Liderança e motivação em equipe

Ano 1 Vol. 2 setembro 2010 ISSN 2176-5588
137
UM CAMINHAR DA ADMINISTRAÇÃO E O DESENVOLVIMENTO DE
PESSOAS: LIDERANÇA, MOTIVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DE EQUIPES.
Eder Gomes da Silva1
Resumo: O presente artigo trazer um estudo teórico buscando adquirir informações na área de
liderança e motivação de uma equipe, para que tudo ocorra bem no funcionamento de uma
empresa. Constará neste, algumas maneiras adequadas de se administrar uma empresa, pois o
mundo passa por grandes transformações, sejam elas econômicas ou financeiras, necessitando de
administradores com a capacidade de interpretar essas transformações com eficiência e eficácia.
Pretende ainda, discutir como o incentivo é um fator predominante para motivação e o como o
caráter estima esta relacionada ao desenvolvimento da expressão do ser motivado onde tudo
reflete sobre a questão do estar bem mentalmente e até fisicamente. Tratando os meios de se
encontrar dentro das transformações para chegar ao ponto crucial do estima, vendo alguns
atributos para refletir sobre a transcendência motivadora do ser capaz.
Este artigo ira apresentar algumas pesquisas já publicadas por alguns
autores na área de administração, com finalidade de abordar o interesse dos
profissionais que atuam nesta área ou tenha o interesse de atuarem.Utilizarei
como recurso metodológico leituras em bibliografias especializadas da área para
um melhor desenvolvimento do estudo. Inicialmente será trabalhada uma definição
do que é a administração, já que ela é a base para o sucesso de uma empresa.
Para Maximiano (1990, p, 44) a administração é um processo de planejar,
organizar, dirigir e controlar a aplicação de recursos, visando à realização de
objetivos. A partir dessa teoria pode – se chegar à conclusão de que administrar é
a tomada de decisões para alcançar os objetivos propostos pela empresa. Sendo
assim, o artigo buscará analisar a administração enquanto ciência das empresas
com um diálogo profícuo com o ser humano nos aspectos específicos da
liderança, motivação e desenvolvimento de equipes.
A experiência de Hawthorne trouxe a importância dos fatores humanos na
administração. A organização passou a ser vista como um conjunto de seres
1
Eder Gomes da Silva: Graduado em Ciências da Computação pela Universidade Católica de Goiás, Pós
Graduado do Curso de Gestão Empresarial e MBA em Marketing. Professor e Gerente de Sistemas da
Faculdade de Jussara (FAJ) [email protected]
Ano 1 Vol. 2 setembro 2010 ISSN 2176-5588
138
humanos que precisava ser motivado, incentivados e estimulados a produzirem de
acordo como os objetivos e metas da empresa. Pois cada um também tem seus
objetivos e metas próprias, isso deixa claro que pessoas não são maquinas, tendo
um enorme potencial, que de forma trabalhada eleva a alta produtividade e a
melhor satisfação, tanto da parte do empregado, quanto à do empregador.
Os pesquisadores da administração, com o intuito de compreender o
comportamento humano, começaram a se preocupar com os aspectos da
administração, dentre eles, a liderança, comunicação e motivação. Assim
conseguir respostas mais complexas para os possíveis ou já existentes problemas
organizacionais.
Depois de ter analisados alguns livros, tive a conclusão de que os autores
tenham uma certa dificuldade em definir a liderança, sendo muito importante para
a administração.
Barros Neto (2001) dizia que:
Liderança é conseguir que a pessoa ou pessoas certas faça coisas
certas na hora certa da maneira certa, que é mais ou menos o
mesmo que administrar com sucesso. É conduzir as pessoas rumo
ao objetivo (BARROS NETO, 2001, p, 62).
Já para Druker (1992):
A base da liderança eficaz é compreender a missão da
organização, defini-la e estabelecê-la de forma clara e visível.
O líder fixa as metas, as prioridades e os padrões (DRUKER,
1992, p, 28).
Analisando os conceitos acima se pode chegar à conclusão que a liderança
não é uma coisa tão simples de se definir, vale dizer que a liderança e o poder
caminhão juntos. Pois o líder é a pessoa encarregada de comandar seus
liderados, visando sempre os objetivos da empresa, assim pode dizer que o líder
tem poder, que é a capacidade ou potencial de influenciar a maneira do outro agir.
Sem deixar de lado a motivação.
Um bom resultado depende de uma boa equipe, na maioria das vezes essa
equipe deve estar motivada, a palavra motivação (deriva –se do latim movere,
mover) que quer dizer um estado psicológico, caracterizado por elevado grau de
disposição ou vontade de realizar uma meta.
Ano 1 Vol. 2 setembro 2010 ISSN 2176-5588
139
