PORTUGUÊS 01. A alternativa em que a segunda parte do segmento inicial altera o seu sentido original é: a) “Essas palavras que acabei de pronunciar” – essas palavras que venho de pronunciar; b) “a despeito da encantadora elegância” – em função da elegância encantadora; c) “tal argumentação poderia provocar certo constrangimento” – certo constrangimento poderia ser provocado por tal argumentação; d) “recorreu mais de uma vez em seus impecáveis escritos” – recorreu não só uma vez em seus escritos impecáveis; e) “E não tenho dúvida” – e não duvido de que. 02. A nota de pé de página de Borges a que se refere o texto teve a função de: a) confirmar as palavras ditas anteriormente; b) retificar algo dito de forma equivocada; c) analisar de forma mais profunda uma idéia do texto; d) esclarecer uma posição pessoal do autor; e) intensificar a reação do público diante de um absurdo. 03. “quase-virtudes idiossincráticas de nossas nacionalidades”; a palavra sublinhada se refere as virtudes que: a) foram trazidas de outras nações; b) fazem parte de nosso modo de ver o mundo; c) devem ser condenadas socialmente; d) estão sendo abandonadas; e) se repetem na história dos povos. 04. “se o fiz foi sobretudo porque me interessa ressaltar...”; o vocábulo sobretudo pode aparecer grafado em duas palavras: sobre tudo. A alternativa abaixo em que a palavra sublinhada deveria estar escrita em dois vocábulos é: a) Não havia nada demais grave que aquela situação; b) O palestrante falou acerca da situação brasileira; c) Porventura todos os governos são desonestos?; d) Os documentos estavam debaixo da pasta; e) Afora os distúrbios nas prisões, todo o resto vai bem. 05. As formas quisesse e mazelas apresentam para um mesmo fonema –Z- duas grafias distintas: S e Z. A alternativa que apresenta um vocábulo erradamente grafado é: a) pesquisa; b) paralisia; c) atraso; d) através; e) xadres. GABARITO 01. B Comentário: A alternativa em que a segunda parte do segmento inicial altera o seu sentido original é: “a despeito da encantadora elegância” – em função da elegância encantadora. O sentido da expressão apesar de é de concessão = embora; e não de em função de. 02. D Comentário: A nota de pé de página de Borges a que se refere o texto teve a função de esclarecer uma posição pessoal do autor 03. B Comentário: “quase-virtudes idiossincráticas de nossas nacionalidades”; a palavra sublinhada se refere as virtudes que fazem parte de nosso modo de ver o mundo. Idiossincrático significa relativo ao modo de ser, de sentir, próprio de cada pessoa. 04. A Comentário: “se o fiz foi sobretudo porque me interessa ressaltar...”; o vocábulo sobretudo pode aparecer grafado em duas palavras: sobre tudo. A alternativa abaixo em que a palavra sublinhada deveria estar escrita em dois vocábulos é: Não havia nada demais grave que aquela situação. "Demais" funciona como advérbio ou pronome indefinido. Como pronome indefinido é precedido de artigo no plural e tem o valor de os restantes, os outros: (Ex.: Relacionei os demais componentes e os entreguei ao eletricista). Como advérbio de intensidade, significando excessivamente, demasiadamente, em demasia, o termo qualifica um adjetivo ou um verbo: (O deputado chegou cedo demais). De mais se escreve com duas palavras quando é locução adjetiva, como sinônimo de demasiado, excessivo, de resto, de sobra, a mais: (Havia trabalho de mais e trabalhador de menos). 05. E Comentário: As formas quisesse e mazelas apresentam para um mesmo fonema Z duas grafias distintas: S e Z. A alternativa que apresenta um vocábulo erradamente grafado é: Xadres xadrez – jogo de tabuleiro. Ortografia é fruto de convenção. Nosso idioma é formado não só do latim; recebeu influência do grego, do indígena, do árabe etc. As regras que explicam a ortografia da Língua portuguesa são numerosas porque o idioma tem um riquíssimo vocabulário. Emprego do S 1. nos sufixos -ês, -esa e –isa, são usados na formação de palavras que indicam nacionalidade, profissão, estado social, títulos honoríficos. Ex.: inglês, inglesa; camponês, camponesa. 2. nos sufixos –oso e –osa, usados na formação de adjetivos. Ex.: generoso, dengosa.. 3. depois de ditongos. Ex.: lousa, maisena. 4. nas formas dos verbos pôr e querer e seus compostos. Ex.: puser, repusesse, quis, quisemos. 5. nas palavras derivadas de uma primitiva grafada com s. Ex.: análise: analisar, analisado pesquisa:pesquisar, pesquisado. Emprego do Z 1. emprega-se z nos sufixos -ez e -eza, usados para formar substantivos abstratos derivados de adjetivos. Ex.: rigidez (rígido), riqueza (rico). 2. nas palavras derivadas de uma primitiva grafada com z. Ex.: cruz: cruzeiro, cruzada; deslize: deslizar, deslizante. Observação: Com relação ao emprego dos sufixos -izar e -ar nos verbos, o sufixo -ar é empregado nos verbos derivados de palavras que contêm S no radical; nos casos em que o radical do verbo recebe todo o sufixo, emprega-se -izar. Ex.: analisar, paralisar; finalizar, radicalizar.