caracterização do mercado consumidor de mandioca de mesa in

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CARACTERIZAÇÃO DO MERCADO CONSUMIDOR DE MANDIOCA DE MESA IN
NATURA EM CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA (PARÁ)
Igor Souza Pereira 1. Márcia Toyota Pereira 2.
1
Professor EBTT Doutor do Instituto Federal do Triângulo Mineiro, Campus
Uberlândia ([email protected]), Uberlândia (MG) - Brasil.
2
Professora Titular Doutora da Universidade Presidente Antônio Carlos, Campus
Uberlândia, Uberlândia (MG) - Brasil.
Recebido em: 31/03/2015 – Aprovado em: 15/05/2015 – Publicado em: 01/06/2015
RESUMO
No Brasil, a mandioca tem grande importância econômica e social, constituindo-se
num dos produtos básicos da alimentação da população, na forma de farinha e
também para o consumo in natura. Objetivou-se com este estudo, caracterizar e
analisar a dinâmica do consumo de mandioca de mesa in natura no município de
Conceição do Araguaia, Estado do Pará, bem como as características da população
demandante por este produto. Por meio da aplicação das entrevistas, foi possível
identificar que os consumidores são escolarizados e estes, em sua maioria,
compram até 2 kg semanais de mandioca. A frequência à feira se dá de forma
semanal e atributos qualitativos como a aparência, o tempo de cozimento e a
higiene e limpeza da banca são os mais apontados pelos consumidores.
PALAVRAS-CHAVE: Atributos qualitativos, comercialização, Manihot esculenta,
raízes.
CONSUMER MARKET CHARACTERIZATION OF FRESH CASSAVA ROOTS IN
CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA (PARÁ STATE)
ABSTRACT
In Brazil, the cassava roots have great economic and social importance, it’s
becoming one of the basic food in people nutrition like cassava flour and also for
fresh consumption. This study aimed to characterize and analyze the dynamic
consumption of fresh cassava roots in Conceição do Araguaia County, in Pará State,
as well as the demanding population characteristics for this product. With interviews
applications was possible to identify that consumers are educated and they buy up to
2 kg of cassava by week. The frequency in local open market is free weekly and
qualitative attributes such as appearance of cassava roots, the boil cooking time and
the hygiene and clean up of market local are most frequently reported by consumers
in this work.
KEYWORDS: Qualitative attributes, commercialization, Manihot esculenta, roots.
INTRODUÇÃO
A mandioca (Manihot esculenta Crantz) é considerada uma cultura rústica e
bastante adaptada, sendo plantada em diferentes condições edafoclimáticas
(AGUIAR et al., 2011). Natural da América do Sul é uma importante fonte de energia
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para as populações das Regiões Norte e Nordeste, sendo consumida de diferentes
formas pelas populações locais.
Vários produtos industriais são produzidos a partir da raiz de mandioca, tais
como: fécula, farinha, polvilho azedo, chips e pellets para alimentação animal
(ANDRÉ & SANTOS, 2012). Segundo VILPOUX (2008), a fécula de mandioca é o
derivado industrial com maior potencial de comercialização, representando em torno
de 30% do mercado brasileiro de amido e é a segunda matéria-prima mundial para
amido, após o milho.
A cultura é comumente dividida em duas subcategorias: mandioca para
indústria (ou mandioca brava) e a mandioca de mesa (mandioca “mansa”, aipim,
macaxeira ou mandioca doce) a qual pode ser consumida in natura (fresca) e na
forma minimamente processada (CARDOSO & GAMEIRO, 2006). As mandiocas
“mansas”, além de processadas, são também consumidas integralmente cozidas,
utilizadas no preparo de vários pratos e apreciadas por suas características
organolépticas (MEZETTE et al., 2009). Alternativas para a manutenção e aumento
do consumo vêm sendo desenvolvidas como é o caso de barras alimentícias a base
de farinha de mandioca, produto que pode ser considerado inovador e com potencial
de utilização no país (CARDOSO & MARTINS, 2010).
