Física - Perfil 02 - Instituto Federal da Paraíba

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PROVA ESCRITA DO CONCURSO PÚBLICO PARA O PROVIMENTO DO CARGO DE PROFESSOR
EFETIVO DE ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA
Edital Nº 334/2013, de 05 de novembro de 2013
CADERNO DE QUESTÕES
» CÓDIGO 41 «
FÍSICA – PERFIL 02
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES

Este caderno tem um total de 50 (cinquenta) questões, distribuídas da seguinte forma:
Questões de 01 a 20: Língua Portuguesa;
Questões de 21 a 50: Conhecimentos Específicos.

Verifique se este caderno está completo.

Para cada questão são apresentadas cinco alternativas de resposta (a, b, c, d, e), sendo que o
candidato deverá escolher apenas uma e, utilizando caneta esferográfica azul ou preta,
preencher o círculo (bolha) correspondente no cartão-resposta.

As respostas das questões deverão, obrigatoriamente, ser transcritas para o cartãoresposta, que será o único documento válido utilizado na correção eletrônica.

Verifique se os dados constantes no cartão-resposta estão corretos e, se contiver algum
erro, comunique o fato imediatamente ao aplicador/fiscal.

O candidato terá o tempo máximo de 04 (quatro) horas para responder a todas as
questões deste caderno e preencher o cartão-resposta.

NÃO HAVERÁ SUBSTITUIÇÃO, sob qualquer hipótese, deste caderno, nem do cartãoresposta.

