I CONGRESSO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA AGROPECUÁRIA, AGRÍCOLA E AMBIENTAL (CBMAAA) 09 a 12 de maio de 2016 - Centro de Convenções da UNESP, Câmpus de Jaboticabal, SP ANÁLISE DA QUALIDADE DE SOLO CONTAMINADO POR AMETRINA, POR MEIO DA RESPIRAÇÃO MICROBIANA ANALYSIS OF QUALITY OF CONTAMINATED SOIL BY AMETRYNE, THROUGH MICROBIAL RESPIRARION Ana Paula Justiniano Régo (1) Gabriela Mercuri Quiterio (2) Guilherme Dilarri (3) Ederio Dino Bidoia (4) Cassiana Maria Reganhan Coneglian (5) Resumo A ametrina é um herbicida aplicado em culturas de cana de açúcar, bastante utilizado na região de Piracicaba- SP. É um produto persistente no ambiente e solúvel em água. Dessa forma, este trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade do solo por meio da respiração microbiana, quantificando a geração de CO2, com respirometros de Bartha & Pramer. Utilizou-se solo sem histórico de aplicação do herbicida. A concentração de ametrina aplicada foi de 3,75 g L-1. Também foi adicionado ao solo surfactante Tween 80 e inóculo de Bacillus subtilis, a fim de avaliar a bioestimulação e a bioaumentação no processo de metabolização microbiana. Pode-se concluir que o tratamento em que continha ametrina, Tween 80 e B. subtilis foi o que mais acumulou CO2 após 84 dias de incubação do solo, promovendo a desintoxicação do solo contaminado com herbicida ametrina. Palavra- chaves: Ametrina. Atividade microbiana. Desintoxicação. Solo Abstract The herbicide is ametryne applied to the sugar cane crop, widely used in the region of Piracicaba-SP. It is a product persistent in the environment and soluble in water. Thus, this study aimed to evaluate the quality of the soil through microbial respiration, quantifying the generation of CO2 over time, with respirometry Bartha and Pramer. Soil was used without herbicide application history. The applied ametryne concentration it was 3.75 g L-1. Also added to the soil surfactant Tween 80 and inoculum of Bacillus subtilis. To evaluate biostimulation and bioaugmentation in the microbial metabolism process. It can be concluded that the treatment containing ametryne, Tween 80 and B. subtilis accumulated more CO2 after ' Doutoranda em Microbiologia pela UNESP -Rio Claro, [email protected] (2) (3) Doutoranda em Microbiologia pela UNESP -Rio Claro, [email protected] Mestrando em Microbiologia pela UNESP -Rio Claro, [email protected] (4) Doutor em Ciências pela UFSCAR, Docente na UNESP, [email protected] (5) Doutora em Microbiologia, pela UNESP, Docente na UNICAMP, [email protected] ! " #$ %&'( ) %'* +,-( I CONGRESSO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA AGROPECUÁRIA, AGRÍCOLA E AMBIENTAL (CBMAAA) 09 a 12 de maio de 2016 - Centro de Convenções da UNESP, Câmpus de Jaboticabal, SP 84 days of soil incubation, promoting the detoxification of contaminated soil with ametryne herbicide. Keywords: Ametryne. Microbial activity. Detoxification. Soil 1 Introdução O herbicida ametrina (Figura 1; Tabela 1) pertence à família das triazinas, bastante utilizado em cultivos de cana de açúcar. É utilizado no controle de plantas daninhas, inibindo a fotossíntese e outros processos enzimáticos, resultando em bloqueio do transporte de elétrons (EPA, 2005). Figura 1. Estrutura química da ametrina (GAO et al., 2009) Tabela 1. Caraterísticas físico-químicas do herbicida ametrina (Adaptado de EPA, 2005) Nome comum Meia Vida (Dias) Ametrina 70-129 Solubilidade Pressão de pKa 21ºC (H2O) vapor a 20-25ºC 106 mm Hg (mol L-1) a 25ºC 185 2,74 4,1 A ametrina é solúvel em água, sendo um potente contaminante das águas, por meio de elevado potencial de escoamento, média persistência em solo ocorrendo pequenos ! " #$ %&'( ) %'* +,-( I CONGRESSO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA AGROPECUÁRIA, AGRÍCOLA E AMBIENTAL (CBMAAA) 09 a 12 de maio de 2016 - Centro de Convenções da UNESP, Câmpus de Jaboticabal, SP deslocamentos para as regiões ao seu redor, hidrólise lenta, de baixa a moderada solubilidade em água e a forte adsorção a matéria orgânica (EPA, 2005). COSTA, MONTEIRO e TORNISIELO (2000) observaram que a degradação da ametrina é de origem microbiológica. Assim, há a necessidade da utilização de meios que favorecem a microbiota autóctone. A adição de materiais orgânicos ao solo promove o aumento da atividade microbiana, proporcionando a aceleração da degradação de herbicidas no solo diminuindo sua persistência no ambiente (PRATA e LAVORENTI, 2000). PRATA et al. (2001) estudaram a degradação e sorção de ametrina em solos com aplicação de vinhaça, concluindo que a adição de resíduo orgânico contribuiu para melhorar a atividade microbiana e pH do solo. Portanto, faz-se necessário o estudo de meios alternativos capazes de contribuírem para o aumento da atividade microbiana, auxiliando na degradação de compostos orgânicos nocivos ao ecossistema local. O surfactante tween 80 é um tensoativo, capaz de alterar as propriedades físicoquímicas de contaminantes hidrofóbicos, como os herbicidas, a fim de melhorar a sua biodisponilidade à microbiota do solo, facilitando a sua biodegradação (MARIANO et al., 2007). Este trabalho teve por objetivo avaliar a atividade microbiana do solo, por meio da respiração, utilizando o método respirométrico de Barhta & Pramer, em solo contaminado com herbicida ametrina. A fim de auxiliar a metabolização microbiana, foram utilizados inóculo de i e surfactante Tween 80. 2 Material e Métodos 2.1 Amostra de solo Para os ensaios de respiração microbiana, utilizou-se amostras de solo arenoso, adquirido comercialmente. 2.2 Ametrina Nos tratamentos com a contaminação do herbicida, utilizou-se a ametrina (N-etil-N(1-metiletil)-6-(metiltio)-1,3,5 triazina 2,4-diamina ) da marca Fluka (Germany), com 98,5% ! " #$ %&'( ) %'* +,-( I CONGRESSO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA AGROPECUÁRIA, AGRÍCOLA E AMBIENTAL (CBMAAA) 09 a 12 de maio de 2016 - Centro de Convenções da UNESP, Câmpus de Jaboticabal, SP de pureza, na forma granular, na concentração 3,75 g L-1 da ametrina, baseado em históricos de aplicação no campo. 2.3 Inóculo de Bacillus subtilis e quantificação da microbiota Utilizou-se B. subtilis ATCC 6633, presente na coleção de cultura do Laboratório de Microbiologia do Departamento de Bioquímica e Microbiologia, IB, Rio Claro. Para a reativação, utilizou-se caldo nutriente, durante o período de 24 h a 35ºC em estufa sob agitação 180 rpm. O inóculo foi centrifugado por 5 min a 3000 rpm. Descartou-se o sobrenadante e o ressuspendeu em caldo Bushnell Hass (BH), a fim de descartar o meio nutriente e ficar apenas a biomassa bacteriana. 2.4 Quantificação da microbiota Para a quantificação de bactérias heterotróficas foi utilizado o método de plaqueamento Pour Plate, com meio de cultura Plate Count Agar (PCA), na temperatura de 35ºC durante 48 horas de incubação, baseado em APHA (2012), expressos em unidades formadoras de colônia por grama de solo (UFC/g de solo). 2.5 Ensaio de respirometria de Bartha & Pramer Utilizou-se o método de respirometria a fim de avaliar a atividade microbiana no solo, por meio da quantificação da respiração microbiana. Para isto, utilizou-se o respirômetro de Bartha & Pramer (1965), contendo solo com contaminação do herbicida e fez-se a aplicação de surfactante Tween 80 e adição de inóculo B.subtilis, conforme a norma técnica ABNT (1999). O respirometro de Bartha & Pramer é um sistema fechado, constituído por duas câmaras, onde a primeira adicionou-se o solo contaminado com os respectivos