Atualmente, o Estado do Pará ocupa a 5ª posição nacional em produção de
mandioca, tendo esta cultura grande influencia na economia estadual, com mais de
67 mil agricultores envolvidos no seu cultivo. A produção estadual, conforme o
Censo Agropecuário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2015) é
em torno de 1,302 milhões de toneladas da raiz fresca ocupando uma área superior
a 344 mil ha anuais.
Dentre os municípios paraenses, destaca-se Conceição do Araguaia, que
por muito tempo foi o centro econômico e administrativo na região mais ao sudeste
do estado. Localizado na mesorregião Sudeste do Pará às margens do Rio
Araguaia, distante 760 km da capital Belém e uma população de 45.557 habitantes
(IBGE, 2015) é um município que tem atualmente a pecuária de corte como
atividade econômica principal. Este município possui também um elevado número
de pequenos agricultores, sobretudo posseiros e assentados da reforma agrária e
que têm entre outras atividades econômicas a produção de mandioca. Pelo Censo
Agropecuário (IBGE, 2015), o Sudeste do Pará tem mais de 2.700 agricultores
envolvidos na produção de mandioca, seja da forma comercial, para subsistência em
pequenas propriedades rurais ou como complemento alimentar, onde a mandioca é
considerada uma cultura de “fundo de quintal”. Verificou-se nesta mesorregião, no
ano de 2006, uma produção total de 33 mil toneladas, numa área total de 11,5 mil ha
(IBGE, 2015). Somente no município de Conceição do Araguaia foram constatados
266 produtores de mandioca assim divididos: 137 são proprietários da própria terra,
119 são assentados sem título definitivo de suas terras e 7 ocupantes de terras
(posseiros) entre outros. Estes agricultores produziram em torno de 3.176 ton de
raízes frescas de mandioca, vendidos ou consumidos localmente (IBGE, 2015).
Embora localmente importante, (ALVES et al., 2014), estudos sobre a
dinâmica produtiva e comercial da mandioca na atualidade são escassos, sobretudo
pelo decréscimo verificado no consumo nacional desta raiz (CARDOSO &
GAMEIRO, 2006).
Destaca-se ainda a importância desta cultura para a Região Norte,
sobretudo pela dificuldade em se produzir outras culturas tradicionalmente plantadas
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na região Centro-Sul do país, tais como, batata, cenoura, tomate, cebola entre
outras, fazendo parte importante na diversificação alimentar desta população e a um
baixo custo. Segundo CARDOSO & GAMEIRO (2006), o perfil do segmento
consumidor da cadeia da mandioca no país é caracterizado por unidades que
consomem parte da produção (mandioca de mesa, farinha, polvilho azedo e fécula
comum) na própria unidade produtora (produtores rurais). Outra parte da produção
destina-se diretamente ao mercado, a depender do produto, é consumida nos mais
variados estratos de renda. Ainda segundo estes autores, a farinha comum e
mandioca de mesa com casca, por exemplo, tendem a ser consumidas pelas
famílias que se encontram nas faixas de renda mais baixas.
Quanto ao aspecto local de comercialização, a mandioca de mesa in natura
com casca tanto pode ser comprada nas feiras livres quanto nos supermercados. A
mandioca de mesa descascada sem congelar é um produto geralmente
comercializado nas feiras livres e nos varejões, ao passo que os produtos
congelados, são comercializados normalmente nos supermercados e lojas de
conveniência (CARDOSO & GAMEIRO, 2006). Neste contexto, objetivou-se com
este estudo caracterizar e analisar a dinâmica do consumo de mandioca de mesa in
natura no município de Conceição do Araguaia bem como as características da
população demandante por este produto.
