a qualidade de vida relacionada com a saúde

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INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO
EDUCACIONAL DO ALTO URUGUAI
FACULDADES IDEAU
A QUALIDADE DE VIDA RELACIONADA À SAÚDE BUCAL NO
MUNICÍPIO DE GETÚLIO VARGAS.
OLIVEIRA, Daniella Paula de¹
[email protected]
OLIVEIRA,Lesiandra F. de¹
[email protected]
STRAPASSON, Jaqueline¹
[email protected]
ZAMBONI, Ana Paula¹
[email protected]
BLUM, Davi²
[email protected]
BORGHETTI, Vanessa I.²
[email protected]
NOGUEIRA, Audrea Dallazem²
[email protected]
PRESSI, Heloísa²
[email protected]
RECHI, Marcio²
[email protected]
SASS, Alex²
[email protected]
¹Discentes do Curso de Odontologia – Nível V – Faculdades IDEAU – Getúlio Vargas/RS
²Docentes do Curso de Odontologia – Nível V – Faculdades IDEAU – Getúlio Vargas/RS
RESUMO: Este trabalho teve como objetivo avaliar através de questionário e avaliação clínica o estado de
saúde bucal e a qualidade de vida da população do Município de Getúlio Vargas- RS. Observou-se que a
qualidade de vida, tem relação com a saúde bucal dos pacientes avaliados e entrevistados. Esta pode ser vista na
forma de ausência ou não de lesões de cárie e presença de dentes restaurados. Ainda, o uso de próteses por parte
do paciente e a qualidade dessas próteses também interfere na qualidade de vida dessa população. Para avaliar as
lesões de cárie utilizou-se o índice CPO-D, que é uma importante ferramenta epidemiológica que mensura e
compara a incidência de cárie em populações. Outros aspectos também influenciam a qualidade de vida, entre
eles, a condição socioeconômica, trabalho, habitação, acesso a serviços, alimentação etc. estes fatores
influenciam diretamente no objetivo deste trabalho, que é conhecer fatores preditivos da doença e elucidar os
motivos para utilização de próteses dentárias.
Palavras-chave: Qualidade de Vida; Índice CPO-D; Cárie Dentária, Prótese Dentária.
ABSTRACT: This study aimed to assess by questionnaire and clinical assessment the state of oral health and
the population's quality of life in the Municipality of Getulio Vargas RS. It was observed that the quality of life,
is related to the oral health of the patients and interviewed. This can be seen as lack or absence of caries lesions
and tooth restored. Still, the use of implants for the patient and the quality of the prosthesis also interferes with
the quality of life of this population. To evaluate the caries lesions used the CPO-D index, which is an important
epidemiological tool that measures and compares the incidence of caries in populations. Other aspects also
influence the quality of life, including, socioeconomic status, employment, housing, access to services, food etc.
these factors directly influence the objective of this work, which is known predictors of disease and elucidating
the reasons for use of dental prostheses.
Keywords: Quality of life; DMFT Index; Dental cavity, Dental prosthesis.
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1 INTRODUÇÃO
A Odontologia vem adquirindo crescente importância no cenário nacional, tendo em
vista o reconhecimento da saúde bucal como parte integrante e inseparável da saúde geral do
indivíduo, diretamente relacionada às condições de alimentação, moradia, trabalho, renda,
meio ambiente, transporte, lazer, liberdade, acesso aos serviços de saúde e informação. Para o
desenvolvimento de políticas de assistência à saúde, bem como entender a etiologia e o
impacto de doenças na saúde e qualidade de vida dos indivíduos, estudos epidemiológicos
situacionais têm mostrado grande importância (MENDES, 2006).
Dentre os estudos epidemiológicos, os estudos do tipo longitudinais têm a capacidade
de demonstrar associações e relações entre os fatores em questão com mais poder e
efetividade do que outros desenhos de estudo. Esses estudos baseiam-se em observar e
analisar a relação existente entre a presença de fatores de riscos ou características e o
desenvolvimento de enfermidades, em grupos de uma população (HOCHMAN, 2005).
