A expansão da cana-de-açúcar no Mato Grosso do Sul

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A DIVERSIDADE DA GEOGRAFIA BRASILEIRA: ESCALAS E DIMENSÕES DA ANÁLISE E DA AÇÃO
DE 9 A 12 DE OUTUBRO
A expansão da cana-de-açúcar no Mato Grosso do Sul: correlações
com o quadro de mudanças climáticas globais e a matriz energética de
biocombustíveis.
NATHÁLIA K. DE C. SOARES1
Resumo: A cultura canavieira é atualmente uma das que mais têm se expandido pelo território
nacional, sobretudo na região centro-oeste, onde os produtores encontram clima relativamente
favorável e terras com baixo custo, se comparadas às da região sudeste do Brasil. Assim, a análise
da expansão dessa cultura em território sul mato grossensse, será analisado junto ao quadro de
mudanças climáticas que, como apontam estudos estão intimamente ligados à ação antrópica no
meio e ao discurso da necessidade de mudança da matriz energética global. Essa dinâmica, essa
expansão da cana-de-açúcar está sendo motivada, sobretudo, pela possibilidade de esgotamento das
reservas mundiais de petróleo, pelas oscilações de seu valor no mercado mundial e pelas altas
emissões de CO2 no ambiente, dando assim um amplo impulso a produção de biocombustíveis e no
caso específico, ao etanol proveniente da cana-de-açúcar.
Palavras-chave: Mudanças climáticas; cana-de-açúcar; biocombustíveis; Mato Grosso do Sul;
Abstract: Sugarcane is currently one of the fastest have expanded throughout the country, especially
in the Midwest, where producers are relatively favorable climate and soil with low cost, compared with
South East Brazil. Therefore, the analysis of the expansion of this crop in the territory south of
grossensse bush, will be analyzed by the context of climate change, as evidenced by the studies are
closely linked to human activities in the middle and the speech of the need to change the global
energy mix. This dynamic, this expansion of sugarcane is being driven primarily by the possibility of
depletion of world oil reserves, fluctuations in value on the world market and by high CO2 emissions in
the atmosphere, which It gives a boost to the production of biofuels and in the specific case, ethanol
from sugar cane
Key-words: Mato Grosso do Sul; sugar cane; biofuels; climate changes.
1 – Introdução
O presente trabalho pretende discutir a questão da expansão da cultura
canavieira no Estado do Mato Grosso do Sul, sua relação direta com as mudanças
climáticas que possivelmente interferem neste território e a necessidade da análise
do discurso da mudança da matriz energética global neste contexto.
Inserida em território nacional primeiramente na região nordeste, a cana-deaçúcar serviu durante séculos exclusivamente para a fabricação do açúcar, produto
bastante apreciado no comércio entre nações. Tal cultura encontrava ali fácil
escoamento para outros mercados e um clima propício ao seu cultivo, o que,
1
- Acadêmica do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal da Grande Dourados.
E-mail de contato: [email protected]
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entretanto, não foi o suficiente para segurar sua expansão em direção a outras
regiões do Brasil.
A expansão da cana-de-açúcar deu-se primeiramente no sudeste, sobretudo
no Estado de São Paulo que até hoje concentra o maior número de usinas.
Entretanto, atraída pelos baixos preços das terras, condições climáticas favoráveis,
dentre outros, essa expansão alcançou a região Centro-Oeste no final da década de
70 início de 80, sendo hoje a terceira região brasileira com o maior número de
usinas em operação, perdendo para a região Sudeste e ficando por poucas
unidades atrás da pioneira região nordeste, conforme aponta a tabela 01:
Região
Nº
usinas
Sudeste
de 228
Nordeste
74
CentroOeste
70
Sul
Norte
32
04
Tabela 01: Número de unidades de usinas por região no território nacional.
Fonte: http://www.novacana.com/usinas-brasil
Organização: Nathália K. C. Soares, 2015
A novidade dessa expansão canavieira pelo território nacional, a priori, focada
na quase exclusividade da produção de açúcar já não existe mais, tendo este
mercado se estendido agora para a produção do etanol e consequentemente a
cogeração de energia:
“A produção do etanol de cana-de-açúcar poupa energia, além de evitar a
poluição graças ao uso intensivo do próprio combustível, da colheita ao
processo de fermentação e destilação, cuja fonte energética principal é a
cogeração decorrente do aproveitamento da palha e dos bagaços que
sobram nas moendas. Além disso, o etanol obtido da cana-de-açúcar
garante mais energia para uso final por unidade energética gasta em obtê-la
do que qualquer outra fonte renovável atual”. (MACEDO, 2005 p.14).
