INFORME EPIDEMIOLÓGICO CIEVS – PARANÁ Semana Epidemiológica 49/2015 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ EVENTOS ESTADUAIS Semana Epidemiológica 49/2015 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ VÍRUS RESPIRATÓRIOS . Distribuição dos vírus respiratórios identificados pelas Unidades Sentinelas de Síndrome Gripal, segundo semana epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, SE 01 a 49/2015. 70 100 90 60 80 50 70 60 50 % Positividade nº de casos 40 30 20 40 30 20 10 10 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 Outro vírus 1 1 1 0 0 3 6 5 5 5 1 0 1 1 0 0 2 2 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 Rinovírus 8 13 16 15 20 29 29 21 43 28 23 30 18 24 19 29 15 16 32 20 15 19 20 12 15 12 7 11 11 9 11 14 23 11 21 24 12 1 1 6 15 12 15 8 12 7 8 4 0 Bocavírus 0 0 0 0 0 1 0 1 1 1 1 0 1 0 3 6 3 1 0 0 0 0 3 1 1 1 3 0 1 0 2 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2 1 0 0 0 0 0 Metapneumovírus 1 2 0 0 2 2 1 0 3 0 2 0 1 6 3 0 2 1 2 2 3 4 2 4 1 1 1 3 1 1 2 1 0 1 2 1 1 1 0 2 1 3 1 0 0 0 2 0 0 Adenovírus 2 0 1 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 2 0 0 1 0 0 0 Parainfluenza 7 5 4 1 3 7 5 2 1 2 8 0 0 4 1 2 3 2 1 2 3 2 1 3 0 0 1 0 0 1 1 1 1 0 2 1 4 2 5 8 5 6 3 3 4 4 5 1 0 VRS 0 2 0 1 0 2 1 1 3 2 10 3 10 11 17 10 11 17 17 14 14 5 9 5 4 2 0 5 2 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Influenza B 4 0 1 0 3 0 1 0 1 2 1 0 1 2 1 1 1 0 5 6 8 13 6 10 10 6 11 8 11 19 14 11 7 9 14 13 19 9 4 5 5 6 3 1 3 0 0 3 0 Influenza A não subtipado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Influenza A(H3) Sazonal 0 0 1 0 0 2 0 0 0 1 5 0 0 2 3 6 9 4 5 9 10 14 15 14 17 22 26 19 22 17 17 17 10 6 7 14 13 7 5 1 0 1 0 0 0 0 0 2 0 Influenza A(H1) Sazonal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Influenza A(H1N1)pdm09 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2 1 5 3 2 6 9 10 10 4 4 5 4 2 8 5 3 5 3 1 1 1 0 0 0 0 0 0 % Positividade 35 36 41 24 33 55 54 42 57 53 52 50 39 56 64 65 50 43 59 60 52 68 54 59 63 54 57 58 65 57 57 59 52 39 49 57 51 28 24 26 28 30 33 18 21, 15, 16 14 0 1 1 0 1 0 4 2 0 0 1 0 0 0 2 3 0 0 0 1 0 2 0 2 0 0 0 Semana epidemiológica Fonte: SESA/SIVEP-Gripe DVVTR. Dados atualizados em 14/12/2015, sujeitos a alteração VÍRUS RESPIRATÓRIOS . Distribuição dos vírus Influenza por subtipos identificados pelas Unidades Sentinelas de Síndrome Gripal, segundo semana epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, SE 01 a 49/2015. 50 45 40 nº de casos 35 30 25 20 15 10 5 0 Influenza B 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 4 0 1 0 3 0 1 0 1 2 1 0 1 2 1 1 1 0 5 6 8 13 6 10 10 6 11 8 11 19 14 11 7 9 14 13 19 9 4 5 5 6 3 1 3 0 0 3 0 Influenza A não subtipado 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Influenza A(H3) Sazonal 0 0 1 0 0 2 0 0 0 1 5 0 0 2 3 6 9 4 5 9 10 14 15 14 17 22 26 19 22 17 17 17 10 6 7 14 13 7 5 1 0 1 0 0 0 0 0 2 0 Influenza A(H1) Sazonal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Influenza A(H1N1)pdm09 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 2 1 5 3 2 6 9 10 10 4 4 5 4 2 8 5 3 5 3 1 1 1 0 0 0 0 0 0 Semana epidemiológica Fonte: SESA/SIVEP-Gripe DVVTR. Dados atualizados em 14/12/2015, sujeitos a alteração VÍRUS RESPIRATÓRIOS . Distribuição dos vírus respiratórios pelas Unidades Sentinelas de Síndrome Gripal, segundo faixa etária, Paraná, SE 01 a 49/2015. 900 800 nº de casos 700 600 500 400 300 200 100 0 <2 2a4 5a9 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 >= 60 Faixa etária Fonte: SESA/SIVEP-Gripe DVVTR. Dados atualizados em 14/12//2015, sujeitos a alteração VÍRUS RESPIRATÓRIOS . Distribuição dos vírus respiratórios identificados pelas Unidades Sentinelas de SRAG em UTI, segundo semana epidemiológica de inicio dos sintomas - Paraná, SE 01 a 49/2015 16 100 14 % Positividade nº de casos 80 12 10 8 6 60 40 4 20 2 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 Outro vírus 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 2 0 0 1 0 0 1 1 0 1 0 1 0 1 1 2 1 1 1 0 1 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Rinovírus 0 1 1 1 0 1 1 0 3 1 1 1 1 1 0 3 1 1 2 2 2 1 2 3 1 4 4 4 1 1 1 4 0 2 0 1 2 0 1 0 2 1 1 0 2 0 1 0 0 Bocavírus 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Metapneumovírus 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 2 1 0 2 0 0 0 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 Adenovírus 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Parainfluenza 0 0 0 0 0 1 2 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 VRS 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 2 2 0 5 4 2 8 6 8 2 7 1 3 1 3 4 2 1 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Influenza B 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 2 2 2 1 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Influenza A(H3) Sazonal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 2 0 1 0 1 1 1 2 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Influenza A(H1N1)pdm09 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 1 2 0 1 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 33,3 0 16,6 0 0 % Positividade 25,022,214,325,025,066,760,0 0,0 44,416,7100,33,366,7100, 0,0 81,846,250,055,075,052,053,866,746,245,047,660,081,372,750,069,258,312,538,525,044,433,3 40 25,0 20 60 33,3 50 0 Semana epidemiológica Fonte: SESA/SIVEP-Gripe/DVVTR. Dados atualizados em 14/12/2015, sujeitos a alteração VÍRUS RESPIRATÓRIOS . Distribuição dos vírus respiratórios identificados pelas Unidades Sentinelas de SRAG em UTI, segundo faixa etária, Paraná, SE 01 a 49/2015 70 60 nº de casos 50 40 30 20 10 0 <2 2a4 5a9 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 >= 60 Faixa etária Fonte: SESA/SIVEP-Gripe/DVVTR. Dados atualizados em 14/12/2015, sujeitos a alteração VÍRUS RESPIRATÓRIOS . Distribuição dos vírus Influenza por subtipo identificados pelas Unidades Sentinelas de SRAG em UTI, segundo semana epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, SE 01 a 49/2015 6 5 nº de casos 4 3 2 1 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 Influenza B 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 1 0 2 2 2 1 0 1 1 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Influenza A(H3) Sazonal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 2 0 1 0 1 1 1 2 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Influenza A(H1N1)pdm09 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 1 2 0 1 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Semana epidemiológica Fonte: SESA/SIVEP-Gripe DVVTR. Dados atualizados em 14/12/2015, sujeitos a alteração VÍRUS RESPIRATÓRIOS . Distribuição dos vírus Influenza por subtipo dos casos de SRAG identificados pelo SINAN Influenza Web, segundo semana epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, SE 01 a 49/2015 25 nº de casos 20 15 10 5 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 1 0 1 1 2 1 1 0 2 3 7 5 3 0 5 3 2 1 1 0 0 1 0 1 1 0 0 0 0 Influenza A(H3N2) 0 Influenza A(H1) 0 Sazonal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 5 7 6 7 9 10 3 12 16 10 10 9 9 3 0 4 1 0 2 0 2 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 4 2 0 0 4 1 1 0 5 4 2 2 1 3 0 2 1 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 Influenza B Influenza A(H1N1)pdm09 0 1 3 3 2 3 4 Semana epidemiológica Fonte: SESA/SINAN Influenza Web./DVVTR. Dados atualizados em 14/12/2015, sujeitos a alteração VÍRUS RESPIRATÓRIOS . Distribuição dos vírus respiratórios dos casos de SRAG identificados pelo SINAN Influenza Web, segundo semana epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, SE 01 a 49/2015 120 100 nº de casos 80 60 40 20 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53 Em Investigação 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 SRAG não especificada 10 19 21 15 13 3 14 16 22 15 13 22 15 24 12 16 35 30 27 31 37 29 34 32 48 52 39 39 32 38 30 36 31 29 29 28 29 31 22 24 10 13 10 15 16 11 5 1 0 SRAG por outros agentes etiológicos 1 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 2 1 0 0 SRAG por outros vírus respiratórios 3 3 3 2 2 7 9 15 16 23 36 27 27 30 21 31 40 39 50 43 37 52 41 49 30 33 36 30 21 20 18 35 15 17 24 11 15 8 5 3 8 7 1 3 4 6 2 0 0 Influenza B 1 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 1 1 0 1 0 1 1 2 1 1 0 2 3 1 3 3 4 7 5 3 0 5 3 2 1 1 0 0 1 0 1 1 0 0 0 0 Influenza A(H3N2) 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 1 5 7 6 7 9 10 3 12 16 10 10 9 9 3 0 4 1 0 2 0 2 0 0 2 0 0 0 0 0 0 Influenza A(H1) Sazonal 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 Influenza A(H1N1)pdm09 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 4 2 0 0 4 1 1 0 5 4 2 2 1 3 0 2 1 1 0 0 1 0 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 1 1 0 0 0 2 0 2 1 2 0 2 1 11 0 4 0 4 1 7 0 2 1 2 1 2 5 0 3 1 1 6 4 3 1 3 2 2 2 0 2 2 1 2 1 2 2 8 3 2 4 5 13 15 13 6 Semana epidemiológica Fonte: SESA/SINAN Influenza Web./DVVTR. Dados atualizados em 14/12/2015, sujeitos a alteração VÍRUS RESPIRATÓRIOS . Distribuição dos vírus respiratórios dos casos de SRAG identificados pelo SINAN Influenza Web, segundo faixa etária, Paraná, SE 01 a 49/2015 1200 1000 800 nº de casos 600 400 200 0 <2 2a4 5a9 10 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 >= 60 Faixa etária Fonte: SESA/SINAN Influenza Web./DVVTR. Dados atualizados em 14/12/2015, sujeitos a alteração VÍRUS RESPIRATÓRIOS . Distribuição dos óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo data de óbito, PR, 2015 até a SE 49 Óbitos por Influenza e periodo de ocorrência 1 1/11 25/10 18/10 11/10 4/10 27/9 20/9 13/9 6/9 30/8 23/8 16/8 9/8 2/8 26/7 19/7 12/7 5/7 28/6 21/6 14/6 7/6 31/5 24/5 17/5 10/5 3/5 26/4 19/4 12/4 5/4 29/3 22/3 15/3 8/3 0 1/3 nº de óbitos 2 Data de óbito Fonte: SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 14/12/2015, sujeitos a alteração. DENGUE . • • • Local de ocorrência: Paraná Data da informação: 08/12/2015 Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de Situação em Saúde COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná apresentou a situação da dengue com os dados do novo período de acompanhamento epidemiológico do agravo do ano de 2015, desde a semana epidemiológica 31 até a semana 48, para conhecimento e aplicação da informação na tomada de medidas de controle necessárias. Situação 2015 Da semana 31 (primeira semana de agosto) até a semana 48/2015, Foram notificados 9.374 casos suspeitos de dengue, dos quais 754 foram confirmados, 701 por laboratório. Do total de casos, 684 foram autóctones e 70 importados e 5.750 foram descartados. (Dados da Planilha Paralela do Estado/PR comparados com SINAN ON LINE). DENGUE – PARANÁ SE 31/2015 a 46 /2015* Período 2015 263 22 91 19 72 MUNICÍPIOS COM NOTIFICAÇÃO REGIONAIS COM NOTIFICAÇÃO MUNICÍPIOS COM CASOS CONFIRMADOS REGIONAIS COM CASOS CONFIRMADOS MUNICÍPIOS COM CASOS AUTÓCTONES REGIONAIS COM CASOS AUTÓCTONES (1ª,2ª,5ª, 8ª, 9ª, 10ª, 11ª, 13ª, 14ª, 15ª, 16º, 17ª, 18ª, 19ª ,20ª ) TOTAL DE CASOS TOTAL DE CASOS AUTÓCTONES TOTAL DE CASOS IMPORTADOS 15 754 684 70 9.374 TOTAL DE NOTIFICADOS Tabela 1 – Classificação final por critério de encerramento dos casos de dengue, Paraná, semana 31/15 a 46/15. Critério de encerramento Classificação Final Laboratorial (%) Clínico-epidemiológico (%) Dengue Total 663 (92,6%) 53 (7,4%) 716 38 - 38 Dengue Grave (D G) - - - Descartados - - 5.750 Em andamento/investigação - - 2.870 701 (7,5%) 53 (0,6%) 9.374 Dengue com Sinais de Alarme (D S A) Total Total de casos notificados (acima da coluna) e confirmados de dengue por semana epidemiológica de início dos sintomas, Paraná – Período semana 31 a 48/2015. Figura 2 – Classificação dos municípios segundo incidência de dengue por 100.000 habitantes,Paraná – semana 31 a 46/2015*. CHIKUNGUNYA • Local de ocorrência: Paraná • Data da informação: 11/12/2015 • Fonte da informação: SESA-PR COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A Secretaria Estadual da Saúde do Paraná confirmou o primeiro caso autóctone de febre chikungunya no Estado. O paciente, morador de Mandaguari, não tinha histórico de viagem para outras regiões e se infectou dentro do próprio Estado. Desde o ano passado, 18 casos importados de febre chikungunya já haviam sido confirmados em território paranaense. Atualmente, 294 municípios do Paraná são considerados infestados pelo Aedes aegypti. De acordo com o boletim da dengue, 754 casos da doença foram confirmados no Paraná desde agosto. Duas cidades já estão em situação de epidemia: Guaraci e Santa Isabel do Oeste. Até o momento, a maior parte dos casos foi registrada em Paranaguá (113), Londrina (106) e Foz do Iguaçu (104). Vigilância contínua é necessária para detectar casos importados de Chikungunya em viajantes que retornam para a UE de regiões afetadas pela doença. A Europa é vulnerável à transmissão autóctone e o risco de transmissão está ligado à importação do vírus por pacientes com viremia em áreas com vetores competentes (Aedes albopictus na Europa continental, principalmente em torno do Mediterrâneo, e Aedes aegypti na Ilha da Madeira). VIGILÂNCIA SANITÁRIA • Local de ocorrência: Paraná • Data da informação: 09/12/2015 • Fonte da informação: SESA-PR COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A Vigilância Sanitária Estadual interditou a distribuição e o comércio do leite Lactomil, produzido pela empresa G. M. Malacarne & Cia, de Serranópolis do Iguaçu. Após denúncias sobre alterações no sabor do produto, foram encaminhadas amostras do leite que apontaram