíram e o domínio passou a ser de Roma por um bom tempo. E, é neste período de domínio romano que nasce um personagem importantíssimo: Ioshua, ou Jesus. Jesus nasce 60 anos depois do começo do domínio do império romano sobre a Palestina. Então, Jesus nasce judeu, ou hebreu, tanto faz, em Jerusalém. Um belo dia, aos 30 anos, ele resolve admitir ser o tal messias que aquele povo tanto esperava. No entanto, ele não era um messias militar, um general, como pensavam; Era um messias espiritual. Dizia ele que não adiantava lutar contra os dominadores, pois sempre chegaria mais outro império e dominaria a região. Disse ele que não adiantava tentar salvar o corpo, porque o corpo não valia de nada, mas sim, a alma, pois quem salvava a alma, tinha o direito a um lugar no reino de Deus. Disse ele também, que não eram só os judeus que se salvariam por ser judeus, mas sim aquele que acreditasse nele e seguisse os mandamentos de Deus, independente de qual povo pertencesse. Neste momento, a religião pregada por Jesus se separa do judaísmo e é nomeada de outro jeito. Como Cristo era Jesus em grego, aqueles que acreditavam em Cristo eram cristãos, ou seja, seguiam o cristianismo. E aquele cristianismo era uma religião não só de um povo, era uma comunidade universal. Em grego, comunidade universal era Eklesia Katolikoi. Hoje em dia, pode ser chamada de Igreja Católica. Então, a Igreja Católica é a comunidade universal criada por aqueles que crêem no cristianismo. Enfim, mais outra coisa que Jesus disse foi que ele era da mesma escência que Deus, eram tudo farofa do mesmo saco, era Teotokos. Mais uma coisa que não cabia na cabeça de um judeu, mas cabia na do cristão. No entanto, o cristianismo passou a ganhar mais fama e mais público do que o judaísmo. Os chefes hebreus começaram a não se agradar com a fama que Jesus estava tendo e então, resolveram persegui-lo para mata-lo. Neste meio tempo surgiram os apóstolos de Jesus, que eram homens espertos, que queriam se aproveitar da fama do messias para atingir o poder político, mas que ficaram decepcionados quando Jesus negou que queria algum poder político. O primeiro esperto da lista de apóstolos que resolveu acusar Jesus foi Judas. Conta a história que Judas recebeu algum dinheirinho romano para indicar aos falizeus quem era o tal Jesus, com um beijo no rosto. Tirando as mensagens indiretamente homossexuais deste beijo, os falizeus reconheceram Jesus assim e prenderam ele, quando ele estava sozinho, levando para o general romano. É claro que o império romano não ligava a mínima para Jesus, que para eles era só um pobre coitado que pregava uma religião lá no fundo anal da Palestina. Mas, por fim, a insistência daqueles judeus politicamente afetados foi tanta que o pobre Jesus foi condenado à crucificação. No entanto, a morte do messias Jesus não provocou a morte do cristianismo em si. Diz a bíblia que, após a morte de Jesus, o espírito santo desceu sobre os apóstolos ignorantes e iluminou-os, ajudando assim àquele grupo expandir aquela religião. Não se sabe realmente dessa verdade, mas o fato é que realmente esses apóstolos, que antes renderam seu messias aos falizeus, resolveram converter mais e mais pessoas à sua eklesia katolikoi. Pedro, que era criança quando Jesus era vivo, escreveu e espalhou por aí seus ensinamentos, virando um dos principais líderes cristãos. O outro era Paulo, que antes de ser Paulo ele se chamava Saulo e era um falizeu, que incrivelmente se converteu também e se tornou outro líder. Quando o cristianismo começou a se expandir pelo império romano, o imperador da época, Nero, analisou aquela situação como uma ameaça. Claro, os judeus eram monoteístas mas ficavam quietos, não mexiam com ninguém, enquanto o cristianismo pretendia pregar sua crença de Deus único, de salvador Jesus para qualquer um que eles encontrassem na frente. Para a religião politeísta romana, o imperador também era um dos deuses e, por isso, Nero não gostou de um povo sair proclamando que ele não era Deus nenhum, que ele só existia um Deus. Desde então, Nero passou a perseguir os cristãos. Nero teve a sorte, no entanto, de um desastre natural ter acontecido. Em pleno verão, com os ventos secos do deserto do Saara soprando, ocorreu um grande incêndio na cidade de Roma. Nero, sem pensar duas vezes, pôs a culpa nos cristãos. Óbvio, olhe o seguinte fato: O salvador louvado dos cristãos era Jesus, que havia morrido na cruz. Apenas criminosos de alto nível naquela época morriam na cruz. Além disso, eles alegavam que bebiam e comiam o sangue e a carne de seu salvador. Logo, a teoria tirada disso era: Cristãos eram um