Portanto se uma pessoa esta bem motivada, com certeza seu rendimento
no trabalho será satisfatório, eficiente e eficaz. Sendo que o desempenho pode ser
entendido com rendimento do trabalho humano. Uma outra conclusão pode ser
feita, o desempenho e a motivação estão interligados.
Contudo, o profissional tem um interesse individual na organização se nela,
ele não tem a oportunidade de aplicar suas metas (promoções etc) não há
motivação.
Segundo Tranjan (2003):
A liderança requer um conjunto de conhecimentos, habilidades e
atitudes, o que pode ser aprendido por qualquer ser humano que
tenha um mínimo de vontade de exercer o papel de líder
(TRANJAN, 2003, p, 18).
Deve o líder ganhar confiança de seus seguidores, encorajá-los para a
realização das tarefas.
Segundo Druker (1992):
Um líder eficaz, porém, quer ter associados fortes, ele os encoraja,
instiga, na verdade tem orgulho deles, ele também vê os triunfos
deles como sendo também seus e não como ameaças (DRUKER,
1992, p, 27).
O líder hoje é um educador, deve facilitar as coisas para poder obter
resultados.O mesmo deve ser capaz de mudar uma organização e levá-la a obter
a eficiência no mercado.
Em fim para despertar a motivação é necessário que cada um se
transforme, ou seja, passe por uma transcendência de estado fluindo se para uma
nova estação na qual esta é gerada de vários atributos correlatos do ser superior
(Chefe, Patrão, Gerente, e até mesmo Deus). Pois se não tivermos em harmonia
com se mesmo não conseguimos nos encontrar em condições de apresentar um
bom resultado, agradar quem espera ser agradado.
A motivação pode ser a transcendência ou o fluído desde que seja tratado,
jogado, imposto por alguém, basta saber distinguir saber entender esta
transformação que vem e de forma estranha atinge o ponto crucial do estima
dizendo você é capaz eu posso todos podem. Desta forma entende-se a razão
pelo qual temos esta superação do estima de saber entender e fazer, com isso
Ano 1 Vol. 2 setembro 2010 ISSN 2176-5588
140
tudo que acreditamos somos capazes e conseguimos, a citação de Filipenses
(4:13): Tudo posso naquele que me fortalece. Este é um exemplo de superação e
transformação onde quem tem o estima afetado por este fluído é capaz
transcender e chegar os seus objetivos de realização.
Para nós seres vivos além de sermos racionais são necessário algo
concreto para conseguirmos alcançar esta transcendência. Não temos o intuito
almanejar o fluído para nossa empresa ou nosso dia a dia. Com isso entendo que
Maximiano disse sobre motivos interno e externo, pois tudo esta relacionado seja
pessoal ou empresarial. Quando falo de relacionamento entendo que para uma
empresa esteja fluindo sobre seus negócios tem que ter harmonia entre seu
ambiente interno e externo de gestão. Para com o qual seja os problemas
devemos estruturar e modelar de forma mais simples onde todos podem
compreender e entender. Para sim começar um tratamento pessoal de um
funcionário até a equipe e completar toda a gestão. Levando que para cada um o
estima e diferente, mas pode ser tratado de forma igual para todos basta
impulsionar a força que da equipe é maior e juntos todos podem alcançar os
objetivos pessoais e em nível da empresa alcançar a transcendência da
superação e ter bons resultados.
1.1. PRODUTIVIDADE, MOTIVAÇÃO E SATISFAÇÃO NO TRABALHO
Como um ser contingente, o homem tem necessidades, procurando formas
e objetos para satisfazê-las. O processo socializador transmite as experiências e
valores grupais. Não sendo possível a satisfação simultânea e imediata de todas
as necessidades, o homem é instruído para estabelecer prioridades. A sociedade
apresenta um elenco pré-avaliado, mas o homem, na situação concreta, procura a
forma de satisfação de acordo com as próprias conveniências e possibilidades.
Nas relações do trabalho, deparamo-nos com produtividade, motivação e
satisfação, tendo em conta as dimensões individuais e grupais.
Produtividade, motivação e satisfação constituem fenômenos que se
interligam nas relações do trabalho, enquanto a produtividade, por ser avaliada em
Ano 1 Vol. 2 setembro 2010 ISSN 2176-5588
141
si, a motivação e a satisfação, por se encontrarem no domínio subjetivo, inferemse pela avaliação dos efeitos.
Produtividade define-se pela relação insumo-produto. Avalia-se essa
relação considerando o valor (ou quantidade) de insumos empregados na
produção e o valor (ou quantidade) do bem produzido.
A produtividade do trabalho leva em conta o aumento da produção por
unidade de tempo e o aumento da produção com melhor qualidade, ou, mantendose o nível de produção, empregar-se menos tempo ou melhorar a qualidade.

