UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS DEPARTAMENTO DE SERVIÇO SOCIAL PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL MESTRADO EM SERVIÇO SOCIAL UFRN/CCSA/DESSO APRESENTAÇÃO: No Plano Trienal de Ação do Departamento de Serviço Social - DESSO/UFRN - para o período 1998/2000, encontra-se a meta de institucionalizar a pós-graduação stricto sensu em Serviço Social. A institucionalização de tal programa insere-se num conjunto de iniciativas em um curso no Departamento, as quais procuram responder, tanto as novas exigências de qualificação profissional colocadas para o Serviço Social contemporaneamente, necessidade do DESSO de quanto a acompanhar o esforço da UFRN em responder aos desafios postos às universidades brasileiras no sentido de se constituírem em verdadeiros espaços de produção de conhecimentos.. A institucionalização do Mestrado em Serviço Social busca responder, ainda, aos novos desafios colocados no contexto de implementação do novo currículo da graduação em Serviço Social o qual privilegia a articulação entre pesquisa, ensino e extensão, que no nosso entendimento será potencializada a partir da implementação de um programa de pós-graduação stricto sensu capaz de dinamizar e dar sustentação as bases de pesquisa. Objetiva, sobretudo capacitar o corpo docente do DESSO e seus egressos especialistas ou não, bem como de outros cursos de áreas afins, tanto em nível do Centro de Ciências Sociais Aplicadas - CCSA, quanto de outras unidades acadêmicas da UFRN, e, ainda as da Universidade Estadual do Rio Grande do Norte -UERN e das universidades e faculdades privadas existentes em Natal/RN. Tais objetivos expressam o consenso progressivo construído pelo conjunto dos que fazem o DESSO, quanto a necessidade de enfrentar os desafios postos, respondendo às exigências acima destacadas, as quais dizem respeito a intervenção qualificada do referido departamento, seja como instituição de formação profissional e produtora de conhecimento no campo do Serviço Social, seja na interlocução com outras áreas do conhecimento, bem como com instituições e organizações sociais do espaço social de sua atuação. Assim, a institucionalização da pós-graduação, com a criação do curso de mestrado, é um passo indispensável para a viabilização do ensino, da pesquisa e da extensão em um patamar que corresponde as novas exigências teórico-acadêmicas colocadas para as instituições de ensino superior contemporaneamente. 1 - IDENTIFICAÇÃO: 1.1 - DO CURSO: NOME: Programa de Pós-Graduação em Serviço Social Curso de Mestrado em Serviço Social. NÍVEL : Mestrado Acadêmico ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: Serviço Social, Relações Sociais, Trabalho e Proteção Social Serviço Social, Cultura e Relações Sociais Serviço Social, Trabalho e Proteção Social ÁREAS/SUBÁREA BÄSICA: Serviço Social/Cultura e Relações de Poder Serviço Social/Trabalho Inclusão Social Serviço Social/ Trabalho e Seguridade Social Serviço Social/ Questão Social, Poder Local e Cultura Serviço Social/ Sociabilidade, Relações Sociais e Cotidiano ANO DE INÍCIO DO FUNCIONAMENTO: 2000 FONE: 084 xx 215 –3476 RAMAL: FAX: 084 xx 215 - 3537 EMAIL: ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA: Campus Universitário – Av. Senador Salgado Filho, s/n. CCSA - Departamento de Serviço Social BAIRRO: Lagoa Nova CIDADE: Natal UF: RN CEP: 59072-970 CAIXA POSTAL: NOME DO(A) COORDENADOR(A): Maria Célia Correia Nicolau CPF: 074.159.584 - 20 Endereço: Rua Profº. Francisca Ivone Cavalcante 2309. Ponta Negra. CEP: 59090-415. Fone(Res.): 0xx 84 / 2193585 1.2 - DA INSTITUIÇÃO: NOME E SIGLA: Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN RESPONSÄVEL: Profº Drº Ótom Anselmo de Oliveira CPF: CARGO: Reitor PRÓ REITOR DE PÓS GRADUAÇÃO: Profº Drº Paulo Cézar Formiga Ramos CPF: I - HISTÓRICO: Primeira unidade de ensino superior no Rio Grande do Norte, o Curso de Serviço Social da UFRN foi criado em 02 de junho de 1945, por iniciativa da Legião Brasileira de Assistência e da Igreja Católica, sob o nome Escola de Serviço Social. Agregou-se a Universidade Federal do Rio Grande do Norte em 1958, federalizando-se em 1969 através do decreto-lei nº 997 de 21 de outubro deste ano. Com a implantação da reforma universitária, a Escola de Serviço Social transforma-se em Departamento de Serviço Social em 1974, através da Resolução 02/74 CONSUNI, de 04 de fevereiro. Ao longo de sua trajetória, o Curso de Serviço Social vivenciou períodos diversos, nos quais, seus objetivos, o perfil acadêmico de seu corpo docente, as atividades de ensino, pesquisa e extensão, as áreas de interesses teóricotemático, expressam, tanto as mudanças ocorridas em seu perfil acadêmico, quanto as respostas dadas pelo curso as demandas das conjunturas e fases históricas da dinâmica e realidade social de sua inserção. Nesta percurso do Curso de Serviço Social da UFRN, não obstante sua singularidade, encontra-se o próprio percurso histórico do Serviço Social no Brasil, o qual, de forma não linear, conheceu continuidades e rupturas teórico-práticas. Note-se que, das suas origens até a primeira metade da década de 70, o Serviço Social no Brasil foi marcado pela hegemonia de interpretações e análises sob as influência do Serviço Social Europeu e norte-americano.1 Estas idéias marcaram as elaborações no meio acadêmicoprofissional, segundo uma perspectiva a-crítica, quanto a forma de pensar a sociedade e, nesta, a inserção da profissão. A partir da segunda metade da década de 70, até meados dos hegemônica, anos 80, tal perspectiva, ainda que passa a coexistir com outras que lhes são divergentes, de que é exemplo o marxismo. Entretanto, neste período a incorporação do marxismo ao Serviço Social se dá com muitas fragilidades, verificando-se uma forte tendência ao ecletismo na produção intelectual da profissão. o Serviço Social, em sua trajetória intelectual, “(...) cresce no universo cultural do pensamento humanista-cristão e, mais tarde, vai se secularizar e se modernizar nos quadros do pensamento conservador europeu - do anticapitalismo romântico, que tende a ler a sociedade como uma grande comunidade, em que as classes sociais desaparecem da análise - privilegiando-se a ótica da harmonia, da solidariedade no ordenamento das relações sociais. Mais tarde, incorporamos a herança das ciências humanas e sociais, especialmente na sua vertente empiricista norteamericana. A essas fontes de inspiração intelectual alia-se, na década de 70, no auge do movimento de reconceituação, o estruturalismo haurido em Althusser, entre outros, e também o marxismo vulgar, que vêm temperar uma análise de cunho marcadamente positivista e empiricista da sociedade, mas acalentada por um discurso dito marxista, aparentemente progressista e radical”( 1 Iamamoto 1994, p.174-175), Já o debate que se instaura na década de 80, representou um grande avanço no sentido de contribuir para o desenvolvimento e fortalecimento de uma visão crítica da sociedade capitalista e da própria profissão nela inserida. Os questionamentos construídos naquele momento significaram um salto qualitativo, no sentido da conformação de uma postura crítica, classista e pluralista face à relação entre o saber e o fazer profissional e a própria direção éticopolíticas da formação e da intervenção do assistente social. Os desdobramentos deste debate redimensionaram as discussões acerca da história, da teoria e do método no Serviço Social, ao mesmo tempo que garantiram espaço e avanço na análise das políticas sociais e dos movimentos sociais. Note-se que estes desdobramentos vão se dando em articulação à implantação de um novo currículo (aprovado pelo Conselho Federal de Educação em 1982) integrando-se, também, ao dinamismo complexo das lutas e conquistas pela democratização do país, não só no nível político, mas também econômico e cultural. Foram precisamente essas bases sóciopolíticas e culturais que possibilitaram e viabilizaram “(...) o deslocamento das interpretações de cunho estrutural-funcionalista da cena principal do debate profissional, alargando espaços para os questionamentos por parte de vertentes mais críticas na reflexão do Serviço Social” (Iamamoto, 1993, p.104-105). Neste contexto, cumpre ressaltar a importância das discussões desencadeadas a partir de 1982, sobre a prática de Serviço Social enquanto uma das especializações na divisão sociotécnica do trabalho. As análises de Iamamoto (1982) demarcaram o estatuto de trabalho no exercício profissional do assistente social, situando a profissão como uma das especializações do trabalho coletivo. Às contribuições desta autora foram-se somando a estudos e publicações de outros pesquisadores no campo da teoria social crítica, ampliando o veio analítico e ensejando significativos avanços nas elaborações acadêmico- profissional no âmbito do Serviço Social.2 Nesses termos, a década de 80 foi de extrema riqueza no debate teórico-metodológico, ético e político na ambiência profissional do Serviço Social, possibilitando a definição dos rumos do saber-fazer profissional nos seus aspectos técnico-acadêmicos e políticos. Conformando-se como um processo de acúmulo de discussões que ofereceram subsídios para a construção de um projeto profissional sólido e maduro - hoje constituído e 2 pensado Destacam-se aqui as produções de Netto (1991, 1992, 1994, 1996), Sposati (1986, 1988, 1989, 1991), Yazbek (1993, 1998), Carvalho (1990, 1995), Pereira (1989, 1996, 1998,), Kameyama coletivamente, com representações de todas as unidades de ensino do país, nessas duas últimas décadas, sob a coordenação da ABESS/CEDEPSS, hoje ABEPSS3. Como desdobramento desse projeto profissional, e sob a orientação de suas diretrizes, tem-se o Código de Ética Profissional do Assistente Social, aprovado em 13 de março de 1993 com alterações introduzidas pelas Resoluções CFESS n.º 290/94 e 33/96 (CRESS,1996, p.45), a Lei 8662/93 que regulamenta a profissão de Serviço Social e, ainda, a mais atual Proposta de Diretrizes Gerais para o Curso de Serviço Social, a qual está baseada no currículo mínimo aprovado em Assembléia Geral Extraordinária de 8 de novembro de 19964. Tal trajetória traduz o longo percurso do Serviço Social, em um deslocamento da Assistência Social do âmbito caritativo/assistencialista para a compreensão de proteção e direito social. A própria análise crítica da questão da assistência, em seu vínculo histórico com o Serviço Social, começa a ser resgatada a partir da década de 80.5 Essas discussões têm uma importância ímpar nas (1986), Mota (1985, 1995, 1998a, b), Guerra (1995). 3 Resultante da unificação da ABESS - Associação Brasileira de Ensino de Serviço Social com o CEDEPSS – Centro Brasileiro de Estudos e Pesquisas em Serviço Social, realizada em Dez.1998. 4 5 Ver, a propósito, Cadernos ABESS n.º 7 (1996, p.58-76) e Iamamoto (1998a, p.50). Dentre os trabalhos publicados sobre a Assistência no contexto das discussões teórico- análises desenvolvidas sobre o trabalho dos assistentes sociais no processo de formação profissional, sobretudo por se tratar de um fazer-profissional que implementa os serviços sociais, espaços concretos de operacionalização da política de assistência social. Ao mesmo tempo, tais análises subsidiam, no âmbito da formação profissional, as interpretações e discussões desenvolvidas nas atividades de ensino, pesquisa e extensão voltadas para o saber-fazer profissional no âmbito das instituições - base organizacional do seu trabalho. Dentro deste contexto, a história do desenvolvimento das atividades de ensino, pesquisa e extensão do Curso de Serviço Social da UFRN pode ser divida em três fases: a primeira fase vai de 1945 ao final da década de 70. A Segunda tem início na Segunda metade da década de 70 e vai até o final da década de 80. E a terceira fase e atual tem início na década de 90 até os dias atuais. A primeira fase demarca, em seu período inicial, o momento da criação, consolidação e institucionalização da Escola de Serviço Social em 1945, sob as iniciativas do Estado e da Igreja, como uma das estratégias de metodológicas do Serviço Social, evidenciam-se: Faleiros (1983); Iamamoto e Carvalho (1987); Sposati e Falcão (1985); Sposati (1985-1989-1991-1983 a 1991); Yazbek (1993); Carvalho (1987-1995); Pereira (1985-1989-1993-1996). enfrentamento da questão social sob a égide do estado intervencionista e paternalista. Em meados da década de 40, a questão social no Rio Grande do Norte, enquanto resultante da penetração do capital em vários setores da economia local, principalmente no campo, através da modernização do processo de produção, da concentração de renda e de propriedade, gestando desigualdades e contradições sociais inexistentes até então, configurando-se na expropriação e expulsão, em massa, dos trabalhadores do campo, tornando-os, homens e mulheres sem terra, sem teto, sem dignidade. Incidindo visivelmente no aumento da mendicância no RN. Naquela conjuntura, a resposta do estado a tais problemáticas conjugava uma ação estado/igreja através da criação da Legião Brasileira de Assistência - LBA , do Serviço Estadual de Reeducação e Assistência Social SERAS e do Centro de Estudos Sociais - CES vinculado a igreja. Essa ação conjunta, demandava a incorporação de profissionais qualificados para o trato da assistência social, o que constituiu um dos principais determinantes para o surgimento da Escola de Serviço Social no RN. Assim, a criação da Escola de Serviço Social no RN, se dá numa conjuntura política, econômica e social em que o paternalismo, o clientelismo e o assistencialismo marcaram a intervenção do estado e da igreja, expressos em programas e ações assistenciais que visavam resguardar e manter a ordem social. O Ministério da Educação e Cultura reconhece o curso como de nível superior, em 1956, mas a Escola de Natal vai sofrendo transformações em sua estrutura administrativa para responder às diferentes conjunturas, embora permaneça sob orientação religiosa até a reformulação do currículo na década de 70. Dá-se, portanto, de forma gradual, um processo de secularização, a exemplo das demais Escolas de Serviço Social surgidas, à época, em todo o Brasil, as quais tiveram também seu processo de profissionalização e institucionalização iniciado sob a tutela da Igreja em relação a formação de assistentes sociais marcada pelo humanismo cristão.6 Entre o final da década de 1960 e início da década de 1970, a Escola de Serviço Social desenvolve um currículo marcado por uma conjuntura de exceção e de repressão. Entre o final da década de 70 e o início da seguinte, foi elaborado e implantado um novo currículo na UFRN, (precisamente em 6Um 1985), cuja pretensão maior era dos determinantes desse processo de secularização está relacionado ao reconhecimento do Curso de serviço Social pelo MEC, como de nível superior através do Decreto n.º 40.066, de 4 de responder às novas democratização.7 Entre demandas ambos do processo existem de diferenças substanciais em seus conteúdos teórico-metodológicos, técnicos, éticos e políticos na definição e implementação do processo de formação profissional. Do período de sua criação até a primeira metade da década de 70, o Curso de Serviço Social da UFRN basicamente desenvolveu atividades voltadas majoritáriamente para o ensino, com experiências de estágio supervisionado, culminando com a elaboração de um trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de caráter obrigatório para os alunos do curso de Serviço Social, requisito para concessão do grau de Bacharel em Serviço Social 8. A partir da Segunda metade da década de 70, o Curso dá um salto qualitativo quando institui o Curso de Especialização em Serviço Social, hoje devidamente institucionalizado pelo Departamento de Serviço Social. De 1977 até 1999 foram realizados 8 cursos de especialização em Serviço Social, atingindo um total de 158 profissionais atuantes no campo da assistência social, da saúde pública, outubro de 1956. 7 Currículo Mínimo para o Curso de Serviço Social aprovado em 1982 pelo Conselho Federal de Educação, sob o Parecer 412/82. 