universidade de passo fundo

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UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
Faculdade de Odontologia
Projeto de Extensão Odontologia em Ambiente Hospitalar
Passo Fundo / Rio Grande do Sul / Brasil
RELAÇÃO ENTRE O ESTILO DE VIDA E FATORES DE RISCO PARA LESÕES BUCAIS
EM PACIENTES INTERNADOS EM UM HOSPITAL PÚBLICO
Projeto de Pesquisa
Autores: Rafaela Riboli, Mateus Ericson Flores, Ferdinando de Conto.
1
PROJETO DE PESQUISA
1. TÍTULO
Relação entre o estilo de vida e fatores de risco para lesões bucais em pacientes internados
em um hospital público
2. EQUIPE EXECUTORA
2.1. Aluno
Nome: Rafaela Riboli
Matrícula: 89668
2.2. Orientador
Nome: Prof. Dr. Mateus Ericson Flores
Matrícula: 3034
2.3. Co-orientador
Nome: Prof. Dr. Ferdinando de Conto
Matrícula: 5011
3. RESUMO
O estilo de vida de cada indivíduo, seus hábitos e comportamentos influenciam
diretamente na sua condição oral, seja ela de saúde ou doença. Dessa maneira, o contato
dos pacientes com fatores de risco para determinada enfermidade aumenta a chance de
desenvolve-la. O objetivo dessa pesquisa é relatar a relação entre o estilo de vida e fatores
de risco para lesões bucais em pacientes internados no Hospital Beneficente Dr. César
Santos, na Rede Municipal de Saúde de Passo Fundo – RS. Para isso serão aplicados
questionários nos pacientes internados com perguntas referentes aos dados pessoais,
hábitos alimentares e de higiene bucal, poder socioeconômico, estresse, escolaridade e
cultura. Os participantes serão escolhidos aleatoriamente e as informações coletadas serão
tabuladas em planilhas e analisadas no programa Microsoft Excel 2013, por meio de análise
estatística descritiva. Testando a hipótese nula de que o estilo de vida do paciente não está
relacionado com os fatores de risco para lesões de boca.
4. PROBLEMA DE PESQUISA
Qual a correlação entre o estilo de vida dos pacientes atendidos em um hospital público no
município de Passo Fundo e os fatores de risco associados às lesões bucais
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5. JUSTIFICATIVA
A saúde bucal compreende a integridade dos dentes, gengiva, língua e mucosa. É
necessário um conjunto de medidas de prevenção e higiene que vai além do cuidado com a
escovação dentária para encontrar-se em um estado de saúde oral. O estilo de vida de cada
indivíduo, seus hábitos e comportamentos influenciam diretamente na sua condição oral,
seja ela de saúde ou doença.
As lesões bucais, principalmente o câncer de boca, estão relacionadas com hábitos,
como o uso do tabaco e álcool, que são adquiridos pelo indivíduo durante o decorrer da sua
vida. O diagnóstico e tratamento dessas lesões deve ser realizado por uma equipe de
profissionais na qual inclui-se cirurgiões-dentistas, médicos, enfermeiros e psicólogos.
O Sistema Único de Saúde (SUS), por razões financeiras ou organizativas, enfrenta
desafios para montar equipes multidisciplinares que avaliem pacientes hospitalizados afim
de diagnosticar precocemente lesões bucais. Dessa forma, um levantamento epidemiológico
faz-se importante para conhecer as doenças da cavidade oral e os fatores de risco que
possam estar acometendo enfermos de um hospital público (INCA, 2015).
No município de Passo Fundo – RS, no momento atual, não há dados significativos
sobre levantamentos epidemiológicos que correlacionem o estilo de vida dos pacientes
internados no hospital público e a presença de fatores de risco associados as lesões bucais.
Diante desse contexto, esta pesquisa é necessária afim de coletar dados que possam
auxiliar na prevenção e tratamento adequado das doenças da cavidade oral.
6. OBJETIVOS
6.1. Objetivos gerais
Relatar a relação entre o estilo de vida e fatores de risco para lesões bucais em
pacientes internados no Hospital Beneficente Dr. César Santos, na Rede Municipal de
Saúde de Passo Fundo – RS.