O presente estudo surgiu do interesse dos alunos do V Semestre da Faculdade de
Odontologia do Instituto de Desenvolvimento Educacional do Alto Uruguai (IDEAU) em
avaliar e acompanhar o estado de saúde bucal bem como dados de qualidade de vida da
população do município de Getúlio Vargas – RS. Têm-se como eixos condutores, promover o
contato com pacientes, relacionando a realidade social com o conhecimento e iniciar um
estudo longitudinal para acompanhamento da população.
Através desta perspectiva, este estudo tem como objetivo avaliar o índice de dentes
Cariados, Obturados e Perdidos (CPO-D), bem como o uso de próteses dentárias de uma
população específica, a fim de verificar possível relação destes com a qualidade de vida dos
indivíduos. Os conhecimentos desses dados poderão ser um ponto de partida para estudos
mais aprofundados sobre o tema.
Ainda, além do objetivo geral dessa pesquisa, o Grupo II tem como um dos objetivos
específicos obter mais informações em sobre uma das especialidades estudadas em aula,
procurando relacionar os dados sobre o uso ou não de próteses à qualidade de vida, bem como
com a autoestima dos indivíduos. Para isso, realizou-se uma revisão de literatura específica
sobre esse assunto a fim de aprofundar mais os conhecimentos nessa área em questão
relacionando-os com os dados do estudo.
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2 MATERIAIS E MÉTODOS
Referencial Teórico
A Organização Mundial de Saúde (1946) define saúde como sendo “o estado do mais
completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de enfermidade.” Esse
conceito é de fundamental importância para as políticas de saúde pública, na medida em que
considera não apenas os determinantes biológicos da saúde, mas também se leva em conta o
processo saúde-doença como resultado do binômio corpo-mente e de sua interação com o
meio ambiente. “A saúde é pensada positivamente, e não como simples ausência de doença”
(MARQUES, 2015).
A saúde pode influenciar positiva ou negativamente na qualidade de vida e,
proporcionar tanto restrições quanto melhorias nas atividades cotidianas e no bem estar dos
indivíduos ou populações, sendo estes adultos ou crianças e apesar das grandes conquistas
associadas à saúde bucal nas últimas décadas, ainda remanescem muitas pessoas em todo o
país, afetadas por problemas bucais como a cárie (RIBEIRO et al, 2004).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que a saúde oral faz parte da saúde e
do bem-estar geral do indivíduo, sendo considerada importante para uma boa qualidade de
vida. A saúde oral consiste em estar livre de dor crônica orofacial, cancro oral ou orofaríngeo,
úlceras orais, malformações congênitas, doença gengival, cáries e perdas de dentes e outras
doenças e distúrbios que afetam a cavidade oral.
A saúde bucal é parte integrante e inseparável da saúde geral do indivíduo e está
diretamente relacionada com diversos fatores como condições ambientais, socio-econômicas e
culturais.
Como não há um consenso sobre a definição de qualidade de vida, o primeiro passo
para o desenvolvimento do instrumento World Health Organization Quality of Life
(WHOQOL) foi a busca da definição do conceito (FLECK, 2000).
Assim, a OMS reuniu especialistas de várias partes do mundo, que definiram
qualidade de vida como a percepção do indivíduo de sua posição na vida no contexto da
cultura e sistema de valores nos quais ele vive e em relação aos seus objetivos, expectativas,
padrões e preocupações (The WHOQOL Group, 1995). É um conceito amplo que abrange a
complexidade do construtor e inter-relaciona o meio ambiente com aspectos físicos,
psicológicos, nível de independência, relações sociais e crenças pessoais (FLECK, 2000).
