Normas Internacionais de Relatório Financeiro Modelo de

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Normas Internacionais
de Relatório Financeiro
Modelo de demonstrações
financeiras para 2010
Equipe técnica
Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes
Ed Ruiz
Rogério Mota
Emerson Ferreira
Jonas Dal Ponte
O site www.iasplus.com da Deloitte fornece, gratuitamente, informações completas sobre a emissão de relatórios
financeiros internacionais e as atividades do IASB em particular. Entre os recursos disponíveis estão:
•
Notícias diárias sobre relatórios financeiros no mundo;
•
Resumos de todas as normas, interpretações e propostas;
•
Publicações relativas ao IFRS disponíveis para download;
•
Modelos de demonstrações financeiras em IFRS e checklists;
•
Biblioteca eletrônica com centenas de recursos relacionados ao IFRS;
•
Todas as cartas-comentário da Deloitte endereçadas ao IASB;
•
Links para centenas de sites sobre normas contábeis internacionais;
•
Módulos de e-learning para cada IAS e IFRS;
•
Histórico completo da adoção do IFRS no mundo;
•
Informação sobre as adoções do IFRS em outras partes do mundo;
•
Atualizações sobre a evolução das normas contábeis nacionais;
•
Comparações entre o IFRS e os GAAPs locais.
International GAAP Holdings S.A.
Demonstrações Financeiras Referentes ao
Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010
As demonstrações financeiras, modelo da International GAAP Holdings S.A., têm como finalidade ilustrar as
exigências de apresentação e divulgação das práticas contábeis adotadas no Brasil e das Normas
Internacionais de Relatório Financeiro (“IFRS”). Essas demonstrações financeiras contêm divulgações
adicionais para ilustrar exigências de apresentação e divulgação apenas requeridas pelas práticas
contábeis adotadas no Brasil e outras que são consideradas as melhores práticas, particularmente quando
essas divulgações estão incluídas nos exemplos ilustrativos fornecidos com uma norma específica.
O modelo considera que a International GAAP Holdings S.A. está adotando as IFRSs pela primeira vez nas
suas demonstrações financeiras consolidadas e aplicando as exigências constantes na IFRS 1 e no CPC
37(R1) - Primeira Adoção das Normas Internacionais de Relatório Financeiro. Os leitores devem consultar a
IFRS 1 e o CPC 37(R1) sobre as exigências específicas relacionadas às primeiras demonstrações
financeiras de acordo com as IFRSs e à seção IFRS 1 do “Checklist” de Apresentação e Divulgação da
Deloitte sobre detalhes de exigências de divulgação aplicáveis às entidades que adotam as IFRSs pela
primeira vez.
O “Checklist” de Apresentação e Divulgação da Deloitte está sendo divulgado juntamente com esse modelo
de demonstrações financeiras e poderá ser baixado através do “website” da Deloitte no Brasil
(www.deloitte.com.br), na sua versão em português, ou do “website” da Deloitte dedicado às IFRSs
(www.iasplus.com), na sua versão em inglês.
Este modelo de demonstrações financeiras está sendo apresentado com algumas referências a leis e
regulamentos brasileiros especialmente quando tal requerimento não é requerido pelas IFRSs. Os
responsáveis por elaborar as demonstrações financeiras deverão assegurar que as opções selecionadas de
acordo com as IFRSs não conflitam com as leis ou os regulamentos aplicáveis (por exemplo, a reavaliação
de ativos não é permitida em certas jurisdições, como o Brasil). Adicionalmente, as Lei das Sociedades por
Ações, a Comissão de Valores Mobiliários – CVM e o Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC exigem
divulgações adicionais não requeridas pelas IFRSs e que estão ilustradas nesse modelo.
Consequentemente, os responsáveis por elaborar as demonstrações financeiras deverão adaptar as
demonstrações financeiras modelo para cumprir com todos os regulamentos locais adicionais.
As demonstrações financeiras modelo não incluem demonstrações financeiras separadas para a
controladora, que podem ser preparadas voluntariamente. Quando uma entidade apresentar demonstrações
financeiras separadas que estejam de acordo com as IFRSs, as exigências da IAS 27 - Demonstrações
Financeiras Consolidadas e Separadas e do CPC 35 – Demonstrações Separadas serão aplicáveis. As
demonstrações separadas não se confundem com as demonstrações individuais da controladora, que são
exigidas pela Legislação Societária Brasileira.
As demonstrações financeiras modelo incluem as demonstrações financeiras individuais da controladora,
preparadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, mas que não estão de acordo com as
IFRSs aplicáveis a uma demonstração financeira separada, que, por exemplo, determinam que a avaliação
dos investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto seja feita com base no valor justo
ou custo. O modelo considera que a International GAAP Holdings S.A. está adotando os pronunciamentos
técnicos CPC 15 ao 40 nas suas demonstrações financeiras consolidadas e individuais de acordo com o
pronunciamento técnico CPC 43(R1) – Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40.
Nas divulgações sugeridas são feitas referências às respectivas exigências que constam das Normas e
Interpretações emitidas pelo IASB – International Accounting Standards Board. As referências são
geralmente efetuadas pela versão mais recente da Norma ou Interpretação aplicável (a menos que de outra
forma especificado), quando a Norma ou Interpretação tenha sido adotada pela International GAAP
Holdings S.A. Portanto, as referências à IFRS 3 e à IAS 27 são referências à IFRS 3 e à IAS 27 revisadas
em 2008. Devido ao processo de convergência das práticas contábeis no Brasil às IFRSs (vide
considerações abaixo), as referências são, geralmente, também aplicáveis para os pronunciamentos e
interpretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. Por exemplo, as referências à
IAS 1.60 podem ser lidas como incluindo também o CPC 26.60. A correlação das normas emitidas pelo
CPC com as normas emitidas pelo IASB é apresentada abaixo.
Nesse modelo de demonstrações financeiras de 2010 está demonstrado o impacto da adoção das IFRSs e
Interpretações cuja adoção é obrigatória em 31 de dezembro de 2010. Algumas normas e interpretações,
novas e revisadas, cuja adoção obrigatória não é exigida para exercícios que se iniciaram em 1º de janeiro
de 2010, não foram adotadas antecipadamente nessas demonstrações financeiras modelo. Mesmo sendo
permitida a sua adoção antecipada para fins das IFRSs, essas novas normas que ainda não foram editadas
no Brasil pelo CPC e aprovadas pela CVM, portanto, não devem ser adotadas para fins da preparação das
demonstrações financeiras consolidadas das companhias de capital aberto de acordo com as IFRSs.
Para fins de apresentação das demonstrações do resultado abrangente e dos fluxos de caixa, estão sendo
apresentadas nesse modelo as alternativas permitidas e que atendem simultaneamente as exigências das
IFRSs e das práticas contábeis adotadas no Brasil para essas demonstrações. Os responsáveis por
elaborar as demonstrações financeiras devem selecionar as alternativas mais apropriadas às suas
circunstâncias, assim como as que são permitidas na sua jurisdição (por exemplo, no Brasil somente é
permitida a apresentação dos componentes de lucro ou prejuízo em uma demonstração do resultado
separada e, portanto, esse modelo não inclui uma única demonstração do resultado abrangente), e aplicar
consistentemente o método de apresentação selecionado.
Note que nesse modelo de demonstrações financeiras são divulgados itens usualmente encontrados na
prática. Isso não quer dizer que tenhamos ilustrado todas as possíveis divulgações, nem que, na prática, as
empresas devam apresentar tais itens quando não houver saldo.
Considerações sobre a adoção das IFRSs por entidades no Brasil
Conforme o Pronunciamento Técnico CPC 43(R1), o processo de convergência às IFRSs no Brasil passou
o
a ser legalmente determinado para as companhias abertas a partir da edição da Lei n 11.638/07, e foi
estendido às demais entidades brasileiras pelo esforço conjunto das entidades instituidoras do Comitê de
Pronunciamentos Contábeis – CPC.
Os documentos emitidos pelo CPC estão convergentes às IFRSs emitidas pelo IASB, com a diferença de
que algumas opções permitidas nas normas emitidas pelo IASB não foram adotadas no Brasil, tendo às
vezes sido mantida apenas uma entre duas ou mais opções. Por exemplo, a mensuração do ativo
imobilizado pelo modelo de reavaliação não é permitida no Brasil e o CPC admite apenas um dos dois
formatos que constam nas normas emitidas pelo IASB para a demonstração do resultado abrangente. No
entendimento do CPC, as demonstrações financeiras elaboradas de acordo com os Pronunciamentos e
Interpretações Técnicas por ele emitidos podem ser declaradas como estando também de acordo com as
IFRSs, com as seguintes exceções:
(i) As demonstrações financeiras individuais de entidade que tenha investimento em controlada, coligadas, e
controladas em conjunto avaliados pelo método da equivalência patrimonial, visto que o IASB não
reconhece esse tipo de demonstração. O IASB admite demonstrações da investidora com esses
investimentos avaliados pelo valor justo ou pelo custo, e dá o nome a essas demonstrações de
demonstrações separadas, tornando-as diferentes das demonstrações individuais; e
(ii) A manutenção nas demonstrações financeiras individuais, pelas entidades que optaram por esse
procedimento, de saldo em conta do ativo diferido, procedimento permitido pelo CPC 13 – Adoção Inicial
da Lei nº. 11.638/07 e da Medida Provisória nº. 449/08, e que tem caráter transitório até a total
amortização desses saldos.
Esse modelo considera que a International GAAP Holdings S.A. não optou por manter saldo em conta do
ativo diferido nas suas demonstrações financeiras individuais.
No entendimento do CPC, o fato de existirem exclusivamente essas exceções, e apenas para as
demonstrações contábeis individuais, faz com que as demonstrações financeiras consolidadas preparadas
de acordo com os pronunciamentos, interpretações e orientações emitidos pelo CPC possam ser
declaradas como estando de acordo com as IFRSs.
Correlação dos pronunciamentos (CPC), interpretações (ICPC) e orientações (OCPC) emitidos pelo CPC
com as Normas Internacionais de Relatório Financeiro (IFRS e IAS) e respectivas interpretações (IFRIC e
SIC), emitidas pelo IASB:
CPC
IASB
Assunto
CPC “00”
Framework
CPC 01(R1)
IAS 36
Redução ao Valor Recuperável de Ativos
CPC 02(R2)
IAS 21
Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de
Demonstrações financeiras
CPC 03(R2)
IAS 7 e SIC 32
CPC 04(R1)
IAS 38
Ativo Intangível
CPC 05(R1)
IAS 24
Divulgação sobre Partes Relacionadas
CPC 06(R1)
IAS 27
Operações de Arrendamento Mercantil
CPC 07(R1)
IAS 20 e SIC 10
CPC 08(R1)
(a)
Custos de Transação e Prêmios na Emissão de Títulos e Valores
Mobiliários
CPC 09
(a)
Demonstração do Valor Adicionado (DVA)
CPC 10(R1)
IFRS 2
Pagamento Baseado em Ações
CPC 11
IFRS 4
Contratos de Seguro (1)
CPC 12
(a)
Ajuste a Valor Presente
CPC 13
(a)
Adoção Inicial da Lei n 11.638/07 e da Medida Provisória n 449/08
CPC 15
IFRS 3
CPC 16(R1)
IAS 2
Estoques
CPC 17
IAS 11
Contratos de Construção
CPC 18
IAS 28
Investimento em Coligada e em Controlada
CPC 19
IAS 31, SIC 13 e
SIC 25
CPC 20
IAS 23
CPC 21
IAS 34 e IFRIC 10
Demonstração Intermediária
CPC 22
IFRS 8
Informações por Segmento
CPC 23
IAS 8
Políticas Contábeis, Mudanças de Estimativa e Retificação de Erro
CPC 24
IAS 10
Evento Subsequente
CPC 25
IAS 37
Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes
CPC 26(R1)
IAS 1
Apresentação das Demonstrações financeiras
CPC 27
IAS 16
Ativo Imobilizado
CPC 28
IAS 40
Propriedade para Investimento
CPC 29
IAS 41
Ativo Biológico e Produto Agrícola
CPC 30
IAS 18, IFRIC 13
e SIC 31
CPC 31
IFRS 5
CPC 32
IAS 12 e SIC 21
CPC 33
IAS 19 e IFRIC 14
Estrutura Conceitual para a Elaboração e Apresentação das
Demonstrações Contábeis
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Subvenção e Assistência Governamentais
o
o
Combinação de Negócios
Investimento em Empreendimento Controlado em Conjunto (Joint Venture)
Custos de Empréstimos
Receitas
Ativo Não-Circulante Mantido para Venda e Operação Descontinuada
Tributos sobre o Lucro
Benefícios a Empregados
CPC
IASB
Assunto
CPC 34 (c)
IFRS 6
Exploração e Avaliação de Recursos Minerais
CPC 35
IAS 27
Demonstrações Separadas
CPC 36(R1)
IAS 27 e SIC 12
CPC 37(R1)
IFRS 1
Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade
CPC 38
IAS 39 E IFRIC 9
Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração
CPC 39
IAS 32
Instrumentos Financeiros: Apresentação
CPC 40
IFRS 7
Instrumentos Financeiros: Evidenciação
CPC 41
IAS 33
Resultado por Ação
CPC 42 (c)
IAS 29 e IFRIC 7
CPC 43(R1)
(a)
Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40
OCPC 01(R1)
(a)
Entidades de Incorporação Imobiliária
OCPC 02
(a)
Esclarecimentos sobre as Demonstrações financeiras de 2008
OCPC 03
(d)
Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e Evidenciação
OCPC 04
(a)
Aplicação da Interpretação Técnica ICPC 02 às Entidades de Incorporação
Imobiliária Brasileiras
OCPC 05
(a)
Contratos de Concessão
ICPC 01
IFRIC 12 e SIC 29
Contratos de Concessão
ICPC 02
IFRIC 15
ICPC 03
IFRIC 4, SIC 15 e
SIC 27
ICPC 06
IFRIC 16
Hedge de Investimento Líquido em Operações no Exterior
ICPC 07
IFRIC 17
Distribuição de Lucros in Natura
ICPC 08
(a)
ICPC 09
(a)
ICPC 10
(a)
ICPC 11
IFRIC 18
ICPC 12
IFRIC 1
ICPC 13
IFRIC 5
ICPC 14 (c)
IFRIC 2
ICPC 15
IFRIC 6
ICPC 16
IFRIC 19
(b)
SIC 7
Demonstrações Consolidadas
Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária
Contrato de Construção do Setor Imobiliário
Aspectos Complementares das Operações de Arrendamento Mercantil
Contabilização da Proposta de Pagamento de Dividendos
Demonstrações financeiras Individuais, Demonstrações Separadas,
Demonstrações Consolidadas e Aplicação do Método de Equivalência
Patrimonial
Interpretação sobre a Aplicação Inicial ao Ativo Imobilizado e à Propriedade
para Investimento dos Pronunciamentos Técnicos CPCs 27, 28, 37 e 43
Recebimento em Transferência de Ativos de Clientes
Mudanças em Passivos por Desativação, Restauração e Outros Passivos
Similares
Direitos a Participações Decorrentes de Fundos de Desativação,
Restauração e Reabilitação Ambiental
Cotas de Cooperados em Entidades Cooperativas e Instrumentos
Similares
Passivo Decorrente de Participação em um Mercado Específico - Resíduos
de Equipamentos Eletroeletrônicos
Extinção de passivos financeiros com instrumentos patrimoniais
Introdução do Euro
(a) Não existe norma equivalente emitida pelo IASB
(b) Não existe norma equivalente emitida pelo CPC
(c) Pronunciamento ainda não emitido pelo CPC
(d) Em decorrência do processo de audiência pública do CPC 14 em conjunto com os CPCs 38, 39 e 40, foi decidido
não emitir o CPC 14 (revisado), revogar o CPC 14 (mantendo sua aplicação somente para 2008 e 2009) e
transformá-lo em orientação técnica OCPC 03 – Instrumentos Financeiros: Reconhecimento, Mensuração e
Evidenciação.
Conteúdo
Página
Balanços patrimoniais
1
Demonstrações do resultado
3
Demonstrações do resultado abrangente
4
Demonstração das mutações do patrimônio líquido
5
Demonstrações dos fluxos de caixa
7
Alternativa 1 - Apresentação dos fluxos de caixa das atividades operacionais pelo método direto
7
Alternativa 2 - Apresentação dos fluxos de caixa das atividades operacionais pelo método indireto
9
Demonstrações do valor adicionado
11
Notas explicativas às demonstrações financeiras
12
Índice para as notas explicativas às demonstrações financeiras consolidadas
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
13.
14.
15.
16.
17.
18.
19.
20.
21.
22.
23.
24.
25.
26.
27.
28.
29.
30.
31.
32.
33.
34.
35.
36.
37.
38.
39.
40.
41.
42.
43.
44.
45.
46.
47.
48.
49.
50.
51.
52.
Página
Informações Gerais .......................................................................................................................... 12
Principais Políticas Contábeis .......................................................................................................... 12
Principais Julgamentos Contábeis e Fontes de Incertezas nas Estimativas .................................. 38
Efeitos da adoção das IFRSs e dos novos pronunciamentos emitidos pelo CPC .......................... 40
Caixa e Equivalentes de Caixa ........................................................................................................ 51
Outros Ativos Financeiros ................................................................................................................ 51
Contas a Receber de Clientes e Outras .......................................................................................... 53
Estoques ........................................................................................................................................... 55
Valores a Receber de Arrendamento Financeiro............................................................................. 56
Valores a Receber de clientes relativos a contratos de construção ................................................ 57
Outros Ativos .................................................................................................................................... 57
Ativos Classificados como Mantidos para Venda ............................................................................ 58
Investimentos em Coligadas ............................................................................................................ 59
Investimento em controladas ........................................................................................................... 60
Empreendimentos em Conjunto (“Joint Ventures”).......................................................................... 61
Imobilizado........................................................................................................................................ 62
Propriedade para Investimento ........................................................................................................ 65
Ágio ................................................................................................................................................... 66
Outros Ativos Intangíveis ................................................................................................................. 69
Contas a Pagar a Fornecedores e Outras ....................................................................................... 71
Empréstimos ..................................................................................................................................... 71
Notas Conversíveis .......................................................................................................................... 73
Outros Passivos Financeiros............................................................................................................ 74
Provisões .......................................................................................................................................... 75
Receita Diferida ................................................................................................................................ 77
Outros Passivos ............................................................................................................................... 77
Capital Emitido ................................................................................................................................. 78
Reservas e ajustes de avaliação patrimonial (líquidos do imposto de renda
e contribuição social) ........................................................................................................................ 81
Lucros Acumulados e Dividendos de Instrumentos de Patrimônio ................................................. 84
Participações Não Controladoras .................................................................................................... 85
Receita.............................................................................................................................................. 86
Informações sobre a natureza das despesas reconhecidas na demonstração do resultado ......... 86
Segmentos Operacionais ................................................................................................................. 87
Receita de Investimentos ................................................................................................................. 92
Outros Ganhos e Perdas.................................................................................................................. 93
Custos de Financiamento................................................................................................................. 94
Imposto de Renda e Contribuição Social Relacionados a Operações Continuadas ...................... 95
Lucro do Exercício das Operações Continuadas........................................................................... 100
Operações Descontinuadas ........................................................................................................... 102
Lucro por Ação ............................................................................................................................... 104
Planos de Benefícios de Aposentadoria ........................................................................................ 106
Instrumentos Financeiros ............................................................................................................... 110
Pagamentos Baseados em Ações ................................................................................................. 135
Transações com Partes Relacionadas .......................................................................................... 138
Combinações de Negócios ............................................................................................................ 140
Alienação de Controladas .............................................................................................................. 144
Transações Não Envolvendo Caixa ............................................................................................... 146
Contratos de Arrendamento Operacional ...................................................................................... 146
Compromissos ................................................................................................................................ 147
Passivos Contingentes e Ativos Contingentes .............................................................................. 148
Eventos Subsequentes .................................................................................................................. 149
Aprovação das Demonstrações Financeiras ................................................................................. 149
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
IAS 1.10(a) e (f), Balanços patrimoniais levantados em 31 de dezembro de 2010
Valores expressos em milhares de reais - R$
51(b) e (c)
Nota
explicativa
IAS 1.113
IAS 1.51(d) e (e)
IAS 1.60
IAS 1.54(i)
IAS 1.54(d)
IAS 1.54(h)
IAS 1.54(g)
IAS 1.55
IAS 1.55
IAS 1.54(n)
IAS 1.55
IAS 1.54(j)
IAS 1.60
IAS 1.54(d)
IAS 1.55
IAS 1.54(o)
IAS 1.55
IAS 1.54(e)
IAS 1.54(a)
IAS 1.54(b)
IAS 1.55
IAS 1.54(c)
Ativos
Ativos circulantes
Caixa e equivalentes de
caixa
Outros ativos financeiros
Contas a receber de clientes
e outras
Estoques
Valores a receber de
arrendamento financeiro
Valores a receber de clientes
relativos a contratos de
construção
Impostos correntes ativo
Outros ativos
Ativos classificados como
mantidos para venda
Total dos ativos circulantes
Ativos não circulantes
Outros ativos financeiros
Valores a receber de
arrendamento financeiro
Impostos diferidos ativos
Outros ativos
Investimentos em coligadas
Investimentos em
empreendimentos em
conjunto (“joint ventures”)
Investimentos em
controladas
Imobilizado
Propriedades para
investimento
Ágio
Outros ativos intangíveis
Total dos ativos não
circulantes
Controladora (BR GAAP)
31/12/10
31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
5
6
7
8
9
10
37
11
12
6
9
37
11
13
15
14
16
16
18
19
Total dos ativos
Nota:
Conforme previsto na IAS 1.10(f) e CPC 26.10(h), uma entidade deve apresentar o balanço patrimonial no
início do primeiro período comparativo ao aplicar uma prática contábil retroativamente ou reapresentar itens
retroativamente nas suas demonstrações financeiras, ou ao reclassificar itens nas suas demonstrações
financeiras. No entanto, o CPC 26(R1) não oferece maiores explicações com relação a quando uma
entidade é obrigada a apresentar a demonstração adicional da posição financeira.
A IAS 1.31 e o CPC 26(R1).31 estabelecem que uma entidade deve realizar divulgação específica
necessária segundo as IFRSs e os CPCs caso as informações não sejam relevantes. Ao determinar a
necessidade de apresentação de demonstração adicional do balanço patrimonial, as entidades devem
considerar a materialidade das informações que estariam contidas no balanço patrimonial adicional e se isso
afetaria as decisões financeiras tomadas pelo leitor das demonstrações financeiras. Mais especificamente,
seria útil levar em consideração fatores como a natureza da mudança, as formas alternativas de divulgação
oferecidas e se a mudança nas práticas contábeis afetou efetivamente a posição financeira no início do
período comparativo. As opiniões específicas dos órgãos reguladores deveriam ser levadas em
consideração na avaliação.
Este modelo inclui o balanço patrimonial e as correspondentes notas para fins ilustrativos para mostrar o
nível de informações a serem divulgadas quando as entidades, após análise de fatos e circunstâncias
específicas e exercício de julgamento, concluírem que o balanço patrimonial adicional deveria ser
apresentado.
Adicionalmente, para uma entidade que esteja adotando a IFRS pela primeira vez, a IFRS 1.6 exige a
apresentação do balanço patrimonial na data de transição, que neste modelo está sendo apresentada como
1º de janeiro de 2009.
As demonstrações financeiras consolidadas apresentadas neste modelo foram elaboradas conforme as
IFRSs, e também atendem as práticas contábeis adotadas no Brasil, essa declaração somente pode ser
feita quando não houver diferença entre as duas práticas contábeis aplicadas para essas demonstrações
financeiras.
1
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
IAS 1.10(a) e (f), Balanços patrimoniais levantados em 31 de dezembro de 2010 (continuação)
Valores expressos em milhares de reais - R$
51(b) e (c)
Nota
explicativa
IAS 1.113
IAS 1.60
IAS 1.54(k)
IAS 1.55
IAS 1.55
IAS 1.54(m)
IAS 1.54(n)
IAS 1.54(l)
IAS 1.55
IAS 1.55
IAS 1.54(p)
Passivos
Passivos circulantes
Contas a pagar a
fornecedores e outras
Valores a pagar a clientes
relativos a contratos de
construção
Empréstimos
Outros passivos financeiros
Impostos correntes a pagar
Provisões
Receita diferida
Outros passivos
10
21
23
37
24
25
26
Passivos diretamente
associados a ativos
mantidos para venda
12
20
Total dos passivos
circulantes
IAS 1.60
Passivos não circulantes
IAS 1.55
IAS 1.54(m)
Empréstimos
Outros passivos financeiros
Obrigações de benefícios de
aposentadoria
Impostos diferidos passivos
Provisões
Receita diferida
Outros passivos
IAS 1.55
IAS 1.54(o)
IAS 1.54(l)
IAS 1.55
IAS 1.55
21
23
43
37
24
25
26
Total dos passivos não
circulantes
Total dos passivos
Capital e reservas
IAS 1.55
IAS 1.55
IAS 1.55
IAS 1.55
IAS 1.54(r)
IAS 1.54(q)
Capital social
Reservas
Ajuste de Avaliação
Patrimonial
Lucros acumulados
28
29
Patrimônio líquido atribuível a
proprietários da
controladora
Participações não
controladoras
Total do patrimônio líquido
Total do patrimônio líquido e
passivos
2
27
28
30
Controladora (BR GAAP)
31/12/10
31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
IAS 1.10(b),
81(b), 51(b) e (c)
Demonstrações do resultado
para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010
Valores expressos em milhares de reais - RS
Nota
explicativa
IAS 1.113
IAS 1.51(d) e (e)
IAS 1.82(a)
IAS 1.99
Operações continuadas
Receita
Custo das vendas
IAS 1.85
Lucro bruto
IAS 1.85
IAS 1.85
IAS 1.99
IAS 1.99
Receita de investimentos
Outros ganhos e perdas
Despesas de distribuição
Despesas de comercialização
Despesas administrativas
IAS 1.99
IAS 1.99
IAS 1.82(b)
IAS 1.82(c)
IAS 1.85
IAS 1.85
IAS 1.85
IAS 1.82(d)
IAS 1.85
IAS 1.82(e)
Outras despesas
Custos de financiamento
Participação nos lucros de
coligadas
Ganho reconhecido na alienação
de participação em coligada
Outras [descrever]
Lucro antes de impostos
Imposto de renda e
contribuição social
34
35
36
13
13
37
38
Operações descontinuadas
Lucro do exercício proveniente
de operações descontinuadas
39
Lucro do exercício
IAS 1.83(a)
IAS 1.83(a)
Lucro atribuível a:
Proprietários da controladora
Participações não
controladoras
Lucro por ação
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
31
Lucro do exercício proveniente
de operações continuadas
IAS 1.82(f)
Controladora (BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
40
Proveniente de operações
continuadas e
descontinuadas:
IAS 33.66 e 67A
Básico (centavos por ação)
IAS 33.66 e 67A
Diluído (centavos por ação)
Proveniente de operações
continuadas:
IAS 33.66 e 67A
Básico (centavos por ação)
IAS 33.66 e 67A
Diluído (centavos por ação)
Nota: Quando a companhia não possuir outros resultados abrangentes, e, portanto não apresentar
a respectiva demonstração dos outros resultados abrangentes, recomendamos que seja
declarado nas demonstrações do resultado que não há outros resultados abrangentes no
exercício corrente e no exercício anterior.
3
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Demonstrações do resultado abrangente
IAS 1.10(b),
81(b), 51(b) e (c) para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010
Valores expressos em milhares de reais - RS
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
IAS 1.113
IAS 1.51(d) e (e)
IAS 1.82(f)
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Lucro do exercício
Outros resultados abrangentes
IAS 1.82(g)
Diferença de câmbio na conversão de
operações no exterior:
Diferenças de câmbio originadas no
exercício
Perda com instrumentos de “hedge” sobre
operações no exterior
Ajustes de reclassificação referente à
operação no exterior alienada no exercício
Ajustes de reclassificação referente a
“hedges” sobre operações no exterior
alienadas no exercício
IAS 1.82(g)
Ativos financeiros disponíveis para venda:
Ganho líquido originado de reavaliação de
ativos financeiros disponíveis para venda
no exercício
Ajustes de reclassificação referente a ativos
financeiros disponíveis para venda
alienados no exercício
IAS 1.82(g)
“Hedges” de fluxo de caixa:
Ganhos originados no exercício
Ajustes de reclassificação para valores
reconhecidos no resultado
Ajustes para valores transferidos para o
saldo inicial de itens objeto de “hedge”
IAS 1.82(h)
Parcela de outros resultados abrangentes de
coligadas
Imposto de renda e contribuição social
relacionados a componentes de outros
resultados abrangentes
IAS 1.82(i)
RESULTADO ABRANGENTE TOTAL DO
EXERCÍCIO
Resultado abrangente total atribuído a:
IAS 1.83(b)
IAS 1.83(b)
Proprietários da controladora
Participações não controladoras
Nota: Existem opções de apresentação adicional para os componentes do outros resultados
abrangentes, como segue.
•
4
Os componentes individuais podem ser apresentados líquidos de imposto na
demonstração do resultado abrangente ou podem ser apresentados brutos, com uma
rubrica única para dedução do imposto (vide acima). Seja qual for a opção selecionada,
deve ser divulgado o imposto de renda e contribuição social relacionados a cada
componente do resultado abrangente, seja na demonstração do resultado abrangente ou
em notas (vide nota explicativa nº 37).
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
IAS 1.10(c) e
51(b) e (c)
Demonstração das mutações do patrimônio líquido
para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010
Valores expressos em milhares de reais - R$
Capital
social
Reserva
de capital
Reserva
legal
Reserva de
“hedge” de
fluxo de
caixa
R$
R$
R$
R$
IAS 1.106
IAS 1.51(d) e (e)
Saldo em 1º de janeiro de 2009
IAS 1.82(g)
Resultado do exercício
Outros resultados abrangentes:
Diferença de câmbio na conversão de operações no
exterior:
Diferenças de câmbio originadas no exercício
Perda com instrumentos de “hedge” sobre operações
no exterior
Ajustes de reclassificação referente à operação no
exterior alienada no exercício
Ajustes de reclassificação referente a “hedges” sobre
operações no exterior alienadas no exercício
IAS 1.82(g)
Ativos financeiros disponíveis para venda:
Ganho líquido originado de reavaliação de ativos
financeiros disponíveis para venda no exercício
Ajustes de reclassificação referente a ativos financeiros
disponíveis para venda alienados no exercício
IAS 1.82(g)
“Hedges” de fluxo de caixa:
Ganhos originados no exercício
Ajustes de reclassificação para valores reconhecidos
no resultado
Ajustes para valores transferidos para o saldo inicial
de itens objeto de “hedge”
IAS 1.82(h)
Parcela de outros resultados abrangentes de coligadas
Imposto de renda e contribuição social relacionados a
componentes de outros resultados abrangentes
IAS 1.82(i)
RESULTADO ABRANGENTE TOTAL DO EXERCÍCIO
Resultado abrangente total do exercício
Reconhecimento de pagamentos baseados em ações
Saldo em 31 de dezembro de 2009
IAS 1.82(g)
Resultado do exercício
Outros resultados abrangentes:
Diferença de câmbio na conversão de operações no
exterior:
Diferenças de câmbio originadas no exercício
Perda com instrumentos de “hedge” sobre operações
no exterior
Ajustes de reclassificação referente à operação no
exterior alienada no exercício
Ajustes de reclassificação referente a “hedges” sobre
operações no exterior alienadas no exercício
IAS 1.82(g)
Ativos financeiros disponíveis para venda:
Ganho líquido originado de reavaliação de ativos
financeiros disponíveis para venda no exercício
Ajustes de reclassificação referente a ativos financeiros
disponíveis para venda alienados no exercício
IAS 1.82(g)
“Hedges” de fluxo de caixa:
Ganhos originados no exercício
Ajustes de reclassificação para valores reconhecidos
no resultado
Ajustes para valores transferidos para o saldo inicial
de itens objeto de “hedge”
IAS 1.82(h)
Parcela de outros resultados abrangentes de coligadas
Imposto de renda e contribuição social relacionados a
componentes de outros resultados abrangentes
IAS 1.82(i)
RESULTADO ABRANGENTE TOTAL DO EXERCÍCIO
Resultado abrangente total do exercício
Pagamento de dividendos
Participações não controladoras adicionais relacionadas às
operações de pagamento baseadas em ações em
circulação da Subsix Limited (nota nº 45)
Alienação parcial de participação na Subone Limited (nota nº
14)
Reconhecimento de pagamentos baseados em ações
Emissão de ações ordinárias conforme plano de opções de
compra de ações de empregados
Emissão de ações ordinárias por serviços de consultoria
efetuados
Emissão de ações preferenciais conversíveis e não
participativas
Emissão de notas conversíveis
Custos na emissão de ações
Recompra de ações ordinárias
Custos na recompra de ações
Transferência para lucros acumulados
Imposto de renda e contribuição social relacionados a
transações com acionistas
Saldo em 31 de dezembro de 2010
5
Ajustes de Avaliação Patrimonial
Reserva de
conversão de
moeda
estrangeira
Reserva de
reavaliação de
investimentos
R$
R$
Custo
atribuído do
imobilizado
R$
6
Reserva de benefícios a
empregados liquidados
com instrumentos de
patrimônio
Prêmio na
opção sobre
notas
conversíveis
R$
R$
Lucros
acumulados
Atribuível à
proprietários da
controladora
(controladora BR
GAAP)
Participações
não
controladoras
Total
(consolidado) IFRS e BR
GAAP
R$
R$
R$
R$
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
IAS 1.10(d) e
51(b) e (c)
Demonstrações dos fluxos de caixa
para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010
Valores expressos em milhares de reais - R$
Nota
explicativa
IAS 1.113
IAS 1.51(d) e (e)
IAS 7.10
Fluxos de caixa de atividades
operacionais
IAS 7.18(a)
Recebimentos de clientes
Pagamentos a fornecedores e
empregados
IAS 7.31
IAS 7.35
Caixa gerado nas operações
Juros pagos
Imposto de renda e contribuição social
pagos
Caixa líquido gerado pelas atividades
operacionais
IAS 7.10
IAS 7.31
IAS 24.17(a)
IAS 7.31
IAS 7.39
IAS 7.39
Fluxos de caixa de atividades de
investimento
Pagamentos para aquisição de ativos
financeiros
Recebimentos relativos à venda de
ativos financeiros
Juros recebidos
“Royalties” e outras receitas de
investimentos recebidas
Dividendos recebidos de coligadas
Outros dividendos recebidos
Adiantamentos a partes relacionadas
Recebimentos de partes relacionadas
Pagamentos na aquisição de
imobilizado
Valores recebidos na alienação de
imobilizado
Pagamentos na aquisição de
propriedades para investimento
Valores recebidos na alienação de
propriedades para investimento
Pagamentos relacionados a ativos
intangíveis
Fluxo de caixa líquido na aquisição de
controladas
Fluxo de caixa líquido na alienação de
controlada
Fluxo de caixa líquido na alienação de
coligada
Caixa líquido (aplicado em) gerado
pelas atividades de investimento
IAS 7.10
7
Fluxos de caixa de atividades de
financiamento
45
46
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
IAS 1.10(d) e
51(b) e (c)
Demonstrações dos fluxos de caixa
para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 (continuação)
Valores expressos em milhares de reais - R$
Nota
explicativa
IAS 1.113
IAS 1.51(d) e (e)
IAS 7.42A
IAS 7.31
IAS 7.31
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Proventos de caixa da emissão de
ações de instrumentos de patrimônio
da Companhia
Valores recebidos na emissão de
notas conversíveis
Custos na emissão de ações
Pagamento pela recompra de ações
Custos pela recompra de ações
Valores recebidos na emissão de
ações preferenciais resgatáveis
Valores recebidos na emissão de
notas perpétuas
Custos para emissão de dívida
Valores recebidos de empréstimos
Amortização de empréstimos
Valores recebidos de empréstimos
governamentais
Proventos de caixa da alienação
parcial de participação em
subsidiária não envolvendo
transferência de controle
Dividendos pagos às ações
preferenciais resgatáveis
Dividendos pagos aos proprietários da
Companhia
Caixa líquido aplicado em atividades
de financiamento
Aumento líquido no caixa e
equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa no início
do exercício
IAS 7.28
Efeitos das mudanças de câmbio
sobre o saldo de caixa mantido em
moedas estrangeiras
Caixa e equivalentes de caixa no fim
do exercício
Nota:
8
A demonstração acima apresenta os fluxos de caixa das atividades operacionais pelo método
direto.
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
IAS 1.10(d) e
51. (b) e (c)
Demonstrações dos fluxos de caixa
paras o exercício findo em 31 de dezembro de 2010
Valores expressos em milhares de reais - R$
Nota
explicativa
IAS 1.113
IAS 1.51(d) e (e)
IAS 7.10
Fluxos de caixa de atividades operacionais
IAS 7.18(b)
Lucro do exercício
Ajustes em:
Despesa de imposto de renda e contribuição
social reconhecida no resultado do exercício
Participação nos lucros de coligadas
Custos de financiamento reconhecidos no
resultado
Renda de investimento reconhecida no resultado
Ganho na alienação de imobilizado
Ganho nas mudanças no valor justo sobre
propriedade para investimento
Ganho na alienação de controlada
Ganho na alienação de participação em
coligada
(Ganho) Perda líquida originada de passivos
financeiros designados como pelo valor
justo por meio do resultado
(Ganho) Perda líquida originada de ativos
financeiros classificados como mantidos
para negociação
Perda (ganho) líquida dos passivos financeiros
classificados como mantidos para negociação
Inefetividade em “hedge” de fluxo de caixa
Perda (ganho) líquido na alienação dos ativos
financeiros disponíveis para venda
Perda por redução ao valor recuperável de
contas a receber de clientes
Reversão de perda por redução ao valor
recuperável de contas a receber de clientes
Depreciação e amortização
Redução ao valor recuperável
(Ganho) perda com variação cambial, líquida
Despesa reconhecida referente a pagamentos
baseados em ações liquidados com
instrumentos de patrimônio
Despesa reconhecida referente a ações
emitidas na troca por serviços de consultoria
Amortização de contratos de garantia
financeira
Ganho originado do efetivo término da ação
judicial contra a Subseven Limited
Variação no capital circulante:
Redução (Aumento) de contas a receber de
clientes e outras
(Aumento) Redução dos valores a receber de
clientes relativos a contratos de construção
(Aumento) Redução de estoques
Redução (Aumento) de outros ativos
Redução de contas a pagar a fornecedores
e outras
Aumento (Redução) dos valores a pagar a
clientes relativos a contratos de construção
Aumento (Redução) de provisões
(Redução) Aumento de receita diferida
(Redução) Aumento de outros passivos
Caixa gerado nas operações
IAS 7.31
IAS 7.35
Juros pagos
Imposto de renda e contribuição social pagos
Caixa líquido gerado pelas atividades
operacionais
9
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
IAS 1.10(d) e
51. (b) e (c)
Demonstrações dos fluxos de caixa
para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010 (continuação)
Valores expressos em milhares de reais - RS
Nota
explicativa
IAS 1.113
IAS 7.10
IAS 7.31
IAS 24.17(a)
IAS 7.31
IAS 7.39
IAS 7.39
Controladora (BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Fluxos de caixa de atividades de
investimento
Pagamentos para aquisição de ativos
financeiros
Recebimentos relativos à venda de ativos
financeiros
Juros recebidos
“Royalties” e outras receitas de investimentos
recebidos
Dividendos recebidos de coligadas
Outros dividendos recebidos
Adiantamentos a partes relacionadas
Recebimentos de partes relacionadas
Pagamentos na aquisição de imobilizado
Valores recebidos na alienação de imobilizado
Pagamentos na aquisição de propriedades para
investimento
Valores recebidos na alienação de propriedades
para investimento
Pagamentos relacionados a ativos intangíveis
Fluxo de caixa líquido na aquisição de controladas
Fluxo de caixa líquido na alienação de
controlada
Fluxo de caixa líquido na alienação de coligada
Caixa líquido (aplicado em) gerado pelas
atividades de investimento
IAS 7.10
IAS 7.42A
IAS 7.31
IAS 7.31
Fluxos de caixa de atividades de
financiamento
Proventos de caixa da emissão de instrumentos
de patrimônio da Companhia
Valores recebidos na emissão de notas
conversíveis
Custos na emissão de ações
Pagamento pela recompra de ações
Custos pela recompra de ações
Valores recebidos na emissão de ações
preferenciais resgatáveis
Valores recebidos na emissão de notas
perpétuas
Custos para emissão de dívida
Valores recebidos de empréstimos
Amortização de empréstimos
Valores recebidos de empréstimos
governamentais
Proventos de caixa da alienação parcial de
participação em subsidiária não envolvendo
transferência de controle
Dividendos pagos às ações preferenciais
resgatáveis
Dividendos pagos aos proprietários da Companhia
Caixa líquido aplicado em atividades de
financiamento
Aumento líquido no caixa e equivalentes de
caixa
Caixa e equivalentes de caixa no início do
exercício
IAS 7.28
Efeitos das mudanças de câmbio sobre o saldo
de caixa mantido em moedas estrangeiras
Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício
Nota: A demonstração acima apresenta os fluxos de caixa das atividades operacionais pelo método
indireto.
10
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Demonstrações do valor adicionado
para o exercício findo em 31 de dezembro de 2010
Valores expressos em milhares de reais - R$
CPC 09
Nota
explicativa
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Receitas
Vendas de mercadorias, produtos e serviços
Outras receitas
Receitas relativas à construção de ativos
próprios
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Insumos adquiridos de terceiros (Inclui os
valores dos impostos - ICMS, IPI, PIS e
COFINS)
Custos dos produtos, das mercadorias e dos
serviços vendidos
Materiais, energia, serviços de terceiros e outros
Perda/recuperação de valroes ativos
Outras (especificar)
Valor adicionado bruto
Depreciação, amortização e exaustão
Valor adicionado líquido produzido pela
entidade
Valor adicionado recebido em transferência
Resultado de equivalência patrimonial
Receitas financeiras
Outras
Valor adicionado total a distribuir
Distribuição do valor adicionado
Pessoal:
Remuneração direta
Beneficios
FGTS
Impostos, taxas e contribuições:
Federais
Estaduais
Municipais
Remuneração de capitais de terceiros:
Juros
Aluguéis
Outras
Remuneração de capitais próprios
Dividendos e juros sobre o capital próprio
Lucros retidos
Participação dos não controladores nos lucros
retidos (só para consolidação)
Valor adicionado distribuído
Nota: As demonstrações do valor adicionado são consideradas como informação suplementar para
fins de IFRS.
11
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
IAS 1.10(e) e
51(b) e (c)
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais - RS
1. Informações Gerais
IAS 1.138(a) e
(c)
IAS 24.12
A International GAAP Holdings S.A. é uma sociedade anônima com sede em [Cidade, Estado] e está
registrada na bolsa de valores de São Paulo (“BOVESPA”). Sua controladora e “holding” é a
International Group Holdings Limited. Seu acionista controlador final é o Sr. John Banks. Os endereços
de sua sede e principal local de negócios estão descritos na introdução ao relatório anual da
administração. A International GAAP Holdings S.A. e suas controladas (“Companhia” ou “Grupo”) têm
como principais atividades a fabricação e venda de equipamentos eletrônicos e produtos de lazer,
instalação de software para aplicativos de negócios especializados e construção de imóveis residenciais,
que estão descritas em detalhe na nota explicativa nº 33.
o
As controladas diretas e indiretas da Companhia estão sumariadas nas notas explicativas n 13 e 14.
A companhia deve:
• Indicar de forma clara os objetivos sociais da entidade e enfatizar as atividades realmente
desenvolvidas pela entidade.
• Divulgar os aspectos principais caso as empresas controladas tenham atividades complementares ou
diferenciadas.
• Comentar os eventuais efeitos de sazonalidade aos quais os negócios da entidade estão sujeitos.
• Indicar mudanças significativas nos objetivos da entidade, como, por exemplo, aquisição de novas
empresas, desativação de unidades de negócios, desenvolvimento de novas atividades etc., ou fazer
referência para outra parte nas notas explicativas onde isso está apresentado;
• Evidenciar aspectos de concentração de vendas para determinado cliente, ou fazer referência para
outra parte nas notas explicativas onde isso está apresentado;
• Incluir aspectos que sejam relevantes sobre a continuidade normal dos negócios quando necessário.