Não serão dadas explicações durante a aplicação da prova.
BOA PROVA!
COORDENAÇÃO PERMANENTE DE CONCURSOS PÚBLICOS
IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013
LÍNGUA PORTUGUESA
Leia o Texto I e responda às questões de 01 a 15.
TEXTO I
Sobre técnicas de torrar café e outras técnicas
Ronaldo Correia de Brito
Já não existe a profissão de torradeira de café. Ninguém mais escuta falar nessas mulheres que
trabalhavam nas casas de família, em dias agendados com bastante antecedência. As profissionais famosas
pela qualidade do serviço nunca tinham hora livre. Cobravam caro e só atendiam freguesas antigas. Não era
qualquer uma que sabia dar o ponto certo da torrefação, reconhecer o instante exato em que os grãos
precisavam ser retirados do fogo. Um minuto a mais e o café ficava queimado e amargo. Um minuto a
menos e ficava cru, com sabor travoso. “Pra tudo na vida existe um ponto certo”, diziam orgulhosas do
ofício, mexendo as sementes no caco de barro escuro, a colher de pau dançando na mão bem treinada, o
fogo aceso na temperatura exata.
Muitos profissionais se especializavam na ciência de pôr um fim: os que mexiam a cocada no tacho
de cobre, os que fabricavam o sabão caseiro de gorduras e vísceras animais, os que escaldavam a coalhada
para o queijo prensado, os que assavam as castanhas. Nos terreiros de candomblé, onde se tocam para os
orixás e caboclos, os iniciados sentem o instante em que a toada e o batuque alcançam o ponto de atuação,
o transe que faz o santo descer e encarnar no seu cavalo.
Nenhum movimento é mais complexo que o de finalizar. Nele, estão contidos o desapego e a
separação, o sentimento de perda e morte. Sherazade contou suas histórias durante mil e uma noites,
barganhando com o esposo e algoz Sheriar o direito de continuar vivendo e narrando. Mil noites é um
número finito. O acréscimo de uma unidade ao numeral “mil” tornou-o infinito. Mil e uma noites se
estendem pela eternidade. Sobrepondo narrativas, entremeando-as com novos contos, abrindo veredas de
histórias que se bifurcam noutras, mantendo os enredos num contínuo com pausas diurnas, porém sem o
ponto final, Sherazade adiou o término e a morte. De maneira análoga, Penélope tecia um manto sem
nunca acabá-lo, acrescentando pontos durante o dia e desfazendo-os à noite. Também postergava o
momento. [...]
Uma artesã do barro de Juazeiro do Norte chora quando proponho comprar a cerâmica
representando uma mulher com muletas, uma criança no peito, o feixe de lenha na cabeça. Conta a história
que representou naquela peça simples, sente pena de separar-se de sua criatura. O xilogravador Gilvan
Samico me apresenta os mais de cem estudos e as provas de autor até chegar à gravura definitiva. Olha
para os lados e me confessa que se pudesse não venderia nenhuma das impressões. Confessa os dias de
horror vividos até chegar ao instante em que se decide pela prova definitiva, quando o trabalho é
considerado concluído e o criador experimenta a estranheza diante do que não mais lhe pertence.
Que valor possui o esposo de Sherazade, comparado à narrativa que a liberta da morte? Talvez
apenas o de ser o pretexto para o mar de histórias que a jovem narra ao longo de mil e uma noites. E o que
se segue a esse imaginário fim? O que ocupa a milésima segunda noite, supostamente sem narrativas? Eis a
pergunta que todos os criadores se fazem. O que se seguirá ao grande vazio? Deus descansou no sétimo dia
após sua criação. O artista descansa, ou apenas se angustia pensando se a criatura que pôs no mundo está
verdadeiramente pronta, no ponto exato de um grão de café torrado por uma mestra exímia?
Afirmam que a flecha disparada pelo arqueiro zen busca sozinha o alvo. Num estado de absoluta
concentração, arqueiro, arco, flecha e alvo se desprendem da energia do movimento e partem em busca do
ponto exato. Anos de exercício levam ao disparo perfeito. O escritor trabalha com personagens que o
obsedam, alguns chegando a cavalgá-lo como os santos do candomblé. Sonha os sonhos do outro, numa
entrega do próprio inconsciente à criação. Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manterse na superfície e salvar-se; com a mão esquerda anota frases sobre ruínas. Nunca possui a técnica exata de
um arqueiro zen, nem a perícia de uma torradeira de café. Dialoga com a morte como Sherazade, mantém
a respiração suspensa, negocia adiamentos e escreve.
Num dia qualquer, sem que nada espere e sem compreender o que acontece à sua volta, um editor
arranca papéis inacabados de sua mão.
Disponível em:
http://www.opovo.com.br/app/colunas/ronaldocorreiadebrito/2012/03/03/noticiasronaldocorreiadebrito,2794944
/sobre-tecnicas-de-torrar-cafe-e-outras-tecnicas.shtml Acesso em 12 jun. 2013. (Texto adaptado).
Língua Portuguesa | 1
IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013
1. No TEXTO I, o autor
a) apresenta a atual situação dos artesãos no Brasil.
b) contesta a desigual valoração para as obras de arte.
c) argumenta em prol da necessidade de se fomentar o fazer artístico.
d) faz analogia entre o trabalho do artesão e o processo criativo do escritor.
e) defende o processo de construção literária como o único capaz de ser concluído.
2. Ao afirmar que “Sobrepondo narrativas, entremeando-as com novos contos, abrindo veredas de
histórias que se bifurcam noutras, mantendo os enredos num contínuo com pausas diurnas, porém
sem o ponto final, Sherazade adiou o término e a morte.” (parágrafo 3), o autor do texto retrata
a) o poder de sedução dos contos de fada.
b) a capacidade de inventividade narrativa como possibilidade de salvação.
c) a impossibilidade de se concluir uma produção literária em tempos modernos.
d) a indispensável interrelação entre ficção e realidade na concepção da obra literária.
e) a necessidade de se conhecer os clássicos da literatura, a exemplo de Mil e uma noites e a
Odisseia.
3. Todas as passagens a seguir se reportam à dificuldade do artista em separar-se de sua obra,
EXCETO:
a) “Uma artesã do barro de Juazeiro do Norte chora quando proponho comprar a cerâmica
representando uma mulher com muletas, uma criança no peito, o feixe de lenha na cabeça.”
(parágrafo 4)
b) “Olha para os lados e me confessa que se pudesse não venderia nenhuma das impressões.”
(parágrafo 4)
c) “Confessa os dias de horror vividos até chegar ao instante em que se decide pela prova
definitiva, quando o trabalho é considerado concluído e o criador experimenta a estranheza
diante do que não mais lhe pertence.” (parágrafo 4)
d) “Conta a história que representou naquela peça simples, sente pena de separar-se de sua criatura."
(parágrafo 4)