MATERIAL E MÉTODOS
Localização do ambiente amostral – Município de Conceição do Araguaia (PA)
O município de Conceição do Araguaia localiza-se na região sudeste do
estado do Pará, conhecida como “Zona do Planalto”, com altitude superior a 542 m,
à margem esquerda do rio Araguaia. Está localizado especificamente a uma latitude
08º15’28" Sul e longitude 49º15’53" Oeste. Sua população estimada em 2004,
segundo o IBGE (2015), foi de 44.095 habitantes. Limita-se ao norte com o
município de Floresta do Araguaia, ao sul com o município de Santa Maria das
Barreiras, a oeste com o município de Redenção, estando a leste com o estado de
Tocantins.
Coleta dos dados e seleção das amostras
O trabalho foi desenvolvido em Conceição do Araguaia, no mês de junho de
2011 dentro da feira livre do município. Para tanto, realizou-se uma pesquisa
descritiva com amostragem de 30 consumidores, por meio de entrevistas pessoais,
durante o período de atividade da feira livre. A abordagem levou em consideração
temas qualitativos e quantitativos, por meio de perguntas estruturadas, dicotômicas
e de múltipla escolha variando conforme o público amostrado.
Foram realizadas perguntas referentes ao público que frequenta o local, tais
como região de nascimento, idade, escolaridade e profissão. No aspecto sobre o
consumo de mandioca, foram realizadas perguntas estruturadas, tais como consumo
semanal do produto, preço pago, atributos de qualidade e preferência quanto ao
local de compra e frequência de compra.
O local escolhido refere-se ao principal ponto de comercialização de
hortifrutigranjeiros no município, denominado Feira Coberta Aluizio Damasceno do
Município de Conceição do Araguaia (PA), sendo tradicionalmente frequentado pela
população local e pelos agricultores aos finais de semana com movimento comercial
mais intenso aos domingos. Há também neste local, um setor especializado na
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comercialização de farinhas, com funcionamento diário. Para análise dos dados
utilizou-se estatística descritiva e tabulação de dados simples.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Em questionário aplicado a consumidores que frequentam a feira, percebeuse que 26,7% da população do município de Conceição do Araguaia é composta de
moradores naturais de outros estados brasileiros, como: Tocantins (16,7%),
Maranhão (6,7%) e Minas Gerais (3,3%). Apesar de Conceição do Araguaia ser uma
das cidades mais antigas do Sudeste do Pará, ela sofreu influência da migração
populacional de outros estados e em seguida a urbanização, fato que ocorreu na
Região Amazônica como um todo (HURTIENNE, 1999).
No Sudeste do Pará, segundo HURTIENNE (1999), ocorreu o chamado “ciclo
fronteira” nas décadas de 1960-70, em seu processo de ocupação. Este “ciclo
fronteira” tem como características o campesinato com sistemas de produção muito
simplificados, baseados na trajetória mata, roça e por último pasto. Ainda segundo
este autor, a ausência do Estado como propulsor do desenvolvimento, combinado
com fortes conflitos de terra e a tardia regularização da sua posse, levaram a esta
situação. A urbanização, consequência do êxodo rural, decorreu de dificuldades na
produção agrícola e da vida no meio rural, onde sob condições precárias levou com
que esta população buscasse facilidades em termos de saúde, educação e emprego
no meio urbano (MACHADO, 1999). Com isto, houve a formação de um mercado
local de hortifrutigranjeiros, em que a população, apesar de ser de origem rural,
deixou de plantar, condição característica de populações urbanas.
Nesta mesma amostragem, em relação à escolaridade, observou-se que 47%
dos entrevistados, já concluíram ou estão concluindo o ensino superior, 33% já
concluíram o ensino médio, 13% já concluíram ou estão concluindo o ensino
fundamental e apenas 7% concluíram ou estão concluindo o ensino técnico. Este
fato sugere que a população frequentadora da feira livre é bastante diversificada em
relação à escolaridade. Há no município, dois centros de ensino superior gratuitos, a
Universidade Estadual do Pará (UEPA) e o recém-criado Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Pará (IFPA – Campus Conceição do Araguaia),
o que sugere a elevada percentagem de entrevistados que possuem ou estão
concluindo o ensino superior.