8 Instituído através da lei n 1.889 de 13 de julho de 1953 e decreto n. 35.311 de 2 de abril de educação e demais áreas de implementação das políticas sociais. Esta participação resultou na produção de 54 monografias de caráter investigativo realizado nos espaços de trabalho desses profissionais. Atualmente , em parceria com o Departamento de Economia, o DESSO está implantando o I Curso de Especialização em Organização, Planejamento e Gestão de Políticas Públicas. Note-se que a partir da realização desses cursos, o DESSO amplia suas atividades acadêmicas integrando as atividades de ensino de graduação, às da pós-graduacão de natureza lato-sensu, e a própria preocupação com a pesquisa. Inclusive nesta fase surgem vários projetos de pesquisa, dentre eles destacam-se: 1. a “Memória da Escola de Serviço Social de Natal” no período de 1945- 1955, publicada pela editora universitária em 1993; 2. a “Análise das Funções “Sócio-Institucionais do Serviço Social do Nordeste”( trabalho realizado em parceria com as Universidades Federais da Região nordeste, Natal, UFRN. 1982); 3. “O Estágio no Processo da Formação Profissional do Curso de Serviço Social”( Natal, UFRN,1989). 1954. Além dessas atividades de ensino e pesquisa o Departamento incrementa em suas atividades alguns importantes projetos de Extensão, bem como de Assessoria e Consultoria as instituições prestadoras de serviços sócioassistências. Ainda nesta fase ( entre 1979 a 1992), como resultante de uma política de capacitação docente stricto sensu adotada pela UFRN, os docentes lotados no DESSO produziram uma (01) tese de Doutorado e vinte e duas (22) dissertações de Mestrado, resultantes de pesquisas realizadas nas seguintes áreas: Política Social, Análise institucional, Formação Profissional, Prática Profissional, Prática Institucional e Movimentos Sociais. Em sua fase contemporânea o Curso de Serviço Social da UFRN apresenta um duplo movimento: por um lado o DESSO sofreu uma descontinuidade em seu processo de crescimento, com repercussões em suas atividades de ensino, pesquisa e extensão; por outro, apresenta um quadro qalitativamente superior em relação a qualificação/titulação do seu corpo docente e das atividades de pesquisa e extensão, o qual responde as exigências da institucionalização da pós-graduação e da implantação do Mestrado. Esta descontinuidade é resultante de um conjunto múltiplo de fatores, entre os quais encontra-se a política implementada pelo MEC para as universidades públicas nos últimos 06 (seis) anos. O grande número de aposentadorias do seu corpo docente, - em sua maioria professores qualificados, experientes e produtivos em número de (17)dezessete - combinando com a reduzida contratação de docentes para seu quadro efetivo, acarretando uma progressiva diminuição de seu quadro de professores, é a face mais visível desta descontinuidade. Uma das implicações diretas desta redução, foi a absorção do quadro docente pelas atividades de ensino, tornando as atividades de pesquisa e extensão pontuais, iniciativas individuais de alguns professores. Na década de 90 a retomada da política de qualificação do corpo docente produziu mais um (01) doutoramento e outros (5) cinco em desenvolvimento, dos quais ( (02) dois encontram em fase de conclusão (da redação). Simultaneamente, tem ampliado os esforços para a constituição de bases de pesquisa, e buscado articulação com pesquisadores titulados de outros departamentos. Concomitantemente viabilizado a contratação de (01) um professor doutor e (01) assistente para o quadro efetivo e outros (02) dois na condição de visitantes. Em suma, vem desenvolvendo ações capazes de efetivamente articular ensino, pesquisas e extensão, atividades, até então, realizadas como projetos isolados. Entre as pesquisas realizadas neste período, destacam-se: 1) Processo de Trabalho e Serviço Social nos Serviços Sociais 'Públicos e Privados e Filantrópicos no Município em Natal/RN; 2) Perfil dos Conselhos Municipais de Gestão Participativa no RN - 1998-1999; 3) A atuação de assistente social junto às crianças e adolescentes: a representação do seu trabalho; 4. Análise dos Programas de Desenvolvimento de Comunidade no RN e da intervenção do Serviço Social – 1950/1970. Os elementos acima mencionados são paradigmático da disposição para dinamizar a produção intelectual do Departamento em suas atividades de ensino, pesquisa e extensão. 3 - PROPOSTA DO MESTRADO EM SERVIÇO SOCIAL. 3.1 - JUSTIFICATIVA: A institucionalização das atividades de pós-graduação em Serviço Social no âmbito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN, com a criação do Curso de Mestrado em Serviço Social, articula-se a um conjunto de iniciativas desenvolvidas pelo Departamento de Serviço Social -DESSO, as quais, em sua totalidade, significam um salto qualitativo na trilogia ensino, pesquisa e extensão. Este salto qualitativo, compreende, a reformulação do currículo do Curso de Graduação, cujo projeto pedagógico e grade curricular foram recentemente encaminhados para implementação no semestre 2000.2, a reestruturação da oferta de cursos de pós-graduação lato-sensu, a aglutinação das atividades de pesquisa isoladas na constituição em bases de pesquisas por área temática, a qualificação/titulação do corpo docente em nível de doutorado e mestrado, a articulação entre a graduação e a pós-graduação, entre outras. As metas a serem alcançadas por estas iniciativas em curso, procuram tanto responder as novas demandas de qualificação profissional e produção de conhecimento, exigências inerentes aos cenários contemporâneos da dinâmica de reprodução social, especialmente a regional, quanto inserir o Serviço Social nos patamares alcançados pela UFRN em seu esforço de responder as novas exigências colocadas para as instituições de ensino superior no Brasil, especialmente as IES públicas. Nesse sentido, a criação do Curso de Mestrado em Serviço Social, graduação e redimensiona as atividades de pósde indispensável para consistente de pesquisa a do DESSO, consolidação de uma condição política formação, qualificação profissional e produção de conhecimento, capaz de responder, tanto as novas exigências teórico-profissionais colocadas pela historicidade do Serviço Social, como aos novos desafios para o campo do Serviço Social da UFRN, face as mudanças societárias do espaço social de sua inserção/intervenção. O Curso de Serviço Social da UFRN apresenta-se com amplas possibilidades de tornar-se um campo emergente como opção de programa stritu sensu de qualificação profissional e na produção de conhecimento, tanto pela natureza interdisciplinar das temáticas abordadas pelo Serviço Social, que lhe confere amplas possibilidades de intercâmbio com outras áreas do conhecimento, principalmente amplas formas de inserção na dinâmica social regional, quanto pelo perfil de seu corpo docente e o acúmulo teórico-prático no ensino, pesquisa e extensão. No primeiro caso, a atuação do Serviço Social alcança diversificadas esferas da tessitura social visto a amplitude da questão social e seus imbricamentos. No segundo, o DESSO apresenta um corpo docente que, em sua maioria, constitui-se de profissionais com mestrado, cuja tendência a aumentar o nº. de doutores, seja pela contratação de efetivos, visitantes, retorno de professores em doutoramento, seja nos próximos três anos constitui uma das principais metas do seu plano de qualificação, inclusive, com 05 docentes já em doutoramento. A esse quadro, soma-se o fato a maioria do quadro efetivo tem menos de dez anos de atividades docentes. E, a longa trajetória do Curso de Serviço Social da UFRN, não obstante as descontinuidades, tem acumulado a prática do ensino inclusive de pós-graduação lato sensu e de pesquisa. O empenho permanente de aperfeiçoamento, visando alcançar novos patamares de formação e qualificação profissional, traduz uma concepção do papel das instituições universitárias, especialmente as universidades públicas, que informa o projeto político-acadêmico do DESSO. Conforme observa Marilda Iamamoto, sendo as instituições universitárias o lugar privilegiado da formação profissional, suas funções não podem ser reduzidas unilateralmente à transmissão de conhecimento e à qualificação de mão-deobra especializada para o atendimento das requisições do mercado de trabalho (Iamamoto:1998;259). É inequívoco que as instituições universitárias não poderão alienar-se das exigências do mercado de trabalho em constante mutação. No entanto, reduzir seus horizontes a este papel seria apenas concebe-las como reprodutoras de estruturas, relações e valores dominantes de um período histórico determinado. Isto porque, elas têm também uma função pública de produção de conhecimentos e tecnologias, de criação artística e cultural, contribuindo para a crítica e renovação da vida social (...) de difusão e democratização da produção acadêmica acumulada, colocada a serviço da coletividade (Iamamoto: 1998;259). É este papel que confere legitimidade social às instituições universitárias, exigindo destas tanto uma dimensão de universalidade do patrimônio científico-cultural, quanto sua inserção na dinâmica da vida social nacional, regional e local. Tais exigências, expressam a necessidade de responder aos novos desafios políticos colocados teóricos-metodológicos e éticosà qualificação profissional e a compreensão do significado social do Serviço Social como profissão, pelas mudanças econômicas, políticas e culturais dos cenários internacional, nacional e regional contemporâneos. A revolução científico-tecnológica do desenvolvimento vertiginoso da informática, microeletrônica e bio-tecnologia, a globalização dos fluxos comerciais e financeiros são as expressões mais visíveis das mudanças que transfomaram o perfil da reprodução social em escala mundial. Neste final de século, temos portanto uma constante reordenação e hierarquização dos espaços, que envolvem num processo contraditório, globalização e formação de blocos econômicos regionais, enfraquecimento da forma histórica do estado-nação concomitante ao reforço das cidades como protagonistas do desenvolvimento econômico-social, ao poder local como formulador de políticas públicas. Um tema que desafia os assistentes sociais e demais trabalhadores sociais, com impactos diretos em sua atuação teórico-prática, sobretudo considerando-se que as decisões econômicas e os centros de poder dão-se no espaço globalizado, mas os instrumentos de regulação e as instituições que intervêm diretamente na questão social, continuam sendo nacionais, regionais e mesmo locais. Os novos cenários internacionais de forma geral, nacionais, regionais e locais em suas particularidades, implicam redifinições e ressignificações em diversos níveis, entre os quais: uma nova divisão internacional do trabalho, redesenhando a divisão sócio-técnica dos processos de trabalho , mudando o perfil das classes trabalhadoras e dos assalariados, provocando modificações profundas na existência material e nas subjetividades dos indivíduos; aceleração do processo de ruptura com as formas de interação social tradicionais, com impactos significativos nas formas de sociabilidades, nas representações sociais, na construção das alteridades e identidades sociais; crise das formas clássicas do agir político, com a emergência de novas demandas dos indivíduos e dos movimentos coletivos, tais como étnicas, raciais, sexuais, etárias, ambientais, entre outras. Diante de tal cenário, são inegáveis as implicações e os novos desafios teórico-medológicos que colocam-se para os profissionais do serviço Social, na medida em que atuam diretamente nas expressões da questão social. Especialmente porque a conjuntura teórico-política destes novos cenários contemporâneos, é hegemonizada pelo ideário político, cujo projeto de reforma do estado tem impactos diretos no tratamento da questão social, sobretudo ao redefinirem os padrões de proteção social e portanto das políticas sociais. Por outro lado, as novas formas de inserção da sociedade brasileira dos anos noventa (90) no cenário mundial, com mais urgência coloca-se o desafio da reflexão sobre os desdobramentos destes novos cenários na singularidade da formação social brasileira. Ou seja, as particularidades da formação econômico-social brasileira, as formas pelas quais articulam-se, ordenam-se e reproduzem-se as diversas esferas de sua estrutura social, sua inserção no cenário internacional em cada momento histórico, radicaliza os desafios teóricos-metodológicos e as exigências ético-políticas do profissional de Serviço Social nesse final de milênio. Tais particularidades foram pensadas sob distintas óticas em diversos momentos históricos, configurando o acúmulo do pensamento socio-político brasileiro. Neste pensamento sócio-político, tem-se um consenso em relação a alguns traços constitutivos da sociedade brasileira, entre os quais encontram-se: uma estrutura social marcada por profundas desigualdades econômicas/sociais entre as classes, grupos e segmentos, que se expressa na concentração de renda e na penúria material de amplos segmentos da população; o não exercício da cidadania, configurado na não universalização dos direitos sociais, civis e políticos e na exclusão social; uma cultura política caracterizada em suas linhas gerais pelo patrimonialismo, a privatização do público, o personalismo e relações de submissão/clientela, a violência simbólica do sequestro da automonia e da anulação dos sujeitos, entre outros. Trata-se de uma sociedade na qual coexistem uma dinâmica desencadeada pela internacionalização do sistema produtivo, e outra que traduz as sucessivas acomodações dos interesses econômicos e sociais anteriores a este processo. Daí a imagem recorrente de uma sociedade dual, mista, na qual o todo incorpora e reproduz elementos de continuidades e rupturas, novas e velhas estruturas econômicas e sociais. Coloca-se como centralidade para os profissionais do Serviço Social, a apreensão dos desdobramentos para a questão social - no sentido do estado incorporar demandas e formular políticas sociais - no quadro de reformas do estado em curso, no qual a singularidade do Brasil encontra-se no fato do público se privatizar apenas numa direção (Oliveira: 1990), numa realidade socio-histórica em que não constituiu-se um Estado de Bem-estar Social clássico. Estas características recorrentes da sociedade brasileira, sobre as quais incidem de forma particularizada a nova inserção do Brasil na divisão social do trabalho globalizada, as proposições de reforma do estado e abertura comercial, colocam novos desafios teórico-metodológicos e investigativos ao Serviço Social, pois têm relações diretas com a questão social, particularmente no que se refere as proposições que compõem o campo da seguridade social e, especialmente, da assistência social. Esta é uma segunda justificativa para a reformulação do programa de pósgraduação em Serviço Social, como possibilidade de responder as novas exigências da capacitação profissional. Isto porque os novos cenários sócio-políticos da sociedade brasileira contemporânea, exigem uma capacitação profissional que viabilize a identificação das demandas presentes na sociedade, qualifique o exercício de atividades técnico-operativas, descortinando novas possibilidades e teorizando os novos limites do Serviço Social. Capacitação que proporcione o instrumental análitico e investigativo para a inserção criativa e propositiva nas relações sociais e no mercado de trabalho, possibilitando, nas novas articulações entre estado e sociedade, a formulação de respostas para o enfrentamento da questão social. Especificamente, as novas configurações do Nordeste brasileiro pós década de setenta, nas quais insere-se os novos cenários sócio-econômicos do Rio Grande do Norte, coloca novos desafios para o fazer-profissional, para a formação profissional e a produção do conhecimento. As profundas mudanças econômicas e sociais que configuram o Nordeste nesse período, a internacionalização da sua estrutura produtiva e financeira, o processo de urbanização e ressignificação do campo, deram-se reproduzindo a aberrante desigualdade de renda, os “padrões nordestinos” de exclusão social, e as formas de dominação política. As condições sócioeconômicas da população pobre e excluída no estado e na capital, reproduzem a situação dos excluídos de todo o país, ainda que, de modo ufanista, os documentos oficiais proclamem ter o Rio