PROVA ESCRITA DO CONCURSO PÚBLICO PARA O PROVIMENTO DO CARGO DE PROFESSOR EFETIVO DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA Edital Nº 334/2013, de 05 de novembro de 2013 CADERNO DE QUESTÕES » CÓDIGO 40 « FÍSICA – PERFIL 01 OBSERVAÇÕES IMPORTANTES Este caderno tem um total de 50 (cinquenta) questões, distribuídas da seguinte forma: Questões de 01 a 20: Língua Portuguesa; Questões de 21 a 50: Conhecimentos Específicos. Verifique se este caderno está completo. Para cada questão são apresentadas cinco alternativas de resposta (a, b, c, d, e), sendo que o candidato deverá escolher apenas uma e, utilizando caneta esferográfica azul ou preta, preencher o círculo (bolha) correspondente no cartão-resposta. As respostas das questões deverão, obrigatoriamente, ser transcritas para o cartãoresposta, que será o único documento válido utilizado na correção eletrônica. Verifique se os dados constantes no cartão-resposta estão corretos e, se contiver algum erro, comunique o fato imediatamente ao aplicador/fiscal. O candidato terá o tempo máximo de 04 (quatro) horas para responder a todas as questões deste caderno e preencher o cartão-resposta. NÃO HAVERÁ SUBSTITUIÇÃO, sob qualquer hipótese, deste caderno, nem do cartãoresposta. Não serão dadas explicações durante a aplicação da prova. BOA PROVA! COORDENAÇÃO PERMANENTE DE CONCURSOS PÚBLICOS IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013 LÍNGUA PORTUGUESA Leia o Texto I e responda às questões de 01 a 15. TEXTO I Sobre técnicas de torrar café e outras técnicas Ronaldo Correia de Brito Já não existe a profissão de torradeira de café. Ninguém mais escuta falar nessas mulheres que trabalhavam nas casas de família, em dias agendados com bastante antecedência. As profissionais famosas pela qualidade do serviço nunca tinham hora livre. Cobravam caro e só atendiam freguesas antigas. Não era qualquer uma que sabia dar o ponto certo da torrefação, reconhecer o instante exato em que os grãos precisavam ser retirados do fogo. Um minuto a mais e o café ficava queimado e amargo. Um minuto a menos e ficava cru, com sabor travoso. “Pra tudo na vida existe um ponto certo”, diziam orgulhosas do ofício, mexendo as sementes no caco de barro escuro, a colher de pau dançando na mão bem treinada, o fogo aceso na temperatura exata. Muitos profissionais se especializavam na ciência de pôr um fim: os que mexiam a cocada no tacho de cobre, os que fabricavam o sabão caseiro de gorduras e vísceras animais, os que escaldavam a coalhada para o queijo prensado, os que assavam as castanhas. Nos terreiros de candomblé, onde se tocam para os orixás e caboclos, os iniciados sentem o instante em que a toada e o batuque alcançam o ponto de atuação, o transe que faz o santo descer e encarnar no seu cavalo. Nenhum movimento é mais complexo que o de finalizar. Nele, estão contidos o desapego e a separação, o sentimento de perda e morte. Sherazade contou suas histórias durante mil e uma noites, barganhando com o esposo e algoz Sheriar o direito de continuar vivendo e narrando. Mil noites é um número finito. O acréscimo de uma unidade ao numeral “mil” tornou-o infinito. Mil e uma noites se estendem pela eternidade. Sobrepondo narrativas, entremeando-as com novos contos, abrindo veredas de histórias que se bifurcam noutras, mantendo os enredos num contínuo com pausas diurnas, porém sem o ponto final, Sherazade adiou o término e a morte. De maneira análoga, Penélope tecia um manto sem nunca acabá-lo, acrescentando pontos durante o dia e desfazendo-os à noite. Também postergava o momento. [...] Uma artesã do barro de Juazeiro do Norte chora quando proponho comprar a cerâmica representando uma mulher com muletas, uma criança no peito, o feixe de lenha na cabeça. Conta a história que representou naquela peça simples, sente pena de separar-se de sua criatura. O xilogravador Gilvan Samico me apresenta os mais de cem estudos e as provas de autor até chegar à gravura definitiva. Olha para os lados e me confessa que se pudesse não venderia nenhuma das impressões. Confessa os dias de horror vividos até chegar ao instante em que se decide pela prova definitiva, quando o trabalho é considerado concluído e o criador experimenta a estranheza diante do que não mais lhe pertence. Que valor possui o esposo de Sherazade, comparado à narrativa que a liberta da morte? Talvez apenas o de ser o pretexto para o mar de histórias que a jovem narra ao longo de mil e uma noites. E o que se segue a esse imaginário fim? O que ocupa a milésima segunda noite, supostamente sem narrativas? Eis a pergunta que todos os criadores se fazem. O que se seguirá ao grande vazio? Deus descansou no sétimo dia após sua criação. O artista descansa, ou apenas se angustia pensando se a criatura que pôs no mundo está verdadeiramente pronta, no ponto exato de um grão de café torrado por uma mestra exímia? Afirmam que a flecha disparada pelo arqueiro zen busca sozinha o alvo. Num estado de absoluta concentração, arqueiro, arco, flecha e alvo se desprendem da energia do movimento e partem em busca do ponto exato. Anos de exercício levam ao disparo perfeito. O escritor trabalha com personagens que o obsedam, alguns chegando a cavalgá-lo como os santos do candomblé. Sonha os sonhos do outro, numa entrega do próprio inconsciente à criação. Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manterse na superfície e salvar-se; com a mão esquerda anota frases sobre ruínas. Nunca possui a técnica exata de um arqueiro zen, nem a perícia de uma torradeira de café. Dialoga com a morte como Sherazade, mantém a respiração suspensa, negocia adiamentos e escreve. Num dia qualquer, sem que nada espere e sem compreender o que acontece à sua volta, um editor arranca papéis inacabados de sua mão. Disponível em: http://www.opovo.com.br/app/colunas/ronaldocorreiadebrito/2012/03/03/noticiasronaldocorreiadebrito,2794944 /sobre-tecnicas-de-torrar-cafe-e-outras-tecnicas.shtml Acesso em 12 jun. 2013. (Texto adaptado). Língua Portuguesa | 1 IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013 1. No TEXTO I, o autor a) apresenta a atual situação dos artesãos no Brasil. b) contesta a desigual valoração para as obras de arte. c) argumenta em prol da necessidade de se fomentar o fazer artístico. d) faz analogia entre o trabalho do artesão e o processo criativo do escritor. e) defende o processo de construção literária como o único capaz de ser concluído. 2. Ao afirmar que “Sobrepondo narrativas, entremeando-as com novos contos, abrindo veredas de histórias que se bifurcam noutras, mantendo os enredos num contínuo com pausas diurnas, porém sem o ponto final, Sherazade adiou o término e a morte.” (parágrafo 3), o autor do texto retrata a) o poder de sedução dos contos de fada. b) a capacidade de inventividade narrativa como possibilidade de salvação. c) a impossibilidade de se concluir uma produção literária em tempos modernos. d) a indispensável interrelação entre ficção e realidade na concepção da obra literária. e) a necessidade de se conhecer os clássicos da literatura, a exemplo de Mil e uma noites e a Odisseia. 3. Todas as passagens a seguir se reportam à dificuldade do artista em separar-se de sua obra, EXCETO: a) “Uma artesã do barro de Juazeiro do Norte chora quando proponho comprar a cerâmica representando uma mulher com muletas, uma criança no peito, o feixe de lenha na cabeça.” (parágrafo 4) b) “Olha para os lados e me confessa que se pudesse não venderia nenhuma das impressões.” (parágrafo 4) c) “Confessa os dias de horror vividos até chegar ao instante em que se decide pela prova definitiva, quando o trabalho é considerado concluído e o criador experimenta a estranheza diante do que não mais lhe pertence.” (parágrafo 4) d) “Conta a história que representou naquela peça simples, sente pena de separar-se de sua criatura." (parágrafo 4) e) “O escritor trabalha com personagens que o obsedam, alguns chegando a cavalgá-lo como os santos do candomblé.” (parágrafo 6) 4. A referência à técnica desenvolvida pelas torradeiras de café, apresentada no início do texto, a) denota a predileção do autor por técnicas artesanais, em detrimento das industriais. b) é uma forma de registrar o reconhecimento, por parte das novas gerações, à cultura popular. c) surge como uma homenagem do autor aos trabalhadores que conseguiram manter viva uma tradição popular. d) representa um exemplo da capacidade de certas técnicas rudimentares se perpetuarem ao longo das gerações. e) constitui-se ponto de partida para a discussão acerca da difícil arte de finalizar uma tarefa, tema retratado no decorrer do texto. 2 | Língua Portuguesa IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013 5. A finalização do processo de produção artística é retratada no texto como algo a) impessoal, em função das demandas comerciais. b) definitivo, já que registra o momento tão desejado pelo artista. c) angustiante e doloroso, por se tratar de uma separação entre criador e criatura. d) complexo, pelo fato de ser toda obra de arte o resultado de um trabalho coletivo. e) libertador, pois a conclusão de uma obra de arte instiga o artista a produzir sempre mais. 6. Considerando o texto, aponte, dentre as alternativas a seguir, aquela em que as expressões apresentam relação sinonímica. a) "fabricavam" – "escaldavam" (parágrafo 2) b) "adiou" – "postergava" (parágrafo 3) c) "estendem" – "bifurcam" (parágrafo 3) d) "impressões" – "estranheza" (parágrafo 4) e) "descansa" – "angustia" (parágrafo 5) 7. No final do texto, ao comparar o arqueiro zen ao escritor, o autor observa que a) o arqueiro zen, diferentemente do escritor, dificilmente atinge seu objetivo. b) o arqueiro zen, diferentemente do escritor, consegue, com exatidão, finalizar seu trabalho. c) as ações do escritor e do arqueiro zen atingem, simultaneamente, o ponto exato de finalização. d) o escritor, ao contrário do arqueiro zen, dedica-se com esmero ao processo de produção, antes de finalizar seu trabalho. e) o escritor e o arqueiro zen não conseguem finalizar seus trabalhos com êxito, por mais que se esforcem. 8. A coesão de um texto se dá através da conexão entre vários enunciados e da relação de sentido existente entre eles. Em relação à coesão presente no texto, o termo destacado encontra-se devidamente justificado em: a) “Ninguém mais escuta falar nessas mulheres que trabalhavam nas casas de família, [...]” (parágrafo 1). O termo em destaque indica uma referência à expressão “freguesas antigas” (parágrafo 1). b) “Nele, estão contidos o desapego e a separação *...