UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
FACULDADE DE MEDICINA VETERINÁRIA E ZOOTECNIA
VPS0425 – Gerenciamento em Saúde Animal e Saúde Pública
Larissa Cristinne Caneli
PRINCIPAIS DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIA EM
PRIMATAS DO NOVO MUNDO
COM ENFOQUE EM PREVENÇÃO E CONTROLE
São Paulo
2014
1. INTRODUÇÃO
A ordem dos primatas é dividida em duas subordens, a primeira é a Prosimii, que inclui os
prossímios (primatas primitivos), e a segunda é a Anthropoidea. Esta última se subdivide nas
infra-ordens Catarrhini, primatas do Velho Mundo, e Platyrrhini, primatas do Novo Mundo. Os
primatas do Novo Mundo também são conhecidos como platirrinos ou primatas neotropicais.
Eles diferem dos primatas do Velho mundo ou catarrinos, dentre outras características, pois suas
narinas são voltadas para os lados e seus focinhos são curtos, já o catarrinos possuem narinas
voltadas para baixo e focinhos mais compridos.
Todas as espécies de platirrinos estão inclusas na lista da CITES (Convention on
International Trade in Endangered Species of Wild Fauna and Flora), em seu apêndice II,
indicando que todas elas possuem algum grau de vulnerabilidade de extinção, sendo que algumas
já estão criticamente ameaçadas, como os Cebus kaapori na Amazônia e os Cebus flavius e
Sapajus xanthosternos na Mata Atlântica.
Comparando a quantidade de informações existentes quanto às doenças que acometem
primatas do Velho Mundo, pouco se sabe sobre as enfermidades dos platirrinos. O interesse
nessas espécies tem crescido com o tempo e a produção de informações tem sido razoável. Muito
disso se deve à proximidade filogenética desses animais com os seres humanos, sendo que muitas
vezes, entender, monitorar ou controlar uma doença nessas espécies significa proteger
populações humanas, tanto devido ao grande número de zoonoses quanto às doenças que
completam seus ciclos utilizando o homem e os primatas não humanos.
2. DOENÇAS VIRAIS
2.1. Herpesviroses
A ordem Herpesvirales inclui várias famílias de herpesvírus e a Herpesviridae é uma delas.
A família Herpesviridae é dividida em três subfamílias: Alphaherpesvirinae, Betaherpesvirinae
e Gammaherpesvirinae. Através de análises genéticas, sabe-se que não são eqüidistantes, e que
o beta e o gamma são mais próximos entre si do que quando comparados com o alpha. Os
herpesvírus de primatas pertencem a cinco gêneros: Simplexvirus e Varicellavirus
(Alphaherpesvirinae),
Cytomegalovirus
(Betaherpesvirinae),
Rhadinovirus (Gammaherpesvirinae) (VOEVODIN; MARX, 2009).
Lymphocryptovirus
e
Cada espécie de herpesvírus possui seus hospedeiros naturais, que são considerados os
reservatórios, e seus hospedeiros acidentais. Quando a infecção ocorre no hospedeiro natural, a
manifestação é branda. Já quando o vírus infecta outra espécie que não o seu reservatório natural,
a doença pode ser bastante aguda e levar à morte desse hospedeiro acidental. Os sinais clínicos
clássicos são as erupções mucocutâneas e as encefalites, porém podemos ter diversos outros
sinais, como lesões em esôfago, traquéia, genitália externa, entre muitos outros (MENDELEZ,
1969). Sabe-se que os platirrinos são mais susceptíveis aos herpesvírus dos que os catarrinos,
provavelmente devido à evolução e tempo de exposição ao agente.
Trata-se de uma zoonose, cuja transmissão se dá principalmente pela saliva, por contato
direto com humanos ou com primatas não humanos na fase ativa da infecção. A infecção causada
pelo Herpesvírus simplex em saguis é a única diagnosticada no Brasil. Ela é encontrada em
animais de cativeiro (zoológicos, criadouros conservacionistas ou pets), que possuem contato
íntimo com humanos. No caso de pets, há um contato acentuado do proprietário e seu animal,
podendo ocorrer a transmissão. Nos zoológicos, podemos ter contato dos animais com alimentos
oferecidos pelos visitantes ou até mesmo contato com tratadores e técnicos da instituição.