• Comentar sobre a existência de Acordo de Acionistas em relação a controladas de controle
compartilhado, ou fazer referência para outra parte nas notas explicativas onde isso está
apresentado;
• Divulgar os locais onde as ações da entidade estão listadas, além da Bovespa.
IAS 1.112(a)
e 117
2. Principais Políticas Contábeis
Nota: São demonstrados a seguir exemplos de políticas contábeis que podem ser divulgados nas
demonstrações financeiras de uma entidade. As entidades são requeridas a divulgar, no sumário
das políticas contábeis relevantes, a base de mensuração (ou bases) usada na preparação das
demonstrações financeiras e outras políticas contábeis utilizadas que sejam importantes para o
entendimento das demonstrações financeiras. Uma política contábil pode ser relevante devido à
natureza das operações da entidade mesmo se os montantes contabilizados de acordo com
essa política contábil não forem materiais nos períodos apresentados.
Ao decidir se uma política contábil em particular deve ser divulgada, a Administração considera
se essa divulgação ajudaria o usuário das demonstrações financeiras no entendimento de como
as transações, outros eventos e as condições são refletidos nas demonstrações financeiras
apresentadas. Divulgação de políticas contábeis específicas é especialmente útil para os
usuários quando aquelas políticas são selecionadas entre as opções permitidas por Normas e
Interpretações.
Cada entidade deve considerar a natureza de suas operações e as políticas contábeis que os
usuários de suas demonstrações financeiras esperariam que fossem divulgadas para aquele tipo
de entidade. É também apropriado divulgar cada política contábil relevante que não seja
especificamente requerida pelas IFRSs , porém é selecionada e aplicada de acordo com a IAS 8
- Políticas Contábeis, Mudanças nas Estimativas Contábeis e Erros (equivalentes ao CPC 23).
Apenas para demonstração, neste modelo de demonstrações financeiras foi fornecido modelo
de políticas contábeis para alguns itens imateriais, embora isso não seja requerido de acordo
com as práticas contábeis adotadas no Brasil (“BR GAAP”) e as IFRSs.
12
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
2.1. Declaração de conformidade
IAS 1.16
As demonstrações financeiras da Companhia compreendem:
• As demonstrações financeiras consolidadas preparadas de acordo com as Normas Internacionais de
Relatório Financeiro (“IFRSs”) emitidas pelo International Accounting Standards Board - IASB e as
práticas contábeis adotadas no Brasil, identificadas como Consolidado - IFRS e BR GAAP; e
• As demonstrações financeiras individuais da controladora preparadas de acordo com as práticas
contábeis adotadas no Brasil, identificadas como Controladora - BR GAAP.
As práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária
brasileira e os Pronunciamentos, as Orientações e as Interpretações emitidas pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis - CPC e aprovados pela CVM.
As demonstrações financeiras individuais apresentam a avaliação dos investimentos em controladas, em
empreendimentos controlados em conjunto e coligadas pelo método da equivalência patrimonial, de
acordo com a legislação brasileira vigente. Desta forma, essas demonstrações financeiras individuais
não são consideradas como estando conforme as IFRSs, que exigem a avaliação desses investimentos
nas demonstrações separadas da controladora pelo seu valor justo ou pelo custo.
Como não existe diferença entre o patrimônio líquido consolidado e o resultado consolidado atribuíveis
aos acionistas da controladora, constantes nas demonstrações financeiras consolidadas preparadas de
acordo com as IFRSs e as práticas contábeis adotadas no Brasil, e o patrimônio líquido e resultado da
controladora, constantes nas demonstrações financeiras individuais preparadas de acordo com as
práticas contábeis adotadas no Brasil, a Companhia optou por apresentar essas demonstrações
financeiras individuais e consolidadas em um único conjunto, lado a lado.
2.2. Base de elaboração
IAS 1.17(b)
As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por determinados
instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos, conforme descrito nas práticas
contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas
em troca de ativos.
Essas demonstrações financeiras consolidadas são as primeiras elaboradas de acordo com as Normas
Internacionais de Relatório Financeiro (“IFRSs”). Na elaboração das demonstrações financeiras
individuais, a Companhia adotou as mudanças nas práticas contábeis adotadas no Brasil introduzidas
pelos pronunciamentos técnicos CPC 15 a 40. Os efeitos da adoção dos IFRSs e dos novos
pronunciamentos emitidos pelo CPC estão apresentados na nota explicativa nº 4.
O resumo das principais políticas contábeis adotadas pelo grupo é como segue:
2.3. Bases de consolidação e investimentos em controladas
As demonstrações financeiras consolidadas incluem as demonstrações financeiras da Companhia e de
suas controladas, inclusive entidades de propósitos específicos. O controle é obtido quando a
Companhia tem o poder de controlar as políticas financeiras e operacionais de uma entidade para auferir
benefícios de suas atividades.
Nas demonstrações financeiras individuais da Companhia as informações financeiras das controladas e
dos empreendimentos controlados em conjunto são reconhecidas através do método de equivalência
patrimonial.
Os resultados das controladas adquiridas ou alienadas durante o exercício estão incluídos nas
demonstrações consolidadas do resultado e do resultado abrangente a partir da data da efetiva
aquisição até a data da efetiva alienação, conforme aplicável. O saldo dos resultados abrangentes é
atribuído aos proprietários da Companhia e às participações não controladoras mesmo se resultar em
saldo negativo dessas participações.
13
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
Quando necessário, as demonstrações financeiras das controladas são ajustadas para adequar suas
políticas contábeis àquelas estabelecidas pelo Grupo. Todas as transações, saldos, receitas e despesas
entre as empresas do Grupo são eliminados integralmente nas demonstrações financeiras consolidadas.
2.3.1. Mudanças nas participações do Grupo em controladas existentes
Nas demonstrações financeiras consolidadas, as mudanças nas participações do Grupo em controladas
que não resultem em perda do controle do Grupo sobre as controladas são registradas como transações
de capital. Os saldos contábeis das participações do Grupo e de não controladores são ajustados para
refletir mudanças em suas respectivas participações nas controladas. A diferença entre o valor com
base no qual as participações não controladoras são ajustadas e o valor justo das considerações pagas
ou recebidas é registrada diretamente no patrimônio líquido e atribuída aos proprietários da Companhia.
Quando o Grupo perde o controle de uma controlada, o ganho ou a perda na alienação é calculado pela
diferença entre: (i) a soma do valor justo das considerações recebidas e do valor justo da participação
residual, e (ii) o saldo anterior dos ativos (incluindo ágio) e passivos da controlada, e participações não
controladoras, se houver. Quando os ativos da controlada são registrados aos valores justos e o
correspondente ganho ou perda acumulado foi reconhecido em “Outros resultados abrangentes” e
acumulado no patrimônio, os valores reconhecidos anteriormente em “Outros resultados abrangentes” e
acumulados no patrimônio são contabilizados como se a Companhia tivesse alienado diretamente os
correspondentes ativos (ou seja, reclassificados para o resultado ou transferidos diretamente para a
conta “Lucros acumulados”, conforme requerido pelas IFRSs aplicáveis). O valor justo de qualquer
investimento detido na antiga controlada na data da perda de controle é considerado como o valor justo
no reconhecimento inicial para contabilização subsequente pela IAS 39 - Instrumentos Financeiros:
Reconhecimento e Mensuração (equivalente ao CPC 38) ou, quando aplicável, o custo no
reconhecimento inicial de um investimento em uma coligada ou controlada em conjunto.
2.4. Combinações de negócios
Nas demonstrações financeiras consolidadas, as aquisições de negócios são contabilizadas pelo
método de aquisição. A contrapartida transferida em uma combinação de negócios é mensurada pelo
valor justo, que é calculado pela soma dos valores justos dos ativos transferidos pelo Grupo, dos
passivos incorridos pelo Grupo na data de aquisição para os antigos controladores da adquirida e das
participações emitidas pelo Grupo em troca do controle da adquirida. Os custos relacionados à aquisição
são geralmente reconhecidos no resultado, quando incorridos.
Na data de aquisição, os ativos adquiridos e os passivos assumidos identificáveis são reconhecidos pelo
valor justo na data da aquisição, exceto por:
•
ativos ou passivos fiscais diferidos e ativos e passivos relacionados a acordos de benefícios com
empregados são reconhecidos e mensurados de acordo com a IAS 12 - Impostos sobre a Renda e
IAS 19 - Benefícios aos Empregados (equivalentes aos CPC 32 e CPC 33), respectivamente;
•
passivos ou instrumentos de patrimônio relacionados a acordos de pagamento baseado em ações
da adquirida ou acordos de pagamento baseado em ações de Grupo celebrados em substituição
aos acordos de pagamento baseado em ações da adquirida são mensurados de acordo com a IFRS
2 - Pagamento Baseado em Ações (equivalentes ao CPC 10) na data de aquisição; e
•
ativos (ou grupos para alienação) classificados como mantidos para venda conforme a IFRS 5 Ativos Não Correntes Mantidos para Venda e Operações Descontinuadas (equivalente ao CPC 31)
são mensurados conforme essa Norma.
O ágio é mensurado como o excesso da soma da contrapartida transferida, do valor das participações
não controladoras na adquirida e do valor justo da participação do adquirente anteriormente detida na
adquirida (se houver) sobre os valores líquidos na data de aquisição dos ativos adquiridos e passivos
assumidos identificáveis. Se, após a avaliação, os valores líquidos dos ativos adquiridos e passivos
assumidos identificáveis na data de aquisição forem superiores à soma da contrapartida transferida, do
valor das participações não controladoras na adquirida e do valor justo da participação do adquirente
anteriormente detida na adquirida (se houver), o excesso é reconhecido imediatamente no resultado
como ganho.
14
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
As participações não controladoras que correspondam a participações atuais e conferem aos seus
titulares o direito a uma parcela proporcional dos ativos líquidos da entidade no caso de liquidação
poderão ser inicialmente mensuradas pelo valor justo ou com base na parcela proporcional das
participações não controladoras nos valores reconhecidos dos ativos líquidos identificáveis da adquirida.
A seleção do método de mensuração é feita transação a transação. Outros tipos de participações não
controladoras são mensurados pelo valor justo ou, quando aplicável, conforme descrito em outra IFRS e
CPC.
Quando a contrapartida transferida pelo Grupo em uma combinação de negócios inclui ativos ou
passivos resultantes de um acordo de contrapartida contingente, a contrapartida contingente é
mensurada pelo valor justo na data de aquisição e incluída na contrapartida transferida em uma
combinação de negócios. As variações no valor justo da contrapartida contingente classificadas como
ajustes do período de mensuração são ajustadas retroativamente, com correspondentes ajustes no ágio.
Os ajustes do período de mensuração correspondem a ajustes resultantes de informações adicionais
obtidas durante o “período de mensuração” (que não poderá ser superior a um ano a partir da data de
aquisição) relacionadas a fatos e circunstâncias existentes na data de aquisição.
A contabilização subsequente das variações no valor justo da contrapartida contingente não
classificadas como ajustes do período de mensuração depende da forma de classificação da
contrapartida contingente. A contrapartida contingente classificada como patrimônio não é remensurada
nas datas das demonstrações financeiras subsequentes e sua correspondente liquidação é
contabilizada no patrimônio. A contrapartida contingente classificada como ativo ou passivo é
remensurada nas datas das demonstrações financeiras subsequentes de acordo com a IAS 39 e CPC
38, ou a IAS 37 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (equivalente ao CPC 25),
conforme aplicável, sendo o correspondente ganho ou perda reconhecido no resultado.
Quando uma combinação de negócios é realizada em etapas, a participação anteriormente detida pelo
Grupo na adquirida é remensurada pelo valor justo na data de aquisição (ou seja, na data em que o
Grupo adquire o controle) e o correspondente ganho ou perda, se houver, é reconhecido no resultado.
Os valores das participações na adquirida antes da data de aquisição que foram anteriormente
reconhecidos em “Outros resultados abrangentes” são reclassificados no resultado, na medida em que
tal tratamento seja adequado caso essa participação seja alienada.
Se a contabilização inicial de uma combinação de negócios estiver incompleta no encerramento do
período no qual essa combinação ocorreu, o Grupo registra os valores provisórios dos itens cuja
contabilização estiver incompleta. Esses valores provisórios são ajustados durante o período de
mensuração (vide acima), ou ativos e passivos adicionais são reconhecidos para refletir as novas
informações obtidas relacionadas a fatos e circunstâncias existentes na data de aquisição que, se
conhecidos, teriam afetado os valores reconhecidos naquela data.
ICPC 9
Demonstrações financeiras individuais
Nas demonstrações financeiras individuais, a Companhia aplica os requisitos da Interpretação Técnica
ICPC - 09, a qual requer que qualquer montante excedente ao custo de aquisição sobre a participação
da Companhia no valor justo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis da
adquirida na data de aquisição é reconhecido como ágio. O ágio é acrescido ao valor contábil do
investimento. Qualquer montante da participação da Companhia no valor justo líquido dos ativos,
passivos e passivos contingentes identificáveis que exceda o custo de aquisição, após a reavaliação, é
imediatamente reconhecido no resultado. As contraprestações transferidas bem como o valor justo
líquido dos ativos e passivos são mensurados utilizando-se os mesmos critérios aplicáveis as
demonstrações financeiras consolidadas descritos anteriormente.
2.5. Ágio
O ágio resultante de uma combinação de negócios é demonstrado ao custo na data da combinação do
negócio (ver item 2.4), líquido da perda acumulada no valor recuperável, se houver.
Para fins de teste de redução no valor recuperável, o ágio é alocado para cada uma das unidades
geradoras de caixa do Grupo (ou grupos de unidades geradoras de caixa) que irão se beneficiar das
sinergias da combinação.
15
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
As unidades geradoras de caixa às quais o ágio foi alocado são submetidas anualmente a teste de
redução no valor recuperável, ou com maior frequência quando houver indicação de que a unidade
poderá apresentar redução no valor recuperável. Se o valor recuperável da unidade geradora de caixa
for menor que o valor contábil, a perda por redução no valor recuperável é primeiramente alocada para
reduzir o valor contábil de qualquer ágio alocado à unidade e, posteriormente, aos outros ativos da
unidade, proporcionalmente ao valor contábil de cada um de seus ativos. Qualquer perda por redução
no valor recuperável de ágio é reconhecida diretamente no resultado do exercício. A perda por redução
no valor recuperável não é revertida em períodos subsequentes.
Quando da alienação da correspondente unidade geradora de caixa, o valor atribuível de ágio é incluído
na apuração do lucro ou prejuízo da alienação.
A política do Grupo com relação ao ágio resultante da aquisição de uma coligada está descrita no item
2.6 abaixo.
2.6. Investimentos em coligadas
Uma coligada é uma entidade sobre a qual o Grupo possui influência significativa e que não se configura
como uma controlada nem uma participação em um empreendimento sob controle comum (“joint
venture”). Influência significativa é o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e
operacionais da investida, sem exercer controle individual ou conjunto sobre essas políticas.
Os resultados, ativos e passivos das coligadas são incorporados às demonstrações financeiras com
base no método de equivalência patrimonial, exceto quando o investimento é classificado como “mantido
para venda”, caso em que é contabilizado de acordo com a IFRS 5 - Ativos Não Correntes Mantidos
para Venda e Operações Descontinuadas (equivalente ao CPC 31). Conforme o método de equivalência
patrimonial, os investimentos em coligadas são inicialmente registrados pelo valor de custo e em
seguida ajustados para fins de reconhecimento da participação do Grupo no lucro ou prejuízo e outros
resultados abrangentes da coligada. Quando a parcela do Grupo no prejuízo de uma coligada excede a
participação do Grupo naquela coligada (incluindo qualquer participação de longo prazo que, na
essência, esteja incluída no investimento líquido do Grupo na coligada), o Grupo deixa de reconhecer a
sua participação em prejuízos adicionais. Os prejuízos adicionais são reconhecidos somente se o Grupo
tiver incorrido em obrigações legais ou constituídas ou tiver efetuado pagamentos em nome da coligada.
Qualquer montante que exceda o custo de aquisição sobre a participação do Grupo no valor justo líquido
dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis da coligada na data de aquisição é
reconhecido como ágio. O ágio é acrescido ao valor contábil do investimento. Qualquer montante da
participação do Grupo no valor justo líquido dos ativos, passivos e passivos contingentes identificáveis
que exceda o custo de aquisição, após a reavaliação, é imediatamente reconhecido no resultado.
As exigências da IAS 39 e CPC 38 são aplicáveis para fins de determinação da necessidade de
reconhecimento da perda por redução do valor recuperável com relação ao investimento do Grupo em
uma coligada. Se necessário, o total do valor contábil do investimento (inclusive ágio) é testado para
determinação da redução ao valor recuperável de acordo com a IAS 36 - Redução ao Valor Recuperável
de Ativos (equivalente ao CPC 1(R1)), como um único ativo, através da comparação do seu valor
recuperável (maior valor entre o valor em uso e o valor justo menos os custos para vender) com seu
valor contábil. Qualquer perda por redução ao valor recuperável reconhecida é acrescida ao valor
contábil do investimento. Qualquer reversão dessa perda por redução ao valor recuperável é
reconhecida de acordo com a IAS 36 e CPC 1(R1)) na medida em que o valor recuperável do
investimento é subsequentemente aumentado.
Quando uma empresa do Grupo realiza uma transação com uma coligada, os lucros e prejuízos
resultantes são reconhecidos apenas com relação às participações na coligada não relacionadas ao
Grupo.
16
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Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
2.7. Participações em empreendimentos em conjunto (“joint ventures”)
Uma “joint venture” é um acordo contratual através do qual o Grupo e outras partes exercem uma
atividade econômica sujeita a controle conjunto, situação em que as decisões sobre políticas financeiras
e operacionais estratégicas relacionadas às atividades da “joint venture” requerem a aprovação de todas
as partes que compartilham o controle.
Quando uma empresa do Grupo exerce diretamente suas atividades por meio de uma “joint venture”, a
participação do Grupo nos ativos controlados em conjunto e quaisquer passivos incorridos em conjunto
com os demais controladores é reconhecida nas demonstrações financeiras da respectiva empresa e
classificada de acordo com sua natureza. Os passivos e gastos incorridos diretamente relacionados a
participações nos ativos controlados em conjunto são contabilizados pelo regime de competência.
Qualquer ganho proveniente da venda ou do uso da participação do Grupo nos rendimentos dos ativos
controlados em conjunto e sua participação em quaisquer despesas incorridas pela “joint venture” são
reconhecidos quando for provável que os benefícios econômicos associados às transações serão
transferidos para o/do Grupo e seu valor puder ser mensurado de forma confiável.
Os acordos de “joint venture” que envolvem a constituição de uma entidade separada na qual cada
empreendedor detenha uma participação são chamados de entidades controladas em conjunto.
IAS 31.57
O Grupo apresenta suas participações em entidades controladas em conjunto, nas suas demonstrações
financeiras consolidadas, usando o método de consolidação proporcional, exceto quando o investimento
é classificado como “mantido para venda”; neste caso, o investimento é contabilizado de acordo com a
IFRS 5 - Ativos Não Correntes Mantidos para Venda e Operações Descontinuadas (equivalentes ao
CPC 31). As participações do Grupo nos ativos, passivos e resultados das controladas em conjunto são
combinadas com os correspondentes itens nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo linha
a linha.
Nas demonstrações financeiras individuais da controladora, as participações em entidades controladas
em conjunto são reconhecidas através do método de equivalência patrimonial.
Qualquer ágio resultante da aquisição da participação do Grupo em uma controlada em conjunto é
contabilizado de acordo com a política contábil do Grupo com relação ao ágio resultante de uma
combinação de negócios (ver itens 2.4 e 2.5).
Quando uma empresa do Grupo realiza transações com suas controladas em conjunto, os lucros e
prejuízos resultantes das transações são reconhecidos nas demonstrações financeiras consolidadas do
Grupo apenas na medida das participações do Grupo na controlada em conjunto não relacionadas ao
Grupo.
2.8. Ativos não circulantes mantidos para venda
Os ativos não circulantes e os grupos de ativos são classificados como mantidos para venda caso o seu
valor contábil seja recuperado principalmente por meio de uma transação de venda e não através do uso
contínuo. Essa condição é atendida somente quando a venda é altamente provável e o ativo não
circulante (ou grupo de ativos) estiver disponível para venda imediata em sua condição atual. A
Administração deve estar comprometida com a venda, a qual se espera que, no reconhecimento, possa
ser considerada como uma venda concluída dentro de um ano a partir da data de classificação.
Quando o Grupo está comprometido com um plano de venda que envolve a perda de controle de uma
controlada, quando atendidos os critérios descritos no parágrafo anterior, todos os ativos e passivos
dessa controlada são classificados como mantidos para venda nas demonstrações financeiras
consolidadas, mesmo se após a venda o Grupo ainda retenha participação na empresa.
Os ativos não circulantes (ou o grupo de ativos) classificados como destinados à venda são mensurados
pelo menor valor entre o contábil anteriormente registrado e o valor justo menos o custo de venda.
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IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
IAS 18.35(a)
2.9. Reconhecimento de receita
A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a receber, deduzida de quaisquer
estimativas de devoluções, descontos comerciais e/ou bonificações concedidos ao comprador e outras
deduções similares.
2.9.1. Vendas de produtos
A receita de vendas de produtos é reconhecida quando todas as seguintes condições forem satisfeitas:
•
o Grupo transferiu ao comprador os riscos e benefícios significativos relacionados à propriedade
dos produtos;
•
o Grupo não mantém envolvimento continuado na gestão dos produtos vendidos em grau
normalmente associado à propriedade nem controle efetivo sobre tais produtos;
•
o valor da receita pode ser mensurado com confiabilidade;
•
é provável que os benefícios econômicos associados à transação fluirão para o Grupo; e
•
os custos incorridos ou a serem incorridos relacionados à transação podem ser mensurados com
confiabilidade.
Mais especificamente, a receita de venda de produtos é reconhecida quando os produtos são entregues
e a titularidade legal é transferida.
As vendas de produtos que resultam na emissão de créditos de prêmios para clientes, na forma de
pontos ou milhagens de acordo com o programa de fidelidade a clientes do Grupo, são contabilizadas
como transações com receitas de elementos múltiplos, e o valor justo da contrapartida recebida ou a
receber é alocado entre as mercadorias entregues e os créditos de prêmio concedidos. A contrapartida
destinada aos créditos de prêmios é mensurada pelo valor justo na data da venda. Essa contrapartida
não é reconhecida como receita na data da venda inicial, mas é diferida e reconhecida como receita
quando os créditos de prêmio são resgatados e as obrigações do Grupo são cumpridas.
2.9.2. Prestação de serviços
A receita de um contrato para prestação de serviços é reconhecida de acordo com o estágio de
conclusão do contrato. O estágio de conclusão dos contratos é assim determinado:
•
Os honorários de instalação são reconhecidos de acordo com o estágio de conclusão dos serviços
de instalação, determinados proporcionalmente entre o tempo total estimado para os serviços e o
tempo decorrido até o final de cada período de relatório.
•
Os honorários de serviços incluídos no preço de produtos vendidos são reconhecidos
proporcionalmente ao seu custo total, considerando as tendências históricas no número de serviços
realmente prestados em produtos vendidos anteriormente.
•
A receita referente a serviços com base em tempo e materiais contratados é reconhecida às taxas
contratuais conforme as horas trabalhadas e quando as despesas diretas são incorridas.
A política do Grupo para o reconhecimento de receita de contratos de construção está descrita na nota
explicativa nº 2.10 abaixo.
18
Fonte
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Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
2.9.3. “Royalties”
A receita de “royalties” é reconhecida pelo regime de competência de acordo com a essência de cada
contrato (desde que seja provável que os benefícios econômicos futuros deverão fluir para o Grupo e o
valor da receita possa ser mensurada com confiabilidade). Os “royalties” determinados em base de
tempo são reconhecidos pelo método linear durante o período de vigência do contrato. Os contratos de
“royalties” com base em produção, vendas e outras formas de mensuração são reconhecidos de acordo
com os termos de cada contrato.
2.9.4. Receita de dividendos e juros
A receita de dividendos de investimentos é reconhecida quando o direito do acionista de receber tais
dividendos é estabelecido (desde que seja provável que os benefícios econômicos futuros deverão fluir
para o Grupo e o valor da receita possa ser mensurado com confiabilidade).
A receita de ativo financeiro de juros é reconhecida quando for provável que os benefícios econômicos
futuros deverão fluir para o Grupo e o valor da receita possa ser mensurado com confiabilidade. A
receita de juros é reconhecida pelo método linear com base no tempo e na taxa de juros efetiva sobre o
montante do principal em aberto, sendo a taxa de juros efetiva aquela que desconta exatamente os
recebimentos de caixa futuros estimados durante a vida estimada do ativo financeiro em relação ao valor
contábil líquido inicial desse ativo.
2.9.5. Receita de aluguel
A política do Grupo para o reconhecimento de receita de arrendamentos operacionais está descrita na
nota explicativa nº 2.11.1 abaixo.
IAS 11.39(b)
e (c)
2.10. Contratos de construção
Quando os resultados de um contrato de construção são estimados com confiabilidade, as receitas e os
custos são reconhecidos com base no estágio de conclusão do contrato no final do período, mensurados
com base na proporção dos custos incorridos em relação aos custos totais estimados do contrato,
exceto quando há evidências de que outro método represente melhor a fase de execução do serviço. As
variações nos custos com mão-de-obra, reclamações e pagamentos de incentivos estão incluídas até o
ponto em que esses custos possam ser mensurados com confiabilidade e seu recebimento seja
provável.
Quando o resultado de um contrato de construção não pode ser estimado com confiabilidade, sua
receita é reconhecida até o montante dos custos incorridos cuja recuperação seja provável. Os custos
de cada contrato são reconhecidos como despesas no período em que são incorridos.
Quando for provável que os custos totais excederão a receita total de um contrato, a perda estimada é
reconhecida imediatamente como despesa.
Quando os custos incorridos atuais, acrescidos dos lucros reconhecidos e diminuídos das perdas
reconhecidas excedem os adiantamentos recebidos, a diferença é reconhecida como “valores a receber
de clientes relativos a contratos de construção”. Quando os adiantamentos recebidos, conforme o
progresso da construção, excedem os custos incorridos atuais acrescidos dos lucros reconhecidos e
diminuídos das perdas reconhecidas, a diferença é reconhecida como “valores a pagar a clientes
relativos a contratos de construção”.Os valores recebidos antes da realização do correspondente
trabalho são registrados no balanço patrimonial como um passivo, na rubrica “adiantamentos recebidos”.
Os montantes faturados pelo trabalho executado, mas ainda não pagos pelo cliente, são registrados no
balanço patrimonial como um ativo, na rubrica “Contas a receber de clientes e outras”.
19
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
2.11. Arrendamento
Os arrendamentos são classificados como financeiros sempre que os termos do contrato de
arrendamento transferirem substancialmente todos os riscos e benefícios da propriedade do bem para o
arrendatário. Todos os outros arrendamentos são classificados como operacional.
2.11.1. O Grupo como arrendador
As contas a receber de arrendatários referentes a contratos de arrendamento financeiro são registradas
inicialmente com base no valor justo do bem arrendado. O rendimento do arrendamento financeiro é
reconhecido nos períodos contábeis, a fim de refletir a taxa de retorno efetiva no investimento líquido do
Grupo em aberto em relação aos arrendamentos.
A receita de aluguel oriunda de arrendamento operacional é reconhecida pelo método linear durante o
período de vigência do arrendamento em questão. Os custos diretos iniciais incorridos na negociação e
preparação do leasing operacional são adicionados ao valor contábil dos ativos arrendados e
reconhecidos também pelo método linear pelo período de vigência do arrendamento.
2.11.2. O Grupo como arrendatário
Os pagamentos referentes aos arrendamentos operacionais são reconhecidos como despesa pelo
método linear pelo período de vigência do contrato, exceto quando outra base sistemática é mais
representativa para refletir o momento em que os benefícios econômicos do ativo arrendado são
consumidos. Os pagamentos contingentes oriundos de arrendamento operacional são reconhecidos
como despesa no período em que são incorridos.
Quando são recebidos incentivos para a contratação de um arrendamento operacional, tais incentivos
são reconhecidos como passivo e, posteriormente, reconhecidos como redução da despesa de aluguel
pelo método linear, exceto quando outra base sistemática é mais representativa para refletir o momento
em que os benefícios econômicos do ativo arrendado são consumidos.
2.12. Moeda estrangeira
Na elaboração das demonstrações financeiras de cada empresa do Grupo, as transações em moeda
estrangeira, ou seja, qualquer moeda diferente da moeda funcional de cada empresa,são registradas de
acordo com as taxas de câmbio vigentes na data de cada transação. No final de cada período de
relatório, os itens monetários em moeda estrangeira são reconvertidos pelas taxas vigentes no fim do
exercício. Os itens não monetários registrados pelo valor justo apurado em moeda estrangeira são
reconvertidos pelas taxas vigentes na data em que o valor justo foi determinado. Os itens não
monetários que são mensurados pelo custo histórico em uma moeda estrangeira devem ser convertidos,
utilizando a taxa vigente da data da transação.
As variações cambiais sobre itens monetários são reconhecidas no resultado no período em que
ocorrerem, exceto:
20
•
Variações cambiais decorrentes de empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira
relacionados a ativos em construção para uso produtivo futuro, que estão inclusas no custo desses
ativos quando consideradas como ajustes aos custos com juros dos referidos empréstimos;
•
Variações cambiais decorrentes de transações em moeda estrangeira designadas para proteção
(“hedge”) contra riscos de mudanças nas taxas de câmbio (vide nota explicativa nº 2.28 abaixo
sobre as políticas de “hedge”); e
•
Variações cambiais sobre itens monetários a receber ou a pagar com relação a uma operação no
exterior cuja liquidação não é estimada, tampouco tem probabilidade de ocorrer (e que, portanto, faz
parte do investimento líquido na operação no exterior), reconhecidas inicialmente em “Outros
resultados abrangentes” e reclassificadas do patrimônio líquido para o resultado da amortização de
itens monetários.
Fonte
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Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
Para fins de apresentação das demonstrações financeiras consolidadas, os ativos e passivos das
operações do Grupo no exterior são convertidos para reais, utilizando as taxas de câmbio vigentes no
fim do exercício. Os resultados são convertidos pelas taxas de câmbio médias do período, a menos que
as taxas de câmbio tenham flutuado significativamente durante o período; neste caso, são utilizadas as
taxas de câmbio da data da transação. As variações cambiais resultantes dessas conversões, se
houver, são classificadas em resultados abrangentes e acumuladas no patrimônio líquido, sendo
atribuídas as participações não controladoras conforme apropriado.
Quando há baixa de uma operação no exterior (exemplos: baixa integral da participação em uma
operação no exterior, perda de controle sobre uma empresa investida ou uma controlada em conjunto
que possuem operações no exterior, ou perda de influência significativa sobre uma coligada que possui
uma operação no exterior), o montante da variação cambial acumulada referente a essa operação
registrada no patrimônio líquido do Grupo é reclassificado para o resultado do exercício. Qualquer
variação cambial que tenha sido anteriormente atribuída às participações não controladoras é baixada,
porém não é reclassificada para o resultado do exercício.
No caso de alienação parcial de participação em uma controlada com operações no exterior, sem que
tenha ocorrido a perda do controle, as variações cambiais acumuladas são reclassificadas na mesma
proporção em participações não controladoras e não são reconhecidas no resultado. Para todas as
demais alienações parciais (exemplo: reduções na participação do Grupo em coligadas ou controladas
em conjunto que não resultem na perda de influência significativa ou controle conjunto pelo Grupo), a
participação nas variações cambiais acumuladas é registrada na mesma proporção no resultado.
O ágio e os ajustes ao valor justo sobre os ativos e passivos identificáveis adquiridos resultantes da
aquisição de uma operação no exterior são tratados como ativos e passivos dessa operação e
convertidos pela taxa de câmbio de fechamento no final de cada período de divulgação. As diferenças
cambiais são reconhecidas no patrimônio.
2.13. Custos de empréstimos
Os custos de empréstimos atribuíveis diretamente à aquisição, construção ou produção de ativos
qualificáveis, os quais levam, necessariamente, um período de tempo substancial para ficarem prontos
para uso ou venda pretendida, são acrescentados ao custo de tais ativos até a data em que estejam
prontos para o uso ou a venda pretendida.
Os ganhos sobre investimentos decorrentes da aplicação temporária dos recursos obtidos com
empréstimos específicos ainda não gastos com o ativo qualificável são deduzidos dos custos com
empréstimos elegíveis para capitalização.
Todos os outros custos com empréstimos são reconhecidos no resultado do período em que são
incorridos.
IAS 20.39(a)
2.14. Subvenções governamentais
As subvenções governamentais não são reconhecidas até que exista segurança razoável de que o
Grupo irá atender às condições relacionadas e que as subvenções serão recebidas.
As subvenções governamentais são reconhecidas sistematicamente no resultado durante os períodos
nos quais o Grupo reconhece como despesas os correspondentes custos que as subvenções pretendem
compensar. Mais especificamente, as subvenções governamentais cuja principal condição consiste na
compra, construção ou aquisição de ativos não circulantes pelo Grupo são reconhecidas como receita
diferida no balanço patrimonial e transferidas para o resultado em base sistemática e racional durante a
vida útil dos correspondentes ativos.
As subvenções governamentais recebíveis como compensação por despesas ou prejuízos já incorridos
ou com a finalidade de oferecer suporte financeiro imediato ao Grupo, sem custos futuros
correspondentes, são reconhecidas no resultado do período em que forem recebidas.
21
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
Os empréstimos subsidiados, concedidos direta ou indiretamente pelo Governo, obtidos com taxas de
juros abaixo do mercado, são tratados como uma subvenção governamental, mensurada pela diferença
entre os valores obtidos e o valor justo do empréstimo calculado com base em taxas de juros de
mercado.
IAS 19.120A(a)
2.15. Custos de aposentadoria
Os pagamentos a planos de aposentadoria de contribuição definida são reconhecidos como despesa
quando os serviços que concedem direito a esses pagamentos são prestados.
No caso dos planos de aposentadoria de benefício definido, o custo da concessão dos benefícios é
determinado pelo Método da Unidade de Crédito Projetada com base em avaliação atuarial realizada
anualmente no final de cada período de relatório. Ganhos e perdas atuariais que excedam 10% do maior
valor no exercício anterior, entre o valor presente das obrigações com os benefícios definidos e o valor
justo dos ativos do plano, são amortizados no período médio restante esperado de vida laboral dos
empregados participantes. O custo de serviços passados é reconhecido imediatamente, na medida em
que os benefícios já foram concedidos, ou então, amortizado pelo método linear pelo período médio até
que os benefícios tenham sido adquiridos.
A obrigação com benefícios de aposentadoria reconhecida no balanço patrimonial representa o valor
presente da obrigação com os benefícios definidos, ajustada por ganhos e perdas atuariais não
reconhecidos e pelo custo dos serviços passados não reconhecido, reduzido pelo valor justo dos ativos
do plano. Qualquer ativo resultante desse cálculo está limitado ao montante das perdas atuariais não
reconhecidas e do custo dos serviços passados, acrescido do valor presente de restituições disponíveis
e reduções em futuras contribuições ao plano.
2.16. Acordos de pagamentos baseados em ações
2.16.1. Transações de pagamentos baseados em ações da Companhia
O plano de remuneração baseado em ações para empregados e outros provedores de serviços
similares são mensurados pelo valor justo dos instrumentos de patrimônio na data da outorga. Os
detalhes a respeito da determinação do valor justo desses planos estão descritos na nota explicativa
nº 43.
O valor justo das opções concedidas determinado na data da outorga é registrado pelo método linear
como despesa no resultado do exercício durante o prazo no qual o direito é adquirido, com base em
estimativas do Grupo sobre quais opções concedidas serão eventualmente adquiridas, com
correspondente aumento do patrimônio. No final de cada período de relatório, o Grupo revisa suas
estimativas sobre a quantidade de instrumentos de patrimônio que serão adquiridos. O impacto da
revisão em relação às estimativas originais, se houver, é reconhecido no resultado do período, de tal
forma que a despesa acumulada reflita as estimativas revisadas com o correspondente ajuste no
patrimônio líquido na conta “Reserva” que registrou o benefício aos empregados.
As transações que resultem em pagamentos baseados em ações, cuja liquidação é feita com
instrumentos de patrimônio, com terceiros, exceto funcionários e executivos, são mensuradas pelo valor
justo dos produtos ou serviços recebidos. Quando o valor justo não pode ser estimado com
confiabilidade, as transações são mensuradas pelo valor justo dos instrumentos de patrimônio
concedidos na data em que os produtos e os serviços foram recebidos.
22
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International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
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No caso dos pagamentos baseados em ações que são liquidados em caixa, um passivo é inicialmente
registrado proporcional ao valor justo dos produtos e serviços recebidos. No final de cada período de
relatório, o passivo é atualizado com base em seu valor justo e as mudanças são registradas no
resultado do exercício.
2.16.2. Transações de pagamentos baseados em ações da adquirida em uma combinação de negócios
Quando os prêmios por pagamentos baseados em ações detidos pelos empregados de uma adquirida
(prêmios da adquirida) são substituídos pelos prêmios por pagamentos baseados em ações do Grupo
(prêmios de substituição), ambos são mensurados de acordo com a IFRS 2 - Pagamento Baseado em
Ações (equivalente ao CPC 10) (“mensuração baseada em mercado”) na data de aquisição. A parcela
dos prêmios de substituição que é incluída no cálculo da contrapartida transferida em uma combinação
de negócios equivale à mensuração baseada em mercado dos prêmios da adquirida multiplicada pelo
coeficiente da parcela do período de aquisição concluído até o período de aquisição total ou período de
aquisição original, o que for maior, dos prêmios da adquirida. O excedente da mensuração baseada em
mercado dos prêmios de substituição sobre a mensuração baseada em mercado dos prêmios da
adquirida incluídos no cálculo da contrapartida transferida é reconhecido como custo de remuneração de
serviços pós-combinação de negócios.
No entanto, quando os prêmios da adquirida expiram devido a uma combinação de negócios e o Grupo
substitui esses prêmios quando não possui essa obrigação, os prêmios de substituição são mensurados
com base na mensuração baseada em mercado de acordo com a IFRS 2 e CPC 10. A mensuração
baseada em mercado dos prêmios de substituição é reconhecida como custo de remuneração de
serviços pós-combinação de negócios.
Na data de aquisição, quando as transações de pagamentos baseados em ações em circulação detidas
pelos empregados da adquirida não são substituídas pelo Grupo pelas suas transações de pagamentos
baseados em ações, as transações de pagamentos baseados em ações da adquirida são mensuradas
com base na sua mensuração baseada em mercado na data de aquisição. Caso o direito tenha sido
adquirido sobre as transações de pagamentos baseados em ações na data de aquisição, elas serão
incluídas como parte da participação não controladora na adquirida. No entanto, caso o direito não tenha
sido adquirido sobre as transações de pagamentos baseados em ações na data de aquisição, a
mensuração com base em mercado das transações de pagamentos baseados em ações cujo direito não
tenha sido adquirido é alocada à participação não controladora na adquirida com base no coeficiente da
parcela do período de aquisição concluído até o período de aquisição total ou período de aquisição
original, o que for o maior, das transações de pagamentos baseados em ações. O saldo é reconhecido
como custo de remuneração de serviços pós-combinação de negócios.
2.17. Tributação
A despesa com imposto de renda e contribuição social representa a soma dos impostos correntes e
diferidos.
2.17.1. Impostos correntes
A provisão para imposto de renda e contribuição social está baseada no lucro tributável do exercício. O
lucro tributável difere do lucro apresentado na demonstração do resultado, porque exclui receitas ou
despesas tributáveis ou dedutíveis em outros exercícios, além de excluir itens não tributáveis ou não
dedutíveis de forma permanente. A provisão para imposto de renda e contribuição social é calculada
individualmente por cada empresa do Grupo com base nas alíquotas vigentes no fim do exercício.
23
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
2.17.2. Impostos diferidos
O imposto de renda e contribuição social diferidos (“imposto diferido”) é reconhecido sobre as diferenças
temporárias no final de cada período de relatório entre os saldos de ativos e passivos reconhecidos nas
demonstrações financeiras e as bases fiscais correspondentes usadas na apuração do lucro tributável,
incluindo saldo de prejuízos fiscais, quando aplicável. Os impostos diferidos passivos são geralmente
reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias tributáveis e os impostos diferidos ativos são
reconhecidos sobre todas as diferenças temporárias dedutíveis, apenas quando for provável que a
empresa apresentará lucro tributável futuro em montante suficiente para que tais diferenças temporárias
dedutíveis possam ser utilizadas. Os impostos diferidos ativos ou passivos não são reconhecidos sobre
diferenças temporárias resultantes de ágio ou de reconhecimento inicial (exceto para combinação de
negócios) de outros ativos e passivos em uma transação que não afete o lucro tributável nem o lucro
contábil.
Os impostos diferidos passivos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias tributáveis associadas
a investimentos em controladas, coligadas e participações em “joint ventures”, exceto quando o Grupo
for capaz de controlar a reversão das diferenças temporárias e quando for provável que essa reversão
não irá ocorrer em um futuro previsível. Os impostos diferidos ativo originados de diferenças temporárias
dedutíveis relacionadas a tais investimentos e participações somente são reconhecidos quando for
provável que haverá lucro tributável futuro em montante suficiente para que tais diferenças temporárias
possam ser utilizadas e quando for provável sua reversão em um futuro previsível.
A recuperação do saldo dos impostos diferidos ativos é revisada no final de cada período de relatório e,
quando não for mais provável que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis para permitir a
recuperação de todo o ativo, ou parte dele, o saldo do ativo é ajustado pelo montante que se espera que
seja recuperado.
Impostos diferidos ativos e passivos são mensurados pelas alíquotas aplicáveis no período no qual se
espera que o passivo seja liquidado ou o ativo seja realizado, com base nas alíquotas previstas na
legislação tributária vigente no final de cada período de relatório, ou quando uma nova legislação tiver
sido substancialmente aprovada. A mensuração dos impostos diferidos ativos e passivos reflete as
consequências fiscais que resultariam da forma na qual o Grupo espera, no final de cada período de
relatório, recuperar ou liquidar o valor contábil desses ativos e passivos.
Os impostos correntes e diferidos são reconhecidos no resultado, exceto quando correspondem a itens
registrados em “Outros resultados abrangentes”, ou diretamente no patrimônio líquido, caso em que os
impostos correntes e diferidos também são reconhecidos em “Outros resultados abrangentes” ou
diretamente no patrimônio líquido, respectivamente. Quando os impostos correntes e diferidos resultam
da contabilização inicial de uma combinação de negócios, o efeito fiscal é considerado na contabilização
da combinação de negócios.
2.17.3. Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos do período
O imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos são reconhecidos como despesa ou
receita no resultado do período, exceto quando estão relacionados com itens registrados em outros
resultados abrangentes ou diretamente no patrimônio líquido, caso em que os impostos correntes e
diferidos também são reconhecidos em outros resultados abrangentes ou diretamente no patrimônio
líquido, respectivamente. Quando os impostos correntes e diferidos são originados da contabilização
inicial de uma combinação de negócios, o efeito fiscal é considerado na contabilização da combinação
de negócios.
IAS 16.73(a) e (b) 2.18. Imobilizado
Terrenos, edificações, imobilizações em andamento, móveis e utensílios e equipamentos estão
demonstrados ao valor de custo, deduzidos de depreciação e perda por redução ao valor recuperável
acumuladas. São registrados como parte dos custos das imobilizações em andamento os honorários
profissionais e, no caso de ativos qualificáveis, os custos de empréstimos capitalizados de acordo com a
política contábil do Grupo. Tais imobilizações são classificadas nas categorias adequadas do imobilizado
quando concluídas e prontas para o uso pretendido. A depreciação desses ativos inicia-se quando eles
estão prontos para o uso pretendido na mesma base dos outros ativos imobilizados.
24
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Valores expressos em milhares de reais – R$
Os terrenos não sofrem depreciação.
A depreciação é reconhecida com base na vida útil estimada de cada ativo pelo método linear, de modo
que o valor do custo menos o seu valor residual após sua vida útil seja integralmente baixado (exceto
para terrenos e construções em andamento). A vida útil estimada, os valores residuais e os métodos de
depreciação são revisados no final da data do balanço patrimonial e o efeito de quaisquer mudanças nas
estimativas é contabilizado prospectivamente.