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Para a qualidade de vida a perspectiva econômica também tem um grande peso, pois
muitas pessoas associam o ter qualidade de vida a ter dinheiro. Esta relação depende dos
valores pessoais de cada pessoa e o valor que dá aos bens materiais, o que vai determinar para
cada pessoa a maior ou menor relação que a economia tem com a qualidade de vida
(NAVARO, 2007).
Navaro (2007) referiu que “o importante é planejar para ter o suficiente, sem consumir
com exagero e desperdício.”, e talvez a qualidade de vida esteja mais relacionada com a
moderação, pois os bens econômicos nem sempre significam qualidade de vida, se bem que o
ideal seria a igualdade de bens para todas as pessoas, que lhes permitisse sobreviver com as
condições necessárias.
Qualidade de vida numa perspectiva cultural Navaro (2007) afirmou que “as
necessidades dos consumidores evoluem de forma natural, numa dimensão histórica e
cultural, fazendo com que aquilo que há anos atrás era considerado como um nível de vida
aceitável já não o seja hoje.” Neste contexto e segundo uma perspectiva cultural, a qualidade
de vida não é homogênea, pois vai se modificando com o decorrer dos anos, devido às
exigências da sociedade, do desenvolvimento da tecnologia e ciência, e do próprio poder
econômico, portanto é importante respeitar todas as culturas e os seus valores.
A saúde bucal como determinante da qualidade de vida é caracterizada por sinais e
sintomas avaliados individualmente, a destacar a ausência de dores orofaciais, alterações na
mastigação, deficiência na ingestão e digestão alimentar, dificuldades na comunicação (fala),
baixa autoestima (sorriso), além das enfermidades bucais como cárie e doença periodontal
(SAINTRAIN, 2010).
Atualmente, as doenças bucais mais comuns são a cárie dentária e a doença
periodontal. A prevalência de doenças orais moderada a elevada entre a população continua a
ser uma realidade. A frequência de escovação, a utilização do fio dental, a consulta regular ao
cirurgião dentista tendo como referência o perfil epidemiológico, demográfico e social da
população, são importantes indicadores determinantes de saúde oral (BARATA, 2013).
A lesão cariosa é considerada como manifestação clínica de uma infecção bacteriana.
A atividade metabólica das bactérias resulta em um contínuo processo de desmineralização e
remineralização do tecido dentário, e o desequilíbrio nesse processo pode causar uma
progressão da desmineralização do dente com consequentemente a formação da lesão de
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cárie. Esse processo é influenciado por muitos fatores determinantes, o que faz da cárie
dentária uma doença multifatorial (DAB 17, 2008).
Conforme Peres (2000), um dente é considerado “cariado” quando uma lesão de
fóssula ou fissura ou da superfície lisa tem uma cavidade evidente, esmalte socavado, ou um
amolecimento detectável do assoalho ou das paredes. Um dente restaurado, mas também
cariado deve ser incluído nessa categoria. Registrando aqueles que já receberam tratamento
odontológico de restauração e aqueles que foram extraídos como consequência das cáries. No
planejamento dos serviços de saúde bucal, quanto ao tratamento odontológico de adultos
destacam-se as necessidades de se reparar os danos causados por perdas dentárias, seja por
cárie ou por doenças periodontais, com o uso de próteses, sejam elas fixas ou removíveis.
A perda dentária tem impacto negativo na qualidade de vida da população a nível
social e psicológico. A fim de substituir um ou mais dentes perdidos, próteses dentárias
podem ser confeccionadas substituindo além dos dentes perdidos os tecidos de proteção e
sustentação
ausentes,
reabilitando
ainda
o
equilíbrio
neuromuscular
do
sistema
estomatognático, possibilitando o desempenho e manutenção de suas funções, promovendo o
bem-estar físico, mental e social. A reabilitação com próteses removíveis tem como objetivos
a eliminação da doença, preservação, restauração e manutenção dos possíveis dentes
remanescentes e tecidos bucais circundantes e está relacionada com a qualidade de vida da
população, uma vez que a falta de dentes gera um problema psíquico, social e de saúde
(CARLI et al, 2013).