6.2. Objetivos específicos
Descrever as lesões bucais que ocorreram com maior frequência nos pacientes
internados no Serviço Público de Saúde do Município de Passo Fundo.
Descrever os fatores de riscos associados às lesões bucais em um hospital público
no Município de Passo Fundo.
Testar a hipótese nula de que o estilo de vida dos pacientes não está relacionado
com os fatores de risco para lesões de boca.
3
Comparar os dados obtidos com dados encontrados na literatura.
7. REVISÃO DE LITERATURA
A epidemiologia estuda a frequência, a distribuição e os fatores determinantes para
doenças em uma população específica com a finalidade de auxiliar na criação de políticas
públicas que visem a promoção de saúde. No Brasil, os levantamentos epidemiológicos têm
início nas consultas na rede pública de saúde, durante a coleta dos dados clínicos. Grande
parte das informações são registradas em um banco de dados nacional que servirá de base
para estudos dos agravos em saúde (BONITA et al., 2010).
Ao longo dos anos, a epidemiologia, foi fundamental para o controle de doenças
como a varíola, envenenamento por mercúrio, câncer, doenças cardíacas, entre outras.
Através da descrição do comportamento da doença em uma população é possível formular
hipóteses causais, determinar os grupos de risco, verificar se há predileção por uma área
geográfica específica e se as características das pessoas com doença distinguem-se
daquelas sem ela. Isso possibilita o estudo tanto de enfermidades já conhecidas como de
novas patologias (BARATA, 1997).
Além disso, a epidemiologia permitiu a identificação dos fatores que aumentam e os
que diminuem a chance de desenvolver determinada doença. O termo risco é usado para
definir a chance de uma pessoa sadia, exposta a determinados fatores, ambientais ou
hereditários, adquirir uma doença. Quando são associados ao aumento do risco de
desenvolver uma enfermidade são chamados de fatores de risco. Em contrapartida, há
fatores que dão ao organismo a capacidade de se proteger contra determinada doença,
chamados de fatores de proteção (INCA, 2015).
Sabe-se, então, que o contato dos pacientes com fatores de risco para determinada
doença aumenta a chance de desenvolve-la. Já é comprovado, mundialmente, a influência
do uso de tabaco e álcool, da exposição ao sol sem proteção, má higiene oral e uso de
próteses mal adaptadas como situações que aumentam a probabilidade de desenvolvimento
de lesões patológicas na cavidade oral (GROOME et al., 2011; PETTI, 2009; SILVEIRA et
al., 2009). Todavia estudos mostram que novos fatores como o estresse, a má alimentação,
o papiloma vírus humano (HPV), fatores genéticos, o poder socioeconômico e o grau de
escolaridade também podem contribuir ou exacerbar o processo de evolução da doença
(BORGES et al., 2009; MONTI et al., 2006; NOCE e REBELO, 2008; PARAGUASSÚ et al.,
2011; PETTI, 2009).
Nessa mesma linha de pensamento, Petti (2009) afirma que o estilo de vida do
indivíduo, ou seja, o modo como ele vive sua vida, resolve os problemas e se relaciona com
a sociedade, está vinculado ao seu estado de saúde sistêmica e bucal. O estudo realizado
4
por Monti et al. (2006) em que avaliaram as características psicológicas e a condição de
saúde geral de pacientes portadores de líquen plano, mostrou que o nervosismo,
aborrecimentos, estresse e ansiedade estavam presentes em 60% dos pacientes portadores
de líquen plano, confirmando a ideia de Petti (2009).
Dentre as inúmeras patologias da cavidade oral, o câncer de boca é a que traz maior
preocupação pois ele está entre os dez tumores mais incidentes no país e a estimativa para
2015 é de 11.280 casos novos em homens e 4.010 em mulheres, segundo o Instituto
Nacional do Câncer (INCA), e a mortalidade chega a 128.000 mortes por ano no mundo.
Estima-se que, o álcool e o tabaco, principais fatores de risco para a doença já conhecidos,
sejam responsáveis por mais de 65% da incidência de tumores de boca e faringe
(TOPORCOV et al., 2012).
