Diabetes Mellitus Tipo 1

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Diabetes Mellitus Tipo 1
Doença decorrente do
mal funcionamento
das células β do
pâncreas, que são
produtoras do
hormônio insulina.
Este tem a função de
colocar a glicose
sanguínea dentro das
células. Quando isso
não ocorre tem-se um
quadro conhecido
como Diabetes.
Um
Pouco
de
História...
Em
1869,
Paul
Langerhans
(figura
ao
lado)
descreveu
as
células
pancreáticas
que
posteriormente
levariam
seu
nome,
e
onde
supostamente
havia
produção
de
um
hormônio.
Em
1921,
dois
jovens
cientistas
canadenses,
Banting
e
Charles
Best
(figura
abaixo),
isolaram
o
hormônio
insulina
e
descreveram
seu
efeito
hipoglicemiante.
•
Esta
descoberta
mudou
a
expectativa
e
a
vida
dos
diabéticos,
e
ampliou
horizontes
no
campo
experimental
e
biológico
para
o
estudo
da
diabetes
e
do
metabolismo
dos
glicídios.
Insulina:
hormônio
produzido
responsável
por
levar
a
glicose
a
para
dentro
das
células,
realizando
o
controle
da
taxa
de
glicemia
sanguínea.
•
A
glicose
é
necessária
para
que
as
células
do
corpo
realizem
:
*Respiração
aeróbica
(energia
para
realização
de
suas
funções
metabólicas)
*
Para
que
possam
utilizar
a
glicose,
as
células
apresentam
receptores
de
insulina
(tirosina‐
quinase)
que,
quando
acionados,
tornam
a
membrana
plasmática
permeável
a
glicose.
  Deficiência
na
produção
de
insulina
ou
resistência
das
células
à
insulina

diabetes.
  Um
dos
motivos
dessa
deficiência
ou
resistência
à
insulina:
ausência,
redução
ou
os
defeitos
genéticos
dos
receptores
desse
hormônio.
•Aumento
da
taxa
glicêmica
sanguínea;
•Poliúria
(aumento
do
volume
urinário);
•Polifagia
(aumento
do
apetite);
•Perda
de
peso;
•Alterações
visuais;
•Feridas,
especialmente
nos
membros
inferiores,
que
demoram
a
cicatrizar.
•
Obesidade;
•Hereditariedade;
•Falta
de
atividade
física
regular;
•Hipertensão;
•Níveis
altos
de
colesterol
e
triglicérides;
•Idade
acima
dos
40
anos
(para
o
diabetes
tipo
2);
•Medicamentos,
como
os
de
a
base
de
cortisona.
  Depende
da
sintomatologia
e
dos
resultados
dos
testes
laboratoriais
presentes
no
momento
do
diagnóstico.
  Diabetes
Mellitus
(DM)
tipo
1;
  DM
tipo
2;
  DM
Gestacional;
  DM
Insípidus.
 
 
 
 
 
Presente
em
90%‐95%
dos
casos;
Defeitos
na
ação
e
na
secreção
da
insulina.
Em
geral
ambos
os
defeitos
estão
presentes
quando
a
hiperglicemia
se
manifesta,
porém
pode
haver
predomínio
de
um
deles;
Sobrepeso
ou
obesidade;
Geralmente
é
diagnosticado
após
os
40
anos.
Pacientes
não
são
dependentes
de
insulina
exógena
para
sobrevivência,
porém
podem
necessitar
de
tratamento
com
insulina
para
a
obtenção
de
um
controle
metabólico
adequado.
  Qualquer
alteração
na
taxa
de
tolerância
à
glicose
identificada
durante
a
gestação;
  Não
exclui
a
possibilidade
de
a
condição
existir
antes
da
gravidez,
sem
ter
sido
diagnosticada;
  Similar
ao
DM
tipo
2,
a
DM
gestacional
é
associada
tanto
a
resistência
a
insulina
quanto
a
diminuição
da
função
das
células
beta.
  Nesse
tipo
de
diabetes
nota‐se
uma
pequena
elevação
da
taxa
glicêmica
no
sangue,
porem
não
é
significativa;
  Apresenta
como
causa
problemas
nos
rins.
  Causa
primária:
destruição
auto‐imune
das
células
β
pancreáticas
(que
se
apresentam
defeituosas)
devido
a
um
erro
no
controle
fisiológico,
levando
à
deficiência
absoluta
de
insulina;
  Incidência
de
fatores
genéticos

uma
das
causas
para
o
aparecimento
da
doença.
  A
capacidade
do
pâncreas
saudável
de
secretar
insulina
é
muito
maior
que
sua
necessidade
normal.
Daí,
geralmente,
o
quadro
de
diabetes
ser
assintomático
por
meses
ou
anos

