Impresso Especial 90/2002/DR/BSB COFECON ANO 9 - Nº 2 - Março / Abril 2007 - Brasília-DF CORREIOS VI Missão de Economistas Brasileiros a Turquia e Egito E m 2002, um grupo de 15 economistas coordenados pelo atual presidente do COFECON, Synésio Batista da Costa partiram para Bruxelas e Genebra para estudos e contatos diretos com autoridades e empresários do setor financeiro, industrial e comercial. Nos anos posteriores participaram cerca de 20 economistas nas missões a Washington e Nova York, Beijing e Hong Kong, Moscou e Inglaterra, Índia e Holanda. A VI Missão de Economistas Brasileiros foi realizada de 30 de março a 9 de abril deste ano no berço da história da economia: Turquia (Constantinopla) e Egito (Cairo). A Missão oficial, reconhecida e apoiada pelo Itamaraty foi acompanhada pela Embaixada Brasileira que deu suporte aos economistas nas audiências. A saída prevista para o dia 30 de março sofreu considerável atraso em virtude da greve dos controladores de vôo. Os 18 economistas que participaram da missão embarcaram às 19 horas, mas a aeronave da Air France só decolou às 2 horas do dia 31. Para Synésio Batista da Costa, a missão é importante por proporcionar aos economistas a vivência e discussão de temas fundamentais da economia mundial, através da oportunidade Economistas participantes da missão com o Sr. Cesário Melantonio Netto, Embaixador do Brasil na Turquia. de ver, ouvir e conhecer in loco o funcionamento destes sistemas, para que possam analisar, avaliar, tecer opiniões e agregar valor às suas profissões e vidas pessoais. Antes de retornar ao Brasil, os participantes fizeram uma reunião de avaliação, onde todos deram suas impressões sobre a missão e sugeriram a Tailândia e o Vietnã como destinos para a próxima viagem em 2008. A economista Suely Chacon, presidente do CORECON-CE descreve abaixo os impactos da visita dos economistas e algumas conclusões sobre os dois países visitados. Dos primórdios ao futuro da economia: impressões sobre a Turquia e o Egito* N a Turquia, o primeiro impacto é visual. A diversidade cultural nos cerca e é fácil perceber as imensas contradições que determinam a maneira daquela sociedade se relacionar. Nas audiências ficou claro o esforço do governo para integrar a Turquia ao modelo de "economia globalizada", cobrado de todos os países em desenvolvimento. Especialmente para a Turquia essa é uma condição crucial, pois dela depende a sua entrada definitiva para a Comunidade Européia. Depois da crise econômica vivida pelo país em 2001, o governo vem implementando uma série de medidas para acelerar o crescimento, com a tutela do FMI e Banco Mundial, dentre elas a privatização de serviços, descentralização de investimentos e desburocratização de processos para captação de recursos externos. Apesar de apresentar bons índices de crescimento do PIB, ainda há um grande percentual da economia na informalidade. Outras dificuldades se apresentam em função da grande concentração de pessoas e de investimentos no litoral, especialmente ao longo do Estreito de Bósforo, das dificuldades com insumos básicos, como água e energia e especialmente com o despreparo educacional e técnico da população. De um modo geral, é perceptível que os ganhos alcançados com as medidas de crescimento econômico ainda estão aquém do necessário para a Turquia se estabilizar. E, mais que isso: do que foi conquistado pouco se reverteu em impactos positivos para a população, que na sua maioria não está incluída na Turquia globalizada. No Egito as impressões são semelhantes às da Turquia. Trata-se também de um país em busca de aceitação no mercado mundial. A principal diferença é que o Egito se define cada vez mais como um grande entreposto. Embora a Turquia também possa ser assim considerada, o Egito assume essa condição de forma mais explícita. Também o Egito implementou um plano de crescimento depois de uma crise. A partir de 2004 o governo pôs em prática uma série de medidas que viabilizaram novos investimentos estrangeiros, privatizações agressivas, parcerias público-privada, reformas