e) “O escritor trabalha com personagens que o obsedam, alguns chegando a cavalgá-lo como os
santos do candomblé.” (parágrafo 6)
4. A referência à técnica desenvolvida pelas torradeiras de café, apresentada no início do texto,
a) denota a predileção do autor por técnicas artesanais, em detrimento das industriais.
b) é uma forma de registrar o reconhecimento, por parte das novas gerações, à cultura popular.
c) surge como uma homenagem do autor aos trabalhadores que conseguiram manter viva uma
tradição popular.
d) representa um exemplo da capacidade de certas técnicas rudimentares se perpetuarem ao
longo das gerações.
e) constitui-se ponto de partida para a discussão acerca da difícil arte de finalizar uma tarefa, tema
retratado no decorrer do texto.
2 | Língua Portuguesa
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5. A finalização do processo de produção artística é retratada no texto como algo
a) impessoal, em função das demandas comerciais.
b) definitivo, já que registra o momento tão desejado pelo artista.
c) angustiante e doloroso, por se tratar de uma separação entre criador e criatura.
d) complexo, pelo fato de ser toda obra de arte o resultado de um trabalho coletivo.
e) libertador, pois a conclusão de uma obra de arte instiga o artista a produzir sempre mais.
6. Considerando o texto, aponte, dentre as alternativas a seguir, aquela em que as expressões
apresentam relação sinonímica.
a) "fabricavam" – "escaldavam"
(parágrafo 2)
b) "adiou" – "postergava"
(parágrafo 3)
c) "estendem" – "bifurcam"
(parágrafo 3)
d) "impressões" – "estranheza"
(parágrafo 4)
e) "descansa" – "angustia"
(parágrafo 5)
7. No final do texto, ao comparar o arqueiro zen ao escritor, o autor observa que
a) o arqueiro zen, diferentemente do escritor, dificilmente atinge seu objetivo.
b) o arqueiro zen, diferentemente do escritor, consegue, com exatidão, finalizar seu trabalho.
c) as ações do escritor e do arqueiro zen atingem, simultaneamente, o ponto exato de finalização.
d) o escritor, ao contrário do arqueiro zen, dedica-se com esmero ao processo de produção, antes
de finalizar seu trabalho.
e) o escritor e o arqueiro zen não conseguem finalizar seus trabalhos com êxito, por mais que se
esforcem.
8. A coesão de um texto se dá através da conexão entre vários enunciados e da relação de sentido
existente entre eles. Em relação à coesão presente no texto, o termo destacado encontra-se
devidamente justificado em:
a) “Ninguém mais escuta falar nessas mulheres que trabalhavam nas casas de família, [...]”
(parágrafo 1). O termo em destaque indica uma referência à expressão “freguesas antigas”
(parágrafo 1).
b) “Nele, estão contidos o desapego e a separação *...+” (parágrafo 3). O termo em destaque faz
referência a “nenhum movimento” (parágrafo 3).
c) “*...+ quando o trabalho é concluído e o criador experimenta a estranheza diante do que não
mais lhe pertence.” (parágrafo 4). O conectivo “e” indica uma progressão semântica que
acrescenta um dado novo.
d) “*...+ a jovem narra ao longo de mil e uma noites.” (parágrafo 5). O vocábulo em destaque
caracteriza uma referência mais específica em relação ao termo a que se refere: “Sherazade”.
e) “*...+ alguns chegando a cavalgá-lo *...+” (parágrafo 6). O termo destacado substitui a expressão
“santos do candomblé”.
Língua Portuguesa | 3
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9. Em “Nos terreiros de candomblé, onde se tocam para os orixás e caboclos, os iniciados sentem o
instante em que a toada e o batuque alcançam o ponto [...]” (parágrafo 2), as vírgulas utilizadas
a) evidenciam a expressão vocativa.
b) indicam uma oração de valor comparativo.
c) demarcam uma explicação acerca do espaço.
d) determinam a introdução de expressão da fala do autor.
e) marcam a opinião do autor em relação à informação anterior.
10. Analise as proposições a seguir:
I.
As palavras “desapego” e “separação” pertencem ao mesmo campo semântico.
II. O prefixo na palavra “infinito” exprime sentido de negação.
III. O termo sublinhado em “O escritor trabalha com personagens que o obsedam” tem como
referente a expressão “escritor”.
É CORRETO o que se afirma apenas em
a) I.
b) II.
c) III.
d) I e II.
e) I e III.
11. O termo destacado em “Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-se na
superfície e salvar-se [...]” (parágrafo 6), pode ser substituído, sem alteração de sentido, por:
a) Porque
b) Para que
c) Porquanto
d) Contanto que
e) Ao mesmo tempo que
12. Os conectivos ou partículas linguísticas de ligação, além de exercer funções coesivas, manifestam
ainda diferentes relações de sentido entre os enunciados. Aponte, dentre as alternativas a seguir,
aquela em que a relação estabelecida pelo conectivo em destaque está CORRETAMENTE indicada
entre parênteses.
a) “Uma artesã do barro de Juazeiro do Norte chora quando proponho comprar a cerâmica”. –
(Proporção).
b) “Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-se na superfície e salvar-se;” –
(Consequência).
c) “Dialoga com a morte como Sherazade, [...]” – (Comparação).
d) “Olha para os lados e me confessa que se pudesse não venderia nenhuma das impressões.” –
(Finalidade).
e) “Num dia qualquer, sem que nada espere e sem compreender o que acontece à sua volta [...]” –
(Adversidade).
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13. Por vezes, a omissão de palavras ou expressões não acarreta alteração no sentido de orações ou
períodos, já que tal omissão pode ser depreendida do contexto. Há, dentre as alternativas a seguir,
uma ocorrência assim caracterizada. Aponte-a.
a) "Mil e uma noites se estendem pela eternidade". (parágrafo 3)
b) "O que se seguirá ao grande vazio?" (parágrafo 5)
c) "Deus descansou no sétimo dia após sua criação". (parágrafo 5)
d) "Nunca possui a técnica exata de um arqueiro zen, [...]” (parágrafo 6)
e) "[...] a flecha disparada pelo arqueiro zen busca sozinha o alvo". (parágrafo 6)
14. Analise as proposições a seguir, acerca da pontuação, e assinale (V), para o que for verdadeiro, e (F),
para o que for falso.
( ) No trecho “De maneira análoga, Penélope tecia um manto [...]", a vírgula é utilizada para
separar uma expressão adverbial disposta no início do período.
( ) Em “Dialoga com a morte como Sherazade, mantém a respiração suspensa, negocia adiamentos
e escreve.”, as vírgulas são utilizadas para separar orações coordenadas.
( ) Em “Enquanto se afoga em paixões, com a mão direita tenta manter-se na superfície e salvarse; [...]”, não há razão linguístico-gramatical que justifique a presença da vírgula na sentença.
Assim, seu uso é facultativo.