Como formas de prevenção e controle, deve-se restringir o contato desses animais com
humanos e com outros primatas quando esses estiverem na fase ativa da infecção pelo
herpesvírus, evitando que os vírus passem de seus reservatórios naturais para os hospedeiros
acidentais. Quando a infecção está latente não há chance de transmissão intra ou interespecífica.
A transmissão indireta pode ocorrer, apesar de não ser tão comum, por isso é recomendado que
evite uso de fômites em comum para diferentes espécies de primatas. É imprescindível o uso de
EPI’s no manejo desses animais, pois os humanos também são hospedeiros acidentais de diversas
espécies virais que são naturais em alguns primatas.
2.2. Raiva
É uma zoonose de grande importância mundial, causada por um Rhabdovirus com ação
neurotrópica. O C. jacchus foi responsável por diversos casos de raiva em humanos há pouco
mais de 15 anos, no Ceará. Para o controle da raiva, o ideal seria um programa de vacinação,
porém ainda há dúvidas quanto à capacidade desses animais de formarem anticorpos pela
resposta vacinal.
Os saguis (Callithrix jacchus, C. penicilatta) são importantes representantes dos primatas na
manutenção do vírus da raiva nas populações de mamíferos, inclusive humanos. Isso porque são
animais que, cada vez mais, adentram áreas urbanas e possuem grande carisma, fazendo com que
a população goste de se aproximar desses pequenos primatas. Um sinal clássico da raiva é a
agressividade, logo esse encontro entre saguis e humanos é um facilitador de acidentes, como
mordidas e arranhões. A proximidade desses primatas com animais de estimação, como cães e
gatos, também é um importante meio de manutenção do vírus, pois os cães e os gatos podem
caçar esses primatas e se infectar, levando o vírus para dentro de uma residência.
A vacinação em animais selvagens pode ser realizada por instituições como zoológicos e
institutos de pesquisa. Contudo, devem utilizar vacinas importadas com indicação para animais
selvagens ou então as vacinas inativadas, pois essas não oferecem risco de causar quadro de raiva
pós-vacinal. Porém, devido à falta de estudos sobre a eficácia das vacinas nos primatas e em
outros mamíferos selvagens, em caso de agressões, esses animais devem ser considerados não
vacinados e a conduta adequada frente ao risco de se obter a doença deve ser adotada.
No Brasil, a vacinação de macacos com a Fuenzalida-Palacios (vacina inativada) tem sido
realizada em campanhas antirrábica na tentativa de controlar a raiva urbana. Alguns estudos
foram feitos e se concluiu que a maioria dos animais não apresentava resposta humoral e os
poucos que apresentavam alguma resposta imunológica, ela não durava por muito tempo.
Portanto, essa não é uma vacina adequada para controle e prevenção da raiva em primatas
(PASSOS, 2002).
2.3. Febre amarela
A febre amarela é causada pelo gênero Flavivirus, da família Flaviviridae, e carreada por
mosquitos, principalmente o aedes aegypti (ciclo urbano) e Haemagogus janthinomys (ciclo
silvestre). Esse gênero e família englobam diversos agente virais veterinários e humanos, dentre
eles, citamos a dengue como o mais importante. Primatas do velho mundo parecem ser mais
resistentes do que os primatas do novo mundo, principalmente o Allouata (bugio), que são
especialmente susceptíveis. Além desse, os gêneros Callithrix e Ateles também são muito
susceptíveis e possuem taxa de letalidade elevada. Os animais do gênero Cebus também são
infectados com facilidade, porém com baixa taxa de letalidade e, geralmente, desenvolvem
imunidade. Outros animais, como marsupiais e preguiças podem participar do ciclo para
manutenção do vírus no ecossistema, principalmente quando não temos primatas não humanos
na região ou quando eles já estão imunes ao vírus circulante.
Os primatas não humanos são os hospedeiros vertebrados do flavivírus e atuam como
amplificadores da febre amarela, pois um macaco em período de viremia, que dura entre 2 e 6
dias, pode infectar centenas de mosquitos. Em 2008 e 2009, animais do gênero Allouata foram
protagonistas de um surto de febre amarela no Rio Grande do Sul, que envolveu as espécies A.
caraya (bugio-preto) e A. guariba clamitans (bugio-ruivo), totalizando 2013 animais e
culminando em diversas mortes (ALMEIDA; SANTOS; CARDOSO et al., 2011). A doença nos
primatas não é muito diferente da doença nos humanos, a não ser pelo caráter super-agudo, com
morte dos animais infectados em até uma semana. Os principais sintomas incluem icterícia e
hemorragia.
