JAPÃO: DO ISOLACIONISMO À POTÊNCIA

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GEOGRAFIA - 3o ANO
MÓDULO 58
JAPÃO:
DO ISOLACIONISMO
À POTÊNCIA
Como pode cair no enem
A imagem abaixo serve de base para a resolução da questão.
Círculo de Fogo do Pacífico
Placa
Euro
asiática
Placa das
Ilhas Kurilas
Placa do
Pacífico
Placa das
Filipinas
Placa
Australiana
Placa Euroasiática
Placa Norte Americana
Placa
Arábica
Placa do
Caribe
Placa Africana
Placa da
Ilha Cocos
Placa
de
Nazca
Placa
Indiana
Placa
Australiana
Placa Sul
Americana
Placa da
Antártida
Placa
Scotia
Placa da
Antártida
Círculo de Fogo
a) A presença do Japão no Círculo ou Anel de Fogo do Pacífico proporciona a grande ocorrência de tremores e atividade vulcânica sobre seu território;
b) Seu posicionamento no Círculo ou Anel de Fogo do Pacífico só favorece a atividade vulcânica
em seu território, pouco interferindo em atividade sísmica;
c) A disposição no Círculo ou Anel de Fogo do Pací-fico garante estabilidade geológica ao território nacional japonês;
d) A presença no Círculo ou Anel de Fogo do Pacífico favorece, unicamente, fenômenos de
tsunamis como o acontecido recentemente sobre o território.
e) Não existe relação entre o Círculo ou Anel de Fogo do Pacífico e qualquer tipo de evento
de natureza geológica.
F
Fixação
1) (UFRRJ)
Fim da 2 Guerra Mundial - Bomba atômica
sessenta anos de terror nuclear
Destruídas por bombas, Hiroshima e Nagasaki hoje lideram luta contra essas armas
Shizuko Abe tinha 18 anos no dia 6 de agosto de 1945 e, como todos os jovens japoneses durante a Segunda Guerra Mundial, ela havia abandonado os estudos para se dedicar ao esforço de
guerra. Era um dia claro e quente de verão e às 8h, Shizuko e seus colegas iniciavam a derrubada
de parte das casas de madeira do centro de Hiroshima para tentar criar um cordão de isolamento
anti-incêndio no caso de um bombardeio incendiário aéreo. Àquela altura, ninguém imaginava que
Hiroshima seria o laboratório de outro tipo de bombardeio, muito mais devastador e letal, para o
qual os abrigos anti-incêndio foram inúteis.
Hiroshima, Japão. Passear pelas ruas de Hiroshima hoje – 60 anos depois da tragédia que
matou 140 mil pessoas e deixou cicatrizes eternas em outros 60 mil, numa população de 400
mil – é nunca esquecer o passado. Apesar de rica e moderna com seus 1,1 milhão de habitantes
circulando em bem cuidadas ruas e avenidas, os monumentos às vítimas do terror atômico estão
em todos os lugares.
O Japão sustentou, nos anos 30 do século XX, um projeto expansionista que procurava atenuar
as consequências da Crise de 29 sobre sua economia. Sob o argumento de “coprosperidade no
Pacífico” ele previa a mobilização de recursos das áreas ocupadas para realimentar o complexo
industrial-militar que se fortalecia internamente. A expansão imperialista japonesa iria esbarrar
na presença norte-americana, e o conflito se tornou previsível. Ele vai terminar na tragédia de
Hiroshima e Nagasaki.
a
(Domingo, 31 de julho de 2005 - O Globo. Gilberto Scofield Jr. Enviado especial - Hiroshima, Japão)
Relacione a expansão imperialista japonesa, da primeira metade do século XX, com o potencial
de recursos naturais existente no país.
