Aula 3 Estrutura Atômica – cont… cont Tabela Periódica Mecânica quântica e orbitais atômicos • Schrödinger propôs uma equação que contém os termos onda e partícula. tí l • A resolução da equação leva às funções de onda. • A ffunção dde onda d ffornece o contorno ddo orbital bi l eletrônico. l ô i • O quadrado da função de onda fornece a probabilidade de se encontrar t o elétron, lét isto i t é, é dá a densidade d id d eletrônica l t ô i para o átomo. át Mecânica quântica e orbitais atômicos Mecânica quântica e orbitais atômicos Orbitais e números quânticos • • • Se resolvermos a equação de Schrödinger, teremos as funções de onda d e as energias i para as funções f õ de d onda. d Chamamos as funções de onda de orbitais. A equação ã de d S Schrödinger h ödi necessita i de d três ê números ú quânticos: â i 1. Número quântico principal, n. Este é o mesmo n de Bohr. T valores Tem l n=1, 1 2, 2 3, 3 4, 4 … Representa fisicamente o nível (camada) principal em que o elétron se encontra. encontra Mecânica quântica e orbitais atômicos Orbitais e números quânticos 2. O número quântico azimutal, l. Podem d assumir i os valores: l l = 0, 1, 2, 3, (n-1) ( ) Normalmente utilizamos letras para l (s, p, d, f ) Representam fisicamente o sub-nível do elétron e sua forma geométrica no espaço. 3 O número 3. ú quântico â ti magnético, éti m. Tem os valores: m = -l , 0 , +l Representa fisicamente a orientação espacial do orbital do elétron, a quantidade de valores possíveis para l determina o número de orbitais existentes em um sub-nível sub nível l. l Mecânica quântica e orbitais atômicos Orbitais e números quânticos Representações orbitias Orbitais s • • • • • • Todos os orbitais s são esféricos. À medida que n aumenta, os orbitais s ficam maiores. À medida que n aumenta, aumenta o número de nós. Um nó é uma região no espaço onde a probabilidade de se encontrar um elétron é zero. Em um nó, Ψ2 = 0 Para um orbital s, o número de nós é n-1. Representações orbitias Representações orbitias Orbitais p • • • • • • Existem três orbitais p, px, py, e pz. Os três orbitais p localizam-se ao longo dos eixos x-, y- e z- de um sistema cartesiano. A lletras correspondem As d aos valores l permitidos i id de d m, -1, 1 0, 0 e +1. 1 Os orbitais têm a forma de halteres. À medida que n aumenta, os orbitais p ficam maiores. Todos os orbitais p têm um nó no núcleo. Representações orbitias Orbitais p Representações orbitias Orbitais d e f • • • • • Existem cinco orbitais d e sete orbitais f. Três dos orbitais d encontram-se em um plano bissecante aos eixos x-, y- e z. D i dos Dois d orbitais bi i d se encontram em um plano l alinhado li h d ao longo l dos eixos x-, y- e z. Q t ddos orbitais Quatro bit i d têm tê quatro t lóbulos lób l cada. d Um orbital d tem dois lóbulos e um anel. Representações orbitias Representações orbitias Átomos polieletrônicos Orbitais e suas energias Orbitais de mesma energia são conhecidos como degenerados Átomos polieletrônicos Spin eletrônico e o princípio da exclusão de Pauli • O espectro de linhas de átomos polieletrônicos mostra cada linha como um par de d li linhas h minimamente i i t espaçado. d • Stern e Gerlach planejaram um experimento para determinar o porquê. • Um feixe de átomos passou através de uma fenda e por um campo magnético e os átomos foram então detectados. • Duas marcas foram encontradas: uma com os elétrons girando em um sentido e uma com os elétrons girando no sentido oposto. Átomos polieletrônicos Spin eletrônico e o princípio da exclusão de Pauli Átomos polieletrônicos Spin eletrônico e o princípio da exclusão de Pauli • Já que o spin eletrônico é quantizado, definimos s = número quântico de rotação = ± ½. • O princípio da exclusão de Pauli:: dois elétrons de um mesmo átomo não podem ter a mesma série de 4 números quânticos. Portanto, dois elétrons no mesmo orbital devem ter spins opostos. • Portanto, cada