nos sistemas fiscal, financeiro e bancário, desburocratização, dentre outras. Embora os investimentos tenham crescido no país e o PIB esteja no patamar dos 7% ao ano, o fato é que o país ainda está longe de alcançar a estabilidade. Além disso, a economia do país se assenta em bases frágeis. Os ganhos com o petróleo têm que ser complementados pelas entradas de divisas advindas do uso do Canal de Suez, das remessas dos egípcios que trabalham fora e do turismo. Não há uma indústria forte no país que garanta a produção e a geração de emprego e renda como seria necessário. Existem ainda problemas com o crescimento populacional e a imensa concentração na cidade do Cairo. A pobreza e exclusão são visíveis. Há uma grande índice de analfabetismo (mais de 25% da população), problemas com tráfego, poluição, habitação e infra-estrutura. Em resumo, os dois países ainda caminham a passos lentos para o desenvolvimento. O desenvolvimento sustentável pressupõe equilíbrio entre as dimensões econômica, social, ambiental e institucional de uma sociedade. Desse ponto de vista a Turquia e o Egito não conseguiram ainda equacionar os pontos necessários para gerar as condições de melhoria da qualidade de vida para toda a população. A exclusão social e a degradação ambiental são tão presentes e tão alarmantes que os ganhos alcançados em termos de crescimento econômico e renovação institucional podem ser rapidamente perdidos, e de pouco adiantam para a maioria do povo desses países. Para ingressar no "mercado global" já não é suficiente a simples abertura econômica e as facilidades financeiras, mas cada vez mais são exigidas medidas de responsabilidade com as pessoas e o meio ambiente. Os organismos internacionais de financiamento do desenvolvimento em breve irão excluir de seus interesses os países que não se comprometerem com as dimensões social e ambiental. Dessa maneira, os dois países visitados necessitam rever suas prioridades nesse sentido. *Suely Chacon participou também em 2005 da Missão à Índia e Holanda. Durante todo o mês de abril o site do COFECON trará novas informações sobre a Missão com dados sobre as economias da Turquia e do Egito, o resultado das audiências e reuniões realizadas pelo grupo e fotos da viagem. editorial A responsabilidade do novo Plenário A primeira reunião plenária de 2007, que ocorreu em Fortaleza, Ceará, foi marcada pela certeza de que a classe dos economistas entra em uma nova fase no Brasil. Neste ano, os Conselheiros Federais e Presidentes dos Conselhos regionais têm nas mãos o desafio de por em prática as novas formas d e c o n d u z i r o s i s t e m a COFECON/CORECONs, aprovadas com muita luta no SINCE, realizado em julho de 2006 em Vitória, Espírito Santo. As mudanças que aos poucos são implantadas resultam em um sistema moderno e democrático, consciente de seu papel institucional e social, e pronto para assumir a responsabilidade inerente à classe dos economistas, que é a contribuição permanente para a construção do desenvolvimento do nosso país. Não resta dúvida de que o modelo atual de organização de nossas entidades está falido, dado as enormes perdas que temos tido nos últimos anos. Estamos lutando para reverter esse quadro e nossos esforços, principalmente no que tange à transparência adotada pela gestão do Presidente Synésio Batista da Costa, mostram que é possível, mostram que é possível reverter o fluxo de saída dos economistas registrados e em dia com os Conselhos de Economia. É fundamental que esse processo continue. Dentre outras medidas, o COFECON assumiu o compromisso de se aproximar dos estudantes e coordenadores dos cursos de economia do Brasil, buscando mostrar-lhes que com as mudanças do nosso Sistema e a luta pela valorização do economista, poderemos fortalecer os cursos e atrair novos alunos, mais motivados e comprometidos. A valorização do economista nesse contexto se concretiza assim pelos novos rumos organizacionais de nossas entidades, com destaque para a ampliação do plenário com representantes dos 26 estados da Federação e do