NOTAS SOBRE COSMOLOGIA E GESTÃO DO CONHECIMENTO SANJAY VASHIIST ALUNO DO CURSO DE FILOSOFIA DA UFJF. [email protected] O esforço de compreender o cosmo tem sido uma das inquietações inerentes ao ser humano em todas as épocas. Por isso se observam tantas analogias entre as descrições de origem do universo elaboradas pelas diferentes civilizações da antigüidade. A cosmologia constitui a disciplina que se ocupa da estrutura geral do universo e das leis que o regem. A ela se subordinam, portanto, campos mais específicos como a cosmogonia, que analisa a origem e formação dos corpos celestes, ou a cosmografia, que trata de sua descrição. Originalmente, a cosmologia se enquadrava, em todos os seus aspectos, no campo da especulação filosófica, mas, à medida que evoluíram os métodos de observação e se acumularam dados astronômicos, o conhecimento cosmológico transformou-se em um conjunto de especializações completamente científicas. Histórico. Nas civilizações antigas, a interpretação religiosa e a observação dos astros mantiveram estreita relação entre si. O homem primitivo já reproduzia símbolos e corpos celestes nas pinturas rupestres. No Egito faraônico e em outras civilizações antigas, supunha-se que a Terra fosse plana e consideravam-se as estrelas lâmpadas fixas numa abóbada giratória. Também era generalizada a crença de que o Sol morria a cada noite para renascer na madrugada seguinte, mito que constituiu um dos princípios básicos da adoração religiosa desse astro. Para os antigos filósofos gregos, o movimento dos corpos celestes era governado por relações harmônicas de leis naturais. Cabe destacar, nesse contexto, a introdução do conceito da esfericidade da Terra, pelos pitagóricos. Alguns pensadores gregos chegaram até a imaginar que a rotação diurna da abóbada celeste era uma ilusão e que, na verdade, era a Terra que girava sobre si mesma. No entanto, tais especulações foram abandonadas e impôs-se a teoria geocêntrica, segundo a qual a Terra ficava no centro do universo, defendida por Aristóteles e considerada correta durante toda a Idade Média. Freqüentemente as interpretações cosmológicas se baseavam em idéias filosóficas preconcebidas, como as de que o círculo e a esfera eram as formas mais perfeitas, ou em noções religiosas, como a de que o homem devia estar no centro do universo. No século II da era cristã, Cláudio Ptolomeu, de Alexandria, formulou em sua obra Almagesto a teoria de que a Terra se apresentava imóvel e rodeada de esferas transparentes que giravam a sua volta e a que se subordinavam o Sol e os planetas. A hipótese foi adotada no século XIII por santo Tomás de Aquino, cuja concepção do universo foi aceita até o século XVI, quando Nicolau Copérnico enunciou sua teoria heliocêntrica, contraposta aos princípios da época. Segundo o astrônomo polonês, o Sol era o centro do sistema solar e a Terra um de seus planetas, que girava em órbita circular. Os tratados de Copérnico veicularam interpretações de grande interesse sobre a esfericidade da Terra, seus movimentos, a rotação no sistema solar, a translação da Lua e dos planetas. Suas idéias foram recebidas com tanta controvérsia que, até mesmo no século XVIII, ainda se ensinava na Sorbonne, em Paris, que o movimento da Terra ao redor do Sol era hipótese útil, mas falsa. Foi Galileu, com sua firme defesa do sistema copernicano, na primeira metade do século XVII, quem contribuiu decisivamente para que as teorias de Copérnico se firmassem e se desenvolvessem. Com a ajuda do telescópio, aperfeiçoado por vários holandeses, como Hans Lippershey e Antonie van Leeuwenhoek, Galileu descobriu ser a Via Láctea formada por uma infinidade de estrelas. Também observou as crateras da Lua, as manchas do Sol e a existência de satélites ao redor de Júpiter. Essas descobertas foram complementadas por outras pesquisas como as de Johannes Kepler, e com os trabalhos de Isaac Newton, descobridor da lei da gravitação universal. O conjunto de conhecimentos do século XVII criou uma base científica a partir da qual a cosmologia adotou novas premissas e passou definitivamente do campo da filosofia para o da ciência experimental. O desenvolvimento da cosmologia científica efetuou-se com base na dinâmica clássica. No começo do século XX, o advento da teoria da relatividade e o extraordinário progresso dos meios de observação levaram os pesquisadores a estabelecerem um conjunto de parâmetros e variáveis mediante os quais se criou uma metodologia destinada a definir a estrutura do universo e as leis que o regem. Modernas concepções cosmológicas. A teoria, formulada na década de 1920, segundo a qual o universo está em expansão constitui a base da moderna cosmologia. O princípio de propagação, processo que, como se supõe, começou depois de uma grande explosão ou big bang de uma massa muito densa de gás cósmico, trouxe notável inovação ao terreno da cosmogonia, ou ciência das origens do universo. Depois da explosão, os fótons ou corpúsculos luminosos gerados continuaram a chocar-se entre si até que as elevadíssimas