A sequência que completa CORRETAMENTE os parênteses é
a) V V F
b) V F F
c) F V F
d) V V V
e) F F V
15. A regência verbal em destaque na frase “mulheres que trabalhavam nas casas de família” é a
mesma do verbo destacado em
a) “Anos de exercício levam ao disparo perfeito.”
b) “Deus descansou no sétimo dia após sua criação.”
c) “Muitos profissionais se especializavam na ciência de pôr um fim: [...]”
d) “O xilogravador Gilvan Samico me apresenta os mais de cem estudos: [...].”
e) “*...+ o criador experimenta a estranheza diante do que não mais lhe pertence.”
Língua Portuguesa | 5
IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013
As questões de 16 a 18 referem-se ao TEXTO II, a seguir:
TEXTO II
Capítulo I
− Muito trabalho, mestre Zé?
− Está vasqueiro. Tenho umas encomendas de Gurinhém. Um tangerino passou por aqui e
me encomendou esta sela e uns arreios. Estou perdendo o gosto pelo ofício. Já se foi o tempo em
que dava gosto trabalhar numa sela. Hoje estão comprando tudo feito. E que porcarias se vendem
por aí! Não é para me gabar. Não troco uma peça minha por muita preciosidade que vejo. Basta
lhe dizer que seu Augusto do Oiteiro adquiriu na cidade uma sela inglesa, coisa cheia de
arrebiques. Pois bem, aqui esteve ela para conserto. Eu fiquei me rindo quando o portador do
Oiteiro me chegou com a sela. E disse, lá isto disse: “por que seu Augusto não manda consertar
esta bicha na cidade?” E deu pela sela um preção. Se eu fosse pedir o que pagam na cidade, me
chamavam de ladrão. É, mestre José Amaro sabe trabalhar, não rouba a ninguém, nã o faz coisa de
carregação. Eles não querem mais os trabalhos dele. Que se danem. Aqui nesta tenda só faço o
que quero.
REGO, José Lins do. Fogo Morto. Record: Rio de Janeiro, 2003.
16. Pelo disposto acima, é CORRETO afirmar sobre o Mestre José Amaro:
a) Mostra-se insatisfeito com os resultados de seus últimos trabalhos.
b) Prefere trabalhar para clientes de fora, pois estes valorizam seu trabalho.
c) Orgulha-se do esmero com que desenvolve seu trabalho e da qualidade que lhe imprime.
d) Embora se envaideça de seu ofício, preocupa-se com o fato de não poder mais executá-lo da
melhor forma.
e) Questiona a qualidade do trabalho de outros seleiros, mas reconhece o valor dos novos
materiais industrializados.
17. “É, mestre José Amaro sabe trabalhar, não rouba a ninguém, não faz coisa de carregação. Eles não
querem mais os trabalhos dele. Que se danem. Aqui nesta tenda só faço o que quero”. A fala final
de Mestre José Amaro revela
a) certa resignação diante das novas demandas do mercado.
b) revolta por desenvolver seu ofício numa região de parcas condições.
c) a decisão de não mais confeccionar produtos para o senhor Augusto do Oiteiro.
d) a sua disposição em manter-se fiel ao trabalho de qualidade que sempre desenvolveu.
e) a determinação por continuar tentando convencer os vaqueiros da qualidade de suas selas.
6 | Língua Portuguesa
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18. Atente para a seguinte passagem: “Eles não querem mais os trabalhos dele.”
Agora, considere as seguintes afirmações acerca da expressão em destaque:
I.
Retoma um termo expresso anteriormente.
II. Refere-se diretamente aos moradores e comerciantes da cidade.
III. Embora não se refira a nenhum elemento textual anterior, o contexto possibilita a recuperação
do termo referente.
Está(ão) CORRETA(S):
a) III apenas
b) I e II apenas.
c) I e III apenas.
d) II e III apenas.
e) I, II e III.
19. Leia a seguir:
I.
“Declaração fundamentada em ponto de vista a respeito de um fato ou negócio.”
II. “É o instrumento pelo qual Ministros ou outras autoridades expedem instruções sobre a
organização e funcionamento de serviço e praticam outros atos de sua competência.”
III. “Modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem
estar hierarquicamente em mesmo nível ou em níveis diferentes. Trata-se, portanto, de uma
forma de comunicação eminentemente interna.”
As descrições dizem respeito, respectivamente, a
a) Parecer – Portaria – Memorando .
b) Ofício – Relatório – Parecer.
c) Parecer – Ofício – Portaria.
d) Memorando – Ofício – Declaração.
e) Portaria – Requerimento – Relatório.
20. Pela própria natureza, a redação oficial deve apresentar uma linguagem que obedeça a critérios
específicos. Todas as características a seguir devem compor a redação oficial, EXCETO:
a) Impessoalidade e clareza.
b) Uso da linguagem padrão.
c) Tratamento linguístico formal.
d) Concisão e transparência de sentido.
e) Presença de conotação e da criatividade do emissor.
Língua Portuguesa | 7
IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013
CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS
» FÍSICA - PERFIL 02 | CÓDIGO 41 «
QUANDO NECESSÁRIO, UTILIZE:
=3
2 = 1,4
3 = 1,7
g = 10 m/s2 (aceleração da gravidade)
Velocidade da luz no vácuo: c = 3x108 m/s
R = 8,31 J/mol K (constante universal dos gases)
me = 9,11x10-31 kg (massa do elétron)
h = 6,63x10-34 J.s (constante de Planck)
SI = Sistema Internacional de Unidades
21. Uma constante fundamental no Eletromagnetismo é a de permeabilidade magnética do vácuo, que
representamos por 0. Num sistema cujas grandezas fundamentais são M (massa), L (comprimento),
T (tempo), Q (carga elétrica), a equação dimensional da permeabilidade magnética é dada por:
a) MLT-1Q-2
b) M-2L-2TQ
c) MLTQ-2
d) MLT2Q-2
e) MLTQ
22. Considere um helicóptero, deslocando-se verticalmente para cima, a partir de um heliporto, com
velocidade constante em módulo de 25 km/h. Para dois observadores, um dentro do helicóptero e
outro parado no heliporto, as trajetórias de um ponto situado na extremidade de uma das pás da
hélice são, respectivamente:
a) Parabólica e circular.
b) Circular e helicoidal.
c) Circular e parabólica.
d) Helicoidal e circular.
e) Circular e retilínea.
CÁLCULOS
8 | Código 41 « Física - Perfil 02 « Conhecimentos Específicos
IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013
23. Uma ambulância que se aproxima da emergência de um hospital começa a ser observada quando
sua velocidade é de 108 km/h e ela mantém essa velocidade durante 10 s. Logo após, ela freia com
aceleração constante de módulo 1,0 m/s2 até parar em frente ao hospital. A ambulância começou a
ser observada quando estava a uma distância do hospital de:
a) 400 m.
b) 550 m.
c) 750 m.
d) 800 m.
e) 1000 m.
24. Uma partícula se move no plano xy, submetida a uma força de mesmo sentido do movimento que
pode ser decomposta, conforme as condições:
 x  4t 3  4
Funções horárias das posições 
2
 y  4t
Todas as unidades estão no sistema internacional (SI). A equação vetorial da aceleração da partícula é