O controle pode ser feito através do combate ao mosquito transmissor, colocando telas finas
nos recintos, impedindo que os primatas sejam picados, principalmente em áreas endêmicas,
além da vacinação dos susceptíveis. Atualmente, temos no mercado vacina de vírus atenuado que
derivam da cepa 17D. Essa vacina pode ser utilizada em primatas, conferindo resistência ao
desafio para a maioria dos animais vacinados. Porém, mais estudos devem ser realizados quanto
à eficácia dessa vacina em primatas não humanos.
A febre amarela é uma doença de notificação obrigatória e possui sistema de vigilância
epidemiológica no Brasil, cujo objetivo é prevenir casos da doença em humanos por meio de
detecção precoce do vírus ainda no ciclo enzoótico, que é aquele entre vetores silvestres e
primatas não humanos (ROMANO; RAMOS; ARAÚJO et al., 2011). O monitoramento de
populações de primatas em cativeiro e de vida livre é realizado, pois a alta susceptibilidade desses
animais ao flavivírus, fazem deles excelentes espécies sentinela para antecipar um possível
aparecimento de surtos em humanos. Dos primatas que morreram com suspeita de febre amarela,
deve-se colher fragmentos de fígado, rim, baço, cérebro e pulmão para realização de exames
específicos.
2.4. Hepatites
São várias as formas virais que podem causar hepatite em humanos, dentre elas podemos
citar o arenavírus. Elas são transmitidas por contato direto entre os indivíduos ou por contato
indireto, através de água e alimentos contaminados. São muitos os casos relatados de hepatites
virais em primatas não humanos originadas de quadros em humanos, caracterizando essa doença
como uma zoonose importante. Camundongos neonatos ou de origem desconhecida podem se
portadores do arenavírus, e se forem utilizados para alimentar os calitriquídeos podem causar
infecção e doença.
3. DONÇAS BACTERIANAS
3.1. Tuberculose
Causada por bactérias do gênero Mycobacterium, pouco se sabe sobre a real prevalência
dessa grave doença na população de platirrinos em cativeiro e de vida livre. Sabe-se que é uma
importante zoonose, por isso, métodos diagnósticos devem ser aprimorados e as populações
devem ser constantemente monitoradas com relação à tuberculose. Devido às dificuldades
terapêuticas e ao importante caráter zoonótico, é imprescindível que se despenda grande parte do
esforço na prevenção e no controle dessa enfermidade nas populações de primatas não-humanos,
principalmente naquelas que possuem contato íntimo com o homem.
A quarentena é, e sempre será um método essencial para o controle de qualquer doença, e
para a tuberculose não tem por quê ser diferente. O teste de tuberculinização pode ser usado como
método diagnóstico, mas também como método de vigilância do plantel anualmente, e pode e
deve ser realizada durante o período da quarentena (CATÃO-DIAS; CARVALHO, 2007).
Nas instituições que possuem visitação é preciso adotar medidas estruturais para evitar a
infecção dos animais por esses visitantes. As barreiras podem ser de vidros ou fossos, ou qualquer
outra estrutura que impeça o contato direto e que os visitantes arremessem objetos ou alimentos
contaminados para dentro dos recintos (CATÃO-DIAS; CARVALHO, 2007). Quando há mortes
por suspeita de tuberculose no plantel, as instalações desses animais deve passar por rigoroso
processo de desinfecção com derivados de fenol e aldeídos.
Outro aspecto muito importante é o caso dos primatas mantidos em residências como
animais pet. Pouquíssimas vezes esses animais são monitorados, mesmo porque os seus
proprietários muitas vezes não são alertados sobre os riscos de se manter um animal como esse
em casa, em contato próximo com a família.
3.2. Salmonelose
São, em geral, relacionadas aos processos entéricos ou septicêmicos. Medidas que alterem a
microbiota, como mudanças na dieta, privações de comida e água e o uso de antibióticos podem
predispor o aparecimento de sinais clínicos. A transmissão pode ser por contato direto ou
indireto, através de alimentos, água ou ambiente contaminado. Não é incomum que ovos ou
carnes contaminados sejam fornecidos a esses animais. Os ovos, por possuírem origem
desconhecida ou por falha na etapa de cozimento. Já a carne, pelo erro na etapa de
descongelamento. Descongelar carnes à temperatura ambiente, como é amplamente feito para
animais em cativeiro, aumenta em quase cinco vezes o número de microorganismos nela
presentes. O mais indicado é que a carne seja descongelada a 10°C e por 24 horas (RICHTER
2009).
