VI Missão de Economistas Brasileiros a Turquia e Egito

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Impresso
Especial
90/2002/DR/BSB
COFECON
ANO 9 - Nº 2 - Março / Abril 2007 - Brasília-DF
CORREIOS
VI Missão de Economistas
Brasileiros a Turquia e Egito
E
m 2002, um grupo de 15 economistas
coordenados pelo atual presidente do
COFECON, Synésio Batista da Costa
partiram para Bruxelas e Genebra para
estudos e contatos diretos com autoridades e
empresários do setor financeiro, industrial e
comercial. Nos anos posteriores participaram
cerca de 20 economistas nas missões a
Washington e Nova York, Beijing e Hong Kong,
Moscou e Inglaterra, Índia e Holanda. A VI
Missão de Economistas Brasileiros foi
realizada de 30 de março a 9 de abril deste ano
no berço da história da economia: Turquia
(Constantinopla) e Egito (Cairo).
A Missão oficial, reconhecida e apoiada
pelo Itamaraty foi acompanhada pela
Embaixada Brasileira que deu suporte aos
economistas nas audiências. A saída prevista
para o dia 30 de março sofreu considerável
atraso em virtude da greve dos controladores
de vôo. Os 18 economistas que participaram
da missão embarcaram às 19 horas, mas a
aeronave da Air France só decolou às 2 horas
do dia 31.
Para Synésio Batista da Costa, a missão é
importante por proporcionar aos economistas
a vivência e discussão de temas fundamentais
da economia mundial, através da oportunidade
Economistas participantes da missão com o Sr. Cesário Melantonio Netto, Embaixador
do Brasil na Turquia.
de ver, ouvir e conhecer in loco o funcionamento destes sistemas, para que possam analisar,
avaliar, tecer opiniões e agregar valor às suas
profissões e vidas pessoais.
Antes de retornar ao Brasil, os participantes fizeram uma reunião de avaliação, onde
todos deram suas impressões sobre a
missão e sugeriram a Tailândia e o Vietnã
como destinos para a próxima viagem em
2008.
A economista Suely Chacon, presidente do
CORECON-CE descreve abaixo os impactos
da visita dos economistas e algumas conclusões sobre os dois países visitados.
Dos primórdios ao futuro da economia: impressões sobre a Turquia e o Egito*
N
a Turquia, o primeiro impacto é visual. A
diversidade cultural nos cerca e é fácil
perceber as imensas contradições que
determinam a maneira daquela sociedade se
relacionar. Nas audiências ficou claro o esforço
do governo para integrar a Turquia ao modelo
de "economia globalizada", cobrado de todos
os países em desenvolvimento. Especialmente
para a Turquia essa é uma condição crucial,
pois dela depende a sua entrada definitiva para
a Comunidade Européia.
Depois da crise econômica vivida pelo país
em 2001, o governo vem implementando uma
série de medidas para acelerar o crescimento,
com a tutela do FMI e Banco Mundial, dentre
elas a privatização de serviços, descentralização de investimentos e desburocratização de
processos para captação de recursos
externos.
Apesar de apresentar bons índices de
crescimento do PIB, ainda há um grande
percentual da economia na informalidade.
Outras dificuldades se apresentam em função
da grande concentração de pessoas e de
investimentos no litoral, especialmente ao
longo do Estreito de Bósforo, das dificuldades
com insumos básicos, como água e energia e
especialmente com o despreparo educacional
e técnico da população. De um modo geral, é
perceptível que os ganhos alcançados com as
medidas de crescimento econômico ainda
estão aquém do necessário para a Turquia se
estabilizar. E, mais que isso: do que foi
conquistado pouco se reverteu em impactos
positivos para a população, que na sua maioria
não está incluída na Turquia globalizada.
No Egito as impressões são semelhantes às
da Turquia. Trata-se também de um país em
busca de aceitação no mercado mundial. A
principal diferença é que o Egito se define cada
vez mais como um grande entreposto. Embora a
Turquia também possa ser assim considerada, o
Egito assume essa condição de forma mais
explícita. Também o Egito implementou um
plano de crescimento depois de uma crise. A
partir de 2004 o governo pôs em prática uma
série de medidas que viabilizaram novos
investimentos estrangeiros, privatizações
agressivas, parcerias público-privada, reformas
nos sistemas fiscal, financeiro e bancário,
desburocratização, dentre outras.