Uma variedade de cânceres acomete a boca, dentre eles o carcinoma epidermóide
(CEC) é a neoplasia maligna de maior prevalência (NEVILLE et al., 2009). No estudo
realizado por Noce e Rebele (2008), onde foi avaliado a relação entre o tamanho do tumor e
as características sociais em 1.308 pacientes com carcinoma epidermóide, 87% dos
pacientes eram usuários de tabaco e 77% etilistas. Tumores de tamanhos maiores foram
encontrados em 61% dos tabagistas e em 62 % dos usuários de álcool. Isso mostra que o
álcool e o tabaco, além de fatores de risco para o desenvolvimento da lesão, mostram-se
estatisticamente significantes em relação ao tamanho do tumor.
A exposição prolongada e crônica aos raios solares, além cooperar para o câncer de
pele, é responsável por uma lesão assintomática, comum em lábio inferior e de aspecto
ulcerado, denominada queilite actinica. Essa patologia é comum em indivíduos de pele clara
e em trabalhadores do campo e da construção civil que não usam bálsamos para os lábios
com bloqueadores solares. É considerada uma alteração pré-maligna, ou seja, pode
progredir para um carcinoma (NEVILLE et al., 2009). Lemos et al. (2009), analisaram 46
casos de quelite actinica e relataram uma prevalência de pacientes leucoderma (60%) e
agricultores (32%) com a lesão, confirmando as características já firmadas na literatura.
A higiene oral compreende a limpeza dos dentes, gengiva, língua e mucosa oral.
Quando o paciente não tem uma correta higiene, propicia o acúmulo de biofilme que resulta
no desenvolvimento de cáries, gengivite, mal hálito, e possibilita infecções oportunistas
como a candidíase. Esta é causada pelo fungo Candida albicans e é caracterizada por
placas brancas ardentes na mucosa oral que se destacam a raspagem (REGEZI et al.,
2008). Silva et al. (2008) investigaram a situação de saúde bucal de 107 idosos de dois
asilos e encontraram uma higiene bucal precária em 87,8% deles e 41,13% dos
pesquisados apresentavam algum tipo de candidíase.
5
Acredita-se que as lesões bucais mais prevalentes sejam as de origem inflamatória,
hipótese comprovada Bertoja et al. (2007) e Martinelli et al. (2011). Em seus estudos para
demonstrar a prevalência das lesões bucais diagnosticadas em distintos laboratórios
histopatológicos, eles encontraram a hiperplasia fibrosa inflamatória como lesão mais
frequente. Ela origina-se a partir de uma resposta do tecido conjuntivo em consequência a
traumas locais, sendo que a mucosa jugal e a língua são as áreas mais afetadas. Usuários
de próteses mal adaptadas, pacientes com espaços edêntulos e hábitos para funcionais são
mais propensos a desenvolver este tipo de lesão (NEVILLE et al., 2009; PARAGUASSÚ et
al., 2011).
A literatura atual tem relatado a presença de novos fatores que aumentam o risco
para as lesões bucais. Dentre eles, as condições psicológicas de saúde dos pacientes,
principalmente o estresse. Atualmente, o estresse faz parte da vida dos indivíduos sendo
considerado um estado físico causado pelo excesso de adrenalina circulante no corpo. A
pressa, o trânsito, a falta de tempo, o excesso de trabalho gera um constante "estado de
alerta", que é a origem do estresse. Dentre os sintomas os mais comuns, o cansaço, a
irritabilidade, a depressão, a insônia e a redução da resistência física e mental, podem ser
determinantes do surgimento de lesões na cavidade oral (CRUZ et al., 2008; GALLO et al.,
2009). Soto Araya et al. (2004) estudaram 18 pacientes com estomatite aftosa recorrente, 9
com líquen plano bucal, 7 com síndrome da ardência bucal e 20 sem qualquer lesão
aparente, através de testes que avaliavam seu perfil psicológico. Os autores observaram
que o nível de estresse era maior nos pacientes com lesões bucais. Os níveis de ansiedade
foram maiores nos três grupos de pacientes com alterações na mucosa bucal, comparados
com o grupo controle. Frente a estes resultados, os autores concluíram haver íntima relação
entre alterações psicológicas e determinadas patologias que acometem a mucosa bucal.