2
m
a
a
m
b
e
c
t
d
J
e
t
Fixação
2) (CESGRANRIO) A Era Meiji (1868-1912) representou para o Japão uma série de grandes
mudanças sócio- -político-econômicas. Com relação a essas grandes transformações, assinale
a única opção correta:
a) Implantou-se o poder dos “xoguns”, que eram se-nhores feudais interessados no fortalecimento da figura do Imperador como Chefe de Estado.
b) Reestruturaram-se as Forças Armadas, de acordo com padrões ocidentais, visando ao futuro
expansionismo na Ásia de Sudeste e no Pacífico.
c) Criaram-se condições para a formação dos Zaibatsus, isto é, dos grandes monopólios pertencentes a antigos clãs feudais e ao capital norte-americano.
d) Foi aprovada uma Constituição, em 1889, que aboliria os poderes Legislativo, Executivo e
Judiciário, e os entregaria aos “samurais” do Imperador.
e) Houve a contratação de técnicos europeus para reestruturar a indústria de tecidos, já existente no país desde o século XVIII, nas cidades de Kyoto e Tóquio.
Fixação
3) Após a Segunda Guerra Mundial, o Japão entrou em um novo período de recuperação da
economia e da industrialização. São fatores responsáveis por essa recuperação, EXCETO:
a) ressurgimento de grandes empresas ou de grupos industriais com uso crescente de tecnologias avançadas;
b) a não existência de gastos militares;
c) isolamento em relação aos Estados Unidos, já que o país foi o grande responsável pelas
bombas atômicas que levaram à sua derrota na Segunda Guerra Mundial.
d) grande mercado interno e de alto poder aquisitivo.
e) grande oferta e abundância de mão de obra após a Guerra, além da capacidade técnica e
disciplinar do povo japonês.
Fixação
4) (PUC)
A posição do Japão no mundo
-
e
(Adaptado de CERUTI, Danielle e CERUTI, Serge. Histoire - Géographie. Paris: Hachette, 1998. p. 236)
Com base nas informações contidas no mapa e em seus conhecimentos sobre a temática abordada, pode-se fazer a seguinte leitura do panorama das relações econômicas japonesas, na década de 1990:
a) O Japão foi um dos principais responsáveis pelo crescimento da economia em vários países asiáticos, na
qualidade de grande investidor, exportador e importador de mercadorias da região.
b) As trocas comerciais japonesas com a América do Norte foram insignificantes, reflexo das dificuldades
impostas ao comércio exterior com a entrada em funci-onamento do Nafta.
c) A América Latina foi um dos principais destinos dos investimentos japoneses, interessados em matérias-primas abundantes, além de mão de obra barata e pouco qualificada.
d) A Europa foi a principal parceira comercial japonesa, fruto da abertura econômica em razão da constituição
da União Europeia, com a livre circulação de mercadorias e pessoas.
e) A África foi um dos continentes mais beneficiados com transferências de recursos do Japão, com finalidades
humanitárias e/ou em programas de desenvolvimento econômico para a região.
Fixação
5) (UECE) A posição do Japão no sistema mundial vem assumindo notável proeminência, com
especial destaque no período que se segue à Segunda Guerra Mundial. Isto significa dizer que
a presença japonesa pelo mundo afora se traduz, mais explicitamente, pela crescente conquista
de fatias do mercado internacional.
Marque a opção FALSA a respeito da realidade japonesa.
a) O Japão teria tudo para ser apenas mais um arquipélago do oceano Pacífico, compondo um
arco montanhoso e vulcânico, não fossem alguns traços que lhe conferem uma individualização
em seu contexto socioespacial, ligada a seu caráter de potência industrial: sua capacidade de
incorporar inovações ocidentais, partindo por vias autônomas para uma revolução tecnológica
e uma interpenetração entre tradição e modernidade que permite falar numa “versão japonesa”
de desenvolvimento.
b) Apesar do destaque no desenvolvimento econômico, o Japão enfrenta grandes adversidades
naturais, reveladas pela grande distância que separa a costa japonesa do setor continental
mais próximo, pelas dificuldades climáticas vinculadas a um regime monçônico e por uma
instabilidade geológica expressiva.