resultado positivo para presença de formol. A Secretaria da Saúde determinou a suspensão imediata da distribuição e comercialização por medida cautelar no momento da primeira denúncia feita no dia 25 de novembro. Após a confirmação da existência de formol no leite pasteurizado integral, na primeira análise realizada, lote fabricado em 24-11 / validade 2-12, outras amostras também foram encaminhadas para o Laboratório Central do Estado (Lacen). As amostras do lote fabricado em 1-12 / validade 9-12 também apresentaram resultados positivos para a pesquisa de formaldeído. No total, foram realizadas cinco análises nos dois lotes e todas confirmaram a presença da substância. O leite da marca foi então interditado e foi determinada a inutilização do produto. O Lactomil também era distribuído para alimentação de alunos de escolas estaduais na região oeste do Paraná. As escolas foram alertadas e o leite foi descartado. De acordo com a Secretaria Estadual de Educação, o pagamento para a empresa foi sustado e o caso está em análise no departamento jurídico. Se a situação não for regularizada, a empresa pode sofrer sanções como o impedimento de participação em licitações públicas. A Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento suspendeu a aquisição de leite da G. M. Malacarne & Cia, que também era fornecedora do Programa Leite das Crianças para parte da região oeste do Estado. A interdição permanece até que haja comprovação de que o problema foi totalmente sanado pela indústria. Quem encontrar o leite sendo comercializado não deve adquirir o produto e deve comunicar à Vigilância Sanitária estadual pela Ouvidoria Geral da Saúde no telefone 0800 644 4414. ALAGAMENTOS E INUNDAÇÕES • Local de ocorrência: Paraná • Data da informação: 11/12/2015 • Fonte da informação: Coordenadoria de Defesa Civil do Paraná EVENTOS NACIONAIS Semana Epidemiológica 48/2015 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ ANVISA Local de ocorrência: Brasil Data da informação: 10/12/2015 Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Desde que o Ministério da Saúde confirmou a relação entre o Zika vírus e os casos de microcefalia diagnosticados no país, a Anvisa recebeu diversos questionamentos relacionados ao uso de repelentes de insetos e, em face disso, organizou uma lista com respostas às perguntas mais frequentes. Confira os esclarecimentos da Agência: - Quais as substâncias existentes em repelentes são eficazes para afastar o Aedes Aegypti? Para os repelentes de pele, classificados como cosméticos, as substâncias ativas sintéticas registradas são o N,N-DIETIL-META-TOLUAMIDA ou N,N-DIETIL-3METILBENZAMIDA (DEET), o Hydroxyethyl isobutyl piperidine carboxylate (Icaridin ou Picaridin) e o Ethyl butylacetylaminopropionate (EBAAP ou IR3535). Existem ainda produtos registrados contendo como substância ativa o extrato vegetal ou o óleo de plantas do gênero Cymbopogon (citronela). Já para os repelentes de ambientes, classificados como saneantes, há dezenas de substâncias ativas. A maioria delas são piretroides. Todos os produtos registrados na Anvisa tiveram sua eficácia comprovada para ação em mosquitos da espécie Aedes aegypti. - Como posso saber se o repelente ou inseticida é registrado na Anvisa? Todos os repelentes e inseticidas devem expor no seu rótulo o número de registro na Anvisa. Para os cosméticos, ou os repelentes de pele, o número do registro do produto, normalmente, aparece no rótulo como Reg. MS – X.XXXX.XXXX. O registro de cosméticos começa com o algarismo 2 e possui nove dígitos. Para os repelentes de ambiente e inseticidas, classificados na Agência como saneantes, o registro começa com o algarismo 3 e também possui nove dígitos. Qualquer cidadão pode consultar se o número do registro é válido pelo sistema eletrônico da Anvisa nos seguintes endereços eletrônicos: e . - Os repelentes de tomada são eficazes contra o Aedes Aegypti? Posso deixar o aparelho ligado o dia inteiro? Os repelentes de tomada são um tipo de produto saneante repelentes de ambiente que tiveram a eficácia comprovada contra o Aedes aegypti ao serem registrados pela Agência. Contudo, vale ressaltar que essa eficácia foi comprovada com cepas de mosquitos criados em laboratório. É possível que cepas presentes no meio ambiente apresentem resistência ao produto. Para saber se o aparelho pode ficar ligado o dia todo, consulte as instruções de uso do aparelho. - Gestantes e crianças menores de dois anos de idade podem utilizar todos os repelentes registrados na Anvisa? Não há restrições de uso de repelentes para gestantes, desde que sejam seguidas as instruções presentes no rótulo do produto. - Há algum tipo de restrição ou limite para permanência em ambientes que passaram por aplicação de inseticidas contra o mosquito da dengue? Sim. Alguns produtos podem apresentar restrições de uso específicas de acordo com as informações apresentadas para Anvisa pelos fabricantes. Nestes casos, as restrições de uso estão descritas na rotulagem, mas para todos os produtos inseticidas, as regras gerais são: • Pessoas ou animais domésticos não devem permanecer no local durante a aplicação; • Após o tempo de ação do produto, o ambiente deve ser ventilado antes da entrada de pessoas ou animais; É fundamental a leitura da rotulagem. A forma correta de usar, o melhor local para a utilização, as precauções de uso e os cuidados em caso de acidentes são informações que podem evitar danos à saúde das pessoas. Na dúvida, sempre siga a orientação do rótulo e do profissional que aplicou o produto. ANVISA Local de ocorrência: Brasil Data da informação: 10/12/2015 Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: - A ingestão de vitamina B é eficaz contra o mosquito Aedes Aegypti? Não. Não há medicamentos que tenham comprovação de eficácia como repelentes para mosquitos. - Plantas e produtos caseiros são eficazes no combate ao Aedes Aegypti? Os “inseticidas naturais”, ou seja, produtos caseiros formulados à base de citronela, andiroba, óleo de cravo, etc. não possuem comprovação de eficácia nem a aprovação pela Anvisa até o momento. Assim, velas, odorizantes de ambientes, limpadores e incensos que indicam propriedades repelentes de insetos não estão aprovados pela Anvisa. - Qual a norma vigente para registro de repelentes na Agência? Para repelentes de pele, ou cosméticos, a norma vigente é a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) n° 19/2013. Já para repelentes de ambiente, ou saneantes, a norma vigente é a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) nº 34/2010. Mas é importante lembrar: crianças menores de dois anos não devem usar repelentes contendo a substância ativa DEET. Fonte: www.google.com.br ANVISA Local de ocorrência: Brasil Data