Informe Semana 49

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INFORME EPIDEMIOLÓGICO
CIEVS – PARANÁ
Semana Epidemiológica 49/2015
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
EVENTOS ESTADUAIS
Semana Epidemiológica 49/2015
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
VÍRUS RESPIRATÓRIOS
.
Distribuição dos vírus respiratórios identificados pelas Unidades Sentinelas de Síndrome Gripal, segundo
semana epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, SE 01 a 49/2015.
70
100
90
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80
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Semana epidemiológica
Fonte: SESA/SIVEP-Gripe DVVTR. Dados atualizados em 14/12/2015, sujeitos a alteração
VÍRUS RESPIRATÓRIOS
.
Distribuição dos vírus Influenza por subtipos identificados pelas Unidades Sentinelas de Síndrome Gripal,
segundo semana epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, SE 01 a 49/2015.
50
45
40
nº de casos
35
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20
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Influenza B
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53
4 0 1 0 3 0 1 0 1 2 1 0 1 2 1 1 1 0 5 6 8 13 6 10 10 6 11 8 11 19 14 11 7 9 14 13 19 9 4 5 5 6 3 1 3 0 0 3 0
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Semana epidemiológica
Fonte: SESA/SIVEP-Gripe DVVTR. Dados atualizados em 14/12/2015, sujeitos a alteração
VÍRUS RESPIRATÓRIOS
.
Distribuição dos vírus respiratórios pelas Unidades Sentinelas de Síndrome Gripal, segundo faixa etária,
Paraná, SE 01 a 49/2015.
900
800
nº de casos
700
600
500
400
300
200
100
0
<2
2a4
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10 a 19
20 a 29
30 a 39
40 a 49
50 a 59
>= 60
Faixa etária
Fonte: SESA/SIVEP-Gripe DVVTR. Dados atualizados em 14/12//2015, sujeitos a alteração
VÍRUS RESPIRATÓRIOS
.
Distribuição dos vírus respiratórios identificados pelas Unidades Sentinelas de SRAG em UTI, segundo
semana epidemiológica de inicio dos sintomas - Paraná, SE 01 a 49/2015
16
100
14
% Positividade
nº de casos
80
12
10
8
6
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0
1
2
3
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10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53
Outro vírus
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0
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0
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0
0
0
Rinovírus
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1
0
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% Positividade
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0
Semana epidemiológica
Fonte: SESA/SIVEP-Gripe/DVVTR. Dados atualizados em 14/12/2015, sujeitos a alteração
VÍRUS RESPIRATÓRIOS
.
Distribuição dos vírus respiratórios identificados pelas Unidades Sentinelas de SRAG em UTI, segundo faixa
etária, Paraná, SE 01 a 49/2015
70
60
nº de casos
50
40
30
20
10
0
<2
2a4
5a9
10 a 19
20 a 29
30 a 39
40 a 49
50 a 59
>= 60
Faixa etária
Fonte: SESA/SIVEP-Gripe/DVVTR. Dados atualizados em 14/12/2015, sujeitos a alteração
VÍRUS RESPIRATÓRIOS
.
Distribuição dos vírus Influenza por subtipo identificados pelas Unidades Sentinelas de SRAG em UTI, segundo
semana epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, SE 01 a 49/2015
6
5
nº de casos
4
3
2
1
0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53
Influenza B
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Influenza A(H1N1)pdm09 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 0 0 0 0 0 1 1 2 0 1 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Semana epidemiológica
Fonte: SESA/SIVEP-Gripe DVVTR. Dados atualizados em 14/12/2015, sujeitos a alteração
VÍRUS RESPIRATÓRIOS
.
Distribuição dos vírus Influenza por subtipo dos casos de SRAG identificados pelo SINAN Influenza Web,
segundo semana epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, SE 01 a 49/2015
25
nº de casos
20
15
10
5
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53
1
0
0
0
0
0
0
0
1
1
1
1
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1
0
1
1
2
1
1
0
2
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5
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5
3
2
1
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0
0
1
0
1
1
0
0
0
0
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0
Sazonal
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
1
5
7
6
7
9 10 3 12 16 10 10 9
9
3
0
4
1
0
2
0
2
0
0
2
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
4
2
0
0
4
1
1
0
5
4
2
2
1
3
0
2
1
1
0
0
1
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
Influenza B
Influenza
A(H1N1)pdm09
0
1
3
3
2
3
4
Semana epidemiológica
Fonte: SESA/SINAN Influenza Web./DVVTR. Dados atualizados em 14/12/2015, sujeitos a alteração
VÍRUS RESPIRATÓRIOS
.
Distribuição dos vírus respiratórios dos casos de SRAG identificados pelo SINAN Influenza Web, segundo
semana epidemiológica de início dos sintomas - Paraná, SE 01 a 49/2015
120
100
nº de casos
80
60
40
20
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52 53
Em Investigação
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
SRAG não especificada
10 19 21 15 13
3
14 16 22 15 13 22 15 24 12 16 35 30 27 31 37 29 34 32 48 52 39 39 32 38 30 36 31 29 29 28 29 31 22 24 10 13 10 15 16 11
5
1
0
SRAG por outros agentes
etiológicos
1
0
0
0
1
1
0
0
0
0
0
1
0
1
0
0
0
2
1
0
0
SRAG por outros vírus
respiratórios
3
3
3
2
2
7
9
15 16 23 36 27 27 30 21 31 40 39 50 43 37 52 41 49 30 33 36 30 21 20 18 35 15 17 24 11 15
8
5
3
8
7
1
3
4
6
2
0
0
Influenza B
1
0
0
0
0
0
0
0
1
1
1
1
1
0
1
0
1
1
2
1
1
0
2
3
1
3
3
4
7
5
3
0
5
3
2
1
1
0
0
1
0
1
1
0
0
0
0
Influenza A(H3N2)
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
1
5
7
6
7
9
10
3
12 16 10 10
9
9
3
0
4
1
0
2
0
2
0
0
2
0
0
0
0
0
0
Influenza A(H1) Sazonal
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
1
1
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
Influenza A(H1N1)pdm09
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
0
1
4
2
0
0
4
1
1
0
5
4
2
2
1
3
0
2
1
1
0
0
1
0
0
0
0
1
0
0
0
0
0
0
0
1
0
0
0
0
1
0
1
0
0
0
0
1
1
0
0
0
2
0
2
1
2
0
2
1
11
0
4
0
4
1
7
0
2
1
2
1
2
5
0
3
1
1
6
4
3
1
3
2
2
2
0
2
2
1
2
1
2
2
8
3
2
4
5
13 15 13
6
Semana epidemiológica
Fonte: SESA/SINAN Influenza Web./DVVTR. Dados atualizados em 14/12/2015, sujeitos a alteração
VÍRUS RESPIRATÓRIOS
.