c) A história econômica japonesa é marcada por dois momentos cruciais: o primeiro deles
reporta-se à Restauração ou Revolução Meiji, ainda no século XIX, e o segundo está ligado
ao período do “Milagre” Japonês, já depois da Segunda Guerra Mundial.
d) O processo de modernização no Japão, gerador de uma realidade urbano-industrial, desenvolveu a produtividade de todos os setores da economia, com destaque para a indústria de alta
tecnologia e para a agricultura moderna de frutas, responsáveis pela exportação dos produtos
japoneses mais consumidos nos mercados europeu e norte-americano.
Proposto
1) (FUVEST) Compare, do ponto de vista humano e econômico, os setores I e II do território
japonês.
”
a
-
Proposto
2) Um dos países mais conhecidos e desenvolvidos da Ásia é o Japão. Seu progresso tecnológico e sua produção industrial são mundialmente famosos. Por outro lado, sua economia
depende muito da importação quase total de matérias-primas. Faça uma relação entre a dependência do Japão em relação às matérias-primas e seu quadro natural.
Proposto
-3) (UEL) Para responder a esta questão, considere as pirâmides etárias e as afirmações apresentadas
aa seguir.
Pirâmide da população japonesa (1920-89)
-
(Fonte: Instituto de Problemas da População. Ministério da Saúde e
Bem-Estar; agência de administração e coordenação - Japão.)
I) A pirâmide de 1920 se assemelha à do Brasil atual.
II) No período anterior à Segunda Guerra Mundial, era elevado o número de crianças no Japão.
III) A pirâmide de 1989 indica uma redução das taxas de natalidade.
IV) A porcentagem de população adulta permaneceu estável entre 1920 e 1989.
V) A expectativa de vida não se alterou entre 1920 e 1989.
Estão corretas SOMENTE:
a) I, II e III
d) II, IV e V
b) I, II e IV
e) III, IV e V
c) I, III e V
Proposto
4) (MACKENZIE) Nos últimos anos, os novos centros industriais do Japão têm se instalado
no interior do país, longe das tradicionais áreas portuário-industriais. Este deslocamento é
explicado pela:
a) descoberta de importantes jazidas minerais na região;
b) necessidade de atender à demanda interna, concentra-da no interior do país;
c) instalação de indústrias de alta tecnologia, menos dependentes de matérias-primas;
d) carência de mão de obra nas áreas litorâneas;
e) mudança do perfil exportador da economia japonesa, agora voltado para os mercados dos
“Tigres Asiáticos”.
Proposto
5) (UNIRIO) O milagre japonês de desenvolvimento baseia-se em vários fatores, dentre os
quais o da orientação da indústria japonesa em trabalhar cada vez mais com valores agregados
maiores. Assim, “1 tonelada de satélite” custa 200 vezes mais do que “1 tonelada de automóvel”
e 20.000 vezes mais do que “1 tonelada de navio cargueiro”.
Baseado nesse princípio, o governo japonês estimulou, nas últimas décadas, a(o):
a) substituição dos materiais que equipam os navios cargueiros, buscando ampliar as margens
de lucro dos armadores japoneses;
b) reaparelhamento dos estaleiros, informatizando-os e aumentando, também, o valor agregado
dos navios;
c) sucateamento da indústria naval e os investimentos maci-ços em chips para computadores que
vão equipar satélites;
d) investimento decrescente na indústria automotiva e naval, e crescente na astronáutica,
robótica e de brinquedos;
e) deslocamento crescente de instalações industriais de baixo valor agregado para fora do
Japão, sobretudo para os Tigres Asiáticos.
Proposto
6) (CESGRANRIO)
O Japão teria tudo para ser apenas mais um arquipélago do oceano Pacífico, compondo
um arco montanhoso e vulcânico, não fossem alguns traços que lhe conferem uma individualização em seu contexto socioespacial.