Embora os investimentos tenham crescido
no país e o PIB esteja no patamar dos 7% ao ano,
o fato é que o país ainda está longe de alcançar a
estabilidade. Além disso, a economia do país se
assenta em bases frágeis. Os ganhos com o
petróleo têm que ser complementados pelas
entradas de divisas advindas do uso do Canal de
Suez, das remessas dos egípcios que trabalham
fora e do turismo. Não há uma indústria forte no
país que garanta a produção e a geração de
emprego e renda como seria necessário.
Existem ainda problemas com o crescimento
populacional e a imensa concentração na cidade
do Cairo. A pobreza e exclusão são visíveis. Há
uma grande índice de analfabetismo (mais de
25% da população), problemas com tráfego,
poluição, habitação e infra-estrutura.
Em resumo, os dois países ainda caminham
a passos lentos para o desenvolvimento. O
desenvolvimento sustentável pressupõe
equilíbrio entre as dimensões econômica,
social, ambiental e institucional de uma
sociedade. Desse ponto de vista a Turquia e o
Egito não conseguiram ainda equacionar os
pontos necessários para gerar as condições de
melhoria da qualidade de vida para toda a
população. A exclusão social e a degradação
ambiental são tão presentes e tão alarmantes
que os ganhos alcançados em termos de
crescimento econômico e renovação institucional podem ser rapidamente perdidos, e de
pouco adiantam para a maioria do povo desses
países. Para ingressar no "mercado global" já
não é suficiente a simples abertura econômica e
as facilidades financeiras, mas cada vez mais
são exigidas medidas de responsabilidade com
as pessoas e o meio ambiente. Os organismos
internacionais de financiamento do desenvolvimento em breve irão excluir de seus interesses
os países que não se comprometerem com as
dimensões social e ambiental. Dessa maneira,
os dois países visitados necessitam rever suas
prioridades nesse sentido.
*Suely Chacon participou também em 2005
da Missão à Índia e Holanda.
Durante todo o mês de abril o site do
COFECON trará novas informações sobre a Missão
com dados sobre as economias da Turquia e do
Egito, o resultado das audiências e reuniões
realizadas pelo grupo e fotos da viagem.
editorial
A responsabilidade
do novo Plenário
A
primeira reunião plenária de 2007,
que ocorreu em Fortaleza, Ceará, foi
marcada pela certeza de que a
classe dos economistas entra em uma
nova fase no Brasil. Neste ano, os
Conselheiros Federais e Presidentes dos
Conselhos regionais têm nas mãos o
desafio de por em prática as novas formas
d e c o n d u z i r o s i s t e m a
COFECON/CORECONs, aprovadas com
muita luta no SINCE, realizado em julho de
2006 em Vitória, Espírito Santo. As
mudanças que aos poucos são implantadas resultam em um sistema moderno e
democrático, consciente de seu papel
institucional e social, e pronto para assumir
a responsabilidade inerente à classe dos
economistas, que é a contribuição
permanente para a construção do
desenvolvimento do nosso país.
Não resta dúvida de que o modelo
atual de organização de nossas entidades está falido, dado as enormes perdas
que temos tido nos últimos anos.
Estamos lutando para reverter esse
quadro e nossos esforços, principalmente no que tange à transparência adotada
pela gestão do Presidente Synésio
Batista da Costa, mostram que é
possível, mostram que é possível
reverter o fluxo de saída dos economistas
registrados e em dia com os Conselhos
de Economia. É fundamental que esse
processo continue. Dentre outras
medidas, o COFECON assumiu o
compromisso de se aproximar dos
estudantes e coordenadores dos cursos
de economia do Brasil, buscando
mostrar-lhes que com as mudanças do
nosso Sistema e a luta pela valorização
do economista, poderemos fortalecer os
cursos e atrair novos alunos, mais
motivados e comprometidos.
A valorização do economista nesse
contexto se concretiza assim pelos novos
rumos organizacionais de nossas
entidades, com destaque para a ampliação do plenário com representantes dos
26 estados da Federação e do Distrito
Federal e das eleições diretas para
presidente do Conselho Federal. E nesse
sentido, urge um processo de entendimento e união dos representantes da
categoria, face aos enormes desafios que
temos, visando o reconhecimento devido
à nossa profissão e também à sobrevivência a médio e longo prazo das nossas
entidades representativas.
