Sialolito no Ducto

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Sialolito no ducto da glândula submandibular: relato de caso
Diurianne Caroline Campos França1;
Juliane Ceolin Facio2;
Claudia Maria Paiva Maia2;
André Destéfani Monteiro3;
Artur Aburad de Carvalhosa4,
Gisele Pedroso Moi5,
Sandra Maria H. C. Ávila de Aguiar6.
RESUMO
A sialolitíase é uma alteração comum das glândulas salivares causada pela presença de
cálculo (sialolito) em seu no interior, sendo de evolução lenta e caracteriza da por
inchaço, dor e ausência de salivação no ducto da glândula afetada. Freqüentemente,
acomete a glândula submandibular ou o seu ducto, podendo causar infecção aguda ou
crônica. Este trabalho teve como o objetivo fazer o relato de um caso clínico de sialolito
1
Estomatologista do CEOPE/MT – Centro Estadual de Odontologia para Pacientes Especiais do Estado
de Mato Grosso.
Mestre em Odontologia, pela Faculdade de Odontologia da UNESP – Universidade Paulista Júlio
Mesquita Filho/SP.
Doutoranda em Odontopediatria, pela Faculdade de Odontologia da UNESP – Universidade Paulista Júlio
Mesquita Filho/SP.
Professora do Curso de Odontologia do UNIVAG – Centro Universitário/MT.
2
Discente do curso de graduação em Odontologia do UNIVAG – Centro Universitário/MT.
3
Doutorando em Implantodontia, pela São Leopoldo Mandic/SP.
Mestre em Biopatologia Bucal, pela UNESP – Universidade Estadual Paulista (São José dos Campos)/SP.
Professor das Disciplinas de Diagnóstico em Odontologia e de Radiologia do Curso de Odontologia do
UNIVAG – Centro Universitário/MT
4
Doutor em Patologia Bucal, pela USP – Universidade de São Paulo.
Patologista Bucal do CEOPE/MT – Centro Estadual de Odontologia para Pacientes Especiais do Estado
de Mato Grosso.
Professor da Disciplina de Patologia Bucal do UNIVAG - Centro Universitário/MT.
5
Especialista em Odontopediatria, pela ABO – Associação Matogrossense de Odontologia/ MT.
Especialista em Gerenciamento de Cidades, pela FAAP – Fundação Armando Álvares Penteado/SP.
Mestre em Clínicas Odontológicas, pela Faculdade de Odontologia da UFRGS – Universidade Federal do
Rio Grande do Sul.
Doutora em Odontologia, pela Faculdade de Odontologia de Piracicaba da UNICAMP – Universidade de
Campinas/SP.
Coordenadora do Curso de Especialização em Odontopediatria – ABO/MT.
Professora do Curso de Odontologia do UNIVAG – Centro Universitário/MT.
6
Professora Adjunta do Departamento de Clínica Infantil e Social da Faculdade de Odontologia da
UNESP – Universidade Paulista Júlio Mesquita Filho/SP.
*
Autor correspondente: Prof. Ms. Diurianne Caroline Campos França, CEOPE- Avenida Historiador
Rubens de Mendonça, 5500- Bairro Morada da Serra- CEP 78055-000 – Cuiabá, MT – Brasil. Tel/Fax:
+55-65- 36415034. e-mail: [email protected]
-1-
presente no ducto da glândula submandibular diagnosticado no Programa de
Diagnóstico e Prevenção do Câncer de Boca do UNIVAG – Centro Universitário.
Palavras-chave: Cálculos dos Ductos Salivares; Glândula Submandibular; Cirurgia
Bucal; Sialolito.
ABSTRACT
The sialolithiasis is a common alteration of salivary glands caused by the presence of
calculation (sialolito), inside the duct or gland, it has slow evolution, being
characterized by swelling, pain and absence of salivation in the affected gland duct.
Most of the submandibular gland overtakes sialolitos or duct, may cause acute or
chronic infection. Thus, the purpose of this article was to report the clinical case of
present in the submandibular gland duct that was diagnosed in the Program of Diagnosis
and prevention of oral cancer of UNIVAG – University Center.
