HD, SSD ou disco híbrido, qual o melhor para sua empresa?

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HD, SSD ou disco híbrido,
qual
o
melhor
para
sua
empresa?
No passado, escolher a melhor opção em armazenamento para o
seu PC era tão simples quanto encontrar o maior HD que
coubesse em seu orçamento. Infelizmente a vida não é mais tão
simples. A relativamente recente ascensão das unidades de
estado sólido (SSDs) e discos híbridos (que combinam um SSD e
um HD tradicional) alterou significativamente o panorama do
mercado de armazenamento, criando uma variedade de opções
confusas para o consumidor tradicional.
Escolher o melhor “disco” para suas necessidades pode parecer
uma tarefa árdua, mas não se preocupe: estamos aqui para
ajudar. Vamos explicar a seguir as principais vantagens, e
desvantagens, de cada uma das mais populares opções de
armazenamento nos PCs hoje em dia. Guarde esta informação para
tomar a melhor decisão da próxima vez que precisar de mais
espaço em disco. Se você é como eu, não vai demorar.
Discos rígidos (HDs)
Os discos rígidos (HD, do inglês Hard Disk) são o padrão em
armazenamento de dados em desktops e notebooks há décadas.
Como resultado o termo “disco rígido” acabou se tornando um
genérico para qualquer sistema de armazenamento, como
“gilette” é para lâminas de barbear ou “band-aid” para
curativos. Embora os discos rígidos modernos sejam muito mais
avançados e com melhor desempenho do que seus antecessores, a
tecnologia básica não mudou: todos eles consistem de um
“prato” magnético que gira em alta velocidade, combinado a
cabeças de leitura e gravação que se movem sobre a superfície
do prato para recuperar ou armazenar dados. Não muito
diferente, em conceito, de um toca-discos. Lembra deles?
Um HD tracional, mostrando os três
pratos (sobrepostos) onde os dados são
armazenados e o braço mecânico com
a cabeça de leitura e gravação
A tecnologia é madura, confiável e relativamente barata
comparada às outras opções de armazenamento. A maioria dos HDs
tem um custo por gigabyte que pode ser medido em poucos
centavos. Eles também estão disponíveis em grandes
capacidades, podendo chegar a até 4 TB em discos domésticos.
Geralmente são conectados ao computador através de uma
interface SATA, presente em todas as placas-mãe modernas, e
não necessitam de nenhum software especial para “conversar”
adequadamente com um sistema operacional moderno.
Em outras palavras, os HDs tradicionais são espaçosos, simples
e baratos.
Entretanto, na maioria das situações eles não tem um
desempenho tão bom quanto os discos híbridos ou SSDs. Os
modelos mais rápidos atualmente podem ler e gravar dados a uma
taxa de 200 MB por segundo, com tempo de acesso (o tempo
necessário para chegar à informação que deve ser lida) de
menos de 8 millisegundos, números muito inferiores do que
mesmo as unidades SSD mais baratas (sobre as quais falaremos
mais adiante). Quanto mais rápida a velocidade de rotação do
prato, mais rápido é o HD. Por exemplo, um disco de 7.200 RPM
tem desempenho superior ao de um de 5.400 RPM, já que é
necessário menos tempo para chegar às informações.
Os HDs são mais indicados para os usuários que precisam lidar
com grandes quantidades de informações e não estão preocupados
em conseguir o máximo de desempenho de seu sistema. Se você é
um usuário de PC que não faz muito mais do que ler e-mail,
navegar na web e editar alguns documentos, deve ficar
satisfeito com um HD tradicional. Só não vá usar o PC equipado
com SSD de um amigo, porque depois que você experimentar a
incrível velocidade destas unidades, vai ser difícil voltar
para mesmo o mais rápido dos HDs tradicionais.
Unidades de estado sólido (SSDs)
De muitas formas as unidades de estado sólido (SSDs, do inglês
“Solid State Drive”) são similares aos HDs. Elas geralmente se
conectam ao computador através de uma interface SATA (embora
haja versões com interface PCI-Express, para usos que exigem
desempenho máximo) e, do ponto de vista do usuário, armazenam
os arquivos da mesma forma. Entretanto os SSDs trocam os
pratos magnéticos e cabeças de leitura e gravação por chips de
memória flash (NAND) não volátil, como os usados em cartões de
memória e pendrives. Com isso, não há partes mecânicas ou
magnéticas envolvidas.
Graças a isso as unidades SSD tem desempenho muito superior e
são a opção de armazenamento mais rápida atualmente
disponível. Eles são muito mais rápidos que os HDs na leitura
e escrita de dados na maioria das tarefas, e também podem
chegar até as informações muito mais velozmente.
O Vector, da OCZ, é um dos SSDs mais velozes do mercado
Os HDs mais rápidos podem ler e gravar dados a uma taxa de 200
MB por segundo, com um tempo de acesso de alguns poucos
millisegundos. Mas as unidades SSD mais rápidas podem chegar a
550 MB/s, facilmente “saturando” a capacidade de uma interface
SATA, e os tempos de acesso são de tipicamente uma fração de
um millisegundo. Em resumo, os SSDs resultam em um sistema
muito mais “ágil”, com tempos de boot, lançamento de
aplicativos e cópia de arquivos incrivelmente curtos.