Distrito Federal e das eleições diretas para presidente do Conselho Federal. E nesse sentido, urge um processo de entendimento e união dos representantes da categoria, face aos enormes desafios que temos, visando o reconhecimento devido à nossa profissão e também à sobrevivência a médio e longo prazo das nossas entidades representativas. OPINIÃO DO ECONOMISTA A chei interessante o posicionamento do presidente do COFECON sobre o PAC publicado na página 2 do EXPRESSO COFECON - ANO 9 - Nº 1, principalmente no que se refere às medidas contra a burocracia no dia-a-dia das empresas. Acredito que o nosso presidente quis se referir às empresas estatais. E é sobre elas que teço, agora, um reforço junto à sua tese, principalmente no que tange às empresas do setor elétrico. Sou economista da Eletrobrás Termonuclear S.A - ELETRONUCLEAR, lotado na Usina Nuclear de Angra dos Reis. Elaborei uma monografia sobre a GESTÃO DAS EMPRESAS ESTATAIS que foi entregue à minha empresa e ao Ministério do Planejamento. Entre tantas sugestões lá patenteadas cito três: - Abolir a interferência política; - Abrir os seus capitais buscando compartilhar suas direções com o setor privado; - Melhorar suas gestões por meio do mercado de capitais. O mercado de capitais deve ser considerado como uma chance de elas virem a ser melhoradas. Abrir os seus capitais pode ser fatal no aumento de suas eficiências, podendo ser uma saída muito mais duradoura, dado à exigência dos princípios que as tornam mais transparentes. A Nova Eletrobrás está a caminho depois de 45 anos de existência, conforme determinado pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), trazendo no seu bojo um plano de desburocratização para acelerar os processos de tomadas de decisão da empresa, e que visa a permissão para realização de licitações mais aceleradas e desatreladas da malfadada Lei 8.666, ora contemplando um agrupamento de parte das subsidiárias com venda de ações, julgo oportuno parabenizar o nosso presidente do COFECON, signatário daquele Posicionamento sobre o PAC que, ao meu ver, é muito pertinente. Edward Rubens Carneiro Economista Professor Universitário e Economista de registro 22.468 do CORECON-RJ . EXPEDIENTE Presidente: Synésio Batista da Costa Vice-Presidente: Aurelino Levy Dias de Campos Conselheiros Efetivos Antônio Cláudio Ferreira Lima Heron Carlos Esvael do Carmo Humberto Vendelino Richter João Manoel Gonçalves Barbosa Kanitar Aymoré Sabóia Cordeiro Nelson Castello Branco Nappi Osmar Gonçalves Sepúlveda Paulo Brasil Corrêa de Mello Paulo Roberto Lucho Pedro Rafael Lapa Ronaldo Raemy Rangel Valdemar Camata Júnior Conselheiros Suplentes Alberto Jorge de Oliveira Edivaldo Teixeira de Carvalho Eduardo Lima Bentes Idelbrando da Rocha Menezes José Cursino Raposo Moreira Letícia Pitanga Bertocchi Luís José de Oliveira Bezerra Marcus Moreschi de Faria Martinho Luís Gonçalves Azevedo Nilton Pedro da Silva Omar Corrêa Mourão Filho Paulo Eduardo Rocha Brant Pedro Andrade de Oliveira Ricardo José Senna Wagner Borges Jornalista Responsável Assessora do COFECON Brenda Marques Pena RG Profissional: MG 08796 JP Conselho Editorial Letícia Pitanga Bertocchi (Coordenadora) Aurelino Levy Dias de Campos Pedro Calmon Pepeu Garcia Suely Salgueiro Chacon Júlio Miragaya Marco Aurélio Loureiro Denise Niederauer da Silveira Kanitar Aymoré Sabóia Cordeiro Idelbrando da Rocha Menezes Pedro Andrade de Oliveira Projeto Gráfico e Diagramação Darlam Luccas Pissolati (61) 9838-0496 Impressão Gráfica Bárbara Bela Editora Gráfica - 33561818 COFECON Setor Comercial Sul – Quadra 2 – Bloco B Sala 501 – Edifício Palácio do Comércio Telefone: 3208-1800 Fax: 3208-1814 e-mail: [email protected] www.cofecon.org.br Planeta Econômico Economistas egípcios buscam o crescimento sustentável Fóruns de Discussão A Suely Salgueiro Chacon, Coordenadora da coordenadoria de acompanhamento das Políticas Públicas e desenvolvimento ao lado da Dra. Hanaa Kheir El Din, Diretora Executiva do ECES. T axa de crescimento de 6,9% no Produto Interno Bruto (PIB), aumento de 56% nas exportações