Ativos mantidos por meio de arrendamento financeiro são depreciados pela vida útil esperada da mesma
forma que os ativos próprios ou por um período inferior, se aplicável, conforme termos do contrato de
arrendamento em questão.
Um item do imobilizado é baixado após alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros
resultantes do uso contínuo do ativo. Quaisquer ganhos ou perdas na venda ou baixa de um item do
imobilizado são determinados pela diferença entre os valores recebidos na venda e o valor contábil do
ativo e são reconhecidos no resultado.
IAS 40.75(a)
2.19. Propriedade para investimento
As propriedades para investimento são propriedades mantidas para obter renda com aluguéis e/ou
valorização do capital (incluindo imobilizações em andamento para tal propósito). As propriedades para
investimento são mensuradas inicialmente ao custo, incluindo os custos da transação. Após o
reconhecimento inicial, as propriedades para investimento são mensuradas ao valor justo. Os ganhos e
as perdas resultantes de mudanças no valor justo de uma propriedade para investimento são
reconhecidos no resultado do período no qual as mudanças ocorreram.
A propriedade para investimento é baixada após a alienação ou quando esta é permanentemente
retirada de uso e não há benefícios econômicos futuros resultantes da alienação. Qualquer ganho ou
perda resultante da baixa do imóvel (calculado como a diferença entre as receitas líquidas da alienação
e o valor contábil do ativo) é reconhecido no resultado do período em que o imóvel é baixado.
2.20. Ativos intangíveis
2.20.1. Ativos intangíveis adquiridos separadamente
IAS 38.118(b)
Ativos intangíveis com vida útil definida adquiridos separadamente são registrados ao custo, deduzido
da amortização e das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas. A amortização é
reconhecida linearmente com base na vida útil estimada dos ativos. A vida útil estimada e o método de
amortização são revisados no fim de cada exercício e o efeito de quaisquer mudanças nas estimativas é
contabilizado prospectivamente. Ativos intangíveis com vida útil indefinida adquiridos separadamente
são registrados ao custo, deduzido das perdas por redução ao valor recuperável acumuladas.
2.20.2. Ativos intangíveis gerados internamente - gastos com pesquisa e desenvolvimento
Os gastos com atividades de pesquisa são reconhecidos como despesa no período em que são
incorridos.
O ativo intangível gerado internamente resultante de gastos com desenvolvimento (ou de uma fase de
desenvolvimento de um projeto interno) é reconhecido se, e somente se, demonstrado todas as
seguintes condições:
25
•
A viabilidade técnica de completar o ativo intangível para que seja disponibilizado para uso ou
venda;
•
A intenção de se completar o ativo intangível e usá-lo ou vendê-lo;
•
A habilidade de usar ou vender o ativo intangível;
IFRS model financial statements 2010
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Valores expressos em milhares de reais – R$
•
Como o ativo intangível irá gerar prováveis benefícios econômicos futuros;
•
A disponibilidade de adequados recursos técnicos, financeiros e outros para completar o
desenvolvimento do ativo intangível e para usá-lo ou vendê-lo; e
•
A habilidade de mensurar, com confiabilidade, os gastos atribuíveis ao ativo intangível durante seu
desenvolvimento.
O montante inicialmente reconhecido de ativos intangíveis gerados internamente corresponde à soma
dos gastos incorridos desde quando o ativo intangível passou a atender aos critérios de reconhecimento
mencionados anteriormente. Quando nenhum ativo intangível gerado internamente puder ser
reconhecido, os gastos com desenvolvimento serão reconhecidos no resultado do período, quando
incorridos.
IAS 38.118(b)
Subsequentemente ao reconhecimento inicial, os ativos intangíveis gerados internamente são
registrados ao valor de custo, deduzido da amortização e da perda por redução ao valor recuperável
acumuladas, assim como os ativos intangíveis adquiridos separadamente.
2.20.3. Ativos intangíveis adquiridos em uma combinação de negócios
Nas demonstrações financeiras consolidadas, os ativos intangíveis adquiridos em uma combinação de
negócios e reconhecidos separadamente do ágio são registrados pelo valor justo na data da aquisição, o
qual é equivalente ao seu custo.
IAS 38.118(b)
2.20.4. Baixa de ativos intangíveis
Um ativo intangível é baixado na alienação ou quando não há benefícios econômicos futuros resultantes
do uso ou da alienação. Os ganhos ou as perdas resultantes da baixa de um ativo intangível,
mensurados como a diferença entre as receitas líquidas da alienação e o valor contábil do ativo, são
reconhecidos no resultado quando o ativo é baixado.
2.21. Redução ao valor recuperável de ativos tangíveis e intangíveis, excluindo o ágio
No fim de cada exercício, o Grupo revisa o valor contábil de seus ativos tangíveis e intangíveis para
determinar se há alguma indicação de que tais ativos sofreram alguma perda por redução ao valor
recuperável. Se houver tal indicação, o montante recuperável do ativo é estimado com a finalidade de
mensurar o montante dessa perda, se houver. Quando não for possível estimar o montante recuperável
de um ativo individualmente, o Grupo calcula o montante recuperável da unidade geradora de caixa à
qual pertence o ativo. Quando uma base de alocação razoável e consistente pode ser identificada, os
ativos corporativos também são alocados às unidades geradoras de caixa individuais ou ao menor grupo
de unidades geradoras de caixa para o qual uma base de alocação razoável e consistente possa ser
identificada.
Ativos intangíveis com vida útil indefinida ou ainda não disponíveis para uso são submetidos ao teste de
redução ao valor recuperável pelo menos uma vez ao ano e sempre que houver qualquer indicação de
que o ativo possa apresentar perda por redução ao valor recuperável.
O montante recuperável é o maior valor entre o valor justo menos os custos na venda ou o valor em uso.
Na avaliação do valor em uso, os fluxos de caixa futuros estimados são descontados ao valor presente
pela taxa de desconto, antes dos impostos, que reflita uma avaliação atual de mercado do valor da
moeda no tempo e os riscos específicos do ativo para o qual a estimativa de fluxos de caixa futuros não
foi ajustada.
Se o montante recuperável de um ativo (ou unidade geradora de caixa) calculado for menor que seu
valor contábil, o valor contábil do ativo (ou unidade geradora de caixa) é reduzido ao seu valor
recuperável. A perda por redução ao valor recuperável é reconhecida imediatamente no resultado.
26
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Quando a perda por redução ao valor recuperável é revertida subsequentemente, ocorre o aumento do
valor contábil do ativo (ou unidade geradora de caixa) para a estimativa revisada de seu valor
recuperável, desde que não exceda o valor contábil que teria sido determinado, caso nenhuma perda
por redução ao valor recuperável tivesse sido reconhecida para o ativo (ou unidade geradora de caixa)
em exercícios anteriores. A reversão da perda por redução ao valor recuperável é reconhecida
imediatamente no resultado.
IAS 2.36(a)
2.22. Estoques
Os estoques são apresentados pelo menor valor entre o valor de custo e o valor líquido realizável. Os
custos dos estoques são determinados pelo método do custo médio. O valor líquido realizável
corresponde ao preço de venda estimado dos estoques, deduzido de todos os custos estimados para
conclusão e custos necessários para realizar a venda.
2.23. Provisões
As provisões são reconhecidas para obrigações presentes (legal ou presumida) resultante de eventos
passados, em que seja possível estimar os valores de forma confiável e cuja liquidação seja provável.
O valor reconhecido como provisão é a melhor estimativa das considerações requeridas para liquidar a
obrigação no final de cada período de relatório, considerando-se os riscos e as incertezas relativos à
obrigação. Quando a provisão é mensurada com base nos fluxos de caixa estimados para liquidar a
obrigação, seu valor contábil corresponde ao valor presente desses fluxos de caixa (em que o efeito do
valor temporal do dinheiro é relevante).
Quando alguns ou todos os benefícios econômicos requeridos para a liquidação de uma provisão são
esperados que sejam recuperados de um terceiro, um ativo é reconhecido se, e somente se, o
reembolso for virtualmente certo e o valor puder ser mensurado de forma confiável.
2.23.1. Contratos onerosos
Obrigações presentes resultantes de contratos onerosos são reconhecidas e mensuradas como
provisões. Um contrato oneroso existe quando os custos inevitáveis para satisfazer as obrigações do
contrato excedem os benefícios econômicos que se esperam que sejam recebidos ao longo do mesmo
contrato.
2.23.2. Reestruturações
A provisão para reestruturação é reconhecida quando o Grupo tiver um plano formal detalhado para a
reestruturação e tiver criado uma expectativa válida nas partes afetadas de que irá realizar a
reestruturação começando a implantar esse plano ou anunciando suas principais características àqueles
afetados por ela. A mensuração da provisão para reestruturação inclui somente os gastos diretos
decorrentes da reestruturação, que correspondem aos valores necessariamente vinculados à
reestruturação e os que não estiverem associados às atividades continuadas da empresa.
2.23.3. Garantias
As provisões para o custo esperado com a garantia de vendas locais são reconhecidas na data da
venda dos respectivos produtos com base na melhor estimativa da Administração em relação aos gastos
necessários para liquidar a obrigação do Grupo.
2.23.4. Passivos contingentes adquiridos em uma combinação de negócios
Os passivos contingentes adquiridos em uma combinação de negócios são inicialmente mensurados
pelo valor justo na data da aquisição. No encerramento do exercício, esses passivos contingentes são
mensurados pelo maior valor entre o valor que seria reconhecido de acordo com a IAS 37 - Provisões,
Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (equivalente ao CPC 25) e o valor inicialmente
reconhecido deduzido da amortização acumulada reconhecida de acordo com a IAS 18 – Receita
(equivalente ao CPC 30).
27
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IFRS 7.21
2.24. Instrumentos financeiros
Os ativos e passivos financeiros são reconhecidos quando uma entidade do Grupo for parte das
disposições contratuais do instrumento.
Os ativos e passivos financeiros são inicialmente mensurados pelo valor justo. Os custos da transação
diretamente atribuíveis à aquisição ou emissão de ativos e passivos financeiros (exceto por ativos e
passivos financeiros reconhecidos ao valor justo no resultado) são acrescidos ou deduzidos do valor
justo dos ativos ou passivos financeiros, se aplicável, após o reconhecimento inicial. Os custos da
transação diretamente atribuíveis à aquisição de ativos e passivos financeiros ao valor justo por meio do
resultado são reconhecidos imediatamente no resultado.
IFRS 7.21
2.25. Ativos financeiros
Os ativos financeiros estão classificados nas seguintes categorias específicas: ativos financeiros ao
valor justo por meio do resultado, investimentos mantidos até o vencimento, ativos financeiros
“disponíveis para venda” e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da natureza e finalidade
dos ativos financeiros e é determinada na data do reconhecimento inicial. Todas as aquisições ou
alienações normais de ativos financeiros são reconhecidas ou baixadas com base na data de
negociação. As aquisições ou alienações normais correspondem a aquisições ou alienações de ativos
financeiros que requerem a entrega de ativos dentro do prazo estabelecido por meio de norma ou
prática de mercado.
2.25.1. Método de juros efetivos
O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um instrumento da dívida e
alocar sua receita de juros ao longo do período correspondente. A taxa de juros efetiva é a taxa que
desconta exatamente os recebimentos de caixa futuros estimados (incluindo todos os honorários e
pontos pagos ou recebidos que sejam parte integrante da taxa de juros efetiva, os custos da transação e
outros prêmios ou deduções) durante a vida estimada do instrumento da dívida ou, quando apropriado,
durante um período menor, para o valor contábil líquido na data do reconhecimento inicial.
IFRS 7.B5(e)
A receita é reconhecida com base nos juros efetivos para os instrumentos de dívida não caracterizados
como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado.
2.25.2. Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado
Os ativos financeiros são classificados ao valor justo por meio do resultado quando são mantidos para
negociação ou designados pelo valor justo por meio do resultado.
Um ativo financeiro é classificado como mantido para negociação se:
•
for adquirido principalmente para ser vendido a curto prazo; ou
•
no reconhecimento inicial é parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados que o
Grupo administra em conjunto e possui um padrão real recente de obtenção de lucros a curto prazo;
ou
•
for um derivativo que não tenha sido designado como um instrumento de “hedge” efetivo.
Um ativo financeiro além dos mantidos para negociação pode ser designado ao valor justo por meio do
resultado no reconhecimento inicial se:
•
•
28
tal designação eliminar ou reduzir significativamente uma inconsistência de mensuração ou
reconhecimento que, de outra forma, surgiria; ou
o ativo financeiro for parte de um grupo gerenciado de ativos ou passivos financeiros ou ambos, e
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•
seu desempenho for avaliado com base no valor justo, de acordo com a estratégia documentada de
gerenciamento de risco ou de investimento do Grupo, e quando as informações sobre o
agrupamento forem fornecidas internamente com a mesma base; ou
•
fizer parte de um contrato contendo um ou mais derivativos embutidos e a IAS 39 - Instrumentos
Financeiros: Reconhecimento e Mensuração (equivalente ao CPC 38) permitir que o contrato
combinado (ativo ou passivo) seja totalmente designado ao valor justo por meio do resultado.
Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são demonstrados ao valor justo, e quaisquer
ganhos ou perdas resultantes são reconhecidos no resultado. Ganhos e perdas líquidos reconhecidos
no resultado incorporam os dividendos ou juros auferidos pelo ativo financeiros, sendo incluídos na
rubrica “Outros ganhos e perdas”, na demonstração do resultado, O valor justo é determinado conforme
o
descrito na nota explicativa n 42.
IFRS 7.B5(e)
2.25.3. Investimentos mantidos até o vencimento
Os investimentos mantidos até o vencimento correspondem a ativos financeiros não derivativos com
pagamentos fixos ou determináveis e data de vencimento fixa que o Grupo tem a intenção positiva e a
capacidade de manter até o vencimento. Após o reconhecimento inicial, os investimentos mantidos até o
vencimento são mensurados ao custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, menos eventual
perda por redução ao valor recuperável.
2.25.4. Ativos financeiros disponíveis para venda
Os ativos financeiros disponíveis para venda correspondem a ativos financeiros não derivativos
designados como “disponíveis para venda” ou não são classificados como: (a) empréstimos e
recebíveis, (b) investimentos mantidos até o vencimento, ou (c) ativos financeiros ao valor justo por meio
do resultado.
Notas resgatáveis listadas mantidas pelo Grupo e negociadas em um mercado ativo são classificadas
como “disponíveis para venda” e demonstradas ao valor justo no encerramento do exercício. O Grupo
também tem investimentos em ações não listadas que não são negociadas em um mercado ativo, mas
que também são classificadas como ativos financeiros disponíveis para venda e demonstradas ao valor
justo no encerramento do exercício (porque a Administração considera que o valor justo possa ser
mensurado de forma confiável). O valor justo é determinado conforme descrito na nota explicativa nº 42.
As variações no valor contábil dos ativos financeiros monetários disponíveis para venda relacionadas a
variações nas taxas de câmbio (ver abaixo), as receitas de juros calculadas utilizando o método de juros
efetivos e os dividendos sobre investimentos em ações disponíveis para venda são reconhecidos no
resultado. Outras variações no valor contábil dos ativos financeiros disponíveis para venda são
reconhecidas em “Outros resultados abrangentes” e acumuladas na rubrica “Reserva de reavaliação de
investimentos”. Quando o investimento é alienado ou apresenta redução do valor recuperável, o ganho
ou a perda acumulado anteriormente reconhecido na conta “Reserva de reavaliação de investimentos” é
reclassificado para o resultado.
Os dividendos sobre instrumentos de patrimônio disponíveis para venda são reconhecidos no resultado
quando é estabelecido o direito do Grupo de recebê-los.
O valor justo dos ativos financeiros monetários disponíveis para venda denominados em moeda
estrangeira é determinado na respectiva moeda estrangeira e convertido pela taxa de câmbio de
fechamento no encerramento do exercício. Os ganhos e as perdas cambiais reconhecidos no resultado
são apurados com base no custo amortizado do ativo monetário. Outros ganhos e perdas cambiais são
reconhecidos em “Outros resultados abrangentes”.
Os instrumentos de patrimônio disponíveis para venda que não são cotados em um mercado ativo e cujo
valor justo não pode ser mensurado de forma confiável e os derivativos relacionados a, e que devem ser
liquidados mediante entrega de, tal instrumento de patrimônio não cotado são mensurados ao custo e
deduzidos de quaisquer perdas por redução no valor recuperável identificadas no encerramento do
exercício.
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2.25.5. Empréstimos e recebíveis
Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis
e que não são cotados em um mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis (inclusive contas a receber
de clientes e outras, caixa e equivalentes de caixa, e outros [descrever]) são mensurados pelo valor de
custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, deduzidos de qualquer perda por redução do
valor recuperável.
A receita de juros é reconhecida através da aplicação da taxa de juros efetiva, exceto para créditos de
curto prazo quando o reconhecimento dos juros seria imaterial.
2.25.6. Redução ao valor recuperável de ativos financeiros
Ativos financeiros, exceto aqueles designados pelo valor justo por meio do resultado, são avaliados por
indicadores de redução ao valor recuperável no final de cada período de relatório. As perdas por
redução ao valor recuperável são reconhecidas se, e apenas se, houver evidência objetiva da redução
ao valor recuperável do ativo financeiro como resultado de um ou mais eventos que tenham ocorrido
após seu reconhecimento inicial, com impacto nos fluxos de caixa futuros estimados desse ativo.
IFRS 7.B5(f)
e 37(b)
No caso de investimentos patrimoniais classificados como disponíveis para venda, um declínio
significativo ou prolongado em seu valor justo abaixo do seu custo é considerado evidência objetiva de
redução ao valor recuperável.
Para todos os outros ativos financeiros, uma evidência objetiva pode incluir:
•
Dificuldade financeira significativa do emissor ou contraparte; ou
•
Violação de contrato, como uma inadimplência ou atraso nos pagamentos de juros ou principal; ou
•
Probabilidade de o devedor declarar falência ou reorganização financeira;ou
•
Extinção do mercado ativo daquele ativo financeiro em virtude de problemas financeiros.
Para certas categorias de ativos financeiros, tais como contas a receber, os ativos que na avaliação
individual não apresentam redução ao valor recuperável podem, subsequentemente, apresentá-la
quando são avaliados coletivamente. Evidências objetivas de redução ao valor recuperável para uma
carteira de créditos podem incluir a experiência passada do Grupo na cobrança de pagamentos e o
aumento no número de pagamentos em atraso após o período médio de ___ dias, além de mudanças
observáveis nas condições econômicas nacionais ou locais relacionadas à inadimplência dos recebíveis.
Para os ativos financeiros registrados ao valor de custo amortizado, o valor da redução ao valor
recuperável registrado corresponde à diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos
fluxos de caixa futuros estimados, descontada pela taxa de juros efetiva original do ativo financeiro.
Para ativos financeiros registrados ao custo, o valor da perda por redução ao valor recuperável
corresponde à diferença entre o valor contábil do ativo e o valor presente dos fluxos de caixa futuros
estimados, descontada pela taxa de retorno atual para um ativo financeiro similar. Essa perda por
redução ao valor recuperável não será revertida em períodos subsequentes.
O valor contábil do ativo financeiro é reduzido diretamente pela perda por redução ao valor recuperável
para todos os ativos financeiros, com exceção das contas a receber, em que o valor contábil é reduzido
pelo uso de uma provisão. Recuperações subsequentes de valores anteriormente baixados são
creditadas à provisão. Mudanças no valor contábil da provisão são reconhecidas no resultado.
Quando um ativo financeiro classificado como disponível para venda é considerado irrecuperável, os
ganhos e as perdas acumulados reconhecidos em outros resultados abrangentes são reclassificados
para o resultado.
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Valores expressos em milhares de reais – R$
Para ativos financeiros registrados ao custo amortizado, se em um período subsequente o valor da
perda da redução ao valor recuperável diminuir e a diminuição puder ser relacionada objetivamente a
um evento ocorrido após a redução ao valor recuperável ter sido reconhecida, a perda anteriormente
reconhecida é revertida por meio do resultado, desde que o valor contábil do investimento na data dessa
reversão não exceda o eventual custo amortizado se a redução ao valor recuperável não tivesse sido
reconhecida.
Com respeito a títulos patrimoniais classificados como disponíveis para venda, as perdas por redução ao
valor recuperável, anteriormente reconhecidas no resultado, não são revertidas por meio do resultado.
Qualquer aumento no valor justo após uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecido em
“Outros resultados abrangentes” e acumulado na conta “Reserva de reavaliação de investimentos”. Com
respeito a títulos da dívida disponíveis para venda, as perdas por redução ao valor recuperável são
subsequentemente revertidas por meio do resultado se um aumento no valor justo do investimento
puder ser objetivamente relacionado a um evento que ocorreu após o reconhecimento da perda por
redução ao valor recuperável.
2.25.7. Baixa de ativos financeiros
O Grupo baixa um ativo financeiro, apenas quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa
provenientes desse ativo expiram, ou transfere o ativo, e substancialmente todos os riscos e benefícios
da propriedade para outra empresa. Se o Grupo não transferir nem retiver substancialmente todos os
riscos e benefícios da propriedade do ativo financeiro, mas continuar a controlar o ativo transferido, o
Grupo reconhece a participação retida e o respectivo passivo nos valores que terá de pagar. Se retiver
substancialmente todos os riscos e benefícios do ativo da propriedade do ativo financeiro transferido, o
Grupo continua reconhecendo esse ativo, além de um empréstimo garantido pela receita recebida.
Na baixa de um ativo financeiro em sua totalidade, a diferença entre o valor contábil do ativo e a soma
da contrapartida recebida e a receber e o ganho ou a perda acumulado que foi reconhecido em “Outros
resultados abrangentes” e acumulado no patrimônio é reconhecida no resultado.
Na baixa de um ativo financeiro que não seja em sua totalidade (por exemplo, quando o Grupo retém
uma opção de recompra de parte de um ativo transferido ou retém participação residual que não resulte
na retenção de substancialmente todos os riscos e benefícios da titularidade e o Grupo retém o
controle), o Grupo aloca o valor contábil anterior do ativo financeiro entre a parte que ele continua a
reconhecer devido ao envolvimento contínuo e a parte que ele não mais reconhece, com base no valor
justo relativo dessas partes na data da transferência. A diferença entre o valor contábil alocado à parte
que não é mais reconhecida e a soma da contrapartida recebida pela parte que não é mais reconhecida
e qualquer ganho ou perda acumulado alocado e reconhecido em “Outros resultados abrangentes” é
reconhecida no resultado. O ganho ou a perda acumulado reconhecido em “Outros resultados
abrangentes” é alocado entre a parte que continua a ser reconhecida e a parte que não é mais
reconhecida com base no valor justo relativo dessas partes.
IFRS 7.21
2.26. Passivos financeiros e instrumentos de patrimônio
2.26.1. Classificação como instrumento de dívida ou de patrimônio
Instrumentos de dívida e de patrimônio emitidos por uma entidade do Grupo são classificados como
passivos financeiros ou patrimônio, de acordo com a natureza do acordo contratual e as definições de
passivo financeiro e instrumento de patrimônio.
2.26.2. Instrumentos de patrimônio
Um instrumento de patrimônio é um contrato que evidencia uma participação residual nos ativos de uma
empresa após a dedução de todas as suas obrigações. Os instrumentos de patrimônio emitidos pelo
Grupo são reconhecidos quando os recursos são recebidos, líquidos dos custos diretos de emissão.
A recompra dos próprios instrumentos de patrimônio da Companhia é reconhecida e deduzida
diretamente no patrimônio. Nenhum ganho ou perda é reconhecido no resultado proveniente de compra,
venda, emissão ou cancelamento dos próprios instrumentos de patrimônio da Companhia.
31
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
2.26.3. Instrumentos compostos
As partes que compõem os instrumentos compostos emitidos pela Companhia (títulos conversíveis) são
classificadas separadamente como passivos financeiros e patrimônio conforme a natureza do contrato e
as definições de passivo financeiro e instrumento de patrimônio. A opção de conversão que será
liquidada por meio de troca de um valor fixo de caixa ou outro ativo financeiro por um número fixo dos
próprios instrumentos de patrimônio da Companhia é um instrumento de patrimônio.
Na data da emissão, o valor justo do componente passivo é estimado pela taxa de juros vigente no
mercado de um instrumento não conversível similar. Esse valor é registrado como passivo com base no
custo amortizado pelo método de juros efetivos até sua extinção por conversão ou até a data do
vencimento do instrumento.
A opção de conversão classificada como patrimônio é determinada pela dedução do valor do
componente do passivo do valor justo do instrumento composto como um todo. Esse valor é
reconhecido e incluído no patrimônio, líquido dos efeitos do imposto de renda, e não é remensurado.
Adicionalmente, a opção de conversão classificada como patrimônio permanecerá registrada no
patrimônio até o exercício da opção de conversão, em nesse caso, o saldo reconhecido no patrimônio
será transferido para a conta de [ágio na emissão de ações/outra conta no patrimônio]. Quando a opção
de conversão não é exercida na data de vencimento do título conversível, o saldo reconhecido no
patrimônio será transferido para a conta de [lucros acumulados/outra conta no patrimônio]. Nenhum
ganho ou perda é reconhecido no resultado após a conversão ou vencimento da opção de conversão.
Os custos da transação relacionados à emissão de títulos conversíveis são alocados ao passivo e aos
componentes do patrimônio proporcionalmente à alocação dos recursos recebidos brutos. Os custos da
transação relacionados ao componente do patrimônio são reconhecidos diretamente no patrimônio. Os
custos da transação relacionados ao componente do passivo são incluídos no valor contábil do
componente do passivo e amortizados durante a vida dos títulos conversíveis pelo método de juros
efetivos.
2.26.4. Passivos financeiros
Os passivos financeiros são classificados como “Passivos financeiros ao valor justo por meio do
resultado” ou “Outros passivos financeiros”.
2.26.4.1. Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado
Os passivos financeiros são classificados como ao valor justo por meio do resultado quando são
mantidos para negociação ou designados ao valor justo por meio do resultado.
Um passivo financeiro é classificado como mantido para negociação se:
•
foi adquirido principalmente para a recompra no curto prazo;
•
faz parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados gerenciados em conjunto pelo
Grupo e possui um padrão real recente de obtenção de lucro de curto prazo; e
•
é um derivativo não designado como instrumento de “hedge” efetivo.
Um passivo financeiro não mantido para negociação pode ser designado ao valor justo por meio do
resultado no reconhecimento inicial se:
32
•
tal designação eliminar ou reduzir significativamente uma inconsistência na mensuração ou
reconhecimento que, de outra forma, iria surgir;
•
o passivo financeiro for parte de um grupo de ativos ou passivos financeiros ou ambos, gerenciado
e com seu desempenho avaliado com base no valor justo de acordo com a gestão dos riscos ou
estratégia de investimentos documentados do Grupo, e quando as informações a respeito do Grupo
forem fornecidas internamente com a mesma base; ou
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
•
IFRS 7.B5(e)
o ativo financeiro for parte de um contrato contendo um ou mais derivativos embutidos e a IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração permitir que o contrato combinado (ativo
ou passivo) seja totalmente designado ao valor justo por meio do resultado.
Os passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado são demonstrados ao valor justo, e os
respectivos ganhos ou perdas são reconhecidos no resultado. Os ganhos ou as perdas líquidos
reconhecidos no resultado incorporam os juros pagos pelo passivo financeiro, sendo incluídos na rubrica
“Outros ganhos e perdas”, na demonstração do resultado. O valor justo é determinado conforme descrito
na nota explicativa nº 42.
2.26.4.2. Outros passivos financeiros
Os outros passivos financeiros (incluindo empréstimos) são mensurados pelo valor de custo amortizado
utilizando o método de juros efetivos.
O método de juros efetivos é utilizado para calcular o custo amortizado de um passivo financeiro e
alocar sua despesa de juros pelo respectivo período. A taxa de juros efetiva é a taxa que desconta
exatamente os fluxos de caixa futuros estimados (inclusive honorários e pontos pagos ou recebidos que
constituem parte integrante da taxa de juros efetiva, custos da transação e outros prêmios ou descontos)
ao longo da vida estimada do passivo financeiro ou, quando apropriado, por um período menor, para o
reconhecimento inicial do valor contábil líquido.
2.26.4.3. Contratos de garantia financeira
Um contrato de garantia financeira é aquele que requer que o emissor faça pagamentos específicos
para fins de reembolso de uma perda incorrida pelo titular devido à falha de um devedor específico em
efetuar pagamentos na data de vencimento de acordo com os termos do instrumento da dívida.
Os contratos de garantia financeira emitidos pelo Grupo são mensurados inicialmente pelo valor justo e,
se não designados ao valor justo por meio do resultado, são subsequentemente mensurados pelo maior
valor entre:
•
o valor da obrigação prevista no contrato, conforme determinado pela IAS 37 - Provisões, Ativos
Contingentes e Passivos Contingentes (equivalente ao CPC 25); e
•
o valor inicialmente reconhecido deduzido, se for o caso, da amortização acumulada reconhecida de
acordo com as políticas de reconhecimento de receitas.
2.26.4.4. Baixa de passivos financeiros
O Grupo baixa passivos financeiros somente quando as obrigações do Grupo são extintas e canceladas
ou quando vencem. A diferença entre o valor contábil do passivo financeiro baixado e a contrapartida
paga e a pagar é reconhecida no resultado.
IFRS 7.21
2.27. Instrumentos financeiros derivativos
O Grupo possui vários instrumentos financeiros derivativos para administrar a sua exposição a riscos de
taxa de juros e câmbio, incluindo contratos de câmbio a termo, “swaps” de taxa de juros e de moedas. A
nota explicativa nº 42 inclui informações mais detalhadas sobre os instrumentos financeiros derivativos.
Os derivativos são inicialmente reconhecidos ao valor justo na data de contratação e são posteriormente
remensurados pelo valor justo no encerramento do exercício. Eventuais ganhos ou perdas são
reconhecidos no resultado imediatamente, a menos que o derivativo seja designado e efetivo como
instrumento de “hedge”; nesse caso, o momento do reconhecimento no resultado depende da natureza
da relação de “hedge”.
33
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
2.27.1. Derivativos embutidos
Os derivativos embutidos em contratos principais não derivativos são tratados como um derivativo
separadamente quando seus riscos e suas características não forem estreitamente relacionados aos
dos contratos principais e estes não forem mensurados pelo valor justo por meio do resultado.
IFRS 7.21
2.28. Contabilização de “hedge”
O Grupo designa certos instrumentos de “hedge”, incluindo derivativos, derivativos embutidos e não
derivativos relacionados a risco com moeda estrangeira, como “hedge” de valor justo,”hedge” de fluxo de
caixa ou “hedge” de investimentos líquidos em operações no exterior. Os “hedges” para risco nas
variações das taxas de câmbio em compromissos firmes são contabilizados como “hedges” de fluxo de
caixa.
No início da relação de “hedge”, a empresa documenta a relação entre o instrumento de “hedge” e o
item objeto de “hedge” com seus objetivos na gestão de riscos e sua estratégia para assumir variadas
operações de “hedge”. Adicionalmente, no início do “hedge” e de maneira continuada, o Grupo
documenta se o instrumento de “hedge” usado em uma relação de “hedge” é altamente efetivo na
compensação das mudanças de valor justo ou fluxo de caixa do item objeto de “hedge”, atribuível ao
risco sujeito a “hedge”.
A nota explicativa nº 42 traz mais detalhes sobre o valor justo dos instrumentos derivativos utilizados
para fins de “hedge”.
2.28.1. “Hedges” de valor justo
Mudanças no valor justo dos derivativos designados e qualificados como “hedge” de valor justo são
registradas no resultado com quaisquer mudanças no valor justo dos itens objetos de “hedge” atribuíveis
ao risco protegido. As mudanças no valor justo dos instrumentos de “hedge” e no item objeto de “hedge”
atribuível ao risco de “hedge” são reconhecidas na rubrica da demonstração do resultado relacionada ao
item objeto de “hedge”.
A contabilização do “hedge” é descontinuada prospectivamente quando o Grupo cancela a relação de
“hedge”, o instrumento de “hedge” vence ou é vendido, rescindido ou executado, ou quando não se
qualifica mais como contabilização de “hedge”. O ajuste ao valor justo do item objeto de “hedge”, oriundo
do risco de “hedge”, é registrado no resultado a partir dessa data.
2.28.2. “Hedges” de fluxo de caixa
A parte efetiva das mudanças no valor justo dos derivativos que for designada e qualificada como
“hedge” de fluxo de caixa é reconhecida em outros resultados abrangentes e acumulada na rubrica
“Reserva de “hedge” de fluxo de caixa”. Os ganhos ou as perdas relacionados à parte inefetiva são
reconhecidos imediatamente no resultado na rubrica “Outros ganhos e perdas”.
Os valores anteriormente reconhecidos em outros resultados abrangentes e acumulados no patrimônio
são reclassificados para o resultado no período em que o item objeto de “hedge” é reconhecido no
resultado, na mesma rubrica da demonstração do resultado em que tal item é reconhecido. Entretanto,
quando uma transação prevista objeto de “hedge” resulta no reconhecimento de um ativo ou passivo
não financeiro, os ganhos e as perdas anteriormente reconhecidos em outros resultados abrangentese
acumulados no patrimônio são transferidos para a mensuração inicial do custo desse ativo ou passivo.
A contabilização de “hedge” é descontinuada quando o Grupo cancela a relação de “hedge”, o
instrumento de “hedge” vence ou é vendido, rescindido ou executado, ou não se qualifica mais como
contabilização de “hedge”. Quaisquer ganhos ou perdas reconhecidos em outros resultados abrangentes
e acumulados no patrimônio naquela data, permanecem no patrimônio e são reconhecidos quando a
transação prevista for finalmente reconhecida no resultado. Quando não se espera mais que a transação
prevista ocorra, os ganhos ou as perdas acumulados e diferidos no patrimônio são reconhecidos
imediatamente no resultado.
34
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
2.28.3. “Hedges” de investimentos líquidos em operações no exterior
Os “hedges” de investimentos líquidos em operações no exterior são contabilizados de forma similar aos
“hedges” de fluxo de caixa. Os ganhos ou as perdas no instrumento de “hedge” relativo à parcela efetiva
do “hedge” são reconhecidos em outros resultados abrangentes e acumulados na rubrica “Reserva de
conversão de moeda estrangeira”. Os ganhos ou as perdas relacionados à parte não efetiva são
reconhecidos imediatamente no resultado, na rubrica “Outros ganhos e perdas”.
Os ganhos e perdas do instrumento de “hedge” relativos à parcela efetiva acumulada na reserva de
conversão de moeda estrangeira são reclassificados para o resultado na alienação da operação no
exterior.
CPC 09
2.29. Demonstração do Valor Adicionado (“DVA”)
Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a riqueza criada pela Companhia e sua distribuição
durante determinado período e é apresentada pela Companhia, conforme requerido pela legislação
societária brasileira, como parte de suas demonstrações financeiras individuais e como informação
suplementar às demonstrações financeiras consolidadas, pois não é uma demonstração prevista e nem
obrigatória conforme as IFRSs.
A DVA foi preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis que servem de base de
preparação das demonstrações financeiras e seguindo as disposições contidas no CPC 09 –
Demonstração do Valor Adicionado. Em sua primeira parte apresenta a riqueza criada pela Companhia,
representada pelas receitas (receita bruta das vendas, incluindo os tributos incidentes sobre a mesma,
as outras receitas e os efeitos da provisão para créditos de liquidação duvidosa), pelos insumos
adquiridos de terceiros (custo das vendas e aquisições de materiais, energia e serviços de terceiros,
incluindo os tributos incluídos no momento da aquisição, os efeitos das perdas e recuperação de valores
ativos, e a depreciação e amortização) e o valor adicionado recebido de terceiros (resultado da
equivalência patrimonial, receitas financeiras e outras receitas). A segunda parte da DVA apresenta a
distribuição da riqueza entre pessoal, impostos, taxas e contribuições, remuneração de capitais de
terceiros e remuneração de capitais próprios.
2.30. Normas e interpretações novas e revisadas já emitidas e ainda não adotadas
Nota: As entidades devem divulgar nas suas demonstrações financeiras o possível efeito das IFRSs
novas e revisadas já emitidas e ainda não adotadas. As divulgações a seguir refletem a data do
“cut-off” de 31 de dezembro de 2010. O possível efeito da adoção das IFRSs novas e revisadas
emitidas pelo IASB após 31 de outubro de 2010, mas antes da apresentação das demonstrações
financeiras, também deve ser levado em consideração e reportado.
IAS 8.30
IAS 8.31
O Grupo não adotou as IFRSs novas e revisadas a seguir, já emitidas e ainda não adotadas:
Modificações à IFRS 1
Modificações à IFRS 1
Modificações à IFRS 7
IFRS 9 (conforme alterada em 2010)
Modificações à IAS 12
Modificações à IAS 32
Modificações à IFRIC 14
35
Isenção Limitada de Divulgações Comparativas da IFRS 7 para
Adotantes Iniciais1
Eliminação de datas fixas para adotantes pela primeira vez das
IFRSs2
Divulgações - Transferências de Ativos Financeiros2
Instrumentos Financeiros3
Impostos diferidos – recuperação dos ativos subjacentes
quando o ativo é mensurado pelo modelo de valor justo da IAS
407
5
Classificação de Direitos
Pagamentos Antecipados de Exigência Mínima de
4
Financiamento
IFRS model financial statements 2010
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International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
6
Melhorias às IFRSs emitidas em 2010
1
o
Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1 de julho de 2010.
2
o
Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1 de julho de 2011.
3
o
Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1 de janeiro de 2013.
4
o
Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1 de janeiro de 2011.
5
o
Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1 de fevereiro de 2010.
6
Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1o de julho de 2010 e 1o de janeiro de 2011,
conforme aplicável.
7
Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1o de janeiro de 2012.
IAS 8.30(a)
IFRS 9 - Instrumentos Financeiros, emitida em novembro de 2009 e alterada em outubro de 2010,
introduz novas exigências para a classificação, mensuração e baixa de ativos e passivos financeiros.
•
A IFRS 9 estabelece que todos os ativos financeiros reconhecidos que estão inseridos no escopo
da IAS 39 - Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração (equivalente ao CPC 38)
sejam subsequentemente mensurados ao custo amortizado ou valor justo. Especificamente, os
instrumentos de dívida que são mantidos segundo um modelo de negócios, cujo objetivo é receber
os fluxos de caixa contratuais, e que possuem fluxos de caixa contratuais que se referem
exclusivamente a pagamentos do principal e dos juros sobre o valor principal devido são geralmente
mensurados ao custo amortizado ao final dos períodos contábeis subsequentes. Todos os outros
instrumentos de dívida e investimentos em títulos patrimoniais são mensurados ao valor justo ao
final dos períodos contábeis subsequentes.
•
O efeito mais significativo da IFRS 9 relacionado à classificação e mensuração de passivos
financeiros refere-se à contabilização das variações no valor justo de um passivo financeiro
(designado ao valor justo através do resultado) atribuíveis a mudanças no risco de crédito daquele
passivo. Especificamente, de acordo com a IFRS 9, com relação aos passivos financeiros
reconhecidos ao valor justo através do resultado, o valor da variação no valor justo do passivo
financeiro atribuível a mudanças no risco de crédito daquele passivo é reconhecido em “Outros
resultados abrangentes”, a menos que o reconhecimento dos efeitos das mudanças no risco de
crédito do passivo em “Outros resultados abrangentes” resulte em ou aumente o descasamento
contábil no resultado. As variações no valor justo atribuíveis ao risco de crédito de um passivo
financeiro não são reclassificadas no resultado. Anteriormente, de acordo com a IAS 39 e CPC 38,
o valor total da variação no valor justo do passivo financeiro reconhecido ao valor justo através do
resultado foi reconhecido no resultado.
o
A IFRS 9 é aplicável para períodos anuais com início em ou após 1 de janeiro de 2013.
IAS 8.30(b)
A Administração do Grupo espera que a IFRS 9 a ser adotada nas demonstrações financeiras
o
consolidadas do Grupo para o período anual com início em 1 de janeiro de 2013 e que a adoção da
nova Norma tenham um efeito relevante sobre os saldos reportados com relação aos ativos e passivos
financeiros do Grupo. No entanto, não é possível fornecer estimativa razoável desse efeito até que seja
efetuada revisão detalhada.
IAS 8.30(a)
As modificações à IFRS 7 - Divulgações - Transferências de Ativos Financeiros (equivalente ao CPC 40)
aumentam as exigências de divulgação de transações envolvendo transferências de ativos financeiros.
Essas modificações têm por objetivo oferecer maior transparência com relação às exposições ao risco
quando um ativo financeiro é transferido, porém o transferidor retém certo nível de exposição contínua
no ativo. As modificações requerem ainda divulgações nos casos em que as transferências de ativos
financeiros não são proporcionalmente distribuídas durante o período.
IAS 8.30(b)
A Administração do Grupo não espera que essas modificações à IFRS 7 tenham um efeito relevante
sobre as divulgações do Grupo relacionadas a transferências de contas a receber anteriormente
executadas (ver nota explicativa nº 7.2). No entanto, caso o Grupo realize outros tipos de transferência
de ativos financeiros no futuro, as divulgações relacionadas a essas transferências poderão ser
impactadas.
36
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
IAS 8.30(a)
IAS 8.30(b)
As modificações à IAS 32 - Classificação de Direitos (equivalente ao CPC 39) abordam a classificação
de determinados direitos denominados em moeda estrangeira como instrumento patrimonial ou passivo
financeiro. Até a presente data, o Grupo não celebrou nenhum acordo que se enquadraria no escopo
das modificações. No entanto, caso o Grupo não adquira direitos dentro do escopo das modificações em
períodos contábeis futuros, as modificações à IAS 32 e CPC 39 terão efeito sobre a classificação desses
direitos.
As Modificação da IAS 12 sobre impostos diferidos (recuperação dos ativos subjacentes): em 20 de
dezembro de 2010, o IASB emitiu a modificação da IAS 12 - Income Taxes denominada Deferred Tax:
Recovery of Underlying Assets. A IAS 12 requer que uma entidade mensure os impostos diferidos
relativos a um ativo dependendo se a entidade espera recuperar o valor contábil do ativo através do uso
ou da venda. Quando um ativo é mensurado pelo modelo de valor justo da IAS 40 - Investment Property,
pode ser difícil e subjetivo avaliar se a recuperação do ativo será através do uso ou da venda.
A modificação apresenta uma solução prática para o problema, introduzindo a presunção de que a
recuperação do valor contábil será, normalmente, através de venda. Como resultado das modificações,
a SIC-21 - Income Taxes - Recovery of Revalued Nondepreciable Assets não será mais aplicável para
propriedades para investimento mantidas ao valor justo. As modificações devem ser adotadas
obrigatoriamente para exercícios iniciados em ou após 1º de janeiro de 2012 e a adoção antecipada é
permitida.
Modificação da IFRS 1 sobre a eliminação de datas fixas para adotantes pela primeira vez das IFRSs:
em 20 de dezembro de 2010, o IASB emitiu a modificação da IFRS 1 - First-time Adoption of
International Financial Reporting Standards (IFRSs) que trata da eliminação de datas fixas para
adotantes pela primeira vez das IFRSs. As modificações substituem a data fixa de aplicação prospectiva
de 1º de janeiro de 2004 para a data de transição para as IFRSs, de forma que os adotantes pela
primeira vez das IFRSs não tenham de aplicar os requerimentos de baixa da IAS 39
retrospectivamente. A modificação deve ser adotada obrigatoriamente para exercícios iniciados em ou
após 1º de julho de 2011 e a adoção antecipada é permitida.
IAS 8.30(a)
IAS 8.30(b)
[Descrever o possível efeito da adoção das outras IFRSs novas e revisadas.]
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC ainda não editou os respectivos pronunciamentos e
modificações correlacionados às IFRSs novas e revisadas apresentadas acima. Em decorrência do
compromisso do CPC e da Comissão de Valores Mobiliários - CVM de manter atualizado o conjunto de
normas emitido com base nas atualizações feitas pelo International Accounting Standards Board - IASB,
é esperado que esses pronunciamentos e modificações sejam editados pelo CPC e aprovados pela
CVM até a data de sua aplicação obrigatória.
37
IFRS model financial statements 2010
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International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
3. Principais Julgamentos Contábeis e Fontes de Incertezas nas Estimativas
Nota: Os exemplos a seguir referem-se a tipos de divulgações que poderão ser exigidos nessa área.