Manter o nível da produção, diminuindo a unidade de tempo empregada
para obtê-la;

Manter o nível da produção e a unidade de tempo, mas melhorar a
qualidade do produto;

Aumentar o nível da produção, mantendo a mesma unidade de tempo;

Aumentar o nível da produção, manter a unidade de tempo, mas melhorar a
qualidade.
Motivo é o impulso que estimula o individuo para uma atividade que
transcende a satisfação imediata. O motivo fornece energia, seleciona e dirige as
atividades do individuo. O motivo é básico para todos os indivíduos, estimulandoos diversamente, de acordo com as prioridades e tendências de cada um.
Motivação evoca, de imediato, necessidade, impulso, desejo, impelindo o
indivíduo a um comportamento. Motivação, portanto, é termo imerso no relativo,
pois sempre exige um objeto determinado. Com efeito, envolve um conjunto de
fatores psicológicos e cinéticos, direcionados para o empenho na consecução de
um objetivo.
Quanto mais importante para o homem é a necessidade, maior a motivação
para a busca do bem para atendê-la.
2.0 Considerações finais.
Ano 1 Vol. 2 setembro 2010 ISSN 2176-5588
O
142
tema proposto mostra a realidade do que acontece em varias
empresas, ocasionando para muitas delas um problema, não impossível de
resolver, mais um pouco delicado.
Portanto, tem que ser analisado com zelo e ética para o bem de todos,
principalmente da entidade.
Infelizmente algumas empresas tentam utilizar incentivos sociais com o
único objetivo de conseguir maiores resultados, sem olhar uma melhor qualidade
de vida e esquecendo que relações humanas existe para o melhor ambiente de
trabalho e a integração, por conseqüência, maiores resultados.
Sabemos também que é impossível gerar ou lidar com uma organização se
não tiver liderança, pois esta é necessária para a eficiência das empresas.
Um bom administrador é aquele que tem liderança que faz com que as
coisas aconteçam. Mas embora nem sempre os grandes lideres sejam
administradores, eles precisam mandar menos e liderar mais, pois os lideres
eficientes tem uma visão melhor do futuro.
Hoje os grandes lideres desempenham seu papel, assumem, negociam,
participam integralmente das organizações e modificam seu comportamento
sempre que for preciso. Devem confiar, ousar ser desafiadores, companheiros,
motivadores, e principalmente ter a arte de lidar com as pessoas. Ou seja,
relacionar-se com elas.
Vimos também que existem diferentes tipos de poder e estilos de liderança,
nas quais estão sugeridos aos líderes de acordo com a situação em que se
encontram. Relacionando produtividade, motivação e satisfação no trabalho.
Ano 1 Vol. 2 setembro 2010 ISSN 2176-5588
143
3.0 Referencias Bibliográfica
BARROS NETO: Teorias da Administração, Rio de Janeiro:Qualitymark,2001
DRUKER, P.F. Administrando para o Futuro: Os anos 90 e a virada do século.
São Paulo: Pioneira, 1992. 75 p.
MAXIMIANO: Antonio César Amaru; Introdução a Administração, 3.ed.São
Paulo:Atlas 1990.
MAUCHER,Helmut: Liderança em ação:São Paulo:Markron Book, 1996.
TRANJAN, R. A . Avalie a sua Liderança. Revista Empreendedor, v. 10 n. 109, p.
18-19, 2003.