(LIMA, Ivaldo [1998]. A inserção do Japão na nova ordem mundial. IN: Haes-baert [org.] Globalização e fragmentação no mundo
contemporâneo. EDUFF.)
O texto sugere que há características ESPECÍFICAS na geografia do Japão. Dentre essas
características, destaca-se a:
a) condição de maior potência financeira e tecnológica asiática;
b) instabilidade geológica marcada por vulcanismos e terremotos;
c) elevada densidade demográfica ao longo das planícies costeiras;
d) dieta nacional incorporando um expressivo consumo de arroz;
e) adversidade climática provocada pelo regime monçônico.
Proposto
7) (UERJ)
Para construir um novo Japão
Trabalhe muito, trabalhe muito,
Aumentemos nossa produção
Nós, à frente, sem repouso.
Como um cristal
Brilha a nossa indústria
s
Sinceridade e harmonia
Eis a Matsushita Eletric.
(Hino da Matsushita Eletric.)
A leitura do hino anterior revela o grau de disciplina a que se submete o trabalhador no Japão.
Esse grau de disciplina aliado a outros fatores geográficos e históricos, permitiu a recuperação
da economia do país, após a Segunda Guerra Mundial.
Um desses fatores de recuperação da economia do Japão, no período indicado, é:
a) desestruturação dos grandes monopólios empresariais;
b) adoção de um modelo agrícola baseado na grande propriedade;
c) constituição de um mercado interno de alto poder aquisitivo;
d) manutenção dos gastos militares nos patamares anteriores à Segunda Guerra.
Proposto
8) (UNAERP)
A quase ausência da carne bovina, na alimentação do povo, compensada pelo grande
consumo de peixe. O país ocupa o primeiro lugar na produção de pescado do mundo, o que
lhe garante presença de florescente indústria de conservas.
O texto reflete algumas das características da economia:
a) Do Japão, explicadas pelo território insular, monta-nhoso e pela carência de terras agrícolas.
b) Da Itália, explicadas pelas tradicionais atividades ligadas à pesca nos mares costeiros.
c) Da Índia, explicadas pelas tradições religiosas, que proíbem o consumo de carne bovina.
d) Da Itália, explicadas pela natureza acidentada do terreno, que apenas permite a criação de
caprinos.
e) Do Japão, explicadas pela natureza acidentada e pelas tradições religiosas.
Proposto
9) (CESGRANRIO)
e
Está assinalado, em cinza escuro, no mapa anterior, um país asiático cujo destaque no
mundo contemporâneo é bastante notável.
Isto porque esse país é:
a) o maior investidor do mundo e detentor de uma das maiores reservas de recursos naturais
do planeta;
b) o centro da economia regional do Pacífico e apresenta um modelo socialista de desenvolvimento;
c) uma potência político-militar e controla, juntamente com os EUA, a economia do Pacífico;
d) uma potência tecnológica e financeira, e influencia economicamente sua periferia imediata;
e) uma social-democracia exemplar e compõe o grupo de países conhecidos como Tigres
Asiáticos.
Proposto
10) (UNIRIO)
(Folha de S.Paulo, 15/08/98)
Em junho de 1998, o governo japonês reconheceu que o país mergulhou na recessão.
Como causa deste processo podemos citar a:
I) crise asiática, na qual empresas japonesas instaladas nos “tigres” amargaram prejuízos, e
bancos do Japão viram comprometidos empréstimos feitos a países asiáticos;
II) falta de dinamismo do mercado interno japonês, que possui altos índices de consumo interno;
III) concorrência da economia norte-americana, que recuperou sua capacidade de inovação
com a Revolução Técnico-Científica.
É(São) verdadeira(s) a(s) afirmativa(s):
a) I apenas.
b) I e II apenas.
c) I e III apenas.
d) II e III apenas.
e) I, II e III.
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