da informação: 10/12/2015 Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A Anvisa revogou, parcialmente, a Resolução RE 2.260/2015. Com isso, a Agência liberou os lotes produzidos a partir de novembro de 2015 da preparação enzimática a base de lactase das marcas Lactosil 10.000 e Lactosil 4.000 FCC, em sachês. Os produtos são fabricados por Vida Forte Nutrientes Indústria e Comércio de Produtos Naturais Ltda e distribuídos por Aspen Farmacêutica Ltda. Como a revogação foi parcial, a Anvisa manteve a proibição da distribuição e venda da preparação enzimática à base de lactase da marca Lactosil fabricada em datas anteriores a novembro deste ano. A medida está na Resolução 3377, publicada na quinta-feira (10/12) no Diário Oficial da União (DOU). Confira, abaixo, a tabela com os lotes que tiveram a fabricação, distribuição e comercialização liberadas. DENGUE Local de ocorrência: Brasil Data da informação: 11/12/2015 Fonte da informação: Ministério da Saúde (MS) - Brasil COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O MS enviou, nesta semana, larvicida aos estados do Nordeste e Sudeste. São mais 17.9 toneladas do produto utilizado para eliminar as larvas do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão da dengue, Zika e chickungunya. Cada quilograma do produto é capaz de tratar 500 mil litros de água. O larvicida é utilizado quando não é possível eliminar o foco de água parada, local de reprodução do mosquito. O objetivo é manter as Secretarias Estaduais de Saúde abastecidas com um dos principais instrumentos para eliminar as larvas do mosquito Aedes aegypti. Neste ano, foram enviadas 114.4 toneladas de larvicida para todo o país. Esse quantitativo garantiu o tratamento de 57,2 bilhões de litros de água. Para o próximo ano, o MS já adquiriu mais 100 toneladas do produto, que deverá garantir o abastecimento até junho de 2016. Todos os insumos utilizados pelo Ministério da Saúde são de uso preconizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) podendo, inclusive, ser utilizado em água para consumo humano. A quantidade enviada corresponde à demanda apresentada pelas próprias Secretarias Estaduais de Saúde, levando em consideração a situação epidemiológica local e o histórico de consumo. A mobilização com agentes comunitários de saúde, agentes de combate a endemias e a compra de insumos e disponibilidade de equipamentos para aplicação de inseticidas e larvicidas integram uma das três frentes (Mobilização e combate ao mosquito) do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia, lançado este mês. A orientação é que as secretarias estaduais e municipais de saúde verifiquem se a utilização do insumo está de acordo com as normas do Programa Nacional de Controle da Dengue. Além disso, a secretarias devem realizar uma avaliação de risco, utilizando as informações do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa). O levantamento permite direcionar as ações de forma mais apropriada, de acordo com o tipo de depósito predominante em cada área. O MS reforça o caráter permanente das medidas de prevenção. Os gestores municipais devem priorizar a organização das ações de rotina que favoreçam o controle larvário por parte da população, adotando medidas físicas e ou mecânicas de remoção e/ou eliminação de criadouros quando possível. É importante que as visitas domiciliares realizadas pelos agentes sejam planejadas, de modo que tenham cobertura, regularidade e qualidade. Além disso, é preciso desenvolver ações específicas em terrenos baldios, praças públicas e os estabelecimentos com alta vulnerabilidade à infestação do vetor, como cemitérios, borracharias, ferros velhos e postos de reciclagem de materiais. A população também tem papel fundamental no processo de prevenção e controle da dengue, com a adoção de medidas simples, como a eliminação de recipientes que podem acumular água e servir de criadouro para o mosquito Aedes aegypti. ADULTICIDAS – Foram distribuídos também, neste ano, 431.232 litros e 11.118 toneladas de adulticidas, produto utilizado para os fumacês e aplicação residual em pontos estratégicos (ferros velhos, borracharias, entre outros), que mata o mosquito já na fase adulta. ZIKA VÍRUS Local de ocorrência: Brasil - atualização Data da informação: 15/12/2015 Fonte da informação: Ministério da Saúde COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Situação epidemiológica atual Até 12 de dezembro de 2015, foram notificados à SVS/MS 2.401 casos suspeitos de microcefalia relacionada à infecção pelo vírus Zika, identificados em 549 municípios, em 20 unidades da federação. Do total de casos notificados, 2.165 encontram-se em investigação, 134 foram confirmados e 102 tiveram diagnóstico descartado para vigilância. Entre o total de casos, foram notificados 29 óbitos suspeitos. Foi confirmado um óbito e dois foram descartados. Permanecem em investigação 26 mortes. Na SE 49/2015, seis novos Estados (Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, São Paulo e Rio Grande do Sul) notificaram casos suspeitos. A distribuição dos casos notificados à SVS/MS até a SE 49/2015 encontra-se na Tabela 1, estratificada por número de municípios e estado de residência. Confira o do Ministério da Saúde. Fonte: Ministério da Saúde e Secretarias Estaduais de Saúde (atualizado em 12/12/2015). Dados sujeitos a alteração. Nota: Óbitos incluídos no total de casos. ZIKA VÍRUS Local de ocorrência: Brasil - atualização Data da informação: 15/12/2015 Fonte da informação: Ministério da Saúde COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A Figura 1 mostra a distribuição espacial dos municípios com casos suspeitos de microcefalia notificados até a SE 49/2015. Continua sendo observado uma concentração dos casos na região Nordeste, com um aumento importante no número de municípios com 11 a 50 casos notificados. Além dos três municípios que já apresentavam mais de 50 casos suspeitos notificados na SE 48/2015 (Recife, João Pessoa e Salvador), a SVS/MS recebeu notificação de 63 casos no município de Rondonópolis/MT e 54 em Jaboatão dos Guararapes/PE. Figura 1 – Distribuição espacial dos 549 municípios com casos suspeitos de microcefalia notificados até a semana epidemiológica 49.Brasil, 2015. ZIKA VÍRUS Local de ocorrência: Brasil - atualização Data da informação: 11/12/2015 Fonte da informação: Ministério da Saúde COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Em 8 de dezembro de 2015, a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do Ministério da Saúde divulgou o “Protocolo de Vigilância e Resposta à Ocorrência de Microcefalia Relacionada à Infecção pelo Vírus Zika”, com o objetivo subsidiar os profissionais de saúde e as áreas técnicas de vigilância em saúde com informações