Ao longo dos anos a dieta humana sofreu mudanças que causaram reflexo na saúde
sistêmica da população. Estima-se que o consumo de gorduras e hidratos de carbono
refinados aumentou 5-10 vezes na Inglaterra ao longo dos últimos dois séculos, enquanto o
consumo de grãos ricos em fibras diminuiu substancialmente (PETTI, 2009). Uma dieta, a
longo prazo, rica em gordura e açúcar e deficiente em alimentos protetores como frutas e
vegetais, além de causar problemas sistêmicos com a diabete, vem sendo relacionada ao
desenvolvimento do câncer de boca. Toporcov et al. (2004) avaliaram o habito de ingestão
de alimentos gordurosos e o risco para câncer bucal em 70 pacientes com carcinoma oral e
em um número igual de pacientes sem neoplasias, através de um questionário. Na análise
das respostas a ingestão habitual de alimentos ricos em gordura saturada e animal - carne
de porco, queijo, bacon e frituras - mostrou-se como um dos fatores de risco para a lesão.
6
Estes resultados sugerem que uma das formas de prevenir o câncer bucal é através da
melhoria da dieta.
O papel das infecções virais no desenvolvimento de lesões na cavidade oral vem
sendo amplamente questionado. A infecção pelo Papilomavírus Humano (HPV) tem sido
reconhecida como um fator de risco para o desenvolvimento de CEC de cabeça e pescoço.
Vidal et al. (2004) verificaram a presença do HPV em carcinomas orais de 40 pacientes. O
material foi colhido por citologia esfoliativa bucal e analisado através do teste de Digene®.
Entre as amostras 29 (72,5%) mostraram-se negativas para presença de HPV-DNA de baixo
e de alto risco; nove (22,5%) foram positivas para o HPV-DNA de baixo e de alto risco; uma
(2,5%) foi positiva apenas para o HPV de baixo risco; e também uma (2,5%) foi positiva
apenas para o HPV de alto risco. Desta forma, conclui-se que o vírus HPV pode comportarse como mais um co-carcinógeno para o câncer de boca, entretanto novos estudos
precisam ser realizados para confirmar o papel desse vírus na etiologia do câncer de boca.
Dentre outros fatores associados às lesões bucais, principalmente na gênese do
câncer de boca, inclui-se a susceptibilidade genética. A sensibilidade a diversos agentes
mutagênicos aos quais a mucosa oral se expõe, reflexo da deficiência do hospedeiro em
reparar o seu DNA danificado, é o mecanismo de indução-promoção da carcinogênese mais
frequente. As alterações nos genes vêm sendo amplamente estudadas, especialmente os
genes do cromossomo 8 e em pacientes com carcinoma de células escamosas com idade
inferior a 45 anos. Nesses casos a forma da doença parece ser mais grave e muitas vezes
não têm os fatores de risco clássicos associados (SALAHSHOURIFAR et al., 2014; YONG
et al., 2014). Gawęcki et al. (2005), estudaram 44 pacientes com CEC, classificando o grau
de instabilidade cromossômica, o grau de dano ao DNA, polimorfismos dos genes
selecionados de agentes cancerígenos e o metabolismo de reparação do DNA. Eles
concluíram que a predisposição para sofrer essa doença pode ser ligada ao genótipo e
alelos de risco envolvidos no metabolismo deficiente de substâncias cancerígenas.
Entretanto, para confirmar esta ligação, novas pesquisas na área devem ser realizadas.
O poder socioeconômico e o grau de escolaridade também estão sendo listados
como fatores de risco para o desenvolvimento de patologias orais, pois, de uma maneira
geral, observa-se que os grupos socialmente desprivilegiados tendem a um maior contato
com fatores como o álcool e o tabaco além de precárias condições de saúde bucal,
carências nutricionais, baixa escolaridade e dificuldade de acesso a cuidados médicos e
odontológicos (HASHIBE et al., 2003).
Entretanto, Borges et al. (2009) em seu estudo correlacionaram os índices de
mortalidade por câncer de 1998 a 2002 com os indicadores socioeconômicos do Censo
Demográfico de 2000, e encontraram um maior índice de mortes por câncer oral em
7
municípios com renda e educação maiores. Os dados, aparentemente contraditórios, podem
ser justificados pois as localidades com maior renda e estudo apresentam uma melhor
notificação dos registros dos óbitos se comparado as cidades de menor renda.