Key-words: Salivary duct Calculations; Submandibular Gland; Oral Surgery; Sialolito.
INTRODUÇÃO
A boca pode ser afetada por diversas doenças que se limitam a determinadas
regiões anatômicas específicas como parte de uma enfermidade bucal ou como sinal de
uma desordem sistêmica. Neste aspecto, as glândulas salivares podem ser sedes de
diversas enfermidades de natureza infecciosa, traumática, neoplásica, autoimune, de
desenvolvimento ou associadas a defeitos metabólicos. 1
Os sialolitos (cálculos salivares) correspondem a 30% das patologias em
glândulas salivares3,7,9. Sialolitos são definidos como estruturas calcificadas que se
desenvolvem nas glândulas salivares maiores e/ou em seus ductos, podendo estar
associados também às glândulas salivares menores.10,15,17.
A causa dos sialolitos é desconhecida e seu desenvolvimento não está
relacionado a qualquer desordem sistêmica no metabolismo de cálcio e fósforo.11,19 No
entanto alguns autores dizem que sua formação é resultante do deposito de sais de cálcio
em torno de restos orgânicos acumulados no lúmen do ducto salivar. Tais restos
orgânicos podem ser constituídos de muco, bactérias, células epiteliais ou corpos
estranhos. 2,8, 10,12,19
Cerca de 80% dos sialolitos são encontrados na glândula submandibular
9,13,14
. Este fato se deve ao tipo da saliva, que é mais alcalina e viscosa, além da
predisposição do ducto de Wharton em apresentar um longo trajeto e um estreito
-2-
orifício
9,14
.
Em seguida acomete a parótida e raramente a sublingual
4,8,13
. A
composição e morfologia dos sialólitos tanto em glândulas salivares maiores quanto em
menores é igual.19 Embora possam ocorrer em qualquer idade, são mais comuns em
jovens e adultos de meia idade3,4,11,18 e do sexo masculino.2, 3,5, 8,9,13,17,19
Os sialolitos são massas duras podendo ser redondo, ovais, ou cilíndricas,
predominantemente de coloração amarelo e geralmente solitários e unilaterais.2,3,9,11
Crescem por deposição numa taxa estimada de 1 a 1,5mm por ano 3,9,15,17 variando de
0,1 a 3 mm no tamanho, sendo que 77% dos sialolitos medem de 0,3 a 0,5 cm de
diâmetro.15, 17
Na maioria dos casos, a história clinica, o exame físico do paciente e o
exame radiográfico são suficientes para se chegar ao diagnóstico, devendo ser
confirmado por análise histopatológica.4
A sintomatologia dos sialolitos são variados, dependendo do tamanho do
cálculo. Quando estes são pequenos o fluxo salivar é normal, não causando sinais e
sintomas; se maiores, pode se observar aumento repentino das glândulas,
principalmente durante as refeições acompanhada de tensão e dor que diminui
progressivamente com o escoamento salivar.2,3 A dor pode estar também estar
relacionada a infecção (sialodenite). Há a possibilidade de existir febre
3,12
e
linfadenopatia inflamatória regional,12 otodinia, trismo e xerostomia 2.
