UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE MATEMÁTICA - COMAT CURSO: Matemática Turno: Noturno INFORMAÇÕES BÁSICAS Unidade curricular Currículo 2011 Unidade Acadêmica DEMAT História da Ciência Carga Horária Período 7º ou 8º Natureza Optativa Teórica Prática Total 72 - 72 Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON) Grau Acadêmico / Habilitação Prerrequisito Correquisito Licenciatura Não há Não há EMENTA 1. O Renascimento e os artistas-engenheiros; 2. Novo Mundo e novo céu – a revolução cosmológica; 3. As Universidades e os intelectuais; 4. A Revolução Científica; 5. Procedimentos científicos - as Academias; 6. Descartes e o Paradigma mecanicista; 7. Princípios Matemáticos da Filosofia Natural. DESCRIÇÃO DO PROGRAMA 1. O Renascimento e os artistas-engenheiros 1.1. A Reforma Protestante; 1.2. A imprensa; 1.3. A ciência dos mestres artesãos, dos artistas, dos comerciantes e dos engenheiros; 1.4. Leonardo da Vinci – o home do Renascimento. 2. Novo Mundo e novo céu – a revolução cosmológica 2.1. Copérnico, Bruno, Brahe, Kpler, Galileu; 2.2. Francis Bacon e a ciência experimental. 3. As Universidades e os intelectuais 3.1. O surgimento das universidades; 3.2. A escolástica; 3.3. A ciência laica. 140 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ 4. A Revolução Científica 4.1. Iluminismo; 4.2. Inquisição; 4.3. A nova ciência; 4.4. A infinitude do mundo. 5. Procedimentos científicos - as Academias 5.1. Primeiras academias: Paris, Londres, Berlim, Bolonha; 5.2. Os “jornais”. 6. Descartes e o Paradigma mecanicista 6.1. O Sistema do Mundo; 6.2. O mundo geometrizado; 6.3. O mecanicismo. 7. Princípios Matemáticos da Filosofia Natural 7.1. Newton; 7.2. A síntese newtoniana. OBJETIVOS Estudar o movimento artístico e intelectual conhecido como Renascimento e o aparecimento dos artistas-engenheiros, a revolução cosmológica advinda da teoria heliocêntrica, o papel das universidades e dos intelectuais, o movimento conhecido como Revolução Científica com ênfase no surgimento da ciência experimental, as Academias como forma de organização da produção científica e o paradigma cartésio-newtoniano. BIBLIOGRAFIA BÁSICA [1] ROSSI, P. O nascimento da ciência moderna na Europa. Tradução de Antonio Angonesi. Bauru/SP: EDUSC, 2001. [2] CHASSOT, A. A ciência através dos tempos. São Paulo: Editora Moderna, 1994. (Coleção Polêmica). [3] BURKE, P. Uma história social do conhecimento: de Gutemberg a Diderot. Tradução de Plínio Dentzien. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003. [4] HAWKING, S. Os gênios da ciência: sobre os ombros de gigantes: as mais importantes idéias da física e da astronomia. Tradução de Heloíza Beatriz Santos Rocha, Lis Lemos Parreiras Horta Moriconi. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. [5] HELLMAN, H. Grandes debates da ciência: dez das maiores contendas de todos os tempos. Tradução de José Oscar de Almeida Marques. São Paulo: Editora UNESP, 1999. [6] BERLINGOFF, W.; GOUVÊA, F. Q. A matemática através dos tempos. Tradução de Elza F. Gomide e Helena Castro. São Paulo: Edgard Blucher, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR [7] WUSSING, H. Lecciones de Historia de las Matemáticas. Siglo veintiuno editores, Madrid, 1998. [8] WHITE, M. Rivalidades Produtivas: disputas e brigas que impulsionaram a ciência e a 141 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ tecnologia. Tradução de Aluízio Pestana da Costa. Rio de Janeiro: Record, 2003. [9] CHERMAN, A. Sobre os ombros de gigantes: uma história da física. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2005. [10] STRUIK, D. J. História concisa das Matemáticas. Tradução de João Cosme Santos Guerreiro. Lisboa: Gradiva, 1987. [11] SOUTO, R. M. A. "Cartesius" de Rossellinni - a cinebiografia como estratégia para discussão de elementos da História da Matemática na formação de professores. [12] CASINI, P. Newton e a consciência européia. Tradução de Roberto Leal Ferreira. São Paulo: Editora da UNESP, 1995. 142