+” (parágrafo 3). O termo em destaque faz referência a “nenhum movimento” (parágrafo 3). c) “*...+ quando o trabalho é concluído e o criador experimenta a estranheza diante do que não mais lhe pertence.” (parágrafo 4). O conectivo “e” indica uma progressão semântica que acrescenta um dado novo. d) “*...+ a jovem narra ao longo de mil e uma noites.” (parágrafo 5). O vocábulo em destaque caracteriza uma referência mais específica em relação ao termo a que se refere: “Sherazade”. e) “*...+ alguns chegando a cavalgá-lo *...+” (parágrafo 6). O termo destacado substitui a expressão “santos do candomblé”. Língua Portuguesa | 3 IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013 9. Em “Nos terreiros de candomblé, onde se tocam para os orixás e caboclos, os iniciados sentem o instante em que a toada e o batuque alcançam o ponto [...]” (parágrafo 2), as vírgulas utilizadas a) evidenciam a expressão vocativa. b) indicam uma oração de valor comparativo. c) demarcam uma explicação acerca do espaço. d) determinam a introdução de expressão da fala do autor. e) marcam a opinião do autor em relação à informação anterior. 10. Analise as proposições a seguir: I. As palavras “desapego” e “separação” pertencem ao mesmo campo semântico. II. O prefixo na palavra “infinito” exprime sentido de negação. III. O termo sublinhado em “O escritor trabalha com personagens que o obsedam” tem como referente a expressão “escritor”. É CORRETO o que se afirma apenas em a) I. b) II. c) III. d) I e II. e) I e III. 11. O termo destacado em “Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-se na superfície e salvar-se [...]” (parágrafo 6), pode ser substituído, sem alteração de sentido, por: a) Porque b) Para que c) Porquanto d) Contanto que e) Ao mesmo tempo que 12. Os conectivos ou partículas linguísticas de ligação, além de exercer funções coesivas, manifestam ainda diferentes relações de sentido entre os enunciados. Aponte, dentre as alternativas a seguir, aquela em que a relação estabelecida pelo conectivo em destaque está CORRETAMENTE indicada entre parênteses. a) “Uma artesã do barro de Juazeiro do Norte chora quando proponho comprar a cerâmica”. – (Proporção). b) “Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-se na superfície e salvar-se;” – (Consequência). c) “Dialoga com a morte como Sherazade, [...]” – (Comparação). d) “Olha para os lados e me confessa que se pudesse não venderia nenhuma das impressões.” – (Finalidade). e) “Num dia qualquer, sem que nada espere e sem compreender o que acontece à sua volta [...]” – (Adversidade). 4 | Língua Portuguesa IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013 13. Por vezes, a omissão de palavras ou expressões não acarreta alteração no sentido de orações ou períodos, já que tal omissão pode ser depreendida do contexto. Há, dentre as alternativas a seguir, uma ocorrência assim caracterizada. Aponte-a. a) "Mil e uma noites se estendem pela eternidade". (parágrafo 3) b) "O que se seguirá ao grande vazio?" (parágrafo 5) c) "Deus descansou no sétimo dia após sua criação". (parágrafo 5) d) "Nunca possui a técnica exata de um arqueiro zen, [...]” (parágrafo 6) e) "[...] a flecha disparada pelo arqueiro zen busca sozinha o alvo". (parágrafo 6) 14. Analise as proposições a seguir, acerca da pontuação, e assinale (V), para o que for verdadeiro, e (F), para o que for falso. ( ) No trecho “De maneira análoga, Penélope tecia um manto [...]", a vírgula é utilizada para separar uma expressão adverbial disposta no início do período. ( ) Em “Dialoga com a morte como Sherazade, mantém a respiração suspensa, negocia adiamentos e escreve.”, as vírgulas são utilizadas para separar orações coordenadas. ( ) Em “Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-se na superfície e salvarse; [...]”, não há razão linguístico-gramatical que justifique a presença da vírgula na sentença. Assim, seu uso é facultativo. A sequência que completa CORRETAMENTE os parênteses é a) V V F b) V F F c) F V F d) V V V e) F F V 15. A regência verbal em destaque na frase “mulheres que trabalhavam nas casas de família” é a mesma do verbo destacado em a) “Anos de exercício levam ao disparo perfeito.” b) “Deus descansou no sétimo dia após sua criação.” c) “Muitos profissionais se especializavam na ciência de pôr um fim: [...]” d) “O xilogravador Gilvan Samico me apresenta os mais de cem estudos: [...].” e) “*...+ o criador experimenta a estranheza diante do que não mais lhe pertence.” Língua Portuguesa | 5 IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013 As questões de 16 a 18 referem-se ao TEXTO II, a seguir: TEXTO II Capítulo I − Muito trabalho, mestre Zé? − Está vasqueiro. Tenho umas encomendas de Gurinhém. Um tangerino passou por aqui e me encomendou esta sela e uns arreios. Estou perdendo o gosto pelo ofício. Já se foi o tempo em que dava gosto trabalhar numa sela. Hoje estão comprando tudo feito. E que porcarias se vendem por aí! Não é para me gabar. Não troco uma peça minha por muita preciosidade que vejo. Basta lhe dizer que seu Augusto do Oiteiro adquiriu na cidade uma sela inglesa, coisa cheia de arrebiques. Pois bem, aqui esteve ela para conserto. Eu fiquei me rindo quando o portador do Oiteiro me chegou com a sela. E disse, lá isto disse: “por que seu Augusto não manda consertar esta bicha na cidade?” E deu pela sela um preção. Se eu fosse pedir o que pagam na cidade, me chamavam de ladrão. É, mestre José Amaro sabe trabalhar, não rouba a ninguém, nã o faz coisa de carregação. Eles não querem mais os trabalhos dele. Que se danem. Aqui nesta tenda só faço o que quero. REGO, José Lins do. Fogo Morto. Record: Rio de Janeiro, 2003. 