Educação para o Século 21 O que é educação de qualidade? Ainda que seja difícil definir exatamente o que é “qualidade”, não há como negar que “educação de qualidade” é aquela que prepara para a vida. Esse é, inclusive, o próprio significado da palavra educar. Mas o que significa estar preparado para a vida? Estar preparado para a vida hoje significa a mesma coisa que significava há 20, 50, 100 anos? Se não for o caso, o que significa estar preparado para a vida no século 21? Buscar respostas para essa pergunta não é desviar os olhos da questão fundamental da melhoria da educação pública no Brasil, é justamente explorar o coração dessa questão. Não podemos aceitar que um pequeno grupo de brasileiros conclua a educação básica preparado para viver neste mundo enquanto a maioria saia da escola sem as condições necessárias para superar os desafios da vida no século 21. É por isso que trabalhamos para que todas as crianças e jovens brasileiros concluam a educação básica com desempenho adequado em todas as disciplinas, mas também saiam da escola aptos a seguir aprendendo ao longo da vida, a exercer profissões que ainda nem foram criadas, a trabalhar em equipe para resolver problemas socioeconômicos, políticos e ambientais complexos, a preservar e a transformar o mundo em que estão inseridos, com liberdade, ética e propriedade. Educação pública de qualidade para o Século 21 é o nosso compromisso. Somos o eduLab21. Do conhecimento à aplicação O EduLab21 é um laboratório de inovação dedicado à produção e disseminação de conhecimento científico para a formulação de políticas públicas para uma educação de qualidade. Iniciativa do Instituto Ayrton Senna, o laboratório reúne uma rede multidisciplinar de parceiros ao redor do mundo, entre universidades, pesquisadores, fundações e organizações internacionais. Nossa missão é buscar respostas para questões crucias da educação a partir da contribuição das ciências. Para isso, trabalhamos para gerar uma sólida base de conhecimentos sobre quais são e como se desenvolvem as competências para o século 21, bem como para traduzir esse conhecimento aos gestores públicos da educação de maneira a apoiar a formulação de políticas baseadas em evidências científicas. Saiba como trabalhamos Preparando crianças e jovens para viver no Século 21 Formar crianças e jovens para superar os desafios do século 21 requer o desenvolvimento de um conjunto de capacidades para aprender, viver, conviver e trabalhar em um mundo cada vez mais complexo. Algumas dessas capacidades já são amplamente conhecidas – como a capacidade de ler, escrever, realizar operações matemáticas, memorizar informação sobre as diversas disciplinas (história, geografia, biologia etc.). São essas capacidades que nos vêm à mente quando pensamos em escola. No entanto, sabemos que essas capacidades não são mais suficientes para se viver no mundo de hoje. Mais que memorizar informação, o mundo de hoje exige que sejamos capazes de processar, selecionar e analisar criticamente a informação. Mais que ler e escrever, a exigência agora é que sejamos capazes de fazer uso social das mais diversas linguagens. Da mesma forma, resolver um problema simples de matemática é pouco, os problemas contemporâneos são complexos e interdisciplinares, exigindo soluções criativas e colaborativas. Para além de todas essas capacidades, que poderiam ser chamadas “cognitivas” – no sentido de que se referem à percepção, à memória e ao raciocínio lógico – existe um conjunto de competências que se refere às capacidades para conhecer e gerenciar as próprias emoções, estabelecer e manter relações sociais, definir e perseguir objetivos na vida. De acordo com as pesquisas, esse outro conjunto de competências, denominado socioemocional, é tão importante quanto o cognitivo para o sucesso na escola e fora dela. Apesar da evidência científica e empírica de que as competências cognitivas (como raciocínio lógico e o pensamento crítico) e as socioemocionais (como determinação, abertura e colaboração) são fundamentais para a conquista de uma vida plena no século 21, essas capacidades ainda não são trabalhadas de forma intencional e