Outra vantagem dos SSDs é a durabilidade. Como não tem partes
móveis, as unidades de estado sólido não são suscetíveis aos
danos ou degradação de desempenho causados nos HDs por
vibrações e movimentos. Derrube um notebook contendo um HD
tradicional e você tem uma boa chance de perder dados. Mas um
SSD nem vai sentir o impacto.
Mas os SSD também tem desvantagens. A primeira é que são muito
mais caros, em termos de custo por gigabyte, que um HD
tradicional. Bons discos para o mercado doméstico custam em
média de US$ 0,70 a US$ 1 por gigabyte, enquanto um HD
tradicional pode custar 10 vezes menos. E as unidades de
estado sólido não chegam perto da capacidade dos HDs: os
modelos mais populares tem capacidade entre 120 e 256 GB, com
modelos de 512 GB ou 1 TB reservados apenas àqueles com
orçamentos bem grandes.
O desempenho de um SSD também depende de quão “cheio” ele
está, ou se teve uma grande quantidade de dados excluídos
dele. Tecnologias como a TRIM podem ajudar a recuperar o
desempenho de um SSD “sujo”, mas exigem suporte específico
tanto nos drivers quando no sistema operacional (as versões 7
e 8 do Windows tem suporte a TRIM). E como a capacidade é
pequena e o desempenho é afetado por quão cheio está o drive,
muitos usuários de SSDs acabam movendo regularmente arquivos
menos críticos (como documentos e coleções de arquivos
multimídia) para HDs tradicionais.
Outra preocupação: quando os SSDs falham, eles costumam fazer
isso sem aviso. Os HDs, entretanto, começam a dar sinais de
uma falha iminente gerando um erro via S.M.A.R.T. (um sistema
de monitoramento da saúde do disco) ou sofrendo com alguns
blocos ruins. Em nossa experiência os SSDs simplesmente
“morrem” sem dar quase nenhum alerta.
As unidades de estado sólido são mais indicadas para usuários
experientes de PCs, que buscam alto desempenho. Se você não se
importa em gerenciar múltiplos discos e tem dinheiro
suficiente, combinar um SSD rápido com um HD de altacapacidade resulta no melhor dos dois mundos. O SSD pode
armazenar o sistema operacional e os aplicativos usados com
maior frequência, e o HD pode ficar com o restante dos dados.
Mas para um usuário casual de um PC, esta estratégia pode
acabar sendo um incômodo.
Discos híbridos
Discos híbridos são uma mistura de um HD com um SSD,
combinando os pratos magnéticos e ampla capacidade dos HDs com
um SSD veloz mas de pequena capacidade em uma única unidade.
Estes discos monitoram os dados que são lidos do HD, e
armazenam uma cópia dos arquivos acessados mais frequentemente
no SSD. Na próxima vez em que eles forem necessários, serão
lidos do SSD, com um desempenho muito maior
Algumas das vantagens dos discos híbridos incluem o baixo
custo, alta capacidade e facilidade de gerenciamento. Eles
costumam custar um pouco mais que um HD tradicional, mas bem
menos do que uma unidade de estado sólido. E como o volume de
cache é oculto do sistema operacional e gerenciado
automaticamente, os usuários não precisam ficar escolhendo o
que vai no SSD e o que vai no HD. O tempo de boot é reduzido,
e a capacidade é equivalente à de um HD tradicional.
OCZ RevoDrive, um híbrido de HD e SSD
Mas os discos híbridos deixam a desejar com dados novos. Ao
gravar arquivos, ou acessar aqueles usados com pouca
frequência, o desempenho é equivalente ao de um HD comum, e
eles precisam de um período de “aclimatação” até aprenderem
quais dados colocar no cache. E devido ao fato de que dependem
de software para funcionar, podem ser um pouco mais difíceis
de configurar.
Para usuários que não querem ter de lidar com múltiplos discos
ou não que trabalham sempre com os mesmos arquivos, um disco
híbrido pode ser uma boa opção para melhorar o desempenho do
sistema, sem abrir mão de espaço em disco.
Faça seu próprio híbrido
Algumas pessoas criam suas próprias soluções híbridas
combinando um HD tradicional e um SSD com software de cache
especializado. SSDs para cache vem com software proprietário
incluso, embora você também possa usar a tecnologia Intel Smart
Response
se quiser usar um SSD que não foi projetado
especificamente para cache.
Funcionalmente o arranjo opera da mesma forma que um disco
híbrido, mas um SSD de cache geralmente tem capacidade maior
do que a pouca quantidade de memória flash integrada à maioria
dos discos híbridos. O que significa que uma parte maior de
seus dados poderá ser armazenada no cache e se beneficiar do
aumento no desempenho. Por outro lado, você tem que comprar
tanto um HD quanto um SSD, o que pode sair caro. Você também
precisa configurar o arranjo manualmente, ao passo que um
disco híbrido é uma solução “plug and play”, muito mais
simples.
HD, SSD ou disco híbrido, qual o melhor para sua empresa? –
Tecnologia – CIO.
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