16. Pelo disposto acima, é CORRETO afirmar sobre o Mestre José Amaro: a) Mostra-se insatisfeito com os resultados de seus últimos trabalhos. b) Prefere trabalhar para clientes de fora, pois estes valorizam seu trabalho. c) Orgulha-se do esmero com que desenvolve seu trabalho e da qualidade que lhe imprime. d) Embora se envaideça de seu ofício, preocupa-se com o fato de não poder mais executá-lo da melhor forma. e) Questiona a qualidade do trabalho de outros seleiros, mas reconhece o valor dos novos materiais industrializados. 17. “É, mestre José Amaro sabe trabalhar, não rouba a ninguém, não faz coisa de carregação. Eles não querem mais os trabalhos dele. Que se danem. Aqui nesta tenda só faço o que quero”. A fala final de Mestre José Amaro revela a) certa resignação diante das novas demandas do mercado. b) revolta por desenvolver seu ofício numa região de parcas condições. c) a decisão de não mais confeccionar produtos para o senhor Augusto do Oiteiro. d) a sua disposição em manter-se fiel ao trabalho de qualidade que sempre desenvolveu. e) a determinação por continuar tentando convencer os vaqueiros da qualidade de suas selas. 6 | Língua Portuguesa IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013 18. Atente para a seguinte passagem: “Eles não querem mais os trabalhos dele.” Agora, considere as seguintes afirmações acerca da expressão em destaque: I. Retoma um termo expresso anteriormente. II. Refere-se diretamente aos moradores e comerciantes da cidade. III. Embora não se refira a nenhum elemento textual anterior, o contexto possibilita a recuperação do termo referente. Está(ão) CORRETA(S): a) III apenas b) I e II apenas. c) I e III apenas. d) II e III apenas. e) I, II e III. 19. Leia a seguir: I. “Declaração fundamentada em ponto de vista a respeito de um fato ou negócio.” II. “É o instrumento pelo qual Ministros ou outras autoridades expedem instruções sobre a organização e funcionamento de serviço e praticam outros atos de sua competência.” III. “Modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna.” As descrições dizem respeito, respectivamente, a a) Parecer – Portaria – Memorando . b) Ofício – Relatório – Parecer. c) Parecer – Ofício – Portaria. d) Memorando – Ofício – Declaração. e) Portaria – Requerimento – Relatório. 20. Pela própria natureza, a redação oficial deve apresentar uma linguagem que obedeça a critérios específicos. Todas as características a seguir devem compor a redação oficial, EXCETO: a) Impessoalidade e clareza. b) Uso da linguagem padrão. c) Tratamento linguístico formal. d) Concisão e transparência de sentido. e) Presença de conotação e da criatividade do emissor. Língua Portuguesa | 7 IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS » FÍSICA – Perfil 01 | CÓDIGO 40 « Quando necessário, considere: 2 Aceleração da gravidade: g = 10 m/s Calor específico do silício: csilício = 705 J/Kg.K Calor específico da água: cágua = 1 cal/g°C 8 Velocidade da luz no vácuo: c = 3x10 m/s Relação entre caloria e Joule: 1 cal = 4,2 J Pi: = 3 6 Mega: M = 10 3 Kilo: k = 10 3 3 Densidade da água: dágua = 10 kg/m Constante eletrostática no vácuo: K = 1 4 0 9 2 = 9 x 10 N.m /C 2 -7 Constante de permeabilidade do vácuo: µ0 = 4 x 10 T.m/A SI – Sistema Internacional de Unidades 21. Duas partículas A e B partem de um mesmo ponto P, de coordenadas cartesianas (x,y,z), representadas na figura abaixo. A partícula A desloca-se até o ponto P1 (5,4,3) e para. A partícula B desloca-se ao longo da reta r que tem origem no ponto P (0,0,0) e passa pelo ponto P2 (1,0,1). O ponto P’ da trajetória da partícula B, unido ao ponto P, determina uma reta n perpendicular à reta r neste ponto. A menor distância d entre os pontos P’ e P, vale em unidades do SI: a) 5 2 b) 3 3 c) 2 d) 3 e) 3 2 CÁLCULOS 8 | Código 40 « Física – Perfil 01 « Conhecimentos Específicos IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013 22. Uma equipe de alunos de uma escola do ensino médio fabrica um foguete de teste. Este é lançado do repouso a partir do solo e movimenta-se verticalmente para cima. Seu motor funciona até que ele atinja a velocidade de 800 m/s e uma altura de 25 km. Depois disso, continua subindo sob a ação da gravidade que o freia fazendo-o parar. Desprezando a resistência do ar, a altura máxima que ele alcança é de: a) 57 km b) 65 km c) 77 km d) 82 km e) 91 km 23. Para que um corpo descreva uma trajetória curvilínea, é necessária uma força resultante diferente de zero que atue em uma direção não paralela ao seu vetor velocidade. Considere esta força decomposta nas direções tangente e normal ao vetor velocidade. Para uma partícula de massa m, constante, que descreve uma trajetória circular de raio R, analise as afirmações: I. dv Ft mat (Força tangencial) onde o módulo de at = , é responsável pela variação apenas do dt módulo da velocidade. v2 II. Fn man (Força normal) onde o módulo de an = , é responsável pela variação apenas da R direção da