Em relação ao consumo semanal de mandioca in natura por domicílio, a
pode-se verificar que 28% compram, para o seu consumo domiciliar, até 1 kg de
mandioca fresca por semana; 27% compram até 2 kg/semana; 21% compram
menos que 0,5 kg/semana; 14% compram até 3 kg/semana, 7% compram até 4
kg/semana e 3% dos entrevistados compram 5 kg ou mais de mandioca por
semana.
Foi constatado que os consumidores preferem a feira livre como local para
compra, indicado por 63% dos entrevistados, seguido por supermercados, com 27%
dos entrevistados e pela compra direta do agricultor com os outros 10%. Destaca-se
então a feira livre que segundo MASCARENHAS & DOLZANI (2008), pode ser
definida como a modalidade de mercado varejista ao ar livre, de periodicidade
semanal, organizada como serviço de utilidade pública pela municipalidade e voltada
para distribuição local de gêneros alimentícios e produtos básicos. E como
enfatizado por MICHELOTTI et al. (2010) da função social da feira livre, se
depreende a possibilidade de fortalecimento da agricultura familiar, pois a feira
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possibilita a agregação de valor aos produtos e colocação regular da produção,
devido ao encurtamento da cadeia comercial. Este parece ser o papel da feira livre
do município de Conceição do Araguaia, uma vez que é neste local que ocorre boa
parte da comercialização de mandioca fresca.
Entre os comerciantes de mandioca fresca na feira livre, a sua maioria planta
o produto. Poucos são os feirantes especializados na venda do produto fresco,
perfazendo mais um produto dentro da diversidade na banca. Como relatado, além
da compra na feira livre e supermercados, há também aqueles consumidores que
adquirem a mandioca, diretamente do produtor, sobretudo por aqueles que a
produzem como cultura do tipo “fundo de quintal”. Tal tipo de produção é importante
em periferias de cidades pelo interior do Brasil como já relatado por ALCÂNTARA
(2006) no município de Trindade, Goiás. Nesta pesquisa, enfatizaram ser comum
que as famílias possuam produções de “fundo de quintal” principalmente para a
produção de farinha ou outros derivados da cultura.
Segundo MICHELOTTI et al. (2010), em trabalho sobre a comercialização da
feira livre de Parauapebas (PA), a mandioca é uma atividade agrícola de importância
para os agricultores assentados do município. A mandioca é um produto da “roça”
tradicionalmente praticada na região por ser mais rústica que outras culturas como o
arroz, feijão e o milho, podendo ser cultivada em solos de baixa fertilidade (AGUIAR
et al., 2011). Sob o ponto de vista econômico, a mandioca se mostrou vantajosa
para os agricultores locais, pois segundo MICHELOTTI et al. (2010) este produto
representa 48,3% do valor total das vendas no período pesquisado.
Em relação ao preço pago ao produtor na feira livre de Conceição do
Araguaia, este variou entre R$ 2,00/kg e R$ 3,00/kg do produto fresco no período
analisado. Em outro trabalho realizado em Parauapebas, na Região Sudeste do
Pará, a mandioca, representou tanto percentual elevado no valor total de vendas
quanto à estabilidade de renda oferecida aos agricultores durante o ano. Explicação
para isto encontra-se na reduzida variação na produção e no preço durante o ano
(MICHELOTTI et al., 2010), garantindo ao agricultor uma possibilidade de renda
mais ou menos estável durante todo o ano.
No trabalho foi questionado ao consumidor sobre a periodicidade da compra
da mandioca in natura. Segundo os entrevistados, 47% dos consumidores, a compra
se dava semanalmente, para outros 40% dos consumidores, a compra ocorria
mensalmente, havendo ainda aqueles que relatam comprar diariamente ou somente
em ocasiões especiais, correspondendo a 3% dos entrevistados. O restante dos
entrevistados (10%) não informou a periodicidade.