descrita por uma função a  fx (t) î  fy (t) ĵ, que está representada na alternativa:

a) a  t 2iˆ  tˆj

b) a  2t iˆ  tˆj

a  24t iˆ  8 ˆj

d) a  24t iˆ  24 ˆj

e) a  8t iˆ  24 ˆj
c)
25. Num jogo de basquete, dois jogadores da mesma equipe estão parados e distantes 7,0 m um do
outro num mesmo plano horizontal. Um dos jogadores arremessa a bola de uma altura de 1,6 m,
com velocidade inicial de 10 m/s e formando um ângulo de 45° acima da horizontal, em direção a
seu companheiro. A bola move-se livremente e obliquamente. A altura, em relação ao solo, que o
outro jogador deve colocar a mão, com o braço estendido verticalmente, para apanhar a bola, vale:
a) 2,4 m.
b) 2,8 m.
c) 3,1 m.
d) 3,6 m.
e) 3,8 m.
CÁLCULOS
Conhecimentos Específicos » Física - Perfil 02 » Código 41 | 9
IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013
26. Um bloco com massa 5 kg se mantém em repouso sobre um plano inclinado de 30° com a
horizontal. Considerando que o coeficiente de atrito cinético entre o plano e o bloco é igual a 0,25, o
módulo da força paralela ao deslocamento que é necessária aplicar sobre o bloco para que este
suba pelo plano com velocidade constante é de:
a) 22,4 N
b) 35,6 N
c) 42,8 N
d) 45,0 N
e) 51,8 N
27. Dois praticantes de corridas, Adão e Eva, percorrem pistas circulares com velocidades constantes
em módulo e se mantêm lado a lado para que possam conversar enquanto correm, conforme
ilustrado na figura abaixo.
Analise as afirmativas abaixo, considerando os movimentos circulares.
I.
II.
III.
IV.
A velocidade linear de Adão é menor do que a de Eva.
A velocidade linear de Adão é maior do que a de Eva.
A frequência do movimento circular de Adão é maior do que a de Eva.
Existe aceleração no movimento de cada um deles apesar de suas velocidades serem constantes
em módulo.
São CORRETAS apenas as afirmações:
a) I e II.
b) I, III e IV.
c) II e III.
d) II, III e IV.
e) II e IV.
10 | Código 41 « Física - Perfil 02 « Conhecimentos Específicos
IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013
28. Um dispositivo prático utilizado sem muito rigor para determinar a gravidade local consiste em uma
montagem denominada máquina de Atwood (conforme figura abaixo).
m1
m2
No sistema considerado, o fio que conecta os blocos de massas m 1 e m2 tem massa desprezível, é
inextensível e move-se sem deslizamento sobre a polia. A polia de massa m, raio R e momento de
inércia I= ½ mR2 pode girar em torno de um eixo estacionário horizontal preso aos mancais com atrito
desprezível. Considerando essas condições, e que o sistema parte do repouso, a expressão da
aceleração, a1 = a2 = a, dos blocos 1 e 2 é dada por:
a)


 (m1  m2 ) 
g

m
 m1  m2  
2

b)


 m1  m2 
g

m
 (m1  m2 )  
2

d)
c)
 2(m1  m2 ) 

g
 m1  m2  m 
 m1  m2 

g
 2(m1  m2 ) 
e)


 2m1  (m2  m) 
g

m 
 m1  m2 

2 

CÁLCULOS
Conhecimentos Específicos » Física - Perfil 02 » Código 41 | 11
IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013
29. Um sistema massa-mola oscila em um plano horizontal sem atrito conforme a figura abaixo.
O bloco tem massa M, e a mola tem comprimento L, massa m e densidade linear homogênea µ. A
expressão da energia cinética da mola do sistema vale:
a)
mv 2
6
b)
( M  m)v 2
2
CÁLCULOS
12 | Código 41 « Física - Perfil 02 « Conhecimentos Específicos
c)
Mv 2
6
d)
( M  m) v 2
4
e)
mv2
3
IFPB » Concurso Público | Professor Efetivo de Ensino Básico, Técnico e Tecnológico » Edital Nº 334/2013
30. Em nosso cotidiano estamos conectados com o fenômeno das colisões. Enquanto você lê esse texto
um gigantesco número de moléculas de ar está colidindo com seu corpo. Com base no modelo de
colisões bidimensionais com parâmetro de impacto, descrito na figura abaixo, para explicar alguns
fenômenos do cotidiano, analise as afirmações a seguir.
I.
Em toda colisão na qual as forças externas são desprezíveis a quantidade de movimento do
sistema se conserva.
II. No choque perfeitamente elástico a energia cinética total do sistema antes da colisão é igual à
energia cinética total do sistema após a colisão.