velocidade. III. Se a Força tangencial for nula, a partícula descreve um movimento retilíneo. IV. Se a Força normal for nula, a partícula descreve um movimento circular. Estão CORRETAS as afirmações: a) Apenas I, II e IV. b) Apenas I e II. c) Apenas II e IV. d) Apenas II, III e IV. e) I, II, III e IV. CÁLCULOS Conhecimentos Específicos » Física – Perfil 01 » Código 40 | 9 IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013 24. A função horária da posição escalar para uma partícula em movimento circular, de raio 4,0 m, é s = 6 + 8 t (espaço em metros e tempo em segundos). Para esse movimento, a velocidade angular, a aceleração tangencial e a aceleração centrípeta são, respectivamente: a) 4 rad /s, 0 e 8 m/s2. b) 2 rad /s, 0 e 16 m/s2. c) 8 rad /s, 8 m/s2e 8 m/s2. d) 2 rad /s, 16 m/s2e 16 m/s2. e) 2 rad /s, 16 m/s2e 0 m/s2. 25. Se observarmos mais cuidadosamente a 2ª Lei de Newton, que relaciona força e aceleração, F ma , percebemos que não existe um limite para a velocidade de um corpo: uma força aplicada indefinidamente provocaria uma velocidade infinita, ou seja, um corpo teria sua velocidade aumentada enquanto fosse exercida força sobre ele. Einstein, na sua Teoria da Relatividade, mostrou essa inconsistência da Física Clássica. Em sua teoria, ele nos diz que existe uma velocidade limite para qualquer objeto ou informação em nosso Universo: a velocidade da luz, ou seja, nenhum objeto pode ultrapassar essa velocidade, sendo, portanto, impossível atingir uma velocidade infinita. Considere um objeto de massa 1 kg, inicialmente em repouso, que passa a mover-se horizontalmente e sobre o qual atua uma força resultante de 5 N paralela à sua trajetória. Para um observador em repouso, o tempo, em horas, que esse corpo leva para atingir a velocidade da luz é de: a) 14.303 b) 15.880 c) 16.666 d) 17.590 e) 19.100 26. Uma maneira concisa para descrever o Trabalho de uma força F (x,y,z) sobre uma partícula que se move num sistema de referência tridimensional R (x,y,z) é W F R (produto escalar). Considere a situação na qual F 2iˆ 5 ˆj 3kˆ e que a partícula se move entre as posições inicial R0 (6,4,5) e final R (8,6,7) em que o sistema usado é o SI. O trabalho realizado, em Joules, por esta força neste deslocamento vale: a) W = 4iˆ 10 ˆj 6kˆ b) 20 CÁLCULOS 10 | Código 40 « Física – Perfil 01 « Conhecimentos Específicos c) 26 d) 32 e) W = 6iˆ 12 ˆj 8kˆ IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013 27. Considere uma bola de futebol cheia, com massa de 420 g. Na cobrança de um pênalti, um jogador como Fred, do Fluminense, imprime uma velocidade de 108 km/h na bola logo após o chute. Sendo de 2x103 N a intensidade da força média que o pé do jogador aplica sobre a bola, o intervalo de tempo, em segundos, que o pé do jogador fica em contato com a bola é de: a) 0,0011 b) 0,0014 c) 0,0038 d) 0,0063 e) 0,0098 28. Um corpo, podendo ser considerado como uma partícula, move-se ao longo de um eixo x. Sobre o mesmo, age uma única força horizontal constante de módulo F. Supondo que o corpo parte do repouso e que as forças dissipativas sobre o mesmo são desprezíveis, a expressão que representa a potência P aplicada pela força em certo instante é dada por: a) F 2m t F 2m t b) 2 c) F 2t 2m d) Ft m e) F 2t m 29. Um dispositivo prático utilizado sem muito rigor para determinar a gravidade local consiste em uma montagem denominada máquina de Atwood (conforme figura abaixo). m1 m2 No sistema considerado, o fio que conecta os blocos de massas m 1 e m2 tem massa desprezível, é inextensível e move-se sem deslizamento sobre a polia. A polia de massa m, raio R e momento de inércia I= ½ mR2 pode girar em torno de um eixo estacionário horizontal preso aos mancais com atrito desprezível. Considerando essas condições, e que o sistema parte do repouso, a expressão da aceleração, a1 = a2 = a, dos blocos 1 e 2 é dada por: a) b) (m1 m2 ) g m m1 m2 2 m1 m2 g m (m1 m2 ) 2 c) e) d) 2(m1 m2 ) g m1 m2 m m1 m2 g 2(m1 m2 ) 2m1 (m2 m) g m m1 m2 2 CÁLCULOS Conhecimentos Específicos » Física – Perfil 01 » Código 40 | 11 IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013 30. Uma piscina de treinamento para atletas de natação, de fundo plano, liso e horizontal, possui 30 m de comprimento por 10 m de largura. A água que a enche exerce uma força de F = 6x10 6 N e uma pressão denominada hidrostática sobre o fundo da piscina. Nessas condições, a profundidade da piscina é de: a) 1,5 m b) 1,6 m c) 1,8 m d) 2,0 m e) 2,5 m 31. Um sistema massa-mola oscila em um plano horizontal sem atrito, conforme a figura abaixo. O bloco tem massa M, e a mola tem comprimento L, massa m e densidade linear homogênea µ. A expressão da energia cinética da mola do sistema em função de v, vale: a) mv 2 6 b) ( M m)v 2 2 c) Mv 2 6 d) ( M m) v 2 4 e) mv2 3 32. Dois trabalhadores da construção civil carregam um bloco de concreto com peso P = 500 N, de acordo com a figura abaixo. O trabalhador A suporta uma carga uma vez e meia maior do que a carga suportada pelo trabalhador B, sendo desprezível a massa da haste. Nessas condições, a distância x na figura abaixo, em m, vale: a) 0,60 b) 0,75 c) 0,80 d) 0,96 e) 1,00 CÁLCULOS 12 | Código 40 « Física – Perfil 01 « Conhecimentos Específicos IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013 33. A