OPINIÃO DO ECONOMISTA
A
chei interessante o posicionamento do presidente do COFECON
sobre o PAC publicado na página 2
do EXPRESSO COFECON - ANO 9 - Nº
1, principalmente no que se refere às
medidas contra a burocracia no dia-a-dia
das empresas.
Acredito que o nosso presidente quis
se referir às empresas estatais. E é sobre
elas que teço, agora, um reforço junto à
sua tese, principalmente no que tange às
empresas do setor elétrico.
Sou economista da Eletrobrás
Termonuclear S.A - ELETRONUCLEAR,
lotado na Usina Nuclear de Angra dos
Reis. Elaborei uma monografia sobre a
GESTÃO DAS EMPRESAS ESTATAIS
que foi entregue à minha empresa e ao
Ministério do Planejamento.
Entre tantas sugestões lá patenteadas cito três:
- Abolir a interferência política;
- Abrir os seus capitais buscando
compartilhar suas direções com o setor
privado;
- Melhorar suas gestões por meio do
mercado de capitais.
O mercado de capitais deve ser
considerado como uma chance de elas
virem a ser melhoradas. Abrir os seus
capitais pode ser fatal no aumento de
suas eficiências, podendo ser uma saída
muito mais duradoura, dado à exigência
dos princípios que as tornam mais
transparentes.
A Nova Eletrobrás está a caminho
depois de 45 anos de existência,
conforme determinado pelo Programa de
Aceleração do Crescimento (PAC),
trazendo no seu bojo um plano de
desburocratização para acelerar os
processos de tomadas de decisão da
empresa, e que visa a permissão para
realização de licitações mais aceleradas
e desatreladas da malfadada Lei 8.666,
ora contemplando um agrupamento de
parte das subsidiárias com venda de
ações, julgo oportuno parabenizar o
nosso presidente do COFECON,
signatário daquele Posicionamento
sobre o PAC que, ao meu ver, é muito
pertinente.
Edward Rubens Carneiro
Economista Professor Universitário e
Economista de registro 22.468 do
CORECON-RJ .
EXPEDIENTE
Presidente:
Synésio Batista da Costa
Vice-Presidente:
Aurelino Levy Dias de Campos
Conselheiros Efetivos
Antônio Cláudio Ferreira Lima
Heron Carlos Esvael do Carmo
Humberto Vendelino Richter
João Manoel Gonçalves Barbosa
Kanitar Aymoré Sabóia Cordeiro
Nelson Castello Branco Nappi
Osmar Gonçalves Sepúlveda
Paulo Brasil Corrêa de Mello
Paulo Roberto Lucho
Pedro Rafael Lapa
Ronaldo Raemy Rangel
Valdemar Camata Júnior
Conselheiros Suplentes
Alberto Jorge de Oliveira
Edivaldo Teixeira de Carvalho
Eduardo Lima Bentes
Idelbrando da Rocha Menezes
José Cursino Raposo Moreira
Letícia Pitanga Bertocchi
Luís José de Oliveira Bezerra
Marcus Moreschi de Faria
Martinho Luís Gonçalves Azevedo
Nilton Pedro da Silva
Omar Corrêa Mourão Filho
Paulo Eduardo Rocha Brant
Pedro Andrade de Oliveira
Ricardo José Senna
Wagner Borges
Jornalista Responsável
Assessora do COFECON
Brenda Marques Pena
RG Profissional: MG 08796 JP
Conselho Editorial
Letícia Pitanga Bertocchi (Coordenadora)
Aurelino Levy Dias de Campos
Pedro Calmon Pepeu Garcia
Suely Salgueiro Chacon
Júlio Miragaya
Marco Aurélio Loureiro
Denise Niederauer da Silveira
Kanitar Aymoré Sabóia Cordeiro
Idelbrando da Rocha Menezes
Pedro Andrade de Oliveira
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Planeta Econômico
Economistas egípcios buscam
o crescimento sustentável
Fóruns de
Discussão
A
Suely Salgueiro Chacon, Coordenadora da coordenadoria de acompanhamento das Políticas
Públicas e desenvolvimento ao lado da Dra. Hanaa Kheir El Din, Diretora Executiva do ECES.
T
axa de crescimento de 6,9% no
Produto Interno Bruto (PIB), aumento
de 56% nas exportações de produtos
não-petrolíferos e desempenho industrial
7,2% melhor. Os números se referem à
economia do Egito no ano passado e foram
anunciados pelos jornais do país neste início
de ano.