Grande do Norte o quarto Produto Interno Bruto (PIB) do Nordeste, R$ 8,8 bilhões, e o maior per capita da região (R$ 3.383,50). A base econômica do Município de Natal e do Estado do Rio Grande do Norte concentra-se na agricultura, na indústria e no turismo. Com relação à agricultura, o estado tem índice significativo nas exportações de melão e de banana, destacando-se sobretudo como o “(...) maior produtor e exportador de camarão do Brasil responsável por 30,6% de toda a produção nacional” (Raposo,1998, p.6). Com relação à indústria, este mesmo documento aponta o estado como o “(...) maior produtor de petróleo em terra no país e responsável por 93% de toda produção nacional de sal (...). Além disso, é o maior exportador de balas, colocando o produto em 52 países. E um de seus municípios, Caicó, ocupa a vice-liderança nacional na produção de bonés” (ibidem, p.6). O turismo é a terceira atividade de importância no processo de desenvolvimento econômico no estado; estima-se que gere emprego e renda, de forma direta, “(...) para 26.500 pessoas em todo o Rio Grande do Norte. (...) De segundo maior empregador do Estado, o turismo pode ultrapassar a soma dos serviços públicos municipal, estadual e federal no território potiguar” (ibidem, p.34). De acordo com os dados do Instituto de Planejamento Urbano de Natal - IPLANAT (1993), Natal tem com uma população de 606.881 habitantes, tem 27 favelas, 42 comunidades carentes e 2.217 vilas (Conselho Municipal da Promoção dos Direitos e Defesa da Criança e do Adolescente de Natal - CMDDCA, 1993, p.41). Nas favelas residem os segmentos mais pauperizados da população que, segundo dados da FEBEM/RN, em 1991, compreendem 60.450 pessoas, em 2.152 habitações. Nas comunidades mais “carentes” residem 46.955 pessoas em 9.896 habitações, enquanto que nas vilas estima-se que vivam 46.395 pessoas em 12.141 domicílios. Neste contexto, os títulos de líder ou vicelíder das exportações de camarão, banana, ou da produção de petróleo, de boné ou de sal, não implicam em empáticos capazes de superar a fome, a pobreza, a miséria e o desemprego e subemprego desta população. Ao contrário, ratificam a exclusão e a discriminação, como contrapartida de um processo concentrador e espoliador através do qual, àqueles que nada têm, não é negado apenas trabalho, mas teto, terra, saúde e educação, mas o reconhecimento da alteridade humana e condições mínimas de dignidade.9 9 “O Mapa da Fome do Rio Grande do Norte, publicado pelo IDEC, apresenta a cidade de Natal Grande parte das demandas posta ao Serviço Social tem suas raízes nas contradições intrínsecas ao processo de expropriação inerentes ao modelo de desenvolvimento, em que a questão urbana e agrária conforma os principais cenários de expressão da subsunção formal e real do trabalho ao capital que fundam a questão social no Rio Grande do Norte, aprofundar as investigações acerca de tais questões sob o ponto de vista do Serviço Social, constitui-se em mais uma justificativa para a institucionalização do programa de pós-graduação nesse campo. No âmbito da inserção do Serviço Social da UFRN, tanto o crescimento de instituições de ensino de Serviço Social, como pela amplitude do campo de intervenção do Serviço Social, a criação do Curso de Mestrado em Serviço Social, responde as demandas de qualificação teóricometodológico de profissionais que atuam em diversas áreas profissionais. No campo de Serviço Social, em conseqüência do ainda reduzido número de programas de doutoramento - especialmente no nordeste - a criação do mestrado acadêmico em Serviço Social, sem perder a característica de elo intermediário, tem ainda uma dupla com um total de 136.458 famílias dentre as quais 40.500 são indigentes, somando uma população indigente de 170.100 pessoas e evidenciando um alto índice de indigência na ordem de 30,0%, em 1990” (CMDDCA, 1993, p.85). justificativa em seus objetivos: tanto cumpre o papel de qualificação para a docência em nível superior e para a pesquisa, como atende as necessidades de qualificação pós-graduada para os profissionais que atuam em instituições públicas, públicas não-estatais e privadas. O curso de Serviço Social da UFRN no transcorrer do período de 1947 a 1999 graduou 1.664 profissionais da área de Serviço Social. Dessa totalidade estima-se que em torno de 1.000 profissionais estejam no mercado demandando uma capacitação profissional pela via de uma pósgraduação Stricto sensu. Sobretudo aqueles profissionais que já realizaram o curso de especialização, em torno de (158) cento e cinqüenta e oito na UFRN; os supervisores de estágio( os profissionais que acompanham estagiário na instituição), e principalmente o aluno os graduados nestes últimos dez anos tanto da UFRN como da Universidade Regional do Rio Grande do Norte – URRN no município de Mossoró . Estes profissionais representam uma demanda concreta e real a uma capacitação teóricometodológica via um mestrado acadêmico. A academia é reconhecida, social e culturalmente, como espaço por excelência para o pensar, o estudar e produzir conhecimentos culturais, artísticos e tecnológicos. É ela o espaço no qual se dá a construção do conhecimento acerca do saber-fazer profissional do assistente social, reconhecida e legitimada pelos profissionais da prática, como o único espaço, com propriedade e autoridade, ou seja, com poder de deter o saber acerca do fazer-profissional . O fazer-profissional, nos espaços institucionais, não é reconhecido socialmente como espaço de construção do saber; em conseqüência, este fazer pode ser reduzido à aplicação de técnicas que prescindem do discurso teórico, implicando, pois em flagrante empiricismo no cotidiano do exercíccio profissional dos assistentes sociais. Nesse movimento, a academia tem um certo espaço no fazerprofissional, mas este deve ser dela distanciado ou desvinculado. Note-se que são poucas as produções na área do Serviço Social, oriundas de pesquisas sobre o fazerprofissional, construídas por profissionais desvinculados da academia, em relação ao volume de obras que tratam do dever-ser do fazer-profissional, construídas por professores, pesquisadores, 10 ou alunos de pós-graduação.10 É Nos dois últimos CBAS - CONGRESSO BRASILEIRO DE ASSISTENTE SOCIAL (VIII e XIX), realizados respectivamente em 1995 e 1998, o número de professores, alunos de pós-graduação e profissionais vinculados a pesquisas, em parceria com as IES, ultrapassou, em muito, o número de profissionais atuantes em instituições de prestação de assistência social. No VIII CBAS, realizado em julho de 1995, na cidade de Salvador, de um total de 205 trabalhos apresentados, divididos em 10 áreas temáticas, foram encontrados aproximadamente, apenas 67 interessante observar que, no município de Natal, as produções sobre o fazer-profissional, elaboradas por profissionais vinculados a instituições a partir da experiência de trabalho, resultam, predominantemente, de suas participações em cursos de Especialização ou de Mestrado, ou seja, são produções oriunda de profissionais da academia. De forma paralela a essas produções, registra-se todo um processo de produção de conhecimentos por assistentes sociais que atuam, em diferentes grupos, nos próprios movimentos sociais. Tais produções permanecem, entretanto, desconhecidas e à margem da academia, numa de autoria de assistentes sociais sem nenhum vínculo com Universidades. Os demais (138) foram professores das IES, alunos de pós-graduação, ou profissionais com vínculos em núcleos de pesquisas em parceria com as IES. Na realização do IX CBAS, em Goiânia de 20 a 24 de julho de 1998, o número de profissionais participantes foi maior, aproximadamente 100, porém sempre menor em relação ao total de 128 de professores, estudantes de pós-graduação e profissionais vinculados a pesquisas em parceria com as IES. Ver, a propósito, os Anais do VIII e IX Congresso Brasileiro de Assistente Social, 1995, 1998. Destaque-se, também, que o Encontro Nacional para Pesquisadores em Serviço Social, realizado a cada dois anos pala ABESS, em parceria com o CEDEPSS, embora seja aberto à participação de pesquisadores não-docentes em Serviço Social, constata-se a predominância da presença de professores e estudantes de pós-graduação strictu-senso. Nos dois últimos encontros de pesquisadores, realizados sob a coordenação de ABESS e CEDEPSS, em 1996 e 1998, a participação de docentes e estudantes de pós-graduação foi superior ao número de profissionais sem vínculo nenhum com as IES. No V Encontro Nacional de Pesquisadores em Serviço Social, realizado no Rio de janeiro entre 4 a 7 de novembro de 1996, de um total de aproximadamente 177 pesquisadores de todo Brasil, apenas 10, dentre eles, não eram professores, estudantes de pós-graduação, ou profissionais vinculados às IES através de grupos de pesquisa. Eram apenas profissionais vinculados a instituições de prestação de serviços com pesquisas em suas áreas de trabalho. Em 1998, já no VI encontro Nacional de pesquisadores, realizado em Brasília entre 7 a 9 de dezembro, a participação foi de aproximadamente 197 pesquisadores, dentre eles, 23 profissionais sem vínculo com as IES tiveram a oportunidade de apresentar suas pesquisas. Os demais, em número de 125, todos mantinham vínculo com as IES, sejam como professores, como alunos de pós-graduação, sejam como profissionais vinculados a grupos de pesquisa coordenados pelas IES. Uma observação a fazer é que, dentre os 197 participantes, não foi possível identificar a vinculação de 49 deles. Ver, a propósito, os Anais do V e VI Encontro Nacional de Pesquisadores em Serviço Social, 1996 e 1998 respectivamente. reatuação assumida, inclusive, pelos próprios autores. A criação do Mestrado constitui-se um esforço para superar as distâncias entre a atividade acadêmica e o próprio trabalho profissional a exemplo do que se constatou pelo movimento de organização de Congressos e Eventos. O mestrado acadêmico em Serviço Social, no caso particular da UFRN, irá oportunizar a um número maior de profissionais trabalhadores sociais, principalmente assistentes sociais, demandados no mercado de trabalho assento, voz e capacitação na ambiência acadêmica, possibilitando aproximar mais o espaço da produção do saber e do conhecimento do espaço do fazer-profissional, referente e fundamento desse saber e desse conhecimento. 3.2 - OBJETIVOS: O Programa de Pós-graduação em Serviço Social Curso de Mestrado, propõe-se a formar Mestres em Serviço Social, promovendo a qualificação teórica e investigativa de profissionais do Serviço Social e áreas afins ao campo das Ciências Sociais. A compreensão de que o saber-fazer do Serviço Social realiza-se historicamente nas configurações e na dinâmica societária, exige, portanto, do profissional do Serviço Social uma formação sólida e continuada, tornandoo capaz de posicionar-se em relação aos problemas e particularidades, aos limites e possibilidades do Serviço Social, historicamente constituídos e referidos a um espaço social específico. Nessa perspectiva, o curso de Mestrado em Serviço Social tem como objetivo geral viabilizar a qualificação de profissionais do Serviço Social e áreas afins, a investigação crítica e propositiva, e a produção de conhecimento sobre o seu fazer-profissional pensado no contexto da realidade social, especialmente, no espaço societário de sua inserção. Especificamente o Mestrado em Serviço social propõe-se a: a) formar mestres em Serviço Social, que nas instituições públicas, públicas não-estatais e privadas, adquiram qualificações necessárias para a constituição de novas práticas, apoiadas no conhecimento crítico, na competência técnica e no compromisso ético-político com a inclusão social, a universalização dos direitos de cidadania, o desenvolvimento socialmente justo e ambientalmente responsável; b) atender as necessidades de qualificação de profissionais, pesquisadores e docentes para a pesquisa em Serviço Social, em especial das instituições públicas e privadas do estado do Rio Grande do Norte, cuja demanda tem crescido nos anos noventa com a ampliação de Cursos de graduação em Serviço Social e áreas afins, não somente no âmbito da região Nordeste, como as demais regiões do país; c) atender a necessidade de aprofundamento da qualificação profissional dos profissionais do Serviço Social e áreas afins, ampliando sua capacidade teórico-técnica de elaboração e avaliação de projetos de intervenção social, de consultorias e assessorias a instituições governamentais, privadas e públicas não-estatais; c) Viabilizar a produção e a socialização do conhecimento crítico e propositivo sobre o fazer-profissional inserido na realidade social da região de atuação do DESSO/UFRN, como situações, experiências e questões que compõem o amplo campo temático de interesse do Serviço Social. 4 - CORPO DOCENTE: 4.1 – QUALIFICAÇÃO: em relação à titulação e à experiência na área Docente Gradua ção Serviço Social Doutor ado Alba Pinho de Ciência Carvalho s Sociais Aldenor Gomes Ciência Econo da Silva s mia Sociais Área Especialida de Ciências Sociais Política e Questão economia agrária Ana Cristina de Souza Vieira Ana Elizabete Simões da Mota Fernandes Brasília Carlos Ferreira Denise Câmara de Carvalho Edmilson Lopes Júnior Ilza Leão de Araújo Andrade João Bosco Araújo da Costa Maria Arlete de Araújo Duarte Maria Célia Correia Nicolau Michel Zaidan Filho Neuza Farias de Araújo Serviço Serviço Ciências Social Social Sociais Aplicadas Serviço Serviço Serviço Social Social Social e Políticas Públicas Ciência Sociolo Sociologia s gia Sociais Serviço Ciência Sociologia Social s Socais Ciência Sociolo Ciências s gia Sociais Sociais Serviço Ciência Ciência Social s Política Sociais Ciência Ciência Ciência s s Política Sociais Sociais Admins Admini Ciências itração straç. Sociais Aplicadas Serviço Educaç Ciências Social ão Sociais Aplicadas Geogra Ciência Ciências fia Política Humanas Serviço Ciência Sociologia Social s Sociais Fundamento s do Serviço Social Políticas Públicas Trabalho e Movimento Sindical Pesquisa Social Desenvolvim ento Regional Políticas Públicas Cultura Política e poder Local Gestão de Políticas Públicas Educação e Relações Sociais Cultura e Identidades Gênero e Serviço Social Odília de Souza Serviço Serviço Ciências Serviço Araújo Social Social Sociais Social e Aplicadas Previdência Social Orlando Pinto Ciência Sociolo Sociologia Sindicatos e Miranda s gia Classe Sociais (livre Social Docênc ia) Paulo Rocha de Medicin Saúde Saúde Estado e Medeiros a Coletiv Coletiva Políticas de a Saúde Severina Garcia Serviço Serviço Sociologia Questão de Araújo Social Social Rural Agrária e Serviço Social Maria do Econo Comuni Ciências Questão Socorro Gondim mia cação Humanas Urbana, Teixeira Social Turismo e Desenvolvim ento Regional 4.2 COMPOSIÇÃO PERMANENTES Brasília Carlos Ferreira – Drª. Sociologia Ilza de Leão de Araújo Andrade – Drª. Sociologia João Bosco Araújo da Costa – Dr. Ciência Política Maria Célia Correia Nicolau - Drª. Educação Orlando Pinto Miranda - Dr. Sociologia Paulo Rocha de Medeiros – Dr. Saúde Coletiva Maria do Socorro Gondim Teixeira – Drª Economia VISITANTES Denise Câmara de Carvalho - Drª. Sociologia Neuza Araújo de Farias - Drª. Sociologia PARTICIPANTES Aldenor Gomes Silva – Dr. em Economia Alba Pinho de Carvalho – Dra. em Sociologia Ana Crisitina de Souza Vieira – Dra. Serviço Social Ana Elizabete Simões da Mota Fernandes – Dra. em Sociologia Edmilson Lopes Junior – Dr. Em Sociologia Maria Arlete de Araújo Duarte – Drª. Administração Michel Zaidan Filho – Doutor em Ciência Política 4.3 - DIMENSÃO: . 