Os assuntos divulgados serão ditados pelas circunstâncias de cada entidade e pela importância
dos julgamentos e das estimativas feitos na apuração do desempenho e da situação patrimonial
e financeira da entidade.
Em vez de divulgar essas informações em uma nota separada, poderá ser mais adequado incluílas nas notas sobre o respectivo ativo ou passivo ou como parte das principais políticas
contábeis.
Na aplicação das políticas contábeis do Grupo descritas na nota explicativa nº 2, a Administração deve
fazer julgamentos e elaborar estimativas a respeito dos valores contábeis dos ativos e passivos para os
quais não são facilmente obtidos de outras fontes. As estimativas e as respectivas premissas estão
baseadas na experiência histórica e em outros fatores considerados relevantes. Os resultados efetivos
podem diferir dessas estimativas.
As estimativas e premissas subjacentes são revisadas continuamente. Os efeitos decorrentes das
revisões feitas às estimativas contábeis são reconhecidos no período em que as estimativas são
revistas, se a revisão afetar apenas este período, ou também em períodos posteriores se a revisão
afetar tanto o período presente como períodos futuros.
IAS 1.122
3.1. Principais julgamentos na aplicação das políticas contábeis
A seguir são apresentados os principais julgamentos, exceto aqueles que envolvem estimativas (vide
nota explicativa nº 3.2), efetuados pela Administração durante o processo de aplicação das políticas
contábeis do Grupo e que mais afetam significativamente os valores reconhecidos nas demonstrações
financeiras.
3.1.1. Reconhecimento da receita
A nota explicativa nº 38.6 descreve os gastos requeridos no exercício para trabalho de retificação em
produtos fornecidos a um dos principais clientes do Grupo. Esses produtos foram entregues ao cliente
entre janeiro e julho de 2010, tendo os defeitos sido posteriormente notados pelo cliente. Após as
negociações, foi definido um cronograma de trabalho envolvendo gastos pelo Grupo até 2012. Devido
aos problemas identificados, a Administração teve de considerar se era apropriado reconhecer a receita
de R$____ , oriunda dessas transações no período corrente, de acordo com a política geral do Grupo de
reconhecer a receita quando os produtos são entregues ou se era mais apropriado esperar a conclusão
do trabalho de retificação.
Para fazer esse julgamento, a Administração levou em consideração o critério detalhado de
reconhecimento da receita oriunda da venda de produtos descrito na IAS 18 - Receita (equivalente ao
CPC 30) e, em particular, se o Grupo havia transferido ao comprador os principais riscos e benefícios da
propriedade dos produtos. Após a quantificação criteriosa, do passivo do Grupo relativo ao trabalho de
retificação e das limitações acordadas a respeito da possibilidade de o cliente solicitar trabalhos
adicionais ou a substituição dos produtos, a Administração concluiu que os principais riscos e benefícios
foram transferidos e que seria apropriado o reconhecimento da receita no exercício corrente em conjunto
com a constituição de uma provisão para custos de retificação.
3.1.2. Ativos financeiros mantidos até o vencimento
A Administração revisou os ativos financeiros do Grupo em conformidade com a manutenção do capital
e as exigências de liquidez e confirmou a intenção e a capacidade de o Grupo manter esses ativos até o
vencimento. O valor contábil dos ativos financeiros mantidos até o vencimento é de R$____ (31 de
dezembro de 2009: R$_____ ). Os detalhes a respeito desses ativos estão descritos na nota explicativa
nº 6.
38
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
IAS 1.125 e
129
3.2. Principais fontes de incertezas nas estimativas
A seguir, são apresentadas as principais premissas a respeito do futuro e outras principais origens da
incerteza nas estimativas no final de cada período de relatório, que podem levar a ajustes significativos
nos valores contábeis dos ativos e passivos no próximo exercício.
3.2.1. Recuperação de ativo intangível gerado internamente
Durante o exercício, a Administração revisou a recuperação do ativo intangível do Grupo gerado
internamente, oriundo do projeto de “e-business” registrado No balanço patrimonial em 31 de dezembro
de 2010, no montante de R$____(31 de dezembro de 2009: R$___ ).
O projeto continua sendo desenvolvido satisfatoriamente e a reação do cliente confirmou as estimativas
da Administração de receitas esperadas provenientes do projeto. Entretanto, em virtude do aumento das
atividades da concorrência, a Administração reconsiderou suas estimativas com respeito ao futuro da
participação no mercado e às margens esperadas desses produtos. Uma análise sensitiva detalhada foi
realizada, e a Administração acredita que o valor contábil do ativo será integralmente recuperado
mesmo que os retornos sejam reduzidos. Essa situação será cuidadosamente monitorada e os ajustes
serão feitos em períodos futuros se as atividades futuras do mercado vierem a indicar necessidade de
ajustes.
3.2.2. Redução ao valor recuperável do ágio
Para determinar se o ágio apresenta redução em seu valor recuperável, é necessário fazer estimativa do
valor em uso das unidades geradoras de caixa para as quais o ágio foi alocado. O cálculo do valor em
uso exige que a Administração estime os fluxos de caixa futuros esperados oriundos das unidades
geradoras de caixa e uma taxa de desconto adequada para que o valor presente seja calculado.
O valor contábil do ágio em 31 de dezembro de 2010, era de R$____ (31 de dezembro de 2009:
R$____ ) após uma perda por redução ao valor recuperável de R$_____ ter sido reconhecida em 2010
(2009: zero). Os detalhes do cálculo da perda por redução ao valor recuperável estão divulgados na
nota explicativa nº 18.
3.2.3. Vida útil dos bens do imobilizado
Conforme descrito na nota explicativa nº 2.18, o Grupo revisa a vida útil estimada dos bens do
imobilizado anualmente no final de cada período de relatório. Durante o exercício corrente, a
Administração estabeleceu que a vida útil de certos itens de equipamento deveria ser reduzida devido a
desenvolvimentos tecnológicos.
O efeito dessa revisão, considerando que os ativos sejam mantidos até o fim de sua vida útil,
correspondeu a um aumento nas despesas de depreciação no exercício corrente e nos próximos três
exercícios, nos seguintes valores:
R$
2010
2011
2012
2013
3.2.4. Avaliação de instrumentos financeiros
Conforme descrito na nota explicativa nº 42, o Grupo usa técnicas de avaliação que incluem
informações que não se baseiam em dados observáveis de mercado para estimar o valor justo de
determinados tipos de instrumentos financeiros. A nota explicativa nº 42 oferece informações detalhadas
sobre as principais premissas utilizadas na determinação do valor justo de instrumentos financeiros, bem
como a análise de sensibilidade dessas premissas.
A Administração acredita que as técnicas de avaliação selecionadas e as premissas utilizadas são
adequadas para a determinação do valor justo dos instrumentos financeiros.
39
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
4. Efeitos da adoção das IFRSs e dos novos pronunciamentos emitidos pelo CPC
4.1. Efeitos da adoção das IFRS nas demonstrações financeiras consolidadas
4.1.1. Aplicação da IFRS
As demonstrações financeiras consolidadas (identificadas como Consolidado) para o exercício findo em
31 de dezembro de 2010 são as primeiras apresentadas de acordo com as IFRSs. A Companhia aplicou
o
as políticas contábeis definidas na nota explicativa n 2 em todos os períodos apresentados, o que inclui
o balanço patrimonial na data de transição, definida como 1º de janeiro de 2009. Na mensuração dos
ajustes nos saldos de abertura e preparação do balanço patrimonial na data de transição, a Companhia
aplicou as exceções obrigatórias e certas isenções opcionais de aplicação retrospectiva previstas na
IFRS 1 e no CPC 37(R1) - Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade, conforme
descrito nas notas abaixo.
4.1.2. Conciliações para as práticas contábeis anteriores
Efeitos da adoção das IFRSs no balanço patrimonial consolidado
Contas
Ativos
Ativos circulantes
Caixa e equivalentes de caixa
Outros ativos financeiros
Contas a receber de clientes e
outras
Estoques
Valores a receber de
arrendamento financeiro
Valores a receber de clientes
relativos a contratos de
construção
Impostos correntes ativo
Outros ativos
Ativos classificados como
mantidos para venda
Total dos ativos circulantes
Ativos não circulantes
Outros ativos financeiros
Valores a receber de
arrendamento financeiro
Impostos diferidos ativos
Outros ativos
Investimentos em coligadas
Investimentos em
empreendimentos em conjunto
(“joint ventures”)
Investimentos em controladas
Imobilizado
Propriedades para investimento
Ágio
Outros ativos intangíveis
Total dos ativos não
circulantes
Total dos ativos
40
Item
(*)
Em 01/01/2009
(data de transição)
Efeito da
transição
BR GAAP
para as
IFRSs
anterior
IFRS
R$
R$
R$
Em 31/12/2009 (data do último
período apresentado de acordo com
as práticas contábeis anteriores)
Efeito da
transição
BR GAAP
para as
IFRSs
anterior
IFRSs
R$
R$
R$
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
Contas
Passivos
Passivos circulantes
Contas a pagar a fornecedores e
outras
Valores a pagar a clientes
relativos a contratos de
construção
Empréstimos
Outros passivos financeiros
Impostos correntes a pagar
Provisões
Receita diferida
Outros passivos
Passivos diretamente associados
a ativos mantidos para venda
Total dos passivos circulantes
Passivos não circulantes
Empréstimos
Outros passivos financeiros
Obrigações de benefícios de
aposentadoria
Impostos diferidos passivos
Provisões
Receita diferida
Outros passivos
Total dos passivos não
circulantes
Total dos passivos
Capital e reservas
Capital social
Reservas
Lucros acumulados
Valores reconhecidos
diretamente no patrimônio
líquido relativos a ativos
classificados como mantidos
para venda
Patrimônio líquido atribuível a
proprietários da controladora
Participações não controladoras
Total do patrimônio líquido
Total do patrimônio líquido e
passivos
41
Item
(*)
Em 01/01/2009
(data de transição)
Efeito da
transição
para as
BR GAAP
anterior
IFRSs
IFRS
R$
R$
R$
Em 31/12/2009 (data do último
período apresentado de acordo com
as práticas contábeis anteriores)
Efeito da
transição
para as
BR GAAP
IFRSs
IFRSs
anterior
R$
R$
R$
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
Conciliação do patrimônio líquido consolidado
Item
(*)
Em 01/01/2009
(data de transição)
R$
Em 31/12/2009 (data do
último período
apresentado de acordo
com as práticas
contábeis anteriores)
R$
Total do patrimônio líquido de acordo
com as práticas contábeis anteriores
Item 1
Item 2
Item 3
Total dos ajustes no patrimônio líquido
Total do patrimônio líquido de acordo
com as IFRSs
Efeitos da adoção das IFRSs na demonstração do resultado consolidada
Contas
Operações continuadas
Receita
Custo das vendas
Lucro bruto
Receita de investimentos
Outros ganhos e perdas
Despesas de distribuição
Despesas de comercialização
Despesas administrativas
Outras despesas
Custos de financiamento
Participação nos lucros de coligadas
Ganho reconhecido na alienação de participação em
coligada
Outras [descrever]
Lucro antes de impostos
Imposto de renda e contribuição social
Lucro do exercício proveniente de operações
continuadas
Operações descontinuadas
Lucro do exercício proveniente de operações
descontinuadas
Lucro do exercício
42
Item
(*)
Exercício findo em 31/12/2009
(data do último período apresentado
de acordo com as práticas
contábeis anteriores)
Efeito da
transição
BR GAAP
para as
anterior
IFRSs
IFRSs
R$
R$
R$
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
Conciliação do resultado consolidado
Item
(*)
Em 31/12/2009 (data do último
período apresentado de acordo com as
práticas contábeis anteriores)
Resultado antes
Resultado
dos impostos
do exercício
R$
R$
De acordo com as práticas contábeis
anteriores
Item 1
Item 2
Item 3
Total dos ajustes ao resultado
De acordo com as IFRSs
Efeitos da adoção das IFRSs na demonstração dos fluxos de caixa consolidada
Item
(*)
Em 31/12/2009 (data do último período apresentado de
acordo com as práticas contábeis anteriores)
Efeito da
BR GAAP
transição para
anterior
as IFRSs
IFRSs
R$
R$
R$
Fluxos de caixa das
atividades operacionais
Fluxos de caixa das
atividades de investimento
Fluxos de caixa das
atividades de financiamento
Notas às reconciliações
A transição para as IFRSs resultou nas seguintes mudanças de práticas contábeis:
(*) A companhia deve incluir em notas explicativas de que forma a transição das práticas contábeis
anteriores para as IFRSs afetou sua posição patrimonial divulgada (balanço patrimonial), bem como
seu desempenho econômico (demonstração do resultado) e financeiro (demonstração dos fluxos de
caixa). Alguns exemplos são:
a1) De acordo com as práticas contábeis anteriores, a Companhia registrava em uma conta
denominada Ativo Diferido as despesas pré-operacionais e os gastos de reestruturação que
contribuirão, efetivamente, para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Essas
despesas e gastos não atendem a definição de ativo de acordo com as IFRSs. O efeito dessa
mudança é uma diminuição no ativo e no patrimônio líquido consolidados em 31 de dezembro
de 2009 de R$__ (R$__ em 1º de janeiro de 2009) e uma redução no resultado consolidado do
exercício de 2009 de R$__.
b1) Dividendos declarados, acima do mínimo obrigatório, após a data das demonstrações
financeiras mas antes das mesmas serem autorizadas para emissão não são reconhecidos
como um passivo, mas são divulgados nas notas explicativas. De acordo com as práticas
contábeis anteriores, esses dividendos eram reconhecidos como um passivo. O efeito dessa
mudança é uma redução no passivo e um aumento no patrimônio líquido consolidados em 31
de dezembro de 2009 de R$__ (R$__ em 1º de janeiro de 2009).
43
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
c1) As combinações de negócios são reconhecidas pelo médodo da aquisição, sendo a
contrapartida transferida mensurada ao valor justo, que é calculado pela soma dos valores
justos dos ativos transferidos pelo Grupo, dos passivos incorridos pelo Grupo na data de
aquisição para os antigos controladores da adquirida e das participações emitidas pelo Grupo
em troca do controle da adquirida. Na data de aquisição, os ativos adquiridos e os passivos
assumidos identificáveis são reconhecidos pelo valor justo. O ágio é mensurado como o valor
residual da soma da contrapartida transferida, o valor das participações não controladoras na
adquirida e o valor justo da participação do comprador anteriormente detida na adquirida (se
houver) sobre os valores líquidos na data de aquisição dos ativos adquiridos e passivos
assumidos identificáveis. De acordo com as práticas contábeis anteriores, o ágio era calculado
pela diferença entre o valor de aquisição e o patrimônio líquido contábil da entidade adquirida,
sendo atribuído a mais valia de ativos, rentabilidade futura ou outros motivos. O efeito dessa
mudança é um aumento nos ativos e nos passivos consolidados em 31 de dezembro de 2009
de R$__ (R$__ em 1º de janeiro de 2009).
d1) As propriedades para investimento são mensuradas inicialmente ao custo, incluindo os custos
da transação, e após o reconhecimento inicial são mensuradas ao valor justo. De acordo com
as práticas contábeis anteriores, as propriedades para investimentos eram avaliadas ao custo.
O efeito dessa mudança é um aumento no ativo e no patrimônio líquido consolidados em 31 de
dezembro de 2009 de R$__ (R$ __ em 1º de janeiro de 2009) e um aumento no resultado
consolidado do exercício de 2009 de R$__.
e1) Conforme previsto no ICPC 10, a Companhia optou por reavaliar os ativos imobilizados pelo
custo atribuído (deemed cost) na data de abertura do exercício de 2009, conforme nota
explicativa nº 4.3.
4.2. Efeitos da adoção dos novos pronunciamentos emitidos pelo CPC nas demonstrações
financeiras individuais
4.2.1. Adoção das novas práticas contábeis adotadas no Brasil
Na preparação das suas demonstrações financeiras individuais (identificadas como Controladora), a
Companhia adotou todos os pronunciamentos e respectivas interpretações técnicas e orientações
técnicas emitidos pelo CPC e aprovados pela CVM, que juntamente com as práticas contábeis incluídas
na legislação societária brasileira são denominados como práticas contábeis adotadas no Brasil (BR
GAAP).
A Companhia aplicou as políticas contábeis definidas na nota explicativa no 2 em todos os períodos
apresentados, o que inclui o balanço patrimonial de abertura em 1º de janeiro de 2009. Na mensuração
dos ajustes e preparação desse balanço patrimonial de abertura, a Companhia aplicou os requerimentos
constantes no CPC 43(R1) - Adoção Inicial dos Pronunciamentos Técnicos CPC 15 a 40, ajustando as
suas demonstrações financeiras individuais de tal forma que elas produzissem, quando consolidadas, os
mesmos valores de patrimônio líquido, atribuível aos proprietários da controladora, e resultado em
relação a consolidação elaborada conforme as IFRSs através da aplicação da IFRS 1 e no CPC 37(R1) Adoção Inicial das Normas Internacionais de Contabilidade. Para isso, a Companhia efetuou nas duas
demonstrações financeiras individuais os ajustes efetuados para a adoção das IFRSs nas
demonstrações financeiras consolidadas, conforme nota explicativa nº 2 acima. Tal procedimento foi
adotado de forma a obter o mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos proprietários da
controladora nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas.
44
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
4.2.2. Conciliações para as práticas contábeis anteriores (BR GAAP anterior)
Efeitos da adoção das novas práticas contábeis adotadas no Brasil no balanço patrimonial
individual
Em 01/01/2009
(data de transição)
Contas
Ativos
Ativos circulantes
Caixa e equivalentes de caixa
Outros ativos financeiros
Contas a receber de clientes
e outras
Estoques
Valores a receber de
arrendamento financeiro
Valores a receber de clientes
relativos a contratos de
construção
Impostos correntes ativo
Outros ativos
Ativos classificados como
mantidos para venda
Total dos ativos circulantes
Ativos não circulantes
Outros ativos financeiros
Valores a receber de
arrendamento financeiro
Impostos diferidos ativos
Outros ativos
Investimentos em coligadas
Investimentos em
empreendimentos em
conjunto (“joint ventures”)
Investimentos em controladas
Imobilizado
Propriedades para
investimento
Ágio
Outros ativos intangíveis
Total dos ativos não
circulantes
Total dos ativos
45
Item
(*)
BR GAAP
anterior
R$
Efeito da
adoção dos
novos
CPCs
R$
BR GAAP
Reapresentado
R$
Em 31/12/2009 (data do último período
apresentado de acordo com as práticas
contábeis anteriores)
Efeito da
transição
dos
BR GAAP
BR GAAP
novos
anterior
Reapresentado
CPCs
R$
R$
R$
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
Em 01/01/2009
(data de transição)
Contas
Passivos
Passivos circulantes
Contas a pagar a
fornecedores e outras
Valores a pagar a clientes
relativos a contratos de
construção
Empréstimos
Outros passivos financeiros
Impostos correntes a pagar
Provisões
Receita diferida
Outros passivos
Passivos diretamente
associados a ativos
mantidos para venda
Total dos passivos
circulantes
Passivos não circulantes
Empréstimos
Outros passivos financeiros
Obrigações de benefícios de
aposentadoria
Impostos diferidos passivos
Provisões
Receita diferida
Outros passivos
Total dos passivos não
circulantes
Total dos passivos
Capital e reservas
Capital social
Reservas
Lucros acumulados
Valores reconhecidos
diretamente no patrimônio
líquido relativos a ativos
classificados como
mantidos para venda
Patrimônio líquido atribuível a
proprietários da
controladora
Participações não
controladoras
Total do patrimônio líquido
Total do patrimônio líquido
e passivos
46
Item
(*)
BR GAAP
anterior
R$
Efeito da
adoção dos
novos
CPCs
R$
BR GAAP
Reapresentado
R$
Em 31/12/2009 (data do último período
apresentado de acordo com as práticas
contábeis anteriores)
Efeito da
transição
dos
BR GAAP
novos
BR GAAP
anterior
CPCs
Reapresentado
R$
R$
R$
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
Conciliação do patrimônio líquido
Item
(*)
Em 31/12/2009 (data
do último período
apresentado de acordo
Em 01/01/2009
com as práticas
(data de transição) contábeis anteriores)
R$
R$
Total do patrimônio líquido de acordo com
as práticas contábeis anteriores
Item 1
Item 2
Item 3
Total dos ajustes no patrimônio líquido
Total do patrimônio líquido de acordo com o
BR GAAP Reapresentado
Efeitos da adoção das novas práticas contábeis adotadas no Brasil na demonstração do
resultado
Contas
Operações continuadas
Receita
Custo das vendas
Lucro bruto
Receita de investimentos
Outros ganhos e perdas
Despesas de distribuição
Despesas de comercialização
Despesas administrativas
Outras despesas
Custos de financiamento
Participação nos lucros de coligadas
Ganho reconhecido na alienação de participação
em coligada
Outras [descrever]
Lucro antes de impostos
Imposto de renda e contribuição social
Lucro do exercício proveniente de operações
continuadas
Operações descontinuadas
Lucro do exercício proveniente de operações
descontinuadas
Lucro do exercício
47
Item
(*)
Exercício findo em 31/12/2009 (data do
último período apresentado de acordo
com as práticas contábeis anteriores)
Efeito da
transição
BR GAAP dos novos
BR GAAP
anterior
CPCs
Reapresentado
R$
R$
R$
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
Conciliação do resultado
Item
(*)
Em 31/12/2009 (data do último
período apresentado de acordo
com as práticas contábeis anteriores)
Resultado antes
Resultado
dos impostos
do exercício
R$
R$
De acordo com as práticas contábeis
anteriores
Item 1
Item 2
Item 3
Total dos ajustes ao resultado
De acordo com o BR GAAP Reapresentado
Efeitos da adoção das BR GAAP na demonstração dos fluxos de caixa
Item
(*)
Fluxos de caixa das atividades
operacionais
Fluxos de caixa das atividades de
investimento
Fluxos de caixa das atividades de
financiamento
48
Em 31/12/2009 (data do último período apresentado
de acordo com as práticas contábeis anteriores)
Efeito da
transição dos
BR GAAP
BR GAAP
novos CPCs
anterior
Reapresentado
R$
R$
R$
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
Notas às reconciliações
A adoção dos CPC 15 ao 43 resultou nas seguintes mudanças de práticas contábeis:
(*) A Companhia deve incluir notas explicando a natureza da mudança de prática contábil e o
montante dos ajustes para o períodos anteriores que estão sendo reapresentados, para cada item
nas demonstrações contábeis. Alguns exemplos são:
a2) De acordo com as práticas contábeis anteriores, a Companhia registrava em uma conta
denominada Ativo Diferido as despesas pré-operacionais e os gastos de reestruturação que
contribuirão, efetivamente, para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Essas
despesas e gastos não atendem a definição de ativo de acordo com as IFRSs. O efeito dessa
mudança é uma diminuição no ativo e no patrimônio líquido da controladora em 31 de
dezembro de 2009 de R$ ___ (R$___ em 1º de janeiro de 2009) e uma redução no resultado
da controladora do exercício de 2009 de R$___.
b2) Dividendos declarados, acima do mínimo obrigatório, após a data das demonstrações
financeiras, mas antes das mesmas serem autorizadas para emissão não são reconhecidos
como um passivo, mas são divulgados nas notas explicativas. De acordo com as práticas
contábeis anteriores, esses dividendos eram reconhecidos como um passivo. O efeito dessa
mudança é uma redução no passivo e um aumento no patrimônio líquido da controladora em
31 de dezembro de 2009 de R$__ (R$__ em 1º de janeiro de 2009).
c2) As combinações de negócios são reconhecidas pelo método da aquisição, sendo a
contrapartida transferida mensurada ao valor justo, que é calculado pela soma dos valores
justos dos ativos transferidos pelo Grupo, dos passivos incorridos pelo Grupo na data de
aquisição para os antigos controladores da adquirida e das participações emitidas pelo Grupo
em troca do controle da adquirida. Na data de aquisição, os ativos adquiridos e os passivos
assumidos identificáveis são reconhecidos pelo valor justo. O ágio é mensurado como o valor
residual da soma da contrapartida transferida, o valor das participações não controladoras na
adquirida e o valor justo da participação do comprador anteriormente detida na adquirida (se
houver) sobre os valores líquidos na data de aquisição dos ativos adquiridos e passivos
assumidos identificáveis. De acordo com as práticas contábeis anteriores, o ágio era calculado
pela diferença entre o valor de aquisição e o patrimônio líquido contábil da entidade adquirida,
sendo atribuído a mais valia de ativos, rentabilidade futura ou outros motivos. O efeito dessa
mudança é um aumento nos ativos e nos passivos da controladora em 31 de dezembro de
2009 de R$__ (R$__ em 1º de janeiro de 2009).
d2) As propriedades para investimento são mensuradas inicialmente ao custo, incluindo os custos
da transação, e após o reconhecimento inicial são mensuradas ao valor justo. De acordo com
as práticas contábeis anteriores, as propriedades para investimentos eram avaliadas ao custo.
O efeito dessa mudança é um aumento no ativo e no patrimônio líquido da controladora em 31
de dezembro de 2009 de R$__ (R$__ em 1º de janeiro de 2009) e um aumento no resultado da
controladora do exercício de 2009 de R$__.
e2) Os investimentos em controladas e controladas em conjunto são avaliados nas demonstrações
contábeis individuais pelo método da equivalência patrimonial. Para a adoção das novas
práticas contábeis adotadas no Brasil, os valores dos investimentos em controladas e
controladas em conjunto foram ajustados de forma a refletir os ajustes efetuados nas
informações financeiras desses investimentos em decorrência dos efeitos da adoção das
IFRSs nas demonstrações financeiras consolidadas, conforme apresentado nas notas
explicativas nº14 e 15. O efeito é um aumento no ativo e no patrimônio líquido da controladora
em 31 de dezembro de 2009 de R$__ (R$__ em 1º de janeiro de 2009) e um aumento no
resultado do exercício da controladora de 2009 de R$__.
f2) Conforme previsto no ICPC 10, a Companhia optou por reavaliar os ativos imobilizados pelo
custo atribuído (deemed cost) na data de abertura do exercício de 2009, conforme nota
explicativa nº 4.3.
49
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
Nota:
Opção pela adoção do custo atribuído (deemed cost): Em função da mudança da prática
contábil brasileira para plena aderência ao processo de convergência das práticas brasileiras às
internacionais, há a opção de proceder ajustes nos saldos iniciais à semelhança do que é
permitido pelas normas internacionais de contabilidade, com a utilização do conceito de custo
atribuído (deemed cost), conforme exemplo de nota explicativa abaixo. As Companhias abertas
que não adotarem o custo atribuído deverão divulgar o fato em nota explicativa às suas
demonstrações financeiras, indicando as razões que justificam a não adoção.
4.3. Custo atribuído (Deemed Cost)
ICPC 10.41
O Grupo optou pela adoção do custo atribuído (deemed cost) ajustando os saldos de abertura na data
de transição em 1º de janeiro de 2009 pelos seus, valores justos estimados por especialistas internos
(engenheiros) com experiência profissional, objetividade e conhecimento técnico dos bens avaliados. A
avaliação foi realizada por unidade geradora de caixa considerando a utilização dos bens, mudanças
tecnológicas ocorridas e em curso, o ambiente econômico em que eles operam e o planejamento e
outras peculiaridades dos negócios da Companhia. Os relatórios de avaliação gerados pelos
especialistas datados de __de _______ de 2010 e ___ de ____ de 2010 foram aprovados pela Diretoria
e pelo Conselho de Administração do Grupo conforme requerido pelo estatuto social. Adicionalmente, foi
realizada a revisão da vida útil estimada e do valor residual. A vida útil estimada dos bens registrados no
ativo imobilizado antes e após essa revisão está evidenciada na nota explicativa nº 16.1.
Terrenos e
edificações
R$
Controladora (BR GAAP)
Máquinas e
Terrenos e
equipamentos edificações
R$
R$
Terrenos e
edificações
R$
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
Máquinas e
Terrenos e
Máquinas e
equipamentos edificações equipamentos
R$
R$
R$
Máquinas e
equipamentos
R$
Saldo em 31 de dezembro de 2008
Ajustes pela adoção do custo atribuído
Saldo em 1º de janeiro de 2009
Saldo em 31 de dezembro de 2008
Ajustes pela adoção do custo atribuído
Saldo em 1º de janeiro de 2009
O patrimônio líquido foi aumentado em R$ ___ e R$ ___ e o imposto de renda e contribuição social
passivo diferido foi aumentado em R$ __ e R$ ____em decorrência da adoção do custo atribuído,
respectivamente no consolidado e na controladora.
A administração estimou que os efeitos decorrentes da adoção do custo atribuído na despesa de
depreciação nos exercícios atual e futuro será conforme abaixo.
2010
R$
Controladora (BR GAAP)
2011
2012 2013 2014
R$
R$
R$
R$
Após
R$
2010
R$
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
2011
2012 2013 2014
R$
R$
R$
R$
Após
R$
CPC 23.39,
27.76 (IAS 8.39, (Diminuição) aumento da despesa por depreciação
16.76)
CPC 23.39,
27.76 (IAS 8.39, (Diminuição) aumento da despesa por depreciação
16.76)
50
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
5. Caixa e Equivalentes de Caixa
IAS 7.45
O saldo da conta “Caixa e equivalentes de caixa” inclui caixa em poder do Grupo, líquido de saldos
bancários a descoberto. O saldo dessa conta no final do período de relatório, conforme registrado na
demonstração dos fluxos de caixa pode ser conciliado com os respectivos itens dos balanços
patrimoniais, como demonstrado a seguir:
Controladora (BR GAAP)
31/12/10
31/12/09
01/01/09
R$
R$
R$
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
31/12/10
31/12/09
01/01/09
R$
R$
R$
Saldos de caixa e bancos
Saldos bancários a descoberto
Saldo de caixa e equivalentes de
caixa incluído no grupo de
ativos mantidos para venda
IFRS 7.7
6. Outros Ativos Financeiros
Controladora (BR GAAP)
31/12/10
31/12/09
01/01/09
R$
R$
R$
IFRS 7.7
IFRS 7.7
IFRS 7.8(a)
IFRS 7.8(b)
51
Derivativos designados e efetivos como
instrumentos de “hedge” registrados ao valor
justo
Contratos futuros de moeda
“Swaps” de taxa de juros
Ativos financeiros registrados ao valor justo
por meio do resultado
Ativos financeiros não derivativos designados pelo
valor justo por meio do resultado
Derivativos mantidos para negociação não
designados em relações de contabilização de
“hedge”
Ativos financeiros não derivativos mantidos para
negociação
Investimentos mantidos até o vencimento
registrados ao valor de custo amortizado
“Commercial papers” (a)
Debêntures (b)
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
31/12/10
31/12/09
01/01/09
R$
R$
R$
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
Controladora (BR GAAP)
31/12/09
01/01/09
31/12/10
R$
R$
R$
IFRS 7.7
IFRS 7.8(d)
IFRS 7.8(c)
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
31/12/10
31/12/09
01/01/09
R$
R$
R$
Investimentos disponíveis para venda
registrados ao valor justo
Notas resgatáveis (c)
Ações (d)
Empréstimos registrados ao valor de custo
amortizado
Empréstimos para partes relacionadas (e)
Empréstimos para outras entidades
Circulante
Não circulante
IFRS 7.7
(a) O Grupo possui “commercial papers” que rendem uma taxa de juros variável. A taxa de juros média
ponderada desses títulos é de __% ao ano (__% ao ano em 2009). O prazo desses “commercial
papers” varia de 3 a 18 meses a partir do final do período de relatório. As contrapartes têm, pelo
menos, a classificação de crédito A. Nenhum desses ativos está vencido nem apresenta problemas
de recuperação ou redução ao valor recuperável no encerramento do exercício.
(b) As debêntures rendem juros anuais de __%, pagos mensalmente, e possuem vencimento até março
de 2011. As contrapartes têm, pelo menos, a classificação de crédito B. Nenhum desses ativos está
vencido ou apresenta problemas de recuperação ou redução ao valor recuperável no encerramento
do exercício.
(c) O Grupo detém títulos resgatáveis listados em bolsa com incidência de juros de 7% ao ano. Essas
notas são resgatáveis pelo valor nominal em 2012. As notas foram adquiridas de uma única
contraparte, com classificação de crédito AA. O Grupo não possui garantia para esse saldo.
IAS 28.37(d)
(d) O Grupo detém 20% das ações ordinárias da Rocket Corp Limited, sociedade envolvida no refino e
na distribuição de derivados de petróleo. A Administração do Grupo não considera que possa
exercer influência significativa sobre a Rocket Corp Limited, uma vez que os restantes 80% das
ações ordinárias são controlados por um acionista, que também gerencia as atividades diárias da
sociedade.
Em 31 de dezembro de 2010, o Grupo também mantém a participação de 10% na E Plus Limited, antiga
coligada (vide nota explicativa nº 13).
IAS 24.17(b)
52
(e) O Grupo concedeu a vários membros-chave da Administração empréstimos de curto prazo a taxas
comparáveis à média das taxas de juros praticadas pelo mercado. Mais informações sobre esses
empréstimos estão apresentadas na nota explicativa nº 44.
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
7. Contas a Receber de Clientes e Outras
Controladora (BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Contas a receber de clientes
Provisão para créditos de
liquidação duvidosa
Receitas de vendas diferidas
- operações de fabricação de
brinquedos (nota explicativa
nº 46)
Alienação parcial da E Plus Limited
(nota explicativa nº 13)
Contas a receber de arrendamento
operacional
Outros [descrever]
7.1. Contas a receber de clientes
IFRS 7.36(c)
e 37
O período médio de crédito na venda de produtos é de __ dias. Não são cobrados juros sobre as contas
a receber pelos primeiros ___ dias a partir da data da fatura. A partir de então, são cobrados juros
anuais de __% sobre o saldo a pagar. O Grupo constituiu uma provisão para créditos de liquidação
duvidosa para 100% das contas a receber vencidas há mais de ___ dias, uma vez que, com base na
sua experiência histórica, contas vencidas há mais de ___ dias geralmente não são mais recuperáveis.
Uma provisão para créditos de liquidação duvidosa é constituída para contas a receber entre __ e __
dias com base nos valores irrecuperáveis estimados determinados em experiências passadas de
inadimplência e da análise da situação financeira atual de cada devedor.
IFRS 7.34(c)
e 36(c)
Antes de aceitar novos clientes, o Grupo utiliza um sistema externo de pontuação de crédito para avaliar
a qualidade de crédito do potencial cliente e define os limites de crédito por cliente. Os limites e a
pontuação atribuídos aos clientes são revisados duas vezes ao ano. Aproximadamente __% das contas
a receber que não estão vencidas nem apresentam redução ao valor recuperável recebem a melhor
pontuação de acordo com o sistema externo de pontuação de crédito utilizado pelo Grupo. Do saldo de
contas a receber de clientes no fim do exercício, R$__ (R$__ em 2009) são devidos pela Empresa A, o
principal cliente do Grupo (vide notas explicativas nº 33.7 e nº42.10). Nenhum outro cliente representa
mais de __% do saldo total de contas a receber de clientes.
IFRS 7.37(c)
O saldo da conta “Contas a receber de clientes” inclui valores (vide a análise por vencimento) vencidos
no final do período de relatório, para os quais o Grupo não constituiu uma provisão para créditos de
liquidação duvidosa, uma vez que não houve mudança significativa na qualidade do crédito e os valores
(que incluem juros acrescidos aos recebíveis vencidos há mais de ___ dias) ainda são considerados
recuperáveis. O Grupo não tem garantias para esses saldos nem tem o direito legal de compensá-los
com valores devidos pelo Grupo ao devedor.
53
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
IFRS 7.37(a)
Composição por vencimento dos valores vencidos e não incluídos na provisão para créditos de
liquidação duvidosa:
Controladora (BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
60 a 90 dias
90 a 120 dias
Total
Vencimento médio (dias)
IFRS 7.16
Movimentação na provisão para créditos de liquidação duvidosa
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Saldo no início do exercício
Perdas por redução ao valor recuperável reconhecidas
sobre os recebíveis
Valores baixados no exercício como incobráveis
Valores recuperados durante o exercício
Perdas por redução ao valor recuperável revertidas
Ganho ou perda de variação cambial
Reconhecimento de reversão de desconto de ajuste a valor
presente
IFRS 7.20(e)
Saldo no fim do exercício
IFRS 7.33(a)
e (b)
Para determinar a recuperação do contas a receber de cliente, o Grupo considera qualquer mudança na
qualidade de crédito do cliente da data em que o crédito foi inicialmente concedido até o final do período
de relatório. A concentração do risco de crédito é limitada porque a base de clientes é abrangente e não
há relação entre os clientes.
IFRS 7.37(b)
e (c)
A provisão para créditos de liquidação duvidosa inclui contas a receber de clientes que apresentam
individualmente problemas de recuperação, com um saldo de R$___ (R$___ em 2009), e estão sob
liquidação judicial. A redução ao valor recuperável reconhecida corresponde à diferença entre o valor
contábil dessas contas a receber e o valor presente da receita esperada da liquidação. O Grupo não tem
garantias para esses saldos.
54
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
IFRS 7.37(b)
Composição por vencimento das contas a receber de clientes incluídos na provisão para créditos de
liquidação duvidosa
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
60 a 90 dias
90 a 120 dias
Acima de 120 dias
Total
7.2. Transferência de ativos financeiros
IFRS 7.13,
14(a)
Durante o ano, o Grupo transferiu R$___ em contas a receber de clientes para uma empresa não
relacionada. Como parte dessa transferência, o Grupo forneceu à cessionária uma garantia de crédito
sobre as perdas esperadas sobre as contas a receber. Consequentemente, o Grupo continua a
reconhecer integralmente o valor contábil dessas contas a receber e reconheceu o dinheiro recebido
nessa transferência como empréstimo garantido (vide nota explicativa nº 21). No final do período de
relatório, o valor contábil dos recebíveis de curto prazo transferidos, que foram dados em garantia pelo
empréstimo, é de R$___ . O valor contábil do respectivo passivo é de R$___ .
IAS 2.36(b)
8. Estoques
Controladora (BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Matérias-primas
Produtos em elaboração
Produtos acabados
IAS 2.36(d)
O custo dos estoques reconhecido como despesa durante o ano em relação às operações continuadas
foi de R$___ (R$___ em 2009).
IAS 2.36(e),
(f) e (g)
O custo dos estoques reconhecido como despesa inclui uma redução de R$___ (R$___ em 2009),
referentes a reduções de estoques ao valor líquido realizável, e de R$___ (R$___ em 2009), referente
à reversão dessas reduções. As reduções anteriores foram revertidas em virtude do aumento no preço
das vendas em certos mercados.
IAS 1.61
A Administração espera que os estoques sejam recuperados em um período inferior a 12 meses.
Nota: A entidade deve divulgar o valor que se espera recuperar ou liquidar depois de mais de doze
meses para cada rubrica do ativo e do passivo que combina os valores que se espera recuperar
ou liquidar.
55
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
9. Valores a Receber de Arrendamento Financeiro
Controladora (BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Recebíveis de arrendamento
financeiro - circulante
Recebíveis de arrendamento
financeiro - não circulante
9.1. Contratos de arrendamento
IAS 17.47(f)
IFRS 7.7
O Grupo celebrou contratos de arrendamento financeiro para alguns de seus equipamentos de
armazenamento. Todos os contratos são denominados em reais. O prazo médio dos contratos de
arrendamento financeiro é de quatro anos.
9.2. Recebíveis de arrendamento financeiro
IAS 17.47(a)
Pagamentos mínimos
Controladora (BR GAAP)
31/12/10
31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Valor presente
dos pagamentos mínimos
Consolidado
Controladora (BR GAAP)
(IFRS e BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09 31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
R$
R$
R$
Em até um ano
Entre dois e cinco
anos
IAS 17.47(b)
IAS 17.47(d)
Menos: Resultado
financeiro não
incorrido
Valor presente dos
pagamentos
mínimos a receber
Provisão para
pagamentos
incobráveis
IAS 17.47(c)
Os valores residuais não garantidos de bens arrendados por meio de arrendamento financeiro no final
do período de relatório são estimados em R$___ (R$___ em 2009).
IFRS 7.7
A taxa de juros do arrendamento é determinada na data do contrato para todo o período do
arrendamento. A taxa de juros média efetiva dos contratos é de aproximadamente __% ao ano (__% em
2009).
IFRS 7.36
Os saldos de crédito a receber de arrendamento financeiro no período de divulgação não estão vencidos
ou não apresentam perdas de recuperação ao valor recuperável.
56
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
10. Valores a Receber de clientes relativos a contratos de construção
Controladora (BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Contratos em andamento no
encerramento do exercício
IAS 11.40(a)
Custos de construção incorridos
mais lucros reconhecidos
menos perdas reconhecidas
até a data
Menos: Faturamentos por
progresso
Reconhecidos e incluídos nas
demonstrações financeiras
como valores devidos:
IAS 11.42(a)
IAS 11.42(b)
De clientes relativos a contratos
de construção
Para clientes relativos a
contratos de construção
IAS 11.40(b)
e (c)
Em 31 de dezembro de 2010, as retenções mantidas por clientes por obras contratadas totalizaram
R$___ (31 de dezembro de 2009: R$___). Os adiantamentos recebidos de clientes por obras
contratadas totalizaram R$___ (31 de dezembro de 2009: zero).
IAS 1.77
11. Outros Ativos
Controladora (BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Pagamentos antecipados
Outros [descrever]
Circulante
Não circulante
‘
57
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
12. Ativos Classificados como Mantidos para Venda
Controladora (BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Terreno mantido para venda (a)
Ativos relacionados ao negócio
de bicicletas (b)
Passivos associados aos ativos
mantidos para venda (b)
IFRS 5.41
(a) O Grupo pretende vender, no prazo de 12 meses, uma parte do terreno que não é mais utilizado. A
propriedade localizada no terreno era anteriormente utilizada nas operações do Grupo e foi
integralmente depreciada. O Grupo está procurando por um comprador. Não foi reconhecida perda
por redução ao valor recuperável na reclassificação do terreno como mantido para venda em 31 de
dezembro de 2010.
IFRS 5.41
IFRS 5.38
(b) Conforme descrito na nota explicativa nº 39, o Grupo está buscando vender seu negócio de
bicicletas e prevê que a venda será efetuada até 31 de julho de 2011. A seguir, são apresentadas
as principais classes de ativos e passivos que compõem o negócio de bicicletas no final do período
de relatório.
31/12/10
R$
IAS 2.36(c)
Ágio
Imobilizado
Estoques
Contas a receber de clientes
Caixa e equivalentes de caixa
Ativos do negócio de bicicletas classificados como mantidos para venda
Contas a pagar a fornecedores
Provisão para imposto de renda e contribuição social
Impostos diferidos passivos
Passivos do negócio de bicicletas associados com ativos classificados como mantidos para
venda
Ativos líquidos do negócio de bicicletas classificados como mantidos para venda
58
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
13. Investimentos em Coligadas
Informações sobre as coligadas do Grupo no encerramento do exercício:
Nome da coligada
A Plus Limited (a)
B Plus Limited (b)
C Plus Limited (c)
D Plus Limited (d)
Nota:
Atividade principal
Transporte
Fabricação de aço
Serviços financeiros
Transporte
Local de constituição
e operação
Participação e capital
votante detidos - %
31/12/09
31/12/10
País M
País A
País A
País R
35%
17%
40%
35%
35%
17%
40%
35%
As IFRSs não requerem a divulgação de uma lista de investimentos em coligadas nas demonstrações
financeiras consolidadas. As informações acima são consideradas como a melhor prática. À medida
que as leis ou regulamentações locais requeiram a divulgação da lista de investimentos em coligadas,
as informações acima devem ser modificadas para atender às exigências locais adicionais.
(a) Conforme acordo de acionistas, a Companhia tem direito a __% dos votos nas reuniões de
acionistas da A Plus Limited.
IAS 28.37(c)
(b) Embora o Grupo detenha menos de 20% do capital da B Plus Limited e menos de 20% do poder de
voto nas reuniões dos acionistas, ele exerce influência significativa em virtude do seu direito
contratual de nomear dois conselheiros para o Conselho de Administração.
IAS 28.37(a)
(c) Em 31 de dezembro de 2010, o valor justo da participação do Grupo na C Plus Limited, cujas ações
estão listadas na bolsa de valores do País A, era de R$___ (31 de dezembro de 2009: R$___ ) e o
valor contábil da participação do Grupo era de R$__ (31 de dezembro de 2009: R$___ ).