Distribuição dos vírus respiratórios dos casos de SRAG identificados pelo SINAN Influenza Web, segundo
faixa etária, Paraná, SE 01 a 49/2015
1200
1000
800
nº de casos
600
400
200
0
<2
2a4
5a9
10 a 19
20 a 29
30 a 39
40 a 49
50 a 59
>= 60
Faixa etária
Fonte: SESA/SINAN Influenza Web./DVVTR. Dados atualizados em 14/12/2015, sujeitos a alteração
VÍRUS RESPIRATÓRIOS
.
Distribuição dos óbitos por Síndrome Respiratória Aguda Grave segundo data de óbito, PR, 2015 até a SE 49
Óbitos por Influenza e periodo de ocorrência
1
1/11
25/10
18/10
11/10
4/10
27/9
20/9
13/9
6/9
30/8
23/8
16/8
9/8
2/8
26/7
19/7
12/7
5/7
28/6
21/6
14/6
7/6
31/5
24/5
17/5
10/5
3/5
26/4
19/4
12/4
5/4
29/3
22/3
15/3
8/3
0
1/3
nº de óbitos
2
Data de óbito
Fonte: SINAN Influenza Web. Dados atualizados em 14/12/2015, sujeitos a alteração.
DENGUE
.
•
•
•
Local de ocorrência: Paraná
Data da informação: 08/12/2015
Origem da informação: Superintendência de Vigilância em Saúde - Sala de
Situação em Saúde
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná apresentou a situação da dengue
com os dados do novo período de acompanhamento epidemiológico do agravo
do ano de 2015, desde a semana epidemiológica 31 até a semana 48, para
conhecimento e aplicação da informação na tomada de medidas de controle
necessárias.
Situação 2015
Da semana 31 (primeira semana de agosto) até a semana 48/2015, Foram
notificados 9.374 casos suspeitos de dengue, dos quais 754 foram
confirmados, 701 por laboratório. Do total de casos, 684 foram autóctones e
70 importados e 5.750 foram descartados. (Dados da Planilha Paralela do
Estado/PR comparados com SINAN ON LINE).
DENGUE – PARANÁ SE 31/2015 a 46 /2015*
Período 2015
263
22
91
19
72
MUNICÍPIOS COM NOTIFICAÇÃO
REGIONAIS COM NOTIFICAÇÃO
MUNICÍPIOS COM CASOS CONFIRMADOS
REGIONAIS COM CASOS CONFIRMADOS
MUNICÍPIOS COM CASOS AUTÓCTONES
REGIONAIS COM CASOS AUTÓCTONES (1ª,2ª,5ª, 8ª, 9ª, 10ª, 11ª,
13ª, 14ª, 15ª, 16º, 17ª, 18ª, 19ª ,20ª )
TOTAL DE CASOS
TOTAL DE CASOS AUTÓCTONES
TOTAL DE CASOS IMPORTADOS
15
754
684
70
9.374
TOTAL DE NOTIFICADOS
Tabela 1 – Classificação final por critério de encerramento dos casos de dengue, Paraná,
semana 31/15 a 46/15.
Critério de encerramento
Classificação Final
Laboratorial (%) Clínico-epidemiológico (%)
Dengue
Total
663 (92,6%)
53 (7,4%)
716
38
-
38
Dengue Grave (D G)
-
-
-
Descartados
-
-
5.750
Em andamento/investigação
-
-
2.870
701 (7,5%)
53 (0,6%)
9.374
Dengue com Sinais de Alarme (D S A)
Total
Total de casos notificados (acima da coluna) e confirmados de dengue por semana epidemiológica de início
dos sintomas, Paraná – Período semana 31 a 48/2015.
Figura 2 – Classificação dos municípios segundo incidência de dengue por 100.000
habitantes,Paraná – semana 31 a 46/2015*.
CHIKUNGUNYA
• Local de ocorrência: Paraná
• Data da informação: 11/12/2015
• Fonte da informação: SESA-PR
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A Secretaria Estadual da Saúde do Paraná confirmou o
primeiro caso autóctone de febre chikungunya no
Estado.
O paciente, morador de Mandaguari, não tinha histórico
de viagem para outras regiões e se infectou dentro do
próprio Estado.
Desde o ano passado, 18 casos importados de febre
chikungunya já haviam sido confirmados em território
paranaense.
Atualmente, 294 municípios do Paraná são considerados infestados pelo Aedes aegypti. De acordo com o
boletim da dengue, 754 casos da doença foram confirmados no Paraná desde agosto. Duas cidades já
estão em situação de epidemia: Guaraci e Santa Isabel do Oeste. Até o momento, a maior parte dos casos
foi registrada em Paranaguá (113), Londrina (106) e Foz do Iguaçu (104).
Vigilância contínua é necessária para detectar casos importados de Chikungunya em viajantes que
retornam para a UE de regiões afetadas pela doença. A Europa é vulnerável à transmissão autóctone e o
risco de transmissão está ligado à importação do vírus por pacientes com viremia em áreas com vetores
competentes (Aedes albopictus na Europa continental, principalmente em torno do Mediterrâneo, e
Aedes aegypti na Ilha da Madeira).
VIGILÂNCIA SANITÁRIA
• Local de ocorrência: Paraná
• Data da informação: 09/12/2015
• Fonte da informação: SESA-PR
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A Vigilância Sanitária Estadual interditou a distribuição e o comércio do leite
Lactomil, produzido pela empresa G. M. Malacarne & Cia, de Serranópolis do
Iguaçu. Após denúncias sobre alterações no sabor do produto, foram encaminhadas
amostras do leite que apontaram resultado positivo para presença de formol.
A Secretaria da Saúde determinou a suspensão imediata da distribuição e
comercialização por medida cautelar no momento da primeira denúncia feita no dia
25 de novembro. Após a confirmação da existência de formol no leite pasteurizado
integral, na primeira análise realizada, lote fabricado em 24-11 / validade 2-12,
outras amostras também foram encaminhadas para o Laboratório Central do Estado
(Lacen).
As amostras do lote fabricado em 1-12 / validade 9-12 também apresentaram
resultados positivos para a pesquisa de formaldeído. No total, foram realizadas cinco
análises nos dois lotes e todas confirmaram a presença da substância. O leite da
marca foi então interditado e foi determinada a inutilização do produto.
O Lactomil também era distribuído para alimentação de alunos de escolas estaduais
na região oeste do Paraná. As escolas foram alertadas e o leite foi descartado.
De acordo com a Secretaria Estadual de Educação, o pagamento para a empresa foi
sustado e o caso está em análise no departamento jurídico. Se a situação não for
regularizada, a empresa pode sofrer sanções como o impedimento de participação
em licitações públicas.
A Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento suspendeu a aquisição de leite
da G. M. Malacarne & Cia, que também era fornecedora do Programa Leite das
Crianças para parte da região oeste do Estado.