Segundo o semanário Al-Ahram
Iktissadi, jornal especializado em economia,
essa foi a melhor taxa de crescimento
registrada no Egito em 15 anos. A taxa de
2005 foi de 4,6%, 4,1% no ano de 2004 e de
3,2% nos dois anos anteriores. Mas segundo
a revista, o país precisa de um crescimento
mais sustentável. De acordo com Samir
Radwane, diretor do Fórum de Estudos
Econômicos, é necessário manter esse
crescimento pelo menos por dez anos
consecutivos para que a população sinta
uma melhora em sua qualidade de vida. Ele
lembra que nos anos 1970 o Egito teve uma
taxa de crescimento de 12%, que foi
acompanhada da propagação da pobreza já
que esteve baseada na especulação e no
crescimento de setores não produtivos.
Entre os setores que contribuíram para o
aumento da taxa de crescimento egípcia
esteve o petrolífero, principalmente as
exportações de gás natural. O segmento,
segundo dados publicados pelo Banco
Central do Egito, registrou um aumento de
20,8% nas receitas em relação ao ano
anterior. Mas esse desempenho esteve
atrelado ao aumento dos preços do petróleo.
"Estamos exportando uma fonte de energia
esgotável. Algumas estimativas prevêem
que o petróleo pode se esgotar no Egito
dentro de dez anos e que o mesmo ocorrera
com o gás natural dentro de trinta anos",
explica o economista Ibrahim El Essawi.
Alguns membros do próprio governo não
aprovam a exportação de gás natural em
grandes quantidades. O ministro do
Investimento, Mahmud Mohieldinne, já
pediu para que essa medida seja revista.
Um outro setor que demonstrou um
crescimento notável foi o da construção civil,
com um crescimento de 14%. "Não se pode
obter um verdadeiro crescimento baseandose na construção de residências de luxo,
hotéis ou balneários", afirma El Essawi. O
país precisa avançar na produção industrial
para ter uma base de crescimento sustentável. O ponto positivo da economia em 2006,
segundo El Essawi, foi o crescimento de
setores como o agronegócio e o têxtil.
Para promover o desenvolvimento da
economia egípcia foi criado o Instituto de
Investigação Independente Egyptian Center
for Economic Studies (ECES). Participam
profissionais da política e do mundo
empresarial presentes no processo de
identificação, desenvolvimento e implementação da reforma política. As atividades do
centro de estudos econômicos é focada em
atender o interesse público.
Durante a reunião com os membros da
VI Missão dos Economistas Brasileiros, foi
proposto um acordo de cooperação entre o
COFECON e o ECES, para a troca de
estudos sobre as economias do Brasil e do
Egito. O principal foco da cooperação será a
observação das políticas públicas para o
desenvolvimento sustentável. A idéia é que
os economistas brasileiros e egípcios que
trabalham com o tema possam trocar
experiências e até participar eventualmente
de trabalhos de consultoria nos dois países
sobre temas específicos. O texto preliminar
do acordo já está sendo elaborado e em
breve será assinado o documento definitivo.
Maiores informações acesse:
http://www.eces.org.eg
Fonte: ANBA – Agência de Notícias
Brasil-Árabe
*A cada Expresso Cofecon destacamos
experiências de economistas de outros
países que trabalham pela valorização da
profissão de Economia e também para o
crescimento econômico mundial.
Sugestões para esta coluna podem ser
e n v i a d a s p a r a o e - m a i l : i m p r e [email protected].
Plenária de Fortaleza aprovou a
criação de um Fórum Permanente
de discussão de Políticas Públicas
com o objetivo de aprofundar na discussão
sobre o Projeto Brasil: a força da unidade
na diversidade que aborda sobre o
desenvolvimento sustentável no país.
Lançado em setembro passado, o
projeto pretende levar a sociedade
brasileira a pensar, discutir e construir o
Brasil a partir de um programa nacional,
assentado no desenvolvimento
sustentável e que permita integrar os
potenciais socioeconômicos de cada uma
das regiões em uma nação única.
O Fórum de Desenvolvimento
Sustentável poderá ser acessado no site
do COFECON a partir do dia 16 de abril.
Será lançado também na Internet, na
mesma data, o Fórum de discussão dos
coordenadores dos cursos de Economia
do Brasil.