Uma vez que o animal é exposto, ele pode ou não desenvolver a doença, dependendo do seu
estado imunológico. Caso não a desenvolva, torna-se um portador assintomático, podendo
eliminar a bactéria, que tem ciclo fecal-oral, a cada episódio de depressão do sistema imune pelo
qual esse animal passar.
A prevenção e o controle são de difícil execução, devido à existência dos portadores
assintomáticos. Podemos utilizar rigoroso manejo sanitário, de desinfecção ambiental com
hipoclorito de sódio e o bem-estar animal como métodos preventivos. É recomendado o controle
do acesso de aves e roedores nos recintos dos primatas, pois as fezes podem carrear salmonelas
que ficarão viáveis naquele ambiente por um longo período.
4. DOENÇAS FÚNGICAS
As micoses são pouco estudadas em primatas neotropicais, apesar de poderem ser tão graves
e letais como as doenças de etiologia bacteriana, viral e parasitária. O principal fator
predisponente é a deficiência do sistema imune, seja por estresse, uso prolongado de corticoides,
desnutrição ou por doença concomitante.
Podemos destacar o Trichophyton e o Microsporum como os principais causadores de
micoses superficiais nesse grupo animal. Já as formas profundas são causadas pelas leveduras,
como a Candida albicans, Coccidioides immitis e o Cyptococcus neoformans. Os processos
sistêmicos são bastante raros e podem ser causados por Histoplasma capsulatum, Sporothrix
schenckii e Paracoccidioides brasiliensis, principalmente. Vale ressaltar a aspergilose
(Aspergillus fumigatus), que apesar de ser pouco frequente, pode causar mortalidade caso os
animais se alimentem de comida infectada.
A profilaxia das doenças fúngicas é bastante simples. Basta adotar boas práticas de manejo
sanitário e higiênico, além de boa nutrição e água de origem conhecida. É recomendado aumentar
a atenção nos períodos em que sabe-se que haverá deficiência do sistema imune.
5. DOENÇAS PARASITÁRIAS
5.1. Toxoplasmose
A toxoplasmose é causada pelo protozoário Toxoplasma gondii, que é intracelular
obrigatório e pode acometer diversas espécies de mamíferos e aves selvagens e domésticos.
Como já se sabe, os felídeos são os hospedeiros definitivos desse parasita e o seu ciclo não se
completa sem a presença desses animais. Os primatas e as outras espécies são os hospedeiros
intermediários, nos quais o parasita produz cistos teciduais (JONES et al, 2000).
O grande diferencial dos primatas para o resto dos hospedeiros intermediários possíveis, é
que esse grupo animal produz uma infecção aguda e fatal. Essa infecção é uma das principais
causas de morte em primatas de cativeiro e de vida-livre, apesar de seu controle e prevenção
serem tão simples. Estudos apontam que os platirrinos são mais susceptíveis ao toxoplasma do
que os catarrinos, pelo mesmo motivo que o flavivírus, o tempo de exposição ao agente. Além
desse motivo, há um estudo que levanta a possibilidade dos primatas do novo mundo serem mais
susceptíveis devido ao comportamento arborícola, logo ficam mais isolados dos oocistos
presentes nas fezes do solo (INNES 1997). Suspeita-se de um surto de toxoplasma quando há
diversas mortes súbitas no plantel. O diagnóstico é por exame histopatológico, ente outros.
No cativeiro, a principal fonte de infecção dos primatas é por oocistos carreados
mecanicamente por tratadores, que passam pelos recintos dos felinos e então vão tratar dos
primatas. Nesse ramo do ciclo do protozoário, um simples propé pode ser a chave para o controle
da doença no plantel, ou então, mais eficiente ainda, separar dois tratadores diferentes para tratar
dos primatas e dos felinos. Além disso, é sabido que instituições como jardins zoológicos ou
institutos de pesquisa podem conter populações de felinos urbanos (Felis catus) selvagens. Caso
o recinto dos primatas não possua infra-estrutura suficiente para impedir a entrada desses felinos
errantes, pode haver a transmissão do Toxoplasma gondii para os primatas.
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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VOEVODIN, A. F.; MARX, P.A. Simian Virology. 1ª ed. Iowa, 2009.
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