nesse
período
há
a
destruição
gradual
das
células
β
pancreáticas.
  Afeta
principalmente
crianças
e
adultos
jovens,
embora
possa
ocorrer
em
qualquer
idade;
  5
a
10%
dos
casos
diagnosticados
de
diabetes.
  Se
subdivide
em
duas
formas:
Diabetes
Mellitus
tipo
1
Imunomediado
Diabetes
Mellitus
tipo
1
Idiopático
Não
se
tem
conhecimento
da
etiologia
da
doença.
  Não
há
evidências
de
processo
auto‐imune;
  Como
a
avaliação
dos
autoanticorpos
não
é
disponível
em
todos
os
centros,
a
classificação
etiológica
do
DM
tipo
1
nas
subcategorias
imunomediado
e
idiopático
pode
não
ser
sempre
possível.
  Destruição
autoimune
das
células
β
do
pâncreas,
fazendo
com
que
haja
um
descontrole
dos
níveis
normais
de
glicose
no
sangue,
que
varia
de
70
a
99mg/dl.
  A
predisposição
genética
para
DM
tipo
1
é
resultante
da
combinação
de
genes
codificados
HLA‐DQ
para
suscetibilidade
à
doença
contrabalanceados
por
genes
relacionados
à
resistência
à
doença;
  Porém,
os
fatores
genéticos
que
conferem
suscetibilidade
ou
proteção
contra
a
doença
ainda
são
desconhecidos.
  Os
mecanismos
que
levam
a
ativação
e
recrutamento
das
células
T
diabetogênicas
contra
as
células
ß‐pancreáticas
não
estão
esclarecidos.
 
No
diagnóstico,
85%
a
90%
dos
pacientes
apresentam
um
ou
mais
anticorpos
para
as
células
das
ilhotas
de
Langherans;
 
Alguns
anticorpos
foram
identificados
como
colaboradores
da
destruição
das
células
β:
*Autoanticorpo
das
células
das
ilhotas;
*Autoanticorpo
da
insulina
(pode
ocorrer
em
indivíduos
que
nunca
receberam
terapia
com
insulina);
*Anticorpos
contra
a
tirosina
fosfatase
(IA1
e
IA2);
*Autoanticorpos
contra
descarboxilase
do
ácido
glutâmico
(GAD).
  GAD

proteína
localizada
na
superfície
da
célula
β.
  Os
autoanticorpos
contra
a
GAD
parecem
promover
um
ataque
pelas
células
T
(linfócitos
T
citotóxicos),
podendo
ser
responsável
pela
destruição
das
células
β.
  Apesar
do
início
do
quadro
clínico
geralmente
ser
abrupto,
a
agressão
fisiopatológica
já
está
em
curso
há
um
determinado
tempo;
  A
hiperglicemia
e
os
outros
sintomas
ocorrem
quando
há
uma
taxa
de
destruição
de
aproximadamente
85%
da
capacidade
secretória
de
insulina
pelas
células
β.
  A
sintomatologia
do
diabetes
tipo
1
se
dá
principalmente
pela
perda
de
peso
acentuada,
sede
e
fome
excessiva,
micção
frequente
e
hiperglicemia.
  Os
critérios
para
diagnóstico
do
diabetes
se
apresentam
na
tabela
abaixo:
Análise
Resultados
Glicemia
de
jejum
(GJ)
>126mg/dL
Glicose
plasmática
casual
(GPC)
Glicemia
pós
2h
>200mg/dL
>200mg/dL
  A
glicemia
plasmática
casual
é
a
glicemia
medida
em
qualquer
fase
do
dia,
independente
do
paciente
estar
ou
não
em
jejum,
  A
glicemia
pós
2
horas
é
aquela
observada
duas
horas
após
a
sobrecarga
de
75g
de
glicose
em
teste
de
tolerância
oral
à
glicose.
  Hipoglicemia

apresenta
duas
linhas
sintomáticas:
•
Sintomas
Autônomos
:
tremor,
sudorese,
palpitação,
ansiedade
e
fome.
•
Sintomas
Neuroglicopênicos:
lentidão
no
desempenho,
dificuldade
de
concentração
e
leitura,confusão
mental,
dificuldade
na
fala,
fadiga
excessiva,
convulsões
epileptiformes
e
inconsciência.
 
Hiperglicemia
 
Cetoacidose
diabética
(DKA):
caracteriza‐se
pelo
desequilíbrio
grave
no
metabolismo
de
carboidratos,
proteínas
e
lipídios;
 
DKA

resulta
de
quantidade
insuficiente
de
insulina
para
o
uso
de
glicose.
Isso
faz
com
que
o
corpo
utilize
os
lipídios
para
obter
energia,
ocasionando
a
formação
de
cetonas.
  DKA:
*Glicemia
elevada
(>250
mg/dL
e
<
600
mg/dL)
e
presença
de
cetonas
no
sangue
e
na
urina.
*A
sintomatologia
inclui
poliúria,
polidipsia,
odor
cetótico,
desidratação
e
fadiga.
Se
não
tratada,
a
DKA
pode
levar
ao
coma
e,
posteriormente,
a
morte.
 