tratamentos, surfactante e inóculo bacteriano. Na segunda câmara, foi adicionado hidróxido de sódio (KOH 0,2N) a fim de que o CO2 produzido durante a respiração microbiana fique aprisionado na base. Ao longo dos tempos, o KOH foi retirado e titulado com solução de ácido sulfúrico (0,1N), até a viragem da cor, de rosa para branco. ! " #$ %&'( ) %'* +,-( I CONGRESSO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA AGROPECUÁRIA, AGRÍCOLA E AMBIENTAL (CBMAAA) 09 a 12 de maio de 2016 - Centro de Convenções da UNESP, Câmpus de Jaboticabal, SP Por meio da fórmula (1) abaixo foi possível calcular a quantidade de CO2 gerado no decorrer dos dias, e avaliar a atividade microbiana. Os reagentes utilizados para a quantificação de CO2 estão de acordo norma ABNT- NBR 14283/ 1999 são eles: • • • • • • • Solução de hidróxido de potássio (KOH) 0,2N; Solução padrão de ácido clorídrico (HCl) 0,1N; Solução de carbonato de cálcio (Na2CO3) 0,1N; Solução de cloreto de bário (BaCl2) 1,0N; Solução indicadora de fenolftaleína; Solução indicadora de vermelho-de-metila; Água isenta de CO2. A Tabela 2 mostra os tratamentos utilizados no ensaio de respirometria. Tabela 2. Tratamentos utilizados no experimento de respirometria, em solo arenoso, com adição de ametrina, surfactante Tween 80 e B. subtilis Tratamentos Constituintes 1 Solo controle 2 Solo + ametrina + Tween 80 3 Solo + ametrina + Inóculo de B. subtilis 4 Solo + ametrina + Inóculo de B. subtilis + Tween 80 5 Solo + Tween 80 6 Solo + Inóculo de B. subtilis 7 Solo + ametrina 3 Resultados e Discussão 3.1 Ensaios com respirometria de Bartha & Pramer ! " #$ %&'( ) %'* +,-( I CONGRESSO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA AGROPECUÁRIA, AGRÍCOLA E AMBIENTAL (CBMAAA) 09 a 12 de maio de 2016 - Centro de Convenções da UNESP, Câmpus de Jaboticabal, SP A Figura 2 mostra o ensaio de respirometria, resultante da atividade microbiana, avaliando a geração de CO2 acumulado na presença de ametrina, surfactante Tween 80 e inóculo de B. subtilis em meio de cultura. Figura 2. Geração de CO2 acumulado durante o período de 84 dias de incubação, à temperatura de 28°C. Na curva do tratamento que continha solo com ametrina mais o B. subtilis e o surfactante Tween 80 apresentou melhor respiração ao longo dos dias do ensaio respirométrico, chegando em 198,57 mg de CO2. Isto se deve em parte ao carbono do surfactante Tween 80 que é muito assimilável aos microrganismos, como também com a presença do B. subtilis que agiu em forma de bioaumentação no processo da respiração microbiana. SOUZA, PERES e MORAES (2010), observaram que a presença do surfactante reduziu a tensão superficial entre o contaminante e a fração solúvel do solo, promovendo a mobilização da fase orgânica residual. Já para a curva com o solo mais ametrina e B. subtilis sem o Tween 80, o CO2 acumulado foi um pouco menos devido a não presença do surfactante, totalizando em 175,9 mg CO2. Entretanto, a diferença não foi grande de forma que a respiração foi facilitada pela ! " #$ %&'( ) %'* +,-( I CONGRESSO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA AGROPECUÁRIA, AGRÍCOLA E AMBIENTAL (CBMAAA) 09 a 12 de maio de 2016 - Centro de Convenções da UNESP, Câmpus de Jaboticabal, SP atividade metabólica do B. subtilis. Isto foi observado por Régo et al. (2014), ao adicionar biofertilizante em forma de aumentação, a atividade microbiana no solo contaminado com herbicida ametrina foi melhor, favorecendo a comunidade microbiana, visto por meio do aumento do acúmulo de CO2. O tratamento com solo e ametrina, acumularam menos CO2 ao longo dos dias. Isso foi observado por FARRÉ et al. (2002), concluindo que a ametrina é persistente e bioacumula-se no ambiente. Após 80 dias de incubação, pode-se observar que ocorreu uma