Assim, grande parte do aumento das áreas plantadas atualmente se dá pelo
discurso da necessidade da produção do etanol, biocombustível largamente utilizado
e que atualmente já pode ser usado como alternativa aos combustíveis fósseis,
sobretudo após o advento dos motores flex fluel, em 2013.
“É inegável que o etanol de cana-de-açúcar se consolidou como uma
alternativa à gasolina dentro do mercado nacional de combustíveis
automotivos, à medida que foi introduzida a tecnologia Flex Fuel em 2003,
que solucionou um conjunto de problemas decorrentes do traumático
processo de abandono do Proálcool. Através dela, foi possível anular o
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peso da desconfiança do consumidor, que temia novo desabastecimento,
fornecendo ao mesmo tempo um grande argumento de marketing para as
montadoras e novo fôlego aos usineiros” (CAMELLINI, J. H.; CASTILLO, R.
A., 2012 p. 05).
Acompanhando tal expansão, o Estado do Mato Grosso do Sul hoje conta
com 24 usinas2, ficando atrás apenas do Estado de Goiás (37), quando se trata da
região Centro Oeste e seguido pelo Estado de Mato Grosso (09) e o Distrito Federal,
que não possui nenhuma unidade instalada.
Tal processo encontra na atualidade forte respaldo na questão da mudança
da matriz energética mundial, principalmente no que e refere às grandes emissões
de CO2 provindas dos motores movidos a derivados de combustíveis fósseis. Isso
tudo ligado à questão das mudanças climáticas globais fazem do presente tema alvo
de discussões em âmbito mundial.
Mudanças climáticas é ainda um tema bastante polêmico. Porém, apoiado
principalmente nos relatórios do IPCC e em uma grande parte de cientistas que
creem em tal fenômeno, já há dados que comprovem sua ação presente e futura no
globo terrestre, influenciando para o bem ou para o mal o comportamento da
sociedade:
“Atualmente, talvez mais do que há um milênio, vivemos uma época
climaticamente dramática: Testemunhamos um aumento constante nas
temperaturas globais acompanhado por desastres ligados a fatos
meteorológicos como tsunamis e furacões.” (FAGAN, 2009 p. 17).
Diante dos fatos expostos, o presente trabalho visa através de trabalhos de
campo, dados meteorológicos e revisão bibliográfica investigar como a expansão da
cultura canavieira no Mato Grosso do Sul está diretamente ligada a questão das
mudanças climáticas – aquecimento global –, bem como o comportamento do
mercado sucroenergético frente a tais mudanças no Estado do Mato Grosso do Sul.
2 – Discussão
O Estado do Mato Grosso do Sul vem atualmente passando por um rápido
processo de expansão na cultura da cana-de-açúcar que no ano de 2013 alcançou,
de acordo com o IBGE, um índice de 42.399.659 toneladas em uma área plantada
2
Informação disponível em http://www.novacana.com/usinas-brasil/centro-oeste/mato-grosso-do-sul/.
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de 642.686 hectares. O estado produz 32% de toda a cana-de-açúcar da região
centro-oeste.
“No cotidiano as transformações socioeconômicas, os impactos
ambientais negativos não são compreendidos imediatamente, esses são
suprimidos em função de ganhos econômicos, a paisagem se transforma
sobrepondo os tempos e as transformações são acompanhadas no ir e vir e
com isso um novo mosaico vai formando-se. Novas plantas industriais,
novas usinas, surgem, passam a fazer parte do contexto da paisagem, o
caminho antes demarcado pela monotonia do relevo e da pastagem
incorpora a cana-de-açúcar como elemento essencial do tempo presente...”
(PINTO JÚNIOR, SILVA, BEREZUK, 2014 p. 420).