III. Uma esfera 1 de raio r1 e massa m desloca-se paralelamente ao eixo x com velocidade vi e
colide obliquamente com uma esfera 2 em repouso de mesma massa e raio r 2. Quando as
esferas estão em contato, o sen  pode ser calculado pela expressão sen  = b/r1+r2, onde  é o
ângulo entre a reta imaginária que une os centros das esferas e o eixo x e b é denominado
parâmetro de impacto.
IV. Na colisão descrita no modelo de colisões dimensionais com parâmetro de impacto, depois da

colisão a esfera 1 passa a se deslocar com uma nova velocidade v f fazendo um ângulo 1 com a

direção de sua velocidade inicial e a esfera 2 desloca-se com velocidade V f fazendo um ângulo
2 com o eixo x, e, neste caso, a conservação do momento linear do sistema fornece



m vi = m v f + m V f
.
V. Se o parâmetro de impacto for nulo, por exemplo, em uma colisão frontal, a colisão pode ser
tratada como unidimensional.
Estão CORRETAS as afirmações:
a) I, III e IV apenas.
b) II, III e IV apenas.
c) I, IV e V apenas.
d) II e III apenas.
e) I, II, III, IV e V.
Conhecimentos Específicos » Física - Perfil 02 » Código 41 | 13
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31. Considere o diagrama abaixo no qual está representada a temperatura de um corpo de massa 1 kg
(feito de um único material) em função da quantidade de calor recebido.
Inicialmente, o corpo está no estado sólido à temperatura de 30°C. Os calores específicos desse
material, em cal/g°C, nos estados sólido, líquido e de vapor, são, respectivamente:
a) 0,0033; 0,0022; 0,0066.
b) 0,0045; 0,0086; 0,0098.
c) 0,0033; 0,0022; 0,0099.
d) 0,0066; 0,0033; 0,0022.
e) 0,0033; 0,0066; 0,0022.
32. No gráfico p x V abaixo temos a representação de certa quantidade de gás que sofre uma
transformação isotérmica à temperatura de 300 K. O gás está inicialmente no estado A quando,
recebendo certa quantidade de calor, Q = 1,5x103 J, passa para o estado B.
O trabalho realizado pelo gás ao passar para o estado B é de:
a) 1,0x103 J
b) 1,2x103 J
c) 1,4x103 J
d) 1,5x103 J
e) 1,8x103 J
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33. Ao se maquiar, uma garota, fixa seu rosto a uma distância de 20 cm de um espelho curvo e gera
uma imagem virtual ampliada em 3 vezes. Neste caso, o tipo de espelho é ________________ com
distância focal de ___________. A opção CORRETA, que preenche as lacunas, respectivamente, é:
a) convexo, 15 cm.
b) côncavo, 20 cm.
c) côncavo, 30 cm.
d) plano, 10 cm.
e) convexo, 20 cm.
34. Um sistema óptico é composto por duas lentes delgadas convergentes A e B, dispostas
perpendicularmente ao longo de um eixo x, concêntricas, separadas por uma distância de 5 cm.
Suas distâncias focais são fA = 5 cm e fB = 10 cm. Suponha que um objeto seja colocado
perpendicularmente sobre o eixo x e à esquerda da primeira lente a uma distância de 10 cm desta. A
posição da imagem final vale:
a) 10 cm à direita da primeira lente.
b) 12 cm à esquerda da segunda lente.
c) 5,5 cm à direita da primeira lente.
d) 0,3 cm à direita da segunda lente.
e) 3,3 cm à direita da segunda lente.
35. Na interação molecular, temos os seguintes conceitos sobre forças moleculares:
Forças de coesão: são forças de atração entre as moléculas do próprio líquido, que tendem a mantê-las
unidas.
Forças de aderência ou de adesão: são forças de atração entre as moléculas do próprio líquido e as do
sólido com o qual ele está em contato, que tendem a fazer com que o líquido se mantenha aderido ao
sólido.
Se colocarmos um pouco de água sobre a superfície de uma placa de vidro bem limpa, observaremos
que a água “molhará” o vidro. Entretanto, se repetirmos a experiência com o mercúrio, veremos que
este não “molhará” o vidro. A partir das informações anteriores, assinale a verdadeira:
a) Para a água com o vidro, as forças de coesão são maiores que as de aderência, por isso a água
“molha” o vidro.
b) Para o mercúrio com o vidro, as forças de aderência são maiores que as de coesão, por isso o
mercúrio não “molha” o vidro.
c) Para a água com o vidro, atuam forças iguais de coesão e de aderência, por isso a água “molha”
o vidro. Para o mercúrio com o vidro, só atua a força de aderência, pois a força de coesão é
desprezível. Por isso o mercúrio não “molha” o vidro.
d) Para a água e o mercúrio com o vidro, não atuam nem forças de coesão nem de aderência, e o
mercúrio não molha o vidro porque sua densidade é maior do que a da água.
e) Para a água com o vidro, as forças de aderência são maiores que as de coesão e, por esse
motivo, a água “molha” o vidro. Para o mercúrio com o vidro, as forças de coesão são maiores
que as forças de aderência e, por esse motivo, mercúrio não “molha” o vidro.
Conhecimentos Específicos » Física - Perfil 02 » Código 41 | 15
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36. Suponha uma partícula confinada em uma caixa unidimensional com aresta L e considere que a
energia da partícula é inteiramente igual à energia cinética de translação. A expressão que
representa os valores permitidos para a energia desta partícula é dada por:
 h2  2
n ; n  1,2,3....
2 
2
mL


a) En = 
 h2  2
n ; n  1,2,3....
2 
 4mL 
b) En = 
 h2  2
n ; n  1,2,3....
2 
 8mL 
c) En = 
 h2
d) En = 
 8mL
 2
n ; n  1,2,3....