4.4 -REGIME DE TRABALHO: Docente Regime de Atividade Atividad Instituiç Trabalho s de es de ão de Orientaçã Pesquisa Origem o Alba Pinho de Parcial UFC Carvalho 12hs Aldenor Gomes da Parcial UFRN Silva 12hs Ana Cristina de Parcial UFPE Souza Vieira 12hs Ana Elizabete Parcial UFPE Simões da Mota 12hs Fernandes Brasília Carlos Integral UFRN Ferreira 12hs Denise Câmara de Integral 02 UFRN Carvalho 40hs Edmilson Lopes Parcial UERN Júnior 12hs Ilza de Leão de Integral UFRN Araújo Andrade 12hs João Bosco Araújo Integral 02 01 UFRN da Costa 40hs Maria Arlete de Parcial UFRN Araújo Duarte 12hs Maria Célia Correia Integral 02 01 UFRN Nicolau 40hs Michel Zaidan Parcial UFPE Filho 12hs Neuza Farias de Araújo Odília de Souza Araújo Orlando Pinto Miranda Paulo Rocha de Medeiros Severina Garcia de Araújo Maria do Socorro Gondim Teixeira Integral – 40hs Integral – 40hs Integral – 20hs Parcial – 12hs Integral 40hs Integral 20/hs 02 UFRN - 01 UFRN 02 01 UFRN - - UFRN UFRN - - 4.5 - RELAÇÃO ORIENTANDO/ORIENTADOR: UFRN 5. CURRICULUM VITAE RESUMIDO (PREENCHER UM PARA CADA DOCENTE PERMANENTE OU PARTICIPANTE) 5.1 - CURRICULUM DOS DOCENTES: 5.2 - QUADRO SINÓTICO DO CORPO DOCENTE; 5.3 - QUADRO SINÓTICO DA PRODUÇÃO CIENTÍFICA (ÚLTIMOS CINCO ANOS) 6 - ATIVIDADES DE PESQUISA: 6.1 - Linhas e Bases de Pesquisas 6 - ATIVIDADES DE PESQUISA: 6.1 - linhas e Bases de pesquisas: Relações de Trabalho, Proteção Social e Cidadania Serviço Social, Cultura e Relações Sociais Identidade, Relações Sociais e Violência Bases de Pesquisa: 1)Serviço Social, Trabalho e Proteção Social Coordenadora: Profª Drª Maria Célia Correia Nicolau 3)Serviço Social, Questão Social, Poder Local e Cultura Coordenador: Profº Drº João Bosco Araújo da Costa 2) Serviço Social, Sociabilidade, Relações Sociais e Cotidiano Coordenador: Profº Drº Orlando Pinto de Miranda Linha de pesquisa: Relações de trabalho, proteção social e cidadania Base da pesquisa: Serviço Social, Trabalho e Proteção Social A constituição da base de pesquisa Serviço Social, proteção Social e cidadania tem sua gênese vinculada a área temática de concentração em que a preocupação central é estudar, refletir e analisar, através de um processo de investigações teórico-práticas o fazerprofissional de assistentes sociais enquanto trabalho., cujo exercício se dá nas instituições públicas, privadas e ONGs, que prestam assistência social O fazer-profissional de assistente social concretiza-se a partir de sua inserção nos processos de trabalho das instituições, como trabalhador assalariado. Estes processos potencializam e articulam, num dinamismo complexo, o objeto sobre o qual recai a ação daquele que a instituição engaja, os meios e instrumentos que viabilizam esta ação, e o trabalho, propriamente dito, dos profissionais. A configuração destes elementos se faz num movimento de sínteses sucessivas entre o espaço social mais amplo que circunscreve estas instituições pelo jogo dos interesses nela mobilizados e atualizados, a história e a cultura das totalidades em que se inserem e os conhecimentos historicamente construídos acerca daquele fazer, de seus objetos e instrumentos. o Brasil caracterizada inscreve-se pela numa economia ordem mundial globalizada. Como integrante desta economia, o país vive e sofre a influência das grandes transformações econômicas, políticas e culturais desta virada de século, ajustando-se à modernização do capitalismo. Essa modernização, contraditoriamente, tem desarticulado as entidades de classes, incentivando o consenso e a harmonia, generalizando o desemprego estrutural global e redefinindo o Estado sob a égide do capital, na medida em que reduz suas funções e impõe limites às instituições estatais. “É um Estado minimalizado em seu poder!” (Carvalho 1995b, p.70). Este é o lado sombrio da modernização, expresso por profunda crise econômica com custos sociais extremamente elevados, cujos primeiros sinais começaram a surgir em 1973, quando do milagre brasileiro. Aprofundada na década de 80, tal crise chega à de 90 com uma administrar; questão que grave questão também é social global e a se evidencia, dentre outros aspectos, no fenômeno do desemprego que “(...) pode ser cíclico e estrutural, envolvendo nações, regiões e o mundo como um todo” (Ianni, 1994, p.7). Este seria o aspecto perverso das modernas tecnologias eletrônicas e da informática. O uso e o dinamismo dessas tecnologias têm favorecido o aumento da produtividade e, com esta, maiores lucros. Em contrapartida, a redução de mão-de-obra, que aí se imbrica, tem acentuado e ampliado o desemprego estrutural. Dentre esses desempregados estão trabalhadores com escassas condições de emprego, que “(...) movem-se de um lugar para outro, por diferentes cidades, províncias, nações e regiões, tecendo seu mapa no mundo” (ibidem, p.7). São estes trabalhadores em potencial que, do lado oposto dos segmentos mais qualificados (os trabalhadores estáveis que têm um “papel central” na criação de valores no processo produtivo), formam os segmentos dos trabalhadores pouco qualificados, excluídos dos empregos estáveis.11 Segmentos que, no Brasil, são caracterizados, no dizer de (Deluiz, 1994, p.19),“(...) pela precariedade das situações de trabalho, com menos proteção em termos de legislação social, que estão alocados em pequenas e médias empresas, terceirizadas e submetidas às Nesse processo ocorre “(...) uma significativa heterogeneização do trabalho expresso na incorporação crescente do trabalho feminino e, por outro lado, uma redução e exclusão de jovens e velhos” (Antunes, 1995, p.42). Estes últimos, portanto, passam a fazer parte da fileira dos desempregados em nível estrutural. 11 grandes empresas-mães em termos de serviços prestados”. Esta exclusão não ocorre apenas nos aspectos social e econômico, através da privação do trabalho, mas também no aspecto do conhecimento. O acesso aos programas possibilitado de aos treinamento “(...) trabalhadores e formação estáveis, é melhor qualificados, com salários mais altos, protegidos pelo sistema de seguridade social e pelos sindicatos (...), constituindo a minoria da população brasileira” (Deluiz, 1994, p.19). O desemprego amplia-se, portanto, a partir desse nível de exclusão, sobretudo na medida em que as empresas reduzem os postos de trabalho, poupam mão-de-obra, terceirizam os serviços, exigem polivalência para suas atividades, tornando complexas e flexíveis as formas de trabalho, excluindo, deste modo, os não-qualificados para tanto. E, mais, no dizer de Mota (1998a, p.10), os trabalhadores desempregados “do núcleo organizado da economia” são transformados “em trabalhadores por conta própria, trabalhadores sem carteira assinada, desempregados abertos, desempregados ocultos por trabalho precário, etc.”. Para esta mesma autora, tais elementos constituem-se “a marca da reestruturação produtiva no Brasil”. Nesta situação estão cerca de “(...) 60 milhões de brasileiros excluídos do consumo, da produção e da cidadania” (Carvalho, 1995b, p.68). Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, em 1992 já existiam no Brasil 45 milhões de pessoas vivendo na pobreza e 32 milhões sofrendo de desnutrição crônica, configurando desse modo uma das estruturas mais desiguais do mundo.12 Dados do IPEA-IBGE, de 1995, permitem verificar que 20% da população mais rica detinha 63,3% da riqueza produzida naquele ano, enquanto 27,4% desta riqueza era distribuída com 80% da população. Os 50% mais pobres ficaram com 13,6% da renda nacional. A esse processo contínuo de profunda desigualdade social soma-se a crescente minimalização das políticas sociais. “A verdadeira minimalização do Estado Brasileiro vem se dando na crescente restrição de fundos para financiamento das políticas públicas” (Carvalho, 1995b, p.71). É no espaço destas políticas sociais que se originam os Serviços assistente 12 Sociais, base social material nas do trabalho Instituições deo Sócio- Em conformidade com o IBGE, não obstante a distribuição da renda no Brasil ter melhorado entre os anos 1989 e 1993, o país continua a ser campeão em desigualdade social no mundo. De acordo com Relatório elaborado pelo Banco Mundial - BIRD, em 1996, depois do Brasil, em termos de desigualdade Assistenciais. Estes serviços sociais estão dirigidos, com prioridade, para a pobreza gerada pelo desemprego, pobreza que se situa “(...) em um nível de exclusão que indica haver pessoas que não têm nenhuma utilidade para o sistema: nem sequer para serem exploradas” (Santos, 1995, p.42). São esses excluídos os usuários em potencial, dos serviços sociais prestados pelos assistentes sociais como trabalhadores da área de proteção social, de seguridade social - objeto de estudo e atenção central da linha de pesquisa Relações de trabalho, proteção social e cidadania. O eixo temático e investigativo desta linha de pesquisa, interlocução portanto, crítica compreende do Serviço a reflexão Social e enquanto especialização do trabalho coletivo e as implicações para a formação profissional do assistente social decorrentes das mudanças no mundo do trabalho, destacando-se: a) A crise e transformações no mundo do trabalho. Reestruturação produtiva e estratégias de controle da força de trabalho; b) Serviço Social e sua inserção no trabalho coletivo; c) Os padrões de proteção social e seguridade social no Brasil; d) A construção da social, os países com piores distribuições de renda são a Guatemala, África do Sul, Quênia e Zimbábue. inclusão social e a universalização dos direitos socais, civis e políticos.+, constituem-se. Projetos de pesquisa: 1. Organização e processo de trabalho nos serviços de assistência social: um estudo das particularidades do trabalho de assistentes sociais em unidades de serviços públicos e filantrópicos de Natal(RN); 2. CO-PARTICIPAÇÃO x PADRONIZAÇÃO: as fronteiras entre a eficiência e a eficácia nos serviços de saúde; 3. “A Vida e Lixo: o trabalho das crianças, adolescentes e suas famílias em Natal(RN)”; 4. Recursos Humanos e Serviço Social; A constituição desta base de pesquisa tem como princípio básico a articulação entre os pesquisadores que conformam a base e estejam voltados para o estudo das temáticas propostas nesta linha de pesquisa, no sentido de contribuir sistematização para edivulgação a do produção coletiva, conhecimentos no campo do Serviço Social em interlocução com às demais áreas do saber Linha De Pesquisa : Serviço Social, Cultura E Relações Sociais. Base De Pesquisa: Questão Social, Poder Local E Cultura Política. A proposta de eixo teórico-investigativo desta área de concentração, articula-se pela compreensão de que a intervenção do Serviço Social incide na pluralidade das práticas sociais pelas quais os grupos e os segmentos sociais constituem-se e vivenciam a realidade. Isto porque, os usuários do Serviço Social são portadores de intinerários individuais nos quais não estão somente inscritos as marcas da exclusão sócio-econômica. Nestes itinerários, inscrevem-se também, as marcas da diferenciações simbólicas, a multiplicidades de lógicas e esferas produtoras de sentido, as identidades e alteridades sociais, as relações de poder. Do mesmo modo, as práticas discursivas que constituem a esfera de sentido das práticas materiais, das relações sociais, são também localmente ancoradas. Ou seja, tanto os mapas da exclusão social e as disputas de sentido em torno da definição da noção da questão social, como as relações de poder, os projetos em disputas e as possibilidades de seu enfrentamento que traduzem-se nas formulações das políticas públicas sociais, são também localmente ancorados. Nesse sentido, os objetivos visados pela sub-área temática Serviço Social, cultura e relações sociais, propõem-se a reflexão e produção de conhecimentos sobre: a) a intervenção do serviço Social e os sistemas de classificação e distinção social, as formas de sociabilidades e pertencimento, as identidades sociais que particularizam os grupos e segmentos da população; b) situações concretas nas quais as práticas discursivas dos agentes gestores do social aproximamse e distanciam-se das representações sociais dos grupos, segmentos e comunidades objeto de sua intervenção profissional; c) o Serviço Social, as instituições que formulam, implementam e executam as políticas públicas sociais, e os imaginários e as representações sociais dos diversos grupos e segmentos da população; d) o Serviço Social e as temáticas urbanos e e problemas rurais, que emergentes redefinem nos as cenários noções de tradicional e moderno, comunidade e sociedade; e) O serviço social, o imaginário e as representações sociais dos diferentes segmentos sociais, a construção das identidades sociais e da subjetividade; f) O Serviço Social, o poder local, a cultura política e a questão social localmente ancoradas. A formação da base de pesquisa Questão Social, Poder Local articulação e de Cultura um Política, espaço constitui-se coletivo de na reflexão, investigação teórico-empírica, produção e divulgação do conhecimento científico no campo do Serviço Social e Ciências Sociais. Os campos teórico-temáticos do Questão Social, Poder Local e Cultura Política ao serem pensados articulados, sinalizam para as possibilidades de imbricamentos destes, constituindo-se num campo teórico-empírico que orienta, tanto as linhas de pesquisa da base, quanto os projetos de investigação. Na medida em que, é a nível local que realizam-se as situações concretas da “questão social”, do mesmo modo que também opera-se as relações de forças entre os atores sócio-políticos e constituem-se instâncias produtoras de sentido (esfera da cultura), coloca-se para o campo do Serviço Social, a reflexão e a investigação dos fenômenos que inscrevem-se na dinâmica social local e regional. A exigência de produzir conhecimento críticopropositivo sobre a dinâmica local e regional, para o campo do Serviço Social, dar-se na proporção das transformações recentes dos cenários de reprodução social. Isto porque, como observa Iamamoto (1998) o momento presente desafia os assistentes sociais a se qualificarem para acompanhar, atualizar e explicar as particularidades da questão social nos níveis nacional, regional e municipal, diante das estratégias de descentralização das políticas públicas (Iamamoto: 1998;41). O poder local no Brasil contemporâneo conheceu um processo de ressignificação que amplia-se a partir dos anos oitenta (80). Este processo é resultante de uma dupla dinâmica: a mundialização dos fluxos produtivos, financeiros, tecnológicos e informacionais e seus múltiplos impactos nos cenários da reprodução social; e a progressiva democratização das gestões públicas locais iniciada na segunda metade dos anos setenta(70). O processo de mundialização da reprodução social - a globalização - constitui-se num processo múltiplo que impacta distintas esferas da vida social. O mesmo movimento histórico que produz a globalização, colocando limites à autonomia e ao papel regulador dos estados nacionais, americana de planetarizando hábitos de sob consumo, influência formas de sociabilidades e desconstrução das identidades sociais tradicionais, recolocou em cena novas possibilidades e papeis para os espaços sócio-políticos locais e regionais. As cidades, municípios, localidades e regiões tornam-se atores e protagonistas: do desenvolvimento sustentável local; de gestões democráticas participativas; de políticas sociais públicas; de espaço de multiplicação de novas identidades sociais e formas de identificação social - classe, gênero, religião, raça, cultura, geracional, entre outras. É neste novo quadro de deslizamento dos papeis do poder local no mundo contemporâneo que coloca-se a articulação do campo temático do poder local com o campo da cultura política. Esta articulação analítica entre o poder local e a cultura política, dar-se na medida em que no âmbito local e regional produzem e reproduzem-se as relações de força entre os atores sociais e políticos locais, constituem-se identidades e alteridades políticas localmente ancoradas, as disputas de sentido, e finalmente as tensões entre lógicas distintas de ordenamento dos espaços sociais e do campo da política. No âmbito local e regional materializam-se os interesses conflitantes e os antagonismos de grupos e classes, as imaginárias, quais as constituem alteridades e as significações identidades que conformam classicamente o campo da política. Mas, especialmente neste âmbito, temos a constituição de novos atores, espaços e linguagens da política; novas formas de associação e ação política; politiza-se a cotidianeidade, a sexualidade e os modos de vida, disputa-se a identidade local e o direito à cidade; mobilizam-se pelo poder de conformação do campo da política os indivíduos, as categorias profissionais e ocupacionais, os agentes sociais e coletivos (Giddens: 1997). Quanto à questão social, contemporaneamente apresenta-se também como questão urbana e questão localmente