Projeto Município Verde discute, em Angatuba, os problemas

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01/04/2008
Projeto Município Verde discute, em
Angatuba, os problemas ambientais do Alto
Paranapanema
O objetivo da reunião foi capacitar os representantes
das prefeituras da região visando sua maior
participação na política ambiental do Estado
Os dez principais problemas ambientais nos municípios da
região do Alto Paranapanema foram discutidos nesta terçafeira (01/04), em Angatuba, durante o Seminário Município
Verde, organizado pela Secretaria Estadual do Meio
Ambiente – SMA. O objetivo da reunião foi de orientar e
capacitar os representantes dos municípios que aderiram ao
Projeto Município Verde, que constitui uma das prioridades
do Governo do Estado na área ambiental.
O projeto, que conta com a adesão de 594 dos 645
municípios paulistas, tem a finalidade de estimular os
municípios a participarem da política ambiental do Estado,
por meio de um protocolo no qual se comprometem a
desenvolver ações para a solução de problemas nas áreas
de esgoto, lixo, mata ciliar, arborização urbana, educação
ambiental, habitação sustentável, uso racional da água,
poluição do ar e criação de estruturas para a execução de
políticas ambientais e formação de conselhos ambientais.
Na reunião realizada em Angatuba, estiveram presentes
representantes da maioria dos 34 municípios da região, dos
quais sete já entregaram o plano de ações, passando para
a segunda fase do projeto, que consiste na consolidação de
dados e no estabelecimento de metas, com o detalhamento
de objetivos, estratégias, cronogramas e outros fatores
para a consecução das propostas.
O secretário estadual do Meio Ambiente, Xico Graziano,
enfatizou na abertura do evento que o projeto é uma das
prioridades do Governo do Estado, envolvendo todos os
segmentos da sociedade na busca de soluções para as
demandas ambientais. “O Estado precisa do apoio dos
municípios para resolver os problemas ambientais,
compartilhando a gestão dos recursos”, explicou. Em
contrapartida, a orientação do governador José Serra é de
privilegiar os municípios que participarem de forma efetiva
do Projeto Município Verde, facilitando o acesso aos
recursos do Estado.
Mostrou como exemplo o próprio município de Angatuba,
que opera um sistema de tratamento de resíduos de forma
exemplar, coletando e reciclando 100% do lixo da cidade.
Isso significa que a prefeitura coleta cerca de 205 toneladas
mensais de lixo, sendo que 35 toneladas são recicladas,
sustentando 30 famílias, que chegam a perceber
rendimentos de até R$ 1.500,00. As restantes 170
toneladas são de material orgânico que serão, futuramente,
compostadas para a produção de adubos.
Graziano elogiou o objetivo da Prefeitura de Angatuba de
chegar ao “lixo zero”, que, além da reciclagem e
compostagem, requer a conscientização da comunidade
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O prefeito de Angatuba, Emilio Lisboa,
citou ações desenvolvidas
no município como contribuição para
amenizar o problema do
aquecimento global.
Graziano e Lisboa plantam muda.
O Espaço Cultural, em Angatuba, ficou
lotado.
O secretário Graziano visitou o aterro
municipal.
para reduzir o volume de resíduos produzido.
Outros municípios foram citados pelo secretário, entre eles,
Guareí, Bernardino de Campos e Arandu, que operam
aterros sanitários em condições adequadas. Na área de
coleta e tratamento de esgoto foram citados, além de
Angatuba, Bernardino de Campos, Itaporanga e Taguaí,
que, praticamente, coletam e tratam 100% dos esgotos.
Graziano salientou que, na próxima fase, serão avaliados e
pontuados os trabalhos desenvolvidos pelas prefeituras,
contemplando as que obtiverem as melhores notas com um
“Certificado Verde” e as primeiras colocadas em cada bacia
hidrográfica com o Prêmio André Franco Montoro.
O prefeito de Angatuba, Emília Lisboa, afirmou que o
Projeto Município Verde constitui uma importante política de
governo, com ações e propostas efetivas, representadas
pela diretivas estabelecidas. Falando das ações
desenvolvidas pela prefeitura, citou a construção de uma
mini-destilaria para a produção de álcool para abastecer a
frota de veículos, contribuindo para amenizar o problema
do aquecimento global. “Questões ambientais, como o
aquecimento global, tem a ver com ações humanas”,
enfatizou o prefeito.
Lisboa falou de outras ações contra o aquecimento global,
como a recuperação de matas ciliares que, somente na
área urbana, ao longo de quatro corpos d’água, somam 18
hectares que receberam mais de vinte mil mudas, além das
oito mil mudas já plantadas e mais oito mil previstas para
a próxima fase, nos projetos de arborização urbana.
O evento contou, ainda, com as presenças do deputado
estadual Edson Geriboni (PV), vereador Jairo Silva,
presidente da Câmara Municipal local, e dos prefeitos de
Coronel Macedo, Taquarituba, Piraju, Itaporanga, Nova
Campina, Taguaí e Guapiara.
Texto
Newton Miura
Fotografia
Pedro Calado
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