gerais, orientações específicas e diretrizes relacionadas às ações de vigilância da ocorrência de microcefalia em todo território nacional. O referido protocolo, construído conjuntamente entre o Ministério da Saúde do Brasil e especialistas de diversas áreas da medicina, epidemiologia, estatística, geografia e laboratório, além de representantes das Secretarias de Saúde de Estados e Municípios afetados, norteará as condutas a serem adotadas pelos serviços de saúde em relação aos casos suspeitos e/ou confirmados de microcefalia relacionados ao vírus Zika. Visando aprimorar a vigilância da microcefalia relacionada à infecção pelo vírus Zika, as definições de casos foram ampliadas para identificação de outras situações durante a gestação e no pós-parto. A partir da publicação desse protocolo, as vigilâncias dos estados e municípios deverão realizar a detecção de casos de: a. gestante com possível infecção pelo vírus Zika durante a gestação; b. feto com alterações do SNC possivelmente relacionada à infecção pelo vírus Zika durante a gestação; c. aborto espontâneo decorrente de possível associação com infecção pelo vírus Zika, durante a gestação; Essas definições foram baseadas em evidências científicas, na literatura internacional, em parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS), em análise das curvas de sensibilidade e especificidades dos casos registrados até o momento e teve apoio de especialistas nas diversas áreas médicas, da Sociedade Brasileira de Genética Médica, com o suporte da equipe do SIAT (Sistema Nacional de Informação sobre Agentes Teratogênicos). O Ministério da Saúde ressalta que todos os casos suspeitos notificados até 7 de dezembro de 2015, que tiverem PC entre 32.1cm e 33cm, devem ser investigados e classificados. Serão excluídos para finalidade de vigilância, todos os casos que, após revisão da aferição das medidas, dos exames ou do critério de enquadramento, não estejam contemplados nas definições estabelecidas para relação com infecção pelo vírus Zika. No entanto, todas as crianças devem ser acolhidas e acompanhadas de acordo com os protocolos clínicos. Tendo em vista as várias lacunas ainda existentes acerca da infecção pelo vírus Zika, sua patogenicidade, as características clínicas e potenciais complicações decorrentes da infecção causada por esse agente, deve ser ressaltado que as informações e recomendações divulgadas no protocolo são passíveis de revisão e mudanças frente a eventuais incorporações de novos conhecimentos e outras evidências, bem como da necessidade de adequações das ações de vigilância em cenários epidemiológicos futuros. Recomendações O “Protocolo de Vigilância e Resposta à Ocorrência de Microcefalia Relacionada à Infecção pelo Vírus Zika” apresenta uma série de medidas de prevenção e controle direcionadas aos gestores, profissionais de saúde e à população em geral. O mesmo encontra-se disponível no endereço j.mp/protocolo_microcefalia. d. natimorto decorrente de possível infecção pelo vírus Zika durante a gestação; e. recém-nascido vivo (RNV) com microcefalia possivelmente associada a infecção pelo vírus Zika, durante a gestação. O Boletim Epidemiológico continuará sendo publicado regularmente, para consulta e registro histórico. Todos os materiais estão disponíveis no site www.saude.gov.br/svs. EVENTOS INTERNACIONAIS Semana Epidemiológica 49/2015 CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ ZIKA VÍRUS Local de ocorrência: Américas Data da informação: 12/12/2015 Fonte da informação: Pan American Health Organization (PAHO) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Epidemia de Zika Vírus Infecções por vírus Zika ainda estão se espalhando em áreas anteriormente não afetadas do mundo. Desde 2014, a circulação do vírus autóctone Zika (ZIKV) foi detectada nas Américas. Em 2015, casos autóctones foram relatados pela OMS no Brasil, Colômbia, Suriname, El Salvador e Guatemala. Também foram relatados em Cabo Verde. Na área do Pacífico, desde o início do ano, a transmissão autóctone foi verificada na Polinésia Francesa, Samoa, Fiji, Nova Caledônia, Ilhas Salomão e Vanuatu. Possíveis ligações entre infecção por ZIKV na gravidez e microcefalia do feto estão sob investigação desde outubro 2015, quando o Ministério da Saúde do Brasil registrou um aumento anormal de casos de microcefalia após o surto de ZIKV nos estados do nordeste do país. Achados semelhantes também foram relatados na Polinésia Francesa, onde se verificou um aumento nos casos de malformações do sistema nervoso central associados ao surto de infecção ZIKV (setembro 2013 a março de 2014). Além disso, as investigações ainda estão em curso a respeito de uma possível associação da infecção ZIKV e a síndrome de Guillain-Barré (GBS) no Brasil e na Polinésia Francesa. Em 1 de Dezembro, a OPAS / OMS emitiu o alerta epidemiológico em "síndromes neurológicas, malformações congênitas e infecção por vírus Zika. Implicações para a saúde pública nas Américas ". CÓLERA Local de ocorrência: República Democrática do Congo (RDC) Data da informação: 15/12/2015 Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O Ministério da Saúde da República Democrática do Congo (RDC) notificou à OMS um surto de cólera em curso em todo o país. Embora a tendência geral seja decrescente, ainda há áreas relatando um elevado número de casos da doença. Desde o início do ano, 19.705 casos de cólera foram relatados na RDC. Até de 29 de novembro, as seguintes províncias haviam relatado casos: Kivu do Sul (4.906), ex-Katanga (4.565), Maniema (3.971), Kivu do Norte (3.294) e ex-Oriental (2.969). Um número elevado de casos ainda são notificados na província de Kivu do Sul, onde a situação é particularmente preocupante por causa da presença de campos que acolhem refugiados do Burundi. Além disso, existem preocupações de que a epidemia em Maniema poderia se espalhar para outras províncias do país, como observado durante a epidemia de cólera de 2011, quando as áreas de Kinshasa também foram afetados. Em resposta aos surtos, o governo da RDC, em conjunto com a OMS e organizações parceiras, tem intensificado as atividades de vigilância, gestão de casos e de promoção da saúde nas áreas afetadas. Além disso, os centros de tratamento de cólera foram reforçadas em locais selecionados. Atividades de saneamento de água e de higiene, como a cloração da água, estão sendo implementadas e atividades de comunicação e educação em saúde reforçadas. O MINSA e a OMS realizaram missões de avaliação de risco em Kivu do Sul, Maniema e Kisangani. Seguindo suas recomendações, um plano de controle e resposta atualizado foi desenvolvido. A OMS também forneceu apoio técnico e coordenação para a implementação de medidas de prevenção e controle. A