povo que defendia como seu salvador um criminoso de alto nível e tinham orgulho de comer seu sangue e beber sua carne! O que impediria de pessoas daquele tipo colocarem fogo em Roma? Pois, dito e feito. Nero acusou os cristãos e, óbvio, os romanos acreditaram. Para tamanha barbaridade, só podia ter sido aquele povo sem noção mesmo. Assim, começou uma perseguição contra pessoas de religião cristã por todo o império romano. Nero aproveitou a inauguração de seu novo colizeu e condenou prisioneiros cristãos a serem a peça de teatro de lá. Porém, o resultado da perseguição não foi a desejada pelo imperador. As mortes bizarras que os cristãos tinham não os atingiam; Morriam com honra e orgulho, com coragem, pois acreditavam que morrer pelo seu salvador era ter a chance de ressuscitar com ele para o reino do céu. As pessoas, observando a bravura de tal povo, passaram a também se converter àquele culto a Jesus, pois, alguma coisa boa devia ter, senão ninguém se matava daquele jeito! Aos poucos, a religião cristã passou a ser a predominante no império romano. Se tornou mais importante ainda com a morte de Paulo e Pedro. Pedro foi condenado à cruz e Paulo perdeu a cabeça. Neste meio tempo de perseguição com os cristãos, houve a diáspora, um acontecimento histórico nada a ver com a história da origem da Igreja. Simplesmente, no ano 70 depois de Cristo, os Judeus na Palestina se rebelaram, de saco cheio de serem dominados pelos romanos. Claro que o exército de um povinho hebreu na Palestina não era nada comparado ao exército romano. Resultado da história: Fodeu-se. Os judeus foram expulsos da Palestina desde então e Jerusalém foi queimada. Mas, tirando esses acontecimentos nada-a-ver com o assunto, séculos depois, quando o catolicismo era a religião mais abundante em Roma, Constantino, um imperador, resolveu fazer uma lei chamada Édipo de Milão, que visava permitir o cristianismo na cidade, tal como as outras religiões eram permitidas. Depois de Constantino, já na decadência de Roma, Teodósio, o outro imperador, divide o império romano entre oriente e ocidente, deixando a capital com ele no oriente, na cidade de Constantinopla. Quando fez isso, ele criou uma lei chamada Édipo de Tessalônica, que fazia do cristianismo a principal religião de Roma, sendo proibida todas as outras. Assim, os bárbaros invadem a parte ocidental e decaída de Roma, reduzindo aquele império à metade. Com o retrocesso cultural destes povos bárbaros, não havia forma nenhuma de governo e a única instituição forte era a Igreja Católica. A Igreja, mais uma vez, com aqueles cristãos bravos, resistem às invasões como resistiram aos romanos e desta mesma forma conquista o povo bárbaro. Claro, os bárbaros precisavam de cultura, de tecnologia para sobreviver e a igreja tinha isso, pois ela havia nascido num mundo completamente evoluído: o judeu-greco-romano. A Igreja então se torna base da cultura, da economia, do governo, da alfabetização daqueles povos. A Eklesia Katolikoi se torna a instituição mais poderosa na alta idade média. Mas, pergunto eu a você, ou você a mim: Por quê o império Romano, tão grandioso como ele era, decaiu ao ponto de formar uma Europa completamente fragmentada? Ora, primeiro, o Império romano já estava tomando dimensões territoriais maiores do que o próprio imperador dele poderia comandar. Claro que havia generais em várias partes do império para ter mais controle. Mas, convenhamos nós que, um império que ia do ocidente ao oriente médio até a porta do extremo oriente numa época em que a comunicação era de modo “aparelho molecular”, era difícil demais manter controle sobre uma área tão grande. Outro segundo problema que desencadeou mais outros foi o fato de que o império romano tinha seu alicerce totalmente seguro por seus escravos de guerra. Escravos, convenhamos também, não tinham estímulo bastante para fazer um trabalho bem feito no local. Escravidão não tinha estímulo, não tinha recompensa. Trabalhando ou não, os escravos de guerra de Roma recebiam sempre a mesma coisa: Cacetada! E o problema seria menor se esses escravos apenas praticassem o trabalho braçal, como os escravos do Brasil nos século 16 em diante. No entanto, saiba que não era realmente isso que ocorria. Os escravos eram a mão de obra em qualquer emprego no império. Trabalhavam desde os trabalhos mais braçais, até o comércio, a administração, tudo! Os romanos de verdade não faziam outra coisa senão guerrear para pegar mais escravos e procriar, para conservar a população romana. Fora isso, o imperador que imperava e mais nada. Sendo assim, uma economia totalmente baseada nas costas dos