UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLANDIA FACULDADE DE ARTES, FILOSOFIA E CrENCIAS SOCIAlS CURSO DE FILOSOFIA DISCIPLINA: Hist6ria da Filosofia Medieval 1 UNIDADE ACADEMICA: DEFILIFAFCS CODIGO: CHTOTAL TEO RICA: PERlODO: 3° OBRIGATORIA: (X} I OPTATIVA: ( ) CHTOTAL PRATICA: CHTOTAL: 60 60 OBS: IPRE-REQUISITOS: ICO-REQUISITOS: - conhecer os principais temas e quest6es relevantes que marcaram de maneira peculiar a reflexao filos6fica dos pensadores medievais; - adquirir embasamento te6rico a partir do estudo de conceitos e categorias e do modo pelo qual se articularam na elabora<;ao do saber filos6fico medieval; - orientar o PIPE. Estudo do pensamento da Patristica, com enfase na obra de Agostinho de Hipona. ( \ I I I I A hist6ria da filosofia medieval, embora nascida no meio teol6gico das reflexoes impostas pelo cristianismo, e a hist6ria da reflexao, por catorze seculos, dos problemas filos6ficos colocados pelos gregos. No primeiro periodo desta hist6ria, a Patristica (sec II a VI), os pensadores cristaos tomam posic;:ao em relac;:ao a filosofia, seja para condena-la seja para absorve-la. Sintese perfeita da relac;:ao entao buscada entre a fee o pensamento racional, o trabalho de Agostinho de Hipona se sobressai no periodo, mas tambem sao relevantes as obras dos padres gregos e latinos alem de Boecio e Dionisio. 1. A Filosofia no contexto da Cultura Medieval 1.1. Matrizes da Filosofia Medieval: artes liberais e Teologia 1.2. Conteudo Problematico: A razao grega eo modo de representac;:ao judaico-cristao 1.3. As especificidades da Patristica e da Escolastica 2. Filosofia Patristica: Agostinho de Hipona 2.1. A metafisica Agostiniana 2.1.1. Cosmo criado e transcendencia divina 2.1.2. Refutac;:ao do materialismo 2.1.3. Refutac;:ao do ceticismo 2.1.4. Critica ao racionalismo exacerbado 2.2. 0 cogito agostiniano 2.3. 0 homem no tempo e a teoria do tempo 3. A Teoria Agostiniana do Conhecimento 3 .1. 0 conhecimento sensivel 3.2. 0 conhecimento intelectivo: 3.2.1. A razao inferior: as ciencias 3.2.2. A razao superior: a sabedoria 3.3. A doutrina da iluminac;:ao 4. A Filosofia Escolastica: Anselmo de Cantuaria 4.1. Adequac;:ao entre Fee Razao 4. 1.1. A precedencia da Fe so bre a Razao 4.1.2. A necessidade da Razao para a Fe 4.2. A doutrina da Verdade: 4.2.1. As verdades 16gicas 4.2.2. As verdades onto16gicas 4.2.3. As verdades etico-morais 4.2.4. As verdades metafisicas 4.3. As provas da Existencia de Deus 4.3.1. As provas do Monologium 4.3.2. 0 argumento do Proslogium 4.3.3. As criticas de Gaunilo e Kant \ \ AGOSTINHO. Os Pensadores. Sao Paulo: Abril Cultural, 1973 . - - - - - . A trindade. Sao Paulo: Paulus, 1995. - - , - - - - . A cidade de Deus. Petr6polis: Vozes, 1991. BOECIO. E. A consolar;iio dafilosofia, Sao paulo, Martins Fontes, 2002. BOEHNER, Ph. e GILSON, E. Hist6ria da Filosofia Cristii. Petr6polis: Vozes, 1970. BRUGGER, W. Dicionario de Filosofia. Sao Paulo: EPU, 1987. CHA TELET, Fr. Hist6ria da Filosofia. Rio: Zahar, 1974. GILSON, E. Afilosofia na !dade Media, Sao paulo, Martins Fontes, 1998. JEAUNEAU, E. A Filosofia Medieval. Lisboa: Edi~oes 70, 1980. NASCIMENTO, C. A. R. 0 que e filosofia medieval, Sao Paulo, Brasiliense, 2004 lfx}~~e.Ot(!Jrnli~:s Tadeu de Soares ador Curao de Filosofia FIL • Portarla 0498/05 cid{Dldil fi tf01lS1retor da U nidade Academica