IAS 28.37(e)
(d) O encerramento do exercício da D Plus Limited é 31 de outubro. Essa data foi estabelecida quando
a sociedade foi constituída, e no País R não é permitido mudar a data de reporte. Para aplicar o
método de equivalência patrimonial foram utilizadas as demonstrações financeiras da D Plus
Limited para o exercício findo em 31 de outubro de 2010 e os devidos ajustes foram feitos nas
principais transações entre essa data e 31 de dezembro de 2010.
IAS 28.37(b)
As informações financeiras resumidas a respeito das coligadas do Grupo estão descritas a seguir:
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Total do ativo
Total do passivo
Ativos líquidos
IAS 28.38
Participação do Grupo nos ativos líquidos das coligadas
2010
R$
Total da receita
Lucro total no exercício
Participação do Grupo nos lucros das coligadas
59
2009
R$
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
No exercício anterior, o Grupo detinha participação de ___% na E Plus Limited, contabilizada como
coligada. Em dezembro de 2010, o Grupo alienou __% da participação na E Plus Limited para terceiros
pelo montante de R$___ (recebido em janeiro de 2010). O Grupo manteve a participação remanescente
de __% como investimento disponível para venda, cujo valor justo na data de alienação era de R$___.
Essa operação resultou no reconhecimento de um ganho no resultado, calculado da seguinte forma:
R$
Montante recebido pela alienação
Mais: Valor justo do investimento retido (__%)
Menos: Valor contábil do investimento na data da perda de influência significativa
Ganho reconhecido
O ganho reconhecido no exercício inclui o lucro realizado no valor de R$___ (equivalente a
receitas de R$___ menos valor contábil da participação alienada de R$___) e o lucro não
realizado de R$___ (equivalente ao valor justo menos o valor contábil dos 10% retidos). O
ganho realizado no exercício corrente resultou em uma despesa de imposto corrente de
R$___ no período e no reconhecimento de uma despesa diferida de imposto de R$ ___
sobre a parcela do lucro reconhecido que não é tributável até a alienação da participação
restante.
14. Investimento em controladas
A seguir, são apresentados os detalhes das controladas da Companhia no encerramento do exercício:
Nome da controlada
Principal atividade
Local de constituição
e operação
Participação e capital
votante detidos - %
31/12/10
31/12/09
100%
Subzero Limited
Fabricação de brinquedos
País A
Subone Limited
Fabricação de
equipamentos eletrônicos
Fabricação de produtos de
lazer
Construção de imóveis
residenciais
Fabricação de produtos de
lazer
Fabricação de
equipamentos eletrônicos
Fabricação de produtos de
lazer
Fabricação de produtos de
lazer
País A
90%
100%
País A
45%
45%
País A
100%
100%
País B
70%
70%
País C
100%
100%
País A
80%
-
País A
100%
-
Subtwo Limited
Subthree Limited
Subfour Limited
Subfive Limited
Subsix Limited
Subseven Limited
Durante o exercício o Grupo alienou __% da sua participação na Subone Limited, reduzindo a sua
participação para __%. A receita da venda, no valor de R$_____, foi recebida em dinheiro.
O montante de R$______ (parcela proporcional do valor contábil do acervo líquido da Subone Limited)
foi transferido para participações não controladoras (vide nota explicativa nº 30). A diferença de
R$_____ entre o aumento nas participações não controladoras e a remuneração recebida foi creditada
na conta “Lucros acumulados” (vide nota explicativa nº 29).
O Grupo detém 45% do capital social da Subtwo Limited e, consequentemente, não controla mais de
50% do poder de voto dessas ações. No entanto, com base nos acordos contratuais entre o Grupo e
outros investidores, o Grupo tem poderes para nomear e destituir a maioria dos membros do Conselho
de Administração e, portanto, o Grupo tem controle sobre as políticas financeiras e operacionais da
Subtwo Limited. Assim, a Subtwo Limited é controlada pelo Grupo e consolidada nessas demonstrações
financeiras.
60
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
A movimentação dos investimentos em controladas, apresentado nas demonstrações financeiras
individuais, é como segue:
Subzero
R$
Subone
R$
Subtwo
R$
Controladora (BR GAAP)
Subthree
Subfour
Subfive
R$
R$
R$
Subsix
R$
Subseven
R$
2010
R$
2009
R$
Saldo inicial
Aumento de capital
Aquisição de
participação
Resultado de
equivalência
patrimonial
Ajustes de Avaliação
Patrimonial
Dividendos
Saldo final
15. Empreendimentos em Conjunto (“Joint Ventures”)
IAS 31.56
A seguir, são apresentadas as participações do Grupo mais significativas em “joint ventures”:
(a)
Participação de 25% na propriedade de um terreno localizado no Distrito Central, na cidade A. O
Grupo tem direito a uma participação proporcional nos rendimentos recebidos provenientes do
aluguel e assume uma participação proporcional nos gastos; e
(b)
Participação de 33,5% no capital com poder de voto equivalente na JV Electronics Limited, uma
“joint venture” estabelecida no País C.
Não houve mudança na participação do Grupo ou direito de voto nessas “joint ventures” nos exercícios
reportados.
IAS 31.56
Os seguintes valores estão incluídos nas demonstrações financeiras consolidadas do Grupo como
resultado da consolidação proporcional da JV Electronics Limited:
31/12/10
R$
31/12/09
R$
Ativos circulantes
Ativos não circulantes
Passivos circulantes
Passivos não circulantes
2010
R$
Receitas
Despesas
61
2009
R$
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
16. Imobilizado
Controladora (BR GAAP)
31/12/10
31/12/09
01/01/09
R$
R$
R$
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
31/12/10
31/12/09
01/01/09
R$
R$
R$
Valores contábeis de:
Terrenos
Edificações
Imóveis em construção para uso futuro
como imóveis para investimento
Máquinas e Equipamentos
Equipamentos adquiridos por meio de
arrendamento financeiro
Controladora (BR GAAP)
Terrenos
R$
Custo
Saldo em 1º de janeiro de 2009
Adições
Baixas
Aquisições por meio de
combinações de negócios
Reclassificação como mantido para
venda
Efeito de diferenças cambiais
Transferido para imóveis para
investimento
Outros [descrever]
Saldo em 31 de dezembro de 2009
Adições
Baixas
Transferido em contrapartida à
aquisição de controlada
Baixado por alienação de controlada
Aquisições por meio de
combinações de negócios
Reclassificação como mantido para
venda
Efeito de diferenças cambiais
Outros [descrever]
Saldo em 31 de dezembro de 2010
62
Edificações
R$
Imóveis em
construção
R$
Imobilizado
R$
Equipamentos
adquiridos por
meio de
arrendamento
financeiro
R$
Total
R$
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
Terrenos
R$
Edificações
R$
Imóveis em
construção
R$
Imobilizado
R$
Equipamentos
adquiridos por
meio de
arrendamento
financeiro
R$
Total
R$
Custo
Saldo em 1º de janeiro de 2009
Adições
Baixas
Aquisições por meio de
combinações de negócios
Reclassificação como mantido
para venda
Efeito de diferenças cambiais
Transferido para imóveis para
investimento
Outros [descrever]
Saldo em 31 de dezembro de 2009
Adições
Baixas
Transferido em contrapartida à
aquisição de controlada
Baixado por alienação de
controlada
Aquisições por meio de
combinações de negócios
Reclassificação como mantido
para venda
Efeito de diferenças cambiais
Outros [descrever]
Saldo em 31 de dezembro de 2010
Controladora (BR GAAP)
IAS 16.73(a)
IAS 16.73 (d) e
(e)
Edificações
R$
Depreciação acumulada e redução ao
valor recuperável
Saldo em 1º de janeiro de 2009
Eliminado na alienação de ativos
Eliminado na reclassificação como mantido
para venda
Perdas por redução ao valor recuperável
reconhecidas no resultado
Reversão de perdas por redução ao valor
recuperável reconhecidas no resultado
Despesas de depreciação
Efeito de diferenças cambiais líquidas
Outros [descrever]
IAS 36.126 (a)
IAS 36.126 (b)
Saldo em 31 de dezembro de 2009
Eliminado na alienação de ativos
Eliminado na alienação de controlada
Eliminado na reclassificação como mantido
para venda
Perdas por redução ao valor recuperável
reconhecidas no resultado
Reversão de perdas por redução ao valor
recuperável reconhecidas no resultado
Despesas de depreciação
Efeitos de diferenças cambiais líquidas
Outros [descrever]
Saldo em 31 de dezembro de 2010
63
Propriedades
em
construção
R$
Máquinas e
equipamentos
R$
Equipamentos
adquiridos por
meio de
arrendamento
financeiro
R$
Total
R$
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
IAS 16.73(a)
IAS 16.73 (d) e
(e)
Edificações
R$
Propriedades
em
construção
R$
Máquinas e
equipamentos
R$
Equipamentos
adquiridos por
meio de
arrendamento
financeiro
R$
Total
R$
Depreciação acumulada e redução ao
valor recuperável
Saldo em 1º de janeiro de 2009
Eliminado na alienação de ativos
Eliminado na reclassificação como mantido
para venda
Perdas por redução ao valor recuperável
reconhecidas no resultado
Reversão de perdas por redução ao valor
recuperável reconhecidas no resultado
Despesas de depreciação
Efeito de diferenças cambiais líquidas
Outros [descrever]
IAS 36.126 (a)
IAS 36.126 (b)
Saldo em 31 de dezembro de 2009
Eliminado na alienação de ativos
Eliminado na alienação de controlada
Eliminado na reclassificação como mantido
para venda
Perdas por redução ao valor recuperável
reconhecidas no resultado
Reversão de perdas por redução ao valor
recuperável reconhecidas no resultado
Despesas de depreciação
Efeitos de diferenças cambiais líquidas
Outros [descrever]
Saldo em 31 de dezembro de 2010
16.1. Perdas por redução ao valor recuperável reconhecidas no exercício
IAS 36.130(a)
a (g)
Durante o exercício, o Grupo fez a revisão do valor recuperável de uma fábrica e dos correspondentes
equipamentos tendo em vista o fraco desempenho, não esperado, dessa fábrica. Esses ativos são
utilizados nos segmentos reportáveis de equipamentos eletrônicos do Grupo. A revisão resultou no
reconhecimento de uma perda por redução ao valor recuperável de R$___ , reconhecida no resultado. O
valor recuperável desses ativos foi determinado com base no valor em uso. A taxa de desconto usada
para mensurar o valor em uso foi de __% ao ano. Não foi realizada a avaliação da perda por redução ao
valor recuperável em 2009 uma vez que não houve indícios de perda por redução ao valor recuperável.
IAS 36.131
Perdas por redução ao valor recuperável, adicionalmente reconhecidas em relação ao imobilizado no
exercício, totalizaram R$___ mil. Essas perdas são atribuíveis a uma deterioração maior que o previsto
inicialmente. Esses ativos são também utilizados no segmento reportável de equipamentos eletrônicos
do Grupo.
IAS 36.126(a)
A perda por redução ao valor recuperável foi incluída na rubrica [“Outras despesas”/“Custo das vendas”]
na demonstração do resultado.
IAS 16.73(c)
A vida útil dos itens utilizada no cálculo da depreciação é como segue:
Anos
Edifícios
Máquinas e equipamentos
Equipamento adquirido por meio de arrendamento financeiro
64
20 a 30
5 a 15
5
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
16.2. Ativos cedidos em garantia
IAS 16.74(a)
Os terrenos e as edificações com valor contábil de aproximadamente R$__ (2009: aproximadamente
R$__) foram cedidos em garantia para empréstimos do Grupo (vide nota explicativa nº 21). Os terrenos
e as edificações foram cedidos em garantia para empréstimos bancários sob hipoteca. O Grupo não tem
permissão de ceder esses ativos como garantia para outros empréstimos ou vendê-los a outra empresa.
IFRS 7.14(a)
Adicionalmente, as obrigações do Grupo assumidas por meio de contratos de arrendamento financeiro
(vide nota explicativa nº 9) estão garantidas pela titularidade do arrendador aos ativos arrendados, cujo
valor contábil é de R$___ (R$___ em 2009).
17. Propriedade para Investimento
Controladora (BR GAAP)
31/12/09
01/01/09
31/12/10
R$
R$
R$
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
31/12/10
31/12/09
01/01/09
R$
R$
R$
Valor justo
Propriedades para investimento
construídas
Propriedades para investimento em
construção
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Saldo no início do exercício
Adições
Aquisições por meio de combinações de negócios
Custos de construção incorridos para propriedades
para investimento em construção
Outras aquisições [descrever]
Baixas
Transferência de imobilizado
Outras transferências [descrever]
Propriedades reclassificadas como mantidas para
venda
(Perda) Ganho líquido de reavaliações
Efeito das diferenças cambiais
Outras variações [descrever]
Saldo no fim do exercício
No exercício findo em 31 de dezembro de 2009, propriedades para investimento em construção no
montante de R$___ foram transferidas do imobilizado para propriedades para investimento após a
adoção das modificações à IAS 40 - Propriedades para Investimento (equivalente ao CPC 28), em
decorrência das melhorias das IFRSs emitidas em 2008.
IAS 40.75(d)
e (e)
65
O valor justo das propriedades para investimento do Grupo em 31 de dezembro de 2010 e de 2009 foi
reconhecido com base na avaliação feita naquelas datas pela Messrs R & P Trent, avaliadores
independentes do Grupo. A Messrs R & P Trent é membro do Instituto dos Avaliadores do País A e tem
qualificações requeridas e experiência recente na avaliação de propriedades em localidades similares. A
avaliação, que está em conformidade com as Normas Internacionais de Avaliação, foi efetuada
utilizando como base as evidências no mercado relacionadas a preços de transações efetuadas com
propriedades similares/outros métodos [descrever].
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
Nota: A IAS 40.75(d) e CPC 28 requerem que as entidades divulguem os métodos e as premissas
relevantes utilizados na determinação do valor justo das propriedades para investimento. As
entidades são também requeridas a incluir uma declaração afirmando se a determinação do valor
justo é suportada por evidências de mercado ou se ela é baseada mais amplamente em outros
fatores (que as entidades devem divulgar).
Todas as propriedades para investimento do Grupo são mantidas sob direito de propriedade plena.
18. Ágio
Controladora (BR GAAP)
31/12/10
31/12/09
01/01/09
R$
R$
R$
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
31/12/10
31/12/09
01/01/09
R$
R$
R$
Custo
Perdas acumuladas por redução
ao valor recuperável
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
IFRS 3.B67(d)
Custo
Saldo no início do exercício
Valores adicionais reconhecidos de combinações
de negócios ocorridas durante o exercício (nota
explicativa nº 45)
Baixa na alienação de controlada (nota explicativa
nº 46)
Reclassificado como mantido para venda (nota
explicativa nº 12)
Efeitos das diferenças cambiais
Outros [descrever]
Saldo no fim do exercício
IAS 36.126(a)
Perdas por redução ao valor recuperável
acumuladas
Saldo no início do exercício
Perdas por redução ao valor recuperável
reconhecidas no exercício
Baixa na alienação de controlada
Reclassificado como mantido para venda
Efeito das diferenças cambiais
Saldo no fim do exercício
66
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
IAS 36.130
18.1. Alocação do ágio às unidades geradoras de caixa
IAS 36.134
e 135
O ágio foi alocado, para fins de teste de redução ao valor recuperável, para as seguintes unidades
geradoras de caixa:
•
Produtos de lazer - varejistas.
•
Equipamentos eletrônicos - vendas pela Internet.
•
Operações de construção - Murphy Construction.
•
Operações de construção - outras.
Antes do reconhecimento da perda por redução ao valor recuperável, o valor contábil do ágio (exceto o
ágio referente a operações descontinuadas) foi alocado às seguintes unidades geradoras de caixa,
conforme segue:
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Produtos de lazer - varejistas
Equipamentos eletrônicos - vendas pela Internet
Operações de construção - Murphy Construction
Operações de construção - outras
Produtos de lazer - varejistas
O valor recuperável dessa unidade geradora de caixa é determinado com base no cálculo do valor em
uso utilizando as projeções dos fluxos de caixa com base em orçamento financeiro de cinco anos
aprovado pela Administração e taxa de desconto de __% ao ano (__% ao ano em 2009).
As projeções dos fluxos de caixa para o período orçado baseiam-se nas mesmas margens brutas
esperadas para o período e na inflação do preço da matéria-prima para o período. Os fluxos de caixa
posteriores ao período de cinco anos foram extrapolados a uma taxa de crescimento anual constante de
__% (2009: __%) que corresponde à taxa de crescimento média a longo prazo projetada no mercado
internacional de produtos de lazer. A Administração acredita que qualquer tipo de mudança
razoavelmente possível nas premissas-chave, nas quais o valor recuperável se baseia, não levaria o
valor contábil total a exceder o valor recuperável total da unidade geradora de caixa.
Equipamentos eletrônicos - vendas pela Internet
O valor recuperável do segmento “Equipamentos eletrônicos - vendas pela Internet” e da unidade
geradora de caixa é determinado com base no cálculo do valor em uso utilizando as projeções dos
fluxos de caixa com base em orçamento financeiro de cinco anos aprovado pela Administração e a taxa
de desconto de __% ao ano (__% ao ano em 2009). Os fluxos de caixa posteriores ao período de cinco
anos foram extrapolados a uma taxa de crescimento anual constante de __% (2009: __%). Essa taxa de
crescimento excede em __ pontos percentuais a taxa de crescimento média de longo prazo do mercado
internacional de equipamentos eletrônicos. Entretanto, entre outros fatores, a unidade geradora de caixa
de vendas pela Internet beneficia-se da proteção de uma patente de 20 anos dos equipamentos
eletrônicos da Série Z, concedida em 2005, que ainda são reconhecidos como sendo um dos melhores
modelos do mercado. A Administração acredita que uma taxa anual de crescimento de __% é razoável
por conta da patente, de outros produtos sendo desenvolvidos e da intenção de dar ênfase às
operações do Grupo nesse mercado. A Administração acredita que qualquer tipo de mudança
razoavelmente possível nas premissas-chave, nas quais o valor recuperável se baseia, não levaria o
valor contábil dos “Equipamentos eletrônicos - vendas pela Internet” a exceder o seu valor recuperável.
67
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
Operações de construção - Murphy Construction
O ágio associado à Murphy Construction foi originado quando o negócio foi adquirido pelo Grupo em
2004. O negócio continuou a operar satisfatoriamente, mas sem aumento significativo em sua
participação de mercado. Durante o exercício, o governo do País A promulgou novas regras exigindo o
registro e a certificação das construtoras para contratos governamentais. Tendo em vista o fraco
desempenho da Murphy Construction desde sua aquisição e a decisão de dar enfoque às atividades de
construção do Grupo por meio de outras unidades operacionais operadas pela Subthree Limited, a
Administração decidiu não registrar a Murphy Construction para essa finalidade, não havendo, portanto,
perspectivas de obtenção de contratos futuros para essa sociedade. Consequentemente, a
Administração determinou a baixa do ágio diretamente relacionado à Murphy Construction. Não foi
considerada necessária nenhuma outra redução dos ativos da Murphy Construction no valor de R$___.
Os contratos em andamento até o fim do exercício serão concluídos sem perdas para o Grupo.
A perda por redução ao valor recuperável foi incluída na rubrica “Outras despesas” na demonstração do
resultado.
Operações de construção - outras
O valor recuperável do restante das operações de construção do Grupo foi determinado com base no
cálculo do valor em uso, utilizando as projeções dos fluxos de caixa com base em orçamento financeiro
de cinco anos aprovado pela Administração e na taxa de desconto de __% ao ano (__% ao ano em
2009). Os fluxos de caixa posteriores ao período de cinco anos foram extrapolados a uma taxa de
crescimento anual constante de __%(2009: __%). Essa taxa de crescimento não excede a taxa de
crescimento média de longo prazo prevista para o mercado de construção no País A. A Administração
acredita que qualquer tipo de mudança razoavelmente possível nas premissas-chave, nas quais o valor
recuperável se baseia, não levaria o valor contábil das operações de construção a exceder o seu valor
recuperável.
As principais premissas utilizadas na apuração do valor em uso das unidades geradoras de caixa das
unidades de produtos de lazer e equipamentos eletrônicos são as seguintes:
68
Participação no mercado
orçada
Participação média de mercado no período imediatamente anterior ao
período orçado, mais um aumento de __% a __% da participação de
mercado ao ano. Os valores atribuídos à premissa-chave refletem uma
experiência passada, exceto para o fator de crescimento, que é consistente
com os planos da Administração de concentrar as operações nesses
mercados. A Administração acredita que o crescimento anual planejado da
participação de mercado para os próximos cinco anos é razoavelmente
alcançável.
Margem bruta orçada
Margens brutas médias atingidas no período imediatamente anterior ao
período orçado, incrementadas por melhorias esperadas de eficiência,
reflete experiência passada, exceto para as melhorias de eficiência. A
Administração acredita que melhorias anuais de eficiência de __% a __%
são razoavelmente alcançáveis.
Inflação do preço da
matéria-prima
Previsão dos índices de preços durante o período orçado dos países de
onde a matéria-prima é adquirida. Os valores atribuídos à principal premissa
são consistentes com as fontes externas de informação.
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
19. Outros Ativos Intangíveis
Controladora (BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Valores contábeis de:
Desenvolvimento capitalizado
Patentes
Marcas registradas
Licenças
Controladora (BR GAAP)
Desenvolvimentos
capitalizados
R$
IAS 38.118(c)
e (e)
Custo
Saldo em 1º de janeiro de 2009
Adições
Adições de desenvolvimentos internos
Aquisições por meio de combinações de
negócios
Alienações ou classificados como mantidos para
venda
Efeito das diferenças cambiais
Outros [descrever]
Saldo em 31 de dezembro de 2009
Adições
Adições de desenvolvimentos internos
Aquisições por meio de combinações de
negócios
Alienações ou classificados como mantidos para
venda
Efeito das diferenças cambiais
Outros [descrever]
Saldo em 31 de dezembro de 2010
Amortização acumulada e redução ao valor recuperável
IAS 36.130(b)
IAS 36.130(b)
IAS 36.130(b)
IAS 36.130(b)
Saldo em 1º de janeiro de 2009
Despesa de amortização
Alienações ou classificados como mantidos para
venda
Perdas por redução ao valor recuperável
reconhecidas no resultado
Reversão das perdas por redução ao valor
recuperável reconhecidas no resultado
Efeito das diferenças cambiais
Outros [descrever]
Saldo em 31 de dezembro de 2009
Despesa de amortização
Baixas ou classificados como mantidos para
venda
Perdas por redução ao valor recuperável
reconhecidas no resultado
Reversão das perdas por redução ao valor
recuperável reconhecidas no resultado
Efeito das diferenças cambiais
Outros [descrever]
Saldo em 31 de dezembro de 2010
69
Patentes
R$
Marcas
R$
Licenças
R$
Total
R$
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
Desenvolvimentos
capitalizados
R$
IAS 38.118(c)
e (e)
Patentes
R$
Marcas
R$
Licenças
R$
Total
R$
Custo
Saldo em 1º de janeiro de 2009
Adições
Adições de desenvolvimentos internos
Aquisições por meio de combinações de
negócios
Alienações ou classificados como mantidos para
venda
Efeito das diferenças cambiais
Outros [descrever]
Saldo em 31 de dezembro de 2009
Adições
Adições de desenvolvimentos internos
Aquisições por meio de combinações de
negócios
Alienações ou classificados como mantidos para
venda
Efeito das diferenças cambiais
Outros [descrever]
Saldo em 31 de dezembro de 2010
Amortização acumulada e redução ao valor recuperável
IAS 36.130(b)
IAS 36.130(b)
IAS 36.130(b)
IAS 36.130(b)
Saldo em 1º de janeiro de 2009
Despesa de amortização
Alienações ou classificados como mantidos para
venda
Perdas por redução ao valor recuperável
reconhecidas no resultado
Reversão das perdas por redução ao valor
recuperável reconhecidas no resultado
Efeito das diferenças cambiais
Outros [descrever]
Saldo em 31 de dezembro de 2009
Despesa de amortização
Baixas ou classificados como mantidos para
venda
Perdas por redução ao valor recuperável
reconhecidas no resultado
Reversão das perdas por redução ao valor
recuperável reconhecidas no resultado
Efeito das diferenças cambiais
Outros [descrever]
Saldo em 31 de dezembro de 2010
IAS 38.118(a)
70
As vidas úteis estimadas utilizadas no cálculo da amortização são apresentadas a seguir:
Desenvolvimentos capitalizados
__ anos
Patentes
__ a __ anos
Marcas
__ anos
Licenças
__ anos
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
19.1. Principais ativos intangíveis
IAS 38.122(b)
O Grupo detém a patente para a produção de equipamentos eletrônicos da Série Z. O valor contábil da
patente de R$___ (R$___ em 2009) será integralmente amortizado em 15 anos (16 anos em 2009).
20. Contas a Pagar a Fornecedores e Outras
Controladora (BR GAAP)
31/12/10 31/12/09
01/01/09
R$ mil
R$ mil
R$ mil
IFRS 2.51(b)
31/12/10
R$ mil
Consolidado (IFRS)
31/12/09
01/01/09
R$ mil
R$ mil
Contas a pagar a
fornecedores
Pagamentos baseados
em ações liquidáveis
em caixa
IAS 11.42(b)
Outras [descrever]
O período médio de crédito na compra de certos produtos do País B é de quatro meses. Não são
cobrados juros sobre as contas a pagar pelos primeiros __ dias a partir da data da fatura. A partir de
então, juros anuais de __% são cobrados sobre o saldo a pagar. O Grupo coloca em prática suas
políticas de gerenciamento dos riscos financeiros para garantir que todas as obrigações sejam pagas
conformes os termos originalmente acordados.
IFRS 7.8(f)
21. Empréstimos
Controladora (BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Não garantidos - ao custo
amortizado
Saldos bancários a descoberto
“Commercial papers” (a)
Empréstimos de:
Partes relacionadas (b) (ver
o
nota explicativa n 44.3)
Outras entidades (c)
Governo (d)
Notas conversíveis (nota
explicativa nº 22)
Notas perpétuas (e)
Outros [descrever]
71
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
Controladora (BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Garantidos - ao custo
amortizado
Saldos bancários a descoberto
Empréstimos bancários (f)
Empréstimos de outras
entidades
Recebíveis transferidos (g)
Obrigações de arrendamento
financeiro (h)
Outros [descrever]
Circulante
Não circulante
21.1. Resumo das características dos empréstimos
IFRS 7.7
(a) “Commercial papers” com taxas de juros pós-fixadas foram emitidos em 2003. A média ponderada
das taxas de juros efetivas nesses “commercial papers” é de __% ao ano (__% em 2009).
(b) Valores a pagar a partes relacionadas do Grupo. Incidem juros anuais de __% a __% sobre os
saldos de empréstimos em aberto (__% a __% por ano em 2009).
(c) Empréstimos a taxas prefixadas obtidos com empresas financeiras com vencimento inferior a três
anos (quatro anos em 2009). A média ponderada das taxas de juros efetivas nesses empréstimos é
de __% ao ano (__% ao ano em 2009). O Grupo protege parte do risco de taxas de juros de
empréstimos utilizando “swaps” em que os juros prefixados são trocados por juros pós-fixados. O
saldo em aberto é ajustado pelas mudanças no valor justo do risco de “hedge”, sendo essas
mudanças calculadas com base nas taxas interbancárias do Pais A.
(d) Em 17 de dezembro de 2009, o Grupo recebeu um empréstimo do governo do País A no montante
de R$__ , sem incidência de juros, destinado a financiar o treinamento de pessoal durante dois
anos. O empréstimo deverá ser totalmente amortizado no fim de dois anos. Utilizando taxas de
mercado de __% efetivas para um empréstimo com características similares, o valor justo desse
empréstimo foi estimado em R$___ . A diferença de R$___ entre o montante recebido e o valor
justo do empréstimo corresponde ao benefício obtido e foi reconhecida como receita diferida (vide
nota explicativa nº 25). As despesas financeiras no valor de R$___ serão reconhecidas sobre esse
empréstimo em 2010 e R$___ serão reconhecidos em 2011.
(e) ____ notas perpétuas, emitidas em 27 de agosto de 2010 pelo valor principal de R$___ e com juros
de __% ao ano. Foram incorridos custos de emissão de R$___.
(f)
Garantidos por terrenos e edificações hipotecados pertencentes ao Grupo (vide nota explicativa
nº 16). A média ponderada das taxas de juros efetivas desses empréstimos bancários é de __% ao
ano (___% ao ano em 31 de dezembro de 2009).
(g) Garantidos por certas contas a receber do Grupo (vide nota explicativa nº 7.2).
(h) Garantidas pelos bens arrendados. Os empréstimos possuem taxas de juros prefixadas e
pós-fixadas com prazos de amortização não superiores a cinco anos (vide nota explicativa nº 9).
72
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
21.2. Descumprimento de contrato de empréstimo
IFRS 7.18
Durante o exercício corrente, o Grupo atrasou o pagamento de juros no primeiro trimestre de um de
seus empréstimos no valor contábil de R$___ . O atraso ocorreu devido a uma falta temporária de
fundos, na data em que os juros deveriam ter sido pagos, em virtude de um problema técnico na
liquidação. O pagamento em aberto dos juros de R$___ foi feito integralmente na semana seguinte,
incluindo juros adicionais e multa. O credor não exigiu o pagamento antecipado do empréstimo e os
termos do contrato não foram alterados. A Administração revisou os procedimentos de liquidação do
Grupo para garantir que tais circunstâncias não viessem a ocorrer novamente.
22. Notas Conversíveis
o
IFRS 7.7
Em 1 de setembro de 2010, a Companhia emitiu ___ de ___% de notas conversíveis denominadas em
reais pelo valor total de R$___ . Cada nota dá ao seu detentor o direito de convertê-la em uma ação
ordinária ao custo de R$1,00.
IAS 32.28
A conversão deve ocorrer a qualquer momento entre 1º de julho de 2011 e 31 de agosto de 2013. Se as
notas não forem convertidas, serão resgatadas em 1º de setembro de 2013 ao preço de R$1,00 cada
uma. Serão pagos juros trimestrais de ___% até a data da conversão ou do resgate das notas.
As notas conversíveis contêm dois componentes: elementos do passivo e do patrimônio. O elemento do
patrimônio é apresentado no patrimônio na conta “Prêmio de opção sobre notas conversíveis”. A taxa de
juros efetiva do elemento do passivo na data do reconhecimento inicial é de ___% ao ano.
R$ mil
Valor recebido na emissão
Componente do patrimônio
Componente do passivo na data da emissão
Juros cobrados calculados a uma taxa de juros efetiva de 8,2%
Juros pagos
Componente do passivo em 31 de dezembro de 2010 (incluído em “Empréstimos” (nota
explicativa nº 21))
73
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
23. Outros Passivos Financeiros
Controladora (BR GAAP)
31/12/10
31/12/09
01/01/09
R$ mil
R$ mil
R$ mil
31/12/10
R$ mil
Consolidado (IFRS)
31/12/09
01/01/09
R$ mil
R$ mil
Contratos de garantia financeira
Derivativos designados e
efetivos como instrumentos
de “hedge” registrados ao
valor justo
Contratos futuros de moeda
“Swaps” de taxa de juros
“Swaps” de moeda
Outros [descrever]
IFRS 7.8(e)
Passivos financeiros registrados
ao valor justo por meio do
resultado
Passivos financeiros não
derivativos designados como ao
valor justo por meio do
resultado (a) na data de
reconhecimento inicial
Derivativos mantidos para
negociação não designados em
relações de contabilização de
“hedge” (b)
Passivos financeiros não
derivativos mantidos para
negociação
Outros (contrapartida contingente)
(c)
Corrente
Não corrente
(a) ___ de ações preferenciais cumulativas resgatáveis, com juros de __% ao ano, foram emitidas em
1º de junho de 2010 a um preço de emissão de R$__ por ação. Essas ações são resgatáveis em 31
de maio de 2012 pelo preço unitário de R$__ por ação. As ações correspondem a empréstimos não
garantidos do Grupo e são designadas como ao valor justo por meio do resultado.
74
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
O Grupo designou suas ações preferenciais cumulativas resgatáveis como passivos financeiros ao
valor justo por meio do resultado conforme permitido pela IAS 39 - Instrumentos Financeiros:
Reconhecimento e Mensuração (equivalente ao CPC 38). As ações preferenciais têm pagamento
de juros fixos e vencimento em 31 de maio de 2012. Para reduzir o risco de alteração no valor justo
decorrente de mudanças nas taxas de juros, o Grupo fechou um contrato de “swap” de taxa de juros
cujo pagamento é variável e o recebimento fixo. O valor do principal nocional do “swap” é de R$___
e é compatível com o valor do principal das ações preferenciais cumulativas resgatáveis. O “swap”
vence em 31 de maio de 2012. A designação das ações preferenciais como ao valor justo por meio
do resultado elimina distorções na contabilidade decorrentes da mensuração do passivo ao valor de
custo amortizado e do derivativo ao valor justo por meio do resultado.
Dividendos de R$___ (2009: zero) foram pagos com relação a ações preferenciais cumulativas
resgatáveis e estão incluídos na conta “Outros ganhos e perdas” na demonstração do resultado.
(b) Um “swap” para recebimento em taxa de juros prefixada e pagamento em taxa de juros pós-fixada
protege economicamente o risco de taxa de juros do valor justo de ações preferenciais cumulativas
resgatáveis.
(c) Outros passivos financeiros incluem R$___, referentes ao valor justo estimado das contrapartidas
contingentes relacionadas à aquisição da Subsix Limited (vide nota explicativa
nº 45).
24. Provisões
Controladora (BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Benefícios a empregados (a)
Outras provisões (vide a seguir)
Circulante
Não circulante
Controladora (BR GAAP)
Outras provisões
IAS 37.84(a)
IAS 37.84(b)
IAS 37.84(c)
IAS 37.84(d)
IAS 37.84(e)
IAS 37.84(a)
75
Saldo em 1º de janeiro de 2010
Provisões adicionais reconhecidas
Reduções decorrentes de pagamentos/outras renúncias de
benefícios econômicos futuros
Reduções decorrentes de remensuração ou liquidação sem
custo
Reversão do desconto e efeito das mudanças na taxa de
desconto
Outras [descrever]
Saldo em 31 de dezembro de 2010
Trabalhos de
retificação (b)
R$
Garantias
(c)
R$
Contratos de
arrendamentos
onerosos (d)
R$
Total
R$
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
Outras provisões
IAS 37.84(a)
IAS 37.84(b)
IAS 37.84(c)
IAS 37.84(d)
IAS 37.84(e)
IAS 37.84(a)
Trabalhos de
retificação (b)
R$
Garantias
(c)
R$
Contratos de
arrendamentos
onerosos (d)
R$
Total
R$
Saldo em 1º de janeiro de 2010
Provisões adicionais reconhecidas
Reduções decorrentes de pagamentos/outras renúncias de
benefícios econômicos futuros
Reduções decorrentes de remensuração ou liquidação sem
custo
Reversão do desconto e efeito das mudanças na taxa de
desconto
Outras [descrever]
Saldo em 31 de dezembro de 2010
(a) A provisão para benefícios a empregados corresponde ao direito provisionado a férias anuais e
férias adicionais por tempo de serviço e processos de indenização pleiteados por empregados. Na
aquisição da Subsix Limited, o Grupo reconheceu um passivo contingente adicional em andamento
relativo aos processos indenizatórios contra aquela empresa cujo passivo foi liquidado em fevereiro
de 2011. A redução no valor contábil da provisão do exercício corrente resulta dos benefícios pagos
no exercício corrente.
IAS 37.85(a)
e (b)
(b) A provisão para os trabalhos de retificação refere-se ao custo estimado do trabalho acordado para
realizar a retificação dos produtos fornecidos a um dos principais clientes do Grupo (vide nota
explicativa nº 38.6). Os gastos previstos para 2011 são de R$___ e para 2012, de R$___ . Esses
valores não foram descontados a valor presente com a finalidade de mensurar essa provisão,
porque o efeito não seria material.
IAS 37.85(a)
e (b)
(c) A provisão para garantia foi registrada com base na melhor estimativa da Administração, a qual
considera o valor presente das saídas de benefícios econômicos futuros, que será exigida de
acordo com as obrigações do Grupo de prestação de garantia prevista na legislação comercial local.
A estimativa foi feita com base em tendências históricas de garantias e pode variar em
consequência do uso de novos materiais, processos de produção alterados e outros eventos que
afetem a qualidade do produto.
IAS 37.85(a)
e (b)
(d) A provisão para contratos de arrendamentos onerosos refere-se ao valor presente dos pagamentos
futuros com os quais o Grupo está atualmente obrigado de acordo com contratos de arrendamento
operacional não canceláveis, menos a receita esperada do arrendamento, incluindo a receita de
subarrendamento futuro estimada, quando aplicável. A estimativa pode variar em decorrência de
mudanças na utilização das premissas de utilização dos bens arrendados e contratos de
subarrendamento, quando aplicável. O prazo de validade do arrendamento varia de três a cinco
anos.
76
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
25. Receita Diferida
Controladora (BR GAAP)
31/12/10
31/12/09
01/01/09
R$
R$
R$
IAS 20.39(b)
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
31/12/10
31/12/09
01/01/09
R$
R$
R$
Decorrente do Programa
de Fidelidade de
Clientes (i)
Decorrente da subvenção
governamental (ii)
Circulante
Não circulante
(i)
Receita diferida referente ao Programa Maxi-Points do Grupo reconhecida de acordo com a IFRIC
13 - Programas de Fidelização (equivalente à interpretação A do CPC 30).
(i)
Receita diferida referente ao benefício recebido de um empréstimo do governo sem juros em
dezembro de 2009 (vide nota explicativa nº 21). A receita foi compensada com os custos do
treinamento incorridos em 2010 (R$___) e será compensada com os custos do treinamento a serem
incorridos em 2011 (R$___).
26. Outros Passivos
Controladora (BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Incentivos para arrendamento (nota
explicativa nº 48.1)
Outras [descrever]
Circulante
Não circulante
Nota: As notas explicativas nº 27 a nº 30 a seguir apresentam uma descrição detalhada e a conciliação
de cada classe de capital social e cada componente do patrimônio líquido, conforme exigido pela
IAS 1.79 e IAS 1.106. A IAS 1 e CPC 26(R1) permite alguma flexibilidade em relação ao nível de
detalhamento apresentado na demonstração das mutações do patrimônio líquido e nessas notas
explicativas. Como parte das Melhorias às IFRSs emitidas em 2010, as modificações à IAS 1 e
CPC 26(R1) descrevem que a análise de outros resultados abrangentes por item com relação a
cada componente do patrimônio poderá ser apresentada na demonstração das mutações do
patrimônio líquido ou nas notas explicativas. Para fins de elaboração desse modelo, o Grupo
adotou antecipadamente as modificações à IAS 1 e CPC 26(R1) (períodos anuais iniciados em
o
ou após 1 de janeiro de 2011) e optou por apresentar a análise de outros lucros abrangentes
nas notas explicativas.
77
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
A Norma também permite que alguns detalhes relacionados a componentes dos outros
resultados abrangentes (imposto de renda e contribuição social e ajustes de reclassificação)
sejam divulgados em notas, em vez de apresentados na demonstração do resultado abrangente.
As entidades devem determinar a forma de apresentação mais adequada em suas
circunstâncias, optando por apresentar grande parte do detalhamento em notas (tal como
fizemos neste modelo de demonstrações financeiras), assegurando que as demonstrações
financeiras principais não estão sobrecarregadas com detalhes desnecessários e que as notas
explicativas contenham suporte detalhado.
Seja qual for a apresentação escolhida, as entidades devem garantir o atendimento dos
seguintes requisitos:
• Conciliações detalhadas para cada classe de capital social (na demonstração das mutações
do patrimônio líquido ou nas notas);
• São necessárias conciliações detalhadas para cada componente do patrimônio líquido divulgação separada de cada componente de: (i) resultado, (ii) outros resultados abrangentes,
e (iii) transações com proprietários na sua capacidade de proprietários (na demonstração das
mutações do patrimônio líquido ou nas notas);
• Deve ser divulgado o valor do imposto de renda e contribuição social relacionados a cada
componente de outros resultados abrangentes (na demonstração do resultado abrangente ou
nas notas); e
• Os ajustes de reclassificação devem ser apresentados separadamente do respectivo
componente de outros resultados abrangentes (na demonstração do resultado abrangente ou
nas notas).
27. Capital Emitido
Controladora (BR GAAP) e
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
31/12/10
31/12/09
01/01/09
R$
R$
R$
Capital social
Prêmios na emissão de ações
O capital emitido inclui:
IAS 1.79(a)
IAS 1.79(a)
IAS 1.79(a)
78
14.844.000 ações ordinárias totalmente integralizadas
(31 de dezembro de 2009 e 1º de janeiro de 2009:
20.130.000)
2.500.000 ações ordinárias parcialmente integralizadas
(31 de dezembro de 2009 e 1º de janeiro de 2009:
2.500.000)
1.200.000 ações preferenciais conversíveis e não
participativas (10%) totalmente integralizadas
(31 de dezembro de 2009 e 1º de janeiro de 2009:
1.100.000)
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
IAS 1.79(a)
27.1. Ações ordinárias totalmente integralizadas
Controladora (BR GAAP) e
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
Prêmios
Quantidade Capital na emissão
de ações
social
de ações
Mil
R$
R$
Saldo em 1º de janeiro de 2009
Movimentação [descrever]
Saldo em 31 de dezembro de 2009
Emissão de ações do plano de opção de compra de ações para
empregados (nota explicativa nº43.1)
Emissão de ações para serviços de consultoria
Recompra de ações
Custos de recompra de ações
Imposto de renda e contribuição social referente à recompra de
ações
Saldo em 31 de dezembro de 2010
As ações ordinárias totalmente integralizadas, com valor nominal de R$____ cada uma, dão direito a um
voto por ação e a dividendos.
IFRS 2.48
O valor justo das ações emitidas para serviços de consultoria foi determinado com base em preços
praticados no mercado para serviços de consultoria similares.
As ações recompradas foram imediatamente canceladas.
IAS 1.79(a)
27.2. Ações ordinárias parcialmente integralizadas
Controladora (BR GAAP) e
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
Prêmios na
Quantidade Capital
emissão
de ações
de ações
social
Mil
R$
R$
Saldo em 1º de janeiro de 2009
Movimentação [descrever]
Saldo em 31 de dezembro de 2010
As ações ordinárias parcialmente integralizadas, com valor nominal de R$1,00 cada uma, dão direito a
um voto por ação, mas não possuem direito ao recebimento de dividendos.
79
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
IAS 1.79(a)
27.3. Ações preferenciais conversíveis e não participativas
Controladora (BR GAAP) e
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
Prêmios na
Quantidade Capital
emissão
de ações
social
de ações
Mil
R$
R$
Saldo em 1º de janeiro de 2009
Movimentação [descrever]
Saldo em 31 de dezembro de 2009
Emissão de ações
Custos na emissão de ações
Imposto de renda e contribuição social referente à emissão de
ações
Saldo em 31 de dezembro de 2010
As ações preferenciais conversíveis e não participativas, com valor nominal de R$___ cada uma, dão
direito ao recebimento de dividendos preferenciais irrestritos de 10% antes que qualquer dividendo seja
declarado aos detentores de ações ordinárias. Essas ações não participativas, podem ser convertidas
em ações ordinárias, na proporção uma ação preferencial para cada ação ordinária, em 1º de novembro
de 2013. Essas ações não dão direito à participação em quaisquer ativos ou lucros excedentes e não
tem direito a voto.
27.4. Opção de compra concedida pelo plano de opção de compra de ações para os empregados
IAS 1.79(a)
Em 31 de dezembro de 2010, executivos e funcionários seniores detinham aproximadamente 196.000
opções de compra de ações ordinárias do Grupo; entretanto, 136.000 dessas opções expiram em 30 de
março de 2011 e 60.000 expiram em 28 de setembro de 2011. Em 31 de dezembro de 2009, executivos
e funcionários seniores detinham 290.000 opções de compra de ações ordinárias do Grupo; entretanto,
140.000 dessas opções expiravam em 30 de março de 2009 e 150.000 expiravam em 29 de setembro
de 2010.