A cavidade oral é sede de uma diversidade de patologias tanto de origem local como
de manifestações sistêmicas. Cada doença tem a suas características próprias, por isso o
cirurgião-dentista, que ocupa uma posição estratégica no reconhecimento precoce das
alterações bucais, deve estar apto a fazer o diagnóstico de tais alterações e proceder com a
conduta adequada.
A identificação das lesões é orientada através de procedimentos que incluem um
minucioso exame anamnésico, clínico e imaginológico. Entretanto, em algumas patologias,
somente esses dados são insuficientes para o diagnóstico final, havendo a necessidade de
realizar-se a biópsia da área afetada. O espécime de tecido removido é encaminhado para o
exame histopatológico, que tem por objetivo a analise microscópica da peça cirúrgica,
estabelecendo, em conjunto com os dados clínicos, o diagnóstico definitivo para que possa
proceder-se com o tratamento adequado (SOUZA et al., 2014).
Conhecer os fatores de risco para as lesões possibilita que o profissional oriente seu
paciente para que ele possa prevenir-se. O autoexame bucal, é a forma mais fácil de
prevenção e o cirurgião-dentista deve incentivar o paciente a realiza-lo periodicamente. Este
exame consiste em uma inspeção visual e palpação de estruturas como bochecha, lábios,
língua, assoalho bucal e palato e deve ser realizado em frente ao espelho e com boa
iluminação. Com a realização desse exame, a chance de um diagnóstico precoce aumenta e
consequentemente o reestabelecimento da saúde também.
Foi através de estudos epidemiológicos que obteve-se a comprovação da influência
do tabaco e álcool no processo de carcinogênese do câncer da cavidade oral. Por isso, só o
treinamento no reconhecimento dos sinais e sintomas das lesões bucais não é suficiente
para melhorar a saúde coletiva, mas se acrescentarmos a isso o conhecimento das
condições favoráveis ao aparecimento das lesões bucais, podem ser criados projetos para a
promoção de saúde bucal, trabalhando especificamente nos fatores de risco. Deste modo é
importante que estudos como este sejam amplamente realizados para comprovar a
participação de outros fatores no desenvolvimento ou na exacerbação de doenças da
cavidade oral, para que a população seja alertada e possa prevenir-se.
8. MATERIAIS E MÉTODOS
8.1 Delineamento do estudo: Estudo epidemiológico analítico transversal.
8
8.2 Sujeitos: Pacientes internados no Hospital Beneficente Dr. César Santos, no município
de Passo Fundo – RS, sendo esse local inteiramente mantido pelo Sistema único de Saúde
(SUS) e referência no tratamento de tabagismo e alcoolismo na cidade.
8.3 Coleta de dados: Consiste na aplicação de um questionário (Anexo 1) com perguntas
baseadas nas pesquisas de saúde do SB Brasil 2010 e Pesquisa Nacional de Saúde,
referentes aos dados pessoais, hábitos alimentares e de higiene bucal, poder
socioeconômico, estresse, escolaridade e cultura. Após os pacientes serão submetidos a
um exame físico que será realizado através de inspeção visual da cavidade bucal no leito do
internado. O exame será acompanhado por uma especialista em patologia oral e medidas
de biossegurança serão observadas durante a inspeção. Será avaliada a presença de
lesões na cavidade oral, as quais serão anotadas em um diagrama (Anexo 2). O paciente
portador de qualquer lesão será encaminhado ao Programa de Prevenção e Diagnóstico
Precoce do Câncer de Boca, serviço referência da cidade, para avaliação e conduta
adequada por um especialista.
8.4 Amostra: Serão aplicados 150 questionários seguidos de um exame físico nos
pacientes internados no hospital, entre os meses de outubro de 2015 a abril de 2016 e os
participantes serão escolhidos aleatoriamente.
8.5 Preceitos éticos: Este projeto de pesquisa será enviado ao Comitê de Ética em
Pesquisa da Universidade de Passo Fundo, e serão coletadas as assinaturas dos pacientes
que aceitarem participar da pesquisa, através do Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido, para a liberação do estudo.
8.6 Análise estatística: As informações coletadas serão tabuladas em planilhas e
analisadas no programa Microsoft Excel 2013 por meio de análise estatística descritiva
através do Teste de Pearson.