COFECON prepara
coletânea sobre
Desenvolvimento
Econômico
Brasileiro no
século XX
O
Conselho Federal de Economia com o
intuito de colaborar na busca da retomada
do desenvolvimento econômico e social
do Brasil publicará em agosto deste ano uma
coletânea de artigos sobre o Desenvolvimento
Econômico Brasileiro no Século XX e
perspectiva para o Século XXI . Economistas
interessados em participar, devem enviar artigos
neste mês de abril.
"Acreditamos necessária e urgente a
publicação da coletânea que tratá artigos sobre
desenvolvimento econômico no Brasil, a partir de
uma perspectiva regional, contemplando artigos
de cada Estado da República Federativa do
Brasil". afirma o economista Aurelino Levy Dias
de Campos, vice-presidente do COFECON.
O livro será como um trilho do trem da
História Econômica do Brasil rumo à construção
de um caminho próprio para o desenvolvimento.
Os artigos trarão uma reflexão sobre as
condições regionais.
"Os economistas estão convidados a
assumir o desafio de refletir sobre o Brasil para
uma direção que possa contribuir para toda a
América Latina, hoje descrente de alternativas
desenvolvimentistas. O Brasil tem pressa, a
América Latina tem pressa, a África tem pressa,
ninguém agüenta mais esperar por um futuro que
nunca chega", conclui o vice-presidente do
COFECON.
Prazo de Entrega do Artigo: abril de 2007
Lançamento da Coletânea: agosto de 2007
Outras Informações: Jane Lopes da Silva
Secretária do COFECON – (61) 3208-1803
[email protected]
www.cofecon.org.br
Destaques dos Regionais
CORECON-SP inaugura a TVECONOMISTA.COM.BR
O
Conselho Regional de Economia
de São Paulo informa aos economistas de todo o Brasil que criou um
novo canal de comunicação com os
colegas profissionais e com toda a
Sociedade, ao inaugurar a sua Televisão
via Internet, que é acessada pelo site
www.tveconomista.com.br, ou pelo link
no site www.coreconsp.org.br.
Tr a t a - s e d o a l i n h a m e n t o d o
CORECON-SP a um dos mais avançados
e estratégicos meios de comunicação da
modernidade, um canal próprio e exclusivo
de televisão via WEB, que permite acesso
direto e sempre pleno do público e,
portanto, não sujeito a interferências em
seus conteúdos, nem a cortes e edições
em seus pronunciamentos, ou restrições
de qualquer origem, constituindo-se assim
em instrumento democrático e essencial na
afirmação das opiniões, contribuições e
informações dos economistas, e sobretudo
valioso na afirmação de posições, as quais
a categoria jamais renunciou tomar.
O canal está aberto para todos os
economistas manifestarem as mensagens de
interesse da categoria, e principalmente
aquelas que têm como fim o interesse público
e a busca pelo bem estar social.
O presidente do CORECON-SP, Wilson
Roberto Villas Boas Antunes dá as boas
vindas aos colegas que acessarem o site, e
para isso remeteu por carta a cada Conselho
Regional de Economia do Brasil um login
para acesso a ele, assim como um número
senha, que deverão ser inseridos na tela que
aparecerá ao se acessar www.tveconomista.com.br, ou ao se fazer este link através do
site www.coreconsp.org.br.
Para inaugurar esse importante meio de
comunicação, o CORECON-SP convidou o
Prof. Dr. Heron Carlos Esvael do Carmo,
Livre Docente pela FEA-USP, Conselheiro
Federal por São Paulo no Conselho Federal
de Economia, ex-presidente do
CORECON-SP por dois mandatos, que fez
ao vivo a palestra sob o tema: "Perspectivas da Economia Brasileira: uma análise
além da conjuntura.", cuja apresentação
está disponível no canal.
Fonte: Jorn. Sérgio Storti – CORECON/SP
Corecon/MG empossa presidente em
reunião no Legislativo mineiro
O
s economistas mineiros reconduziram o economista Flávio
A n t ô n i o R e i s d o Va l l e à
Presidência do Conselho Regional de
Economia/MG em solenidade na
Assembléia Legislativa do estado no
último dia 27 de março. A reunião festiva
contou com a presença do Presidente do
Legislativo, Deputado Alberto Pinto
Coelho, do Secretário Municipal de
Finanças, José Afonso Bicalho Beltrão representando o Prefeito de Belo
Horizonte Fernando Pimentel - e de
Presidentes de Conselhos Regionais de
Economia de diversos estados do país.