orbital de um mesmo átomo, definido por três números ú quânticos â i iguais, i i poderá d á ter no máximo á i dois d i elétrons. lé Configurações eletrônicas R Regra d de Hund H d • As configurações eletrônicas nos dizem em quais orbitais os elétrons de um elemento estão localizados. • Três regras: - Os orbitais são preenchidos em ordem crescente de n. - Dois elétrons com o mesmo spin não podem ocupar o mesmo orbital (Pauli). - Para os orbitais degenerados, os elétrons preenchem cada orbital isoladamente antes de qualquer orbital receber um segundo elétron (regra de Hund) Hund). O desenvolvimento da tabela periódica • Em 2002, havia 115 elementos conhecidos. • A maior parte dos elementos foi descoberta entre 1735 e 1843. • Como organizar g 115 elementos diferentes de forma qque ppossamos fazer previsões sobre elementos não descobertos? Tabela Periódica Dmitri Ivanovich Mendeleyev Henry Moseley O desenvolvimento da tabela periódica • Ordenar os elementos de modo que reflitam as tendências nas propriedades químicas e físicas. • A primeira tentativa (Mendeleyev e Meyer) ordenou os elementos em ordem crescente de massa atômica. • Faltaram alguns elementos nesse esquema. Exemplo: em 1871, Mendeleyev observou que a posição mais adequada para o As seria abaixo do P, e não do Si, o que deixou um elemento faltando abaixo do Si. Ele previu um número de propriedades para este elemento. Em 1886 o Ge foi descoberto. As propriedades do Ge se equiparam bem à previsão de Mendeleev. Configurações eletrônicas e a tabela periódica • • • • • • A tabela periódica pode ser utilizada como um guia para as configurações eletrônicas. O número do periodo é o valor de n. Os grupos 1A e 2A têm o orbital s preenchido. Os grupos 3A -8A têm o orbital p preenchido. Os grupos 3B -2B têm o orbital d preenchido. Os lantanídeos e os actinídeos têm o orbital f preenchido. Configurações eletrônicas e a tabela periódica Configurações eletrônicas C fi Configurações õ eletrônica l t ô i condensadas d d • • • O neônio tem o subnível 2p completo. O sódio marca o início de um novo período. Logo, escrevemos a configuração eletrônica condensada para o sódio como Na: [Ne] 3s1 • • • [Ne] representa a configuração eletrônica do neônio. Elétrons mais internos: os elétrons no [Gás Nobre]. Elétrons de valência: os elétrons fora do [Gás Nobre]. Configurações eletrônicas M t i de Metais d transição t i ã • • • Depois de Ar, os orbitais d começam a ser preenchidos. Depois que os orbitais 3d estiverem preenchidos, os orbitais 4p começam a ser preenchidos. Metais de transição: são os elementos nos quais os elétrons d são os elétrons de valência. Configurações eletrônicas L t íd Lantanídeos e actinídeos ti íd • • • • • Do Ce em diante, os orbitais 4f começam a ser preenchidos. Observe: La: [Kr]6s25d14f1 Os elementos Ce -Lu têm os orbitais 4f preenchidos e são chamados lantanídeos ou elementos terras raras raras. Os elementos Th -Lr têm os orbitais 5f preenchidos e são chamados actinídeos. A maior parte dos actinídeos não é encontrada na natureza. As p propriedades p periódicas p TAMANHO DOS ÁTOMOS • C Considere id uma molécula lé l diatômica simples. • A distância entre os dois núcleos é denominada distância de ligação. • Se os dois átomos que formam a molécula são os mesmos, metade da distância de ligação é d denominada i d raio i covalente l t do d átomo. Carga nuclear efetiva Carga nuclear efetiva • A carga nuclear efetiva é a carga “sentida” sentida por um elétron em um átomo polieletrônico. • A carga nuclear efetiva não é igual à carga no núcleo devido ao efeito dos elétrons internos. • Uma boa aproximação p ç para p o cálculo da Carga g Nuclear Efetiva pode ser: Z eff = Z − S com S sendo o número de elétrons internos, ou da camada de blindagem. Tamanho dos átomos e dos íons Tendências periódicas nos raios atômicos • Como uma consequência do ordenamento na tabela