implementação de campanhas de vacinação oral contra a cólera está a sendo discutida com as autoridades nacionais. A OMS não recomenda qualquer restrição a viagens ou ao comércio na RDC com base nas informações atualmente disponíveis. Fonte: Google MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS Local de ocorrência: Europa Data da informação: 11/12/2015 Fonte da informação: : European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: A Europa está enfrentando seu maior afluxo de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial. Segundo a Agência de Refugiados das Nações Unidas (ACNUR), mais de 944.000 refugiados chegaram à Europa em 2015. Até 10/12, houve relatos de casos de sarna, sarampo, shigelose, tuberculose e malária entre os refugiados. Estes casos não representam uma carga de doença significativa para os países de acolhimento, mas doenças representam uma ameaça potencial, particularmente, para a saúde dos próprios refugiados. As condições de saúde dos refugiados podem piorar com o inverno devido às baixas temperaturas e aglomerações nos abrigos. Segundo a imprensa ou sites de de autoridades de saúde pública, foram iniciadas ou são recomendadas campanhas de vacinação entre os refugiados em vários países da Europa (Alemanha, Suécia e Noruega). E 25 de Novembro, a OMS reconheceu que grandes movimentos de população em todo o Oriente Médio e especialmente do Afeganistão e Paquistão criam um risco elevado de propagação internacional da poliomielite. Nesta semana, a Finlândia relatou um caso de difteria em um requerente de asilo não vacinado. A pessoa doente chegou no país em 29 de Novembro, cruzando a fronteira sueco-finlandesa em Haparanda. O paciente foi imediatamente levado ao hospital, recebeu tratamento médico e está se recuperando. Devido à alta cobertura vacinal na Finlândia, este caso não é representa uma ameaça significativa para a população em geral, de acordo com o Instituto Nacional de Saúde e Bem-estar (THL). Durante as últimas semanas, a Noruega registrou casos de gripe sazonal nos requerentes de asilo. Os refugiados não são atualmente uma ameaça para a Europa no que diz respeito às doenças transmissíveis, mas são um grupo prioritário para prevenção e controle de doenças transmissíveis porque estão em condições de maior vulnerabilidade. Fonte: Google INFLUENZA AVIÁRIA H7N9 . • • • Local de ocorrência: China Data da informação: 10/12/2015 Origem da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) Distribution of confirmed cases of A(H7N9) by week of onset (n=681) from February 2013 until 10 December 2015 COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Até 10 de dezembro de 2015, 681 casos confirmados por laboratório de infecção humana pelo vírus da gripe aviária A (H7N9), incluindo pelo menos 275 mortes, foram relatados à OMS. Casos relatados na China desde março 2013 tem a seguinte distribuição geográfica: Zhejiang (188), Guangdong (181), Jiangsu (78), Fujian (63), Xangai (48), Hunan (26), Anhui (32), Hong Kong (13), Xinjiang Uygur Zizhiqu (10), Jiangxi (9), Pequim (6), Shandong (6), Guangxi (4), Henan (4), Taiwan (4), Jilin (2), Guizhou (2) e Hebei (2). Três casos importados também têm foram comunicados: um na Malásia e dois no Canadá. Este surto é causado por um novo vírus recombinante da gripe aviária capaz de causar doença grave em humanos. Este é um surto zoonótica, em que o vírus é transmitido aos seres humanos esporadicamente em contato direto com o reservatório animal, semelhante à situação do vírus influenza A (H5N1). Distribution of confirmed cases of A(H7N9) by week of onset (n=681) from February 2013 until 10 December 2015 Durante 2015, houve detecções contínuas do vírus da influenza aviária A (H7N9) na população de animais em várias províncias da China, indicando que o vírus persiste na população de aves de capoeira. Se o padrão de casos humanos seguir as tendências verificadas nos anos anteriores, o número de casos pode aumentar ao longo dos próximos meses. São, portanto, esperados outros casos esporádicos de infecção humana pelo A (H7N9) nas áreas afetadas e, possivelmente, em áreas vizinhas. Fonte: ECDC INFLUENZA AVIÁRIA H5N1 . • • • Local de ocorrência: China Data da informação: 11/12/2015 Origem da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: O vírus da gripe A (H5N1), vulgarmente conhecida como gripe aviária, é fatal em cerca de 60% das infecções humanas. Casos esporádicos continuam que devem ser comunicados, normalmente após o contato com aves doentes ou mortas, a partir de alguns países asiáticos e africanos. Não há casos humanos relatados na Europa. De 2003 até 10 de Dezembro de 2015, 844 lcasos humanos de infecção pelo vírus A (H5N1) confirmados em laboratório foram oficialmente notificados à OMS, em 16 países. Destes casos, 449 evoluíram com óbito. Destas mortes, 143 foram notificados em 2015 pela China, Egito (136 casos) e Indonésia (2 casos). O último caso notificado ocorreu no Egito em julho de 2015. Vários vírus influenza A subtipos (H5), tais como influenza A (H5N1), A (H5N2), A(H5N6), A (H5N8) e A (H5N9) continuam a ser detectados em aves na África, Europa, Américas e Ásia, de acordo com relatórios recentes recebidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Não há novos casos humanos de A (H5N1) notificados desde 17 de julho de 2015. O ECDC publicou uma avaliação do risco em 04 dezembro de 2015 sobre o surto de aves na França. Até 10 de Dezembro de 2015, a França detectou 12 focos do vírus da gripe aviária altamente patogênico (GAAP) em aves de capoeira em quatro departamentos do sudoeste do país: Dordogne (7), Les Landes (3), Haute-Vienne (1) e Gers (1). O primeiro surto foi detectado em 24 de Novembro de 2015 e informado à OIE. Além disso, dois surtos de gripe aviáriade baixa patogenicidade A (H5N2) em aves de capoeira foram detectados na região da Aquitânia, também na França, a mesma região que também relatou gripe aviária altamente patogênica. Em 7 de Dezembro de 2015, a Alemanha notificou um surto de gripe aviária de baixa patogenicidade do subtipo A (H5N2) em Cham, Bavaria. Em 4 de Dezembro de 2015, Departamento de Agricultura dos Estados Unidos informou a detecção recente de gripe abviária H5 em material genético coletado de um pato selvagem no Oregon, decorrente das ações de monitoramento do órgão. Ensaios não conseguiram determinar a estirpe exata do vírus ou se era de alta ou baixa patogenicidade. POLIOMIELITE • • • Local de ocorrência: Mundial Data da informação: 11/12/2015 Origem da informação: The Global Polio Erradication Initiative - European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) Poliovírus Selvagem tipo 1 e circulação de casos do poliovírus derivado da vacina Year-to-date 2015 