Na oportunidade, os dirigentes do
Corecon/MG foram saudados pelo
economista João Paulo de Almeida
Magalhães, que preside o Conselho da
categoria no Rio e que falou em nome de
todos os Conselhos regionais de
Economia. Participaram da solenidade
também a Economista e Conselheira
Federal Letícia Pitanga, representando
na ocasião o Presidente do Conselho
Federal de Economia, Synésio Batista da
Costa, o Reitor do Centro Universitário
de Sete Lagoas, Antônio Fernandino de
Castro Baha Filho.
Deputados federais, estaduais e
autoridades do governo participaram da
sessão especial do Corecon/MG, que foi
prestigiada pelos seguintes dirigentes de
Conselhos do país: Arthur Meneses
Guimarães, da Bahia: Pedro Rafael
Lapa, de Pernambuco; Mário Sérgio
Sallorenzo, do Distrito Federal; Pedro
Moreira, do Distrito Federal e Wellington
Leonardo, Sidney Pascouto da Rocha e
João Manoel Barbosa, todos do Rio de
Janeiro. Na solenidade, que empossou a
economista Alcione Ribeiro de Castro
como vice-presidente do Corecon, o
Foto da Posse do Presidente do Corecon/MG, Flávio Valle. A mesa foi composta
pelo Sr. João Paulo de Almeida Magalhães - Presidente do Corecon/RJ, Sra.
Letícia Pitanga, economista Conselheira Federal do COFECON, Sr. Flávio Valle Presidente Corecon/MG, Sr. José Afonso Bicalho Beltrão - Secretário Municipal
de Finanças, Sr. Antônio Fernandino de Castro Bahia Filho - Reitor do Centro
Universitário de Sete Lagoas.
presidente Flávio Valle ressaltou o apoio
irrestrito que recebeu da categoria de
economistas cariocas, em especial de
João Manoel Barbosa, que hipotecou apoio
e acompanhou de perto a luta do
Corecon/MG pela restauração da normalização democrática em seu último pleito.
Novos Convênios
Na ocasião, o Conselho Regional de
Minas Gerais assinou convênios de
parceria com importantes instituições
mineiras. Com o Centro Universitário de
Sete Lagoas, o Corecon firmou parceria
visando a instalação da 11ª Delegacia
Regional do Conselho, que estará abrigada
por aquele respeitado Centro Universitário.
Assinou o convênio, pela instituição
setelagoana o reitor do Centro, Antônio
Fernandino de Castro Bahia Filho, e pelo
Corecon, Flávio Valle. A nova Delegacia,
instalada e em funcionamento desde o dia
02 de abril, vai beneficiar pelo menos 25
municípios mineiros, instaladas em sua
região de abrangência.
Outro convênio assinado pelo Corecon
envolveu a Associação de Analistas e
Profissionais do Mercado de Capitais Apimec - objetivando o preparo e o
aprimoramento de economistas para este
mercado. Assinou pela Associação, seu
diretor, e também conselheiro do Conselho,
economista Antônio Carlos Vélez.
Fonte: Vívian Moreira - Assessoria
de Comunicação do CORECON-MG
www.cofecon.org.br
pluralidade
Economistas assumem o
compromisso de lutar pela
valorização da profissão e pelo
desenvolvimento do país
A
primeira reunião plenária ordinária
do Conselho Federal de Economia
com os presidentes dos Conselhos
Regionais e Conselheiros Federais dos 26
Estados Brasileiros foi realizada nos dias
23 e 24 de março em Fortaleza, Ceará.
"A Plenária de Fortaleza resultou na
aprovação de medidas históricas para
nossa categoria, visando dar visibilidade
ao nosso trabalho e assumindo nossa
responsabilidade diante da sociedade
brasileira para com seu desenvolvimento
sustentável", ressaltou a presidente do
Conselho Regional de Economia do Ceará,
Suely Salgueiro Chacon.
Os economistas se reúnem novamente
no dia 13 e 14 de abril em Cuiabá, Mato
Grosso para tratar entre outros assuntos
da definição do regulamento do XIV Prêmio
Brasil de Economia e das próximas
eleições do COFECON e dos CORECONs.
Os Presidentes dos Conselhos Regionais
debaterão sobre o tema: "Investimento e
Violência", a partir da palestra ministrada
por Ib Teixeira, analista econômico da
Fundação Getúlio Vargas durante 23 anos
e autor do livro A Violência sem Retoque,
editado pela Universidade da Cidade. RJ.