ancorada. especialmente nas Como metrópolis questão cada urbana, vez mais mundializadas e grandes e médios centros urbanos, a exclusão social e os carecimentos materiais e simbólicos explodem em tensões sociais, violência urbana, conflitos de vizinhanças, gangues juvenis, ocupações e saques. Questão localmente ancorada na medida em que, tanto as novas responsabilidades do poder local na formulação e execução de políticas sociais públicas, nos processos de desenvolvimento e geração de emprego e renda, quanto o papel regulador do poder público local nas disputas pelo direito à cidade, apontam para a articulação do poder local, da cultura política e da questão Social enquanto campo de investigação teórico-empírica. Linha De Pesquisa: Serviço Social, Sociabilidade, Relações Sociais E Cotidiano Base de Pesquisa Identidade, Relações Sociais e Violência Linha fundamentada nos clássicos, em especial busca recuperar a contribuição de Ferdinand Tönnies (a concepção dialética da construção da identidade) e Georg Simmel (as radicações do homem urbano), e alimentando-se com a sociologia crítica e os analistas contemporâneos, parte da verificação de que os estudos, inclusive os recentes, a propósito do desenvolvimento das relações sociais e grupos de sociabilidade, revelam um espaço desocupado entre a psicologia social (cujas análises, em regra, supõem desde logo um indivíduo constituído e com tal referido a uma coletividade qualquer) e a sociologia dos grupos (onde o grupo, em geral aparece como constituído e constituinte por referência a seus componentes), de onde o destaque na primeira perspectiva de uma solidão existencial dos indivíduos e, na segunda, seu caráter a priori de indivíduos-massa. Trata-se, portanto, de estudar as formas associativas empiricamente verificáveis pelas relações intra grupais estabelecidas, buscando de um lado qualificar os grupos e, de outro, estabelecer seu significado à luz das redes de sociabilidade estendidas por seus agentes personalizados. Como hipótese, compreendendo a identidade como processo dialético construção/desconstrução, permanente busca-se, a partir de da organização e do quadro de valores de referência, distinguir entre os grupos (ou grupos tipos) tendentes a se constituir, constituídos, ou remanescentes da constituição, de grupos identitários, de interesses, de representação, de transferência e outros que possam servir a uma classificação e qualificação dos laços associativos. Simultâneo ao aprimoramento teórico e metodológico visam-se ensaios de campo, consistindo no mapeamento intensivo a partir de uma região de moradia – o bairro de Mãe Luísa, em Natal - onde a partir de uma pesquisa residencial em diversas etapas, procura-se localizar e analisar os núcleos sociais voluntários, semi-voluntários ou involuntários, seu significado e importância relativa de modo a aventar e avaliar hipóteses, estabelecer perspectivas de comparações, testar instrumentos metodológicos e afinal, proporcionar análises teoricamente relevantes. 6. PROJETOS EM DESENVOLVIMENTO 1.Organização e processo de trabalho nos serviços de assistência social: um estudo das particularidades do trabalho de assistentes sociais em unidades de serviços públicos e filantrópicos de Natal(RN); 2.CO-PARTICIPAÇÃO x PADRONIZAÇÃO: as fronteiras entre a eficiência e a eficácia nos serviços de saúde; 3.“A Vida e Lixo: o trabalho das crianças, adolescentes e suas famílias em Natal(RN)”; 4.Recursos Humanos e Serviço Social; 5.Estratégias de Sobrevivência e Ação Sócio-Política de Mulheres Chefe de Família em Natal(RN); 6 Recursos Humanos e Serviço Social; 7.Serviço Social, Gênero e Subalternidade; 8.ONGs - Organizações não governamentais: entre a independência e o amparo governamental; 8.A Construção da gestão participativa do desenvolvimento rural sustentável: o caso do PRONAF - RN; 9. Municipalização da Assistência Social no RN. 7 - INFRA ESTRUTURA FÍSICA E FINANCEIRA: 7.1 - RELAÇÃO DE RECURSOS BIBLIOGRÁFICOS: Relação dos recursos bibliográficos ( com ênfase nos periódicos e recursos adicionais; facilidades de acesso a informações de que o curso dispõe redes, bancos de dados etc.) Bibliotecas: 1) Biblioteca Central – Zila Mamede 2) Biblioteca Setorial – CCSA 3) Centro de Documentação do Departamento de Serviço Social, Pós-Graduação . Assinaturas de periódicos: 1) Nacionais 2) Internacionais 7.2 INFRA ESTRUTURA DE PESQUISA (Laboratórios, recursos computacionais, oficinas e demais instalações exigidas pela especificidade do curso) 1) Laboratório de informática da Biblioteca Central – Zila Mamede. 2) Laboratório de informática do CCSA – LIAC’S 3) 03 computadores da Pós-Graduação em Serviço Social. 4) 01 Sala no Centro de Documentação – com ponto de Internet. 5) 03 Salas de Estudos e Pesquisas (com pontos de internet). 6) 7 Bases de Pesquisa (com pontos de Internet) 7) 07 Salas de Professores. Sendo 06 com ponto de Internet. 8) 01 Sala para Secretária do Mestrado com 01 secretária, servidora do quadro permanente, Fone/Fax, 01 Computador e demais Infra-estrutura (Sala nº x DESSO) 9) 01 Sala de Aula equipada com: TV 29 polegadas, vídeo cassete, condicionador de ar, vidro – fumê (exclusiva para o Mestrado – Sala 02 Setor V Bloco F); 10) 05 salas de aula (graduação) Setor I, Bloco “B”, salas 1,2,3,4 e 5; 11) Softs de pesquisa - SPSS; 12) Auditórios equipados com TV ,Vídeo ,Retro-projetor e Condicionador de Ar. Auditório do CCSA – Capacidade para x pessoas. Auditório da Biblioteca Central - capacidade para x pessoas. Auditório da Reitoria – capacidade para x pessoas. Auditório Varela Barca/CCSA – capacidade para x pessoas. 7.3 - CONDIÇÕES FINANCEIRAS (Manutenção do curso e o grau de dependência de projetos financiados por órgão externos). curso será financiado com recursos próprios do DESSO, e principalmente os oriundos das mensalidades do Curso de Especialização em Organização, Planejamento e Gestão de Políticas Públicas, promovido em parceria com Departamento de Economia da UFRN; Conta com o apoio da PPPg /UFRN – Pró-reitoria de pesquisa e pós-graduação - no se refere a apoio logístico e financeiro para o funcionamento do programa; Além de tais fontes, estamos pleiteando apoio junto ao CNPq para o pagamento de Professores visitantes com bolsas de Desenvolvimento Regional e apoio financeiro aos projetos de pesquisa; Este projeto será encaminhado á CAPES para obtenção de credenciamento e apoio financeiro. 8 - ESTRUTURA CURRICULAR: 8.1 - DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS: Disciplina: Fundamentos serviço Social teórico-metodológicos do Nº. de Créditos: 04 Carga horária: 60hs. Ementa: Tendências e Perspectivas teórico-metodológicas da trajetória do Serviço Social e suas influências na produção teórica contemporânea Bibliografia Básica: ABESS/CEDEPSS. Proposta básica para o projeto de formação profissional - Novos subsídios para o debate. Recife, set. 1996 GUERRA, I. A Instrumentalidade do serviço social. São Paulo: Cortez, 1995 IAMAMOTO, M. V. Legitimidade e crise do serviço social. Piracicaba, 1982. Dissertação de Mestrado em Serviço Social, Universidade de São Paulo - ESALQ. __________; CARVALHO, R. Relações sociais e serviço social no Brasil - Esboço de uma interpretação históricometodológica. 1. ed. São Paulo: Cortez / CELATS, 1982. __________. Renovação e conservadorismo no serviço social - ensaios críticos. 1. ed. São Paulo: Cortez, 1992. _________. Reflexões sobre o eixo "Fundamentos Teóricos Metodológicos e Históricos do Serviço Social" no processo de implantação do currículo pleno. In: SEMINÁRIO DE ESTUDOS DO DEPARTAMENTO DE FUNDAMENTOS DO SERVIÇO SOCIAL. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola de Serviço Social. Rio de Janeiro, 1994a. ___________. O serviço social na contemporaneidade: trabalho e formação profissional. São Paulo: Cortez, 1998. ___________. O Serviço Social em tempos de globalização. Revista Inscrita - CFESS, n. III. Rio de Janeiro, nov. 1998b. KAMEYAMA, N. A prática profissional do Serviço Social. Revista Serviço Social e Sociedade, n. 6. São Paulo: Cortez, 1981. ___________. Concepção de teoria e metodologia. Cadernos ABESS - A metodologia no serviço social, n. 3. São Paulo: Cortez, 1989. LEROUX, J. V. Trabalhador social: prática, hábitos, ethos, formas de intervenção. São Paulo: Cortez, 1986. NICOLAU, M. C.C. O Aprender do Fazer.( Representações sociais do fazer-profissional de Assistentes sociais). Tese de Doutorado, UFRN, 1999 NETTO, J. P. La crises del processo de reconceptualización del servicio social. In: _______. 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Recife, nov. 1995. SILVA e SILVA, M. O. A formação profissional do assistente social. São Paulo: Cortez, 1984. Disciplina: Questões Teórico-metodológicas da Pesquisa Social Nº. de Créditos: 03 Carga horária: 45hs. Ementa: Caráter epistemológico da investigação. Diferentes métodos nas principais correntes epistemológicas. Distinções epistemológicas e metodológicas e tipos de pesquisa. Bibliografia Básica: BRANDÃO, C. R. (org) - Repensando a Pesquisa Participante - São Paulo: Brasiliense, 2ª ed., 1985, p. 15-50. CARDOSO, C.F. Os Métodos da História. Tradução João Maia - Rio de Janeiro: Graal, 3ª ed. 1983, p. 409-479. CASTELLS, M. E IPOLA, E. - Prática Epistemológica e Ciências Sociais - Tradução Maria Isabel M. Pinto. Porto: Firmeza, 1978, p. 9-26. CHALMERS, A.F. O Que é Ciência Afinal? Tradução Raul Fiker. 1. Ed. São Paulo: Brasiliense, 1993, p. 11-12. DURKHEIM, E. - As Regras do Método Sociológico. Tradução: Maria Isaura P. de Queiroz - São Paulo: Nacional, 4ª ed, 1966, p. XIII - XXXII. GOLDMANN, L. - Ciências Humanas e Filosofia: O Que é a Sociologia? - Tradução Lupe C. Garande e José Arthur Giannotti - São Paulo: Difel, 10 ª ed., 1986, p. 1770. JAPIASSU, H.F. Introdução ao Pensamento Epistemológico. Rio de Janeiro: F. Alves. 4 ª ed. 1986, p. 14-39. LOWY, M. - Ideologias e Ciência Social: - elementos para uma análise marxista - São Paulo: Cortez, 1985, p. 9-32 e 67-92. LÜDKE, M. - Pesquisa em Educação: abordagens qualitativas - São Paulo: EPU. 1986, p. 1-24. MARX, K. - Contribuição à Crítica de Economia Política. Tradução: Maria Helena B. Alves - São Paulo: Martins Fontes, 2ª ed., 1983, p. 7-27. ________ - O Capital: crítica da economia política. Tradução: Reginaldo Sant'Anna - São Paulo: Difel, 10ª ed., vol. I, 1985, p. 8-17. POPPER, K. R. - La Lógica de la Investigación Cientifica. Madri: Tecnos, 1971, p. 26-54. SELLTIZ, JAHODA et alli. - Métodos de Pesquisa nas Relações Sociais. Tradução: Dante M. Leite - são Paulo: Herder, 1967, p. 57-90. THIOLLENT, M. - Crítica Metodológica, Investigação Social e Enquete Operária - São Paulo: Polis, 4ª ed., 1985, p. 15-30. WEBER, M. - Ensaios sobre a Teoria das Ciências Sociais. Tradução: Rubens Eduardo Frias - São Paulo: Moraes, 1991, p. 1-74. 8.2 - DISCIPLINAS ELETIVAS: Disciplina: Política social, proteção social assistência social: tendências e perspectivas Nº. de Créditos: 03 e Carga horária: 45hs. Ementa: Contextualização do cenário da proteção social contemporâneo. Considerações sobre a gramática da assistência social. Revisão dos valores, mecanismos e procedimentos prevalescentes na concepção e na prática da assistência social. Análise da formação e do desenvolvimento histórico da assistência social. Exame da legislação brasileira e das políticas pertinentes. Relação entre serviço social e assistência social. Bibliografia Básica: ABRAHAMSOM, Peter. "Walfare Pluralism: towards a new conseuns for a European policy?. In: The mexed economy of welafare. Leicestersheire. GB. Ed. Cross National Reserarch. 1992 (traduzido) JOHNSON, Norman El Estado de bienestar en transisicon: La teoria y la práctica del pluralismo de bienestar. Madrid. Ministério de Trabajo y Seguridad Social. 1990 MPAS/CNAS. Lei 8142 de 07 de dezembro de 1993 (Lei Orgânica da Assistência Social) PEREIRA, Potyara A P. A Política social dos anos 90: crise ou reestruturação? NEPPOS/CEAM/UnB 1996 (no prelo) ________. A política social no contexto da seguridade social e do walfare state: A particularidade da assistência social. In: Revista Serviço Social e Sociedade N.º 56, Ano XIX, São Paulo, Cortez, março de 1998. ________. Assistência social e cidadania: qualificação conceitual e indicações para a política. NEPOOS/CEAM/UnB, mimeo. 1997. ________. A assistência social na perspectiva dos direitos: crítica aos padrões dominantes de proteção aos pobres no Brasil. Brasiília, Thesaurus, 1996 (cap. 1). RAICHELIS, Raquel. Assistência social e esfera pública: os conselhos no exercício do controle social: In: Revista Serviço Social e Sociedade N.º 56, Ano XIX, São Paulo, Cortez, março de 1998 VIEIRA, Evaldo. O Estado e a sociedade civil perante o ECA e a LOAS. In: Revista Serviço Social e Sociedade N.º 56, Ano XIX, São Paulo, Cortez, março de 1998. YASBEK, Maria Carmelita. A política social brasileira nos anos 90: a refilantropização da questão social. In: Cadernos ABONG/CNAS. SP, outubro, 1995 TEIXEIRA, Sônia Maria. Assistência médica previdenciária: evolução e crise de uma política. Saúde em debate n.º 2. VASCONCELOS, Cipriano Maia de. Atores e interesses na implementação da reforma sanitária no RN. Dissertação de Mestrado, UFRN, 1997. SOUZA, Moêmia Serpa Lopes de. Condições de trabalho: fazer-se reivindicação trabalhista. Dissertação de Mestrado, UFPE, 1996. Disciplina: Relações de Trabalho e Serviço Social Nº. de Créditos: 03 Carga horária: 45hs. Ementa: Trabalhador coletivo, subsunção formal e real do trabalho ao capital. Estratégias de enfrentamento e organização das classes que vivem do trabalho e implicações ao exercício profissional de Assistente Social. Bibliografia Básica: ABESS. Proposta básica para o projeto de formação profissional. XXIX Convenção da ABESS. Caderno ABESS, n. 7. Recife, nov. 1995. DÄUBLER. Wolfang. Relações de trabalho no final do século XX: uma sinopse das tendências atuais nos países industrializados. Campinas/SP: SCRITTA,1994. HARVEY. David. Condição pós-moderna. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 1994. HELOANI. Roberto. Organização do trabalho e administração: uma visão multdisciplinar. São Paulo, Corte, 19994. IANNI, Octavio. O mundo do trabalho. Rev. São Paulo em Perspectiva, V. 8, No. 1, SEAD, jan./março. 1994. ANTUNES, R. Os sentidos do trabalho. Boitempo Ed. 1999. BIHR, Da grande noite à alternativa. Boitempo. Ed. 1999 LIMA, Elizabete Antunes. Os equívocos da excelência. Ed. Vozes, 1996 VARIOS. 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Dissertação de Mestrado em Administração UFRN. PILARES. Valmir. Recursos humanos (Des) Considerações gerais. São Paulo. Nobel,1991. ROY, Lise. O modo de ser mulher trabalhadora na reestruturação produtiva. Campinas, SP. Editora Alínea, 1999. RUBIN. Isaak Illich. A Teoria marxista do valor. São Paulo: 13-Pólis coleção: Teoria e História. 1987. SABAG. Esmeralda. Qualidade Total. Escola SENAI “Antônio Devisate” São José do Rio Preto – SP. SORRI – Bauru, SP e Ministério do Bem Estar Social. 1994. __________ , O trabalho em serviços de saúde. adaptação do texto apresentado no seminário: O Choque Teórico, promovido pela Escola Politécnica Joaquim Venâncio. RJ: FIOCRUZ, 1991.(mimeo.) __________. Capital e trabalho nos serviços de saúde. Introdução e o conceito de serviços; determinação geral. RJ: FIOCRUZ, 1989.