Year-to-date 2014 Total in 2014 COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Total cases WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV Dois casos de poliovírus circulante derivado da vacina foram confirmados em Myanmar esta semana. O Ministério da Saúde está implementando medidas urgentes de controle do surto com o apoio de outros parceiros. Globally 66 23 324 48 359 56 - in endemic countries 66 02 305 45 340 52 - in non-endemic countries 0 21 19 3 19 4 Em 2015, a transmissão do poliovírus selvagem está nos níveis mais baixos desde sempre, com o menor número de casos relatados em um número menor de países. Até o momento, 66 casos de poliovírus selvagem foram relatados a partir de dois países: Paquistão (49 casos) e Afeganistão (17 casos), em comparação com 324 casos em nove países durante o mesmo período em 2014. http://www.polioeradication.org/Dataandmonitoring/Poliothisweek/Poliocasesworldwide.aspx Em 2015, até agora, 23 casos de poliovírus derivado da vacina (cPVDV) circulantes foram relatados à OMS, comparados com 47 para a mesmo período de 2014. Os casos deste ano são de Mianmar (02), Madagascar (10), Laos (5), Ucrânia (2), o Paquistão (2 casos), Nigéria (1), e Guiné * (1). (* relatado anteriormente em Mali) Distribuição de casos de poliovírus selvagem por país Countries Year-to-date Year-to-date 2014 Total in 2014 2015 WPV cVDPV WPV cVDPV WPV cVDPV Onset of paralysis of most recent case WPV cVDPV 17 0 24 0 28 0 03/nov/15 NA Paquistão 49 Camarões 0 Guiné 0 Equatorial Etiópia 0 Guiné 0 Iraque 0 Laos PDR 0 Madagascar 0 Mianmar 0 Nigéria 0 Somália 0 Sudão do Sul 0 República 0 Árabe da Síria Ucrânia 0 2 0 275 5 20 0 306 5 22 0 21/nov/15 09/fev/15 09/jul/14 NA 0 5 0 5 0 03/mai/14 NA 0 1 0 5 10 2 1 0 0 1 0 2 0 0 0 6 5 0 0 1 0 0 1 0 24 0 2 1 0 2 0 0 0 6 5 0 0 1 0 0 1 0 30 0 2 05/jan/14 NA NA 07/abr/14 NA NA 20/jul/15 NA 28/out/15 22/ago/15 NA 24/jul/14 11/ago/14 05/out/15 16/mai/15 NA NA 12/set/14 0 1 0 1 0 21/jan/14 NA 2 0 0 0 0 NA 07/jul/15 Afghanistan http://www.polioeradication.org/Dataandmonitoring/Poliothisweek/Poliocasesworldwide.aspx POLIOMIELITE • • • Local de ocorrência: Mundial Data da informação: 11/12/2015 Origem da informação: The Global Polio Erradication Initiative - European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Em 8 de Dezembro de 2015, o Ponto Focal Nacional da República Democrática Popular do Laos (PDR) notificou à OMS 2 casos adicionais de poliomielite derivados da vacina (VDPV1). Estes casos são de Xaisomboun, uma província previamente afetada. Até 15 de dezembro, o número total de casos confirmados neste surto é 5. O primeiro novo caso é um bebê de sete meses de idade, do sexo masculino, que teve início de paralisia em 3 de Outubro. Ele vive no distrito de Hom, província Xaisomboun. O caso recebeu vacina oral contra a poliomielite (OPV) em 30 de setembro. Em 4 de novembro foram coletadas amostras de fezes a partir de 2 contactos próximos. Ambos testaram positivo para cVDPV1. O segundo caso é um menino de 14 anos de idade, com início da febre em 26 de outubro e paralisia em 28 de outubro. O caso vive no distrito de Anouvong, Província Xaisomboun. Ele recebeu a vacina oral (OPV) e, em 6 e 7 de Novembro, as amostras de fezes foram coletadas a partir de três de seus contatos, incluindo contatos domiciliares e contatos de famílias vizinhas. 2 destes contatos testaram positivo para cVDPV1. Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Xaisomboun De acordo com os critérios da OMS, estes 2 casos de paralisia flácida aguda (PFA) devem ser classificados como casos confirmados cVDPV1. Além disso, VDPV1 circulante (cVDPV1) também foi isolada a partir das fezes de 16 contatos saudáveis e nas províncias de Bolikhamxay Saysomboun Estados desde o início da erupção. Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Bolikhamsai_Province NOVO CORONAVÍRUS (MERS-CoV) • Local de ocorrência: Global • Data da informação: 11/12/2015 • Origem da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) MERS-CoV by country of reporting, March 2012 – 10 December 2015 (n=1.640) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Desde abril de 2012 até 10 de dezembro de 2015, 1.640 casos de MERS-CoV foram relatados por autoridades locais de saúde em todo o mundo, incluindo 637 mortes. Os fatores de risco primários para seres humanos adquirirem a síndrome respiratória por coronavírus (MERS-CoV) no Oriente Médio, ainda não foram totalmente esclarecidos. Na semana passada, não foram notificados novos casos. O último caso foi relatado pela Arábia Saudita em 1 de Dezembro. Uma nova morte foi informada pela Arábia Saudita em caso relatado anteriormente. A fonte do vírus permanece desconhecida, mas o padrão de transmissão e estudos virológicos apontam no sentido de dromedários no Oriente Médio serem o reservatório a partir do qual os seres humanos são infectados esporadicamente, através de transmissão zoonótica. A transmissão humano-a-humano é amplificada entre os contatos domiciliares e nos serviços de saúde. Distribution of confirmed cases of MERS-CoV by first available date and place of probable infection, March 2012 – 30 November 2015 (n=1 639) Fonte: ECDC Fonte: ECDC Fonte: ECDC NOVO CORONAVÍRUS (MERS-CoV) Distribution of confirmed cases of MERS-CoV by first available date and place of probable infection, March 2012 – 03 de December 2015 (n=1.640) EBOLA (DVE) • Local de ocorrência: África Ocidental • Data da informação: 11/12/2015 • Fonte da informação: World Health Organization (WHO) e European Centers for Disease Control and Prevention (ECDC) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Uma epidemia da doença Ebola (EVD) iniciada em dezembro de 2013 foi registrada na África Ocidental, afetando principalmente Guiné, Libéria e Serra Leoa. Em 8 de agosto de 2014, a OMS declarou essa epidemia uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional (ESPII). Até 09 de dezembro de 2015, a OMS relatou 28.637 casos da doença, incluindo 11.315 mortes. O número de casos nos países mais afetados atingiu o pico no outono 2014 e foi diminuindo lentamente desde então. Serra Leoa foi declarada pela OMS livre do Ebola em 7 de novembro de 2015. O risco de propagação, regional e global, permanece até que todos os países da África Ocidental sejam declarados livres da doença. A necessidade de manter uma vigilância eficaz, no entanto, subsiste mesmo após esta declaração, tendo em vista os recentes casos de reemergência do Ebola na Libéria, anteriormente considerada livre da DVE. A distribuição dos casos de DVE até 09/12/2015 permaneceu inalterada desde a última semana: Países com transmissão intensa: • Guiné: 3.804 casos, dos quais 3.351 foram confirmados e 2.536 morreram. • Libéria: foi declarada livre de Ebola em 3 de setembro de 2015, no entanto, em 19/11/2015, três novos casos de DVE foram notificados no país, em pessoas da mesma família. 