Opções de compra concedidas no âmbito do plano de opções de compra de ações para os empregados
não dão direito a voto nem a dividendos. Mais detalhes sobre o plano de opção de compra de ações
para funcionários estão descritos na nota explicativa nº 43 destas demonstrações financeiras.
27.5. Ações preferenciais cumulativas resgatáveis
As ações preferenciais cumulativas resgatáveis emitidas pela Companhia foram classificadas como
obrigações (vide nota explicativa nº 23).
80
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
28. Reservas e ajustes de avaliação patrimonial (líquidos do imposto de renda e contribuição
social)
Controladora (BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Legal
Custo atribuído do imobilizado
Reavaliação de investimentos
Benefícios a empregados
liquidados com instrumentos de
patrimônio líquido
“Hedge” de fluxo de caixa
Conversão de moeda estrangeira
Prêmio de opções sobre notas
conversíveis
Outros [descrever]
IAS 1.106(d)
IAS 1.106A
28.1. Reserva legal
2010
R$
2009
R$
Saldo no início do exercício
Movimentação [descrever]
Saldo no fim do exercício
IAS 1.79(b)
A reserva legal é constituída com base em 5% do lucro de cada exercício, e não deve exceder 20% do
capital social. A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente poderá ser
utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital.
IAS 1.106(d)
28.2. Reserva de reavaliação de investimentos
Controladora
(BR GAAP) e
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
IFRS 7.20(a)
IFRS 7.20(a)
IFRS 7.20(a)
Saldo no início do exercício
Ganho líquido decorrente de reavaliação dos ativos financeiros disponíveis
para venda
Imposto de renda e contribuição social sobre o aumento decorrente do ganho
líquido na reavaliação dos ativos financeiros disponíveis para venda
(Ganho) perda acumulados reclassificados para o resultado na venda de
ativos financeiros disponíveis para venda
(Ganho) perda acumulados reclassificados para o resultado por conta da
redução ao valor recuperável dos ativos financeiros disponíveis para venda
Saldo no fim do exercício
81
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
IAS 1.79(b)
A reserva de reavaliação de investimentos tem como origem a reavaliação de ativos financeiros
disponíveis para venda registrados em outros resultados abrangentes. Quando um ativo financeiro
reavaliado é vendido ou apresenta problema na recuperação, a parcela da reserva relacionada a esse
ativo é efetivamente realizada e reclassificada de outros resultados abrangentes para o resultado.
IAS 1.106(d)
28.3. Reserva de benefícios a empregados liquidados com instrumentos de patrimônio
Controladora
(BR GAAP) e
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Saldo no início do exercício
Decorrentes de pagamento baseado em ações
Outras [descrever]
Saldo no fim do exercício
IAS 1.79(b)
A reserva de benefícios a empregados liquidados com instrumentos de patrimônio tem como origem a
outorga de opções de compra de ações de acordo com o respectivo plano concedido para os
empregados. Mais informações sobre pagamentos baseados em ações a empregados estão descritas
na nota explicativa nº43.1.
IAS 1.106(d)
IAS 1.106A
28.4. Reserva de “hedge” de fluxos de caixa
Controladora
(BR GAAP) e
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
IFRS 7.23(c)
IFRS 7.23(d)
IFRS 7.23(e)
Saldo no início do exercício
Ganhos (perdas) resultantes de variações no valor justo dos instrumentos de
“hedge” de fluxo de caixa:
Contratos futuros de moeda
“Swaps” de taxa de juros
“Swaps” de moeda
Imposto de renda e contribuição social relacionados a ganhos/perdas
reconhecidos em outros resultados abrangentes
Ganhos (perdas) resultantes de variações no valor justo dos instrumentos de
“hedge” reclassificados para:
Contratos futuros de moeda
“Swaps” de taxa de juros
“Swaps” de moeda
Imposto de renda e contribuição social relacionados a valores reclassificados
para o resultado
Transferência para o valor contábil inicial do item objeto de “hedge”:
Contratos futuros de moeda
Imposto de renda e contribuição social relacionados a valores transferidos
para o valor contábil inicial do item objeto de “hedge”
Outras [descrever]
Saldo no fim do exercício
82
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
IAS 1.79(b)
O “hedge” de fluxo de caixa corresponde à parcela efetiva do ganho ou da perda acumulado resultante
de variações no valor justo de instrumentos de “hedge” contratados para fins de “hedge” de fluxo de
caixa. Os ganhos ou as perdas acumulados resultantes de variações no valor justo de instrumentos de
“hedge” reconhecidos e acumulados na conta “Hedge de fluxo de caixa” serão reclassificados para o
resultado somente quando a transação objeto de “hedge” impacta o resultado ou é incluída como ajuste
do item não financeiro objeto de “hedge”, de acordo com a política contábil aplicável.
IFRS 7.23(d)
Os ganhos e as perdas resultantes de variações no valor justo de instrumentos de “hedge”
reclassificados do patrimônio líquido para o resultado durante o exercício estão incluídos nas seguintes
rubricas da demonstração do resultado:
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Receita
Outras receitas
Custos de financiamento
Outras despesas
Despesa de imposto de renda e contribuição social
Outras [descrever]
IAS 1.106(d)
28.5. Reserva de conversão de moeda estrangeira
Controladora
(BR GAAP) e
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Saldo no início do exercício
Diferenças cambiais decorrentes da conversão dos ativos de operações no
exterior
Imposto diferido relacionado aos ganhos na conversão dos ativos líquidos de
operações no exterior
Perda sobre instrumento de “hedge” designado como “hedge” dos ativos
líquidos de operações no exterior
Imposto de renda relacionado à perda sobre instrumento de “hedge”
designado como “hedge” dos ativos líquidos de operações no exterior
Ganho (perda) reclassificado para o resultado na alienação de operação no
exterior
Imposto de renda e contribuição social sobre o ganho/perda reclassificado
para o resultado na alienação de operação no exterior
Ganho (perda) sobre instrumento de “hedge” reclassificado para o resultado na
alienação de operação no exterior
Imposto de renda e contribuição social relacionados a ganho (perda) sobre
instrumentos de “hedge” reclassificados para o resultado na alienação de
operação no exterior
Outras [descrever]
Saldo no fim do exercício
83
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
IAS 1.79(b)
As diferenças cambiais relacionadas à conversão dos ativos líquidos das operações no exterior do
Grupo das suas moedas funcionais para a moeda de apresentação do Grupo (ou seja, reais) são
reconhecidas diretamente em outros resultados abrangentes e acumuladas na reserva de conversão de
moeda estrangeira. Ganhos e perdas de instrumentos de “hedge” designados como instrumentos de
“hedge” de investimentos líquidos em operações no exterior são incluídos na reserva de conversão de
moeda estrangeira. As diferenças cambiais anteriormente acumuladas na reserva de conversão de
moeda estrangeira (em relação à conversão de ativos líquidos e “hedges” de operações no exterior) são
reclassificadas para o resultado na alienação da operação no exterior.
IAS 1.106(d)
IAS 1.106A
28.6. Prêmio de opções sobre notas conversíveis
2010
R$
2009
R$
Saldo no início do exercício
Reconhecimento de prêmio de opções sobre emissão de notas conversíveis
Imposto de renda e contribuição social relacionados
Saldo no fim do exercício
IAS 1.79(b)
O prêmio de opções sobre notas conversíveis corresponde ao componente do patrimônio líquido
(direitos de conversão) de R$___ , ou __% das notas conversíveis emitidas durante o exercício (vide
nota explicativa nº 22).
IAS 1.106(b) e
(d) IAS 1.106A
29. Lucros Acumulados e Dividendos de Instrumentos de Patrimônio
31/12/10
R$
31/12/09
R$
01/01/09
R$
Lucros acumulados
2010
R$
2009
R$
Saldo no início do exercício
Lucro atribuível aos proprietários da controladora
Diferença decorrente da alienação de participação na Subone Limited (vide nota
explicativa nº 14)
Pagamento de dividendos
Recompra de ações
Imposto de renda e contribuição social relacionados
Outros [descrever]
Saldo no fim do exercício
IAS 1.107
Em 23 de maio de 2010, foram pagos aos acionistas detentores de ações ordinárias totalmente
integralizadas dividendos de R$0,__ por ação (dividendos totais de R$___ ). Em maio de 2009, foram
pagos dividendos de R$0,___ por ação (dividendos totais de R$___ ).
Foram pagos dividendos de R$0,__ por ação para as ações preferenciais conversíveis e não
participativas durante o exercício (R$0,__ por ação em 2009), somando dividendos totais de R$0,__
(R$0,__ em 2009).
IAS 1.137(a)
IAS 10.13
84
Em relação ao exercício corrente, a Administração propôs o pagamento de dividendos de R$0,__ por
ação em 25 de maio de 2011. Esses dividendos estão sujeitos à aprovação pelos acionistas na
Assembleia Geral Ordinária e não foram reconhecidos como passivo nessas demonstrações financeiras
consolidadas. Os dividendos propostos serão pagos aos acionistas registrados no Registro de
Acionistas da Companhia em 21 de abril de 2011. O total estimado de dividendos a serem pagos é de
R$___ . O pagamento desses dividendos não trará nenhum efeito tributário para o Grupo.
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
Nota: Conforme Deliberação CVM nº 207/96, são requeridas as seguintes divulgações sobre
dividendos e juros sobre o capital próprio:
•
•
•
•
•
IAS 1.106(d)
Cálculo do dividendo proposto pela administração e a política de pagamento;
Critérios utilizados para determinação dos juros sobre o capital próprio, as políticas adotadas
para sua distribuição e o montante do imposto de renda incidente (para efeito de consideração
de percentual de dividendos mínimos obrigatórios, considerar o montante de juros sobre o
capital próprio líquido do correspondente Imposto de Renda Retido na Fonte – IRRF);
Os juros sobre o capital próprio pagos ou creditados pelas entidades abertas, a título de
remuneração do capital próprio, contabilizados diretamente na conta de lucros acumulados,
sem afetar o resultado do exercício;
Os dividendos antecipados classificados em conta retificadora do patrimônio líquido;
Os dividendos antecipados, distribuídos por sociedade coligada ou controlada e cujo
investimento é avaliado pelo método de equivalência patrimonial, registrados em conta
redutora de investimentos.
30. Participações Não Controladoras
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Saldo no início do exercício
Participação nos lucros do exercício
Participações não controladoras decorrentes da aquisição da Subsix Limited
(vide nota explicativa nº45)
Participações não controladoras adicionais decorrentes da alienação de
participação na Subone Limited (vide nota explicativa nº 14)
Participações não controladoras relacionadas às opções de ações com
direitos adquiridos em circulação detidas pelos empregados da Subsix
Limited (i)
Saldo no fim do exercício
(i)
85
Em 31 de dezembro de 2010, a Administração da Subsix Limited detinha opções relacionadas a
mais de 5.000 ações ordinárias da Subsix Limited, das quais 2.000 expiram em 12 de março de
2012 e 3.000 em 17 de setembro de 2012. Essas opções de ações foram emitidas pela Subsix
Limited antes da sua aquisição pelo Grupo no exercício corrente. Todas as opções de ações em
circulação foram exercidas na data de aquisição da Subsix Limited. O valor de R$___ representa a
mensuração com base na marcação a mercado dessas opções de ações mensuradas de acordo
com a IFRS 2 - Pagamentos Baseados em Ações (equivalente ao CPC 10) na data de aquisição.
o
Mais detalhes sobre o plano de compra de ações estão contidos na nota explicativa n 43.1
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
31. Receita
IAS 18.35(b)
A seguir, a análise da receita do Grupo no exercício para operações continuadas (excluindo a receita de
investimento - vide nota explicativa nº 34):
Controladora
(BR GAAP)
2010
R$
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2009
R$
2010
R$
2009
R$
IAS 18.35(b)
IAS 18.35(b)
IAS 11.39(a)
Receita da venda de produtos
Receita de serviços prestados
Receita de contratos de construção
IFRS 7.23(d)
Parte da receita do Grupo oriunda da venda de produtos em moeda estrangeira tem o fluxo de caixa
protegido. Os valores divulgados acima para receita da venda de produtos incluem a reclassificação da
parte efetiva de ganhos ou perdas com derivativos que são usados como “hedge” para proteção contra
risco de variação da taxa de câmbio sobre receitas (2010: R$______ , 2009: R$______ ).
Vide na nota explicativa nº 33.5 uma análise da receita dos principais produtos e serviços.
CPC 30.8
Segue abaixo a conciliação entre a receita bruta e a receita apresentada na demonstração de resultado
do exercício:
Controladora
(BR GAAP)
2010
R$
2009
R$
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
R$
2009
R$
Receita bruta
Menos:
Impostos sobre vendas
Devoluções e abatimentos
Ajustes por diferença no criterios de reconhecimento de receita
Receita líquida
32. Informações sobre a natureza das despesas reconhecidas na demonstração do resultado
A Companhia apresentou a demonstração do resultado utilizando uma classificação das despesas
baseada na sua função. As informações sobre a natureza dessas despesas reconhecidas na
demonstração do resultado é apresentada a seguir:
Nota
explicativa
Mudanças nos estoques de produtos acabados e
trabalho em progresso
Matérias-primas e materiais de consumo
utilizados
Despesa de depreciação e amortização
Despesa com benefícios aos empregados
Custos de financiamento
Despesas com consultoria
Outras despesas
86
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
33. Segmentos Operacionais
Nota: A informação por segmento a seguir é requerida pela IFRS 8 - Segmentos Operacionais
(equivalente ao CPC 22) a ser apresentada nas demonstrações financeiras consolidadas de um
grupo com uma controladora (e nas demonstrações financeiras separadas ou individuais de uma
empresa):
•
cujos instrumentos de dívida ou de patrimônio sejam negociados em um mercado público
(uma bolsa de valores nacional ou estrangeira ou um mercado de balcão, incluindo mercados
locais e regionais); ou
•
que registre, ou esteja em processo de registro de suas demonstrações financeiras
(consolidadas) na Comissão de Valores Mobiliários - CVM ou em outra organização
reguladora a fim de emitir qualquer classe de instrumentos em um mercado público.
33.1. Produtos e serviços dos quais os segmentos reportáveis têm suas receitas geradas
IFRS 8.22
IAS 1.138(b)
As informações apresentadas ao principal tomador de decisões para alocar recursos e avaliar o
desempenho dos segmentos focam nos tipos de mercadorias ou serviços entregues ou prestados.
Portanto, os segmentos reportáveis do Grupo de acordo com a IFRS 8 e CPC 22 são os seguintes:
Equipamentos eletrônicos:
Venda direta
Atacadistas
Vendas pela Internet
Produtos de lazer:
Atacadistas
Varejistas
O segmento de produtos de lazer fornece tênis e equipamentos esportivos e outros equipamentos para
uso ao ar livre.
Software - Instalação de software para aplicativos de negócios especializados.
Construção - Construção de imóveis residenciais.
Nota: Conforme IFRS 8.4 e CPC 22.4, se um relatório financeiro que contém tanto as demonstrações
contábeis consolidadas da controladora quanto suas demonstrações contábeis individuais, a
informação por segmento é exigida somente para as demonstrações contábeis consolidadas.
Duas atividades (fabricação e venda de brinquedos e bicicletas) foram descontinuadas no exercício
corrente. As informações por segmento apresentadas nas próximas páginas não incluem nenhum valor
relacionado a essas operações descontinuadas, que estão descritas mais detalhadamente na nota
explicativa nº 39.
87
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
33.2. Receitas e resultados dos segmentos
IFRS 8.23 e
23(a)
A seguir, é apresentada uma análise das receitas e dos resultados das operações continuadas do Grupo
por segmento reportável:
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
Receita do
Lucro do
segmento
segmento
2010
2009
2010
2009
R$
R$
R$
R$
Equipamentos eletrônicos:
Venda direta
Atacadistas
Vendas pela Internet
Produtos de lazer:
Atacadistas
Varejistas
IFRS 8.28(a)
Software
Construção
Total das operações continuadas
IFRS 8.28(b)
Participação nos lucros das coligadas
Ganho reconhecido na alienação de participações em coligadas
Receita de investimento
Outros ganhos e perdas
Custos da administração central e remuneração dos
administradores financiamento
Lucro antes de impostos (operações continuadas)
IFRS 8.23(b)
A receita do segmento apresentada anteriormente corresponde à receita gerada pelos clientes externos.
Não houve venda entre segmentos no exercício (zero em 2009).
IFRS 8.27
As políticas contábeis para os segmentos reportáveis são as mesmas do Grupo (descritas na nota
explicativa nº 2). O lucro do segmento corresponde ao lucro auferido por cada segmento sem a alocação
dos custos de administração central e remuneração dos administradores, participação nos lucros das
coligadas, ganho reconhecido na alienação de participação em antiga coligada, receita de investimento,
outros ganhos e perdas, custos de financiamento e despesa de imposto de renda e contribuição social.
Essa é a mensuração apresentada ao principal tomador de decisões para alocar recursos e avaliar o
desempenho dos segmentos.
88
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
33.3. Ativos e passivos do segmento
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
IFRS 8.23 e
28(c)
Ativos dos segmentos
Equipamentos eletrônicos:
Venda direta
Atacadistas
Vendas pela Internet
Produtos de lazer:
Atacadistas
Varejistas
Software
Construção
Total dos ativos dos segmentos
Ativos relacionados às operações de brinquedos e bicicletas
(descontinuadas)
Não alocados
Ativo total consolidado
IFRS 8.23 e
28(d)
Passivos dos segmentos
Equipamentos eletrônicos:
Venda direta
Atacadistas e varejistas
Vendas pela Internet
Produtos de lazer:
Atacadistas
Varejistas
Software
Construção
Total dos passivos dos segmentos
Passivos relacionados às operações de brinquedos e bicicletas
(descontinuadas)
Não alocados
Passivos totais consolidados
IFRS 8.27
89
Com o propósito de monitorar o desempenho do segmento e alocar os recursos entre segmentos:
•
todos os ativos são alocados aos segmentos reportáveis, exceto participações em coligadas,
“Outros ativos financeiros” e impostos ativos correntes e diferidos. O ágio foi alocado aos
segmentos reportáveis conforme descrito na nota explicativa nº 18. Os ativos, utilizados
conjuntamente pelos segmentos reportáveis, são alocados com base nas receitas geradas por cada
segmento reportável individualmente; e
•
todos os passivos são alocados aos segmentos reportáveis, exceto “Outros passivos financeiros”,
empréstimos e impostos diferidos passivos. Passivos para os quais os segmentos reportáveis são
conjuntamente responsáveis são alocados proporcionalmente aos ativos do segmento.
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
33.4. Outras informações dos segmentos
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
Adições aos
Depreciação e amortização
ativos não circulantes
2010
2009
2010
2009
R$
R$
R$
R$
IFRS 8.23(e)
e 24(b)
Equipamentos eletrônicos:
Venda direta
Atacadistas
Vendas pela Internet
Produtos de lazer:
Atacadistas
Varejistas
Software
Construção
IFRS 8.23(i)
Além das depreciações e amortizações apresentadas anteriormente, foram reconhecidas perdas por
redução ao valor recuperável no valor de R$___ (zero em 2009) e R$___ (zero em 2009) relativas ao
imobilizado e ao ágio, respectivamente. Essas perdas por redução ao valor recuperável podem ser
atribuídas aos seguintes segmentos reportáveis:
Perdas por redução ao valor recuperável reconhecidas no exercício com relação ao imobilizado:
R$
Equipamentos eletrônicos:
Venda direta
Atacadistas
Vendas pela Internet
Perdas por redução ao valor recuperável reconhecidas no exercício com relação ao ágio
Construção
IFRS 8.23(f)
o
Custos de retificação de R$___ (2009: zero) apresentadas na nota explicativa n 38.6 correspondem ao
segmento reportável ‘equipamentos eletrônicos - vendas diretas’.
33.5. Receitas dos principais produtos e serviços
IFRS 8.32
A seguir, a análise das receitas das operações continuadas do Grupo oriundas dos principais produtos e
serviços:
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Equipamentos eletrônicos
Tênis e equipamentos esportivos
Equipamentos esportivos para uso ao ar livre
Instalação de software
Construção
90
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
33.6. Informações geográficas
O Grupo opera em três principais áreas geográficas: Brasil (país de domicílio), País B e País C.
IFRS 8.33(a)
e (b)
A receita das operações continuadas do Grupo oriunda de clientes externos por área geográfica e as
(*)
informações a respeito de seus ativos não circulantes por área dos ativos estão detalhadas a seguir:
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
Receita de
(*)
Ativos não circulantes
clientes externos
2010
2009
31/12/10 31/12/09 01/01/19
R$
R$
R$
R$
R$
Brasil
País B
País C
Outros
(*)
Ativos não circulantes excluindo aqueles relativos às operações de brinquedos e bicicletas, e ativos
não circulantes classificados como mantidos para venda, e excluindo instrumentos financeiros,
imposto diferido ativo, ativos de benefícios pós-emprego e ativos decorrentes de contratos de
seguros.
33.7. Informações sobre os principais clientes
IFRS 8.34
91
Estão incluídas nas receitas provenientes da venda direta de equipamentos eletrônicos de R$___
(R$___ em 2009) (vide nota explicativa nº 33.2) e receita de aproximadamente R$___ (R$___ em
2009) proveniente das vendas para o principal cliente do Grupo. Nenhum outro cliente individualmente
contribuiu com __% ou mais para as receitas do Grupo em 2010 e 2009.
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
34. Receita de Investimentos
Controladora (BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Operações continuadas
IAS 17.47(e)
IAS 40.75(f)
IAS 17.56(b)
Receita de aluguel:
Receita contingente de aluguel de arrendamento
financeiro
Receita de aluguel de arrendamento operacional:
Propriedades para investimento
Receita contingente de aluguel
Outros (descrever)
IFRS 7.20(d)
Receita de juros:
Depósitos bancários
Investimentos disponíveis para venda
Outros empréstimos e recebíveis
Investimentos mantidos até o vencimento
Ativos financeiros reduzidos ao valor recuperável
IAS 18.35(b)
“Royalties”
IAS 18.35(b)
Dividendos de investimentos patrimoniais
IAS 18.35(b)
Outros (total de itens imateriais)
A seguir, a análise da receita de investimentos auferida pelos ativos financeiros, por categoria de ativo:
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Ativos financeiros disponíveis para venda
Empréstimos e recebíveis (inclusive saldos de caixa e banco)
Investimentos mantidos até o vencimento
IFRS 7.20(b)
Receita de juros obtida sobre ativos financeiros não
classificados na categoria ao valor justo por meio do resultado
Receita de dividendos obtida sobre ativos financeiros
disponíveis para venda
Receita de investimentos sobre ativos não financeiros
As receitas referentes aos ativos financeiros classificados na categoria ao valor justo por meio do
resultado são registradas em “Outros ganhos e perdas”, demonstradas na nota explicativa nº 35.
92
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
35. Outros Ganhos e Perdas
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Operações continuadas
IAS 1.98(c)
IAS 1.98(d)
IFRS 7.20(a)
IFRS 7.20(a)
IAS 21.52(a)
IFRS 7.20(a)
IFRS 7.20(a)
IFRS 7.20(a)
IFRS 7.20(a)
IAS 40.76(d)
IFRS 7.24(b)
IFRS 7.24(c)
Ganho (perda) na alienação de imobilizado
Ganho (perda) na alienação de investimentos disponíveis
para venda
Ganho (perda) acumulado reclassificado do patrimônio líquido
na alienação de investimentos disponíveis para venda
Perda acumulada reclassificada do patrimônio líquido devido
à redução ao valor recuperável de investimentos disponíveis
para venda
Ganhos (perdas) cambiais líquidos
Ganho decorrente do término da ação judicial contra a
Subseven Limited (nota explicativa nº 45)
Ganho (perda) líquido dos ativos financeiros designados ao
valor justo por meio do resultado
Ganho (perda) líquido dos passivos financeiros designados ao
valor justo por meio do resultado (a)
Ganho (perda) líquido dos ativos financeiros classificados
como mantidos para negociação (b)
Ganho (perda) líquido dos passivos financeiros classificados
como mantidos para negociação (c)
Ganho (perda) resultante de variações do valor justo das
propriedades para investimento
Parcela inefetiva dos “hedges” de fluxo de caixa
Parcela inefetiva dos “hedges” de investimentos líquidos
(a) As perdas líquidas sobre esses passivos financeiros designados ao valor justo por meio do
resultado incluem um ganho de R$___, decorrente da redução do valor justo do passivo,
compensado por dividendos no valor de R$___ pagos durante o exercício.
(b) O valor corresponde a um ganho líquido de ativos financeiros não derivativos mantidos para
negociação (ver nota explicativa nº 6) e inclui um aumento no valor justo de R$___ (2009: ___),
incluindo juros de R$___ recebidos durante o exercício (2009: R$___).
(c) O valor corresponde a uma perda líquida decorrente de um “swap” de taxas de juros que protege
economicamente o valor justo das ações preferenciais resgatáveis acumuladas, mas para o qual
não se aplica a contabilidade de “hedge” (vide nota explicativa nº 23). A perda líquida sobre o
“swap” de taxas de juros inclui aumento do valor justo de R$___ , incluindo juros de R$___ pagos
durante o exercício.
Nenhum outro ganho ou perda foi reconhecido relacionado a empréstimos e recebíveis ou investimentos
mantidos até o vencimento além daqueles apresentados nas notas explicativas nº 34 e nº 36 e das
perdas por redução ao valor recuperável reconhecidas/revertidas relacionadas às contas a receber de
clientes (vide notas explicativas nº 38 e nº 7).
93
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
36. Custos de Financiamento
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Operações continuadas
Juros sobre saldos bancários a descoberto e empréstimos
(exceto partes relacionadas)
Juros sobre empréstimos de partes relacionadas
Juros sobre obrigações assumidas por meio de
arrendamento financeiro
Juros sobre notas conversíveis
Juros sobre notas perpétuas
Juros sobre empréstimos governamentais
Outras despesas de juros
IFRS 7.20(b)
IAS 23.26(a)
IFRS 7.24(a)
IFRS 7.24(a)
Total da despesa financeira sobre passivos financeiros não
classificados ao valor justo por meio do resultado
Menos: Valores incluídos no custo dos ativos qualificáveis
Perda (ganho) sobre derivativos designados como
instrumento de “hedge” em uma contabilização de
“hedge” de valor justo
(Ganho) perda decorrente de ajuste de item objeto de
“hedge” atribuído ao risco protegido em uma
contabilização de “hedge” de valor justo
IFRS 7.23(d)
IFRS 5.17
IAS 23 26(b)
Ganhos do valor justo de “swaps” de taxas de juros
designados como “hedge” de fluxo de caixa de taxa de
dívida pós-fixada reclassificados do patrimônio para o
resultado
Reconhecimento da reversão de desconto a valor presente
sobre provisões
Reconhecimento da reversão de desconto a valor presente
sobre os custos para venda dos ativos não correntes
classificados como mantidos para venda
Outros custos de financiamento
A taxa média ponderada de juros capitalizados sobre os empréstimos obtidos é de aproximadamente
__% ao ano (__% ao ano em 2009).
Os custos de financiamento relacionados aos passivos financeiros classificados ao valor justo por meio
do resultado foram incluídos em “Outros ganhos e perdas”, demonstrados na nota explicativa nº 35.
94
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
37. Imposto de Renda e Contribuição Social Relacionados a Operações Continuadas
37.1. Imposto de renda e contribuição social reconhecidos no resultado
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
IAS 12.79
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Impostos correntes
Despesa de imposto de renda e contribuição social corrente
Ajustes reconhecidos no exercício corrente em relação ao imposto
sobre a renda corrente de exercícios anteriores
Outros [descrever]
Impostos diferidos
Despesa de impostos diferidos reconhecida no exercício corrente
Despesas de impostos diferidos reclassificadas do patrimônio líquido
para o resultado
Ajustes do imposto diferido atribuíveis a variações nas alíquotas e leis
fiscais
Baixa (reversão de baixas anteriores) de impostos diferidos ativos
Outros [descrever]
Total da despesa de imposto de renda e contribuição social
reconhecida no exercício referente às operações continuadas
IAS 12.81(c)
A despesa de imposto de renda e contribuição social do exercício pode ser conciliada com o lucro
contábil como segue:
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Lucro das operações continuadas antes dos impostos
IAS 12.81(d)
Despesa de imposto de renda e contribuição social
calculada à alíquota de 34% (2009: 34%)
Efeito das receitas isentas de tributação
Efeito das despesas indedutíveis na apuração do lucro
tributável
Efeito de incentivos (pesquisa e desenvolvimento e outras
deduções)
Perdas por redução ao valor recuperável no ágio que são
indedutíveis
Efeito dos prejuízos fiscais não utilizados e das
compensações tributárias não reconhecidas como
impostos diferidos ativos
Efeito dos prejuízos fiscais anteriormente não reconhecidos
e das diferenças temporárias dedutíveis não utilizadas e
compensações tributárias agora reconhecidas como
impostos diferidos ativos
Efeito da diferença de alíquota das controladas operando em
outras jurisdições
Efeito dos saldos fiscais diferidos devido à mudança na
alíquota do imposto sobre a renda de __% para __%
(desde [inserir data de vigência])
Outros [descrever]
Ajustes reconhecidos no exercício corrente em relação ao
imposto corrente de exercícios anteriores
Despesa de imposto de renda e contribuição social
reconhecida no resultado (relacionada a operações
continuadas)
95
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
IAS 12.81(c)
A alíquota utilizada nas conciliações de 2010 e 2009 apresentadas anteriormente é a alíquota de 34%,
devida pelas pessoas jurídicas no Brasil sobre os lucros tributáveis, conforme previsto pela legislação
tributária dessa jurisdição.
IAS 12.81(a)
37.2. Imposto de renda e contribuição social reconhecidos diretamente no patrimônio líquido
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Imposto corrente
Custos com emissão de ações
Custos com recompra de ações
Outros [descrever]
Imposto diferido
Decorrente de operações com proprietários:
Reconhecimento inicial do componente de patrimônio
líquido dos títulos conversíveis
Despesas de emissão e recompra de ações dedutíveis
durante cinco anos
Excesso de deduções tributárias relacionado aos
pagamentos baseados em ações
Outros [descrever]
Total do imposto de renda e contribuição social
reconhecido diretamente no patrimônio
96
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
IAS 12.81(ab)
37.3. Imposto de renda e contribuição social reconhecidos em outros resultados abrangentes
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Imposto corrente
[descrever]
Imposto diferido
Decorrente de receitas e despesas reconhecidas em outros
resultados abrangentes:
Conversão de operações no exterior
Reavaliação do valor justo de instrumentos de “hedge”
contratados para “hedge” de investimento líquido em
operação no exterior
Reavaliação do valor justo de instrumentos financeiros
disponíveis para venda
Reavaliação do valor justo de instrumentos de “hedge”
contratados para “hedge” de fluxo de caixa
Reavaliação de propriedades
Outros [descrever]
Resultante de lucro e despesas reclassificadas do
patrimônio líquido para o resultado:
Referentes a “hedge” de fluxo de caixa
Referentes a ativos financeiros disponíveis para venda
Sobre a venda de uma operação no exterior
Resultante de ganhos/perdas de instrumentos de “hedge”
em “hedges” de fluxo de caixa transferidos para os valores
contábeis iniciais dos itens sujeitos a “hedge”
Total do imposto de renda e contribuição social reconhecido
em outros resultados abrangentes
37.4. Impostos correntes ativos e passivos
Controladora (BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Impostos correntes ativos
Tributos pagos antecipadamente
em períodos anteriores
Restituição de imposto a receber
Outros [descrever]
Impostos correntes passivos
Provisão para imposto de renda e
contribuição social
Outros [descrever]
97
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
37.5. Saldos dos impostos diferidos
A tabela a seguir corresponde à análise dos impostos diferidos ativos (passivos) apresentados nos
balanços patrimoniais:
Controladora (BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Impostos diferidos ativos
Impostos diferidos passivos
IAS 12.81(a)
a (g)
2010
Impostos diferidos
(passivos) ativos com
relação a :
“Hedges” de fluxo de caixa
Coligadas
Imobilizado
Propriedades para
investimento
Arrendamento financeiro
Ativos intangíveis
Ativos financeiros
designados como ao
valor justo por meio do
resultado
Ativos financeiros
disponíveis para venda
Receita diferida
Diferenças cambiais de
operação no exterior
Provisões
Créditos de liquidação
duvidosa
Outros passivos financeiros
Outros [descrever]
Prejuízos fiscais
Outros
98
Saldo
inicial
R$
Reconhecido
no resultado
R$
Reconhecido
em outros
resultados
abrangentes
R$
Reconhecido
diretamente
no
patrimônio
líquido
R$
Reclassificado
do patrimônio
líquido para
o resultado
R$
Aquisições/
baixas
R$
Outros
[descrever]
R$
Saldo
final
R$
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
IAS 12.81(a)
a (g)
2009
Saldo
inicial
R$
Reconhecido
no resultado
R$
Reconhecido
em outros
resultados
abrangentes
R$
Reconhecido
diretamente
no
patrimônio
líquido
R$
Reclassificado
do patrimônio
líquido para
o resultado
R$
Aquisições/
baixas
R$
Outros
[descrever]
R$
Saldo
final
R$
Impostos diferidos
(passivos) ativos com
relação a :
“Hedges” de fluxo de caixa
Coligadas
Imobilizado
Propriedades para
investimento
Arrendamento financeiro
Ativos intangíveis
Ativos financeiros
designados como ao
valor justo por meio do
resultado
Ativos financeiros
disponíveis para venda
Receita diferida
Diferenças cambiais de
operação no exterior
Provisões
Créditos de liquidação
duvidosa
Outros passivos financeiros
Outros [descrever]
Prejuízos fiscais
Outros
37.6. Diferenças temporárias dedutíveis não reconhecidas, prejuízos e créditos fiscais não
utilizados
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
IAS 12.81(e)
Diferenças temporárias dedutíveis e prejuízos e créditos
fiscais não utilizados para os quais não foram reconhecidos
impostos diferidos ativos são atribuíveis conforme segue:
Impostos diferidos ativos não reconhecidos no final do
período de relatório:
Prejuízos fiscais - receita “in natura”
Prejuízos fiscais - capital “in natura”
Créditos fiscais não utilizados (prescritos em [data de
prescrição])
Diferenças temporárias dedutíveis [descrever]
Os créditos fiscais não reconhecidos expiram em 2012.
99
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
37.7. Diferenças temporárias tributáveis não reconhecidas associadas a investimentos e
participações
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
IAS 12.81(f)
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Diferenças temporárias tributáveis referentes a
investimentos em controladas, filiais, coligadas e
participações em “joint ventures” para os quais os
impostos diferidos passivos não reconhecidos são
atribuíveis a:
Controladas no País
Controladas no exterior
Coligadas e empresas controladas em conjunto
Outras [descrever]
38. Lucro do Exercício das Operações Continuadas
IIFRS 5.33(d)
O lucro do exercício das operações continuadas é atribuível a:
Controlador
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Proprietários da Companhia
Acionistas não controladores
100
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
O lucro do exercício das operações continuadas foi apurado após os seguintes lançamentos:
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
IFRS 7.20(e)
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
38.1. Perdas por redução ao valor recuperável de
ativos financeiros
Perda por redução ao valor recuperável reconhecida
sobre contas a receber de clientes – provisão para
crédito de liquidação duvidosa (nota explicativa nº 7)
Perda por redução ao valor recuperável de investimentos
patrimoniais disponíveis para venda
Perda por redução ao valor recuperável de investimentos
em instrumentos de dívida disponíveis para venda
Perda por redução ao valor recuperável de ativos
financeiros mantidos até o vencimento
Perda por redução ao valor recuperável de empréstimos
registrados pelo custo amortizado
Reversão de perdas por redução ao valor recuperável
(provisão para créditos de liquidação duvidosa) sobre
contas a receber
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
38.2. Despesas de depreciação e amortização
IAS 38.118(d)
Depreciação do imobilizado
Amortização dos ativos intangíveis (incluída no custo de
vendas e despesas administrativas)
Total das despesas de depreciação e amortização
IAS 1.104
IAS 40.75(f)
38.3. Despesas operacionais diretas resultantes de
propriedades para investimento
Despesas operacionais diretas de propriedades para
investimento que geraram receita de aluguel durante o
exercício
Despesas operacionais diretas de propriedades para
investimento que não geraram receita de aluguel durante o
exercício
IAS 38.126
101
38.4. Custos de pesquisa e desenvolvimento registrados
como despesa quando incorridos
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
38.5. Despesa com benefícios a empregados
IAS 19.46
IAS 19.120A(g)
IFRS 2.50
IFRS 2.51(a)
IFRS 2.51(a)
Benefícios pós-emprego (vide nota explicativa nº 41):
Planos de contribuição definida
Planos de benefício definido
Pagamentos baseados em ações (vide nota explicativa nº 43):
Pagamentos baseados em ações liquidáveis com títulos de
patrimônio
Pagamentos baseados em ações liquidáveis em dinheiro
IAS 19.142
Benefícios rescisórios
Outros benefícios a empregados
IAS 1.104
Total da despesa com benefícios a empregados
38.6. Custos de retificação não usuais
IAS 1.97
Custos de R$___ foram reconhecidos durante o exercício, relativos aos trabalhos de retificação a
serem realizados nos produtos fornecidos para um dos principais clientes do Grupo, e incluídos no
[custo de vendas/custo dos estoques e na despesa de benefícios a empregados] (2009: zero). O
montante representa o custo estimado do trabalho a ser realizado de acordo com um cronograma
estabelecido até 2012. Foram utilizados no período R$___ da provisão, e o saldo restante da provisão
de R$___ será utilizado para cobrir os gastos esperados em 2011 e 2012 (vide nota explicativa nº 24).
39. Operações Descontinuadas
39.1. Alienação das operações de fabricação de brinquedos
IFRS 5.30
IFRS 5.41
Em 28 de setembro de 2010, a Companhia assinou um acordo de venda para efetuar a alienação das
operações da Subzero Limited, que realizava todas as operações de produção de brinquedos do Grupo.
Os valores da venda excederam substancialmente o valor contábil dos respectivos ativos e,
consequentemente, não foram reconhecidas perdas por redução ao valor recuperável na reclassificação
dessas operações como mantidas para venda. A alienação das operações relacionadas à produção de
brinquedos é consistente com a política de longo prazo do Grupo, que tem como foco os mercados de
equipamentos eletrônicos e outros produtos de lazer. A alienação foi concluída em 30 de novembro de
2010, quando o controle das operações de produção de brinquedos foi transferido para o adquirente.
Mais detalhes sobre os ativos e passivos vendidos estão demonstrados na nota explicativa nº 46.
39.2. Plano de alienação do negócio de bicicletas
IFRS 5.30
IFRS 5.41
102
Em 30 de novembro de 2010, a Administração anunciou o plano de alienação do negócio de bicicletas.
Essa alienação é consistente com a política de longo prazo do Grupo, que tem como foco os mercados
de equipamentos eletrônicos e outros produtos de lazer. O Grupo está procurando ativamente por um
comprador para o negócio de bicicletas e espera efetuar a venda até 31 de julho de 2011. O Grupo não
reconheceu perdas por redução ao valor recuperável referentes ao negócio de bicicletas na
reclassificação inicial dessas operações como mantidas para venda nem no final do período de relatório.
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
39.3. Análise do lucro do exercício das operações descontinuadas
Os resultados combinados das operações descontinuadas (ou seja, brinquedos e o negócio de
bicicletas) incluídos na demonstração do resultado estão apresentados a seguir. O lucro comparativo e
os fluxos de caixa das operações descontinuadas foram reapresentados para incluir essas operações
classificadas como descontinuadas no período corrente
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
IFRS 5.33(b)
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Lucro do exercício das operações descontinuadas
Receita
Outros ganhos
Despesas
IAS 12.81(h)
IAS 12.81(h)
Lucro antes dos impostos
Despesa de imposto de renda e contribuição social
atribuível
Perda na remensuração ao valor justo menos o custo para
venda
Ganho (perda) na alienação de operações, incluindo o
ganho cambial acumulado de R$___ reclassificado da
reserva de conversão de moeda estrangeira para o
o
resultado (ver nota explicativa n 46)
Despesa de imposto de renda e contribuição social
atribuível
IFRS 5.33(d)
Lucro do exercício das operações descontinuadas
(atribuível aos proprietários da Companhia)
IFRS 5.33(c)
Fluxo de caixa das operações descontinuadas
Fluxos de caixa líquidos de atividades operacionais
Fluxos de caixa líquidos de atividades de investimento
Fluxos de caixa líquidos de atividades de financiamento
Fluxos de caixa líquidos
Os negócios de bicicletas foram classificados e contabilizados em 31 de dezembro de 2010 como um
grupo de ativos mantido para venda (vide nota explicativa nº 12).
103
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
40. Lucro por Ação
Nota: A IAS 33 - Lucro por Ação (equivalente ao CPC 41) requer a apresentação das informações
sobre lucro por ação nas demonstrações consolidadas do Grupo com uma controladora (e nas
demonstrações financeiras separadas ou individuais de uma entidade):
•
cujas ações ordinárias ou ações ordinárias potenciais sejam negociadas em um mercado
público (uma bolsa de valores nacional ou estrangeira ou em um mercado de balcão,
incluindo mercados locais e regionais) ou
•
que registre, ou esteja em processo de registro de, suas demonstrações financeiras em uma
Comissão de Valores Mobiliários - CVM ou em outro órgão regulador a fim de emitir ações
ordinárias em um mercado público.
Caso outras entidades optem por divulgar informações sobre o lucro por ação voluntariamente
nas suas demonstrações financeiras de acordo com as IFRSs, as informações sobre o lucro por
ação devem cumprir integralmente as exigências descritas na IAS 33 e CPC 41.
Nota: Para as Companhias de capital fechado deve ser observado o art. 187 da Lei nº 6.404/76, item
VII
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Lucro básico por ação
IAS 33.68
Das operações continuadas
Das operações descontinuadas
Total do lucro básico por ação
Lucro diluído por ação
IAS 33.68
Das operações continuadas
Das operações descontinuadas
Total do lucro diluído por ação
104
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
IAS 33.70(a)
40.1. Lucro básico por ação
O lucro e a quantidade média ponderada de ações ordinárias usadas no cálculo do lucro básico por
ação são os seguintes:
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Lucro do exercício atribuível aos proprietários da
Companhia
Outros [descrever]
Lucro utilizado na apuração do lucro básico total por ação
Lucro do exercício das operações descontinuadas utilizado
na apuração do lucro básico por ação das operações
descontinuadas
Outros [descrever]
Lucro utilizado na apuração do lucro básico por ação das
operações continuadas
IAS 33.70(b)
Quantidade média ponderada de ações ordinárias para fins
de cálculo do lucro básico por ação
40.2. Lucro por ação diluído
IAS 33.70(a)
O lucro utilizado na apuração do lucro por ação diluído é o seguinte:
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Lucro utilizado na apuração do lucro básico por ação
Juros sobre notas conversíveis (após imposto de 34%)
Lucro utilizado na apuração do lucro diluído por ação
Lucro do exercício das operações descontinuadas utilizado
na apuração do lucro diluído por ação das operações
descontinuadas
Outros [descrever]
Lucro utilizado na apuração do lucro diluído por ação das
operações continuadas
105
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
IAS 33.70(b)
A quantidade média ponderada de ações ordinárias usadas no cálculo do lucro por ação diluído concilia
com a quantidade média ponderada de ações ordinárias usadas na apuração do lucro básico por ação,
como segue:
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
Mil
Mil
Quantidade média ponderada de ações ordinárias utilizadas na apuração do lucro
básico por ação
Ações consideradas como emitidas sem nenhuma contrapartida relacionadas a:
Opções de empregados
Ações ordinárias parcialmente integralizadas
Notas conversíveis
Outros [descrever]
Quantidade média ponderada de ações ordinárias utilizada na apuração do lucro
diluído por ação
IAS 33.70(c)
As seguintes ações ordinárias potenciais são antidilutivas e, portanto, foram excluídas da quantidade
média ponderada de ações ordinárias para o cálculo do lucro diluído por ação:
Outros [descrever] 40.3. Impacto das mudanças nas políticas contábeis
IAS 8.28(f)
As mudanças nas políticas contábeis do Grupo durante o exercício estão descritas detalhadamente na
nota explicativa nº 4. À medida que tais mudanças impactaram os resultados de 2010 e 2009, também
causaram impacto nos valores do lucro por ação apresentado.
Nota: IFRS 1.27 e CPC 37(R1): Esta divulgação não é requerida para uma entidade que esteja
adotando as IFRSs pela primeira vez.