Como a raiz de mandioca tem reduzido tempo de conservação em póscolheita, ou seja, reduzido tempo de prateleira, já que entre 48 e 72 horas depois de
colhida inicia-se a degradação fisiológica e microbiológica (HENRIQUE et al., 2010).
Esta característica é determinante para a produção local do produto, exigindo um
curto tempo entre a colheita e a venda, devendo então, ser produzida próximo ao
centro consumidor. Este fato provavelmente contribui para a frequência na compra
deste produto observado no trabalho.
Pelo trabalho foi possível determinar alguns atributos qualitativos com os
quais os consumidores se baseiam na hora da escolha das raízes de mandioca.
Dentre estes destaca-se a aparência, um atributo qualitativo apontado por 41% dos
consumidores entrevistados. O segundo atributo foi aquele relacionado ao tempo de
cozimento, o qual foi apontado por 34% dos entrevistados; seguido pela
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higiene/limpeza, com 11% e por fim, a espessura da raiz e facilidade de
descascamento, apontado por 7% e 4% dos consumidores, respectivamente. Alguns
entrevistados apontaram mais de um atributo na hora da escolha das raízes.
Percebe-se que a higiene/limpeza, apontada neste caso, refere-se à forma de
exposição das raízes e a limpeza da banca ou utensílios utilizados pelos feirantes.
Para TOLEDO et al. (2008), em trabalho realizado na cidade de Maringá (PR),
a aparência foi o aspecto qualitativo mais buscado pelos consumidores de
mandioca. Para a maioria dos consumidores entrevistados, os hortifrutigranjeiros
vendidos em feiras livres são de aparência agradável e isso fez com que os
consumidores normalmente escolhessem as feiras livres para sua compra. O
aspecto qualitativo também é o mais buscado pelos comerciantes de mandioca na
cidade de São Luiz (MA), seguido por preço e prazo de pagamento e a regularidade
de oferta (MELO et al., 2007).
Segundo SOUZA et al. (2009), entre os atributos de qualidade da raiz de
mandioca, levantados entre os consumidores de mandioca do município de Vila Boa
(GO), a aparência foi apontada por 64,7% dos consumidores; seguido pelo tempo de
cozimento, por 33,33% dos consumidores; facilidade no descascamento, por
11,76%; espessura da raiz, por 19,6%; e higiene/limpeza, por 45,1% dos
entrevistados.
No que se refere ao tempo de cozimento, considera-se o tempo ótimo entre
15 e 25 minutos e quando ultrapassa 30 minutos, a raiz passa a ser considerada de
baixa qualidade (TALMA et al., 2013). Os mesmos autores afirmam que o tempo de
cozimento também depende da variedade de mandioca e da época de colheita das
mesmas, aspecto também descrito por ANJOS et al. (2014).
CONCLUSÃO
De modo geral, pode-se concluir que dentro da amostra de consumidores de
Conceição do Araguaia há uma boa aceitação em relação a aquisição da mandioca
in natura comercializada na Feira Coberta Aluízio Damasceno de Conceição do
Araguaia (PA), sendo este, portanto o ponto de comercialização mais procurado
pelos consumidores entrevistados. Destaca-se ainda que os consumidores, com boa
escolarização, são criteriosos em relação qualidade do produto, com destaque para
atributos relatados como aparência geral da raiz exposta e a higiene/limpeza do
local (banca) de comercialização.
AGRADECIMENTOS
Ao Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Pará Campus
Conceição do Araguaia pelo apoio na realização do trabalho, aos consumidores
entrevistados pelo tempo dispendido e ao CNPq (Conselho Nacional de
Desenvolvimento Científico e Tecnológico) e MDA (Ministério do Desenvolvimento
Agrário) pelo apoio financeiro às pesquisas dos autores (CNPq/MDA Proc.
576869/2008-2).
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