estruturada nas escolas. A ênfase do trabalho pedagógico ainda recai sobre o ensino das disciplinas tradicionais em uma perspectiva enciclopédica de acúmulo de informações e não de desenvolvimento de capacidades para a vida. Isso acontece, em parte, porque não existe um corpo de conhecimento consolidado, compreensível e acessível aos agentes educacionais sobre quais são, como se desenvolvem e como se avaliam as competências para o século 21. Apesar de reconhecerem a importância e a urgência de se ampliar as fronteiras do que se entende por educação de qualidade, gestores e professores não têm uma base robusta de referência para guiar políticas públicas e práticas pedagógicas eficientes na promoção dessa educação. Para contribuir para a construção e a disseminação dessa base de conhecimento, o eduLab21 reúne pesquisadores, gestores públicos e professores interessados em buscar respostas para as seguintes questões fundamentais: Quais competências são importantes para se conquistar uma vida plena de realizações no século 21? Como desenvolver essas competências na escola? Como avaliar o desenvolvimento dessas competências? Como transformar o conhecimento relativo ao desenvolvimento e avaliação dessas competências em políticas públicas que beneficiem a todos os alunos? Parcerias para construir a Educação do Século 21 O eduLab21 entende que problemas complexos só se resolvem de maneira colaborativa. Por isso, trabalhamos para articular diversas áreas do conhecimento e agentes sociais. Entre nossos parceiros, encontram-se pesquisadores, gestores públicos, universidades e organizações não governamentais. O edulab21 e a sua rede de parceiros: Presidente: Viviane Senna Diretora: Tatiana Filgueiras Economista-chefe: Ricardo Paes de Barros Comitê diretivo e coordenadores de pesquisa: Tatiana Filgueiras (Instituto Ayrton Senna) Ricardo Paes de Barros (Instituto Ayrton Senna) Daniel Santos (Universidade de São Paulo) Filip De Fruyt (Universidade de Ghent) Oliver John (Universidade da Califórnia, Berkeley) Ricardo Primi (Universidade São Francisco) Conselho Consultivo: Antonio Neto (atual secretário de educação do Estado do Rio de Janeiro) Eduardo Deschamps (atual secretário de educação de Santa Catarina e presidente do Conselho Nacional de Secretários de Educação – CONSED) Fred Amancio (atual secretário de Pernambuco) Haroldo Rocha (atual secretário de educação do Espírito Santo) Marco Brandão (atual secretário de educação do Acre) Maurício Holanda (atual secretário de educação do Ceará) Raquel Teixeira (atual secretária de educação de Goiás) Cátedras Universitárias: As Cátedras universitárias são um modelo de parceria entre o eduLab21 e universidades renomadas para contribuir para o avanço do conhecimento em áreas críticas para a promoção da educação para o século 21. Atualmente, o eduLab21 mantém duas Cátedras Universitárias, uma delas voltada para Inovação em Competências para o Século 21 (Cátedra Instituto Ayrton Senna na Universidade de Ghent) e outra voltada para a Aplicação em Políticas Públicas (Cátedra Instituto Ayrton Senna no Insper e Núcleo de Pesquisa em Ciência para Educação). Saiba mais sobre as Cátedras: Cátedra Instituto Senna no Insper e Núcleo de Pesquisa Ciência para Educação: Sob a coordenação do pesquisador e economista-chefe do Instituto Ayrton Senna Ricardo Paes de Barros, a Cátedra Instituto Ayrton Senna e o seu Núcleo de Pesquisa Ciência para Educação no Insper têm o objetivo de contribuir para a qualificação das políticas públicas de educação por meio da identificação de iniciativas bem-sucedidas no desenvolvimento de competências para o século 21, sistematização e disseminação do conhecimento para gestores públicos de educação. Cátedra Instituto Ayrton Senna na Universidade de Ghent: Sob a coordenação do psicólogo Filip De Fruyt, a cátedra na Universidade de Ghent tem o objetivo de promover projetos de pesquisa destinados à identificação das competências cognitivas e socioemocionais importantes para a vida no século 21, à investigação dos estímulos para seu desenvolvimento no contexto escolar e ao desenvolvimento e aprimoramento de instrumentos para avaliação dessas competências. Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico: A parceria com a OCDE se dá mediante acordos de cooperação com dois braços da organização - O Centro para Pesquisa e Inovação Educacional (Centre for Educational Research and Innovation - CERI) e a Rede Global de Fundações para o Desenvolvimento (Global Network of Foundations Working for Development netFWD). Instituto Ayrton Senna e o eduLab21 A missão do Instituto Ayrton Senna é promover oportunidades de uma vida plena para crianças e jovens por meio de uma educação de qualidade. Para isso, trabalhamos para promover a educação integral nas redes públicas de ensino no Brasil, com foco no ensino fundamental e médio. Entendemos que educação integral é aquela que prepara para a vida, oferecendo condições para que todos os alunos desenvolvam as competências cognitivas e socioemocionais necessárias para aprender, viver, conviver e trabalhar no século 21. Para transformar a educação integral em realidade para milhões de brasileiros, estabelecemos parcerias com redes públicas de ensino para produzir novos conhecimentos, desenvolver soluções educacionais inovadoras e levá-las para dentro das salas de aula, onde a educação efetivamente acontece. Essa tarefa só é possível porque realizamos a ponte entre as ciências – como a economia, a psicologia e as neurociências – e a educação para subsidiar políticas e práticas pedagógicas baseadas em evidências. Contribuímos para levar o conhecimento gerado pelos diferentes campos científicos para a sala de aula, traduzindo os achados da ciência em soluções concretas. Do mesmo modo, trabalhamos para que os cientistas conheçam as reais necessidades dos gestores e professores e conduzam estudos que, de fato, contribuam para a promoção de uma educação pública de qualidade. Ao longo de vinte anos de atuação, a realização dessas pontes tem sido chave para o sucesso das nossas ações. A transferência de conhecimentos do campo da gestão para o setor público foi um dos grandes diferenciais das nossas soluções, promovendo eficiência, eficácia e efetividade em prol de uma educação de qualidade. O resultado foi um impacto comprovado1 nas taxas de aprovação, reprovação e abandono dos municípios parceiros, de acordo com estudos desenvolvidos pelo pesquisador Ricardo Paes de Barros. Longe de ser linha de chegada, essa história de sucesso é, para nós, linha de largada. Entendemos que ainda há muito que se fazer para garantir a todas as crianças e jovens uma educação que verdadeiramente prepare para os desafios do século 21. Não há dúvidas de que ainda precisamos fazer a “lição de casa” no que se refere aos desafios básicos do século 20, como a aprendizagem escolar em todas as disciplinas, mas também é certo que não vamos avançar nesses indicadores se continuarmos a agir da mesma maneira. Entendemos que os problemas do século 20 não serão resolvidos com as soluções do século 20. Nossas crianças e jovens já não são os mesmos. O mundo já não é o mesmo. A escola não pode ser a mesma. Precisamos encontrar novas formas de engajar as novas gerações com a escola e promover o seu aprendizado. Essas novas formas de ensino e aprendizagem pressupõem a ampliação das fronteiras do que se entende por educação de qualidade. O aprendizado básico das disciplinas escolares continuará sendo fundamental, mas o mundo vai exigir das nossas crianças e jovens muito mais do que isso. Quaisquer que sejam as profissões ou os papéis sociais que venham a exercer no futuro, eles terão que ser capazes de trabalhar em equipe, encontrar soluções criativas para problemas complexos, pensar criticamente e fazer escolhas autônomas e 1 Coordenada pelo economista Ricardo Paes de Barros e realizada pela equipe do IETS (Instituto de Estudos de Trabalho e Sociedade), entre 2008 e 2009, a avaliação analisou o resultado escolar nas redes de ensino de 947 municípios parceiros do Instituto Ayrton Senna. Para medir o impacto dos programas nas redes, foi observada a variação nos indicadores de fluxo escolar (aprovação, reprovação e taxa de abandono) e de desempenho, tendo como base os seguintes dados do MEC/INEP, do período