(mimeo.) __________. O processo de produção dos serviços de saúde. RJ: FIOCRUZ/ ENSP, 1990. Disciplina: Globalização, Poder Local e Inclusão Social Nº. de Créditos: 03 Carga horária: 45hs. Ementa: Globalização , reestruturação produtiva e poder local. Poder local, cultura política e atores sociais. A ressignificação do poder local no Brasil pós-80. Poder local: Identidades locais, redes de sociabilidades e alteridades políticas. Poder local, Políticas sociais e inclusão social. Poder local, Cultura política e cidadania. Poder local, questão social e relações de poder. Bibliografia Básica: ANDRADE, Ilza Araújo Leão. Políticas e poder: o discurso da participação. São Paulo/Natal: Ed. Hominem/Coop. Da UFRN, 1996. CELSO, Daniel. "A gestão local no limiar do novo milênio" Governo e cidadania: balanço e reflexões sobre o modo petista de governar. São Paulo: Ed. Fundação Perseu Abramo, 1999. BORJA, Jordi (org.). Manual de gestion municipal democrática. Madrid/Barcelona: Instituto de Estudios de Administración Local, 1987. COSTA, João Bosco Araújo da. "A resignação do local: o imaginário político brasileiro pós-80". Revista São Paulo em Perspectiva. São Paulo: Fund. SEADE, v.10, no 03, jul/set 1996. DAMATTA, Roberto. "Cidadania: a questão da cidadania num universo relacional" . Robert DaMatta. A casa & a rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil. Rio de Janeiro: Ed. Guanabara Koogan, 1991. DOWBOR, Ladislau. A reprodução social: propostas para uma gestão descentralizada. Petrópolis/RJ: Ed. Vozae, 1998. FISCHER, Tânia (org.) Gestão contemporânea, cidades estratégicas e organizações locais. Rio de Janeiro: Fund. Getúlio Vargas, 1996. LEAL, S. L. & MELO, N. L. (org.) Relação público-privado: do local global. Recife: Ed. da UFPE, 1996. OLIVEIRA, Iris Maria. Organizações comunitárias e poder público em Natal no contexto da democratização. Dissertação de mestrado. Recife: UFPE/CCSA. 1997. SILVA, Roberto Marinho Alves. "Dilemas da gestão participativa do desenvolvimento local" Revista política Hoje. Recife: UFPE, ano 05, no 08/09, jan/dez 1998. SPOSATTI, Aldaiza. "As políticas sociais nos governos petistas" Governo e cidadania: balanço e reflexões sobre o modo petista de governar. São Paulo: Ed. Fundação Perseu Abramo, 1999. TAVARES da Silva, Gustavo. "Democracia representativa e gestão participativa": OLIVEIRA, M. ª G. (org.) Política e contemporaneidade no Brasil. Recife : Bagaço, 1997. VILLAS-BÔAS, Renata (org.) Para que participação nos governos locais? Forum nacional de Participação popular nas Administrações Municipais. São Paulo/Recife: Instituto Polis/SUDENE/Centro Josué de Castro, 1996. Disciplina: Política e Desenvolvimento no Nordeste Nº. de Créditos: 03 Carga horária: 45hs. Ementa: Compreender a questão regional e urbana a partir da divisão internacional do trabalho: o surgimento das regiões econômicas e blocos, destacando-se a inserção do Brasil e em particular do Nordeste. Aprrender: a)os principais marcos teóricos econômicos da economia regional: Neoclassismo e espaço econômico. Keineisianismo e a Teoria do Desenvolvimento econômico. A visão marxista: acumulação de capital, geração e explicitação de desigualdades. b) A urbanização: dimensão econômica, social, política, técnicas e ambientais. c) Crise e Neoliberalismo: a temática regional na economia nacional e internacional na atualidade. Estudos específicos (documentos, plano, programas e projetos. d) O RN e as novas configurações do Nordeste pós-70. Bibliografia Básica: ANDRADE, Ilza Leão de. Políticas e Poder: os mecanismos de implantação das políticas públicas e o fortalecimento de novas elites no Nordeste 1979-1989. Tese de Doutoramento. Campinas: UNICAMP, 1994. ARAÚJO. Tânia Barcelar de. Nordeste, Nordestes, que Nordeste? In: FFONSO, Rui de Brigido & Silva, pedro L. (Org). Desigualdades regionais e desenvolvimento (Federalismo no Brasil). Fundap, ed. Unesp. 1995. __________________ . "Herança de diferenciação e futuro de fragmentação" in Dossiê Nordeste. Revista de Estudos Avançados. São Paulo: IEA/USP, vol. 11, no 29, janeiro/abril 1997,. CANO, w. Urbanização, sua crise e revisão de deu planejamento. In: Reve. Economia Política nº. 01. SP, 1989. DINIZ, Clélio Campina. A dinâmica regional recente da economia brasileira e suas perspectivas. IPEA, Brasília, Nov. 1994. GUIMARÃES. Neto L. Desigualdades regionais e federalismo. In: Affonso, Rui Brito A & Silva, Pedro Luiz B. (Org). Desigualdades regionais e desenvovimento (Federalismo no Brasil) Fundap, ed. Unesp. 1995. GUIMARÃES. Neto L. Introdução a formação econômica do Nordeste. Masangana – FJN, 1989. MARTINE, G. A evolução espacial da população brasileira. In: Affonso, Rui Brito A & Silva, Pedro Luiz B. (Org). Desigualdades regionais e desenvovimento (Federalismo no Brasil) Fundap, ed. Unesp. 1995. OLIVEIRA, F de. Elegia para uma re(li)gião. RJ, Paz e Terra, 1977. ------------------ . A Metamorfose da Arribaçã"; Revista Novos Estudos CEBRAP. São Paulo: CEBRAP, no 27, junho de 1990. PACHECO, Carlos A . Desconcentração econômica e fragmentação da economia nacional. In: Economia e Sociedade, IE/UNICAMP, Campinas, Jul. 1996. SANTOS, M.A. A urbanização brasileira. SP, Hucitec, 1993. SINGER, P. Desenvolvimento econômico e evolução urbana. SP. Naciona;, 1968. _______ . Economia política e urbanização. SP, CEBRAP, 1973. Disciplina: Gestão Pública, Governabilidade, Processos Democráticos Nº. de Créditos: 03 Carga horária: 45hs. Ementa: A disciplina tratará da discussão contemporânea sobre governos, envolvendo as novas formas de gestão, a democracia participativa e o processo de democratização das estruturas governamentais. Bibliografia Básica: BENNET, R.J. Descentralization, local governments, and market – Toward a Post-Welfare Agenda [1990]. COHEN, J. & Rogers, J. Associations and Democracy [1995]. DINIZ, E. & Azevedo, S. Reforma do Estado e Democracia no Brasil [1997]. HIRST, P. Associative Democracy – New forms of economic and social governance [1994]. KLIKSBERG, B. El rediseno del Estado: Una perspectiva internacional [1994]. OICI. Autonomias locales, descentralización y vertebración del Estado [1998]. PUTNAM, R.D. Comunidade e Democracia: a experiência da Itália Moderna [1996]. SOLA, L. Estado, mercado e democracia [1993]. Disciplinas: Teorias Sociais [ Classcas) Nº. de Créditos: 03 Carga horária: 45hs. Ementa: Introduzir A Gênese, A Base Filosófica E A Fundamentação Metodológica Das Teorias Sociais Descrevendo As Questões Principais E Familiarizando O Estudante Com O Conjunto De Autories Clássicos E Suas Preocupações, Visando Possibilitar E Estimular O Aprofundamento Do Conhecimento Teórico A Partir Do Próprio Interesse Dos Discentes. Bibliografia Básica: ARON, Raymond; “As Etapas do Pensamento Sociológico”, Martins Fontes, SP, 1995 (trad. de “Les étapes da la pensée sociologique”, Galimmard, Paris, 1967) CASTILHO, Costa, Maria Cristina; “Sociologia: Introdução à Ciência da Sociedade”, Moderna, SP, 1987 COHN, Gabriel (org.) “Weber - Sociologia”, col Grandes Cientistas Sociais (vol. 13), Ática, SP, 1978; GIANOTTI, José Arthur (org); “Marx”, col. os Pensadores, ed. Abril, SP, 1978; GIANOTTI, José Arthur (org); “Durkheim”, col. os Pensadores, ed. Abril, SP, 1978; HORTON, Paul B. e HUNT, Chester L. “Sociologia”, McGraw-Hill do Brasil, 1980 (trad. de “Sociology” MacGraw Hill inc, 1976) IANNI, Octávio (org); “Marx - Sociologia”, col. Grandes Cientistas Sociais (vol 10), Ática, SP, 1979; MIRANDA, Orlando de; “Para Ler Ferdinand Tönnies”, edusp, SP, 1995; ______________. “Tönnies - Bibliografia”, PPGS ociologia USP, SP, 1995; MORAES filho, Evaristo (org); “Comte - Sociologia”, Col. Grandes Cientistas Sociais (vol 7), Ática, SP, 1978; ___________. (org.); “Simmel - Sociologia”, col Grandes Cientistas Sociais (vol 34), Ática, SP, 1981; NISBET, Robert A; “A Tradição Sociológica” (La tradition sociologique) , Fra, PUF, Paris, 1984 ROCHER, Guy; ‘Sociologia Geral” (vol. 2), Presença, Lisboa, 1977 (trad. “Introduction à la sociologia generale”, ed. HMH, Quebec, 1970) RODRIGUES, José Albertino (org); ; “Durkheim Sociologia”, col Grandes Cientistas Sociais (vol 1), Ática, SP, 1977; Disciplinas: Teoria Social II [ modernas ] Nº. de Créditos: 03 Carga horária: 45hs. Ementa: Apresentar aos estudantes uma visão panorâmica da sociologia no século XX, familiarizando-os com as principais correntes tendo em vista seu alcance e operacionalidade à luz das transformações sociais do presente. Introduzir as características genéricas da sociedade contemporânea enquanto problema analítico descrevendo a “crise dos paradigmas” e suas principais linhas de possíveis respostas. ADORNO e HORKHEIMER, “Dialética do Esclarecimento”, Zahar, RJ, 1986 ARON, Raymond “As Etapas do Pensamento Sociológico”, Martins Fontes, SP, 1995 (trad. de “Les étapes da la pensée sociologique”, Galimmard, Paris, 1967) BERTELLI, A R. , PALMEIRA, M. e VELHO, O G. (ORGS.) “Sociologia do Conhecimento”, Zahar, RJ, 1967; _______________ . “Estrutura de Classes e Estratificação Social”, Zahar, RJ, 1977; CARDOSO, F. H. e IANNI, O (orgs.) “Homem e Sociedade”, Ed. Nacional, SP, 1975. COHN, Gabriel “Crítica e Resignação - Fundamentos da sociologia de max weber”, T A Queirós, Ed. 1979; EUFRÁSIO, Mário A. “Estrtura Urbana e Ecologia Humana”, editora 34, SP, 1999; FERNANDES, Florestan ; “Fundamentos Empíricos da Explicação Sociológica”, Ed. Nacional, SP, 1967; __________ . “Elementos da Sociologia Teórica”, Edusp, Ed. Nacional, SP, 1970; FORACCHI, Marialice; “Mannheim” , col Grandes Cientistas Sociais (vol 25), Ática, SP, 1982; FORACCHI, M. e MARTINS, J. DE SOUSA; (ORGS.) “Sociologia e Sociedade”, LTC, RJ, SP, 1987; HORTON, Paul B. e HUNT, Chester L. “Sociologia”, McGraw-Hill do Brasil, 1980 (trad. de “Sociology” MacGraw Hill inc, 1976) LIPSET, Seymour Martin “Estrutura Social e Mudança Social”, in Bláu, Peter (org), introdução ao estudo da Estrutura Social, Zahar, RJ, 1977 MELATTI, Júlio César (org) “Radcliffe Brown, Antropologia, ”, col Grandes Cientistas Sociais (vol 3), Ática, SP, 1978; MERTON, Robert K. “Análise Estrutural em Sociologia”, in Bláu, Peter (org), introdução ao estudo da Estrutura Social, Zahar, RJ, 1977 MILLS, CHARLES W. “A Elite do Poder”, Zahar, RJ., 1975; NISBET, Robert A; “A Tradição Sociológica” (La tradition sociologique) , Fra, PUF, Paris, 1984 PARSONS, Talcott (org) “A Sociologia Americana”, Cultrix, SP, 1970; PARSONS, T., BALES, R. e SHILLS E. “Apuntes sobre la teoira de la acción”, Amorrortu, Buenos AIres, 1970; ROCHER, Guy; ‘Talcott Parsons e a Sociologia Americana, Livr. Francisco Alves, RJ, 1979; Disciplina: Seminários sobre violência e relações Sociais Nº. de Créditos: 03 Carga horária: 45hs. Ementa: O campo semântico e a percepção da violência. Paradigmas sobre a violência. Violência estrutura social e relações sociais. Violência, negação de direitos e cidadania. Violência, desproteção social e exclusão social. Violência, gênero e cultura. Violência, representações e relações de poder. A construção simbólica da violência: a violência legitima e o estigma. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ADORNO, Sérgio. “Violência, estado e sociedade: notas sobre desafios à cidadania e a consolidação democrática no Brasil” Cadernos CERU. São Paulo: CERU, v. 02, nº 06, 1989 ‘______________. “A prisão sob a ótica de seus protagonistas: itinerário de uma pesquisa” . TEMPO SOCIAL: Revista de Sociologia da USP. São Paulo: USP, v 3 nº 01, 1991. FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir ( história das violências nas prisões). Petropolis/RJ: Vozes, 1977. FREUD, Sigmundo. Totem e tabu e outros trabalhos. Vol. XIII. Rio de Janeiro; Imago, 1969. WIEVIORKA, Michel. “o novo paradigma da violência”. TEMPO SOCIAL: Revista de Sociologia da USP. São Paulo: USP, v. 09, nº 01, 1997. MELOSSI. D. El estado del control social. México: Siglo XXI, 1992. OLIVEN, Ruben. Violência e cultura no Brasil. Petropolis/RJ: Vozes, 1989. PERALVA, Angelina. “Democracia, violência e democratização por baixo” Revista LUA NOVA. São Paulo: CEDEC, nº 40/41, 1997. PINHEIRO, Sérgio Paulo. “Violência, crime e sistemas policiais em paises de novas democracias” TEMPO SOCIAL: Revista de Sociologia da USP. São Paulo: USP, v. 09 nº 01, 1997. RONDELLI, Elizabeth. “Imagens da violência: práticas discursivas” TEMPO SOCIAL: Revista de Sociologia da USP. São Paulo: USP, v. 10, nº 02, outub.1998. Disciplina: Seminários de Pesquisa Nº. de Créditos: 03 Carga horária: 45hs. Ementa: Construção do objeto de investigação e a relação sujeito/objeto. Opções metodológicas e técnicas; tratamento e análise dos dados. Bibliografia Básica: BARDIN, L. L ’Analyse de Contenu, Paris, PUF, 1991. BRANDÃO, C. Rodrigues. (Org). Repensando a Pesquisa Participante, 2.ª ed., São Paulo, Ed. Brasiliense, 1985. BOUDON, Raymond. Métodos de Sociologia. Trad. do francês por Luiz F. B. N. Flores. Rio de Janeiro, Vozes, 1971. BARROS, A. de Jesus Paes de e LEHFELD, Neide A. de Souza. Projeto da Pesquisa - Propostas Metodológicas. Rio de Janeiro, Vozes, 1990, (p.18-46). CARDOSO, M. Limoeiro. Ideologia do Desenvolvimento Brasil: JK - JQ. Rio de Janeiro, Ed. Paz e Terra, 1978 (p. 15-22). FAZENDA, Ivani (org) - Metodologia da Pesquisa Educacional. São Paulo: Cortez, 1989. LAKATOS, E. Maria, MARCONI, M. de Andrade. Técnicas de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 1988. LAVILLE, C. DIONNE, J. A Construção do saber. Manual de metodologia da pesquisa em ciências humanas. Porto Alegre: Art Med. 1999. Caps. 4 e 5. p. 85 a 130. LUDKE, M., ANDRÉ, M. E. D. A. Pesquisa em Educação: Abordagens Qualitativas. São Paulo: EPU, 1986. NEPI - (Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre Identidade) - O uso de abordagens qualitativas na pesquisa em Serviço Social, - PUC - SP - Maio, 1994. RICHARDSON, R. Jarry e colaboradores. Pesquisa Social Métodos e Técnicas (3ª ed.; rev. e ampl.) São Paulo: Ed. Atlas, 1999. p. 189-265 e 298-317. SELLTIZ, JAHODA et alli. Métodos de Pesquisa nas Relações Sociais. Trad. de Dente M. Leite. São Paulo, Ed. Herder, 1967. (p.223-313). SETÚBAL, Aglair Alencar. Pesquisa em Serviço Social: utopia e realidade. São Paulo: Cortez Ed., 1995. THIOLLENT, Michel. Metodologia da Pesquisa - Ação. São Paulo: Cortez, 1986. TRIVINOS, A. Nibaldo Silva. Introdução à Pesquisa em Ciências Sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 1987. Disciplina: Questão Agrária e Relações de Poder no Nordeste Nº. de Créditos: 03 Carga horária: 45hs. Ementa: Gênese da questão agrária nordestina. Terra, poder e direito. Representações e interesses Atores e processos sociais agrários. Modernização, relações de trabalho e poder. Bibliografia Básica: ANDRADE, Manuel Correia de. A Terra e o Homem do Nordeste. São Paulo: Brasiliense, 1973. ARAÚJO, Severina Garcia. Assentamentos Rurais: expressão da questão agrária. Programa de Capacitação em Serviço Social e Política Social – CEFESS/ABEPPS/CEAD-UNB. Brasília, 1999. ______ . Terra e Poder na Virada do Século. Revista Inscrita n.º. 05, ano II, Publicação CEFESS/CRESS. Brasília, Dez /1999. ARAÚJO, Tânia Bacelar. Herança de Diferenciação e Futuro de Fragmentação In: Dossiê Nordeste - Revista de Estudos Avançados da USP - 11/29. São Paulo, 1997. ARAÚJO, Tânia Bacelar. Nordeste, Nordestes. In: Teoria & Debate, São Paulo, nº 19, 3º Trimestre. 1992. p. 2-6. CARVALHO, Inaiá Mª Moreira. O Nordeste e o Regime Autoritário. São Paulo, Ed. HUCITEC-SUDENE, 1987. p. 303-339. CARVALHO, Otomar de. A Economia Política do Nordeste. Secas, Irrigação e Desenvolvimento. Rio de Janeiro,Editora Campus; Brasília: ADIB, 1988. FREYRE, Gilberto. Casa Grande e Senzala. 16 ed., Rio de Janeiro: José Olympio, 1973. GUIMARÃES NETO, Leonardo. Introdução a formação econômica do Nordeste. Recife: FUNDAJ, Editora Massagana, 1989. OLIVEIRA, Francisco de. Elegia para uma Re(li)gião: SUDENE, Nordeste, Planejamento e Conflito de Casses. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1977. Disciplina: Desenvolvimento Local Sustentável 03 Créditos/45hs. Ementa: A Globalização como um estágio mais avançado da internacionalização da economia. Emergência de novas formas de regulação do Estado. Descentralização e construção do poder local. Perspectivas e desafios do desenvolvimento local sustentável. Bibliografia Básica: BRUGUÉ, Quim & GOMÁ, Ricard (coords.). Gobiernos locales y políticas públicas: bienestar social, promoción económica y territorio. Baracelona: Ed. Ariel, 1998. CAVALCANTI, Josefa Salete Barbosa (org.). Globalização, trabalho, meio ambiente: mudanças socioeconômicas em regiões frutícolas para exportação. Recife: Ed. da UFPE, 1999. COUTINHO, Luciano G. Nota sobre a natureza da globalização. Economia e Sociedade, Campinas (SP), (4):21-26, jun.1995. DOWSBOR, Ladislau. Da globalização ao poder local: a nova hierarquia dos espaços. São Paulo em Perspectiva, São Paulo, 9(3):3-10, jul-set/1995. JARA, Carlos Julio. A sustentabilidade do desenvolvimento local; desafios de um processo em construção. Brasília: IICA/SEPLAN, 1998, p. 79-99. MIRANDA, Carlos; GUIMARÃES NETO, Leonardo; BUARQUE, Sérgio C.; ARAÚJO, Tânia Bacelar de. Planejando o desenvolvimento sustentável: a experiência recente do Nordeste do Brasil. Brasília: IICA, 1998. PUTNAM, Robert D. Comunidade e democracia: a experiência da Itália moderna. Rio de Janeiro: Ed. Fundação Getúlio Vargas, 1996. Disciplinas: Atores Sociais, Cultura e Modernidade. 