 h2 
n; n  1,2,3....
2 
8
mL


e) En = 
37. A interpretação microscópica da entropia pode ser entendida como uma medida da desordem do
sistema como um todo, quando levado em consideração o conceito de estado microscópico de um
sistema. Seja  o número de estados microscópicos possíveis para um dado estado macroscópico e
k a constante de Boltzmann. Para um sistema que sofre uma transformação termodinâmica que o
leva de um estado macroscópico 1 para o qual existem 1 estados microscópicos, até um estado
macroscópico 2, associado a 2 estados microscópicos, a variação da entropia desse processo é
dada por:
a) S = k ln 2 + k ln 1
b) S = k ln (2 / 1)
c) S = k ln 2 x k ln 1
d) S = k [ln 2 + ln (1 / 2)]
e) S = k [ln (2 /2)] + k ln 1
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38. A figura abaixo mostra o modelo de circuito para a transmissão de um sinal elétrico, como de uma
TV a cabo para diversos assinantes. Cada assinante conecta uma resistência R entre a linha de
transmissão e o solo. Suponha que o solo está no potencial nulo e tem resistência desprezível. A
resistência da linha de transmissão entre os pontos de conexão de diferentes assinantes é
modelado, como uma resistência RT.
A resistência equivalente do circuito é:
a) 4R/3
b) 3R
c) R
d) 5R/4
e) 2R
39. Analise as afirmações referentes a Lei de Gauss.
I. Uma superfície gaussiana é hipotética e sempre aberta.
II. Considere uma superfície gaussiana cúbica de aresta a = 25 cm e que possui em seu centro uma
carga pontual de +4µC. O fluxo do campo elétrico líquido, através da superfície é de
E = 6,2x104 N.m2/C
III. Usando a lei de Gauss, podemos mostrar que o campo elétrico no interior de uma casca esférica
condutora é nulo.
IV. O campo elétrico no interior de uma esfera isolante uniformemente carregada é dado pela
expressão E 
1
qr
, onde q é a carga da esfera, r é o raio da superfície gaussiana e a é o
4 0 a3
raio da esfera.
Estão CORRETAS:
a) Apenas I e IV.
b) Apenas III e IV.
c) Apenas I, II e IV.
d) Apenas II, III e IV.
e) I, II, III e IV.
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40. Considere duas gotas de água de formas esféricas, condutoras, com distribuição de cargas uniforme,
isoladas no vácuo, com os demais dados disponíveis no quadro abaixo:
GOTA
RAIO
CARGA
GOTA 1
r1 = 2 mm
q1 = 3x10-8 C
GOTA 2
r2 = 5 mm
q2 = 2x10-8 C
As duas gotas se juntam formando uma única gota de forma esférica. O potencial elétrico na superfície
dessa gota, depois de atingido o equilíbrio eletrostático, é:
a) 36 kV
b) 80 kV
c) 90 KV
d) 135 kV
e) 171 kV
41. Considere as afirmações abaixo no que diz respeito a fenômenos eletromagnéticos:
I.
II.
III.
IV.
V.
Na região externa de um imã, as linhas do campo magnético (linhas de indução) originam-se de
N (norte) para S (sul). Dentro do imã, essas linhas orientam-se de S para N.
As linhas de força que representam um campo elétrico são abertas, ao contrário do que
acontece com as linhas de indução que representam um campo magnético, que são fechadas.
O campo magnético, assim como o campo elétrico, é uma propriedade de cada ponto do
espaço. Nas proximidades de uma carga fonte Q, os campos elétrico e magnético existem em
cada ponto independentemente de colocarmos ou não, no ponto, uma carga de prova q.
As linhas de indução magnética podem cruzar-se. Quando isso acontece há mais de uma direção
possível para o vetor campo magnético no cruzamento dessas linhas.
Quanto mais concentradas estão as linhas de indução (elétrica e magnética), maior é a
intensidade dos campos elétrico e magnético.
Todas as afirmações são verdadeiras, EXCETO:
a) I.
b) II.
c) III.
d) IV.
e) V.
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42. O planeta Terra é um imenso ímã. Sob a influência exclusiva do campo magnético terrestre, a agulha
de uma bússola aponta para o Polo Norte (região geográfica), que, na realidade, é um pólo sul
magnético. Suponha que sobre um condutor, alinhado verticalmente, circule uma corrente de
sentido (convencional) para baixo. A direção e o sentido da força originada exclusivamente pelo
campo magnético terrestre sobre esse condutor são:
a) Vertical, para leste.
b) Horizontal, para norte.
c) Vertical, para sul.
d) Horizontal, para oeste.
e) Horizontal, para leste.
43. Considere uma bobina formada por 600 espiras, todas atravessadas pelo mesmo fluxo. O gráfico
abaixo mostra como varia com o tempo o fluxo magnético através de cada espira.
(Wb)
10-3
0
0,1
0,2
0,3
0,4
t(s)
A FEM induzida na bobina é zero entre os intervalos:
a) 0 e 0,1 s
b) 0,1 e 0,3 s
c) 0,2 e 0,3 s
d) 0,3 e 0,4 s
e) 0 e 0,4 s

44. Uma partícula carregada é atirada com velocidade v perpendicularmente às linhas de indução de

um campo magnético uniforme B . Sua trajetória, sua energia cinética e sua quantidade de
movimento, a partir do instante em que penetra no campo magnético, serão, respectivamente:
a) Circular, constante, variável apenas em direção.
b) Helicoidal, decrescente, variável apenas em direção.
c) Retilínea, constante, variável em módulo.
d) Helicoidal, constante, variável apenas em módulo.
e) Circular, crescente, variável em módulo e direção.
Conhecimentos Específicos » Física - Perfil 02 » Código 41 | 19
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45. Nas interações elétricas e magnéticas, é usual, para uma descrição completa, trabalhar com um
conjunto de cinco equações: quatro denominadas de equações de Maxwell e uma quinta
denominada de força de Lorentz. No entanto, para uma contextualização do modelo matemático, se
faz necessária uma conexão coerente com os conceitos científicos do Eletromagnetismo. A esse
respeito, considere as afirmativas abaixo:
I.
 