Para o planejamento e a execução de ações em saúde bucal, é essencial o
conhecimento da situação epidemiológica na população, sendo o caminho correto de
superação do atendimento indiscriminado da livre demanda, ou seja, do atendimento às
pessoas que por sua própria iniciativa recorrem às unidades de tratamento disponíveis. Para
promover a saúde bucal de um modo efetivo, a odontologia deve observar a distribuição dos
agravos e das necessidades de tratamento dentário, em cada segmento da sociedade. O
diagnóstico de saúde, proporcionado pela epidemiologia, está inserido dentro das estratégias
globais de planejamento e de avaliação nos serviços de saúde. Ressaltando que não devem
ocorrer momentos estanques ou anteriores às ações de saúde, mas o chamado “enfoque
epidemiológico” dos serviços, que deve ser uma prática transversal e cotidiana. Além disso,
os levantamentos epidemiológicos fornecem dados que possibilitam comparações no tempo e
no espaço (PERES et al., 2008).
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A epidemiologia pode ser definida como o estudo da distribuição e dos determinantes
das doenças ou das condições relacionadas à saúde em populações. Os estudos
epidemiológicos incluem a vigilância, análise e experimentação dos fatores físicos,
biológicos, sociais, culturais e comportamentais que influenciam a saúde. Atribui-se também
a epidemiologia o desenvolvimento de estudos para o controle dos problemas de saúde
(CALLEGARI-JACQUES, 2003).
Nos estudos longitudinais, sabe-se que pessoas foram previamente expostas a
determinadas condições e depois surgiu a doença. Esses estudos dividem-se em estudos de
coorte e estudos de caso-controle. Nos estudos tipo coorte o pesquisador cataloga os
indivíduos como expostos e não expostos ao fator de estudo, segue-os por um determinado
período e ao final verifica a incidência da doença entre os expostos e não expostos. Já nos
estudos tipocaso-controle, o pesquisador cataloga os indivíduos em doentes e não doentes e
vai verificar, retrospectivamente, se houve ou não exposição prévia entre os doentes e não
doentes (ANTUNES, 2013).
Barata (2013) afirma que em 1937, Klein e Palmer propuseram um indicador de saúde
oral, denominado índice CPO-D que permite calcular a média do número total de dentes
permanentes cariados, perdidos por cárie e obturados num determinado grupo de indivíduos.
O índice CPO-D é um índice recomendado pela Organização Mundial da Saúde
(OMS) para medir e comparar a experiência de cárie dentária em populações, seu valor
expressa a média de dentes cariados, perdidos e obturados em um grupo de indivíduos e vem
sendo largamente utilizado em levantamentos epidemiológicos de saúde bucal (CYPRIANO
et al, 2005).
Segundo Junqueira (2012) Muitos são os índices utilizados para medir a ocorrência de
cárie dentária. O índice CPO-D é, contudo, o mais difundido e utilizado em todo o mundo
para conhecer a situação da cárie dentária numa determinada comunidade, para realizar
avaliações com base epidemiológica das ações desenvolvidas e, também, para fazer
comparações no tempo e no espaço. Seu valor corresponde, num indivíduo, à soma do número
de dentes permanentes cariados, perdidos e obturados. Numa população, é a média, ou seja: o
número total de dentes atacados pela cárie dividido pelo número de pessoas examinadas. O
componente "C" refere-se aos dentes cariados; o componente "P" refere-se aos dentes já
extraídos devido à cárie, portanto, perdidos e o componente "O" refere-se aos dentes
restaurados, ou "obturados".
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Afirmam Burt e Eklund (2007) que os dentes restaurados foram invariavelmente
cariados antes da restauração. A pontuação CPO-D para qualquer individuo pode variar de 0 a
32 em números inteiros. O índice CPO-D pode ser aplicado a todos os 32 dentes embora pela
ampla remoção dos 3 ° molares em adultos jovens alguns prefiram registrar uma pontuação
para os 28 dentes. Ambas abordagens são validas apartir do momento que é claramente
definido.