9. DIFUSÃO DO CONHECIMENTO GERADO
Os resultados dessa pesquisa serão divulgados para o meio acadêmico através de
apresentação em congressos e publicação de um artigo.
9
10. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
ATIVIDADES
2016
2015
M A M J J A S O N D J F M A M J J A
Elaboração do Protocolo de Pesquisa
x x
Revisão e atualização de literatura
x x x x x x x x x x x x x x x x x x
x x x x x x
CEP
Formulação
e
Aplicação
do
x x x x x x x
Questionário
Análise dos resultados
Redação de relatório e artigo cientifico
x x x x
x x
11. RESULTADOS PARCIAIS
Durante o período de setembro de 2015 a fevereiro de 2016, 78 pacientes internados
no Hospital Beneficente Dr. César Santos foram convidados a participar dessa pesquisa,
desses, 70 aceitaram responder ao questionário e realizar o exame bucal. O gênero masculino
foi mais prevalente, correspondendo a 54,3% dos pacientes.
A idade mínima encontrada foi de 15 anos e máxima de 89 com média de 45,8 anos.
Quando distribuídos por faixa etária se observou que o grupo de 40-49 anos foi o mais
prevalente, seguido do grupo de 50-59 anos. Os motivos de internação foram de predomínio
diverso (40%), o qual inclui principalmente doenças pulmonares, seguido de alcoolismo com
22,9% das internações.
O perfil socioeconômico dos pacientes entrevistados mostrou que a maior parte 92,9%
mora na zona urbana, frequentou a escola mas não terminou o ensino fundamental (51,4%), a
maioria não exerce nenhuma atividade laboral (52,9%), mas recebe entre um e dois salário
mínimo por mês (25,7%).
Em relação ao conhecimento sobre histórico de lesão bucal na família, 87,1% dos
pacientes afirmaram não haver.
Com relação ao estilo de vida dos pacientes e seus hábitos, verificou-se até o momento
que a grande maioria dos entrevistados fumam há mais de 15 anos (41,4%), cerca de 24
cigarros por dia (37,1%), entretanto enquanto estão internados o consumo de cigarro caiu para
cerca de 14 cigarros por dia. O consumo de bebida alcoólica foi negado por 60% dos
10
participantes da pesquisa. Todavia, dos que faziam uso, os destilados, como o uísque e a
cachaça, foram os mais citados (18,6%). Quanto ao uso de drogas ilícitas, 10% responderam
que são usuários e a de maior prevalência foi de crack (6%).
Ainda em relação ao estilo de vida, quando questionados sobre a alimentação 69%
relataram que ingerem alimentos de diversos grupos, incluindo os saudáveis como os legumes
e as frutas, e os calóricos como o açúcar e os carboidratos. O chimarrão faz parte da rotina
diária de 81,4% dos pacientes há mais de 15 anos (68,6%), sendo consumido mais de três
vezes ao dia (88,6%). Quando questionados se se expõem ao sol por muito tempo 61,4%
disseram não, e desses 94,3 % não usam filtro solar nos lábios.
Quanto ao uso de próteses e a higiene bucal, 50% não usam nenhum tipo de prótese na
boca e cerca de 90 % fazer a higiene bucal mais de duas vezes por dia. Ainda 45,7 % dos
pacientes que responderam o questionário relataram que foram ao dentista há menos de 1
anos.
Dos dados obtidos até o memento pode-se perceber que 16 % dos participantes da
pesquisa possuíam algum tipo de lesão na cavidade oral, sendo as hiperplasias reacionais as
mais prevalentes (72 %). Dos diagnosticados com algum tipo de lesão, 63,6 % faziam uso de
cigarro e bebida alcoólica, mas nenhum era usuário de drogas ilícitas. Até o momento não
foram encontradas lesões pré-cancerizaveis ou possíveis lesões malignas.
12. ORÇAMENTO
Esta pesquisa terá como gastos somente a impressão dos questionários, diagrama
das lesões e termo de consentimento livre e esclarecido que será custeado pela acadêmica
responsável por este projeto.
13. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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1-9, 2014.