escravos era uma economia altamente fraca e quase sem produtividade nenhuma em qualquer área de trabalho. Por isso, os romanos começaram a gastar muito e a ter prejuízos pela necessidade de importar objetos e alimentos de outras regiões, principalmente da rota da seda chinesa. Então, um império impossível de se controlar, com a metade da população sendo escrava e sendo ela a base total da péssima economia romana, só podia decair mesmo. Sem falar que, ao redor do império, aqueles povos bárbaros, desprovidos de qualquer cultura que chegasse aos pés dos romanos, estavam de olho em sua decadência. Por isso, quando viram a parte ocidental sem governo e totalmente abandonada, nas cocóvas, é claro que aproveitaram. O império caiu deste jeito aos poucos, se fragmentando em povos que misturavam todos os diversos povos bárbaros da Europa e os diversos povos dos escravos. A única instituição que conseguiu permanecer intacta depois da queda de Roma foi a Eklesia Katolikoi, como dito já antes. Como eram muitos povos em um mesmo continente, querendo as mesmas terras, havia ali guerras constantes. O retrocesso cultural foi tão grande que não havia nenhum sinal de higiene, de medicina, de técnicas agrícolas ali. As epdemias se espalharam de modo impressionante, a ponto de a morte ser mais normal do que a vida. Por isso, além de precisar da Igreja Católica para sobreviver, para ganhar uma cultura e aprender modos de cultivar aquelas terras, eles também tinham uma crença lógica tirada de todo aquele desastre: A vida na terra realmente não valia a pena, pois era rápida demais para se aproveitar; O importante ali mesmo era arranjar um local no céu, perto de Deus, salvar a alma. Com isso, todos aqueles povos bárbaros, inimigos entre si, guerreando constantemente, obedeciam a uma única e forte presença: As ordens da Igreja. Ela era a única coisa que unia aqueles povos diversos. Era a única coisa que prestava naquele mangue todo. Passado o tempo no local, vieram as cruzadas, com o desejo de tomar Jerusalém das mãos dos árabes islâmicos, mas sem muito sucesso. Foram oito cruzadas, oito tentativas, inicialmente de cunho religioso e finalmente de cunho comercial e econômico. Com isto, com o contato com um povo mais avançado (os árabes), os europeus da alta idade média conheceram várias outras culturas, temperos de comida, sabedorias de matemática, medicina, higiene. Isto ajudou para, aos poucos, a Europa ir se reerguendo de sua grande queda. As cruzadas também tinham o intuito de juntar novamente as duas igrejas separadas pelo Cisma do Oriente, ocorrido no meio daquela situação. O Cisma dividiu a Igreja Católica em duas entidades: A Católica Apostólica Romana e a Católica Ortodoxa Grega. A Eklesia no geral queria reunir essas duas entidades e esta tentativa ocorreu no meio das cruzadas, mas também em vão. A única vantagem que as cruzadas trouxeram foi o adicionamento de cultura naqueles povos, além do que a Eklesia Katolikoi dava. Aos poucos, como resultado disto, houve o renascimento comercial na Europa. O comércio com dinheiro, que tinha morrido junto com o império Romano, agora renascia, produto de alguma evolução naqueles povos bárbaros. Neste momento, a Europa estava tendo uma transição de Alta Idade Média para Baixa Idade Média. O ano 1000 representa o meio, a transição entre o que era retrocesso para o que estava sendo um “reprogresso”. As técnicas novas de agricultura melhoravam a qualidade de vida um tanto e aumentava a população, que, abafadas em um só lugar, resolvem voltar para as cidades, com um êxodo rural, surgindo ali um pequeno comércio ao redor dos burgos: Os burgueses. Os burgos eram a parte de fora dos muros dos Feudos, onde começou a crescer e as cidades começaram a tomar cada vez autonomia e tamanho. Mas, os burgueses ainda tinham de pagar impostos grandes para os nobres dos Feudos para garantir o direito de vender suas mercadorias naquele local. O imposto era tão alto que gerou uma revolta dos burgueses com os nobres: O movimento Comunal. Assim, eles conseguira, com um acordo com os nobres, as cartas de franquia, que diziam permitir que o burguês só pagasse uma vez no ano aos nobres e pudesse depois, apenas com este pagamento, vender naquela região até o ano que vem. Naquela região européia, nasceu também um conjunto de cidades que comerciavam entre si sem impostos, livremente, como a União Européia faz hoje em dia, mais ou menos: A região dos Flandres. Também havia, além da região dos Flandres, a região da Hansa Teotônica, onde está agora a Alemanha, que funcionava também como um “Zollverein”, ocorrido no mesmo local, tempos depois.