A interdição permanece até que haja comprovação de que o problema foi totalmente
sanado pela indústria. Quem encontrar o leite sendo comercializado não deve
adquirir o produto e deve comunicar à Vigilância Sanitária estadual pela Ouvidoria
Geral da Saúde no telefone 0800 644 4414.
ALAGAMENTOS E INUNDAÇÕES
• Local de ocorrência: Paraná
• Data da informação: 11/12/2015
• Fonte da informação: Coordenadoria de Defesa Civil do Paraná
EVENTOS NACIONAIS
Semana Epidemiológica 48/2015
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
ANVISA
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 10/12/2015
Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Desde que o Ministério da Saúde confirmou a relação entre o Zika vírus e os casos
de microcefalia diagnosticados no país, a Anvisa recebeu diversos questionamentos
relacionados ao uso de repelentes de insetos e, em face disso, organizou uma lista
com respostas às perguntas mais frequentes.
Confira os esclarecimentos da Agência:
- Quais as substâncias existentes em repelentes são eficazes para afastar o Aedes
Aegypti?
Para os repelentes de pele, classificados como cosméticos, as substâncias ativas
sintéticas registradas são o N,N-DIETIL-META-TOLUAMIDA ou N,N-DIETIL-3METILBENZAMIDA (DEET), o Hydroxyethyl isobutyl piperidine carboxylate (Icaridin
ou Picaridin) e o Ethyl butylacetylaminopropionate (EBAAP ou IR3535).
Existem ainda produtos registrados contendo como substância ativa o extrato
vegetal ou o óleo de plantas do gênero Cymbopogon (citronela).
Já para os repelentes de ambientes, classificados como saneantes, há dezenas de
substâncias ativas. A maioria delas são piretroides. Todos os produtos registrados na
Anvisa tiveram sua eficácia comprovada para ação em mosquitos da espécie Aedes
aegypti.
- Como posso saber se o repelente ou inseticida é registrado na Anvisa?
Todos os repelentes e inseticidas devem expor no seu rótulo o número de registro
na Anvisa. Para os cosméticos, ou os repelentes de pele, o número do registro do
produto, normalmente, aparece no rótulo como Reg. MS – X.XXXX.XXXX. O registro
de cosméticos começa com o algarismo 2 e possui nove dígitos.
Para os repelentes de ambiente e inseticidas, classificados na Agência como
saneantes, o registro começa com o algarismo 3 e também possui nove dígitos.
Qualquer cidadão pode consultar se o número do registro é válido pelo sistema
eletrônico da Anvisa nos seguintes endereços eletrônicos:
e
.
- Os repelentes de tomada são eficazes contra o Aedes Aegypti? Posso
deixar o aparelho ligado o dia inteiro?
Os repelentes de tomada são um tipo de produto saneante repelentes de
ambiente que tiveram a eficácia comprovada contra o Aedes aegypti ao
serem registrados pela Agência. Contudo, vale ressaltar que essa eficácia foi
comprovada com cepas de mosquitos criados em laboratório. É possível que
cepas presentes no meio ambiente apresentem resistência ao produto. Para
saber se o aparelho pode ficar ligado o dia todo, consulte as instruções de uso
do aparelho.
- Gestantes e crianças menores de dois anos de idade podem utilizar todos
os repelentes registrados na Anvisa?
Não há restrições de uso de repelentes para gestantes, desde que sejam
seguidas as instruções presentes no rótulo do produto.
- Há algum tipo de restrição ou limite para permanência em ambientes que
passaram por aplicação de inseticidas contra o mosquito da dengue?
Sim. Alguns produtos podem apresentar restrições de uso específicas de
acordo com as informações apresentadas para Anvisa pelos fabricantes.
Nestes casos, as restrições de uso estão descritas na rotulagem, mas para
todos os produtos inseticidas, as regras gerais são:
• Pessoas ou animais domésticos não devem permanecer no local durante a
aplicação;
• Após o tempo de ação do produto, o ambiente deve ser ventilado antes da
entrada de pessoas ou animais;
É fundamental a leitura da rotulagem. A forma correta de usar, o melhor local
para a utilização, as precauções de uso e os cuidados em caso de acidentes
são informações que podem evitar danos à saúde das pessoas. Na dúvida,
sempre siga a orientação do rótulo e do profissional que aplicou o produto.
ANVISA
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 10/12/2015
Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
- A ingestão de vitamina B é eficaz contra o mosquito Aedes Aegypti?
Não. Não há medicamentos que tenham comprovação de eficácia como
repelentes para mosquitos.
- Plantas e produtos caseiros são eficazes no combate ao Aedes Aegypti?
Os “inseticidas naturais”, ou seja, produtos caseiros formulados à base de
citronela, andiroba, óleo de cravo, etc. não possuem comprovação de eficácia
nem a aprovação pela Anvisa até o momento.
Assim, velas, odorizantes de ambientes, limpadores e incensos que indicam
propriedades repelentes de insetos não estão aprovados pela Anvisa.
- Qual a norma vigente para registro de repelentes na Agência?
Para repelentes de pele, ou cosméticos, a norma vigente é a Resolução da
Diretoria Colegiada (RDC) n° 19/2013.
Já para repelentes de ambiente, ou saneantes, a norma vigente é a Resolução
da Diretoria Colegiada (RDC) nº 34/2010.
Mas é importante lembrar: crianças menores de dois anos não devem usar
repelentes contendo a substância ativa DEET.
Fonte: www.google.com.br
ANVISA
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 10/12/2015
Fonte da informação: Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A Anvisa revogou, parcialmente, a Resolução RE 2.260/2015. Com isso, a
Agência liberou os lotes produzidos a partir de novembro de 2015 da
preparação enzimática a base de lactase das marcas Lactosil 10.000 e
Lactosil 4.000 FCC, em sachês. Os produtos são fabricados por Vida Forte
Nutrientes Indústria e Comércio de Produtos Naturais Ltda e distribuídos
por Aspen Farmacêutica Ltda.
Como a revogação foi parcial, a Anvisa manteve a proibição da
distribuição e venda da preparação enzimática à base de lactase da marca
Lactosil fabricada em datas anteriores a novembro deste ano.
A medida está na Resolução 3377, publicada na quinta-feira (10/12) no
Diário Oficial da União (DOU).
Confira, abaixo, a tabela com os lotes que tiveram a fabricação,
distribuição e comercialização liberadas.
DENGUE
Local de ocorrência: Brasil
Data da informação: 11/12/2015
Fonte da informação: Ministério da Saúde (MS) - Brasil
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
O MS enviou, nesta semana, larvicida aos estados do Nordeste e Sudeste. São mais 17.9
toneladas do produto utilizado para eliminar as larvas do mosquito Aedes aegypti,
responsável pela transmissão da dengue, Zika e chickungunya. Cada quilograma do
produto é capaz de tratar 500 mil litros de água. O larvicida é utilizado quando não é
possível eliminar o foco de água parada, local de reprodução do mosquito.