Hipertensão;
 
Nefropatia:
níveis
baixos,
porém
anormais,
de
albumina
(cerca
de
30mg‐299/24h)
na
urina
(microalbuminúria);
é
um
marcador
para
o
risco
de
doenças
cardíacas.
 
Quando
não
tratada
corretamente,
tem‐se
a
evolução
para
o
quadro
de
macroalbuminúria
ou
nefropatia
clínica.
 
O
rastreamento
anual
para
microalbuminúria
deve
ser
realizado
em
pacientes
que
apresentem
DM
tipo
1
há
mais
de
5
anos.
  Definição
de
anormalidades
na
excreção
urinária
de
Albumina:
Classificação
Excreção
urinária(mcg/mg
de
creatinina)
Normal
<30
Microalbuminúria
<30‐299
Macroalbuminúria
>
300
•
Retinopatia
diabética:
Está
presente
em
praticamente
todos
os
pacientes
que
tem
diabetes
há
mais
de
vinte
anos.
•
Os
portadores
jovens
e
adultos
devem
passar
por
um
exame
inicial
dilatado
e
compressivo
do
olho
dentro
de
três
a
cinco
meses
após
o
início
do
diabetes;
 
Há
três
estágios
de
retinopatia
diabética:
*Estágio
inicial
não
proliferativo
(RDNP):
caracteriza‐se
pela
presença
de
micro
aneurismas;
*Estágio
intermediário:
caracteriza‐se
pela
perda
gradual
da
microvasculatura
da
retina;
*Estágio
avançado:a
proliferação
de
novos
vasos
(frágeis)
devido
a
isquemia
no
disco
óptico.
•
História
familiar
de
DM
(pais,
filhos
e
irmãos);
•
Redução
no
nível
do
colesterol
HDL
e
aumento
no
nível
do
colesterol
LDL;
•
Hipertensão
arterial;
•
Estados
de
pré‐diabetes.
 
Controle
da
glicemia,
acidose
metabólica
e
a
cetoacidose;
 
Realizar
exames
de
sangue
periodicamente
(HDL,
LDL,
VLDL,
hemoglobina
glicada

análise
do
tempo
transcorrido
de
diabetes);
 
Análise
de
fundo
de
olho,
usada
para
identificar
problemas
visuais,
comuns
quando
o
paciente
é
portador
da
doença
a
muitos
anos.
  Insulina
injetável
e
seus
equivalentes
de
ação
rápida,
como
lispro,
asparte
e
glulisina;
  Medicamentos
utilizados
no
tratamento
dos
diabéticos
que
apresentam
outras
doenças,
como
hipertensão.
 
 
 
Insulina:
proteína
de
pequena
dimensão
sintetizada
pelas
células
ß
(células
pancreáticas
de
Langerhans);
Ações
a
curto
e
longo
prazo
potente
agente
anabólico
fisiológico;
Ação

receptores
específicos
da
membrana
celular
fígado,músculo
e
tecido
adiposo
como
principais
tecidos
alvo.
 
No
fígado

armazenamento
da
glicose
em
glicogênio,
diminuindo,
assim,
a
produção
de
ureia,
o
catabolismo
protéico
e
o
AMPc

síntese
de
triglicerídeos;
 
No
músculo

síntese
protéica
através
do
aumento
do
transporte
de
aminoácidos
e
da
estimulação
da
atividade
ribossômica
e
a
síntese
de
glicogênio;
 
No
tecido
adiposo

armazenamento
dos
triglicerídeos
nos
adipócitos.
•Existem,
basicamente,
4
tipos
de
insulina
no
mercado.
Essas
variam
pela
sua
farmacocinética
(tempo
para
começar
a
agir
no
organismo);
•
Compreendem‐se
em:
ação
ultra
rápida;
de
curta
duração;
de
ação
intermédia;
e
as
de
ação
prolongada.
Seringa
Convencional
Seringas
Pré‐cheias
Canetas
Injetoras
Bombas
para
Administração
Subcutânea
Continua
A
insulina,
cuja
aplicação
se
dá
pela
via
subcutânea,
deve
ser
administrada
no
abdômen,
braços,
coxas
ou
nádegas,
locais
em
que
a
absorção
é
mais
rápida.
•
Integração
da
insulinoterapia
com
a
alimentação
equilibrada
e
atividade
física
regular;
•
Há
necessidade
de
tomar
três
ou
mais
injeções
de
insulina
diariamente
(basal
e
pós
pandrial)
•
Atenção
à
ingestão
energética
total
e
a
quantidade
de
carboidratos
ingeridos;
 
O
ganho
de
peso
afeta
de
forma
negativa
a
glicemia,
lipidemia,
pressão
arterial
e
a
saúde
como
um
todo;
 
Visitas
periódicas
ao
nutricionista
para
acompanhamento
adequado
da
dieta;
 
Alimentação
saudável.
 