de produtos não-petrolíferos e desempenho industrial 7,2% melhor. Os números se referem à economia do Egito no ano passado e foram anunciados pelos jornais do país neste início de ano. Segundo o semanário Al-Ahram Iktissadi, jornal especializado em economia, essa foi a melhor taxa de crescimento registrada no Egito em 15 anos. A taxa de 2005 foi de 4,6%, 4,1% no ano de 2004 e de 3,2% nos dois anos anteriores. Mas segundo a revista, o país precisa de um crescimento mais sustentável. De acordo com Samir Radwane, diretor do Fórum de Estudos Econômicos, é necessário manter esse crescimento pelo menos por dez anos consecutivos para que a população sinta uma melhora em sua qualidade de vida. Ele lembra que nos anos 1970 o Egito teve uma taxa de crescimento de 12%, que foi acompanhada da propagação da pobreza já que esteve baseada na especulação e no crescimento de setores não produtivos. Entre os setores que contribuíram para o aumento da taxa de crescimento egípcia esteve o petrolífero, principalmente as exportações de gás natural. O segmento, segundo dados publicados pelo Banco Central do Egito, registrou um aumento de 20,8% nas receitas em relação ao ano anterior. Mas esse desempenho esteve atrelado ao aumento dos preços do petróleo. "Estamos exportando uma fonte de energia esgotável. Algumas estimativas prevêem que o petróleo pode se esgotar no Egito dentro de dez anos e que o mesmo ocorrera com o gás natural dentro de trinta anos", explica o economista Ibrahim El Essawi. Alguns membros do próprio governo não aprovam a exportação de gás natural em grandes quantidades. O ministro do Investimento, Mahmud Mohieldinne, já pediu para que essa medida seja revista. Um outro setor que demonstrou um crescimento notável foi o da construção civil, com um crescimento de 14%. "Não se pode obter um verdadeiro crescimento baseandose na construção de residências de luxo, hotéis ou balneários", afirma El Essawi. O país precisa avançar na produção industrial para ter uma base de crescimento sustentável. O ponto positivo da economia em 2006, segundo El Essawi, foi o crescimento de setores como o agronegócio e o têxtil. Para promover o desenvolvimento da economia egípcia foi criado o Instituto de Investigação Independente Egyptian Center for Economic Studies (ECES). Participam profissionais da política e do mundo empresarial presentes no processo de identificação, desenvolvimento e implementação da reforma política. As atividades do centro de estudos econômicos é focada em atender o interesse público. Durante a reunião com os membros da VI Missão dos Economistas Brasileiros, foi proposto um acordo de cooperação entre o COFECON e o ECES, para a troca de estudos sobre as economias do Brasil e do Egito. O principal foco da cooperação será a observação das políticas públicas para o desenvolvimento sustentável. A idéia é que os economistas brasileiros e egípcios que trabalham com o tema possam trocar experiências e até participar eventualmente de trabalhos de consultoria nos dois países sobre temas específicos. O texto preliminar do acordo já está sendo elaborado e em breve será assinado o documento definitivo. Maiores informações acesse: http://www.eces.org.eg Fonte: ANBA – Agência de Notícias Brasil-Árabe *A cada Expresso Cofecon destacamos experiências de economistas de outros países que trabalham pela valorização da profissão de Economia e também para o crescimento econômico mundial. Sugestões para esta coluna podem ser e n v i a d a s p a r a o e - m a i l : i m p r e [email protected]. Plenária de Fortaleza aprovou a criação de um Fórum Permanente de discussão de Políticas Públicas com o objetivo de aprofundar na discussão sobre o Projeto Brasil: a força da unidade na diversidade que aborda sobre o desenvolvimento sustentável no país. Lançado em setembro passado, o projeto pretende levar a sociedade brasileira a pensar, discutir e construir o Brasil a partir de um programa nacional, assentado no desenvolvimento sustentável e que permita integrar os potenciais socioeconômicos de cada uma das regiões