O objetivo é manter as Secretarias Estaduais de Saúde abastecidas com um dos principais
instrumentos para eliminar as larvas do mosquito Aedes aegypti. Neste ano, foram
enviadas 114.4 toneladas de larvicida para todo o país. Esse quantitativo garantiu o
tratamento de 57,2 bilhões de litros de água. Para o próximo ano, o MS já adquiriu mais
100 toneladas do produto, que deverá garantir o abastecimento até junho de 2016.
Todos os insumos utilizados pelo Ministério da Saúde são de uso preconizado pela
Organização Mundial da Saúde (OMS) podendo, inclusive, ser utilizado em água para
consumo humano. A quantidade enviada corresponde à demanda apresentada pelas
próprias Secretarias Estaduais de Saúde, levando em consideração a situação
epidemiológica local e o histórico de consumo. A mobilização com agentes comunitários de
saúde, agentes de combate a endemias e a compra de insumos e disponibilidade de
equipamentos para aplicação de inseticidas e larvicidas integram uma das três frentes
(Mobilização e combate ao mosquito) do Plano Nacional de Enfrentamento à Microcefalia,
lançado este mês.
A orientação é que as secretarias estaduais e municipais de saúde verifiquem se a
utilização do insumo está de acordo com as normas do Programa Nacional de Controle da
Dengue. Além disso, a secretarias devem realizar uma avaliação de risco, utilizando as
informações do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa). O
levantamento permite direcionar as ações de forma mais apropriada, de acordo com o tipo
de depósito predominante em cada área.
O MS reforça o caráter permanente das medidas de prevenção. Os gestores municipais
devem priorizar a organização das ações de rotina que favoreçam o controle larvário por
parte da população, adotando medidas físicas e ou mecânicas de remoção e/ou eliminação
de criadouros quando possível. É importante que as visitas domiciliares realizadas pelos
agentes sejam planejadas, de modo que tenham cobertura, regularidade e qualidade.
Além disso, é preciso desenvolver ações específicas em terrenos baldios, praças públicas e
os estabelecimentos com alta vulnerabilidade à infestação do vetor, como cemitérios,
borracharias, ferros velhos e postos de reciclagem de materiais.
A população também tem papel fundamental no processo de prevenção e controle
da dengue, com a adoção de medidas simples, como a eliminação de recipientes que
podem acumular água e servir de criadouro para o mosquito Aedes aegypti.
ADULTICIDAS – Foram distribuídos também, neste ano, 431.232 litros e 11.118
toneladas de adulticidas, produto utilizado para os fumacês e aplicação residual em
pontos estratégicos (ferros velhos, borracharias, entre outros), que mata o mosquito
já na fase adulta.
ZIKA VÍRUS
Local de ocorrência: Brasil - atualização
Data da informação: 15/12/2015
Fonte da informação: Ministério da Saúde
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Situação epidemiológica atual
Até 12 de dezembro de 2015, foram notificados
à SVS/MS 2.401 casos suspeitos de microcefalia
relacionada à infecção pelo vírus Zika,
identificados em 549 municípios, em 20
unidades da federação. Do total de casos
notificados,
2.165
encontram-se
em
investigação, 134 foram confirmados e 102
tiveram diagnóstico descartado para vigilância.
Entre o total de casos, foram notificados 29
óbitos suspeitos. Foi confirmado um óbito e dois
foram
descartados.
Permanecem
em
investigação 26 mortes.
Na SE 49/2015, seis novos Estados (Espírito
Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, São
Paulo e Rio Grande do Sul) notificaram casos
suspeitos.
A distribuição dos casos notificados à SVS/MS
até a SE 49/2015 encontra-se na Tabela 1,
estratificada por número de municípios e estado
de residência.
Confira o
do Ministério da Saúde.
Fonte: Ministério da Saúde e Secretarias Estaduais de Saúde (atualizado em 12/12/2015). Dados sujeitos a alteração.
Nota: Óbitos incluídos no total de casos.
ZIKA VÍRUS
Local de ocorrência: Brasil - atualização
Data da informação: 15/12/2015
Fonte da informação: Ministério da Saúde
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A Figura 1 mostra a distribuição espacial dos municípios com casos suspeitos de microcefalia notificados até a SE 49/2015. Continua sendo observado uma concentração dos
casos na região Nordeste, com um aumento importante no número de municípios com 11 a 50 casos notificados. Além dos três municípios que já apresentavam mais de 50
casos suspeitos notificados na SE 48/2015 (Recife, João Pessoa e Salvador), a SVS/MS recebeu notificação de 63 casos no município de Rondonópolis/MT e 54 em Jaboatão
dos Guararapes/PE.
Figura 1 – Distribuição espacial dos 549 municípios com casos suspeitos de microcefalia notificados até a semana epidemiológica 49.Brasil, 2015.
ZIKA VÍRUS
Local de ocorrência: Brasil - atualização
Data da informação: 11/12/2015
Fonte da informação: Ministério da Saúde
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Em 8 de dezembro de 2015, a Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) do
Ministério da Saúde divulgou o “Protocolo de Vigilância e Resposta à Ocorrência
de Microcefalia Relacionada à Infecção pelo Vírus Zika”, com o objetivo subsidiar
os profissionais de saúde e as áreas técnicas de vigilância em saúde com
informações gerais, orientações específicas e diretrizes relacionadas às ações de
vigilância da ocorrência de microcefalia em todo território nacional.
O referido protocolo, construído conjuntamente entre o Ministério da Saúde do
Brasil e especialistas de diversas áreas da medicina, epidemiologia, estatística,
geografia e laboratório, além de representantes das Secretarias de Saúde de
Estados e Municípios afetados, norteará as condutas a serem adotadas pelos
serviços de saúde em relação aos casos suspeitos e/ou confirmados de
microcefalia relacionados ao vírus Zika.
Visando aprimorar a vigilância da microcefalia relacionada à infecção pelo vírus
Zika, as definições de casos foram ampliadas para identificação de outras
situações durante a gestação e no pós-parto. A partir da publicação desse
protocolo, as vigilâncias dos estados e municípios deverão realizar a detecção de
casos de:
a. gestante com possível infecção pelo vírus Zika durante a gestação;
b. feto com alterações do SNC possivelmente relacionada à infecção pelo vírus
Zika durante a gestação;
c. aborto espontâneo decorrente de possível associação com infecção pelo vírus
Zika, durante a gestação;
Essas definições foram baseadas em evidências científicas, na literatura
internacional, em parâmetros da Organização Mundial da Saúde (OMS), em
análise das curvas de sensibilidade e especificidades dos casos registrados até
o momento e teve apoio de especialistas nas diversas áreas médicas, da
Sociedade Brasileira de Genética Médica, com o suporte da equipe do SIAT
(Sistema Nacional de Informação sobre Agentes Teratogênicos).
