UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO Instituto de Ciências Humanas e Sociais Departamento de Ciências Sociais Curso Relações Internacionais Disciplina: Antropologia Social CÓDIGO: IH 452 CRÉDITOS: 04 Prof. Alessandra de Andrade Rinaldi Horário: Terças e quintas-feiras, 13-15h OBJETIVOS DA DISCIPLINA: Familiarizar os estudantes com questões centrais da antropologia, mapeando sua trajetória histórica e situando-a no campo de produção do conhecimento sobre as sociedades humanas. Discutir conceitos chaves da disciplina: cultura, etnocentrismo, alteridade e abordar as questões metodológicas relativas à etnografia. Tratar dos possíveis diálogos entre a antropologia e a história. EMENTA: A Antropologia Social como diálogo entre sociedade e seus analistas. “Nós”, a Antropologia e os “outros”: a comparação relativista como instrumento para a compreensão de configurações culturais. O etnocentrismo e a alteridade. METODOLOGIA Aulas expositivas. Os textos deverão ser lidos antes da aula, para que as dúvidas sirvam de apoio ao aprendizado de todos. A participação nas discussões é esperada e incentivada. Haverá debates e discussões em aula sobre os textos lidos previamente. Dinâmicas: Ao longo do curso serão realizados trabalhos de grupo e individuais (de acordo com a bibliografia indicada). Filmes: procuraremos utilizar filmes como reforço dos temas discutidos. Observação: As aulas ministradas não podem ser gravadas, nem filmadas. Também não é autorizada a produção de imagens de alunos ou da professora em sala de aula. AVALIAÇÃO A avaliação será composta por dois seminários (em grupo), duas provas (individuais), além da avaliação optativa. Cada uma valerá 10 pontos. 1ª Prova – 8,0 Seminário- 2,0 2ª prova – 8,0 Seminário-2,0 Optativa – 10,0 1 PROGRAMA DO CURSO Unidade I - Formação do pensamento antropológico: antropologia principais conceitos Apresentação do programa LAPLANTINE, François - “Antropologia: uma chave para a compreensão do homem” (pg 9 a 11), “ Introdução” (pg 13-33). In; Aprender Antropologia. SP, Editora Brasiliense, 1989. CASTRO, Celso. Evolucionismo Cultural. Textos de Morgan, Tylor e Frazer. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005.(p.7-41 ) LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 1986 Lévi-Strauss, Claude. “Raça e História” In: _____ Antropologia Estrutural 2. R.J: Tempo Brasileiro, 1989. Unidade II – A importância do trabalho de campo DA MATTA, Roberto. O trabalho de campo. In:---Relativizando. Rio de janeiro: Rocco, 1997. MALINOWSKI, Bronislaw. Argonautas do pacífico ocidental In Os pensadores. Abril Cultural, 1976. Prólogo, Introdução, 1o capítulo. BOHANNAN, Paul. O progresso da antropologia. In:--- ZALUAR, Alba (org). Desvendando máscaras sociais. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1990. VELHO, Gilberto. Observando o familiar. In: Individualismo e cultura: notas para uma antropologia da sociedade contemporânea. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1981 (p. 121-132) Avaliação– primeiro trabalho Unidade III – Interfaces de aproximação entre o Serviço Social e a Antropologia 3.1Temáticas comuns: sexualidade e gênero, família e parentesco HEILBORN, Maria Luiza. “Corpo, sexualidade e gênero” In: DORA, Denise (org.) Feminino. Masculino: Igualdade e diferença na justiça. Porto Alegre: Sulina, 1997. (25/10) ROHDEN, Fabíola. A construção da diferença sexual na medicina do século XX. In: GRANDO, José Carlos (org.) A desconstrução do corpo. Blumenau, EDIFURB, 2001. (22/09) RINALDI, Alessandra de Andrade. A sexualização do crime no Brasil: um estudo sobre criminalidade feminina no contexto de relações amorosas (1890-1940). Rio de Janeiro: Mauad X/FAPERJ, 2015. 3.2.Família como valor: DAMATTA, Roberto. A família como valor. In: MENDES DE ALMEIDA, Angela et al. Pensando a família no Brasil: da colônia à modernidade. de Janeiro: espaço e tempo, 1987. BOURDIEU, Pierre. “Apêndice: O espírito da família”. In Razões Práticas: Sobre a teoria da ação. Campinas: Papirus, 1996. pp 124-135 2 FONSECA, Cláudia. Olhares antropológicos sobre a família contemporânea. In: ALTHOFF, Coleta Rinaldi; ELSEN, Ingrid; NITSCHKE, Rosane Gonçalves (orgs). Pesquisando a família: olhares contemporâneos. Florianópolis: Papa-Livro, 2004 SCHUCH, Patrice. Família no plural: considerações sobre família e parentesco (À Luz de seus Confrontos de Significados num Órgão de Justiça Juvenil) . http://www.pim.saude.rs.gov.br/a_PIM/noticias/987/PatriceSchuch.pdf SCAVONE, Lucila. Dar a vida e cuidar da vida. Feminismo e Ciências Sociais. São Paulo: EdUNESP, 2004 3.2- Famílias plurais YNGVESSON, Barbara. “Parentesco reconfigurado no espaço da adoção”. Cadernos Pagu, 29, jul-dez 2007. UZIEL, Ana Paula. Homossexualidade e adoção. Rio de Janeiro: Garamond, 2007. (06/12) FONSECA, Claudia. A vingança de Capitu: DNA, escolha e destino na família brasileira Contemporânea.In: BRUSCHINI, Cristina & UNBEHAUM, Sandra G. (orgs.). Gênero, democracia e sociedade brasileira. São Paulo, Fundação Carlos Chagas, Edições 34. p. 267-95, 2002. FONSECA, Claudia. A certeza que pariu a dúvida: paternidade e DNA. Rev. Estud. Fem., Ago 2004, vol.12, no.2, p.13-34. TARNOVSKI, Flávio. “Pai é tudo igual: significados da paternidade para homens que se definem como homossexuais”. In: PISCITELLI ET AL. Sexualidades e saberes: convenções e fronteiras. Rio de Janeiro: Garamond, 2004. RINALDI, Alessandra de Andrade Rinaldi. Da homossexualidade à „homoafetividade‟: trajetórias adotivas no Rio de Janeiro.Interseções: Revista de Estudos Interdisciplinares. – Ano 16, n.2 (2014)- .pdf FONSECA, Claudia. Mães abandonantes, fragmentos de uma história silenciada. Estudos Feministas. Florianópolis 20(1) 344:jan/abril/2012. 3