Destaca que o índice CPO-D esta ultrapassado como medida de incidência a
severidade da cárie e pode realmente ser mais válido como medida do tratamento recebido. É
filosoficamente questionável usar um índice para uma doença que é tão dependente dos
julgamentos de tratamento de outros profissionais, da combinação de tratamentos prévios,
porém o CPO-D continuará a ser o principal índice utilizado para expressar a condição de
cárie na população (FERJERKSKOV, 2013).
Metodologia
O presente Projeto de Aperfeiçoamento Teórico Prático (PATP) 2016 I foi executado
pelos alunos do V semestre de Odontologia da IDEAU, através de revisão da literatura
identificando a importância da realização desse estudo, pesquisa a campo com aplicação de
questionário e exame clínico intrabucal.
O estudo foi executado no município de Getúlio Vargas – RS, através de uma amostra
aleatória estratificada pelas diferentes regiões do município garantindo, dessa forma, a
representatividade equitativa entre os mesmos. O estudo envolveu os seguintes bairros:
Centro, Santo André, Santa Catarina, Champagnat e São Cristóvão, sorteados entre os grupos
formados pelos acadêmicos.
Os dados seguintes foram retirados do site do IBGE e nos dão a população estimada
da cidade de Getúlio Vargas-RS.
População 2010 = 16.154
Área da unidade territorial (km²) 286,566
Densidade demográfica (hab/km²) 56,37
Fórmula Estatística Amostra (n) n = Z 2 α/2 . P . (1-P) / ε 2
Onde: Z α/2 = valor de Z (pré-determinado) para nível de confiança
P = prevalência (50%)
ε = erro esperado
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α = 95%
P = 50% = 0,5 ε = 5% = 0,05
n = ? n = 1,96 2 x 0,5 x (1-0,5) / 0,052 n = 3,8416 x 0,5 x 0,5 / 0,0025 n = 0,9604 /
0,0025 n = 384,16
Arredondamento da amostra n = 385
O total de indivíduos entrevistados e avaliados foi de 376 pessoas, homens e mulheres
com idades a partir de 12 anos, sendo que as entrevistas foram realizadas de forma aleatória e
nos domicílios dos entrevistados. Os dados do estudo foram coletados nos meses de Abril e
Maio de 2016.
Para a realização deste estudo foi obtida a autorização formal pelo entrevistado. Foram
igualmente recebidos os consentimentos informados aos participantes do estudo ou de seus
responsáveis legais. As informaçãos recolhidas através dos questionários foram voluntárias e
confidenciais e sem qualquer tipo de referência nominal aos participantes.
Um levantamento de dados foi executado com os seguintes questionários
autoaplicados validados pela Organização Mundial de Saúde, a fim de obter informações
referentes aos comportamentos de saúde oral dos participantes do estudo com o intuito de
relacionar a qualidade de vida à saúde bucal da população. São eles:
1) Características demográficas;
2) Hábitos e saúde bucal e uso de próteses;
3) Qualidade de vida (WHOQoL);
4) Qualidade de vida relacionada à saúde bucal (OHIP-14).
O exame clínico intrabucal foi executado visando a quantificação do índice de dentes
Cariados, Perdidos e Obturados (CPO-D) bem como qualidade de itens como mucosas, lábios,
língua, gengiva, dentes e saliva.
A análise estatística descritiva para dados paramétricos e analítica com correlações de
Pearson e análise de regressão múltipla com níveis de significância de 95%. Software SPSS
Statístics 20 (IBM). Após tabulação dos dados foi realizada estatística descritiva dos dados,
sendo calculada a frequência das variáveis e a média e desvio padrão do CPOD.