XIV Prêmio
Brasil de
Economia terá
duas novas
categorias
O Regulamento do Prêmio de 2007
sofrerá alguns ajustes em relação ao
ano passado quando eram premiadas 4
categorias. Este ano haverá um prêmio
também para os 10 melhores Livros de
Economia e para os melhores trabalhos
de economistas. O Prazo final de
encaminhamento dos trabalhos foi
prorrogado para o dia 30 de maio. A
premiação será realizada no XVII
Congresso Brasileiro de Economistas
que será realizado de 11 a 14 de
setembro em Porto Seguro, Bahia.
As 06 categorias do XIV Prêmio
Brasil de Economia são:
1) Livros de Economia;
2) Artigos de Economia;
3) Dissertação de mestrado;
4) Tese de doutorado;
5) Monografia de Graduação;
6) Trabalhos de Economistas.
Projeto de Lei dos economistas Coordenadorias
A governadora do Rio Grande do Sul,
que será feita uma consulta pública para
de trabalho
a economista Yeda Crusius, uma das
discussão de uma nova proposta para a
indicadas ao Prêmio Personalidade
elaboração do projeto de lei que será
Econômica do Ano de 2007, foi autora do
projeto de lei do economista em 2002,
que acabou sendo arquivado na Câmara
dos Deputados.
O presidente do COFECON, Synésio
Batista da Costa informou na plenária
apresentado este ano.
Nesta gestão, o COFECON tem
como uma de suas prioridades a
aproximação com os parlamentares
economistas para estreitar as relações e
lutar pela lei dos economistas.
Parlamentares Economistas
P
ara identificar os parlamentares
que têm formação acadêmica na
área de economia, seja ela
graduação, mestrado, cursos no
exterior ou até mesmo curso
incompleto de economia, como é o
caso do líder do PFL, Rodrigo Maia, o
Assessor Parlamentar do Cofecon,
Renato Alves, usou duas fontes de
consulta: a "Radiografia do Novo
Congresso Nacional" elaborada pelo
D e p a rta me n to In te rsi n d i ca l d e
Assessoria Parlamentar (Diap) e o
"Repertório Biográfico dos Deputados
Brasileiros" editado pela própria
Câmara dos Deputados.
Foram identificados 43 deputados
e cinco senadores economistas. No
entanto, aqueles deputados que
declararam como atividade principal
a profissão de economista somam um
total de 20. Desses, seis são do
PMDB, quatro do PT, três do PSDB e
três do PFL, três do recém-criado PR
e um do PSB. Por estados nós temos
deputados economistas por todo o
país. São quatro em SP, três no RJ,
dois na BA, PR, PE e MG, e um em SC,
RN, AP, PA e AM. Já os senadores
com formação em economia são dois
petistas de São Paulo, dois
peemedebistas, um de Roraima e
outro do Espírito Santo, e um
alagoano recém-filiado ao PTB - o expresidente do Brasil e atual senador
Collor de Mello.
Foram definidas as 14 coordenadorias
de trabalho que facilitarão o
desenvolvimento das ações do COFECON
neste ano. São elas:
1) Coordenadoria de Tomada de Contas;
2) Coordenadoria de Licitação;
3) Coordenadoria de Legislação e Normas
da Profissão;
4) Coordenadoria de Relações
Institucionais;
5) Coordenadoria de Relações
Parlamentares;
6) Coordenadoria Administrativa de Apoio
aos CORECONs;
7) Coordenadoria de Comunicação
Integrada e Editorial;
8) Coordenadoria de Educação
9) Prêmio Brasil de Economia e
Personalidade do Ano;
10) Coordenadoria de Organização do
Congresso;
11) Coordenadoria de Excelência em
Gestão;
12) Coordenadoria de Pesquisa Nacional
sobre o Perfil do Economista e Mercado
de Trabalho;
13) Coordenadoria de Acompanhamento
das Políticas Públicas de
Desenvolvimento no País
14) Coordenadoria de Acompanhamento
em Defesa da Concorrência.
Os objetivos e os integrantes das
coordenadorias de trabalho podem ser
conhecidos no site do COFECON
www.cofecon.org.br
desafios
Conselho Federal das Profissões
Regulamentadas realizará o
Fórum Pautar Brasil em maio
R
epresentantes dos Conselhos
Federais das Profissões
Regulamentadas estiveram
reunidos ontem para discutir vários temas
e definir o calendário de reuniões do ano de
2007. Todos os meses, haverá uma
reunião do "Conselhão", coordenado pelo
Presidente do
Conselho Federal de
Fisioterapia e Terapia Ocupacional
(COFFITO), Dr. José Euclides Poubel e
Silva. Ele destacou as palavras do
Presidente do COFECON, Synésio Batista
da Costa em feveiro de 2006 de que os
Conselhos precisam fazer algo de concreto
pelo Brasil. Foi com esse intuito, que este
ano será realizado o Pautar Brasil em
parceria com o IBDES - Instituto Brasileiro
de Desenvolvimento Econômico e Social.
