AEDES AEGYPTI CORDEL LIVRE EDIÇÃO PEDAGÓGICA

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AEDES AEGYPTI
CORDEL LIVRE
EDIÇÃO PEDAGÓGICA
AUTOR: JOTA KAMERAL
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AEDES AEGYPTI - CORDEL LIVRE EDIÇÃO PEDAGÓGICA
Colaboradores:
Professora Maria Alcidécia
Professora Rosa Caetano
Professor João Nogueira da cruz
Ilustração:
Aluno Aarão 6º ano A
Aluno Alexsander Henrique 6 ano A
Aluno Gabriel Francisco 6º ano B
Aluno Gisele Leite 6º ano A
Aluna Isabella Ferreira 6º ano B
Aluno Matheus 6º ano A
Aluno Talles 6º ano A e Mariana Mendes 6 A
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Este cordel foi criado com o fim específico de conscientizar os alunos com relação ao mosquito da dengue e seus vetores
de transmissão das várias doenças, atendendo assim a determinação da Secretaria da Educação do estado de São Paulo. Em razão
disto, informamos tratar-se de um cordel de versos livres, sem o
rigor das metrificações das sete sílabas poéticas, embora mantendo o esquema de rimas na base de AB – CB- EB. Este cordel será
trabalhado com os alunos da Escola Veridiana Camacho Carvalho Gomes.
O autor
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Leitor preste bem atenção
No aviso que eu vou dizer
Agora é dura a situação
E muito se tem a fazer
Tomando todos os cuidados
Ou nós iremos morrer!
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O inimigo é muito forte
Tinhoso instalou se aqui.
Ele é muito maldoso,
Mais arisco que um javali!
Seu ato é tão tenebroso
Ele é o Aedes Aegypti!
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No mundo ele é chamado
Mosquito da febre amarela
No Brasil, mosquito da dengue.
Não é sonho e nem quimera
É a mais dura realidade
Pintando a nossa aquarela.
Ele é tão perigoso
Não tem hoje, nem tem ontem,
Ele se multiplica sem falta,
Com a capacidade que tem,
De ser tão tenebroso
Até mais forte que o homem.
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Gosta muito de água limpa
E põe mais do que cem ovos
Em lugares diferentes.
Por isso são numerosos.
Dão trabalho aos combatentes,
Em momentos dificultosos.
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Precisa se alimentar de sangue
No começo ou fim dos dias,
Para alimentar os seus ovos
Para o nascimento das larvas.
Criando uma nuvem maldita
Que espalha doenças e agonias.
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Em 1942 o Brasil erradicou
A febre amarela chamada.
A organização mundial da Saúde
Com sua palavra oficializada
Que a febre amarela em 58
Do Brasil estava erradicada.
Mas, como nos países vizinhos,
Tal erradicação não aconteceu,
Ele cruzou a nossa fronteira
E aqui se estabeleceu,
E voando em nossos domínios
Nem só chegou, mas ficou.
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Seu ciclo é de até trinta dias
Este mosquito tão maldito
Que assola o mundo e o Brasil
Este tão odioso mosquito
De impacto tão viril
Parece ter tempo infinito!
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Não há inseticida que dê jeito
Neste inseto tão potente
Meu Deus, o que faremos,
Diante deste momento alarmante!
Se não tomarmos cuidado
Nossa situação será periclitante!
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Se antes era febre amarela
Hoje ele já é a dengue
Quase não podemos com ela
Não há veneno que chegue
Pra combater esta peste
Não há solução que a míngue.
Este temível mosquito
Que nunca vai e sempre fica
Que arrebenta o povo
Com este tal de Zika
Vírus que traz muita dor
E a estatística ratifica.
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Este Zika Vírus infernal
Que provoca a microcefalia
É mais um fator capital!
Já não bastava a agonia
Que assola o nosso país
Surge mais uma epidemia!
Febre amarela, dengue e zika vírus,
Surgiu peste com nome diferente
Dengue, zika vírus e chinkugunya
Não bastava a peste mais frequente
Como a dengue que assola a vida
Mais uma pra complicar a gente!
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Em 1762 Culex Aegypti
Foi o seu primeiro nome.
Aedes Aegypti o seu segundo.
Não importa como chame,
Se deixar, arrasa o mundo.
E não há quem se engane.
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Tudo começou lá trás
Na velha terra da África.
Sendo descoberto no Egito
Com força fugaz que aplaca
Com a sua fúria ferrabrás
O mundo inteiro ele ataca.
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Foi no período colonial
Em um navio mercantil
Nos chamados navios negreiros
Que ele chegou ao Brasil
Juntamente com os escravos
Este povo varonil.
Foi criado um Aedes transgênico
Liberado e solto na natureza
Acasalando com a fêmea comum.
Gerando larvas que com certeza
Morrerão antes da fase adulta
Uma vitória com grandeza.
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Mas não se iluda meu amigo,
E preste bastante atenção.
Enquanto não temos o transgênico
Precisamos ter precaução
Temos que ter bastante cuidado
Combatendo a sua proliferação.
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Portanto tenha consciência
Evitando as águas paradas
Em vasos, garrafas e objetos.
Manter as lixeiras fechadas
Lixo no lixo e areia nos vasos,
E ganharemos as empreitadas.
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Noelle Oliveira - Repórter do Portal EBC* Aedes aegypti – mosquito
transmissor de doenças como a dengue, a febre amarela, a febre chikungunya e o vírus Zika – é originário do Egito, na África, e vem se espalhando
pelas regiões tropicais e subtropicais do planeta desde o século 16. No Brasil, segundo pesquisadores, o vetor chegou ainda no período colonial. “O
mosquito veio nos navios com os escravos", explica a pesquisadora do Instituto de Ciências Biomédicas da USP, Margareth Capurro.
FIM
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