A palpação da estrutura glandular é fundamental para o diagnóstico,
possibilitando por vezes a localização do cálculo no interior do ducto e, em alguns
casos, até a sua dissolução por manipulação.4 Durante a palpação geralmente há dor,
pois os tecidos moles que recobrem a glândula apresentam-se edemaciados e
hiperêmicos.12
O diagnóstico diferencial pode ser feito com sialoadenite obstrutiva,
parótide epidêmica e tumores de glândulas salivares.4 Os métodos de diagnósticos
incluem inspeção, palpação, verificação da quantidade e da qualidade da saliva
secretada “ordenha da glândula”,3,15,16,17 exames radiográficos, sialografia, ultrasonografia, tomografia computadorizada, cintilografia, ressonância magnética e
endoscopia.3,9,15,17 Estes métodos de diagnóstico variam de acordo com a necessidade do
paciente, segundo a localização do sialolito, do tamanho e dos sinais e sintomas
presentes no mesmo.16
A escolha do tratamento esta diretamente ligada a localização do cálculo
salivar. Para os sialolitos localizados próximo ao óstio, o cateterismo e a dilatação do
-3-
conduto facilitam e permitem a sua remoção.12,18 Os sialolitos localizados na metade
anterior do ducto necessitam de uma intervenção cirúrgica e os localizados na porção
posterior do ducto ou intra-glandulares, por vezes obrigam a remoção total da glândula
envolvida.15
A fisioterapia com calor tem sido indicada no tratamento conservador, bem
como bochechos com limão e água, existem também outras formas de tratamento como
hidratação, calor local, massagem da glândula e o uso de sialogogos para estimular a
produção de saliva, o que pode gerar a eliminação espontânea do cálculo, se ele for de
pequeno tamanho. 3, 11,17
O prognóstico é favorável e normalmente não ocorre recidiva.12 Porém, a
abordagem cirúrgica direta da glândula salivar poderá trazer complicação como a fistula
salivar, de difícil resolução.12,15
O objetivo desse trabalho é relatar um caso clínico de sialolitíase, que foi
diagnosticado em uma mulher, durante o Programa de Diagnóstico e Prevenção do
Câncer de Boca do Univag, nos quais as características clínicas e radiográficas foram
fundamentais para o diagnóstico, proporcionando um tratamento conservador.
RELATO DE CASO
Paciente do sexo feminino, melanoderma, 40 anos de idade, compareceu a
clínica da UNIVAG - Centro Universitário de Várzea Grande, no dia 26/11/2009 para
avaliação de rotina do Programa de Diagnóstico e Prevenção do Câncer de Boca.
Durante a anamnese, na história médica a paciente relatou possuir problemas
gastrointestinal, no qual faz uso diariamente de cimetidina e problema no fígado
fazendo uso de sulfato ferroso.
No exame físico extra oral não foi diagnosticado nenhuma alteração. No
intra bucal nenhuma alteração de tecidos moles e duros foi observado a inspeção (figura
1), porém, foi possível identificar através da palpação bilateral do assoalho bucal a
presença de um nódulo submucoso de aproximadamente 0,8 cm de diâmetro, no lado
direito, duro, móvel e dolorido a palpação na região do ducto de Wharton.
Como diagnóstico clínico sugeriu-se sialolito, e para comprovação
diagnóstica foram realizadas radiografias oclusal (figura 3) e panorâmica (figura 2). Nas
-4-
imagens pode-se observar a existência de uma massa radiopaca e ovalada na região do
ducto submandibular compatível com sialolito salivar.
Após o diagnóstico de cálculo salivar no ducto da glândula submandibular,
foram solicitados exames laboratoriais pré-operatórios que se apresentaram dentro dos
padrões de normalidade. A paciente foi submetida à cirurgia sob anestesia local, e seu
tratamento de escolha foi o mais conservador possível. Inicialmente delimitamos com
um fio de sutura o ducto para que o cálculo não se movimentasse (figura 4), em seguida,
foi realizada uma pequena incisão sobre a mucosa que recobria o cálculo, expulsando-o
para fora com o auxilio de uma cureta (figura 5 e 6). Não foi necessária a realização de
sutura (figura 7). Foram feitas as recomendações pós-operatórias e a prescrição de
cefalosporina 500mg de 6/6h, devido aos sinais de infecção ao redor do sialolito e as
lesões de cárie como foco de infecção no meio bucal; paracetamol 750mg de 8/8h; e
limão bravo para estimular a salivação 3 pastilhas por dia, durante 7 dias.