em uma nação única. O Fórum de Desenvolvimento Sustentável poderá ser acessado no site do COFECON a partir do dia 16 de abril. Será lançado também na Internet, na mesma data, o Fórum de discussão dos coordenadores dos cursos de Economia do Brasil. COFECON prepara coletânea sobre Desenvolvimento Econômico Brasileiro no século XX O Conselho Federal de Economia com o intuito de colaborar na busca da retomada do desenvolvimento econômico e social do Brasil publicará em agosto deste ano uma coletânea de artigos sobre o Desenvolvimento Econômico Brasileiro no Século XX e perspectiva para o Século XXI . Economistas interessados em participar, devem enviar artigos neste mês de abril. "Acreditamos necessária e urgente a publicação da coletânea que tratá artigos sobre desenvolvimento econômico no Brasil, a partir de uma perspectiva regional, contemplando artigos de cada Estado da República Federativa do Brasil". afirma o economista Aurelino Levy Dias de Campos, vice-presidente do COFECON. O livro será como um trilho do trem da História Econômica do Brasil rumo à construção de um caminho próprio para o desenvolvimento. Os artigos trarão uma reflexão sobre as condições regionais. "Os economistas estão convidados a assumir o desafio de refletir sobre o Brasil para uma direção que possa contribuir para toda a América Latina, hoje descrente de alternativas desenvolvimentistas. O Brasil tem pressa, a América Latina tem pressa, a África tem pressa, ninguém agüenta mais esperar por um futuro que nunca chega", conclui o vice-presidente do COFECON. Prazo de Entrega do Artigo: abril de 2007 Lançamento da Coletânea: agosto de 2007 Outras Informações: Jane Lopes da Silva Secretária do COFECON – (61) 3208-1803 [email protected] www.cofecon.org.br Destaques dos Regionais CORECON-SP inaugura a TVECONOMISTA.COM.BR O Conselho Regional de Economia de São Paulo informa aos economistas de todo o Brasil que criou um novo canal de comunicação com os colegas profissionais e com toda a Sociedade, ao inaugurar a sua Televisão via Internet, que é acessada pelo site www.tveconomista.com.br, ou pelo link no site www.coreconsp.org.br. Tr a t a - s e d o a l i n h a m e n t o d o CORECON-SP a um dos mais avançados e estratégicos meios de comunicação da modernidade, um canal próprio e exclusivo de televisão via WEB, que permite acesso direto e sempre pleno do público e, portanto, não sujeito a interferências em seus conteúdos, nem a cortes e edições em seus pronunciamentos, ou restrições de qualquer origem, constituindo-se assim em instrumento democrático e essencial na afirmação das opiniões, contribuições e informações dos economistas, e sobretudo valioso na afirmação de posições, as quais a categoria jamais renunciou tomar. O canal está aberto para todos os economistas manifestarem as mensagens de interesse da categoria, e principalmente aquelas que têm como fim o interesse público e a busca pelo bem estar social. O presidente do CORECON-SP, Wilson Roberto Villas Boas Antunes dá as boas vindas aos colegas que acessarem o site, e para isso remeteu por carta a cada Conselho Regional de Economia do Brasil um login para acesso a ele, assim como um número senha, que deverão ser inseridos na tela que aparecerá ao se acessar www.tveconomista.com.br, ou ao se fazer este link através do site www.coreconsp.org.br. Para inaugurar esse importante meio de comunicação, o CORECON-SP convidou o Prof. Dr. Heron Carlos Esvael do Carmo, Livre Docente pela FEA-USP, Conselheiro Federal por São Paulo no Conselho Federal de Economia, ex-presidente do CORECON-SP por dois mandatos, que fez ao vivo a palestra sob o tema: "Perspectivas da Economia Brasileira: uma análise além da conjuntura.", cuja apresentação está disponível no canal. Fonte: Jorn. Sérgio Storti – CORECON/SP Corecon/MG empossa presidente em reunião no Legislativo mineiro O s economistas mineiros reconduziram o economista Flávio A n t ô n i o R e i s d o Va l l e à Presidência do Conselho Regional de Economia/MG em solenidade na Assembléia Legislativa do estado no último dia 