 E.dA 
qint
0
Lei de Gauss para a eletricidade, que estabelece que o fluxo elétrico total através
de uma superfície fechada é igual à carga líquida no interior da superfície dividida pela
constante de permissividade elétrica no vácuo.
II.
 
B
 .dA  0 Lei de Gauss para o magnetismo, que estabelece que é nulo o fluxo magnético
resultante através de uma superfície fechada. Fenômeno devido à inseparabilidade dos polos
magnéticos.
III.
 
 E.ds  
d B
Lei da indução de Faraday, que descreve como um campo magnético
dt
constante gera um campo elétrico.
IV.
 
d
B
 .ds  0i   0 0 dt E Forma generalizada da Lei de Ampére, a qual descreve que a integral
de linha do campo magnético em torno de qualquer trajetória fechada é determinada pela
corrente resultante e pela taxa de variação do fluxo elétrico através de qualquer superfície
delimitada por essa trajetória.
V.


 
F  qE  q(v xB) Força de Lorentz, a qual afirma que uma carga que se desloca com



velocidade v na presença apenas de um campo elétrico E e de um campo magnético B
experimenta tanto uma força elétrica quanto uma força magnética. Consequentemente, a força
total agindo sobre esta é a soma vetorial destas duas forças.
Estão CORRETAS as afirmações:
a) Apenas I, II e III.
b) Apenas II, III e V.
c) Apenas I, II, IV e V.
d) Apenas II, III, IV e V.
e) I, II, III, IV e V.
46. Uma linha de 120 V de corrente contínua é ligada a uma bobina de resistência 15  e indutância de
0,6 H. No instante em que a corrente é igual a 80% de seu valor máximo, a variação da corrente que
circula pela bobina é de:
a) 30 A/s
b) 40 A/s
c) 50 A/s
d) 60 A/s
e) 70 A/s
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47. Considere um circuito em série e ligado a uma linha de 220 V e 60 Hz. Esse circuito é composto por
um resistor de 100 , um indutor de 0,30 H e um capacitor de 20 F. A intensidade da corrente no
circuito e a tangente do ângulo de fase entre a corrente e a tensão são respectivamente:
a) 0,86 A e – 0,31
b) 0,86 A e – 0,44
c) 1,60 A e 0,65
d) 2,10 A e – 0,31
e) 2,10 A e 0,18
48. Uma onda eletromagnética plana polarizada propaga-se no vácuo e em determinado instante tem
representação esquemática descrita na figura a seguir. Suponha que a parte do campo elétrico seja

descrita por E = [Em cos (kx - t)] k̂ (SI); onde Em = 750 N/C e considere a frequência da onda
eletromagnética como sendo f = 40 MHz.
A expressão para a magnitude da parte do campo magnético desta onda, no SI, é:
a) 2,5x10-6 cos (0,8 x - 2,4x108 t)
b) 750 cos (0,8 x - 2,4x108 t)
c) 350x10-6 cos (0,6 x - 24x108 t)
d) 2,5x10-6 cos (1,3 x - 24x108 t)
e) 2,5x10-6 cos (1,6 x - 2,4x108 t)
49. O efeito fotoelétrico consiste em arrancar elétrons de um corpo, geralmente metálico, por efeito da
incidência de radiação eletromagnética. Todas as características do efeito fotoelétrico podem ser
explicadas considerando-se a radiação eletromagnética como um conjunto de partículas, chamadas
fótons. Para que a prata exiba o efeito fotoelétrico, é necessária uma frequência mínima (frequência
de corte) fc = 1,14x1015 Hz. Suponha que uma radiação de frequência f = 2x1015 Hz atinja a placa de
prata. Para os elétrons emitidos, a máxima energia cinética e a máxima velocidade são,
respectivamente, dadas por:
a) 2,4x10-16 J e 0,86x105 m/s
b) 3,6x10-18 J e 0,42x105 m/s
c) 5,7x10-19 J e 1,12x106 m/s
d) 5,7x10-19 J e 4,63x106 m/s
e) 2,4x10-19 J e 0,86x106 m/s
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50. Os sistemas quânticos geralmente envolvem uma partícula com alguns vínculos impostos pelo
ambiente. Essa é a base do modelo da partícula quântica sob condições de contorno. Nesse modelo,
é encontrada a função de onda para o sistema e a aplicação das condições de contorno sob o
sistema deve satisfazer a condição que a função de onda precisa ser normalizada. A função de onda
para uma partícula confinada a deslocar-se em um uma caixa unidimensional de largura L cujas
paredes são perfeitamente rígidas, é  (x) = A sen (x / L). Usando a condição de normalização em
, o valor de A é dado por:
a) 1
b) 2
c) L
CÁLCULOS
22 | Código 41 « Física - Perfil 02 « Conhecimentos Específicos
d)
2
L
e)
L
2
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