A tabela a seguir resume esse efeito, tanto no lucro por ação básico como no diluído por ação:
Aumento (redução) no lucro
do exercício
2010
2009
R$
R$
Aumento (redução) no
lucro básico por ação
2010
2009
Centavos
Centavos
por ação
por ação
Aumento (redução) no lucro
diluído por ação
2010
2009
Centavos por
Centavos
ação
por ação
Mudanças nas políticas contábeis
relacionadas a:
Combinações de negócios
Mudanças em participações em
controladas
Alienação de participações em
coligadas
41. Planos de Benefícios de Aposentadoria
41.1. Planos de contribuição definida
O Grupo concede planos de aposentadoria de contribuição definida para todos os empregados, que se
qualificam, da controlada localizada no País C. Os ativos do plano são mantidos separadamente
daqueles do Grupo em fundos controlados por agentes fiduciários. Quando os empregados deixam o
plano antes do término do pagamento das contribuições, as contribuições a serem pagas são reduzidas
ao valor já pago pelo Grupo.
106
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
Os empregados da controlada do Grupo localizada no País B são membros de um plano de
aposentadoria do governo desse país. A controlada deve contribuir com uma porcentagem específica
dos custos salariais para o plano de aposentadoria para custear os benefícios. A única obrigação do
Grupo com relação ao plano de aposentadoria é fazer as contribuições específicas.
IAS 19.46
A despesa total de R$___ (R$___ em 2009), reconhecida na demonstração consolidada do resultado,
refere-se a contribuições a pagar pelo Grupo a alíquotas especificadas pelas regras desses planos. Em
31 de dezembro de 2010, as contribuições de R$___ (R$___ em 2009) referentes a 2010 (2009) não
haviam sido pagas aos planos. Os valores foram pagos subsequentemente ao período de relatório.
41.2. Planos de benefício definido
IAS 19.120A(b)
O Grupo concede planos de aposentadoria de benefício definido para todos os empregados, que se
qualificam, da controlada localizada no País A. De acordo com esses planos, os empregados têm direito
a benefícios de aposentadoria que variam de __% a __% do salário final quando a idade de
aposentadoria de 65 anos é atingida. Nenhum outro benefício pós-aposentadoria é oferecido a esses
empregados.
A mais recente avaliação atuarial dos ativos do plano e do valor presente da obrigação dos benefícios
definidos foi realizada em 31 de dezembro de 2010 pelo Sr. F.G. Ho, membro do Instituto de Atuários do
País A. O valor presente da obrigação dos benefícios definidos e o respectivo custo dos seus serviços
correntes e passados foram mensurados por meio do Método da Unidade de Crédito Projetada.
IAS 19.120A(n)
As principais premissas usadas na avaliação atuarial foram as seguintes:
Avaliação em
31/12/10
31/12/09
%
%
Taxa(s) de desconto
Retorno esperado sobre os ativos do plano
Taxa(s) esperada(s) de aumento do salário
Retorno esperado sobre os direitos de reembolso
Outros [descrever]
IAS 19.120A(g)
Os valores reconhecidos no resultado relativos a esses planos de benefícios definidos são apresentados
a seguir:
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Custo dos serviços correntes
Juros sobre a obrigação
Retorno esperado sobre os ativos do plano
Retorno esperado sobre os direitos de reembolso
Perdas (ganhos) atuariais reconhecidos no exercício
Custo dos serviços passados
Perdas (ganhos) decorrentes de reduções ou liquidações
Ajustes a restrições aos ativos de benefícios definidos
IAS 19.120A(g)
107
A despesa do exercício está incluída na despesa de benefícios a empregados na demonstração
consolidada do resultado. Do total da despesa do exercício, R$___ (R$___ em 2009) foram registrados
como custo das vendas e o restante, em despesas administrativas.
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
IAS 19.120A(f)
O valor reconhecido no balanço patrimonial decorrente das obrigações da empresa relacionadas aos
planos de benefícios definidos é apresentado a seguir.
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
IAS 19.120A(d)
Valor presente da obrigação de benefícios definidos custeados
Valor justo dos ativos do plano
IAS 19.120A(d)
Valor presente da obrigação de benefícios definidos não custeados
Déficit
Perdas atuariais líquidas não reconhecidas
Custo dos serviços passados ainda não reconhecidos
Restrições a ativos reconhecidos
Valor justo dos direitos ao reembolso reconhecido como ativo
Outros [descrever]
Passivo líquido decorrente da obrigação de benefícios definidos
IAS 19.120A(c)
A movimentação no valor justo da obrigação de benefícios definidos no exercício atual é apresentada a
seguir:
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Obrigação de benefícios definidos inicial
Custo dos serviços correntes
Custo financeiro
Contribuições de participantes do plano
Perdas (ganhos) atuariais
Custo dos serviços passados
Perdas (ganhos) com reduções
Passivos anulados por liquidações
Passivos assumidos em uma combinação de negócios
Diferenças cambiais entre planos no exterior
Benefícios pagos
Outros [descrever]
Obrigação de benefícios definidos final
108
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
IAS 19.120A(e)
A movimentação no valor justo dos ativos do plano no exercício atual é apresentada a seguir:
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Valor justo inicial dos ativos do plano
Retorno esperado sobre os ativos do plano
Ganhos (perdas) atuariais
Diferenças cambiais entre planos no exterior
Contribuições do empregador
Contribuições dos participantes do plano
Benefícios pagos
Ativos adquiridos em uma combinação de negócios
Ativos distribuídos em liquidações
Outros [descrever]
Valor justo final dos ativos do plano
IAS 19.120A(j)
e (l)
As principais categorias de ativos do plano e a taxa de retorno esperada para cada categoria no final do
período de relatório são apresentadas a seguir:
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
Valor justo
Retorno esperado
dos ativos do plano
31/12/10 31/12/09
31/12/10 31/12/09
%
%
R$
R$
Instrumentos de patrimônio
Instrumentos de dívida
Propriedades
Outros [descrever]
Retorno médio ponderado esperado
IAS 19.120A(l)
A taxa global de retorno esperada corresponde à média ponderada dos retornos esperados das várias
categorias de ativos do plano. A avaliação do retorno esperado realizada pela Administração tem como
base as tendências históricas de retorno e previsões dos analistas de mercado para o ativo durante a
vida da respectiva obrigação.
IAS 19.120A(m)
O atual retorno dos ativos do plano foi de R$__ (R$___ em 2009).
IAS 19.120A(k)
Os ativos do plano incluem as ações ordinárias da International GAAP Holdings S.A. ao valor justo de
R$__ (R$___ em 2009) e uma propriedade ocupada por uma controlada da International GAAP
Holdings S.A. ao valor justo de R$___ (R$___ em 2009).
109
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
IAS 19.120A(p)
O histórico dos ajustes pela experiência está apresentado a seguir:
31/12/10
R$
31/12/09
R$
31/12/08
R$
31/12/07
R$
31/12/06
R$
Valor presente da obrigação de benefícios definidos
Valor justo dos ativos do plano
Déficit
Ajustes pela experiência nos passivos do plano
Ajustes pela experiência nos ativos do plano
IAS 19.120A(q)
O Grupo espera contribuir com R$___ (R$___ em 2009) com os planos de benefícios definidos durante
o próximo exercício.
42. Instrumentos Financeiros
Nota: Os exemplos a seguir referem-se a vários tipos de divulgações que podem ser exigidas nessa
área. Os assuntos divulgados serão ditados pelas circunstâncias de cada entidade, pela
importância dos julgamentos e das estimativas feitas para os resultados e para a posição
patrimonial e financeira, além da informação prestada ao pessoal-chave da Administração.
IAS 1.134, 135
42.1. Gestão do risco de capital
O Grupo administra seu capital, para assegurar que as empresas que pertencem a ele possam continuar
com suas atividades normais, ao mesmo tempo em que maximizam o retorno a todas as partes
interessadas ou envolvidas em suas operações, por meio da otimização do saldo das dívidas e do
patrimônio. A estratégia geral do Grupo permanece inalterada desde 2009.
A estrutura de capital do Grupo é formada pelo endividamento líquido (empréstimos detalhados nas
notas explicativas nº 21 e nº 23, deduzidos pelo caixa e saldos de bancos) e pelo patrimônio líquido do
Grupo (que inclui capital emitido, reservas, lucros acumulados e participações não controladoras,
conforme apresentado nas notas explicativas nº 27 a nº 30, respectivamente).
O Grupo não está sujeito a nenhum requerimento externo sobre o capital.
O Comitê de Gestão de Riscos do Grupo revisa semestralmente a sua estrutura de capital. Como parte
dessa revisão, o Comitê considera o custo de capital e os riscos associados a cada classe de capital. O
Grupo tem como meta alcançar índice de endividamento de __% a __%, determinado como a proporção
de endividamento líquido sobre o patrimônio líquido. O índice de endividamento em 31 de dezembro de
2010 de __% (vide a seguir) foi inferior à meta, tendo voltado ao nível normal de __% após o período de
relatório.
110
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
42.1.1. Índice de endividamento
O índice de endividamento no final do período de relatório é o seguinte:
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Consolidado (IFRS
e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Dívida (a)
Caixa e saldos de bancos (inclusive caixa e saldos em
grupo de ativos mantidos para venda)
Dívida líquida
Patrimônio líquido (b)
Índice de endividamento líquido
(a) A dívida é definida como empréstimos de curto e longo prazos (excluindo derivativos e contratos de
garantia financeira), conforme detalhado nas notas explicativas nº 21 e nº 23.
(b) O patrimônio líquido inclui todo o capital e as reservas do Grupo, gerenciados como capital.
IFRS 7.21
42.2. Categorias de instrumentos financeiros.
Controladora (BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Ativos financeiros
Caixa e saldos de bancos (inclusive
caixa e saldos de bancos de um
grupo de ativos disponível para
venda)
Valor justo por meio do resultado:
Mantidos para negociação
Designados ao valor justo por
meio do resultado
Instrumentos derivativos
designados em relações de
contabilização de “hedge”
Investimentos mantidos até o
vencimento
Empréstimos e recebíveis (inclusive
saldo de contas a receber em um
grupo de ativos mantido para
venda)
Ativos financeiros disponíveis para
venda
111
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
Controladora (BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Passivos financeiros
Valor justo por meio do resultado:
Mantidos para negociação
Designados ao valor justo por
meio do resultado
Instrumentos derivativos
designados em relações de
contabilização de “hedge”
Custo amortizado
Contratos de garantia financeira
Contrapartida contingente de
combinação de negócios
42.2.1. Empréstimos e recebíveis designados ao valor justo por meio do resultado
Valor contábil dos empréstimos e
recebíveis designados como ao
valor justo por meio do resultado
Mudanças acumuladas no valor
justo atribuídas a mudanças no
risco de crédito
Mudanças no valor justo atribuídas
a mudanças no risco de crédito
reconhecidas durante o exercício
No encerramento do exercício, não há concentrações significativas de risco de crédito para empréstimos
e recebíveis designados ao valor justo por meio do resultado. O valor contábil refletido acima é referente
à exposição máxima do Grupo ao risco de crédito para tais empréstimos e recebíveis.
42.2.2. Derivativos de risco de crédito sobre empréstimos e recebíveis designados ao valor justo por
meio do resultado
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
112
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Valor justo inicial
Adições durante o exercício
Realizado durante o exercício
Variações no valor justo
-
-
-
-
Valor justo final
-
-
-
-
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
42.2.3.
IFRS 7.10(a)
Passivos financeiros designados como ao valor justo por meio do resultado
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Consolidado
(IFRS e
BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Consolidado
(IFRS e BR
GAAP)
2010
2009
R$
R$
Mudanças no valor justo atribuíveis a mudanças no risco de
crédito reconhecidas durante o exercício (*)
IFRS 7.10(a)
Mudanças acumuladas no valor justo atribuíveis a mudanças no
risco de crédito (*)
IFRS 7.10(b)
Diferença entre o valor contábil e o valor contratual no
vencimento:
Ações preferenciais cumulativas ao valor justo (nota explicativa
nº 23)
Montante a pagar no vencimento
IFRS 7.11
(*) A mudança no valor justo atribuída à mudança no risco de crédito é calculada pela diferença entre a
mudança total no valor justo das ações preferenciais cumulativas (R$____) e a mudança no valor
justo acumulado resgatável das ações preferenciais decorrentes unicamente de uma mudança nos
fatores de risco de mercado (R$___). A mudança no valor justo decorrente de fatores de risco de
mercado foi calculada com base em curvas de juros de mercado no final do período de relatório,
enquanto a margem de risco de crédito permanecia constante. O valor justo das ações preferenciais
cumulativas resgatáveis foi estimado com base nos fluxos de caixa estimados descontados pelas
curvas de juros de mercado no final do período de relatório e da obtenção da cotação dos credores
para os empréstimos com prazos de vencimento similares para estimar a margem de risco de
crédito.
IFRS 7.31
42.3. Objetivos da administração dos riscos financeiros
O Departamento de Tesouraria Corporativa do Grupo presta serviços às empresas, coordena o acesso
aos mercados financeiros domésticos e estrangeiros, e monitora e administra os riscos financeiros
relacionados às operações do Grupo por meio de relatórios de riscos internos que analisam as
exposições por grau e relevância dos riscos. Esses riscos incluem o risco de mercado (inclusive risco de
moeda, risco de taxa de juros e outros riscos de preços), o risco de crédito e o risco de liquidez.
O Grupo busca minimizar os efeitos desses riscos ao utilizar instrumentos financeiros derivativos para
exposições do risco de “hedge”. O uso de derivativos financeiros é regulado pelas políticas do Grupo
aprovadas pelo Conselho de Administração, que fornece princípios escritos relacionados aos riscos de
câmbio, de taxa de juros e de crédito, ao uso de derivativos financeiros e instrumentos financeiros não
derivativos, e ao investimento da liquidez excedente. O cumprimento das políticas e dos limites de
exposição é revisado pelos auditores internos em base contínua. O Grupo não contrata nem negocia
instrumentos financeiros, inclusive instrumentos financeiros derivativos para fins especulativos.
113
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
O Departamento de Tesouraria Corporativa reporta-se trimestralmente ao Comitê de Gestão de Riscos
do Grupo, um órgão independente que monitora os riscos e as políticas implementadas para mitigação
das exposições ao risco.
42.4. Risco de mercado
IFRS 7.33
Por meio de suas atividades, o Grupo fica exposto principalmente a riscos financeiros decorrentes de
mudanças nas taxas de câmbio (vide nota explicativa nº 42.6) e nas taxas de juros (vide nota explicativa
nº 42.7). O Grupo possui vários instrumentos financeiros derivativos para administrar sua exposição aos
riscos relacionados às taxas de cambio e de juros, incluindo:
•
Contratos futuros de moeda para proteger o risco de mudanças nas taxas de câmbio decorrentes da
exportação de equipamentos eletrônicos aos Países B e C.
•
“Swaps” de taxa de juros para mitigar o risco de aumento das taxas de juros.
•
Contratos futuros de moeda para proteção do risco de taxa de câmbio resultante da conversão do
investimento do Grupo nas operações da Subfour Limited no exterior, cuja moeda funcional é a
Moeda B.
As exposições ao risco de mercado são mensuradas com base no “Value-at-Risk - VaR” e
complementadas por análises de sensibilidade.
IFRS 7.33(c)
Não houve mudança na exposição do Grupo aos riscos de mercado ou na maneira pela qual o Grupo
administra e mensura esses riscos.
IFRS 7.41
42.5. Análise de “Value at Risk - VaR”
A mensuração do risco de VaR estima a perda potencial no lucro antes dos impostos para um
determinado horizonte de tempo dada uma probabilidade específica de ocorrência. A metodologia VaR é
uma abordagem definida estatisticamente, baseada na probabilidade, e considera as volatilidades do
mercado e a diversificação dos riscos através do reconhecimento de posições compensatórias e
correlações entre os produtos e o mercado. Os riscos podem ser mensurados consistentemente para
todos os mercados e produtos e a mensuração do risco pode ser combinada para se chegar a uma
única probabilidade de risco. Um número de VaR com 99% para um dia reflete uma probabilidade de
99% de que a perda diária não ultrapasse o VaR apresentado.
As metodologias do VaR utilizadas para calcular os números diários de risco incluem abordagens
históricas e de variância e co-variância. Além dessas duas metodologias, as simulações de Monte Carlo
são mensalmente aplicadas às diversas carteiras para determinar exposições futuras em potencial.
VaR histórico (99% para um
dia) por tipo de risco
Taxa de câmbio
Taxa de juros
Diversificação
Exposição VaR total
114
Média
2010 2009
R$
R$
Mínimo
2010 2009
R$
R$
Máximo
2010
2009
R$
R$
Exercício findo
31/12/10
31/12/09
R$
R$
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
Enquanto o VaR obtém a exposição diária do Grupo aos riscos de taxa de câmbio e taxa de juros, a
análise de sensibilidade avalia o impacto de uma possível mudança nas taxas de juros ou de taxa de
câmbio no exercício. O período mais longo da análise de sensibilidade complementa o VaR e auxilia o
Grupo a avaliar sua exposição aos riscos de mercado. Mais detalhes sobre a análise de sensibilidade
para o risco de taxa de câmbio estão demonstrados na nota explicativa nº 42.6 abaixo e, para os riscos
de taxa de juros, na nota explicativa nº 42.7 abaixo.
42.6. Gestão do risco de taxa de câmbio
IFRS 7.33 e 34
O Grupo faz algumas transações em moeda estrangeira; consequentemente, surgem exposições às
variações nas taxas de câmbio. As exposições aos riscos de taxa de câmbio são administradas de
acordo com os parâmetros estabelecidos pelas políticas aprovadas por meio da utilização de contratos
futuros de moeda.
Os valores contábeis dos ativos e passivos monetários em moeda estrangeira pertencentes ao Grupo no
final do período de relatório são apresentados a seguir:
Controladora (BR GAAP)
Passivo
Ativo
2010
2009
2010
2009
R$
R$
R$
R$
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
Passivo
Ativo
2010
2009
2010
2009
R$
R$
R$
R$
Moeda do País B
Moeda do País C
Outros
42.6.1. Análise de sensibilidade de moeda estrangeira
O Grupo está exposto principalmente às moedas dos Países B e C.
IFRS 7. 34(a)
e 40(b)
A tabela a seguir detalha a sensibilidade do Grupo ao aumento e à redução de 10% no Real em relação
a essas moedas estrangeiras. 10% é a taxa de sensibilidade utilizada para apresentar internamente os
riscos de moeda estrangeira ao pessoal-chave da Administração e corresponde à avaliação da
Administração das possíveis mudanças nas taxas de câmbio. A análise de sensibilidade inclui somente
itens monetários em aberto e em moeda estrangeira e ajusta sua conversão no final do período de
relatório para uma mudança de 10% nas taxas de câmbio. A análise de sensibilidade inclui empréstimos
com terceiros e empréstimos entre as operações do Grupo no exterior quando a denominação do
empréstimo é realizada em moeda diferente da moeda do credor ou do devedor. Um número positivo
indica um aumento no resultado e no patrimônio quando o real é valorizado em 10% em relação à
moeda em questão. Para uma desvalorização de 10% do real em relação à moeda em questão, haveria
um impacto igual e oposto no resultado e no patrimônio e os saldos apresentados a seguir seriam
negativos.
Impacto da Moeda B
2010
2009
R$
R$
IFRS 7.40(a)
IFRS 7.40(a)
Resultado
Patrimônio
Impacto da Moeda C
2010
2009
R$
R$
(a)
(b)
(c)
(d)
(a) Refere-se principalmente à exposição dos saldos recebíveis e a pagar em Moeda B no final do
período de relatório.
(b) Resulta das mudanças no valor justo dos instrumentos derivativos designados como instrumentos
de “hedge” de fluxo de caixa e de investimento líquido.
(c) Refere-se principalmente à exposição aos saldos a pagar em aberto mensurados na Moeda C no
final do período de relatório.
115
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
(d) Resulta principalmente das mudanças no valor justo dos instrumentos derivativos designados como
“hedge” de fluxo de caixa.
IFRS 7.33(c)
A sensibilidade do Grupo à moeda estrangeira diminuiu durante o período corrente principalmente pela
venda de investimentos mantidos em Moeda B e da redução das vendas e compras realizadas na
Moeda B no último trimestre do exercício, o que resultou em contas a receber de clientes e contas a
pagar em Moeda B menores.
IFRS 7.42
A Administração entende que a análise de sensibilidade não é representativa do risco de câmbio
inerente a essas operações, uma vez que a exposição no fim do exercício não reflete a exposição
durante o exercício. As vendas denominadas em Moeda B são sazonais, sendo o volume de vendas
mais baixo no último trimestre do exercício, o que resulta em uma redução dos recebíveis em Moeda B
no fim do exercício.
Adicionalmente, a mudança no patrimônio líquido devido a uma variação de 10% do real em relação a
todas as taxas de câmbio utilizadas na conversão de novos instrumentos de “hedge” de investimentos
seria uma redução de R$____ (R$____ em 2009). Entretanto, o efeito líquido no patrimônio líquido seria
nulo, porque a variação seria compensada com a conversão da operação estrangeira.
42.6.2. Contratos futuros de moeda
IFRS 7.22,
33 e 34
Como parte da política do Grupo de contratar contratos futuros de moeda para cobrir de __% a __% da
exposição gerada pelos pagamentos e recebimentos específicos em moeda estrangeira, o Grupo
também contrata contratos futuros de moeda para administrar o risco de taxa de câmbio decorrente de
transações de compras e vendas previstas para seis meses, em que se busca proteger __% a __% da
exposição gerada. Ajustes são feitos na base dos valores contábeis de itens não financeiros objeto de
“hedge”, quando a transação de compra e venda prevista ocorre.
No exercício corrente, o Grupo designou alguns contratos futuros de câmbio como “hedge” de seu
investimento líquido na Subfour Limited, cuja moeda funcional é a Moeda B. A política do Grupo foi
revisada e, devido ao aumento da volatilidade da Moeda B, a Administração decidiu tornar objeto de
“hedge” até __% dos ativos líquidos da Subfour Limited em relação ao risco de taxa de câmbio
resultante da conversão das operações no exterior. O Grupo utiliza uma estratégia de rolagem do
“hedge” através de contratos com prazos de até seis meses. Ao vencer um contrato a termo, o Grupo
fecha um novo acordo designado como uma relação de “hedge” separada.
A tabela a seguir mostra detalhes dos contratos futuros de moeda em aberto no final do período de
relatório:
Contratos em aberto
“Hedges” de fluxo de caixa
Compra de Moeda B
Menos de três meses
De três a seis meses
Vendas de Moeda B
Menos de três meses
Compras de Moeda C
Menos de três meses
“Hedges” de investimento
líquido
Vendas de Moeda B
De três a seis meses
116
Taxa de câmbio
média
2010
2009
Controladora (BR GAAP)
Moeda
estrangeira
Valor nocional
2010
2009
2010
2009
$ mil
$ mil
R$
R$
Valor justo
2010
2009
R$
R$
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
Contratos em aberto
Taxa de
câmbio média
2010
2009
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
Moeda
estrangeira
Valor nocional
2010
2009
2010
2009
$ mil
$ mil
R$
R$
Valor justo
2010
2009
R$
R$
“Hedges” de fluxo de caixa
Compra de Moeda B
Menos de três meses
De três a seis meses
Vendas de Moeda B
Menos de três meses
Compras de Moeda C
Menos de três meses
“Hedges” de investimento
líquido
Vendas de Moeda B
De três a seis meses
Nota: A tabela anterior apresenta um exemplo de dados quantitativos resumidos sobre a exposição a
riscos de taxa de câmbio no final do período de relatório que uma entidade pode fornecer
internamente ao pessoal-chave da Administração.
O Grupo assinou contratos para fornecimento de equipamentos eletrônicos aos clientes do País B. O
Grupo assinou contratos futuros de moeda (com prazos não superiores a três meses) para a cobertura
do risco de taxa de câmbio decorrente dessas transações futuras previstas, que foram designados como
“hedge” de fluxo de caixa.
IFRS 7.23(a)
Em 31 de dezembro de 2010, as perdas não realizadas com contratos futuros de moeda, reconhecidas
em “Outros resultados abrangentes”, acumuladas na reserva de “hedge” de fluxo de caixa e
relacionadas à exposição dessas transações futuras previstas, eram de R$___ (ganhos de R$___ em
2009). A previsão é de que as vendas sejam efetivadas nos primeiros três meses do próximo exercício,
quando o valor então diferido no patrimônio líquido será reclassificado para o resultado.
O Grupo assinou contratos para compra de matéria-prima dos fornecedores dos Países B e C. O Grupo
assinou contratos futuros de moeda (com prazos não superiores a seis meses) para proteger o risco de
taxa de câmbio decorrente dessas compras futuras previstas, que foram designados como “hedge” de
fluxo de caixa.
IFRS 7.23(a)
Em 31 de dezembro de 2010, o total dos ganhos não realizados com contratos futuros de moeda,
reconhecido em “Outros resultados abrangentes”, acumulado na reserva de “hedge” e relacionado a
essas compras futuras previstas, era de R$___ (ganhos não realizados de R$____ em 2009). A previsão
é de que as compras ocorrerão nos primeiros seis meses do próximo exercício, quando o valor então
diferido no patrimônio líquido será incluído no valor contábil das matérias-primas. A previsão é de que as
matérias-primas serão convertidas em estoque e vendidas em 12 meses após a data da compra,
quando o valor então diferido no patrimônio líquido será reclassificado para o resultado.
IFRS 7.23(b)
No início do terceiro trimestre de 2010, o Grupo reduziu sua previsão de vendas de equipamentos
eletrônicos ao País B, tendo em vista o aumento da concorrência local e os maiores custos de
transporte. O Grupo já havia designado como objeto de “hedge” o montante de R$___ referente a
vendas futuras; deste, R$___ não são mais esperados de ocorrerem, enquanto R$___ continuam
altamente prováveis. Consequentemente, o Grupo reclassificou ganhos diferidos com contratos futuros
de câmbio de R$___ da reserva de “hedge” para o resultado, referente às vendas anteriormente
previstas e que deixaram de ser altamente prováveis.
117
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
IFRS 7.24(c)
Em 31 de dezembro de 2010, não houve ineficiência reconhecida no resultado decorrente dos “hedges”
de investimento líquido na Subfour Limited.
IFRS 7.33 e 34
42.7. Gestão do risco de taxa de juros
O Grupo está exposto ao risco de taxa de juros, uma vez que suas controladas e coligadas obtêm
empréstimos tanto com taxas de juros prefixadas como pós-fixadas. Esse risco é administrado pelo
Grupo através da manutenção de um “mix” apropriado de empréstimos a taxas de juros prefixadas e
pós-fixadas e pelo uso de contratos de “swap” e contratos futuros de taxas de juros. As atividades de
“hedge” são avaliadas regularmente para alinhar com as expectativas de taxa de juros e a disposição
para tomada de risco definida; garantindo que as estratégias de “hedge” mais favoráveis sejam
aplicadas.
A exposição do Grupo às taxas de juros de ativos e passivos financeiros está detalhada no item de
gerenciamento de risco de liquidez desta nota explicativa.
42.7.1. Análise de sensibilidade da taxa de juros
IFRS 7.40(b)
IFRS 7.34(a)
IFRS 7.40(a)
IFRS 7.33(c)
A análise de sensibilidade foi determinada com base na exposição às taxas de juros dos instrumentos
financeiros derivativos e não derivativos no final do período de relatório. Para os passivos com taxas
pós-fixadas, a análise é preparada assumindo que o valor do passivo em aberto no final do período de
relatório esteve em aberto durante todo o exercício. Um aumento ou uma redução de __% é utilizado
para apresentar internamente os riscos de taxa de juros ao pessoal-chave da Administração e
corresponde à avaliação da Administração das possíveis mudanças nas taxas de juros.
Se as taxas de juros fossem __% mais altas/baixas e todas as outras variáveis se mantivessem
constantes:
•
O lucro do exercício findo em 31 de dezembro de 2010 diminuiria/aumentaria em R$___
(redução/aumento de R$___ em 2009). Isso ocorre principalmente devido à exposição do Grupo às
taxas de juros dos empréstimos feitos a taxas pós-fixadas.
•
Outros resultados abrangentes do exercício diminuiriam/aumentariam em R$___ (redução/aumento
de R$___ em 2009), principalmente como resultado das mudanças no valor justo dos instrumentos
a taxas prefixadas disponíveis para venda.
A sensibilidade do Grupo às taxas de juros diminuiu durante o exercício corrente principalmente devido à
redução nos instrumentos de dívida a taxas variáveis e ao aumento nos “swaps” de taxa pós-fixada para
prefixada.
42.7.2. Contratos de “swap” de taxa de juros
IFRS 7.22,
33 e 34
De acordo com os contratos de “swap” de taxa de juros, o Grupo concorda em trocar a diferença entre
os valores de taxas de juros prefixadas e pós-fixadas calculados a partir do valor nocional acordado.
Tais contratos permitem ao Grupo mitigar o risco de alteração nas taxas de juros sobre o valor justo da
dívida emitida com taxa de juros fixa e nas exposições do fluxo de caixa da dívida de taxa variável
emitida. O valor justo dos “swaps” de taxa de juros no encerramento do exercício é determinado pelo
desconto dos fluxos de caixa futuros utilizando as curvas no encerramento do exercício e o risco de
crédito inerente para esse tipo de contrato e está demonstrado a seguir. A taxa de juros média está
baseada nos saldos a pagar em aberto no encerramento do exercício .
IFRS 7.34(a)
A tabela a seguir demonstra o valor do principal e os prazos remanescentes dos contratos de “swap” de
taxa de juros em aberto no final do período de relatório:
118
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
“Hedges” de fluxo de caixa
Controladora (BR GAAP)
Contratos em aberto que recebem
taxas de juros pós-fixadas e pagam
taxas prefixadas
Taxa prefixada
média contratada
2010
2009
%
%
Valor nocional
2010
2009
R$
R$
Valor justo
2010
2009
R$
R$
Menos de um ano
De um a dois anos
De dois a cinco anos
Mais de cinco anos
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
Contratos em aberto que recebem
taxas de juros pós-fixadas e pagam
taxas prefixadas
Taxa prefixada
média contratada
2010
2009
%
%
Valor nocional
2010
2009
R$
R$
Valor justo
2010
2009
R$
R$
Menos de um ano
De um a dois anos
De dois a cinco anos
Mais de cinco anos
Nota: A tabela anterior apresenta um exemplo de dados quantitativos resumidos sobre a exposição a
riscos de taxas de juros no final do período de relatório que uma entidade pode fornecer
internamente ao pessoal-chave da Administração.
Os “swaps” de taxa de juros são liquidados trimestralmente. A taxa de juros pós-fixada nos “swaps” de
taxa de juros corresponde à taxa interbancária do País A. O Grupo irá liquidar os contratos pelo valor
líquido da diferença entre as taxas de juros prefixadas e pós-fixadas.
IFRS 7.22
e 23(a)
119
Todos os contratos de “swap” de taxa de juros que trocarem taxa de juros pós-fixada por taxa prefixada
são designados como “hedge” de fluxo de caixa para reduzir a exposição do fluxo de caixa do Grupo
resultante das taxas de juros pós-fixadas dos empréstimos. Os pagamentos dos contratos de “swaps” de
taxa de juros e dos juros dos empréstimos ocorrem simultaneamente e o valor diferido no patrimônio
líquido é reconhecido no resultado do exercício no qual o pagamento das taxas de juros pós-fixadas da
dívida afeta o resultado.
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
IFRS 7.34(a)
“Hedges” de valor justo
Controladora (BR GAAP)
Contratos em aberto que recebem taxas de
juros prefixadas e pagam taxas pós-fixadas
Taxa prefixada
média contratada
2009
2010
%
%
Valor nocional
2010
2009
R$
R$
Valor justo
2010
2009
R$
R$
Menos de um ano
[Descrever]
“Swaps” de taxas de juros mantidos para
negociação de um a dois anos
[Descrever]
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
Contratos em aberto que recebem taxas de
juros prefixadas e pagam taxas pós-fixadas
Taxa prefixada
média contratada
2010
2009
%
%
Valor nocional
2010
2009
R$
R$
Valor justo
2010
2009
R$
R$
Menos de um ano
[Descrever]
“Swaps” de taxas de juros mantidos para
negociação de um a dois anos
[Descrever]
Nota: A tabela anterior apresenta um exemplo de dados quantitativos resumidos sobre a exposição a
riscos de taxas de juros no final do período de relatório que uma entidade pode fornecer
internamente ao pessoal-chave da Administração.
IFRS 7.24(a)
Os contratos de “swap” que trocam taxas de juros prefixadas por taxas de juros pós-fixadas são
designados e efetivos como “hedge” de valor justo em relação às taxas de juros. Durante o exercício, o
“hedge” foi 100% efetivo na exposição do valor justo às mudanças de taxas de juros e, como
consequência, o valor contábil do empréstimo foi ajustado em R$___ e reconhecido no resultado no
mesmo momento em que o valor justo de “swap” de taxa de juros era reconhecido no resultado.
42.8. Outros riscos de preço
O Grupo está exposto ao risco do preço de investimentos em instrumentos de patrimônio. Os
investimentos em instrumentos de patrimônio são mantidos principalmente para fins estratégicos, mais
do que para fins de negociação. O Grupo não negocia ativamente esses investimentos.
42.8.1. Análise de sensibilidade do preço dos instrumentos de patrimônio
IFRS 7.40(b)
120
A análise de sensibilidade foi determinada com base na exposição ao preço dos instrumentos de
patrimônio no final do período de relatório.
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
IFRS 7.40(a)
Caso o preço dos instrumentos de patrimônio fosse __% mais alto/baixo:
•
O lucro do exercício findo em 31 de dezembro de 2010 não teria sido afetado, uma vez que as
participações são classificadas como disponíveis para venda e não foram alienadas nem
apresentaram redução ao valor recuperável.
Outros resultados abrangentes aumentariam/diminuiriam em R$___ (2009: aumento/redução de R$___)
em virtude de variações no valor justo de ações disponíveis para venda.
IFRS 7.40(c)
A sensibilidade do Grupo aos preços dos instrumentos de patrimônio não mudou significativamente em
relação ao exercício anterior.
42.9 . Análise de sensibilidade suplementar sobre instrumentos financeiros, conforme ICVM
nº475/08
A Companhia apresenta abaixo as informações suplementares sobre seus instrumentos financeiros que
são requeridas pela Instrução CVM nº 475/08 de 17 de dezembro de 2008, especificamente sobre a
análise de sensibilidade complementar à requerida pelas IFRSs e pelas práticas contábeis adotadas no
Brasil.
Na elaboração dessa análise de sensibilidade suplementar, a Companhia adotou as seguintes
premissas, definidas na Instrução CVM nº 475/08:
121
•
Identificação dos riscos de mercado que podem gerar prejuízos materiais para a Companhia, que
o
são os mesmos divulgados na nota explicativa n 42.7;
•
Definição de um cenário provável do comportamento do risco que, caso ocorra, possa gerar
resultados adversos para a Companhia, e que é referenciada por fonte externa independente
(Cenário I);
•
Definição de dois cenários adicionais com deteriorações de, pelo menos, 25% e 50% na variável de
risco considerada (Cenário II e Cenário III, respectivamente);
•
Apresentação do impacto dos cenários definidos no valor justo dos instrumentos financeiros
operados pela companhia.
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
O demonstrativo de análise de sensibilidade suplementar é como segue:
Descrição
Ativos e passivos em moeda do
Pais B
Instrumentos de hedge de fluxo
de caixa para os ativos e
passivos em moeda do Pais B
Instrumentos de hedge de
investimento líquido
Exposição líquida
Risco
Cenário I
Cenário II
Cenário III
Valorização da moeda do
País B
Desvalorização da moeda
do País B
Desvalorização da moeda
do País B
Ativos e passivos em moeda do
Pais C
Instrumentos de hedge de fluxo
de caixa para os ativos e
passivos em moeda do Pais C
Exposição líquida
Valorização da moeda do
País C
Desvalorização da moeda
do País C
Empréstimos
Aumento na taxa de juros
Contratos de “swap” de taxas de
juros
Exposição líquida
Diminuição na taxa de
juros
Investimentos
Diminuição no preço dos
instrumentos de
patrimônio
Exposição líquida
IFRS 7.33,
34 e B8
42.10. Gestão de risco de crédito
O risco de crédito refere-se ao risco de uma contraparte não cumprir com suas obrigações contratuais,
levando o Grupo a incorrer em perdas financeiras. O Grupo adotou a política de apenas negociar com
contrapartes que possuam capacidade de crédito e obter garantias suficientes, quando apropriado,
como meio de mitigar o risco de perda financeira por motivo de inadimplência. O Grupo negocia
somente com empresas classificadas como equivalentes a grau ou grau de investimento maior ou acima
dessa classificação. Essas informações são obtidas de agências de “rating” independentes, quando
disponíveis, e, quando não disponíveis, o Grupo utiliza outras informações financeiras disponíveis
publicamente e seus próprios registros para avaliar seus principais clientes. A exposição do Grupo e as
avaliações de crédito de suas contrapartes são continuamente monitoradas e o valor agregado das
transações concluídas é dividido entre as contrapartes aprovadas. A exposição do crédito é controlada
pelos limites das contrapartes, que são revisados e aprovados anualmente pelo Comitê de Gestão de
Riscos.
As contas a receber de clientes estão compostas por um grande número de clientes em diferentes
indústrias e áreas geográficas. Uma avaliação contínua do crédito é realizada na condição financeira
das contas a receber e, quando apropriado, uma cobertura de seguros de garantia de crédito é
adquirida.
Além da Empresa A, o maior cliente do Grupo (vide notas explicativas nº 33 e nº 7), o Grupo não possui
nenhuma exposição ao risco de crédito com nenhuma contraparte ou grupo de contrapartes com
características semelhantes. O Grupo define como contrapartes como tendo características semelhantes
aquelas que são empresas relacionadas. A concentração de risco de crédito em relação à Empresa A
não excedeu os __% dos ativos monetários brutos em qualquer período durante o exercício. A
concentração de risco de crédito a qualquer outra contraparte individualmente não foi superior a __%
dos ativos monetários brutos em nenhum período durante o exercício.
122
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
O risco de crédito em fundos e instrumentos financeiros derivativos é limitado porque as contrapartes
são representadas por bancos com alto “rating” de crédito avaliado por agências internacionais de
“rating”.
IFRS 7.36(a)
Adicionalmente, o Grupo está exposto ao risco de crédito com relação a garantias financeiras
concedidas a bancos pelo Grupo. A exposição máxima do Grupo corresponde ao valor máximo que o
o
Grupo terá de pagar caso a garantia seja executada (ver nota explicativa n 42.11.1). Em 31 de
dezembro de 2010, o valor de R$____ (31 de dezembro de 2009: R$____) foi reconhecido no balanço
o
patrimonial consolidado como passivo financeiro (ver nota explicativa n 23).
42.10.1. Bens mantidos como garantia e outras garantias de crédito
O Grupo não detém nenhuma garantia ou outras garantias de crédito para cobrir seus riscos de crédito
associados aos seus ativos financeiros, exceto que o risco de crédito associado às contas a receber de
arrendamento financeiro é mitigado tendo em vista que tais contas são garantidas pelos equipamentos
armazenados arrendados. O valor contábil das contas a receber de arrendamento financeiro é de R$___
(31 de dezembro de 2009: R$____ ) e o valor justo dos ativos arrendados é estimado em
aproximadamente R$___ (31 de dezembro de 2009: R$___ ). O Grupo não pode vender ou onerar
novamente a garantia na ausência de inadimplemento pelo arrendatário.
Nota: A IFRS 7.36(b) (modificada como parte das Melhorias às IFRSs emitidas em 2010) especifica
que as empresas devem fornecer a descrição dos bens mantidos como garantia e outras
garantias de crédito, e seu efeito financeiro (por exemplo, a quantificação da medida na qual a
garantia e outras garantias de crédito mitigam o risco de crédito) com relação ao valor que
melhor representa a exposição máxima ao risco de crédito. As modificações entram em vigor em
períodos anuais iniciados em ou após 1o de janeiro de 2011, sendo permitida a adoção
antecipada para fins das IFRSs.
42.11. Gestão do risco de liquidez
IFRS 7.33 e
39
A responsabilidade final pelo gerenciamento do risco de liquidez é do Conselho de Administração, que
elaborou um modelo apropriado de gestão de risco de liquidez para o gerenciamento das necessidades
de captação e gestão de liquidez no curto, médio e longo prazos. O Grupo gerencia o risco de liquidez
mantendo adequadas reservas, linhas de crédito bancárias e linhas de crédito para captação de
empréstimos que julgue adequados, através do monitoramento contínuo dos fluxos de caixa previstos e
reais, e pela combinação dos perfis de vencimento dos ativos e passivos financeiros. A nota explicativa
nº 42.11.2 inclui linhas de crédito não utilizadas que o Grupo tem à disposição para reduzir ainda mais o
risco de liquidez.
42.11.1. Tabelas do risco de liquidez e juros
As tabelas a seguir mostram em detalhes o prazo de vencimento contratual restante dos passivos
financeiros não derivativos do Grupo e os prazos de amortização contratuais. As tabelas foram
elaboradas de acordo com os fluxos de caixa não descontados dos passivos financeiros com base na
data mais próxima em que o Grupo deve quitar as respectivas obrigações. As tabelas incluem os fluxos
de caixa dos juros e do principal. Na medida em que os fluxos de juros são pós-fixados, o valor não
descontado foi obtido com base nas curvas de juros no encerramento do exercício. O vencimento
contratual baseia-se na data mais recente em que o Grupo deve quitar as respectivas obrigações.
Nota: As tabelas a seguir incluem a média ponderada da taxa de juros efetiva e uma reconciliação do
valor contábil no balanço patrimonial como exemplo de dados quantitativos resumidos sobre a
exposição a riscos de taxas de juros no encerramento do exercício que uma entidade pode
fornecer internamente ao pessoal-chave da Administração.
123
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
Controladora (BR GAAP)
Taxa de
juros efetiva
média
ponderada
%
Menos
de um
mês
R$
De um a
três meses
R$
De três
meses a
um ano
R$
De um a
cinco anos
R$
Mais de
cinco anos
R$
Total
R$
Mais de
cinco anos
R$
Total
R$
31 de dezembro de
2010
Títulos não
remunerados
Passivos de
arrendamento
financeiro
Instrumentos a taxas
de juros pós-fixadas
Instrumentos a taxas
de juros prefixadas
Contratos de garantia
financeira
31 de dezembro de
2009
Títulos não
remunerados
Passivos de
arrendamento
financeiro
Instrumentos a taxas
de juros pós-fixadas
Instrumentos a taxas
de juros prefixadas
Contratos de garantia
financeira
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
Taxa de
juros efetiva
média
ponderada
%
31 de dezembro de
2010
Títulos não
remunerados
Passivos de
arrendamento
financeiro
Instrumentos a taxas
de juros pós-fixadas
Instrumentos a taxas
de juros prefixadas
Contratos de garantia
financeira
31 de dezembro de
2009
Títulos não
remunerados
Passivos de
arrendamento
financeiro
Instrumentos a taxas
de juros pós-fixadas
Instrumentos a taxas
de juros prefixadas
Contratos de garantia
financeira
124
Menos
de um
mês
R$
De um a
três meses
R$
De três
meses a
um ano
R$
De um a
cinco anos
R$
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
IFRS 7.B10(b)
Os valores demonstrados acima referentes às garantias contratuais são o máximo que o Grupo pode ser
obrigado a liquidar, conforme os termos dos contratos de garantia financeira, se o valor total garantido
for cobrado pela contraparte. No final do período de relatório, o Grupo considera que é mais provável do
que não que qualquer valor seja pago nos termos desse acordo. Entretanto, essa previsão está sujeita à
mudança, dependendo da probabilidade de a contraparte cobrar a garantia, que decorre da
probabilidade de os recebíveis financeiros detidos pela contraparte e garantidos virem a sofrer perdas de
crédito.
IFRS 7.34 e 35
A tabela a seguir mostra em detalhes o prazo de vencimento esperado para os ativos financeiros não
derivativos do Grupo. A tabela foi elaborada de acordo com os prazos de vencimento não descontados
dos ativos financeiros, incluindo os juros que serão auferidos a partir desses ativos. A inclusão de
informação sobre ativos financeiros não derivativos é necessária para compreender a gestão do risco de
liquidez do Grupo, uma vez que ela é gerenciada com base em ativos e passivos líquidos.