estabilização na atividade microbiana. Isto foi observado por Alexander (1999), em que a comunidade tende ao estabelecimento do equilibrio da população, em virtude da resposta dos microrganismos para a presença de herbicidas no ambiente. A Figura 3 mostra os resultados obtidos na quantificação de bactérias heterotróficas após o ensaio de respirometria do solo Figura 3. Quantificação de bactérias heterotróficas do solo, após o término do ensaio de respirometria, incubadas a 35ºC. ! " #$ %&'( ) %'* +,-( I CONGRESSO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA AGROPECUÁRIA, AGRÍCOLA E AMBIENTAL (CBMAAA) 09 a 12 de maio de 2016 - Centro de Convenções da UNESP, Câmpus de Jaboticabal, SP O tratamento 6, com solo e inóculo de B. subtilis foi o que obteve maior quantidade de colônias de bactérias. O T.1 foi o que obteve menor quantidade de bactérias, uma vez que este só continha solo arenoso pouca quantidade de matéria orgânica. Solo com ametrina obtiveram menor quantidade de bactérias, em relação aos tratamentos, com exceção do T.1. A ametrina provavelmente apresentou efeito tóxico para as bactérias do solo, causando morte na população bacteriana. O tratamento 5 apresentou aumento na quantidade de bactérias em relação ao solo controle, uma vez que o surfactante agiu como substrato para a atividade microbiana das bactérias. O mesmo foi observado por GRIPPA et al. (2010), que utilizaram surfactante como aditivos para melhorar o crescimento microbiano. O T.2 não obteve unidades formadoras de colônias para a diluição realizada. Isto se deve ao potencial tóxico da ametrina para as bactérias do solo. O mesmo ocorreu com o T.7 em que houve menor quantidade de colônias em relação aos demais tratamentos. O T.4, que continha ametrina, com Tween 80 e inóculo de B. subtilis, resultando em mais de 40 x103 UFC g-1 de solo, sendo o segundo tratamento com maior quantidade de bactérias. Portanto, a união do surfactante com o inóculo de B. subtilis no solo com ametrina, foi essencial para a redução do potencial tóxico deste herbicida para as bactérias do solo, resultando em aumento da quantidade de bactérias heterotróficas do solo. 4 Conclusões Portanto, a presença de ametrina em solo prejudica a atividade microbiana, reduzindo a taxa de respiração. Após a aplicação de surfactante e adição de inóculo de B. subtilis, o acúmulo de CO2 foi maior, favorecendo o metabolismo da microbiota local. Na avaliação da quantificação da microbiota, ao adicionar biofertilizante houve aumento no número de colônias. Sugere-se a aplicação de surfactante juntamente com inóculo de B. subtilis em locais contaminados com ametrina, reduzindo assim os riscos ambientais futuros. 5 Agradecimentos Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior- CAPES. ! " #$ %&'( ) %'* +,-( I CONGRESSO BRASILEIRO DE MICROBIOLOGIA AGROPECUÁRIA, AGRÍCOLA E AMBIENTAL (CBMAAA) 09 a 12 de maio de 2016 - Centro de Convenções da UNESP, Câmpus de Jaboticabal, SP 6 Referências Bibliográficas ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas. NBR 14283. Resíduos em solosDeterminação da biodegradação pelo método respirométrico. 1999. ALEXANDER, M. Biodegradation and biorremediation, 2ªed., Academic: 453 p. San Diego, 1999. AMERICAN PUPLIC HEALTH ASSOCIATION – APHA. Standard Methods For The Examination Of Water And Wastewater, 22nd Ed. American Public Health Association, American Water Works Association, Water Environment Federation. Washington, 2012. COSTA, M. A.; MONTEIRO, R. T. R.; TORNISIELO, V. L. Degradação de ametrina em areia quartzosa com adição de solo rizosférico de cana-de-açúcar. Revista Brasileira de Ciência do Solo. v. 24, n. 1, p. 43-48, 2000. E. P. A. ENVIRONMENTAL PROTECTION AGENCY. 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