149 contatos foram identificados e estão sob monitoramento. Países com transmissão anteriormente generalizada e intensa: •Serra Leoa: declarada livre de Ebola em 7 de novembro de 2015. Países com relato de caso localizado ou transmissão inicial: Fora dos três países mais afetados, houve 8 casos em Mali, 20 na Nigéria, 3 na Espanha (incluindo dois casos repatriados), 3 no Reino Unido (incluindo dois casos repatriados), um no Senegal, um na Noruega (repatriados), 2 na França (repatriados), 1 nos Países Baixos (repatriados), 1 na Suíça (repatriados), 11 nos EUA (7 repatriados) e uma em Itália (infectados em Serra Leoa). Situação entre profissionais de saúde Nenhuma nova infecção foi notificada pela OMS entre os trabalhadores de saúde na semana até 22 de novembro. EBOLA (DVE) Distribution of confirmed cases of EVD by week of reporting in Guinea and Liberia (weeks 01/2015 to 50/2015) Adapted from WHO figures; *data for week 50/2015 are incomplete Fonte: ECDC Distribution of confirmed cases of EVD by week of reporting in Guinea and Liberia (as of week 49/2015) Fonte: ECDC EBOLA (DVE) Distribuição geográfica dos casos novos e total de casos confirmados na Guiné, Libéria e Serra Leoa Fonte: WHO CHIKUNGUNYA • Local de ocorrência: Mundo • Data da informação: 11/12/2015 • Fonte da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) e Pan American Health Organization (PAHO) COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Infecções por vírus Chikungunya têm sido relatadas a partir de áreas cada vez mais vastas do planeta. Um surto da doença, que começou no Caribe em dezembro de 2013, se espalhou para a região das Américas e para o Pacífico. Em 2015, restaram surtos em curso nessas regiões, mas a um nível inferior em comparação com o mesmo período do ano passado, especialmente na região do Pacífico. Europa Não há casos autóctones de infecção pelo vírus chikungunya relatados nos EstadosMembros da UE até agora em 2015. De acordo com autoridades de saúde, entre 1 de Maio e 27 de Novembro, foram notificados 30 casos importados da doença na França, em áreas onde o vetor é presente. Ásia Nas Filipinas, 12 casos suspeitos e dois casos confirmados foram notificados na província de Cotabato do Sul (até de 10 de Novembro), segundo a imprensa citando as autoridades de saúde locais. Na Tailândia, de 1º de janeiro a 31 de outubro de 2015, 15 casos de chikungunya foram relatados em sete províncias. Nenhuma morte foi registrada. Américas De acordo com a mais recente atualização da OMS Organização Pan-Americana de Saúde (OMS OPAS), desde o início do ano até 20 de Novembro de 2015, 622.969 casos suspeitos e de infecção pelo vírus chikungunya foram confirmados, além de 76 mortes, na Região das Américas. EUA Até 1º de dezembro, 623 casos da doença foram relatados em 43 estados dos EUA, de acordo com o US CDC. Todos os casos ocorreram em viajantes que regressam de zonas afetadas. Nenhum caso autóctone foi informado. Além disso, 201 casos de chikungunya foram relatados a partir de territórios dos EUA. Todos transmitidos localmente em Porto Rico e nas Ilhas Virgens dos EUA. Vigilância contínua é necessária para detectar casos importados de Chikungunya em viajantes que retornam para a UE de regiões afetadas pela doença. A Europa é vulnerável à transmissão autóctone e o risco de transmissão está ligado à importação do vírus por pacientes com viremia em áreas com vetores competentes (Aedes albopictus na Europa continental, principalmente em torno do Mediterrâneo, e Aedes aegypti na Ilha da Madeira). CHIKUNGUNYA CHIKUNGUNYA INFLUENZA • Local de ocorrência: Global • Data da informação: 28/11/2015 • Origem da informação: Organização Mundial da Saúde – OMS /European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC) • Na Ásia ocidental, Bahrein, Omã e Qatar relataram aumento da atividade da gripe, predominantemente devido à gripe A (H1N1) pdm09. COMENTÁRIOS ADICIONAIS: Globalmente, a atividade da influenza em geral, manteve-se baixa em ambos os hemisférios. • Na Ásia tropical, países do Sul e do Sudeste Asiático relataram baixa atividade da gripe em geral, exceto a Índia, Laos, República Democrática e Tailândia, principalmente a atividade de vírus infuenza A (H1N1) pdm09 continuam sendo registrados. • Na América do Norte Central e Oriental da Ásia, Europa, África do Norte, a atividade da gripe continua em níveis baixos, inter-sazonais com detecções esporádicas. • Poucas detecções de vírus influenza foram relatados por países da África. • Em países tropicais das Américas, América Central e no Caribe, a atividade gripal manteve-se em níveis baixos, com exceção de Cuba. Na América do Sul temperada, atividade de vírus respiratório foi baixa nas últimas semanas, principalmente com o vírus influenza B em circulação. Alguns países relataram flutuações nos indicadores de doença respiratória. • Na Austrália e na África do Sul, somente foram relatadas detecções esporádicas da gripe. • • Centros de Influenza Nacional (NICs) e outros laboratórios nacionais para a gripe de 84 países, regiões e territórios relataram dados para FluNet para o período de 02 de novembro a 15 de Novembro de 2015 * (dados a partir de 26/11/2015 ).A OMS GISRS laboratórios testou mais de 75360 espécimes durante esse período de tempo, dos quais 1663 foram positivos para os vírus da gripe, dos quais 1125 (67,6%) foram tipados como influenza A e 538 (32,4%) como o influenza B. Dos vírus subtipados de influenza A, 393 (48,5%) eram influenza A (H1N1) pdm09 e 417 (51,5%) eram influenza A (H3N2). Dos vírus caracterizados B, 168 (71,5%) pertencia à linhagem B-Yamagata e 67 (28,5%) com a linhagem B-Victoria. Fontes utilizadas na pesquisa • • • • • • • • • • • • • • • • • MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância em Saúde. 1 ed. Brasília: 2014 http://portal.saude.gov.br/ http://www.cdc.gov/ http://www.ecdc.europa.eu/en/Pages/home.aspx/ http://www.defesacivil.pr.gov.br/ http://www.promedmail.org/ http://www.healthmap.org/ http://new.paho.org/bra/ http://www.gamapserver.who.int/ http://www.who.int/en/ http://www.oie.int/ http://www.phac-aspc.gc.ca/> http://www.clicrbs.com.br/> http://www.ecdc.europa.eu/> http://www.keelpno.gr http://www.usda.gov/ http://www.pt.euronews.com /> CIEVS-PARANÁ – EMERGÊNCIAS EPIDEMIOLÓGICAS ATIVIDADE - 24 HORAS LOCALIZAÇÃO: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ RUA PIQUIRI, Nº 170 - REBOUÇAS – CURITIBA TELEFONES: (41) 3330 4492 (41) 3330 4493 0800 643 8484 0800 645 4900 (41)9117-3500 EMAIL: [email protected] [email protected] site da SESA-PR( www.saude.pr.gov.br)