27 de março. A reunião festiva contou com a presença do Presidente do Legislativo, Deputado Alberto Pinto Coelho, do Secretário Municipal de Finanças, José Afonso Bicalho Beltrão representando o Prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel - e de Presidentes de Conselhos Regionais de Economia de diversos estados do país. Na oportunidade, os dirigentes do Corecon/MG foram saudados pelo economista João Paulo de Almeida Magalhães, que preside o Conselho da categoria no Rio e que falou em nome de todos os Conselhos regionais de Economia. Participaram da solenidade também a Economista e Conselheira Federal Letícia Pitanga, representando na ocasião o Presidente do Conselho Federal de Economia, Synésio Batista da Costa, o Reitor do Centro Universitário de Sete Lagoas, Antônio Fernandino de Castro Baha Filho. Deputados federais, estaduais e autoridades do governo participaram da sessão especial do Corecon/MG, que foi prestigiada pelos seguintes dirigentes de Conselhos do país: Arthur Meneses Guimarães, da Bahia: Pedro Rafael Lapa, de Pernambuco; Mário Sérgio Sallorenzo, do Distrito Federal; Pedro Moreira, do Distrito Federal e Wellington Leonardo, Sidney Pascouto da Rocha e João Manoel Barbosa, todos do Rio de Janeiro. Na solenidade, que empossou a economista Alcione Ribeiro de Castro como vice-presidente do Corecon, o Foto da Posse do Presidente do Corecon/MG, Flávio Valle. A mesa foi composta pelo Sr. João Paulo de Almeida Magalhães - Presidente do Corecon/RJ, Sra. Letícia Pitanga, economista Conselheira Federal do COFECON, Sr. Flávio Valle Presidente Corecon/MG, Sr. José Afonso Bicalho Beltrão - Secretário Municipal de Finanças, Sr. Antônio Fernandino de Castro Bahia Filho - Reitor do Centro Universitário de Sete Lagoas. presidente Flávio Valle ressaltou o apoio irrestrito que recebeu da categoria de economistas cariocas, em especial de João Manoel Barbosa, que hipotecou apoio e acompanhou de perto a luta do Corecon/MG pela restauração da normalização democrática em seu último pleito. Novos Convênios Na ocasião, o Conselho Regional de Minas Gerais assinou convênios de parceria com importantes instituições mineiras. Com o Centro Universitário de Sete Lagoas, o Corecon firmou parceria visando a instalação da 11ª Delegacia Regional do Conselho, que estará abrigada por aquele respeitado Centro Universitário. Assinou o convênio, pela instituição setelagoana o reitor do Centro, Antônio Fernandino de Castro Bahia Filho, e pelo Corecon, Flávio Valle. A nova Delegacia, instalada e em funcionamento desde o dia 02 de abril, vai beneficiar pelo menos 25 municípios mineiros, instaladas em sua região de abrangência. Outro convênio assinado pelo Corecon envolveu a Associação de Analistas e Profissionais do Mercado de Capitais Apimec - objetivando o preparo e o aprimoramento de economistas para este mercado. Assinou pela Associação, seu diretor, e também conselheiro do Conselho, economista Antônio Carlos Vélez. Fonte: Vívian Moreira - Assessoria de Comunicação do CORECON-MG www.cofecon.org.br pluralidade Economistas assumem o compromisso de lutar pela valorização da profissão e pelo desenvolvimento do país A primeira reunião plenária ordinária do Conselho Federal de Economia com os presidentes dos Conselhos Regionais e Conselheiros Federais dos 26 Estados Brasileiros foi realizada nos dias 23 e 24 de março em Fortaleza, Ceará. "A Plenária de Fortaleza resultou na aprovação de medidas históricas para nossa categoria, visando dar visibilidade ao nosso trabalho e assumindo nossa responsabilidade diante da sociedade brasileira para com seu desenvolvimento sustentável", ressaltou a presidente do Conselho Regional de Economia do Ceará, Suely Salgueiro Chacon. Os economistas se reúnem novamente no dia 13 e 14 de abril em Cuiabá, Mato Grosso para tratar entre outros assuntos da definição do regulamento do XIV Prêmio Brasil de Economia e das próximas eleições do COFECON e dos CORECONs. Os Presidentes dos Conselhos Regionais debaterão sobre o tema: "Investimento e Violência", a partir da palestra