Em
crianças
e
adolescentes

manutenção
do
crescimento
e
desenvolvimento
normal
sem
afetar
a
quantidade
máxima
permitida
de
carboidratos,
proteínas
e
lipídios;
 
Não
deve
haver
restrição
severa
de
calorias;
 
Monitoramento
da
glicemia

regime
de
insulina
aos
horários
das
refeições,
lanches
e
exercícios.
Comparação
entre
alguns
dados
analisados
em
exames
de
sangue
de
pacientes
diabéticos
e
não
diabéticos.
Ambos
os
pacientes
que
apresentam
o
DM1
são
jovens.
O
primeiro
tem
16
anos
e
é
do
sexo
masculino;
já
o
segundo
tem
13
anos
e
é
do
sexo
feminino:
Análises/paciente
Paciente
1
(sem
DM1)
Paciente
2
(com
DM1)
Paciente
3
(com
DM1)
Glicemia
de
jejum
100,0
mg/dL
102,6
mg/dL
151,0
mg/dL
Colesterol
total
150,0
mg/dL
117,5
mg/dL
191,0
mg/dL
Triglicerídeos
101,0
mg/dL
103,0
mg/dL
90,0
mg/dL
HDL
50,0
mg/dL
36,1
mg/dL
72,0
mg/dL
LDL
90,20
dL
mg/
60,80
mg/dL
101,0
mg/dL
VLDL
18,0
mg/dL
20,60
mg/dL
18,0
mg/dL
 
Problemas
relacionados
à
dieta
como,
por
exemplo,
no
relato
de
uma
mãe
que
diz:
 
“...No
começo
foi
horrível,
muito
difícil.
O
médico
colocou
em
quatro
folhas
de
papel
as
orientações
sobre
a
alimentação
e
não
explicou
nada,
fiquei
apavorada.
Os
alimentos
prescritos
eram
extremamente
caros,
difíceis
de
serem
encontrados
e
não
fazia
parte
da
nossa
alimentação
habitual.
Depois
fui
entendendo
que
poderia
ser
diferente
e
fiz
as
adaptações
necessárias...”
 
Problemas
relacionados
ao
desenvolvimento
social
da
criança
ou
adolescente;
 
Problemas
para
conciliar
a
alimentação
do
filho
(a)
diabético
com
a
da
família;
 
Problemas
relacionados
à
prática
de
atividades
físicas.
Diabetes
Mellitus.
Disponível
em
<
http://pt.wikipedia.org/wiki/Diabetes_mellitus>.
Acesso
em
20
de
maio
de
2012.
  Diabetes.
Disponível
em
<
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?127>.
Acesso
em
26
de
maio
de
2012.
  Diabetes.
Disponível
em
<
http://drauziovarella.com.br/doencas‐e‐sintomas/
diabetes/diabetes/>.
Acesso
em
26
de
maio
de
2012.
 
 
 
 
Santos,
J.R;
Enumo;S.R.F.
Adolescentes
com
Diabetes
Mellitus
Tipo
1:Seu
Cotidiano
e
Enfrentamento
da
Doença
Psicologia:reflexão
e
crítica.;
p.
411‐425;
n.16;
v.2,
2003.
http://dx.doi.org/10.1590/S0104‐11692001000600005
ZANETTI,
Maria
Lúcia;
MENDES,
Isabel
Amélia
Costa.
Análise
das
Dificuldades
Relacionadas
às
Atividades
Diárias
de
Crianças
e
Adolescentes
com
Diabetes
Mellitus
Tipo
1:
Depoimento
de
Mães.
Rev.
Latino‐Am.
de
Enfermagem,
Ribeirão
Preto,
v.9,
n.6,
Nov
2001.
Disponível
em
<
http://www.scielo.br/scielo.php?
script=script=sci_arttex&pid=S0104‐11692001000600005&lng=pt&nrm=i
so>.
Acesso
em
27
de
maio
2012.
MAHAN,
L.,
&
ESCOTT‐STUMP,
S.
(2010).
Krause:
Alimentos
Nutrição
e
Dietoterapia
(12ª
edição
ed.).
São
Paulo:
Editora
Elsevier.
OBRIGADA!
Discentes:
• Antonella
Dias;
• Isabella
Ehrhardt;
• Jéssica
Menezes;
• Leidiane
Santos;
• Natália
Trindade.

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