O Ministério da Saúde ressalta que todos os casos suspeitos notificados até 7
de dezembro de 2015, que tiverem PC entre 32.1cm e 33cm, devem ser
investigados e classificados. Serão excluídos para finalidade de vigilância,
todos os casos que, após revisão da aferição das medidas, dos exames ou do
critério de enquadramento, não estejam contemplados nas definições
estabelecidas para relação com infecção pelo vírus Zika. No entanto, todas as
crianças devem ser acolhidas e acompanhadas de acordo com os protocolos
clínicos.
Tendo em vista as várias lacunas ainda existentes acerca da infecção pelo
vírus Zika, sua patogenicidade, as características clínicas e potenciais
complicações decorrentes da infecção causada por esse agente, deve ser
ressaltado que as informações e recomendações divulgadas no protocolo são
passíveis de revisão e mudanças frente a eventuais incorporações de novos
conhecimentos e outras evidências, bem como da necessidade de
adequações das ações de vigilância em cenários epidemiológicos futuros.
Recomendações
O “Protocolo de Vigilância e Resposta à Ocorrência de Microcefalia
Relacionada à Infecção pelo Vírus Zika” apresenta uma série de medidas de
prevenção e controle direcionadas aos gestores, profissionais de saúde e à
população em geral. O mesmo encontra-se disponível no endereço
j.mp/protocolo_microcefalia.
d. natimorto decorrente de possível infecção pelo vírus Zika durante a gestação;
e. recém-nascido vivo (RNV) com microcefalia possivelmente associada a infecção
pelo vírus Zika, durante a gestação.
O Boletim Epidemiológico continuará sendo publicado regularmente, para
consulta e registro histórico. Todos os materiais estão disponíveis no site
www.saude.gov.br/svs.
EVENTOS INTERNACIONAIS
Semana Epidemiológica 49/2015
CENTRO DE INFORMAÇÕES E RESPOSTAS ESTRATÉGICAS DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE – CIEVS
SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DO PARANÁ
ZIKA VÍRUS
Local de ocorrência: Américas
Data da informação: 12/12/2015
Fonte da informação: Pan American Health Organization
(PAHO)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Epidemia de Zika Vírus
Infecções por vírus Zika ainda estão se espalhando em
áreas anteriormente não afetadas do mundo. Desde
2014, a circulação do vírus autóctone Zika (ZIKV) foi
detectada nas Américas. Em 2015, casos autóctones
foram relatados pela OMS no Brasil, Colômbia, Suriname,
El Salvador e Guatemala. Também foram relatados em
Cabo Verde. Na área do Pacífico, desde o início do ano, a
transmissão autóctone foi verificada na Polinésia
Francesa, Samoa, Fiji, Nova Caledônia, Ilhas Salomão e
Vanuatu.
Possíveis ligações entre infecção por ZIKV na gravidez e
microcefalia do feto estão sob investigação desde
outubro 2015, quando o Ministério da Saúde do Brasil
registrou um aumento anormal de casos de microcefalia
após o surto de ZIKV nos estados do nordeste do país.
Achados semelhantes também foram relatados na
Polinésia Francesa, onde se verificou um aumento nos
casos de malformações do sistema nervoso central
associados ao surto de infecção ZIKV (setembro 2013 a
março de 2014). Além disso, as investigações ainda estão
em curso a respeito de uma possível associação da
infecção ZIKV e a síndrome de Guillain-Barré (GBS) no
Brasil e na Polinésia Francesa.
Em 1 de Dezembro, a OPAS / OMS emitiu o alerta
epidemiológico
em
"síndromes
neurológicas,
malformações congênitas e infecção por vírus Zika.
Implicações para a saúde pública nas Américas ".
CÓLERA
Local de ocorrência: República Democrática do Congo (RDC)
Data da informação: 15/12/2015
Fonte da informação: Organização Mundial da Saúde (OMS)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
O Ministério da Saúde da República Democrática do Congo (RDC) notificou à OMS um
surto de cólera em curso em todo o país. Embora a tendência geral seja decrescente,
ainda há áreas relatando um elevado número de casos da doença.
Desde o início do ano, 19.705 casos de cólera foram relatados na RDC.
Até de 29 de novembro, as seguintes províncias haviam relatado casos: Kivu do Sul
(4.906), ex-Katanga (4.565), Maniema (3.971), Kivu do Norte (3.294) e ex-Oriental
(2.969).
Um número elevado de casos ainda são notificados na província de Kivu do Sul, onde
a situação é particularmente preocupante por causa da presença de campos que
acolhem refugiados do Burundi. Além disso, existem preocupações de que a
epidemia em Maniema poderia se espalhar para outras províncias do país, como
observado durante a epidemia de cólera de 2011, quando as áreas de Kinshasa
também foram afetados.
Em resposta aos surtos, o governo da RDC, em conjunto com a OMS e organizações
parceiras, tem intensificado as atividades de vigilância, gestão de casos e de
promoção da saúde nas áreas afetadas. Além disso, os centros de tratamento de
cólera foram reforçadas em locais selecionados. Atividades de saneamento de água e
de higiene, como a cloração da água, estão sendo implementadas e atividades de
comunicação e educação em saúde reforçadas.
O MINSA e a OMS realizaram missões de avaliação de risco em Kivu do Sul, Maniema
e Kisangani. Seguindo suas recomendações, um plano de controle e resposta
atualizado foi desenvolvido. A OMS também forneceu apoio técnico e coordenação
para a implementação de medidas de prevenção e controle. A implementação de
campanhas de vacinação oral contra a cólera está a sendo discutida com as
autoridades nacionais.
A OMS não recomenda qualquer restrição a viagens ou ao comércio na RDC com
base nas informações atualmente disponíveis.
Fonte: Google
MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS
Local de ocorrência: Europa
Data da informação: 11/12/2015
Fonte da informação: : European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
A Europa está enfrentando seu maior afluxo de refugiados desde a Segunda Guerra
Mundial. Segundo a Agência de Refugiados das Nações Unidas (ACNUR), mais de
944.000 refugiados chegaram à Europa em 2015.
Até 10/12, houve relatos de casos de sarna, sarampo, shigelose, tuberculose e
malária entre os refugiados. Estes casos não representam uma carga de doença
significativa para os países de acolhimento, mas doenças representam uma ameaça
potencial, particularmente, para a saúde dos próprios refugiados. As condições de
saúde dos refugiados podem piorar com o inverno devido às baixas temperaturas e
aglomerações nos abrigos.