entropia S é considerada como uma propriedade de determinado sistema. No entanto, quando este sistema é conduzido de um estado inicial a um estado final, é necessário calcular a variação S do sistema. Considere a situação na qual se está projetando um elemento para um circuito eletrônico constituído por uma massa m de silício. Uma corrente elétrica, ao passar por esse elemento, provoca uma variação de temperatura absoluta desde T0 (inicial) até uma temperatura T (final). Suponha que a temperatura do elemento aumente em uma série de processos infinitesimais, e que em cada um dos quais a temperatura aumente de um valor infinitesimal com calor especifico constante cs e sem mudanças de fase. Considerando que não ocorre transferência de calor para fora do sistema, a variação da entropia S do elemento está representada na expressão: a) S = mcs ln (T0 / T) b) S = ½ mcs ln (T + T0) c) S = mcs ln (T / T0) d) S = 2mcs ln (T x T0) e) S = 2mcs ln (T / T0) 34. A Via Láctea é uma galáxia em espiral onde se encontra o Sistema Solar. É uma estrutura constituída por cerca de duzentos bilhões de estrelas, segundo algumas estimativas conservadoras, e tem uma massa de cerca de um trilhão e 750 bilhões de massas solares. Sua idade está calculada em 13,6 bilhões de anos. Como outras galáxias, a Via Láctea abriga um buraco negro em seu centro, conhecido como Sagitário A*, a seguros 27 mil anos-luz de distância. Buracos negros são corpos gerados após a morte de grandes estrelas com milhares de vezes a massa do Sol. O Telescópio Nuclear NuSTAR, conseguiu capturar o Sagitário A* durante um grande evento, comumente chamado de “snack”, em inglês (ou lanche, em tradução livre). Tal evento ocorre quando o buraco negro “engole” grandes quantidades de massa, seja de estrelas, planetas, asteróides, cometas ou nuvens de gás que estejam próximos da conturbada vizinhança do centro galático. As matérias absorvidas passam a ter a mesma densidade dos buracos negros. Considerando Sagitário A* com uma densidade de 1024 g/cm3 e a Terra com uma massa da ordem de 1024 kg, se a Terra fosse absorvida por esse buraco negro, ocuparia um volume comparável ao de: a) Uma bola de futebol de campo. b) Uma caixa d’água de um edifício residencial. c) Uma gota d’água. d) Um átomo. e) Cem garrafas de refrigerante de 2 litros. CÁLCULOS Conhecimentos Específicos » Física – Perfil 01 » Código 40 | 13 IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013 35. Na interação molecular, temos os seguintes conceitos sobre forças moleculares: Forças de coesão: são forças de atração entre as moléculas do próprio líquido, que tendem a mantê-las unidas. Forças de aderência ou de adesão: são forças de atração entre as moléculas do próprio líquido e as do sólido com o qual ele está em contato, que tendem a fazer com que o líquido se mantenha aderido ao sólido. Se colocarmos um pouco de água sobre a superfície de uma placa de vidro bem limpa, observaremos que a água “molhará” o vidro. Entretanto, se repetirmos a experiência com o mercúrio, veremos que este não “molhará” o vidro. A partir das informações anteriores, assinale a verdadeira: a) Para a água com o vidro, as forças de coesão são maiores que as de aderência, por isso a água “molha” o vidro. b) Para o mercúrio com o vidro, as forças de aderência são maiores que as de coesão, por isso o mercúrio não “molha” o vidro. c) Para a água com o vidro, atuam forças iguais de coesão e de aderência, por isso a água “molha” o vidro. Para o mercúrio com o vidro, só atua a força de aderência, pois a força de coesão é desprezível. Por isso o mercúrio não “molha” o vidro. d) Para a água e o mercúrio com o vidro, não atuam nem forças de coesão nem de aderência, e o mercúrio não molha o vidro porque sua densidade é maior do que a da água. e) Para a água com o vidro, as forças de aderência são maiores que as de coesão e, por esse motivo, a água “molha” o vidro. Para o mercúrio com o vidro, as forças de coesão são maiores que as forças de aderência e, por esse motivo, mercúrio não “molha” o vidro. 36. A maior queda d’água da Paraíba, a Cachoeira do Juçaral, localizada em Natuba, Zona da Mata, a 131 km de João Pessoa, apaixona artistas, leigos e poetas, por causa de sua beleza e ligação com lendas e tradições. Conta-se que uma parte das águas do mar, há milhões de anos, recuou para Natuba e deu origem a este espetacular acidente geográfico, que despenca 77 metros de altura e forma um riacho na base desta cachoeira, perdendo-se por dentro da mata. Seu nome deriva de uma palmeira abundante nesta região serrana, daí o topônimo Juçaral. Perene, a Cachoeira jamais deixou de verter água, desde quando foi descoberta por exploradores portugueses, nos meados do Século XVIII. (Trecho adaptado do Jornal “A União” do dia 27 de setembro de 2007). Considere uma massa m = 100 kg de água no alto da cachoeira, com velocidade inicial desprezível. Ao colidir com o solo, a energia cinética da água se transforma em energia interna do sistema, desprezando as forças dissipativas. O equivalente mecânico desta energia poderia ser utilizado para causar uma elevação de temperatura t, em Celsius, nesta massa d’água de, aproximadamente: a) 0,08 b) 0,11 c) 0,13 CÁLCULOS 14 | Código 40 « Física – Perfil 01 « Conhecimentos Específicos d) 