45hs. 03 créditos Ementa: Cultura política e modernização. Reflexividade social. Modernidade tardia e crise da socialização. O sujeito na modernidade. Atores sociais e cultura política. Risco e confiança numa sociedade póstradicional. Identidades sociais, democracia e cidadania na modernidade tardia. Bibliografia: CASTELLS, Manuel (1999). A era da informação: economia, sociedade e cultura (Fim de milênio). São Paulo: Paz e Terra. GIDDENS, Anthony (1993). As conseqüências da modernidade. São Paulo: Editora da UNESP. ___________________(1996). Para além da modernidade. São Paulo: Editora da UNESP. __________________(1999). A terceira via. Rio de Janeiro: Record. GIDENS, Anthony, BECK, Ulrich & LASH, Scott (1997). Modernização Reflexiva São Paulo: Editora da UNESP. TOURAINE, Alain (1997). ?Podremos vivir juntos? Buenos Aires: Fondo de Cultura Económica de Argentina. Disciplina: Trabalho, Sociabilidade Relações de Gênero e Ementa: Estudo sobre as rápidas e deversificadas transformações societárias e seus rebatimentos para a conformação de novos modelos conceituais, teóricos e interventivos presentes no cotidiano das mulheres chefes de famílias, como novos sujeitos sócio-históricos que conformam a sociabilidade contemporânea. Bibliografia Básica: BOURDIEU, P. La domination masculine. Seuil, 1998, Paris. CORIAT. Benjamim. Pensar pelo avesso: Equidade de Gênero nas negociações coletivas. SP. DIEESE. 1997. DIEESE. Equidade e gênero nas negociações coletivas. SP, DIEESE, 1997. FARIAS ARAÚJO, N. Stratégies de Survie et Organisation de Femmes au Nordeste Bréilien. Tese de Doutorado. Universidade Paris, 7 de julho de 1996 FARIAS ARAÚJO. As estratégias de sobrevivência das mulheres no nordeste do Brasil e a intervenção dos assistentes sociais. Estudos e Documentos. Centro Português de Investigação em História e Trabalho Social KARTCHEVSKY, André [et all ]. O sexo do trabalho. RJ. Paz e Terra, 1986. OLIVEIRA, Eleonora Menicucci. Trabalho. Saúde e Gênero na era da globalização. ROY, Lise. O modo de Ser Mulher Trabalhadora na Reestruturação Produtiva. Campinas, SP. Editora Alínea, 1999. SOUZA-LOBO, Elizabeth. O gênero no trabalho: perspectivas teóricas e metodológicas. In: A Classe Operária tem dois Sexos. SP. Brasiliense,1991. SEADE - Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados. Famílias chefiadas por mulheres. Análises Especiais. São Paulo, n.º 2 1994. 8.3 - DISCIPLINAS COPLEMENTARES: Seminários de Dissertação ( Atividade Curricular complementar) Disciplina: Seminários sobre ética, questão social e proteção social Ementa: Ética: Princípios fundamentais da ética geral no contexto da ética profissional. Trabalho profissional e conteúdo valorativo. Serviço Social como profissão, aspectos legais e associações de classes. Análise e aplicabilidade do código de ética profissional. Posicionamento ético em relação às exig6encias de uma sociedade de classe. Bibliografia Básica: BONETTI, Dilséa Adeodata et all. Serviço Social e Ética: Convite a uma nova práxis. São Paulo: Cortez, 1996. BARROCO, M.L.S. Bases para uma reflexão sobre ética e serviço social. In: Ver. Serviço Social e Sociedade, nº 41, SP: Cortez, 1992. CFESS/CREES – Código de Ética Profissional do Assistente Social. Resolução CFESS no 273/93 de 13 de março de 1993. CHAUÍ, Marilena. Convite a Filosofia. São Paulo: Ática, 1994. _____ . “Público, privado e despotismo”. In: Novaes, A (Org). Ética. São Paulo: Secretaria Municipal de Cultura – Companhia das letras, 1992. COMTE-SPONVILLE, André. Pequeno tratado da grandes virtudes. São Paulo: Martins Fontes, 1995. DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEM. FREDERICO. C. O jovem Marx: as origens da ontologia do ser social. SP:Cortez, 1995. HELLER, Agnes. O Cotidiano e a História. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1972. Lei 8662, de 7 de junho de 1993 (Lei de regulamentação da profissão de Assistente Social). LUCKÁS, G. Ontologia do ser social: os princípios ontológicos fundamentais de Marx.. SP:Ciências Humanas, 1979. NETTO, J.P. Capitalismo e reificação. São Paulo: Ciências Humanas, 1981. _____ . “ Razão, ontologia e práxis. In: Ver. Serviço Social e Sociedade nº. 44. SP, Cortez, 1994. OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. Ética e Sociabilidade. São Paulo: Loyola, 1993. RIOS, Terezinha. Ética e Competência. 3a ed. São Paulo: Cortez, 1995. TELLES, V.S. Sociedade civíl e a construção de espaço públicos. São Paulo: Brasiliense, 1994. VÁSQUEZ, Adolpho Sanchez. Ética. 8a ed. Rio de Janeiro:Civilização Brasileira, 1985. 9 - REGIMENTO DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL - CURSO DE MESTRADO EM SERVIÇO SOCIAL. TÍTULO I DA CARACTERIZAÇÃO DO CURSO E DE SUAS FINALIDADES Art. 1º: O Programa de Pós-Graduação em Serviço Social oferece regularmente o Curso de Mestrado em Serviço Social. § Único: De acordo com as demandas de capacitação, qualificação e atualização profissional, de técnicos e docentes, exigidas pelo mercado de trabalho e campos de estágios, e/ou solicitadas por instituições e empresas públicas, públicas não-estatais e privadas, o Programa de Pós-Graduação em Serviço Social poderá oferecer cursos de pós-graduação aperfeiçoamento e lato-sensu, de atualização, regulamentação específica. especialização, os quais terão Art. 2º: O Curso de Mestrado em Serviço Social, de natureza acadêmica e perspectiva interdisciplinar, tem como objetivos: I. a formação de mestres em Serviço Social, que nas instituições públicas, públicas não-estatais e privadas, possuam as qualificações necessárias para a constituição de novas práticas, apoiadas no conhecimento crítico, na competência técnica e no compromisso ético-político com a inclusão social, a universalização dos direitos de cidadania, o desenvolvimento socialmente justo e ambientalmente responsável; II. atender as necessidades de qualificação para a pesquisa e a docência em Serviço Social, do corpo docente das instituições de ensino superior do estado do Rio Grande do Norte, e demais estados do País, cuja demanda tem crescido nos anos noventa com a ampliação de cursos de Serviço Social e áreas afins; III. atender a necessidade de aprofundamento da qualificação profissional dos profissionais do Serviço Social e áreas afins, ampliando sua capacidade teórico-técnica de elaboração e avaliação de projetos de intervenção social, de consultorias e assessorias a instituições governamentais, privadas e públicas não-estatais; IV. viabilizar a produção e a socialização do conhecimento crítico e propositivo sobre a formação e o fazer profissional de Assistente Social na realidade social, na qual se insere, da região de atuação do DESSO/UFRN, como situações, experiências e questões que compõem o amplo campo temático de interesse do serviço social, consolidando a produção intelectual e a atividade de pesquisa, através da participação de pesquisadores, docentes e alunos; V. Através da investigação teórica e empírica, problematizar e produzir conhecimento sobre a dinâmica social e as formas concretas - materiais e simbólicas - nas quais constituem-se os espaços, os atores sociais e os segmentos da população objeto da intervenção social, através das políticas de assistência estatais, públicas nãoestatais e privadas. VI. viabilizar a investigação científica, a produção e socialização do conhecimento crítico e propositivo sobre situações, experiências e questões que compõem o amplo campo teórico temático de interesse do Serviço Social, na região de atuação da UFRN Art. 3º: O Curso de Mestrado em Serviço Social, ofertado pelo Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, cujo campo teórico-temático expressa-se nas áreas de concentração: Serviço Social, Trabalho e Proteção Social; Serviço Social, Cultura e Relações Sociais, às quais estruturam as atividades - disciplinas, cursos, seminários e linhas de pesquisa - do programa. TÍTULO II DA ORGANIZAÇÃO GERAL DO PROGRAMA Art. 4º: O Programa de Pós-Graduação em Serviço Social realizará regularmente o Curso de Mestrado em Serviço Social. Art. 5º: O Curso de Mestrado em Serviço Social, terá o plano e o calendário de suas atividades acadêmicas aprovadas e seu desenvolvimento acompanhado pelo Colegiado do Programa, e será coordenado por um Coordenador(a) e um(a) Vice-Coordenador(a), eleitos pelo colegiado do programa. § Único: Os mandatos do Coordenador e do Vice- Coordenador terão duração de 02 (dois) anos, permitida a 01 (uma) recondução. Art. 6º: Integram o Colegiado do Programa de PósGraduação em Serviço Social: I. O(a) Coordenador(a) - que o preside - e o(a) ViceCoordenador (a) do Programa de pós-Graduação em Serviço Social; II. Pelos professores doutores que atendam pelo menos a um dos seguintes requisitos: (a) esteja ministrando disciplina do Programa no período letivo em curso; (b) seja responsável pela orientação de alunos do Programa. III por representante do corpo discente, até o máximo de vinte por cento(20%) do número de professores dp Programa. Art. 7º: Compete ao Colegiado do Programa do PósGraduação em Serviço Social: I. Aprovar o plano e o calendário das atividades do Programa e designar as comissões necessárias ao seu desenvolvimento; II. Acompanhar e avaliar o desenvolvimento e o desempenho do curso de Mestrado para a garantia de suas finalidades; III. Propor e aprovar todas as questões relativas as atividades de ensino e pesquisa do Curso de Mestrado, tais como, a inclusão de novas disciplinas, a alteração de programa, desativação e/ou desenvolvimento de linhas de pesquisa; IV. Indicar docentes efetivos junto a Pró-Reitoria de Pós-Graduação, para o credenciamento de professores (a)s colaborador (a) s para o Programa de Pós-Graduação em Serviço Social; V. Propor, apreciar e indicar para aprovação propostas de acordo e convênios com instituições acadêmicas de ensino e/ou pesquisa nacionais, entidades e fundações de apoio a pesquisa nacionais e estrangeiras, visando o desenvolvimento do ensino de pós-graduação e da pesquisa interdisciplinar no campo do Serviço social e áreas afins, em caminhando as instancia ; VI. Estabelecer os critérios e aprovar a concessão de bolsas do Programa, respeitando as normas estabelecidas pelos órgãos de fomento; VII. Designar a comissão examinadora dos inscritos nos exames de seleção ao Curso de Mestrado, aprovar sua proposta de trabalho e o relatório final; VIII. Distribui os trabalhos de orientação, aprovando os orientadores do(a)s aluno(a)s do Curso; IX. Determinar as normas para confecção das dissertações, deliberar por indicação do(a)s orientador (a)s as bancas examinadoras, e homologar os resultados finais; X. Deliberar sobre os recursos financeiros recebido pelo programar; XI. Deliberar provocado em grau de recursos, desde que pela parte interessada , decisões de coordenação, das comissões delegadas e dos professores; XII. Resolver os casos omissos neste regulamento. Art. 8º: Compete ao Coordenador(a) do Programa de Pós-Graduação em Serviço social: I. Convocar e presidir o Colegiado do Programa; II. Elaborar o plano e o calendário das atividades do Programa para apreciação e deliberação do Colegiado, em concordância com o calendário do CCSA e da UFRN; III. Supervisionar a execução do plano, dos projetos e das atividades aprovadas pelo Colegiado do Programa; IV. Cumprir e fazer cumprir as deliberações do colegiado do Programa; V. Receber e informar ao Colegiado na reunião subsequente sobre qualquer recurso financeiro obtido; VI. Receber e encaminhar para deliberação qualquer recurso de ordens acadêmica; VII. Encaminhar aos órgãos colegiados da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, consultas e solicitações de providências necessárias ao funcionamento regular do Programa de Pós-Graduação; VIII Representar o Programa de Pós-Graduação em Serviço Social em qualquer situação e/ou instâncias nas quais esta representação se fizer necessária; IX. Apresentar relatório anual das atividades de ensino e pesquisa do Programa; Art. 9º: Compete ao(a) Vice-coordenador(a); I. Auxiliar o(a) Coordenador(a) no desempenho de suas atribuições; II. Participar das reuniões do Colegiado do Programa na condição de seu integrante; III. Substituir o(a) Coordenador(a) nas faltas e/ou impedimento deste (a) Programa de Art. 10º: O pós-Graduação Colegiado do reunir-se-á: I. Ordinariamente uma vez por trimestre e deliberará pelo voto da maioria dos presentes, observando-se o quorum mínimo de 50% de seus membros; II. Extraordinariamente quando convocado pelo(a) Coordenador(a) e/ou por 1/3 (um terço) de seus integrantes. § Único: Para as convocações o coordenador (a) s respeitará um prazo de 15 (quinze) dias quando houver em pauta assunto referente ao calendário acadêmico;. TÍTULO III a DA ADMISSÃO Art. 11º: O Curso de Mestrado do Programa de PósGraduação em Serviço Social destina-se a candidatos portadores de diploma de graduação em curso superior, e a admissão ao Mestrado exige a satisfação das seguintes exigências: I. Ter diploma de graduação em Serviço Social e / ou áreas afins ao campo das Ciências Sociais em instituição de ensino superior reconhecido no Brasil; II. Ter sido aprovado(a) no processo de seleção do Curso de Mestrado do Programa; § I. O curso de Mestrado - por deliberação do Colegiado do Programa de Pós-Graduação - poderá admitir portadores de diploma de curso superior que não tenham graduação ou Especialização em Serviço Social e /ou áreas afins do campo das Ciências Sociais, podendo exigir, por avaliação do Colegiado do programa, que este(a)s aluno(a)s cursem disciplinas específicas do curso de graduação em Serviço Social. $ II. Os alunos ingressantes sobre tal condições permanecerão em um período de adaptação até a conclusão, fins das quais passarão a alunos inscritos. Art. 12º: A oferta de vagas anuais no Curso de Mestrado em Serviço Social será estabelecido pelo Colegiado do Programa de acordo com a disponibilidade de orientação do corpo docente. Art. 13º: A admissão ao Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social será realizada anualmente, podendo, em casos excepcionais, por decisão do colegiado, ocorrer admissão em (2)dois períodos. TÍTULO IV DO PROCESSO DE SELEÇÃO Art. 14º: O(a)s candidato(a)s ao processo de seleção do Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, no ato da inscrição, devem atender os seguintes requisitos: I . Preencher corretamente o formulário de inscrição próprio ao Curso de Mestrado; II . Apresentar cópia do diploma de graduação do histórico escolar do curso de graduação, e curriculum vitae com comprovação; III. apresentar um pré-projeto de pesquisa, cuja apreciação terá caráter eliminatório; IV. Cumprir outras exigências que forem determinadas pelo Colegiado; Art. 15º: Uma comissão de seleção de que trata o Caput VII, item 7, será constituída para o exame de seleção ao Mestrado, a qual competirá instituir bancas examinadoras constituídas por docentes do Programa, podendo ser indicada professores doutores de outros Programas de Pós-Graduação. Art. 16º: O exame de seleção para o curso de Mestrado compreenderá: I. Prova de conhecimento na área de concentração do programa que terá caráter eliminatório; II. Prova de capacidade de leitura e interpretação de textos técnicos e científicos em idioma estrangeiro, que terá caráter obrigatório; III. Entrevista apresentado sobre o projeto de pesquisa e a disponibilidade do candidato para a realização do Mestrado, que terá caráter eliminatório IV Análise do curriculum vitae. § 1: O candidato poderá ser dispensado da realização do exame de proficiência em idioma estrangeiro, comprovando sua proficiência através de certificados emitidos por cursos reconhecidos e/ou através de autoria de tradução publicada. § 2: No caso de insuficiência no resultado do exame de que trata o artigo 16 & 2, os candidatos terão um prazo de 12 (doze) meses para realizarem novo exame de proficiência em idioma estrangeiro, ao término do qual, se insuficiência persistir, terá sua matrícula cancelada. Art. 17º: Serão considerados aprovado(a)s no exame de seleção para o Cursos de Mestrado do Programa de