14. ANEXOS
14.1 Anexo 1: Questionário
Data da visita: ____/_____/____ Prontuário interno SAME: _______ Leito: _____
Nome do Paciente: _____________________________________________________
Nº_____ Telefone: _______________ Idade: ___ Profissão: ____________________
Data da internação: _________
1)
Motivo da internação:
( ) Esquizofrenia ( ) Alcoolismo ( ) Uso de Drogas não médicas ( ) Tabagismo
( ) Depressão
( ) Outros:___________________________________________
2)
Sua casa está localizada em:
( ) Zona rural
( )Zona urbana
( ) Comunidade indígena
( ) Outros
3)
Qual seu nível de escolaridade?
( ) Ens. Fund. Inc.
( )Ens. Fund. Com. ( )Ens. Med. Inc. ( )Ens. Med. Com.
( )Ens. Sup. Inc.
( ) Ens. Sup. Com. ( ) Não estudou
13
4)
Quantas horas semanais você trabalha?
( ) Sem jornada fixa, até 10 horas semanais.
( ) De 11 a 20 horas semanais.
( ) De 21 a 30 horas semanais.
( ) De 31 a 40 horas semanais.
( ) Mais de 40 horas semanais
( ) Não trabalho
5)
Na sua família, existe histórico de lesão bucal? Se sim, sabe qual lesão?
( ) Não
( ) Não sei ( ) Sim, não sei qual lesão. ( ) Sim, ________________
6)
O Sr. (a) fuma? Se sim há quanto tempo?
( ) Não ( ) Sim, há menos de 1 ano ( ) Sim, entre 1 a 5 anos ( ) Parou há ______.
( ) Sim, entre 5 e 10 anos ( ) Sim, entre 10 a 15 anos ( ) Sim, mais de 15 anos
7)
(A) Quantos cigarros por dia? (B) E no Hospital? OBS- Considerando que um
maço tem 20 cigarros.
A ( ) 1 a 14 cigarros A ( ) 15 a 24 cigarros
A ( ) 25 ou mais cigarros
B ( ) 1 a 14 cigarros B ( ) 15 a 24 cigarros
B ( ) 25 ou mais cigarros
( ) Não se aplica
8)
O sr (a) faz uso de bebida alcoólica?
( ) Não ( ) Sim, menos de um copo por dia ( ) Sim, um copo por dia
( ) Sim, mais de um copo por dia
( ) Cerveja ( ) Chope ( ) Vinho ( ) Destilados ( Uísque, vodca, cachaça)
9)
Se sim, há quanto tempo?
( ) Há menos de 1 ano ( )Entre 1 a 5 anos ( ) Entre 5 e 10 anos ( ) Entre 10 a 15 anos
( ) Mais de 15 anos
( ) Não se aplica
10)
O sr (a) faz uso de drogas não médicas? Se sim, qual:
( ) Não
( ) Sim. Qual? ______________ ( ) Usava. Qual? ______________
11)
Como é sua alimentação? (Essa pergunta poderá ter mais de uma resposta!)
( ) Proteínas
( ) Legumes
( ) Carboidratos
( ) Frutas
( ) Frituras
( ) Açucares
12)
Você tem o costume de tomar chimarrão?
( ) Não ( ) Sim. Há quanto tempo? __________ Com que frequência? _________
13)
(A) O sr (a) se expõem por longos períodos de tempo ao sol? (B) Usa filtro
solar nos lábios?
A( ) Sim
A ( ) Não
B( ) Sim B ( ) Não
14)
O (a) senhor (a) usa algum tipo de prótese dentária? (Poderá haver mais de
uma resposta!!!)
( ) Não
( ) Sim, prótese dentária total superior ( ) Sim, prótese dentária total inferior
( ) Sim, PPR superior
( ) Sim, PPR inferior ( ) Prótese Fixa
Há quanto tempo? ______________
14
15)
Autopercepção do paciente:
15.1Sangramento gengival: ( ) Não ( ) Sim ( ) Não sabe
15.2Mobilidade dentária: ( ) Não ( ) Sim ( ) Não sabe ( ) Não se aplica
15.3Dor ou estalido na ATM: ( ) Não ( ) Sim, dor ( ) Sim, estalido ( ) Sim, ambas
( ) Não sabe
15.4Você sente dor na boca/dentes? ( ) Não ( ) Sim ( ) Não sabe
15.5Você já recebeu orientação de higiene oral? ( ) Não ( ) Sim ( ) Não sabe
15.6Você acha que necessita de tratamento odontológico? ( ) Não ( ) Sim ( ) Não sabe
Qual?__________________
16)
Em geral, como o (a) senhor (a) avalia sua saúde bucal (dentes e gengiva)?