periódica, as propriedades i d d dos d elementos l variam i periodicamente. i di • O tamanho atômico varia consistentemente através da tabela periódica. • Ao descermos em um grupo, os átomos aumentam. • A Ao llongo dos d períodos í d da d tabela b l periódica, iódi os átomos á tornam-se menores. Existem dois fatores agindo: • Número quântico principal, n, e a carga nuclear efetiva, Zef. Tamanho dos átomos e dos íons Tendências T dê i periódicas iódi nos raios atômicos • À medida que o número quântico principal aumenta (ex., descemos em um grupo), a distância do elétron mais externo ao núcleo aumenta Consequentemente, aumenta. Consequentemente o raio atômico aumenta. aumenta • Ao longo de um período na tabela periódica, periódica o número de elétrons mais internos mantém-se constante. Entretanto, a carga nuclear aumenta. Conseqüentemente, aumenta a atração entre o núcleo e os elétrons lé mais i externos. Essa E atração ã faz f com que o raio i atômico ô i diminua. Energia de ionização • A primeira energia de ionização, I1, é a quantidade de energia necessária para remover um elétron de um átomo gasoso, isolado e em seu estado t d fundamental: f d t l Na(g) → Na+(g) + e-. • A segunda energia de ionização, I2, é a energia necessária para remover um elétron lét de d um íon í gasoso: Na+(g) → Na2+(g) + e-. • Quanto maior a energia de ionização, maior é a dificuldade para se remover o elétron. lé Energia de ionização Variações nas energias de i i ionização ã sucessivas i • Há um acentuado aumento na energia de ionização quando um elétron mais interno é removido. removido Energia de ionização Tendências periódicas nas primeiras energias de ionização • A energia de ionização diminui à medida que descemos em um grupo. grupo • Isso significa que o elétron mais externo é mais facilmente removido ao descermos em um grupo. • À medida que o átomo aumenta, torna-se mais fácil remover um elétron do orbital mais volumoso. • Geralmente a energia de ionização aumenda ao longo do período. • Ao longo de um período, Zeff aumenta. Consequentemente, fica mais difícil remover um elétron. • São duas as exceções: ç a remoção ç do primeiro p elétron p e a remoção ç do quarto q elétron p. Energia de ionização Configurações eletrônicas de íons • Cátions: os elétrons são primeiramente removidos do orbital com o maior número quântico principal, n: Li (1s2 2s1) ⇒ Li+ (1s2) Fe ([Ar]3d6 4s2) ⇒ Fe3+ ([Ar]3d5) • Ânions: os elétrons são adicionados ao orbital com o mais baixo valor de n disponível: F (1s2 2s2 2p5) ⇒ F− (1s2 2s2 2p6) Afinidades eletrônicas • A afinidade eletrônica é o oposto da energia de ionização. • A afinidade eletrônica é a alteração de energia quando um átomo gasoso,isolado e em seu estado fundamental ganha um elétron para formar um íon gasoso: Cl(g) + e- → Cl (g) • A afinidade eletrônica, na grande maioria dos casos é exotérmica (reação acima), um exemplo de processo endotérmico é: Ar(g) + e- → Ar-(g) Afinidades eletrônicas Tamanho dos íons T dê i nos tamanhos Tendências t h dos d íons í • O tamanho do íon é a distância entre os íons em um composto iô i iônico. • O tamanho do íon também depende da carga nuclear, do número de elétrons e dos orbitais que q e contenham os elétrons de valência. alência • Os cátions deixam vago o orbital mais volumoso e são menores do que os átomos que lhes dão origem. origem • Os ânions adicionam elétrons ao orbital mais volumoso e são maiores do que os átomos que lhe dão origem. origem Tamanho dos íons T dê i dos Tendências d tamanhos t h dos d íons í • Para íons de mesma carga, o tamanho do íon aumenta à medida que d descemos em um grupo na tabela t b l periódica. iódi • Todos os membros de uma série isoeletrônica têm o mesmo número de elétrons. elétrons •Quando a carga nuclear aumenta em uma série isoeletrônica, os íons tornam-se tornam se menores : 2 > F- > Na O2N + > Mg M 2+ > Al3+ Exercício