Essa expansão passa por mudanças tanto estruturais do território, quanto
magnitude ambiental. No que tange ao território, a cana-de-açúcar possui restrições
em seu transporte, necessitando assim de ficar a uma distância estimada de 40 km
do local de moagem – usinas. Esse determinante faz com que as áreas próximas às
usinas sejam adquiridas pelas mesmas, podendo pelo processo de arrendamento
incorporar pequenos proprietários às regras impostas pelo mercado:
“A ocupação sistematizada das terras representa a expressão local de um
planejamento maior, realizado com vistas a satisfazer parâmetros ditados
pelo mercado. A pequena produção, desta forma, passa a representar um
inconveniente e tornar-se residual, dado que sua orientação não tem
compromisso com os referenciais dominantes” (CAMELINI, 2013 p. 125).
Impulsionada pelo setor sucroenergético, o Mato Grosso do Sul opera com 24
usinas, conforme figura a seguir que mostra claramente a distribuição destas no
território estadual, ficando claro a concentração das mesmas na porção centro-sul
do Estado, fato este apoiado pelo zoneamento agroecológico da cana de açúcar,
que proíbe quaisquer tipo de atividade deste âmbito na porção noroeste do estado
por conta, sobretudo do pantanal:
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Figura 01: Distribuição das usinas instaladas no Estado do Mato Grosso do Sul e os arcos de
desenvolvimento do ZEE.
Fonte: http://www.biosulms.com.br/bioenergia, 2015
De acordo com os arcos do desenvolvimento (fig. 01) que consta no
Zoneamento Ecológico Econômico de Estado do Mato Grosso do Sul os principais
pontos de escoamento da cana são Minas Gerais, Paraná, São Paulo e o Paraguai,
além de ainda haver no Estado áreas propícias à expansão desta cultura e uma área
de preservação, que corresponde à porção oeste do Estado.
O aumento destas unidades produtivas possui agora outro perfil. Se nos
primórdios a cana era destinada exclusivamente a produção de açúcar, hoje as
usinas conseguem com o discurso da necessidade da produção, arrecadar
incentivos para sua instalação e promessa da produção.
Apesar da desconfiança do tema, sobretudo por parcela da comunidade
cientfica os denominados céticos, que não acreditam que o aquecimento global seja
fato real, estudos apontam que há um aquecimento jamais registrado em outras
épocas, o que nos leva a crer que a interferência humana no ambiente é a grande
causadora deste desequilíbrio e a expansão da cana-de-açúcar poderá ser
enfrentada, pelo aumento das áreas plantadas como um possível indicador da
alteração do clima local, conforme afirma Fagan, 2009:
“Os séculos XI e XII, e talvez os dois séculos anteriores, foram
relativamente quentes e estáveis, mas com temperaturas ligeiramente mais
baixas do que as atuais. Poucos cientistas duvidam que o aquecimento
constante atual é único e seja causado pelos seres humanos” (FAGAN,
2009 p. 37).
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Assim, uma das causas desse aquecimento, as constantes emissões de CO2
na atmosfera ganha destaque. Além do provável esgotamento das reservas de
combustíveis fósseis e dos constantes aumentos do barril de petróleo em âmbito
internacional, a expansão da cana de açúcar para a produção de etanol em território
nacional vêm como alternativa em um possível processo de mudança da matriz
energética.
Pautado principalmente nos relatórios do IPCC, a emissão de CO2 preocupa
a comunidade mundial, sendo possível que o discurso da mudança na matriz
energética esteja sendo usado em modelos de desenvolvimento, sobretudo no
Estado do Mato Grosso do Sul para o aumento no cultivo da cana para produção do
etanol:
“Existem evidências (IPCC 2001) de que eventos extremos como secas,
enchentes, ondas de calor e de frio, furacões e tempestades têm afetado
diferentes partes do planeta e têm produzido enormes perdas econômicas e
de vidas. Pode-se mencionar no Brasil, o furacão Catarina em março de
2004, a recente seca da Amazônia em 2005 e as secas já observadas no
sul do Brasil em 2004, 2005 e 2006. Há ainda impactos relacionados, como
alterações na biodiversidade, aumento no nível do mar e impactos na
saúde, agricultura e geração de energia hidrelétrica, que já podem estar
afetando o Brasil, assim como o restante do planeta” (MARENGO
VALVERDE, 2008 p. 02).