temperaturas baixaram o suficiente para que os elétrons, ou partículas elementares negativas, se recombinassem com os prótons, de carga positiva, para formar átomos. Hoje, os fótons se converteram na radiação de fundo detectada por métodos radioastronômicos. Naquele momento, o universo, em expansão uniforme, continha hidrogênio e hélio. A progressiva e crescente complexidade estrutural provocou, por fim, a formação das galáxias, das estrelas e dos planetas. Em termos gerais, a base teórica do desenvolvimento da moderna cosmologia foi a teoria geral da relatividade formulada por Albert Einstein, e coube ao astrônomo americano Edwin Powell Hubble, em 1929, do Observatório de Monte Wilson, explicar a evolução do universo real. Hubble concluiu que as galáxias eram animadas por uma velocidade que as fazia afastarem-se da Terra. A relação entre a velocidade das galáxias e sua distância da Terra constituiu o parâmetro chamado constante de Hubble (H). De acordo com a lei de Hubble, quanto maior a distância de uma galáxia, maior é a velocidade com que ela se afasta da Terra (velocidade = H x distância). Estimativas modernas situam o valor de H entre 15 e 30km por segundo por um milhão de anos-luz. A recíproca da constante de Hubble situa-se entre dez e vinte bilhões de anos, e essa escala de tempo cósmica serve como medida aproximada da idade do universo. Segundo as modernas tendências cosmológicas, ao considerarem espaços ainda muito maiores do que os imaginados no passado, não existem no universo zonas de preferência nem centro algum. As galáxias, os sistemas estelares e os sistemas planetários se apresentam, em termos médios, com a mesma freqüência em qualquer área do universo. Aceitam-se basicamente dois modelos de expansão do universo: o do universo fechado ou esférico, cuja expansão cessaria quando ele chegasse ao tamanho máximo, para em seguida começar a contrair-se, e o do universo aberto, hiperbólico, que continuaria a expandir-se indefinidamente. . Planeta terra Testes nucleares, queimadas nas florestas tropicais, derramamento de óleo nos oceanos, poluição industrial, dos veículos estão levando nosso planeta para um caminho ruim As conseqüências nos já podemos sentir. As estações do ano parecem estar malucas, faz calor no inverno, com temperaturas iguais a do verão, faz frio no verão, enfim, tudo esta fora de sincronia, e o culpado é um só, o HOMEM Entre os planetas interno, a Terra esta em uma posição favorável a vida, pois possui um equilíbrio térmico muito bom, pois não é tão quente como Vênus e também não tão frio quanto Marte. A temperatura máxima registrada na Terra ainda não ultrapassou os 60 graus centígrados e a mínima em torno de - 80 graus centígrados. A torção de quase 24 horas e, apenas cerda de 12 horas de insolação não são suficientes para provocar aquecimento intenso nas regiões iluminadas, e a noite, também, é curta para provocar frio intenso. Com o movimento da translação, o planeta descreve uma órbita em volta do Sol a cada 365 dias aproximadamente, o movimento é uma curva fechada de forma elíptica, a distância na translação não se mantém constante, variando entre o Máximo de 152,1 e o mínimo de 147,1. O planeta encontra-se mais próximo do Sol no início do ano e mais distante dele no meio do ano, mas não é esse motivo de maior ou menor afastamento do Sol que ocasiona a estações do ano como o inverno e verão. Infelizmente, em muitos livros didáticos brasileiros, tal erro se encontra, afirmando que é inverno quando a Terra esta mais distante e verão quando está mais próximo ao Sol, esse erro é insuportável e ainda consta em alguns livros, ensinando astronomia totalmente errado para as crianças. As estações do ano ocorrem devido a inclinação do eixo de rotação da Terra, o eixo da Terra não é perpendicular ao plano da órbita, esta inclinado em cerca de 23 graus. Por causa disso, durante a revolução do planeta os hemisférios mudam na posição voltada para o Sol. No começo e no final do ano, o Sul esta mais exposto aos raios solares, recebendo mais calor, é o verão, enquanto isso, o norte é inverno, pois ocorre o oposto, os raios solares não estão mais expostos ao Sol como o Sul, pois a inclinação de 23 graus do eixo da Terra impede que os raios solares "entrem" com facilidade. Tempos muito difíceis "A longevidade de nossa civilização na Terra já foi estudada com cuidado há décadas. O resultado da pesquisa pode nos dar uma idéia de quanto tempo podemos esperar existir como espécie no Planeta. É tolo quem pensa que nosso irresponsável modo de vida pode continuar por muito mais tempo. Seus tristes resultados já começam a dar sinais em todas as partes do mundo, na forma de uma perda acentuada da qualidade de vida, da destruição rápida do meio ambiente, da miséria total, da fome, da desvalorização do ser humano, do suicídio, das drogas, do ódio, da violência e da insensibilidade. Muitos dos responsáveis pela perpetuação do atual sistema conhecem o problema, mas procedem como se ele não existisse, para garantir o seu lucro.