de 1999 a 2005. responsáveis. Uma educação que não desenvolva essas competências não será uma educação de qualidade. Por isso, estamos buscando novas formas de contribuir para a solução dos problemas básicos do século 20 e para a promoção de uma educação para o século 21, em consonância com o atual Plano Nacional de Educação. Para além do que se estabeleceu como meta para a educação no Século 20 em termos de acesso aos estudos, permanência e sucesso escolar, entendemos que a educação no Século 21 pressupõe a tríade acesso + conclusão escolar + aprendizagem integral e passa pelo reconhecimento de que o ensino, tal como vem sendo praticado, não está dando conta de reter as crianças e os jovens na escola e garantir aprendizagem significativa para uma vida plena no mundo contemporâneo. Dentro desse contexto, nasce o EduLab21, um laboratório dedicado à produção e disseminação de conhecimento científico para apoiar a formulação de políticas públicas para uma educação de qualidade. Composto por uma rede multidisciplinar de pesquisadores, o laboratório tem como objetivos: 1) produzir e mapear conhecimentos sobre quais são, como se desenvolvem e como se avaliam as competências para o século21; 2) sistematizar esses conhecimentos em uma base de referência útil e acessível a gestores, professores e demais atores comprometidos com a melhoria da educação; e 3) disseminar esses conhecimentos via iniciativas de difusão e de cooperação técnica para desenho de políticas públicas. Junto com o Instituto Ayrton Senna, o eduLab21 entende que a promoção de uma educação de qualidade para o século 21 não depende de um único ator nem se baseia em uma visão unilateral do processo de aprendizagem. Ao contrário, defende que a melhoria sistêmica da qualidade da educação no Brasil depende da constituição de uma rede de gestores, professores, pesquisadores, organizações e famílias comprometidas com a aprendizagem das crianças e jovens. Educação do futuro, agora. Equipe e parceiros Comitê deliberativo e coordenadores de pesquisa: Tatiana Filgueiras (Instituto Ayrton Senna): Arquiteta e urbanista, especialista em Administração para o Terceiro Setor, em Gestão de Processos Comunicacionais e em Comunicação Integrada. Trabalha há 16 anos no IAS, onde atuou nas áreas de planejamento estratégico, avaliação, gestão municipal e escolar da educação, parceria com organismos internacionais e comunicação estratégica. Atualmente é diretora do eduLab21. Ricardo Paes de Barros (Instituto Ayrton Senna): é economista-chefe do Instituto Ayrton Senna e professor do Insper. Foi subsecretário da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República (SAE) e pesquisador do IPEA. É engenheiro eletrônico pelo ITA, mestre em estatística pelo Instituto de Matemática Pura e Aplicada, Doutor em Economia pela Universidade de Chicago e pós-doutorados por Chicago e pelo Centro de Crescimento Econômico da Universidade de Yale, onde foi professor convidado de 1990 a 1996. Foi diretor de Estudos Sociais do IPEA de 1999 a 2002. É membro da Ordem Nacional do Mérito Científico (2005) e da Academia Brasileira de Ciências (2009). Recebeu prêmios como o Haralampos Simedionis (1995 e 2000), Mario Henrique Simonsen (2000) e Prêmio Celso Furtado (2012). Suas pesquisas são nas áreas de desigualdade social, educação, pobreza e mercado de trabalho, no Brasil e na América Latina. Daniel Santos (Universidade de São Paulo): é professor de Economia da Universidade de São Paulo e vice-coordenador do Núcleo de Apoio à Pesquisa em Neurodesenvolvimento e Saúde Mental da Universidade de São Paulo. É doutor em economia pela Universidade de Chicago e pesquisador vinculado a projetos liderados pelo Instituto Ayrton Senna. Foi um dos autores do relatório sobre o projeto piloto de avaliação socioemocional. Suas pesquisas abordam a importância econômica do desenvolvimento socioemocional. Filip De Fruyt (Universidade de Ghent): é professor Pleno Sênior em Psicologia Diferencial e Avaliação de Personalidade na Universidade de Ghent, na Bélgica, sendo também Diretor de Estudos da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da mesma universidade. É