Segundo a imprensa ou sites de de autoridades de saúde pública, foram iniciadas ou
são recomendadas campanhas de vacinação entre os refugiados em vários países da
Europa (Alemanha, Suécia e Noruega). E 25 de Novembro, a OMS reconheceu que
grandes movimentos de população em todo o Oriente Médio e especialmente do
Afeganistão e Paquistão criam um risco elevado de propagação internacional da
poliomielite.
Nesta semana, a Finlândia relatou um caso de difteria em um requerente de asilo não
vacinado. A pessoa doente chegou no país em 29 de Novembro, cruzando a fronteira
sueco-finlandesa em Haparanda. O paciente foi imediatamente levado ao hospital,
recebeu tratamento médico e está se recuperando. Devido à alta cobertura vacinal
na Finlândia, este caso não é representa uma ameaça significativa para a população
em geral, de acordo com o Instituto Nacional de Saúde e Bem-estar (THL).
Durante as últimas semanas, a Noruega registrou casos de gripe sazonal nos
requerentes de asilo.
Os refugiados não são atualmente uma ameaça para a Europa no que diz respeito às
doenças transmissíveis, mas são um grupo prioritário para prevenção e controle de
doenças transmissíveis porque estão em condições de maior vulnerabilidade.
Fonte: Google
INFLUENZA AVIÁRIA H7N9
.
•
•
•
Local de ocorrência: China
Data da informação: 10/12/2015
Origem da informação: European Centre for Disease Prevention and Control
(ECDC)
Distribution of confirmed cases of A(H7N9) by week of onset (n=681) from February
2013 until 10 December 2015
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Até 10 de dezembro de 2015, 681 casos confirmados por laboratório de infecção
humana pelo vírus da gripe aviária A (H7N9), incluindo pelo menos 275 mortes,
foram relatados à OMS.
Casos relatados na China desde março 2013 tem a seguinte distribuição geográfica:
Zhejiang (188), Guangdong (181), Jiangsu (78), Fujian (63), Xangai (48), Hunan (26),
Anhui (32), Hong Kong (13), Xinjiang Uygur Zizhiqu (10), Jiangxi (9), Pequim (6),
Shandong (6), Guangxi (4), Henan (4), Taiwan (4), Jilin (2), Guizhou (2) e Hebei (2).
Três casos importados também têm foram comunicados: um na Malásia e dois no
Canadá.
Este surto é causado por um novo vírus recombinante da gripe aviária capaz de
causar doença grave em humanos. Este é um surto zoonótica, em que o vírus é
transmitido aos seres humanos esporadicamente em contato direto com o
reservatório animal, semelhante à situação do vírus influenza A (H5N1).
Distribution of confirmed cases of A(H7N9) by week of onset (n=681) from February
2013 until 10 December 2015
Durante 2015, houve detecções contínuas do vírus da influenza
aviária A (H7N9) na população de animais em várias províncias
da China, indicando que o vírus persiste na população de aves de
capoeira. Se o padrão de casos humanos seguir as tendências
verificadas nos anos anteriores, o número de casos pode
aumentar ao longo dos próximos meses. São, portanto,
esperados outros casos esporádicos de infecção humana pelo A
(H7N9) nas áreas afetadas e, possivelmente, em áreas vizinhas.
Fonte: ECDC
INFLUENZA AVIÁRIA H5N1
.
•
•
•
Local de ocorrência: China
Data da informação: 11/12/2015
Origem da informação: European Centre for Disease Prevention and Control
(ECDC)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
O vírus da gripe A (H5N1), vulgarmente conhecida como gripe aviária, é fatal em
cerca de 60% das infecções humanas. Casos esporádicos continuam
que devem ser comunicados, normalmente após o contato com aves doentes ou
mortas, a partir de alguns países asiáticos e africanos.
Não há casos humanos relatados na Europa.
De 2003 até 10 de Dezembro de 2015, 844 lcasos humanos de infecção pelo vírus
A (H5N1) confirmados em laboratório foram oficialmente notificados à OMS, em
16 países.
Destes casos, 449 evoluíram com óbito. Destas mortes, 143 foram notificados em
2015 pela China, Egito (136 casos) e Indonésia (2 casos). O último caso notificado
ocorreu no Egito em julho de 2015.
Vários vírus influenza A subtipos (H5), tais como influenza A (H5N1), A (H5N2),
A(H5N6), A (H5N8) e A (H5N9) continuam a ser detectados em aves na África,
Europa, Américas e Ásia, de acordo com relatórios recentes recebidos pela
Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
Não há novos casos humanos de A (H5N1) notificados desde 17 de julho de 2015.
O ECDC publicou uma avaliação do risco em 04 dezembro de 2015 sobre o surto
de aves na França.
Até 10 de Dezembro de 2015, a França detectou 12 focos do vírus da gripe aviária
altamente patogênico (GAAP) em aves de capoeira em quatro departamentos do
sudoeste do país: Dordogne (7), Les Landes (3), Haute-Vienne (1) e Gers (1). O
primeiro surto foi detectado em 24 de Novembro de 2015 e informado à OIE.
Além disso, dois surtos de gripe aviáriade baixa patogenicidade A (H5N2) em aves
de capoeira foram detectados na região da Aquitânia, também na França, a
mesma região que também relatou gripe aviária altamente patogênica.
Em 7 de Dezembro de 2015, a Alemanha notificou um surto de gripe aviária de
baixa patogenicidade do subtipo A (H5N2) em Cham, Bavaria.
Em 4 de Dezembro de 2015, Departamento de Agricultura dos Estados Unidos
informou a detecção recente de gripe abviária H5 em material genético
coletado de um pato selvagem no Oregon, decorrente das ações de
monitoramento do órgão. Ensaios não conseguiram determinar a estirpe exata
do vírus ou se era de alta ou baixa patogenicidade.
POLIOMIELITE
•
•
•
Local de ocorrência: Mundial
Data da informação: 11/12/2015
Origem da informação: The Global Polio Erradication Initiative - European Centre for
Disease Prevention and Control (ECDC)
Poliovírus Selvagem tipo 1 e circulação de casos do poliovírus
derivado da vacina
Year-to-date 2015
Year-to-date 2014
Total in 2014
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Total cases
WPV
cVDPV
WPV
cVDPV
WPV
cVDPV
Dois casos de poliovírus circulante derivado da vacina foram confirmados em Myanmar esta
semana. O Ministério da Saúde está implementando medidas urgentes de controle do surto
com o apoio de outros parceiros.