O Pautar Brasil será realizado nos dias
21 e 22 de maio de 2007 em Brasília.
Durante o evento serão apresentados os
projetos para o Brasil, que estão sendo
tratados e desenvolvidos pelos Conselhos
Federais de Profissões Regulamentadas,
fruto do acordo que o IBDES firmou com o
Fórum dos Conselhos Federais de
Profissões Regulamentadas, conhecido
como "Conselhão".
Mais informações sobre o Pautar Brasil no
site:
http://www.ibdes.org.br/pautarbrasil
Congresso
Brasileiro de
Economista está
focado este ano no
futuro da economia
brasileira
O
XVII Congresso Brasileiro de
Economistas deste ano será
realizado em Porto Seguro, Bahia,
nos dias 11 a 14 de setembro. Os principais
eixos temáticos que serão abordados farão
um balanço das lições da formação
econômica do País, com seus sucessos e
fracassos, bem como os projetos de
desenvolvimento futuro, com suas
alternativas e perspectivas.
Confira a programação completa no site
do COFECON
Economistas debatem em Curitiba as
perspectivas econômicas para o Brasil
O
Conselho Regional de Economia
do Paraná promoveu no mês de
março, o debate "Os economistas
e as perspectivas da economia
brasileira". O Economista Synésio Batista
da Costa, presidente do COFECON foi o
moderador da mesa.
O economista Luiz Carlos Hauly,
Deputado Federal (PSDB-PR) ao
debater sobre crescimento econômico,
apresentou críticas a legislação tributária
do Brasil. "Nos últimos 21 anos
crescemos abaixo do crescimento
mundial como conseqüência de um
sistema tributário caótico". Ele defende a
criação de um imposto único que não
incida em toda a cadeia produtiva.
Sobre o Programa de Aceleração do
Crescimento, lançado pelo Governo
Federal, Hauly avaliou que o programa é
uma peça importante e precisa ser
aprovado urgentemente, mas que o
Brasil não conseguirá crescer os 5%
almejados com o PAC.
O economista e deputado federal
destacou a importância de se fazer
diagnósticos precisos das necessidades
e potencialidades de cada município do
Brasil. "Esse é um mercado promissor
para os economistas", apontou.
José Moraes Neto, Presidente do
Ipardes (Instituto Paranaense de
Desenvolvimento Econômico e Social)
do Estado do Paraná falou sobre a
importância de se encarar a educação
como problema estrutural e da
necessidade de investir em uma escola
que prepare para o mercado de trabalho. "A
educação em declínio e indevida
profissionalização gera exclusão social e
perda da empregabilidade", conclui.
O economista Moisés Farah Chefe,
chefe da Secretaria de Estado do
Planejamento do Paraná criticou o pacto
federativo do Brasil. "Precisamos de PACs
estaduais, pois o Brasil é muito diverso e o
sistema político nacional é inadequado
para antender todos os municípios do
país."
O Presidente do Cofecon, Synésio
Batista da Costa encerrou falando da
necessidade de cada economista brasileiro
assumir a responsabilidade de pensar e
oferecer soluções para a nossa sociedade
para que esta possa começar a resolver a
questão dos que não têm versos os que
ainda têm.
"Se há uma categoria de brasileiros que
pode mudar o rumo da nação, ela se chama
economista. Exatamente porque fomos
treinados para pensar, olhar o passado,
elaborar projetos, programas, políticas e
quem sabe impedir uma eventual ruptura
entre os que ainda têm e aqueles que quase
nada têm", concluiu o presidente Synésio
Batista da Costa.
Francisco da Silva Coelho (Presidente da OEB), Letícia Pitanga Bertocchi (Conselheira
Federal pelo CORECON-ES), Sérgio Hardy (presidente do CORECON-PR), Luiz Carlos
Hauly (Deputado Federal - PSDB-PR) e Synésio Batista da Costa (Presidente do Cofecon)
www.cofecon.org.br
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