presidente eleito da Associação Europeia de Psicologia da Personalidade (EAPP). É coautor de mais de 140 artigos e capítulos em ampla gama de periódicos acadêmicos de ponta. É o pesquisador principal em vários estudos longitudinais e de múltiplas culturas. Suas pesquisas cobrem avaliação e desenvolvimento de diferenças individuais durante o curso da vida, para predizer resultados consequentes, incluindo o bem-estar, psicopatologias e empregabilidade. Oliver John (Universidade da Califórnia, Berkeley): é professor de Psicologia da Universidade da Califórnia, Berkeley. É diretor do Berkeley Personality Laboratory e do Mills Longitudinal Study. É o editor sênior do Handbook ofPersonality (2008) e autor de Big Five Inventory (BFI), um teste de personalidade estudado em 25 línguas. Tem mais de 100 artigos científicos publicados com 30.000 citações às suas pesquisas, que focam principalmente o desenvolvimento e avaliação de personalidade ao longo da vida e Auto-conceito: erros e acertos de percepção, regulação de emoções, diferenças culturais. Ricardo Primi (Universidade São Francisco): é psicólogo pela PUC-Campinas, doutor em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela Universidade de São Paulo com parte desenvolvida na Yale University. É coordenador do Laboratório de Avaliação Psicológica e Educacional (LabAPE). É professor associado do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade São Francisco e bolsista Produtividade pelo CNPq. Suas áreas de pesquisa incluem a Avaliação Psicológica e Educacional e Psicometria. Universidades e organizações Sobre o Insper: o Insper é uma instituição independente e sem fins lucrativos dedicada ao ensino e pesquisa, contando com sólida reputação em Administração e Economia. Tem como Visão ser um centro de referência em ensino e pesquisa nas áreas de Administração, Economia, Engenharia e Direito. Em seu campus, na Vila Olímpia (SP), oferece desde cursos de Graduação (Economia, Administração e Engenharia) a cursos de Pós-Graduação (MBA, Certificates, Mestrados Profissionais e Doutorado) e de Educação Executiva (programas customizados e de curta e média duração). No âmbito da produção de conhecimento, a Instituição atua por meio de centros de pesquisa que reúnem docentes pesquisadores dedicados ao estudo e formulação de propostas em políticas públicas (CPP), estratégia (CPE) e finanças (CeFi). A Instituição também promove iniciativas, discussões e programas de empreendedorismo e inovação por meio de um centro específico CEMPI. Sobre a Universidade de Ghent: Fundada em 1817, a Universidade de Ghent, na Bélgica, é reconhecida pela qualidade e inovação nas pesquisas conduzidas em mais de 230 cursos, nas mais diversas disciplinas científicas. Dirigido pelos professores Filip De Fruyt e Barbara De Clercq, o grupo de pesquisa sobre personalidade no Departamento de Psicologia Social, do Desenvolvimento e Personalidade da Universidade de Ghent é internacionalmente reconhecido pela condução de pesquisas sobre avaliação e desenvolvimento de características socioemocionais. Sobre a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico: A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) é uma organização internacional composta por 34 países que tem como objetivo promover políticas públicas voltadas para o desenvolvimento econômico e o bem estar social ao redor do mundo. O Centro para Pesquisa e Inovação Educacional (Centre for Educational Research and Innovation - CERI) é o braço da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico dedicado a projetos de inovação em todas as áreas da educação, incluindo educação e progresso social, ambientes inovadores de aprendizagem e estratégias inovadoras para formação de professores. A Rede Global de Fundações para o Desenvolvimento (Global Network of Foundations Working for Development - netFWD) é composta por um grupo de fundações dedicadas a potencializar o trabalho das organizações não governamentais ao redor do mundo por meio da troca de experiências e de conhecimento, da cooperação para advogar por melhores políticas públicas e do desenvolvimento de parcerias inovadoras.