3 – Metodologias
Ao longo do desenvolvimento da pesquisa, serão realizados trabalhos de
campo nas vinte e quatro unidades produtoras do Mato Grosso do Sul em operação,
sendo elas assim distribuídas:
Município
Anaurilândia
Angélica
Aparecida do
Taboado
Batayporã
Nº de usinas
I
I
Município
Maracaju
Iguatemi
Nº de usinas
II
I
I
I
I
I
Brasilândia
Caarapó
Chapadão do Sul
Costa Rica
Dourados
Fátima do Sul
I
I
I
I
I
I
Ivinhema
Naviraí
Nova Alvorada do
Sul
Nova Andradina
Ponta Porã
Rio Brilhante
Sidrolândia
Sonora
Vicentina
I
I
I
III
I
I
I
Tabela02: Usinas por município do Estado do Mato Grosso do Sul
Fonte: http://www.novacana.com/usinas-brasil
Organização: Nathália K. de C. Soares
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As geotecnologias serão amplamente utilizadas no desenvolvimento da
presente pesquisa. Atualmente, estas possuem fundamental importância na ciência
geográfica, sobretudo quando se trata da transformação do dado em informação,
objetivo este da espacialização de dados que será alvo do projeto.
“O esforço da pesquisa
criação de referenciais
informação, sendo que a
na maior ou menor
transformação, admitida
SILVA, 2010)
ambiental dirige-se, fundamentalmente, para a
que permitam a transformação do dado em
qualidade da pesquisa repousa, essencialmente
adequação dos referenciais usados nesta
a validade dos dados adquiridos.” (ZAIDAN;
Por meio destes, será possível identificar o raio de abrangência das unidades
produtoras de etanol/açúcar, bem como possíveis mudanças no arranjo territorial
local, condição importante para elaboração de cenários comparativos. Fazendo-se
uso da metodologia de identificação de alvo e imagens termais, pretende-se também
verificar alterações da temperatura e associar que a cultura da cana de açúcar
alcança, sendo possível por meio de comparação verificar se há mudanças
causadas por essa expansão, mudanças sobretudo, no regime das chuvas que
serão analisadas baseadas em métodos estatísticos.
4 – Considerações finais
De forma preliminar, espera-se constatar que há uma contradição entre o
discurso posto pelos grandes grupos usineiros, ao se apropriarem do discurso da
mudança da matriz energética para se instalarem no Estado do Mato Grosso do Sul,
e o que é realmente produzido, já que por meio de dados, espera-se a comprovação
de que a maioria da cana-de-açúcar da região é utilizada para a fabricação de
açúcar, cujo principal destino é o mercado internacional.
É evidente que a expansão da cana-de-açúcar no Estado está pautada no
discurso da mudança na matriz energética, todavia, os impactos locais, as
alterações nos padrões habituais de temperatura e no regime das chuvas,
principalmente na escala diária, não está sendo estudado, considerado.
Os
impactos locais no clima, fruto dessa nova dinâmica territorial, não se apresenta
como uma preocupação, seja sob o ponto de vista do Estado ou da iniciativa
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privada. Há assim uma contradição entre a expansão da cana-de-açúcar versus o
quadro das mudanças climáticas e isso carece de pesquisa e a construção de
argumentos que venham a corroborar, tornar mais crítico esse processo.
Há uma clareza no desafio posto no tema, ao mesmo tempo sabe-se que o
postulado da hipótese apresenta-se de grande importância. A segurança para o
desenvolvimento da pesquisa reside nesse momento na ampla pesquisa de campo
prevista, em uma refinada pesquisa bibliográfica e no uso de técnicas de
geoprocessamento e métodos estatísticos.
Mostrar que o discurso da mudança da matriz energética está apenas sendo
usado pelos grandes grupos usineiros para que os mesmos possam adquirir
incentivos ficais é um passo importante, ampliar os estudos sobre os impactos no
clima local é fundamental. A identificação do regime das chuvas e na alteração das
temperaturas apresenta-se como um caminho plausível nesse sentido – um início
promissor para uma área cujos estudos de climatologia geográfica são escassos.
A pergunta que carece de resposta nesse momento é: Ao expandir as áreas
de cana-de-açúcar a fim de produzir açúcar e biocombustível está ocasionando uma
mudança no padrão do clima local?
.
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