0,18 e) 0,26 IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013 37. Considere dois postes usados no transporte de energia elétrica de uma concessionária local. Ligando esses postes, temos um fio de cobre medindo 15 m de comprimento, cujo coeficiente de dilatação linear é considerado igual a 17 x 10-6 °C-1. Com base nessas informações, para este fio é CORRETO afirmar que: a) O coeficiente de dilatação linear varia linearmente com a temperatura. b) Quando há um aumento exponencialmente. na temperatura, o coeficiente de dilatação aumenta c) Para o coeficiente de dilatação linear considerado, um aumento (ou diminuição) de 1°C na temperatura provoca um aumento (ou diminuição) de 17x10-6 m em cada metro do comprimento inicial do fio. d) Quando a temperatura diminui, o coeficiente de dilatação diminui exponencialmente. e) Apenas quando a temperatura aumenta, há uma variação no coeficiente de dilatação linear. 38. Considere o gráfico abaixo, que representa a relação entre a variação de temperatura de um corpo de um determinado material, inicialmente no estado sólido, e a quantidade de calor absorvida por ele. Suponha a massa do corpo m = 100 g. t (°C) 500 400 50 18 190 198 Q (kcal) Com base no gráfico, assinale a alternativa CORRETA que contém, respectivamente, os valores do calor específico no estado sólido, o calor latente de fusão e o calor específico no estado líquido do material do corpo: a) 0,51 cal/g°C, 1,720 kcal/g, 0,80 cal/g°C b) 0,72 cal/g°C, 2,720 kcal/g, 0,90 cal/g°C c) 0,51 cal/g°C, 1,720 kcal/g, 0,52 cal/g°C d) 0,85 cal/g°C, 1,620 kcal/g, 0,80 cal/g°C e) 0,42 cal/g°C, 1,620 kcal/g, 0,10 cal/g°C CÁLCULOS Conhecimentos Específicos » Física – Perfil 01 » Código 40 | 15 IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013 39. Considere uma onda que se propaga em um meio 1, não dispersivo, com velocidade v 1, frequência f1 e comprimento de onda 1. Ao passar para um meio 2, sua velocidade de propagação v2 diminui de um terço em relação ao meio 1. Para sua frequência f2 e para seu comprimento de onda 2, pode-se afirmar, CORRETAMENTE, que: a) 2 = 1 e f2 = 2f1 b) 2 = 1 1 e f2 = f1 3 c) 2 = 31 e f2 = d) 2 = 1 f1 3 2 1 e f2 = f1 3 e) 2 = 1 e f2 = f1 40. Ao se maquiar, uma garota, fixa seu rosto a uma distância de 20 cm de um espelho curvo e gera uma imagem virtual ampliada em 3 vezes. Neste caso, o tipo de espelho é ________________ com distância focal de ___________. A opção correta, que preenche as lacunas, respectivamente, é: a) convexo, 15 cm b) côncavo, 20 cm c) côncavo, 30 cm d) plano, 10 cm e) convexo, 20 cm. 41. Um sistema óptico é composto por duas lentes delgadas convergentes A e B, dispostas perpendicularmente ao longo de um eixo x, concêntricas, separadas por uma distância de 5 cm. Suas distâncias focais são fA = 5 cm e fB = 10 cm. Suponha que um objeto seja colocado perpendicularmente sobre o eixo x e à esquerda da primeira lente a uma distância de 10 cm desta. A posição da imagem final vale: a) 10 cm à direita da primeira lente. b) 12 cm à esquerda da segunda lente. c) 5,5 cm à direita da primeira lente. d) 0,3 cm à direita da segunda lente. e) 3,3 cm à direita da segunda lente. CÁLCULOS 16 | Código 40 « Física – Perfil 01 « Conhecimentos Específicos IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013 42. Considere as afirmações abaixo: I. Ao atritarmos dois corpos, há transferência de elétrons de um corpo para outro como também de prótons e nêutrons, pois todos eles estão fracamente ligados ao núcleo do átomo. II. Um bastão de borracha foi atritado com lã, adquirindo carga negativa. Neste caso, a lã ficou eletrizada positivamente, pois o bastão de borracha recebeu elétrons da lã. III. Quando dizemos que um corpo possui uma carga de 1 C (coulomb), isso significa que esse corpo perdeu (se sua carga for positiva) ou ganhou (se sua carga for negativa) 6,2x10 18 elétrons, isto é, 1 C = carga equivalente a 6,2 quintilhões de elétrons. IV. Eletroscópios são dispositivos que nos permitem verificar se um corpo está eletrizado. Estão CORRETAS as afirmações: a) Apenas I e III b) Apenas I, II e III c) Apenas II e IV d) Apenas II, III e IV e) I, II, III e IV. 43. A figura abaixo mostra o modelo de circuito para a transmissão de um sinal elétrico, como de uma TV a cabo para diversos assinantes. Cada assinante conecta uma resistência R entre a linha de transmissão e o solo. Suponha que o solo está no potencial nulo e tem resistência desprezível. A resistência da linha de transmissão entre os pontos de conexão de diferentes assinantes é modelada como uma resistência RT. A resistência equivalente do circuito é: a) 4R/3 b) 3R c) R d) 5R/4 e) 2R CÁLCULOS Conhecimentos Específicos » Física – Perfil 01 » Código 40 | 17 IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013 44. Analise as afirmações referentes à Lei de Gauss: I. Uma superfície gaussiana é hipotética e sempre aberta. II. Considere uma superfície gaussiana cúbica de aresta a = 25 cm e que possui em seu centro uma carga pontual de +4µC. O fluxo do campo elétrico líquido, através da superfície, é de E = 6,2x104 N.m2/C. III. Usando a lei de Gauss podemos mostrar que o campo elétrico no interior de uma casca esférica condutora é nulo. IV. O campo elétrico no interior de uma esfera isolante uniformemente