Globally
66
23
324
48
359
56
- in endemic
countries
66
02
305
45
340
52
- in non-endemic
countries
0
21
19
3
19
4
Em 2015, a transmissão do poliovírus selvagem está nos níveis mais baixos desde sempre,
com o menor número de casos relatados em um número menor de países. Até o momento,
66 casos de poliovírus selvagem foram relatados a partir de dois países: Paquistão (49 casos)
e Afeganistão (17 casos), em comparação com 324 casos em nove países durante o mesmo
período em 2014.
http://www.polioeradication.org/Dataandmonitoring/Poliothisweek/Poliocasesworldwide.aspx
Em 2015, até agora, 23 casos de poliovírus derivado da vacina (cPVDV) circulantes foram
relatados à OMS, comparados com 47 para a mesmo período de 2014. Os casos deste ano
são de Mianmar (02), Madagascar (10), Laos (5), Ucrânia (2), o Paquistão (2 casos), Nigéria
(1), e Guiné * (1). (* relatado anteriormente em Mali)
Distribuição de casos de poliovírus selvagem por país
Countries
Year-to-date
Year-to-date 2014 Total in 2014
2015
WPV cVDPV WPV
cVDPV WPV cVDPV
Onset of paralysis
of most recent case
WPV
cVDPV
17
0
24
0
28
0
03/nov/15
NA
Paquistão
49
Camarões
0
Guiné
0
Equatorial
Etiópia
0
Guiné
0
Iraque
0
Laos PDR
0
Madagascar
0
Mianmar
0
Nigéria
0
Somália
0
Sudão do Sul 0
República
0
Árabe da Síria
Ucrânia
0
2
0
275
5
20
0
306
5
22
0
21/nov/15
09/fev/15
09/jul/14
NA
0
5
0
5
0
03/mai/14
NA
0
1
0
5
10
2
1
0
0
1
0
2
0
0
0
6
5
0
0
1
0
0
1
0
24
0
2
1
0
2
0
0
0
6
5
0
0
1
0
0
1
0
30
0
2
05/jan/14
NA
NA
07/abr/14
NA
NA
20/jul/15
NA
28/out/15
22/ago/15
NA
24/jul/14
11/ago/14
05/out/15
16/mai/15
NA
NA
12/set/14
0
1
0
1
0
21/jan/14
NA
2
0
0
0
0
NA
07/jul/15
Afghanistan
http://www.polioeradication.org/Dataandmonitoring/Poliothisweek/Poliocasesworldwide.aspx
POLIOMIELITE
•
•
•
Local de ocorrência: Mundial
Data da informação: 11/12/2015
Origem da informação: The Global Polio Erradication Initiative - European Centre for Disease Prevention and Control
(ECDC)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Em 8 de Dezembro de 2015, o Ponto Focal Nacional da República Democrática Popular do Laos (PDR) notificou à OMS 2
casos adicionais de poliomielite derivados da vacina (VDPV1). Estes casos são de Xaisomboun, uma província previamente
afetada. Até 15 de dezembro, o número total de casos confirmados neste surto é 5.
O primeiro novo caso é um bebê de sete meses de idade, do sexo masculino, que teve início de paralisia em 3 de Outubro.
Ele vive no distrito de Hom, província Xaisomboun. O caso recebeu vacina oral contra a poliomielite (OPV) em 30 de
setembro. Em 4 de novembro foram coletadas amostras de fezes a partir de 2 contactos próximos. Ambos testaram positivo
para cVDPV1.
O segundo caso é um menino de 14 anos de idade, com início da febre em 26 de outubro e paralisia em 28 de outubro. O
caso vive no distrito de Anouvong, Província Xaisomboun. Ele recebeu a vacina oral (OPV) e, em 6 e 7 de Novembro, as
amostras de fezes foram coletadas a partir de três de seus contatos, incluindo contatos domiciliares e contatos de famílias
vizinhas. 2 destes contatos testaram positivo para cVDPV1.
Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Xaisomboun
De acordo com os critérios da OMS, estes 2 casos de paralisia flácida aguda (PFA) devem ser classificados como casos
confirmados cVDPV1. Além disso, VDPV1 circulante (cVDPV1) também foi isolada a partir das fezes de 16 contatos
saudáveis e nas províncias de Bolikhamxay Saysomboun Estados desde o início da erupção.
Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/Bolikhamsai_Province
NOVO CORONAVÍRUS (MERS-CoV)
• Local de ocorrência: Global
• Data da informação: 11/12/2015
• Origem da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC)
MERS-CoV by country of reporting, March 2012 – 10
December 2015 (n=1.640)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Desde abril de 2012 até 10 de dezembro de 2015, 1.640 casos de MERS-CoV foram relatados por
autoridades locais de saúde em todo o mundo, incluindo 637 mortes.
Os fatores de risco primários para seres humanos adquirirem a síndrome respiratória por
coronavírus (MERS-CoV) no Oriente Médio, ainda não foram totalmente esclarecidos.
Na semana passada, não foram notificados novos casos. O último caso foi relatado pela Arábia
Saudita em 1 de Dezembro. Uma nova morte foi informada pela Arábia Saudita em caso relatado
anteriormente.
A fonte do vírus permanece desconhecida, mas o padrão de transmissão e estudos virológicos
apontam no sentido de dromedários no Oriente Médio serem o reservatório a partir do qual os
seres humanos são infectados esporadicamente, através de transmissão zoonótica. A transmissão
humano-a-humano é amplificada entre os contatos domiciliares e nos serviços de saúde.
Distribution of confirmed cases of MERS-CoV by first available date and place of probable infection,
March 2012 – 30 November 2015 (n=1 639)
Fonte: ECDC
Fonte: ECDC
Fonte: ECDC
NOVO CORONAVÍRUS (MERS-CoV)
Distribution of confirmed cases of MERS-CoV by first available date and place of probable infection,
March 2012 – 03 de December 2015 (n=1.640)
EBOLA (DVE)
• Local de ocorrência: África Ocidental
• Data da informação: 11/12/2015
• Fonte da informação: World Health Organization (WHO) e
European Centers for Disease Control and Prevention (ECDC)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Uma epidemia da doença Ebola (EVD) iniciada em dezembro de
2013 foi registrada na África Ocidental, afetando principalmente
Guiné, Libéria e Serra Leoa. Em 8 de agosto de 2014, a OMS
declarou essa epidemia uma Emergência de Saúde Pública
de Importância Internacional (ESPII). Até 09 de dezembro de 2015,
a OMS relatou 28.637 casos da doença, incluindo 11.315 mortes.
O número de casos nos países mais afetados atingiu o pico no
outono 2014 e foi diminuindo lentamente desde então. Serra Leoa
foi declarada pela OMS livre do Ebola em 7 de novembro de 2015.
O risco de propagação, regional e global, permanece até que todos
os países da África Ocidental sejam declarados livres da doença. A
necessidade de manter uma vigilância eficaz, no entanto, subsiste
mesmo após esta declaração, tendo em vista os recentes casos de
reemergência do Ebola na Libéria, anteriormente considerada
livre da DVE.
A distribuição dos casos de DVE até 09/12/2015 permaneceu
inalterada desde a última semana:
Países com transmissão intensa:
• Guiné: 3.804 casos, dos quais 3.351 foram confirmados e 2.536
morreram.