Controladora (BR GAAP)
Taxa
média de
juros
efetiva
ponderada
%
Menos de
um mês
R$
De um a
três
meses
R$
De três
meses a
um ano
R$
De um a
cinco
anos
R$
Mais de
cinco anos
R$
Total
R$
Mais de
cinco anos
R$
Total
R$
31 de dezembro de 2010
Títulos não remunerados
Instrumentos a taxas de
juros pós-fixadas
Instrumentos a taxas de
juros prefixadas
31 de dezembro de 2009
Títulos não remunerados
Instrumentos a taxas de
juros pós-fixadas
Instrumentos a taxas de
juros prefixadas
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
Taxa
média de
juros
efetiva
ponderada
%
31 de dezembro de 2010
Títulos não remunerados
Instrumentos a taxas de
juros pós-fixadas
Instrumentos a taxas de
juros prefixadas
31 de dezembro de 2009
Títulos não remunerados
Instrumentos a taxas de
juros pós-fixadas
Instrumentos a taxas de
juros prefixadas
125
Menos de
um mês
R$
De um a
três
meses
R$
De três
meses a
um ano
R$
De um a
cinco
anos
R$
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
IFRS 7.B10A(b)
Os valores incluídos acima para instrumentos pós-fixados ativos e passivos financeiros não derivativos
estão sujeitos à mudança, caso a variação nas taxas de juros pós-fixadas difira dessas estimativas
apuradas no final do período de relatório.
IFRS 7.39(c)
Conforme descrito na nota explicativa nº 42.11.2, o Grupo tem acesso a linhas de financiamento cujo
valor total não utilizado no final do período de relatório é R$___ (R$___ em 2009). O Grupo espera
atender às suas outras obrigações a partir dos fluxos de caixa operacionais e dos resultados dos ativos
financeiros a vencer.
IFRS 7.39(b)
A tabela a seguir mostra em detalhes a análise de liquidez dos instrumentos financeiros derivativos do
Grupo. A tabela foi elaborada de acordo com as entradas (saídas) de recursos líquidos e não
descontadas dos instrumentos derivativos que permitem liquidação pelo valor líquido e com as entradas
(saídas) de recursos brutos desses derivativos que exigem a liquidação pelo valor bruto. Quando o valor
a pagar ou receber não é fixo, o valor apresentado é determinado com base nas taxas de juros
projetadas conforme demonstrado pelas curvas de desempenho existentes no encerramento do
exercício.
Menos
de um
mês
R$
31 de dezembro de 2010
Liquidação pelo valor líquido:
“Swaps” de taxa de juros
Contratos futuros de moeda
Liquidação pelo valor bruto:
Contratos futuros de moeda
“Swaps” de moeda
31 de dezembro de 2009
Liquidação pelo valor líquido:
“Swaps” de taxa de juros
Contratos futuros de moeda
Liquidação pelo valor bruto:
Contratos futuros de moeda
“Swaps” de moeda
126
Controladora (BR GAAP)
De um a
De três
De um a
três
meses
cinco anos
meses
a um ano
R$
R$
R$
Mais de
cinco
anos
R$
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
Menos
de um
mês
R$
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
De um a
De três
De um a
três
meses
cinco anos
meses
a um ano
R$
R$
R$
Mais de
cinco
anos
R$
31 de dezembro de 2010
Liquidação pelo valor líquido:
“Swaps” de taxa de juros
Contratos futuros de moeda
Liquidação pelo valor bruto:
Contratos futuros de moeda
“Swaps” de moeda
31 de dezembro de 2009
Liquidação pelo valor líquido:
“Swaps” de taxa de juros
Contratos futuros de moeda
Liquidação pelo valor bruto:
Contratos futuros de moeda
“Swaps” de moeda
42.11.2. Linhas de financiamento
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
IAS 7.50(a)
Conta garantida não assegurada, revisada anualmente e
com pagamento mediante solicitação:
Utilizada
Não utilizada
Letras de câmbio não asseguradas, revisadas
anualmente:
Utilizadas
Não utilizadas
Conta garantida assegurada:
Utilizada
Não utilizada
Linhas de crédito bancário asseguradas com vários
prazos de vencimento até 2011 e que podem ser
estendidas de comum acordo:
Utilizadas
Não utilizadas
127
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
42.12. Valor justo dos instrumentos financeiros
42.12.1. Valor justo de instrumentos financeiros contabilizados ao custo amortizado
IFRS 7.25 e
29(a)
Exceto conforme detalhado na tabela a seguir, a Administração considera que os valores contábeis dos
demais ativos financeiros e passivos financeiros reconhecidos nas demonstrações financeiras se
aproximam dos seus valores justos:
Controladora (BR GAAP)
2010
2009
Valor
Valor
Valor
contábil
justo
contábil
R$
R$
R$
Ativos financeiros
Empréstimos e recebíveis:
Empréstimos a partes relacionadas
Contas a receber de clientes e outras
Investimentos mantidos até o vencimento:
Letras de câmbio
Debêntures
Recebíveis de arrendamento financeiro
Passivos financeiros
Passivos financeiros mantidos ao custo
amortizado:
Letras de câmbio
Notas conversíveis
Notas perpétuas
Empréstimos bancários
Empréstimos de partes relacionadas
Empréstimos de outras empresas
Empréstimos governamentais sem juros
Contas a pagar a fornecedores e outras
Contas a pagar de arrendamento financeiro
128
Valor
justo
R$
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
2010
2009
Valor
Valor
Valor
contábil
justo
contábil
R$
R$
R$
Valor
justo
R$
Ativos financeiros
Empréstimos e recebíveis:
Empréstimos a partes relacionadas
Contas a receber de clientes e outras
Investimentos mantidos até o vencimento:
Letras de câmbio
Debêntures
Recebíveis de arrendamento financeiro
Passivos financeiros
Passivos financeiros mantidos ao custo
amortizado:
Letras de câmbio
Notas conversíveis
Notas perpétuas
Empréstimos bancários
Empréstimos de partes relacionadas
Empréstimos de outras empresas
Empréstimos governamentais sem juros
Contas a pagar a fornecedores e outras
Contas a pagar de arrendamento financeiro
42.12.2. Técnicas de avaliação e premissas aplicadas para fins de apuração do valor justo
IFRS 7.27
A determinação do valor justo dos ativos e passivos financeiros é apresentada a seguir:
•
O valor justo dos ativos e passivos financeiros que apresentam termos e condições padrão e são
negociados em mercados ativos é determinado com base nos preços observados nesses mercados
(inclui notas resgatáveis listadas, ”commercial paper”, debêntures e notas perpétuas).
•
O valor justo dos instrumentos derivativos é calculado utilizando preços cotados. Quando esses
preços não estão disponíveis, é usada a análise do fluxo de caixa descontado por meio da curva de
rendimento, aplicável de acordo com a duração dos instrumentos para os derivativos sem opções.
Para os derivativos contendo opções são utilizados modelos de precificação de opções. Os
contratos futuros de câmbio são mensurados com base nas taxas de câmbio e nas curvas de
rendimento obtidas com base em cotação e para os mesmos prazos de vencimentos dos contratos.
Os “swaps” de taxas de juros são mensurados pelo valor presente dos fluxos de caixa futuros
estimados e descontados com base nas curvas de rendimento aplicáveis, baseadas na cotação das
taxas de juros.
•
O valor justo dos outros ativos e passivos financeiros (com exceção daqueles descritos acima) é
determinado de acordo com modelos de precificação geralmente aceitos baseado em análises dos
fluxos de caixa descontados.
Mais especificamente, as premissas relevantes utilizadas na determinação do valor justo dos ativos e
passivos financeiros são descritas a seguir.
129
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
Recebíveis de arrendamento financeiro
O valor justo dos recebíveis de arrendamento financeiro é estimado em R$___ (31 de dezembro de
2009: R$___ ) usando uma taxa de desconto de __% (31 de dezembro de 2009: __%) com base na taxa
de “swap” de cinco anos estimada e acrescida da margem de crédito que reflete a natureza garantida
dos recebíveis.
IFRS 7.27
Ações preferenciais cumulativas resgatáveis
A taxa de juros utilizada para descontar os fluxos de caixa foi de __% com base na taxa de “swap”
estimada para um empréstimo com prazo de __ meses de __% e mantendo uma margem de risco de
crédito constante.
Notas conversíveis
O valor justo do componente do passivo das notas conversíveis é determinado assumindo o resgate em
o
1 de setembro de 2013 e utilizando uma taxa de juros de __% com base na taxa de “swap” estimada de
__% para um empréstimo com prazo de __ meses e mantendo uma margem de risco de crédito
constante.
Ações não listadas em bolsa
As demonstrações financeiras consolidadas incluem a titularidade de ações não listadas em bolsa que
são mensuradas ao valor justo (nota explicativa nº 6). O valor justo é estimado utilizando-se um modelo
de fluxo de caixa descontado, que inclui algumas premissas não suportadas por preços ou taxas de
mercado observáveis.
IFRS 7.27B(e)
Na determinação do valor justo, foi utilizado um fator de crescimento do lucro de __% (31 de dezembro
de 2009: __%) e uma taxa de desconto ajustada pelo risco de __ % (31 de dezembro de 2009: __%).
Caso essas informações no modelo de avaliação fossem 10% superiores/inferiores enquanto todas as
outras variáveis fossem mantidas constantes, o valor contábil das ações diminuiria/aumentaria em
R$___ (31 de dezembro de 2009: redução/aumento de R$___).
42.12.3. Mensurações ao valor justo reconhecidas no balanço patrimonial
IFRS 7.27B(a)
130
A tabela a seguir fornece uma análise dos instrumentos financeiros que são mensurados pelo valor justo
após o reconhecimento inicial, agrupados nos Níveis 1 a 3 com base no grau observável do valor justo:
•
Mensurações de valor justo de Nível 1 são obtidas de preços cotados (não ajustados) em mercados
ativos para ativos ou passivos idênticos.
•
Mensurações de valor justo de Nível 2 são obtidas por meio de outras variáveis além dos preços
cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo diretamente (ou seja,
como preços) ou indiretamente (ou seja, com base em preços).
•
Mensurações de valor justo de Nível 3 são as obtidas por meio de técnicas de avaliação que
incluem variáveis para o ativo ou passivo, mas que não têm como base os dados observáveis de
mercado (dados não observáveis).
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
Controladora (BR GAAP):
Nível 1
R$
31/12/10
Nível 2
Nível 3
R$
R$
Total
R$
Nível 1
R$
31/12/09
Nível 2
Nível 3
R$
R$
Total
R$
Ativos financeiros ao valor justo por meio do
resultado
Ativos financeiros derivativos
Ativos financeiros não derivativos mantidos para
negociação
Ativos financeiros disponíveis para venda
Notas resgatáveis
Ações não listadas em bolsa
Total
Passivos financeiros ao valor justo por meio
do resultado
Contrapartida contingente em combinação de
negócios
Outros passivos financeiros derivativos
Passivos financeiros designados ao valor justo
por meio do resultado
Total
Ativos financeiros ao valor justo por meio do
resultado
Ativos financeiros derivativos
Ativos financeiros não derivativos mantidos para
negociação
Ativos financeiros disponíveis para venda
Notas resgatáveis
Ações não listadas em bolsa
Total
Passivos financeiros ao valor justo por meio
do resultado
Outros passivos financeiros derivativos
Passivos financeiros designados ao valor justo
por meio do resultado
Total
131
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
Consolidado (IFRS e BR GAAP):
Nível 1
R$
31/12/10
Nível 2
Nível 3
R$
R$
Total
R$
Nível 1
R$
31/12/09
Nível 2
Nível 3
R$
R$
Total
R$
Ativos financeiros ao valor justo por meio do
resultado
Ativos financeiros derivativos
Ativos financeiros não derivativos mantidos para
negociação
Ativos financeiros disponíveis para venda
Notas resgatáveis
Ações não listadas em bolsa
Total
Passivos financeiros ao valor justo por meio
do resultado
Contrapartida contingente em combinação de
negócios
Outros passivos financeiros derivativos
Passivos financeiros designados ao valor justo
por meio do resultado
Total
Ativos financeiros ao valor justo por meio do
resultado
Ativos financeiros derivativos
Ativos financeiros não derivativos mantidos para
negociação
Ativos financeiros disponíveis para venda
Notas resgatáveis
Ações não listadas em bolsa
Total
Passivos financeiros ao valor justo por meio
do resultado
Outros passivos financeiros derivativos
Passivos financeiros designados ao valor justo
por meio do resultado
Total
IFRS 7.27B(b)
132
Durante o período não houve nenhuma transferência entre os Níveis 1 e 2.
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
IFRS 7.27B(cI)
Reconciliação das mensurações de valor justo de Nível 3 dos ativos financeiros
Controladora (BR GAAP):
31/12/10
Valor justo
por meio do
resultado
Títulos
mantidos
para
negociação
R$
Disponíveis para venda
Ações não
listadas
em bolsa
R$
Outros
[descrever]
R$
Total
R$
Saldo inicial
Ganhos ou perdas totais:
No resultado
Em outros resultados abrangentes
Reclassificação da participação restante
na E Plus Limited de investimento em
coligadas para disponíveis para venda
após venda parcial de participação
restante (vide nota explicativa nº 13)
Aquisições
Emissões
Baixas/liquidações
Transferências do Nível 3
Saldo final
31/12/09
Valor justo
por meio do
resultado
Títulos
mantidos
para
negociação
R$
Saldo inicial
Ganhos ou perdas totais:
No resultado
Em outros resultados abrangentes
Aquisições
Emissões
Baixas/liquidações
Transferências do Nível 3
Saldo final
133
Disponíveis para venda
Ações não
listadas
em bolsa
R$
Outros
[descrever]
R$
Total
R$
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
Consolidado (IFRS e BR GAAP):
31/12/10
Valor justo
por meio do
resultado
Títulos
mantidos
para
negociação
R$
Disponíveis para venda
Ações não
listadas
em bolsa
R$
Outros
[descrever]
R$
Total
R$
Saldo inicial
Ganhos ou perdas totais:
No resultado
Em outros resultados abrangentes
Reclassificação da participação restante
na E Plus Limited de investimento em
coligadas para disponíveis para venda
após venda parcial de participação
restante (vide nota explicativa nº 13)
Aquisições
Emissões
Baixas/liquidações
Transferências do Nível 3
Saldo final
31/12/09
Valor justo
por meio do
resultado
Títulos
mantidos
para
negociação
R$
Disponíveis para venda
Ações não
listadas
em bolsa
R$
Outros
[descrever]
R$
Total
R$
Saldo inicial
Ganhos ou perdas totais:
No resultado
Em outros resultados abrangentes
Aquisições
Emissões
Baixas/liquidações
Transferências do Nível 3
Saldo final
As tabelas anteriores incluem apenas ativos financeiros. Os únicos passivos financeiros posteriormente
mensurados ao valor justo na mensuração de valor justo de Nível 3 representam contrapartidas
contingentes relacionadas à aquisição da Subsix Limited (vide nota explicativa nº 45.2). Nenhum ganho
ou perda para o exercício relacionado a esse passivo contingente foi reconhecido na [demonstração
consolidada do resultado abrangente/demonstração do resultado].
134
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
IFRS 7.27B(d)
Os ganhos e perdas totais do exercício incluíram um ganho R$___ referentes a títulos mantidos até o
vencimento no final do exercício (2009: um ganho de R$___). Tais ganhos ou perdas de valor justo
estão incluídos em “Outros ganhos e perdas” (vide nota explicativa nº 35).
Todos os ganhos e perdas incluídos em outros resultados abrangentes referem-se a títulos e
instrumentos de patrimônio sem cotação mantidos no final do exercício, apresentados como variações
na conta “Reserva de reavaliação de investimentos” (vide nota explicativa nº 28.3).
IFRS 2.44
43. Pagamentos Baseados em Ações
43.1. Plano de opções de compra de ações para empregados
43.1.1. Informações do plano de compra de ações da Companhia
IFRS 2.45(a)
A Companhia possui um plano de remuneração baseado em ações para os executivos e empregados
seniores. De acordo com as condições do plano, conforme aprovado pelos acionistas em uma
Assembleia Geral Ordinária realizada anteriormente, os executivos e empregados seniores que
trabalham há mais de cinco anos na Companhia podem receber opções para a compra de ações
ordinárias por um preço de exercício de R$___ por ação.
Cada opção de compra dos empregados pode ser convertida em uma ação ordinária da Companhia no
momento do exercício da opção. Nenhum valor é pago ou será pago pelo beneficiário no ato do
recebimento da opção. As opções não dão direito a dividendos ou ao voto. As opções podem ser
exercidas a qualquer momento a partir da data de aquisição do direito até a data em que expiram.
A quantidade de opções concedida é calculada de acordo com uma fórmula baseada no desempenho e
aprovada pelos acionistas na Assembleia Geral Ordinária realizada anteriormente e deve ser sujeita à
aprovação pelo Comitê de Remuneração. A fórmula recompensa os executivos e empregados seniores
à medida que as metas individuais e da Companhia são alcançadas em relação a critérios qualitativos e
quantitativos definidos de acordo com os seguintes indicadores financeiros e de atendimento ao cliente:
•
•
•
•
•
•
Melhoria no preço da ação.
Melhoria no lucro líquido.
Melhoria no retorno aos acionistas.
Redução nas reclamações por garantias.
Resultados das pesquisas de satisfação dos clientes.
Redução na taxa de rotatividade dos empregados.
Os seguintes contratos de pagamentos baseados em ações vigoraram durante os exercícios atual e
anterior:
Séries de opções
Quantidade
Data de
outorga
Data de
validade
Preço de
exercício
R$
Valor justo na
data da outorga
R$
(1) Emitida em 31 de março de 2009
(2) Emitida em 30 de setembro de
2009
(3) Emitida em 31 de março de 2010
(4) Emitida em 29 de setembro de
2010
Todas as opções são exercíveis na data de outorga e vencem no prazo de 12 meses após a sua
emissão ou um mês após a demissão do executivo ou empregado sênior, o que ocorrer primeiro.
135
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
43.1.2. Valor justo das opções de compra de ações outorgadas durante o exercício
IFRS 2.46
e 47(a)
A média ponderada do valor justo das opções concedidas durante o exercício financeiro é de R$___
(R$___ em 2008). As opções foram precificadas de acordo com um modelo de precificação de opções
binomial. Quando relevante, a expectativa de vida usada no modelo foi ajustada com base na melhor
estimativa da Administração em relação aos efeitos da não-transferência de restrições do exercício
(incluindo a probabilidade de atender às condições no mercado ligadas à opção) e aspectos
comportamentais. A volatilidade esperada baseia-se na volatilidade de preços histórica dos últimos cinco
anos. Para considerar os efeitos do exercício antecipado das ações, presumiu-se que os executivos e
empregados seniores iriam exercer a opção após a data de aquisição quando o preço da ação fosse
duas vezes e meia o preço de exercício.
Dados inseridos no modelo
Série 1
Série de opções
Série 2
Série 3
Série 4
Preço da ação na data de outorga
Preço de exercício
Volatilidade esperada
Duração da opção
Dividendos
Taxa de juros livre de risco
Outros [descrever]
43.1.3. Movimentações nas opções de compra de ações durante o exercício
IFRS 2.45(b)
A tabela a seguir concilia as opções de compra de ações em aberto no início e fim do exercício:
2010
Quantidade
de opções
Saldo no início do exercício
Concedidas durante o exercício
Prescritas por condições não
atendidas durante o exercício
Exercidas durante o exercício
Vencidas durante o exercício
Saldo no fim do exercício
136
Preço de
exercício médio
ponderado
R$
2009
Preço de
Quantidade exercício médio
ponderado
de opções
R$
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
43.1.4. Opções de compra de ações exercidas durante o exercício
IFRS 2.45(c)
As seguintes opções de compra foram exercidas durante o exercício:
Quantidade
exercida
Série de opções
Data de
exercício
Preço da
ação na data
de exercício
R$
(1) Emitida em 31 de março de 2009
(1) Emitida em 31 de março de 2009
(1) Emitida em 31 de março de 2009
(2) Emitida em 30 de setembro de 2009
(2) Emitida em 30 de setembro de 2009
(3) Emitida em 31 de março de 2010
43.1.5. Opções de compra de ações em circulação no fim do exercício
IFRS 2.45(d)
As opções em aberto no fim do exercício possuíam preço de exercício de R$___ (R$__ em 2009) e
período de duração contratual médio ponderado restante de ___ dias (___ dias em 2009).
43.2. Plano de opções de compra de ações para empregados de controlada adquirida no
exercício
IAS 24.12
IAS 1.138(c)
A Subsix Limited possui um plano de opção de compra de ações para seus executivos e empregados
seniores. As opções de ação em circulação não foram substituídas e ainda existem na data de aquisição
da Subsix Limited.
Cada opção de compra de ação dos empregados da Subsix Limited é convertida em uma ação ordinária
da Subsix Limited mediante exercício. Nenhum valor é pago ou devido pelo beneficiário no recebimento
da opção. As opções não possuem direito a dividendos ou direitos de voto. As opções poderão ser
exercidas a qualquer momento a contar da data de aquisição do direito até a data de vencimento. Todas
as opções de ação em circulação concedidas pela Subsix Limited haviam cumprido as condições de
aquisição do direito na data de aquisição da Subsix Limited pelo Grupo.
Os acordos de pagamentos baseados em ações a seguir estavam em vigor durante o exercício corrente:
Séries de opções
Quantidade
Data de
outorga
Data de
vencimento
Preço de
exercício
R$
Mensuração a
mercado na
data de
aquisição da
Subsix Limited
R$
(1) Outorgada em 13 de
março de 2009
(2) Outorgada em 18 de
setembro de 2009
Todas as opções são exercíveis na data de outorga e expiram em três anos após a data de emissão.
137
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
43.2.1. Mensuração a mercado de opções de ações na data de aquisição
Todas as opções de ações exercíveis em circulação foram mensuradas de acordo com a IFRS 2 Pagamento Baseado em Ações (equivalente ao CPC 10) com base na mensuração a mercado na data
de aquisição. A mensuração média ponderada a mercado das opções de ações determinada na data de
aquisição da Subsix Limited é de R$___. As opções foram precificadas utilizando o modelo de
precificação de opção binomial. Quando aplicável, a vida estimada utilizada no modelo foi ajustada com
base na melhor estimativa da Administração dos efeitos da não-transferência, nas restrições de
exercício (inclusive a probabilidade de atendimento das condições de mercado inerentes à opção) e nas
considerações comportamentais. A volatilidade esperada baseia-se na volatilidade histórica do preço
das ações nos últimos cinco anos. Para permitir os efeitos do exercício antecipado, presume-se que os
executivos e empregados seniores exerceriam as opções após a data de carência, quando o preço das
ações era __ vezes o preço de exercício.
Informações do modelo
Séries de opções
Série 1
Série 2
Preço da ação na data de aquisição
Preço de exercício
Volatilidade esperada
Vida da opção
Remuneração dos dividendos
Taxa de juros isenta de riscos
Outros [descrever]
43.2.2. Movimentações nas opções de ações durante o exercício
Após a aquisição do controle da Subsix Limited pelo Grupo não foram outorgadas e exercidas outras
opções de ações. As opções de ações em circulação no encerramento do exercício apresentaram preço
de exercício de R$__ e vida contratual média ponderada remanescente de ___ dias.
44. Transações com Partes Relacionadas
IAS 24.17
e 18
Os saldos e as transações entre a Companhia e suas controladas, que são suas partes relacionadas,
foram eliminados na consolidação e não estão apresentados nesta nota. Os detalhes a respeito das
transações entre o Grupo e outras partes relacionadas estão apresentados a seguir.
44.1. Transações comerciais
Venda de produtos
Exercício
Exercício
findo em
findo em
31/12/10
31/12/09
R$
R$
International Group Holdings Limited
Controladas da International Group Holdings Limited
Coligadas
138
Aquisição de produtos
Exercício
Exercício
findo em
findo em
31/12/10
31/12/09
R$
R$
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
IAS 24.17 e 18
Os seguintes saldos estavam em aberto no final do período de relatório:
Valores a receber de
partes relacionadas
31/12/09 31/12/08
01/01/08
R$
R$
R$
Valores a pagar para
partes relacionadas
31/12/09 31/12/08
01/01/08
R$
R$
R$
International Group Holdings Limited
Controladas da International Group
Holdings Limited
Coligadas
IAS 24.21
A venda de produtos a partes relacionadas é feita de acordo com a lista de preços normalmente usada
pelo Grupo, menos o desconto médio de __%. As aquisições são feitas pelo preço de mercado
descontado para refletir a quantidade de produtos adquiridos e o relacionamento entre as partes.
IAS 24.17
Os valores em aberto não são segurados e serão liquidados em caixa. Não foram dadas nem recebidas
garantias. Nenhuma despesa foi reconhecida no período referente a dívidas incobráveis em relação aos
valores devidos pelas partes relacionadas.
44.2. Empréstimos a partes relacionadas
Controladora (BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
31/12/10 31/12/09 01/01/09
R$
R$
R$
Empréstimos ao pessoal-chave da
Administração
O Grupo forneceu ao pessoal-chave da Administração empréstimos de curto prazo a taxas comparáveis
à média das taxas de juros comerciais.
IFRS 7.7, 34(c),
36(b) e (c)
Os empréstimos a pessoal-chave da Administração não possuem garantia.
44.3. Empréstimos de partes relacionadas
Controladora (BR GAAP) e
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
31/12/10
31/12/09
01/01/09
R$
R$
R$
Empréstimos do Sr. John Banks (controlador final da
Companhia)
O Grupo recebeu empréstimos a taxas comparáveis à média das taxas de juros comerciais. Os
empréstimos do controlador final não são garantidos.
139
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
44.4. Remuneração do pessoal-chave da Administração
IAS 24.16
A remuneração dos diretores e das demais pessoas-chave da Administração durante o exercício é a
seguinte:
Controladora (BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Benefícios de curto prazo
Benefícios pós-emprego
Outros benefícios de longo prazo
Pagamentos baseados em ações
A remuneração da Administração e dos principais executivos é determinada pelo Comitê de
Remuneração considerando o desempenho dos indivíduos e as tendências de mercado.
44.5. Transações com outras partes relacionadas
IAS 24.17
e 18
Além do descrito, a International Group Holdings Limited prestou alguns serviços administrativos para a
Companhia, em que os honorários de R$___ (R$___ em 2009) foram cobrados e pagos, e uma
alocação apropriada dos custos incorridos foi feita pelos respectivos departamentos administrativos.
45. Combinações de Negócios
IFRS 3.
B64(a) a (d)
45.1. Controladas adquiridas
Atividade principal
2010
Subsix Limited
Subseven Limited
Data da
aquisição
Proporção das
participações em
ações com direito
a voto
(%)
Contrapartidas
transferidas
R$
Fabricação de produtos de
lazer
Fabricação de produtos de
lazer
A Subsix Limited e a Subseven Limited foram adquiridas com o objetivo de dar continuidade à expansão
das atividades relacionadas a produtos de lazer.
2009
[descrever]
140
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
IFRS 3.B66
IFRS 3.B64(f)
Nota: As divulgações exemplificadas também seriam necessárias para combinações de negócios
após o encerramento do exercício, mas antes da autorização de emissão das demonstrações
financeiras, a menos que a contabilização inicial da aquisição estivesse incompleta no momento
em que a emissão das demonstrações financeiras fosse autorizada. Nesse caso, a entidade
teria de descrever quais divulgações não poderiam ser feitas e os respectivos motivos.
45.2. Contrapartidas transferidas
Subsix
Limited
R$
Subseven
Limited
R$
Caixa
Transferência de terrenos e edifícios pelo valor justo na data de aquisição
Acordo de contrapartida contingente (a)
Mais: Efeito do término da ação judicial contra a Subseven Limited (b)
IAS 7.40(a)
Total
IFRS 3.B64(g)
(a) A contrapartida contingente exige que o Grupo pague aos fornecedores o valor adicional de R$___
se o lucro anual antes de juros e impostos da Subsix Limited em 2011 e 2012 for superior a R$___.
O lucro antes dos juros e impostos da Subsix nos últimos três exercícios foi de R$___ em média e a
Administração não considera provável que esse pagamento venha a ser requerido. O montante de
R$___ representa o valor justo estimado dessa obrigação na data de aquisição.
IFRS 3.B64(l)
(b) Antes da aquisição da Subseven Limited, o Grupo ajuizou uma ação contra essa empresa devido
aos danos causados aos produtos em trânsito para um cliente. Apesar de o Grupo estar confiante
na sua recuperação, esse valor não tinha sido registrado no ativo. Com base nos requerimentos da
IFRS 3 (2008) e CPC 15, o Grupo reconheceu a liquidação efetiva da ação com a aquisição da
Subseven Limited, reconhecendo o valor de R$___ (referente ao valor justo estimado da ação)
como um ganho na [demonstração consolidada do resultado abrangente/demonstração do
resultado] na rubrica “Outros ganhos e perdas”. Isso ocasionou o respectivo aumento na
contrapartida transferida.
IFRS 3.B64(m)
Os custos referentes à aquisição, no valor de R$___ (Subsix Limited: R$___; Subseven Limited: R$___),
foram excluídos da mensuração da contrapartida transferida e reconhecidos como despesa do exercício,
na rubrica “Outras despesas” da demonstração do resultado.
141
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
IFRS 3.B64(i)
45.3. Ativos adquiridos e passivos reconhecidos na data de aquisição
Subsix
Limited
R$
IAS 7.40(d)
Subseven
Limited
R$
Total
R$
Ativos circulantes
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber de clientes e outras
Estoques
Ativos não circulantes
Imobilizado
Passivos circulantes
Contas a pagar a fornecedores e outras
o
Passivos contingentes (vide nota explicativa n 24)
Passivos não circulantes
Impostos diferidos passivos
Passivos fiscais diferidos
IFRS 3.B67(a)
A contabilização inicial da aquisição da Subsix Limited foi provisoriamente apurada no final do período
de relatório. Na data da conclusão destas demonstrações financeiras, as avaliações de mercado
necessárias e outros cálculos não tinham sido finalizados e, por consequência, tinham sido apenas
provisoriamente apurados com base na melhor estimativa da administração para esses valores
prováveis.
IFRS 3.B64(h)
O valor bruto contratual dos recebíveis adquiridos nessas transações (que incluem, sobretudo,
recebíveis de clientes) com valor justo de R$___ (Subsix Limited) e R$___ (Subseven Limited) tinham
valor nominal de R$___ e R$___, respectivamente. A melhor estimativa na data de aquisição dos fluxos
de caixa contratuais, que não se espera serem recebidos, é de R$___ (Subsix Limited) e R$___
(Subseven Limited).
45.4. Participações não controladoras
IFRS 3.B64(o)
As participações não controladoras (20% na Subsix Limited) reconhecidas na data de aquisição nas
demonstrações financeiras consolidadas foram mensuradas com base no valor justo das participações
não controladoras e totalizavam R$___. Esse valor justo foi estimado com a aplicação de uma
abordagem de lucro. As principais premissas utilizadas no modelo para apurar o valor justo foram as
seguintes:
•
Taxa de desconto de __%.
•
Taxas de crescimento sustentável de longo prazo de __% a __%.
•
Ajustes presumidos devido ao não-controle ou à dificuldade em comercializar essas participações
que os participantes no mercado considerariam ao estimar o valor justo da participação de não
controladores na Subsix Limited.
Todas as opções de ações em circulação outorgadas pela Subsix Limited para os seus empregados
haviam cumprido as condições de aquisição do direito na data de aquisição. Essas opções de ações
foram mensuradas de acordo com a IFRS 2 - Pagamento Baseado em Ações (equivalente ao CPC 10)
com base na sua mensuração a mercado de R$___ e foram incluídas na participação não controladora
na Subsix Limited. Os métodos e as premissas relevantes utilizadas na determinação da mensuração a
o
mercado na data de aquisição estão descritos na nota explicativa n 43.1.
142
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
45.5. Ágio gerado na aquisição
Controladora (BR GAAP)
Subsix
Subseven
Limited
Limited
Total
R$
R$
R$
Contrapartida transferida
Mais: Participações não controladoras (20% na Subsix
Limited)
Mais: Participações não controladoras (opções de ações em
circulação outorgadas pela Subsix Limited)
Menos: Valor justo de ativos líquidos identificáveis adquiridos
Ágio gerado na aquisição
Consolidado (IFRS e BR GAAP)
Subsix
Subseven
Limited
Limited
Total
R$
R$
R$
Contrapartida transferida
Mais: Participações não controladoras (20% na Subsix
Limited)
Mais: Participações não controladoras (opções de ações em
circulação outorgadas pela Subsix Limited)
Menos: Valor justo de ativos líquidos identificáveis adquiridos
Ágio gerado na aquisição
IFRS 3.B64(e)
Foi gerado ágio na aquisição da Subsix Limited, porque o custo da combinação incluiu o montante pago
pelo prêmio de controle. Adicionalmente, a contrapartida paga pela combinação efetivamente incluiu
valores em relação ao benefício das sinergias esperadas, crescimento das receitas, desenvolvimento
futuro dos mercados e mão-de-obra da Subsix Limited. Esses benefícios não são reconhecidos
separadamente do ágio porque não atendem aos critérios de reconhecimento de ativos intangíveis
identificáveis.
IFRS 3.B64(k)
A Administração do Grupo não espera que os ágios originados dessas aquisições sejam dedutíveis para
fins fiscais.
45.6. Saída de caixa líquida na aquisição da controlada
2010
R$
IAS 7.40(b)
IAS 7.40(c)
Contrapartidas pagas em caixa
Menos: Saldos de caixa e equivalentes de caixa adquiridos
Consolidado
143
2009
R$
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
45.7. Impacto das aquisições nos resultados do Grupo
IFRS 3.B64(q)
O resultado do exercício inclui R$___ atribuíveis aos negócios adicionais gerados pela Subsix Limited e
R$___ atribuíveis à Subseven Limited. As receitas consolidadas do exercício incluem R$___ referentes
à Subsix Limited e R$___ referentes à Subseven Limited.
IFRS 3.61
Caso essas combinações de negócios tivessem sido efetivadas em 1º de janeiro de 2010, as receitas
consolidadas do Grupo das operações continuadas seriam de R$___ e o resultado do exercício das
operações continuadas seria de R$___ . A Administração do Grupo considera que esses valores “pro
forma” representam uma medida aproximada do desempenho do Grupo combinado em uma base
anualizada e servem de ponto de referência para comparação em exercícios futuros.
Para apurar as receitas consolidadas e o resultado “pro forma” do Grupo se a Subsix Limited e a
Subseven Limited tivessem sido adquiridas no início do exercício atual, a Administração:
•
calculou a depreciação da fábrica e dos equipamentos adquiridos com base nos valores justos
originados da contabilização inicial da combinação de negócios em vez dos valores contábeis
reconhecidos nas demonstrações financeiras de pré-aquisição;
•
apurou os custos de empréstimos com base nos níveis de financiamento, classificação de crédito e
posição dívida/patrimônio do Grupo após a combinação de negócios; e
•
excluiu custos de defesa contra aquisições hostis da adquirente como uma transação pré-aquisição
não recorrente.
46. Alienação de Controladas
Em 30 de novembro de 2010, o Grupo alienou a Subzero Limited, responsável por todas as suas
operações de fabricação de brinquedos.
46.1. Contrapartida recebida
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
IAS 7.40(b)
Contrapartida recebida em caixa e equivalentes de caixa
Valor da venda pendente de recebimento (nota explicativa
nº 7)
IAS 7.40(a)
Contrapartida total recebida
144
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
46.2. Análise dos ativos e passivos sobre os quais foi perdido o controle
2010
R$
IAS 7.40(d)
2009
R$
Ativos circulantes
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber de clientes
Estoques
Ativos não circulantes
Imobilizado
Ágio
Passivos circulantes
Contas a pagar
Passivos não circulantes
Empréstimos
Impostos diferidos passivos
Ativos líquidos alienados
46.3. Ganho na alienação da controlada
2010
R$
2009
R$
Contrapartida recebida
Ativos líquidos alienados
Participações não controladoras
Ganho (perda) acumulado sobre ativos financeiros disponíveis para venda
reclassificados do patrimônio líquido com a perda de controle sobre a controlada
Diferenças cambiais acumuladas referentes aos ativos líquidos da controlada e
respectivos instrumentos de “hedge” reclassificados do patrimônio líquido para o
resultado com a perda de controle sobre a controlada
IAS 27.41(f)
Ganho na alienação
IAS 27.41(f)
O ganho na alienação foi incluído no resultado do exercício proveniente de operações descontinuadas
(vide nota explicativa nº 39).
46.4. Entrada de caixa líquida na alienação
2010
R$
IAS 7.40(c)
Contrapartida recebida em caixa e equivalentes de caixa (individual)
Menos: Saldo de caixa e equivalentes de caixa alienado
Consolidado
145
2009
R$
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
IAS 7.43
47. Transações Não Envolvendo Caixa
Durante o exercício de 2009, o Grupo realizou as seguintes atividades de investimento e financiamento
não envolvendo caixa; portanto, essas não estão refletidas na demonstração dos fluxos de caixa:
•
O Grupo alienou imobilizado no valor justo total de R$___ para adquirir a Subseven Limited
conforme mencionado na nota explicativa nº 45.
•
O montante a receber decorrente da alienação pelo Grupo de parte da sua participação na E Plus
Limited e da participação total na Subzero Limited (R$___ e R$___, respectivamente - vide notas
explicativas nº 13 e nº 46) não havia sido recebido em caixa ou equivalentes de caixa no final do
período de relatório.
•
A emissão de ações no valor de R$___ foi recebida na forma de serviços de consultoria, conforme
mencionado na nota explicativa nº 27.1.
•
O Grupo adquiriu R$___em equipamento através de um arrendamento financeiro (zero em 2009).
48. Contratos de Arrendamento Operacional
48.1. O Grupo como arrendatário
48.1.1. Contratos de arrendamento
IAS 17.35(d)
IFRS 7.7
Os contratos de arrendamentos operacionais de terrenos têm prazos de duração entre cinco e dez anos.
Todos os contratos válidos por mais de cinco anos contêm cláusulas de revisão do valor de mercado do
aluguel a cada cinco anos. O Grupo não tem a opção de adquirir os terrenos arrendados depois de
expirado o prazo de duração do arrendamento.
48.1.2. Pagamentos reconhecidos como despesas
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
IAS 17.35(c)
IAS 17.35(c)
IAS 17.35(c)
Pagamentos mínimos do arrendamento
Aluguéis contingentes
Pagamentos recebidos de subarrendamento
IAS 17.35(a)
48.1.3. Compromissos de arrendamento operacional não canceláveis
Controladora
(BR GAAP)
31/12/10
31/12/09
R$
R$
Até um ano
De um a cinco anos
Mais de cinco anos
146
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
31/12/10
31/12/09
R$
R$
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
48.1.4. Passivos reconhecidos em relação a arrendamentos operacionais não canceláveis
Controladora
(BR GAAP)
31/12/10 31/12/09
R$
R$
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
31/12/10 31/12/09
R$
R$
Contratos de arrendamento onerosos (nota explicativa
nº 24):
Circulantes
Não circulantes
Incentivos a arrendamento (nota explicativa nº 26):
Circulantes
Não circulantes
48.2. O Grupo como arrendador
48.2.1. Contratos de arrendamento
IAS 17.56(c)
Os arrendamentos operacionais referem-se às propriedades para investimento do Grupo e têm prazos
de arrendamento de cinco a dez anos, com opção de renovação por igual período. Todos os
arrendamentos operacionais contêm cláusulas de revisão de mercado caso o arrendatário exerça a
opção de renovação. O arrendatário não tem a opção de compra do imóvel após o término do prazo de
arrendamento.
A receita de aluguel obtida pelo Grupo sobre as suas propriedades para investimento e despesas
operacionais diretas resultante das propriedades para investimento no exercício está descrita nas notas
o
explicativas n 34 e nº 38, respectivamente.
IAS 17.56(a)
48.2.2. Recebíveis de arrendamento operacional não canceláveis
Controladora
(BR GAAP)
31/12/10 31/12/09
R$
R$
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
31/12/10
31/12/09
R$
R$
Até um ano
De um a cinco anos
Mais de cinco anos
49. Compromissos
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
IAS 16.74(c)
Compromisso para aquisição de imobilizado
IAS 40.75(h)
O Grupo também assinou um contrato para a administração e manutenção de suas propriedades para
investimento para os próximos cinco anos, que resultará em uma despesa anual de R$____.
147
IFRS model financial statements 2010
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
IAS 31.55
A parcela proporcional atribuível ao Grupo dos compromissos da sua empresa controlada em conjunto,
JV Electronics Limited, é a seguinte:
31/12/10
R$
31/12/09
R$
Compromisso para aquisição de imobilizado
50. Passivos Contingentes e Ativos Contingentes
50.1. Passivos contingentes
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
IAS 37.86(a)
Processos judiciais (a)
IAS 31.54(a)
Passivos contingentes incorridos pelo Grupo decorrentes de
participação em “joint ventures” (b)
IAS 28.40(a)
Participação do Grupo nos passivos contingentes das
coligadas (c)
IAS 37.86(b)
(a) Referem-se a uma empresa do Grupo na figura de ré em uma ação judicial que alega o não-fornecimento dos produtos de acordo com os termos do contrato. A Administração, com base na
opinião de seus consultores jurídicos, acredita que a ação pode ter um desfecho favorável e,
portanto, o Grupo não incorrerá em perdas (nem mesmo em custos processuais). A ação judicial
deve ser liquidada nos próximos __ meses.
(b) Referem-se a alguns passivos contingentes resultantes da participação do Grupo em “joint
ventures”. O valor divulgado corresponde ao valor agregado desses passivos contingentes pelos
quais o Grupo, como investidor, é responsável. O volume de saída de recursos necessários
dependerá se as futuras operações das “joint ventures” serão mais ou menos favoráveis do que a
previsão atual. O Grupo não é contingencialmente responsável pelas obrigações de outros
investidores assumidos por suas “joint ventures”.
(c) Refere-se à participação do Grupo nos passivos contingentes das coligadas. O volume de saída de
recursos necessário dependerá se as futuras operações das coligadas serão mais ou menos
favoráveis do que a previsão atual.
50.2. Ativos contingentes
Controladora
(BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
IAS 37.89
Consolidado
(IFRS e BR GAAP)
2010
2009
R$
R$
Reclamações sobre produtos com defeito (*)
(*) Referem-se a uma das empresas do Grupo que possui uma reclamação em curso contra um
fornecedor devido ao fornecimento de produtos com defeito. Com base nas negociações feitas até
no final do período de relatório, a Administração acredita ser provável que a questão seja
contestada e que o valor de R$___ pago seja recuperado.
148
Fonte
International GAAP Holdings S.A.
Notas Explicativas às Demonstrações Financeiras
para o Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2010 - continuação
Valores expressos em milhares de reais – R$
IAS 10.21
51. Eventos Subsequentes
Em 18 de janeiro de 2011, as instalações da Subfive Limited foram seriamente danificadas por um
incêndio. Os processos de indenização estão em andamento, mas a atual estimativa do custo da
reforma ultrapassa o valor de R$___ a ser reembolsado.
IAS 10.17
52. Aprovação das Demonstrações Financeiras
As demonstrações financeiras foram aprovadas e autorizadas para publicação pelo Conselho de
Administração em 15 de março de 2011
149
E-learning da Deloitte sobre IFRS
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de e-learning podem ser usados e distribuídos livremente por quem estiver registrado em nosso site, sem alteração do formato
original e sujeito aos termos dos direitos autorais da Deloitte sobre o material.
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IFRS e checklists de cumprimento ao IFRS estão disponíveis em inglês e em várias outras línguas no site:
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Os recursos da Deloitte relacionados à adoção inicial do IFRS podem ser encontrados no site:
www.iasplus.com/new/firsttime.htm.
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estão disponíveis no site da Lexis-Nexis: www1.lexisnexis.co.uk/deloitte/.
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Endereços de Internet
Deloitte
www.deloitte.com.br
www.iasplus.com
IASB
www.iasb.org
International Auditing and Assurance Standards Board
www.ifac.org/iaasb
International Federation of Accountants
www.ifac.org
International Organization of Securities Commissions
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Caso deseje receber alertas via email sobre questões importantes tratadas nesses boletins, com links de download, a
assinatura pode ser feita na página do site IAS Plus: www.iasplus.com/subscribe.htm
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