ministrada por Ib Teixeira, analista econômico da Fundação Getúlio Vargas durante 23 anos e autor do livro A Violência sem Retoque, editado pela Universidade da Cidade. RJ. XIV Prêmio Brasil de Economia terá duas novas categorias O Regulamento do Prêmio de 2007 sofrerá alguns ajustes em relação ao ano passado quando eram premiadas 4 categorias. Este ano haverá um prêmio também para os 10 melhores Livros de Economia e para os melhores trabalhos de economistas. O Prazo final de encaminhamento dos trabalhos foi prorrogado para o dia 30 de maio. A premiação será realizada no XVII Congresso Brasileiro de Economistas que será realizado de 11 a 14 de setembro em Porto Seguro, Bahia. As 06 categorias do XIV Prêmio Brasil de Economia são: 1) Livros de Economia; 2) Artigos de Economia; 3) Dissertação de mestrado; 4) Tese de doutorado; 5) Monografia de Graduação; 6) Trabalhos de Economistas. Projeto de Lei dos economistas Coordenadorias A governadora do Rio Grande do Sul, que será feita uma consulta pública para de trabalho a economista Yeda Crusius, uma das discussão de uma nova proposta para a indicadas ao Prêmio Personalidade elaboração do projeto de lei que será Econômica do Ano de 2007, foi autora do projeto de lei do economista em 2002, que acabou sendo arquivado na Câmara dos Deputados. O presidente do COFECON, Synésio Batista da Costa informou na plenária apresentado este ano. Nesta gestão, o COFECON tem como uma de suas prioridades a aproximação com os parlamentares economistas para estreitar as relações e lutar pela lei dos economistas. Parlamentares Economistas P ara identificar os parlamentares que têm formação acadêmica na área de economia, seja ela graduação, mestrado, cursos no exterior ou até mesmo curso incompleto de economia, como é o caso do líder do PFL, Rodrigo Maia, o Assessor Parlamentar do Cofecon, Renato Alves, usou duas fontes de consulta: a "Radiografia do Novo Congresso Nacional" elaborada pelo D e p a rta me n to In te rsi n d i ca l d e Assessoria Parlamentar (Diap) e o "Repertório Biográfico dos Deputados Brasileiros" editado pela própria Câmara dos Deputados. Foram identificados 43 deputados e cinco senadores economistas. No entanto, aqueles deputados que declararam como atividade principal a profissão de economista somam um total de 20. Desses, seis são do PMDB, quatro do PT, três do PSDB e três do PFL, três do recém-criado PR e um do PSB. Por estados nós temos deputados economistas por todo o país. São quatro em SP, três no RJ, dois na BA, PR, PE e MG, e um em SC, RN, AP, PA e AM. Já os senadores com formação em economia são dois petistas de São Paulo, dois peemedebistas, um de Roraima e outro do Espírito Santo, e um alagoano recém-filiado ao PTB - o expresidente do Brasil e atual senador Collor de Mello. Foram definidas as 14 coordenadorias de trabalho que facilitarão o desenvolvimento das ações do COFECON neste ano. São elas: 1) Coordenadoria de Tomada de Contas; 2) Coordenadoria de Licitação; 3) Coordenadoria de Legislação e Normas da Profissão; 4) Coordenadoria de Relações Institucionais; 5) Coordenadoria de Relações Parlamentares; 6) Coordenadoria Administrativa de Apoio aos CORECONs; 7) Coordenadoria de Comunicação Integrada e Editorial; 8) Coordenadoria de Educação 9) Prêmio Brasil de Economia e Personalidade do Ano; 10) Coordenadoria de Organização do Congresso; 11) Coordenadoria de Excelência em Gestão; 12) Coordenadoria de Pesquisa Nacional sobre o Perfil do Economista e Mercado de Trabalho; 13) Coordenadoria de Acompanhamento das Políticas Públicas de Desenvolvimento no País 14) Coordenadoria de Acompanhamento em Defesa da Concorrência. Os objetivos e os integrantes das coordenadorias de trabalho podem ser conhecidos no site do COFECON www.cofecon.org.br desafios Conselho Federal das Profissões Regulamentadas realizará o Fórum Pautar Brasil em maio R epresentantes dos Conselhos Federais das Profissões Regulamentadas estiveram reunidos ontem para discutir vários temas e definir o calendário de reuniões do ano de 2007. Todos os meses, haverá uma