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3 RESULTADOS E ANÁLISE
Foram entrevistados e avaliados 376 indivíduos, destes 158 Homens (42%) e 218
Mulheres (58%), a faixa etária variou entre 12 e 88 anos sendo 44,3 a média de idade. Com
relação ao grau de escolaridade, 162 (43,2%) dos indivíduos tinham o Ensino Fundamental
incompleto, 59 (15,7%) com Ensino Fundamental completo, 113 (30,1%) com Ensino Médio
completo e 41 (10,9%) possuiam Superior completo. A maioria admitiu possuir renda familiar
mensal de até R$1627,00: 170 (45,8%).
Na pesquisa realizada no município de Getúlio Vargas obtivemos os seguintes
resultados estatísticos no índice CPO-D (tabela 1), levando em consideração a média entre as
faixas etárias onde o índice CPO-D é de 11,44.
Tabela 1 - Índice CPO-D Total da População de Getúlio Vargas
N
Média
Desvio Padrão
Cariados
341
0,53
1,336
Perdidos
358
9,41
11,332
Obturados
346
3,16
4,196
Dentes
375
19,05
11,202
CPO-D
286
11,44
9,893
Fonte: Acadêmicos do V semestre de Odontologia da Faculdade IDEAU, 2016.
Em análise de regressão múltipla observamos que apenas a escolaridade tem efeito
mais fraco no CPOD quando controlado para renda e IDADE. Nesse caso a renda não
influencia significativamente no CPOD (p=0,28) enquanto a escolaridade tem um papel mais
discreto (Beta=-0,14, p=0,009). O maior preditor para esse modelo foi a IDADE (Beta=0,64,
p<0,001). Esse modelo contabiliza por aproximadamente 53% da variabilidade (R²=0,534) do
CPOD da população. A correlação entre idade e CPO-D está expresso na figura 1.
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Figura 1: Correlações entre Idade e CPOD:
Fonte: Acadêmicos do V semestre de Odontologia da Faculdade IDEAU, 2016.
Nota: Idade e CPOD = Correlação FORTE: R=0,72, p<0,001 / Maior contribuição é dos dentes perdidos:
R=0,73, p<0,001.
No Projeto SBBrasil 2010 são apresentados os resultados do ataque de cárie na
dentição permanente, na idade de 12 anos e nos grupos etários de 15 a 19 anos, 35 a 44 anos e
65 a 74 anos, no Brasil, segundo região e domínios (capitais e municípios do interior).
Crianças brasileiras de 12 anos de idade e adolescentes de 15 a 19 anos apresentam,
respectivamente, em média 2,07 e 4,25 dentes com experiência de cárie dentária. No que se
refere a adultos, o CPO-D médio foi de 16,75 na faixa etária de 35 a 44 anos e 27,53 na de 65
a 74. Destaca-se o fato que o componente perdido é responsável por cerca de 44,7% do índice
no grupo de 35 a 44 anos e 92% no grupo de 65 a 74 anos, podendo se observado na Tabela 2
e na figura 2.
Observa-se que em crianças e adolescentes o principal problema são as cáries não
tratadas, enquanto que nos adultos e idosos a perda dentária por cárie é o problema mais
prevalente.
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Tabela 2 – Média do Índice CPO-D segundo grupo etário e regiões. Brasil, 2010.
Fonte: Projeto SBBrasil 2010.
Figura 2. Média CPO-D e respectivos componentes segundo grupo etário.
Fonte: Projeto SBBrasil 2010.
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Para que o índice SBBrasil 2010 possa ser comparado com o índice do município de
Getúlio Vargas, onde tem-se apenas os resultados calculados com a média de todas as idades,
foi somado todos os índices que estavam separados por faixa etária e dividos pelo número de
grupos, ficando assim com uma média do índice CPO-D de 12,65. Getúlio Vargas com índice
de 11,44, pode-se afirmar que, desde que foi realizada a pesquisa SBBrasil 2010, o índice vem
diminuindo. (Figura 3).
12,65
11,44
Brasil
Get. Vargas
Figura 3: Média geral de índice CPO-D.