carregada é dado pela expressão E 1 qr , onde q é a carga da esfera, r é o raio da superfície gaussiana e a é o 4 0 a3 raio da esfera. Estão CORRETAS as afirmações: a) Apenas I e IV. b) Apenas III e IV. c) Apenas I, II e IV. d) Apenas II, III e IV. e) I, II, III e IV. 45. Considere duas gotas de água de formas esféricas, condutoras, com distribuição de cargas uniforme, isoladas no vácuo e demais dados de acordo com o quadro abaixo: GOTA RAIO CARGA GOTA 1 GOTA 2 r1 = 2 mm r2 = 5 mm q1 = 3x10-8 C q2 = 2x10-8 C As duas gotas se juntam formando uma única gota de forma esférica. O potencial elétrico na superfície dessa gota, depois de atingido o equilíbrio eletrostático, é: a) 36 kV b) 80 kV c) 90 kV CÁLCULOS 18 | Código 40 « Física – Perfil 01 « Conhecimentos Específicos d) 135 kV e) 171 kV IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013 46. Considere as afirmações abaixo: I. Na região externa de um imã, as linhas do campo magnético (linhas de indução) originam-se de N (norte) para S (sul). Dentro do imã, essas linhas orientam-se de S para N. II. As linhas de força que representam um campo elétrico são abertas, ao contrário do que acontece com as linhas de indução que representam um campo magnético, que são fechadas. III. O campo magnético e o campo elétrico são propriedades de cada ponto do espaço nas proximidades de uma carga elétrica (fonte). Logo, eles existem em cada ponto, independentemente de colocarmos ou não, no ponto, uma carga de prova. IV. As linhas de indução magnética podem cruzar-se. Quando isso acontece, há mais de uma direção possível para o vetor campo magnético no cruzamento dessas linhas. V. A intensidade do campo magnético, assim como a do campo elétrico, é tanto maior quanto mais concentradas estão as linhas de indução. Todas as afirmações são verdadeiras, EXCETO: a) I b) II c) III d) IV e) V 47. Duas espiras circulares idênticas, cada uma com raio cm, são colocadas com centros coincidentes em planos perpendiculares. Sendo percorridas pelas correntes i1 = 4,0 A e i2 = 6,0 A, o módulo do vetor indução magnético no centro do arranjo é dado por: a) 2,0 x 10-5 T b) 3,5 x 10-5 T c) 8,0 x 10-5 T d) 1,5 x 10-4 T e) 1,0 x 10-4 T de indução de um campo magnético uniforme B . Sua trajetória, sua energia cinética e sua 48. Uma partícula eletricamente carregada é atirada com velocidade v perpendicularmente às linhas quantidade de movimento, a partir do instante em que penetra no campo magnético, serão, respectivamente: a) Retilínea, constante, variável em módulo. b) Helicoidal, decrescente, variável apenas em direção. c) Circular, constante, variável apenas em direção. d) Helicoidal, constante, variável apenas em módulo. e) Circular, crescente, variável em módulo e direção. CÁLCULOS Conhecimentos Específicos » Física – Perfil 01 » Código 40 | 19 IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013 49. Nas interações elétricas e magnéticas, é usual, para uma descrição completa, trabalhar com um conjunto de cinco equações: quatro denominadas de equações de Maxwell e uma quinta denominada de força de Lorentz. No entanto, para uma contextualização do modelo matemático, se faz necessária uma conexão coerente com os conceitos científicos do Eletromagnetismo. A esse respeito, considere as afirmativas abaixo: I. E.dA qint 0 Lei de Gauss para a eletricidade, que estabelece que o fluxo elétrico total através de uma superfície fechada é igual à carga líquida no interior da superfície dividida pela constante de permissividade elétrica no vácuo. II. B .dA 0 Lei de Gauss para o magnetismo, que estabelece que é nulo o fluxo magnético resultante através de uma superfície fechada. Fenômeno devido à inseparabilidade dos polos magnéticos. III. d E .ds dt B Lei da indução de Faraday, que descreve como um campo magnético constante gera um campo elétrico. IV. d B .ds 0i 0 0 dt E Forma generalizada da Lei de Ampére, a qual descreve que a integral de linha do campo magnético em torno de qualquer trajetória fechada é determinada pela corrente resultante e pela taxa de variação do fluxo elétrico através de qualquer superfície delimitada por essa trajetória. V. F qE q(v xB) Força de Lorentz, a qual afirma que uma carga que se desloca com velocidade v na presença apenas de um campo elétrico E e de um campo magnético B experimenta tanto uma força elétrica quanto uma força magnética. Consequentemente, a força total agindo sobre esta é a soma vetorial destas duas forças. Estão CORRETAS as afirmações: a) Apenas I, II e III. b) Apenas II, III e V. c) Apenas I, II, IV e V. d) Apenas II, III, IV e V. e) I, II, III, IV e V. CÁLCULOS 20 | Código 40 « Física – Perfil 01 « Conhecimentos Específicos IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013 50. Uma onda eletromagnética co-senoidal com frequência de 20 MHz propaga-se no vácuo na direção do eixo y como mostra a figura a seguir. Em certo ponto e certo instante o campo elétrico E tem seu valor máximo de 600 N/C e está ao longo do eixo z. A expressão da magnitude do campo magnético B quando E atinge seu valor máximo é: a) 2x10-6 cos (0,4x – 1,2x108 t) b) 6x102 cos (0,2x – 6x108 t) c) 2x10-6 cos (0,4x – 6x108 t) d) 3x10-2 cos (x – 4x108 t) e) 3x102 cos (2x – 1,2x108 t) CÁLCULOS Conhecimentos Específicos » Física – Perfil 01 » Código 40 | 21