reunião do "Conselhão", coordenado pelo Presidente do Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), Dr. José Euclides Poubel e Silva. Ele destacou as palavras do Presidente do COFECON, Synésio Batista da Costa em feveiro de 2006 de que os Conselhos precisam fazer algo de concreto pelo Brasil. Foi com esse intuito, que este ano será realizado o Pautar Brasil em parceria com o IBDES - Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Econômico e Social. O Pautar Brasil será realizado nos dias 21 e 22 de maio de 2007 em Brasília. Durante o evento serão apresentados os projetos para o Brasil, que estão sendo tratados e desenvolvidos pelos Conselhos Federais de Profissões Regulamentadas, fruto do acordo que o IBDES firmou com o Fórum dos Conselhos Federais de Profissões Regulamentadas, conhecido como "Conselhão". Mais informações sobre o Pautar Brasil no site: http://www.ibdes.org.br/pautarbrasil Congresso Brasileiro de Economista está focado este ano no futuro da economia brasileira O XVII Congresso Brasileiro de Economistas deste ano será realizado em Porto Seguro, Bahia, nos dias 11 a 14 de setembro. Os principais eixos temáticos que serão abordados farão um balanço das lições da formação econômica do País, com seus sucessos e fracassos, bem como os projetos de desenvolvimento futuro, com suas alternativas e perspectivas. Confira a programação completa no site do COFECON Economistas debatem em Curitiba as perspectivas econômicas para o Brasil O Conselho Regional de Economia do Paraná promoveu no mês de março, o debate "Os economistas e as perspectivas da economia brasileira". O Economista Synésio Batista da Costa, presidente do COFECON foi o moderador da mesa. O economista Luiz Carlos Hauly, Deputado Federal (PSDB-PR) ao debater sobre crescimento econômico, apresentou críticas a legislação tributária do Brasil. "Nos últimos 21 anos crescemos abaixo do crescimento mundial como conseqüência de um sistema tributário caótico". Ele defende a criação de um imposto único que não incida em toda a cadeia produtiva. Sobre o Programa de Aceleração do Crescimento, lançado pelo Governo Federal, Hauly avaliou que o programa é uma peça importante e precisa ser aprovado urgentemente, mas que o Brasil não conseguirá crescer os 5% almejados com o PAC. O economista e deputado federal destacou a importância de se fazer diagnósticos precisos das necessidades e potencialidades de cada município do Brasil. "Esse é um mercado promissor para os economistas", apontou. José Moraes Neto, Presidente do Ipardes (Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social) do Estado do Paraná falou sobre a importância de se encarar a educação como problema estrutural e da necessidade de investir em uma escola que prepare para o mercado de trabalho. "A educação em declínio e indevida profissionalização gera exclusão social e perda da empregabilidade", conclui. O economista Moisés Farah Chefe, chefe da Secretaria de Estado do Planejamento do Paraná criticou o pacto federativo do Brasil. "Precisamos de PACs estaduais, pois o Brasil é muito diverso e o sistema político nacional é inadequado para antender todos os municípios do país." O Presidente do Cofecon, Synésio Batista da Costa encerrou falando da necessidade de cada economista brasileiro assumir a responsabilidade de pensar e oferecer soluções para a nossa sociedade para que esta possa começar a resolver a questão dos que não têm versos os que ainda têm. "Se há uma categoria de brasileiros que pode mudar o rumo da nação, ela se chama economista. Exatamente porque fomos treinados para pensar, olhar o passado, elaborar projetos, programas, políticas e quem sabe impedir uma eventual ruptura entre os que ainda têm e aqueles que quase nada têm", concluiu o presidente Synésio Batista da Costa. Francisco da Silva Coelho (Presidente da OEB), Letícia Pitanga Bertocchi (Conselheira Federal pelo CORECON-ES), Sérgio Hardy (presidente do CORECON-PR), Luiz Carlos Hauly (Deputado Federal - PSDB-PR) e Synésio Batista da Costa (Presidente do Cofecon) www.cofecon.org.br