Fonte: Acadêmicos do V semestre de Odontologia da Faculdade IDEAU, 2016.
Para avaliar o impacto da perda dentária na qualidade de vida, aplicou-se o Oral
Health Impact Profile (OHIP-14). Os escores do OHIP-14 foram obtidos por meio do peso de
cada pergunta, quanto maior a pontuação alcançada, maior o impacto negativo da dimensão
na qualidade de vida (Tabela 3).
Tabela 3 – Impacto da perda dentária na Qualidade de Vida em Getúlio Vargas (OHIP-14)
Descriptive Statistics
DOMÍNIOS
N
Minimum
Maximum
Média
Desvio Padrão
FUNCIONAL
366
0
7
0,90
1,323
DOR FÍSICA
374
0
7
1,66
1,824
DESCONFORTO PSICO
376
0
10
2,19
2,132
DISFUNÇÃO
376
0
10
1,36
1,723
DISFUNÇAO PSICO
375
0
7
1,52
1,693
SOCIAL
376
0
10
1,48
1,751
DEFICIENCIA
376
0
10
0,82
1,448
TOTAL PONTO CORTE (>3)
376
0
14
0,81
1,931
TOTAL OHIP
376
0
44
9,95
9,457
Fonte: Acadêmicos do V semestre de Odontologia da Faculdade IDEAU, 2016.
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Para Silva (2010), a perda dentária pode ser considerada como uma saída para o
fracasso de um tratamento conservador anteriormente realizado e pode se constituir em um
evento de forte impacto, que, além de causar danos funcionais, é capaz de desequilibrar a
organização psíquica e social das pessoas.
Na pesquisa realizada em Getúlio Vargas, a necessidade de prótese dentária foi
avaliada e os resultados são apresentados na Tabela 4, levando em consideração a média entre
todas as faixas etárias. Observa-se a necessidade de prótese em 74,5% dos indivíduos
examinados, sendo que, destes, uma maior proporção necessitava de prótese total removível
superior (74,2%), seguida de prótese total removível inferior (59,2%). A necessidade de
prótese parcial removível inferior foi observada em 34,4% dos examinados e 32,2 %
afirmaram possuir prótese total nas arcadas superior e inferior, enquanto 20,6% dos usuários
de prótese disseram utilizar prótese parcial removível superior. Quanto às próteses totais sobre
implantes foram declaradas 6,4% inferior e 5,2% superior.
Tabela 4 - Necessidade ou não do uso de Próteses
Não
Necessita
Necessidade de Prótese
Total
N
%
N
%
96
25,5
121
32,2
Total
Remov
%
N
115
74,2
Superior
Parcial
Remov
%
N
20,6
32
Total
Sob Imp
%
N
Total
Remov
%
N
Inferior
Parcial
Remov
%
N
Total
Sob Imp
%
N
8
74
43
8
5,2
59,2
34,4
6,4
Fonte: Acadêmicos do V semestre de Odontologia da Faculdade IDEAU, 2016.
Já na pesquisa SBBrasil 2010, a necessidade de prótese dentária foi avaliada e os
resultados são apresentados na Tabela 5, segundo o tipo, por faixa etária e região. A maioria
dos adolescentes examinados não necessitava prótese (86,3%). Ainda com relação ao Brasil,
observa-se a necessidade de prótese em 13,7% dos indivíduos examinados, sendo que uma
maior proporção necessitava de prótese parcial em um maxilar (10,3%), seguida de prótese
parcial em dois maxilares (3,4%). Nesta faixa etária não foram observadas necessidades de
prótese total em um maxilar, prótese parcial juntamente com prótese total, e prótese total nos
dois maxilares.