O material removido foi encaminhado para análise histopatológica, cujo
diagnóstico definitivo foi de sialolito. Macroscopicamente, o sialolito apresentou-se
como uma massa de coloração amarelada, dura, de consistência pétrea, forma globosa,
superfície irregular, medindo 9x8x6mm. Microscopicamente os cortes revelaram
fragmentos de massa mineralizada, com aspecto concêntrico. (figura 8A e B)
O pós-operatório de 7 dias foi favorável, sem complicações, mostrando
completa reparação da região operada. A paciente se encontra em acompanhamento de
um ano e seis meses sem recidiva.
DISCUSSÃO
Os sialolitos são patologias comuns das glândulas salivares caracterizados
pela obstrução da secreção salivar por um cálculo.4
O Programa de Diagnóstico e Prevenção do Câncer de Boca do Univag é de
suma importância para o diagnóstico destas e de outras diversas lesões. O tratamento
realizado foi embasado em estudos e relatos de casos atuais. Entretanto
alguma das características clínica encontradas neste caso seguem de acordo com dados
da literatura consultadas. Observamos que a localização do sialolitos mais freqüente é
na glândula submandibular
2,3,7,13,14,16,19
e unilateral 3. Ocorrem preferencialmente em
-5-
homens, na faixa etária da 3º a 4º década de vida3,13,17, porém o caso relatado se difere
da literatura no que diz respeito ao sexo, pois o mesmo ocorreu em uma mulher.
O sinal clínico bastante evidente da sialolitiase é o aumento de volume e dor
da glândula afetada, principalmente nos horários de refeições.
10,11,13
A intensidade dos
sintomas variam de acordo com o grau de obstrução e a quantidade de pressão
produzida no interior da glândula. Pequenos sialolitos que permite a passagem da saliva
através do ducto podem ser assintomáticos, enquanto que aqueles de tamanhos maiores
podem obstruir a passagem da saliva causando dor, inchaço e infecção da glândula
salivar envolvida.4 No presente caso a paciente relatava apenas sintomatologia dolorosa
no período das refeições, com redução gradual posteriormente.
A palpação bidigital do assoalho bucal, na direção anteroposterior, pode
revelar estrutura palpável sugestiva de sialolito no ducto da glândula submandibular7. A
hipótese de diagnóstico do presente caso foi obtida através do exame intrabucal
(palpação), da “ordenha” glandular e da radiografia oclusal.
A análise radiográfica oclusal se faz necessária afim de correlacionarmos
com as informações clínicas e chegarmos ao diagnóstico definitivo do sialolito.18
No caso apresentado, o tratamento eleito foi baseado no tamanho e
localização do cálculo salivar, que possuía uma localização favorável para uma
intervenção cirúrgica simples, com prognóstico favorável e sem recidiva após 18 meses
de acompanhamento.
CONCLUSÃO
Este trabalho relatou um caso clínico de sialolito, doença comum das glândulas
salivares. Suas características clínicas coincidem com a literatura, obtendo divergência
apenas no que diz respeito ao sexo, pois o mesmo ocorreu no feminino. O tratamento
realizado foi embasado em estudos e relatos de casos atuais, tendo sido obtida eficácia
clínica, que resultou na eliminação dos sinais e sintomas do paciente.
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p.105. 2003.
ANEXOS
Figura 1- Aspecto clínico intrabucal do caso mostrando características de
normalidade no trajeto do ducto da glândula submandibular lado direito.
-8-
Figura 2 - Localização do sialolito na radiográfica panorâmica, superposta sobre os
dentes 43 e 44.
Figura 3- Radiografia oclusal de mandíbula evidenciando estrutura radiopaca no
tecido mole do assoalho bucal, lado direito.
-9-
Figura 4- Tracionamento com fio de sutura realizada entre o sialolito e o ducto da
glândula para evitar o deslocamento do sialolito para posterior
- 10 -
Figura 5-Aspecto transcirúrgico evidenciando a localização e remoção do sialolito
Figura 6- Peça cirúrgica, representada por sialolito
Figura 7- Aspecto da loja cirúrgica após a remoção do sialolito.
- 11 -
Figuras 8A e B – Os cortes histológicos revelaram material hialínico, interpretado
como sendo sialolito (100X e 400X).
- 12 -
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