( ) Muito boa ( ) Boa
( ) Regular
( ) Ruim
( ) Muito ruim
17)
Você sente dificuldade para comer algum alimento devido a problemas com
seus dentes, boca ou prótese dentária?
( ) muito frequente ( ) pouco frequente ( ) ocasionalmente ( ) quase nunca ( ) nunca
18)
Você se sente constrangido por causa de seus dentes, boca ou prótese
dentária?
( ) muito frequente ( ) pouco frequente ( ) ocasionalmente ( ) quase nunca ( ) nunca
19)
Com que frequência o senhor (A) escova os dentes/ prótese? (B) E no
hospital?
A( ) Nunca escovo os dentesA( )Não escovo todos os dias A ( )1 vez por dia
A( ) 2 ou mais vezes por dia
B( ) Nunca escovo os dentes B( ) Não escovo todos os dias B( ) 1 vez por dia
B( ) 2 ou mais vezes por dia
20)
O que o senhor (a) usa para fazer a higiene de sua boca? B) E no hospital?
20.1. Escova de dente?
A ( ) não ( ) sim
B ( ) não
( ) sim
20.2. Pasta de dente?
A ( ) não ( ) sim
B ( ) não
( ) sim
20.3. Fio dental?
A ( ) não ( ) sim
B ( ) não
( ) sim
20.4. Colutório?
A ( ) não ( ) sim
B ( ) não
( ) sim
20.5. Palito?
A ( ) não ( ) sim
B ( ) não
( ) sim
21)
O (A) senhor (a) tem uma escova de dente só para você? B) E no hospital?
A ( ) Não tenho escova A ( ) Não, compartilho minha escova A ( ) Sim, tenho uma
somente para mim
B ( ) Não tenho escova B ( ) Não, compartilho minha escova B ( ) Sim, tenho uma
somente para mim
22)
Quando o (a) senhor (a) consultou um dentista pela última vez?
( )Há menos de 1 ano ( )Entre 1 ano e menos de 2 anos ( )Entre 2 anos e menos de 3
anos ( ) 3 anos ou mais ( ) Nunca consultou ( ) Não lembra
23)
Por que o (a) senhor (a) não consultou um dentista nos últimos 12 meses?
( ) Não se aplica ( ) Não achou necessário
( ) O serviço é muito distante
( ) O tempo de espera no serviço é muito grande ( ) Não sabe quem procurar ou aonde ir
( ) O horário de funcionamento do serviço é incompatível com suas atividades.
( ) Outros (especifique):___________________________________________________
24)
Qual o principal motivo da sua última consulta?
( ) Revisão, manutenção ou prevenção ( ) Dor de dente ( ) Extração
( ) Tratamento dentário ( ) Problema na gengiva ( ) Tratamento de ferida na boca
( ) Não lembra ( ) Outro (especifique): _____________________________________
15
25)
Enquanto internado, você recebeu algum tipo de cuidado/instrução de higiene
oral da enfermagem?
( ) Não
( ) Sim
( ) Não sabe
26)
Você sentiu algum desconforto bucal enquanto internado? Se sim, recebeu
avaliação?
( ) Não
( ) Sim, não recebi avaliação.
( ) Sim, recebi avaliação.
14.2 Anexo 2: Diagrama das lesões encontradas.
Lesão 1
Local:_______________________________Forma:____________________________
Tamanho:____________________________Cor_______________________________
Outros:________________________________________________________________
Hipótese diagnóstica:_____________________________________________________
Lesão 2
Local:_______________________________Forma:____________________________
Tamanho:____________________________Cor_______________________________
Outros:________________________________________________________________
Hipótese diagnóstica:_____________________________________________________
Lesão 3
Local:_______________________________Forma:____________________________
Tamanho:____________________________Cor_______________________________
Outros:________________________________________________________________
Hipótese diagnóstica:_____________________________________________________
16
Conduta: ______________________________________________________________
17
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