Apenas 31,2% dos examinados na faixa etária de 35 a 44 anos não
necessitavam de prótese. No Brasil, a maior necessidade foi a de prótese parcial em um
maxilar (41,3%), não se observando diferenças entre as regiões. Em seguida, verificou-se que
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26,1% das pessoas tinham necessidade de prótese parcial nos dois maxilares. A necessidade
de prótese total em um maxilar foi observada em 0,6% dos indivíduos, de prótese parcial
juntamente com total, em 0,4% e prótese total em dois maxilares, em 0,3%. A proporção de
indivíduos de 65 a 74 anos que não necessitava prótese dentária foi igual a 7,3%. A maior
necessidade foi a de prótese parcial em um maxilar (34,2%). Um quinto das pessoas tinha
necessidade de prótese parcial para dois maxilares. Observou-se necessidade de prótese total
em um maxilar em 17,9% dos indivíduos examinados. Uma proporção de 15,4% das pessoas
necessitava prótese total nos dois maxilares. Um percentual de 5,0% apresentou necessidade
de prótese parcial associada à prótese total.
Tabela 5 – Necessidade de Prótese Dentária segundo tipo, idade e região.
Fonte: Projeto SBBrasil 2010.
Para os usuários de prótese foi realizada uma pergunta com relação à satisfação,
72,3% falaram que estão satisfeitos com a prótese, sendo que apenas 19,2% tem dificuldades
em se alimentar ou falar por conta de suas próteses, e a média de idade das próteses que
utilizam atualmente é de 14,39 anos, recomenda-se que as próteses removíveis sejam
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trocadas, no mínimo, a cada cinco anos, em função do desgaste do material utilizado –
acrílico – e dos malefícios que podem decorrer desse desgaste.
4 CONCLUSÃO
Para a condição dentária, foi utilizado o índice preconizado pela OMS, de onde se
pode inferir o CPO-D médio. Através do estudo realizado no município de Getúlio Vargas,
pôde-se identificar, que a idade influencia significativamente no CPO-D. Dessa forma, uma
maior qualificação do índice pode ser proporcionada pela combinação das distintas medidas
de necessidades de tratamento, referenciando para o diagnóstico das condições dentais e para
formulação e avaliação de programas de saúde bucal.
Ao avaliar o impacto da perda dental e da utilização de próteses na qualidade de vida
das pessoas e os resultados das pesquisas desenvolvidas nessa direção, demonstram que as
repercussões são relevantes e não podem ser desconsideradas, onde grande parte do grupo de
voluntários entrevistados apresentava idade superior a quarenta anos, a perda dentária precoce
está relacionada a vários fatores, sobretudo socioeconômicos, dentre eles, a falta de acesso ao
tratamento, vivenciada pela grande maioria da população brasileira.
A ausência de dentes e a utilização de próteses pouco interfere na capacidade das
pessoas realizarem suas atividades diárias e de se interrelacionarem no meio em que vivem,
embora provoquem impactos negativos em algumas dimensões da qualidade de vida. A
qualidade e a adaptação das próteses parecem influenciar a qualidade de vida, em aspectos
como dificuldade de alimentação e fala com uso de próteses mal adaptadas ou muito antigas.
Apenas a abordagem quantitativa é, porém, insuficiente para permitir um bom
entendimento dos sentimentos que envolvem as pessoas com perda dos elementos dentais,
ainda que possa contribuir para possibilitar um aprofundamento no conhecimento e na
interpretação desses sentimentos, bem como de suas consequências na qualidade de vida dos
indivíduos.
A avaliação do uso e necessidade de prótese ajuda a entender o agravo “edentulismo”,
servindo, ao mesmo tempo, para estimar a gravidade do problema pela análise conjunta dos
dados de uso e necessidade e para subsidiar ações de planejamento a partir da análise das
necessidades.
Novos estudos sobre a relação entre a cárie dentária e os seus determinantes mais
gerais, como os diferentes aspectos da vida dos indivíduos, devem ser realizados na tentativa
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de conhecer fatores preditivos da doença e contribuir para implantar medidas de promoção de
saúde bucal, buscando melhorar a qualidade de vida da população e evitando assim a perda
precoce dos elementos dentais que são fundamentais na vida de qualquer indivíduo.
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