PósGraduação em Serviço Social, o(a)s candidato(a)s que obtiverem média final igual e/ou superior a 07 (sete), numa escala de 0 (zero) à 10 (dez), e serão considerado(a)s classificado(a)s o(a)s candidato(a)s que obtiverem as maiores médias, numa escala decrescente em relação ao número de vagas estabelecidas pelo Colegiado do Programa; § Único: A obtenção de avaliação igual e/ou superior a 07 (sete), numa escala de 0 (zero) à 10 (dez) nas provas de caráter eliminatório, é condição para que o(a)s candidato(a)s realizem a prova posterior. TÍTULO V DA MATRÍCULA Art. 18º: Terão direito à matrícula no Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, o(a)s candidato(a)s que forem aprovado(a)s no exame de seleção e classificados segundo as vagas disponíveis, o(a)s quais serão convocado(a)s por edital afixado na secretaria da Coordenação do Programa de PósGraduação a realizarem matrícula nos prazos estipulados pelo Colegiado, observando-se nestes prazos o calendário da UFRN. I. O requerimento de matrícula é dirigido a(o) Coordenador(a) do Programa de Pós-Graduação, em formulário próprio, com as informações que complementares que venham a ser solicitadas pelo Colegiado do Programa e 02 (dois) retratos ¾ (três por quatro) de data recente; II. Encerrado o período das matrículas, eventuais vagas remanescentes serão oferecidas aos demais candidatos aprovados de acordo com sua classificação; III.O(a) aluno(a) realizará a totalidade do curso, para o qual obteve aprovação e realizou matrícula, sob o regime em rigor quando da matrícula, desde que esta não tenha sido cancelada, garantindo-se o direito de optar em caso de modificações posteriores da regulamentação do curso; III. O ato da matrícula importa, para o(a) aluno(a) dos cursos do Programa de Pós-Graduação, concordância em respeitar a legislação federal, o Estatuto da UFRN, os regulamentos do CCSA.. Art. 19º: Todo(a) aluno(a) matriculado no Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social será classificado em uma das seguintes categorias; I. Inscrito(a) no Mestrado é o(a) aluno(a) aprovado(a) e classificado(a)s no processo seletivo e matriculado(a) no Curso de Mestrado com créditos, pesquisa, elaboração da dissertação a serem cumpridos; II. Candidato(a) ao Mestrado, é o(a) aluno(a) que já concluiu todos os créditos em disciplinas e demais atividades dependente acadêmicas exigidas exclusivamente da por este Regimento, pesquisa, elaboração, apresentação e aprovação da dissertação; III. Aluno(a) Especial, é o(a) aluno(a) não inscrito(a) e/ou candidato(a) que solicitou e obteve a anuência do professor para cursar a disciplina;; § 1º: O(a) aluno(a) especial não poderá cursar mais de (2) duas disciplinas nesta condição; § 2º: A condição de aluno(a) especial não garante inscrição no Curso de Mestrado do Programa de PósGraduação, nem a dispensa do exame de seleção, permitindo apenas que este(a), caso aprovado(a) no exame de seleção do Curso de Mestrado, integralize os créditos das disciplinas cursadas nesta condição e nas quais tenha obtido aproveitamento satisfatório. Art. 20º:O(a) aluno(a)s inscritos e/ou candidato(a)s do Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação terão seus estudos, pesquisa e elaboração de sua dissertação supervisionados por um(a) orientador(a) de dissertação devidamente credenciado no Programa de Pós-Graduação em Serviço Social Art. 21º: Ao aluno(a) é facultado solicitar o trancamento de sua matrícula por 02 (dois) períodos letivos, consecutivos ou não, que poderá ser concedido pelo Colegiado do Programa, mediante avaliação da justificativa apresentada. § Único: o período trancado não entrará no cômputo do prazo máximo para integralização curricular determinado por este Regimento. Art. 22º: O(a) aluno(a) matriculado(a) no Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social que exceder os prazos estabelecidos por este regimento e/ou obtiver conceito insuficiente no aproveitamento de (2) duas disciplinas do curso, terá sua matrícula cancelada. Art. 23º: O(a) aluno(a) do Curso de Mestrado do Programa de Pós-graduação em Serviço Social que tiverem suas matrículas canceladas, decorrido os prazo de 02 (dois) anos, poderá requerer sua readimissão a Coordenação do Programa, que encaminhará ao Colegiado para apreciação e deliberação, sendo que a solicitação de readmissão deverá ser acompanhada de: I. Parecer favorável da Coordenação sobre a solicitação do(a) aluno(a), instruído pela apreciação do desempenho anterior, contendo a explicitação das razões do cancelamento e os elementos de superação destas; II. Histórico escolar e curriculum vitae atualizado; III. Declaração da Coordenação de que o(a) aluno(a) satisfez todas as condições para nova seleção de admissão no Programa. § Único: No caso de readmissão prevista neste artigo, o(a) aluno(a) passará a reger-se pela regulamentação em vigor à época da matrícula, podendo ter os créditos aproveitados, dependendo de avaliação favorável do Colegiado do Programa. TÍTULO VI DO CORPO DOCENTE Art. 24º: O corpo docente do Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social constitui-se de professore(a)s credenciado(a)s, de conformidade com a legislação vigente: I. Docentes do Departamento de Serviço Social, pertencentes ao quadro docente da UFRN; II. Professore(a)s de outros Departamentos, pertencentes ao quadro docente da UFRN; III. De professore(a)s visitantes e/ou pesquisador(a)s associado(a)s credenciados no Programa; IV. De docentes e/ou pesquisadores, credenciados em regime de colaboração no Programa e de outros Programas de Pós-Graduação da UFRN; V. Docentes e/ou pesquisadores, credenciados em regime de colaboração no programa, de outras instituições universitárias. Art. 25º: Os integrantes do corpo docente do Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, ministram disciplinas no curso, promovem e/ou participam de eventos acadêmicos, integram bases e linhas de pesquisa e orientam o(a)s aluno(a)s matriculado(a)s no Curso de Mestrado. Art. 26º: São competências do(a) orientador(a) de dissertação; I. Orientação e elaboração do plano de estudo do(a) aluno(a) inscrito(a) no Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social; II. Orientar o(a) aluno(a) inscrito na inclusão de disciplinas e outras atividades acadêmicas; III. Acompanhar o desempenho e o aproveitamento do(a) aluno(a) inscrito sob sua orientação; IV. Orientar o(a) aluno(a) candidato(a) na pesquisa de dados e referências bibliográficas para a elaboração de seu projeto de dissertação; V. Orientar o(a) candidato(a) em todo o processo de pesquisa e elaboração da dissertação; VI. Presidir as bancas examinadoras do exame de qualificação, e de apresentação (defesa) da dissertação. Art. 27º: O(a) professor(a) orientador(a) não poderá encarregar-se simultaneamente de mais de 05 (cinco) aluno(a)s. § Único: Em casos excepcionais, que justifiquem a ampliação deste número de orientando(a)s previsto neste artigo, o Colegiado do Programa poderá, a seu critério, autorizar a sua ampliação. Art. 28º: O corpo docente do Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, particularmente o(a)s orientador(a)s, integrarão as bases de pesquisa do Programa, as quais, numa perspectiva multidisciplinar, envolverão grupo específico de docentes e discentes, constituindo-se em espaços para a sistematização e atualização da reflexão teórica criadora e o desenvolvimento da produção intelectual sobre temas, questões e situações das áreas de concentração do programa; TÍTULO VII DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS Art. 29º: Em relação às atividades acadêmicas, o(a)s aluno(a)s do Curso de Mestrado do Programa de Pós- Graduação em Serviço Social serão classificado(a)s em duas categorias: I. De tempo integral, quando o(a) aluno(a) estiver totalmente disponibilizado(a) para as atividades do curso de pós-graduação; II. De tempo parcial, quando o(a) aluno(a), por motivo explicável, tenha impedimento para a dedicação integral as atividades do curso. § Único: A aceitação da situação de tempo parcial do(a) aluno(a) ao Curso de Mestrado em Serviço Social, dependerá de avaliação da Coordenação do Programa e homologação pelo Colegiado. Art. 30º: O(a)s aluno(a)s do Curso de Mestrado em Serviço Social farão inscrição por disciplinas e por período, de conformidade com o plano de estudos estabelecido com o(a) professor(a) orientador(a). Art. 31º: O currículo do Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social estrutura-se com os seguintes conjuntos: I. Disciplinas obrigatórias; II. Disciplinas eletivas; III. Requisitos curriculares complementares. § Único: As disciplinas obrigatórias e eletivas que compõem o currículo do Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social constam do anexo 01 deste regimento. Art. 32º: A critério do(a) professor(a) orientador(a) e com a aprovação do colegiado, disciplinas afins de outros programas de pós-graduação stricto-sensu credenciados pela CAPES poderão ter equivalência às disciplinas eletivas, aceitando-se os créditos e os conceitos destas disciplinas no rendimento escolar e na integralização curricular do(a)s aluno(a)s. Art. 33º: O controle da execução curricular será realizado pelo sistema de crédito, no qual cada crédito corresponde a 15 horas de trabalho acadêmico, abrangendo disciplinas e outras atividades estabelecidas pelo Colegiado. Art. 34º: O Curso de Mestrado exigirá a realização de um número mínimo de créditos integralizados, distribuídos da seguinte forma: I. Os créditos mínimos exigidos compreendem 10) dez créditos em disciplinas obrigatórias, (9) nove créditos em disciplinas eletivas e (5) cinco créditos em atividades curriculares complementares. § Único: Os requisitos curriculares complementares exigidos pelo Programa, com direito a créditos, são os seguintes: I. Seminários de dissertação com direito a (3) três créditos; II. Apresentação de trabalhos e/ou publicação em eventos, seminários com direitos a (2) dois créditos. Art. 35º: O Curso de Mestrado do Programa de PósGraduação em Serviço Social, incluindo a defesa de dissertação, terá uma duração normal de 24 (vinte quatro) meses. Art. 36º: A verificação do aproveitamento escolar é realizada por dois meios: I. Freqüência nas disciplinas e demais atividades do Programa; II. Avaliação do aproveitamento no ensino. § 1º: A freqüência é obrigatória, sendo reprovado na disciplina o inscrito que faltar à mais de 25% (vinte e cinco por cento) das atividades programadas. § 2º: A avaliação e o aproveitamento em cada disciplina é expressa em conceitos com notas correspondentes, em que, o conceito A-excelente corresponde as notas de 9,0 (nove) a 10 (dez); o conceito B-bom corresponde as notas de 8,0 (oito) a 8,9 (oito virgula nove); o conceito C-regular corresponde as notas de 7,0 (sete) a 7,9 (sete virgula nove) e o conceito D-insuficiente corresponde as notas inferiores a 7,0 (sete). § 3º: São considerados aprovados o(a)s aluno(a)s que obtiverem freqüência mínima e os conceitos A, B, ou C em cada disciplina e considerados reprovados os que obtiverem freqüência inferior a mínima e conceito D em disciplina. . Art.37: O processo de avaliação do rendimento escolar fica a critério de cada professor(a) durante o ano letivo, exigindo-se um trabalho final para cada disciplina. § 1º: Fica a critério de cada professor(a) a definição de prazos para recebimento dos trabalhos finais de cada disciplina, observando o calendário determinado pelo Colegiado do Programa. § 2º: Caso o trabalho final de disciplina não seja concluído no prazo estabelecido nos termos do § anterior, será atribuído conceito D-insuficiente automaticamente. Art. 38: O cancelamento e/ou substituição de inscrição em uma e ou mais disciplinas, poderá ser concedido de acordo com o calendário acadêmico. §1º: A desistência de disciplina, nos prazos estabelecidos, implica na não inclusão no histórico escolar. §2º: A(o) aluno(a) que abandonar uma disciplina, após o prazo previsto para desistência por motivos justificado, será atribuído conceito automaticamente, D-insuficiente incluído-se a e nota referida 0 (zero) disciplina no histórico escolar. Art. 39º: A(o)s aluno(a)s de outros cursos de Mestrado, transferido(a)s e/ou inscritos no Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, poderão ter disciplinas cursadas nos cursos de origem e seus créditos reconhecidos, por avaliação e deliberação do Colegiado, até no máximo de 25% (vinte e cinco por cento) das disciplinas a serem cursadas no Mestrado em Serviço Social, sendo a mesma proporção para a aceitação dos créditos. Art. 40º: O(a) aluno(a) reprovado(a) em disciplina obrigatória tem sua inscrição assegurada para cursá-la novamente, exceto quando tratar-se de uma segunda reprovação, a qual implica no cancelamento da matrícula no Curso de Mestrado. Art. 41º: O(a) aluno(a) reprovado(a) em disciplina eletiva terá direito a sua substituição cursando outra disciplina da mesma categoria, sendo que os dois resultados constarão do histórico escolar. Art. 42º: O(a) aluno(a) reprovado(a) em mais de uma disciplina no mesmo período, ou duas vezes na mesma disciplina, terá sua matrícula cancelada. TÍTULO VIII DA CONCESSÃO DE GRAUS Art. 43º : O Curso de Mestrado do Programa de PósGraduação em Serviço Social, concederá o grau de Mestre em Serviço Social a(o) aluno(a) que satisfazer as seguintes condições: I. Ter estado matriculado(a) como inscrito(a) no Curso de Mestrado do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, conforme disposto neste regimento; II. Ter sido habilitado(a), como inscrito(a), nas disciplinas exigidas pelo Curso de Mestrado em Serviço Social, de acordo com disposições deste regimento; III. Ter cumprido, como inscrito(a) os requisitos curriculares complementares, conforme dispõe este regimento. IV. Ter cumprido as exigências do exame de proficiência; Art. 44º: Para a obtenção do grau de Mestre em serviço Social, o(a) aluno(a) deverá satisfazer, alem do disposto nas alíneas I, II ,III e IV do Art. 43º: I. Ter sido aprovado(a), como candidato(a), na argüição oral de sua dissertação de mestrado. II. Ter entregue 10 (dez) exemplares completos de sua Dissertação de Mestrado, aprovada pela banca examinadora, à secretaria da Coordenação do Programa. § 1º: A banca que procederá a argüição oral da Dissertação de Mestrado, será composta por 03 (três) professor(a)s doutore(a)s, sendo um deles o orientador, que a presidirá, e outro(a) não pertencente ao corpo docente do Programa de Pós-Graduação da UFRN. § 2º: Após o depósito da dissertação, a banca, designada pela Coordenação e aprovada pelo Colegiado do Programa, terá 30 (trinta) dias para examinar a dissertação, sendo que este prazo que será estabelecido pelo Colegiado para a realização da defesa oral. § 3º: Na defesa oral, o(a) candidato(a) ao Mestrado dispõe de 30 (trinta) minutos para expor as conclusões alcançadas no seu trabalho, sendo a seguir examinado pelos membros da banca, que formulam perguntas e/ou solicitam esclarecimentos adicionais, de modo a poderem melhor avaliar sua suficiência de conhecimento e capacidade de sistematização. § 4º: Terminada a argüição, a banca delibera e emite seu parecer de aprovação ou reprovação, lavrando-se a respectiva ata, que será encaminhada ao Colegiado do Programa para homologação do resultado. Art. 45º: Os conceitos com as notas correspondentes de aprovação da dissertação de Mestrado serão os seguintes: I. Conceito A com distinção para nota 10 (dez); II. Conceito A para notas 9,5 a 9,9( nove e meio e nove vírgula nove); III. Conceito B para notas de 8,0 (oito) a 9,4 (nove virgula quatro); IV. Conceito C para notas de 7,0 (sete) a 7,9 (sete virgula nove). TÍTULO IX DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS Art. 46º: As alterações deste regimento serão realizadas pelo Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, por propostas pela Coordenação e/ou 1/3 (um terço) dos membros do Colegiado. Art. 47º: Os casos omissos deste regimento serão resolvidos por deliberação do Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, e quando se fizer necessário, pelos órgãos colegiados superiores da UFRN. Art. 48º: Este regimento entra em vigor a partir de sua aprovação, revogando-se as disposições anteriores em contrário.