• Libéria: foi declarada livre de Ebola em 3 de setembro de 2015,
no entanto, em 19/11/2015, três novos casos de DVE foram
notificados no país, em pessoas da mesma família. 149 contatos
foram identificados e estão sob monitoramento.
Países com transmissão anteriormente generalizada e intensa:
•Serra Leoa: declarada livre de Ebola em 7 de novembro de 2015.
Países com relato de caso localizado ou transmissão inicial:
Fora dos três países mais afetados, houve 8 casos em Mali, 20 na Nigéria, 3 na Espanha
(incluindo dois casos repatriados), 3 no Reino Unido (incluindo dois casos repatriados), um
no Senegal, um na Noruega (repatriados), 2 na França (repatriados), 1 nos Países Baixos
(repatriados), 1 na Suíça (repatriados), 11 nos EUA (7 repatriados) e uma em Itália
(infectados em Serra Leoa).
Situação entre profissionais de saúde
Nenhuma nova infecção foi notificada pela OMS entre os trabalhadores de saúde na
semana até 22 de novembro.
EBOLA (DVE)
Distribution of confirmed cases of EVD by week of reporting
in Guinea and Liberia (weeks 01/2015 to 50/2015)
Adapted from WHO figures; *data for week 50/2015 are incomplete
Fonte: ECDC
Distribution of confirmed cases of EVD by week of reporting in Guinea and Liberia
(as of week 49/2015)
Fonte: ECDC
EBOLA (DVE)
Distribuição geográfica dos casos novos e total de casos confirmados na Guiné, Libéria e Serra Leoa
Fonte: WHO
CHIKUNGUNYA
• Local de ocorrência: Mundo
• Data da informação: 11/12/2015
• Fonte da informação: European Centre for Disease Prevention and Control (ECDC)
e Pan American Health Organization (PAHO)
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Infecções por vírus Chikungunya têm sido relatadas a partir de áreas cada vez mais
vastas do planeta. Um surto da doença, que começou no Caribe em dezembro de
2013, se espalhou para a região das Américas e para o Pacífico.
Em 2015, restaram surtos em curso nessas regiões, mas a um nível inferior em
comparação com o mesmo período do ano passado, especialmente na região do
Pacífico.
Europa
Não há casos autóctones de infecção pelo vírus chikungunya relatados nos EstadosMembros da UE até agora em 2015. De acordo com autoridades de saúde, entre 1 de
Maio e 27 de Novembro, foram notificados 30 casos importados da doença na
França, em áreas onde o vetor é presente.
Ásia
Nas Filipinas, 12 casos suspeitos e dois casos confirmados foram notificados na
província de Cotabato do Sul (até de 10 de Novembro), segundo a imprensa citando
as autoridades de saúde locais. Na Tailândia, de 1º de janeiro a 31 de outubro de
2015, 15 casos de chikungunya foram relatados em sete províncias. Nenhuma morte
foi registrada.
Américas
De acordo com a mais recente atualização da OMS Organização Pan-Americana de
Saúde (OMS OPAS), desde o início do ano até 20 de Novembro de 2015, 622.969
casos suspeitos e de infecção pelo vírus chikungunya foram confirmados, além de 76
mortes, na Região das Américas.
EUA
Até 1º de dezembro, 623 casos da doença foram relatados em 43 estados dos EUA,
de acordo com o US CDC. Todos os casos ocorreram em viajantes que regressam de
zonas afetadas. Nenhum caso autóctone foi informado. Além disso, 201 casos de
chikungunya foram relatados a partir de territórios dos EUA. Todos transmitidos
localmente em Porto Rico e nas Ilhas Virgens dos EUA.
Vigilância contínua é necessária para detectar casos importados de Chikungunya em
viajantes que retornam para a UE de regiões afetadas pela doença. A Europa é
vulnerável à transmissão autóctone e o risco de transmissão está ligado à importação
do vírus por pacientes com viremia em áreas com vetores competentes (Aedes
albopictus na Europa continental, principalmente em torno do Mediterrâneo, e Aedes
aegypti na Ilha da Madeira).
CHIKUNGUNYA
CHIKUNGUNYA
INFLUENZA
• Local de ocorrência: Global
• Data da informação: 28/11/2015
• Origem da informação: Organização Mundial da Saúde – OMS /European Centre for Disease
Prevention and Control (ECDC)
• Na Ásia ocidental, Bahrein, Omã e Qatar
relataram aumento da atividade da gripe,
predominantemente devido à gripe A (H1N1)
pdm09.
COMENTÁRIOS ADICIONAIS:
Globalmente, a atividade da influenza em geral, manteve-se baixa em ambos os hemisférios.
• Na Ásia tropical, países do Sul e do Sudeste
Asiático relataram baixa atividade da gripe em
geral, exceto a Índia, Laos, República
Democrática e Tailândia, principalmente a
atividade de vírus infuenza A (H1N1) pdm09
continuam sendo registrados.
• Na América do Norte Central e Oriental da Ásia, Europa, África do Norte, a atividade da gripe
continua em níveis baixos, inter-sazonais com detecções esporádicas.
• Poucas detecções de vírus influenza foram relatados por países da África.
• Em países tropicais das Américas, América Central e no Caribe, a atividade gripal manteve-se em
níveis baixos, com exceção de Cuba.
Na América do Sul temperada, atividade de
vírus respiratório foi baixa
nas últimas
semanas, principalmente com o vírus influenza
B em circulação. Alguns países relataram
flutuações nos indicadores de doença
respiratória.
• Na Austrália e na África do Sul, somente foram
relatadas detecções esporádicas da gripe.
•
• Centros de Influenza Nacional (NICs) e outros
laboratórios nacionais para a gripe de 84 países,
regiões e territórios relataram dados para
FluNet para o período de 02 de novembro a 15
de Novembro de 2015 * (dados a partir de
26/11/2015 ).A OMS GISRS laboratórios testou
mais de 75360 espécimes durante esse período
de tempo, dos quais 1663 foram positivos para
os vírus da gripe, dos quais 1125 (67,6%) foram
tipados como influenza A e 538 (32,4%) como o
influenza B. Dos vírus subtipados de influenza
A, 393 (48,5%) eram influenza A (H1N1) pdm09
e 417 (51,5%) eram influenza A (H3N2). Dos
vírus caracterizados B, 168 (71,5%) pertencia à
linhagem B-Yamagata e 67 (28,5%) com a
linhagem B-Victoria.
Fontes utilizadas na pesquisa
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MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia de Vigilância em Saúde. 1 ed. Brasília: 2014
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http://www.phac-aspc.gc.ca/>
http://www.clicrbs.com.br/>
http://www.ecdc.europa.eu/>
http://www.keelpno.gr
http://www.usda.gov/
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