GIBERELINAS Katia Christina Zuffellato-Ribas GIBERELINAS 1926 – Kurosawa “BAKANAE” (DOENÇA DAS PLANTINHAS LOUCAS) Gibberella fujikuroi – FUNGO CAUSADOR DO ALONGAMENTO EXAGERADO EM PLANTAS DE ARROZ GIBERELINAS 1926 – Kurosawa “BAKANAE” (DOENÇA DAS PLANTINHAS LOUCAS) Gibberella fujikuroi – FUNGO CAUSADOR DO ALONGAMENTO EXAGERADO EM PLANTAS DE ARROZ 1955 – GRÃ-BRETANHA COMERCIALIZAÇÃO E POPULARIZAÇÃO DAS GIBERELINAS 1990 – 84 GIBERELINAS FORAM DESCOBERTAS EM VÁRIOS FUNGOS E PLANTAS 2013 – Taiz & Zeiger – MAIS DE 136 GAs CONHECIDAS Lincoln Taiz Eduardo Zeiger XIII Congresso Brasileiro de Fisiologia Vegetal Búzios – RJ setembro/2011 GIBERELINAS ESTRUTURA: GAs SÃO DITERPENOS CÍCLICOS (COM 19 OU 20 C) POSSUEM ESQUELETO ENT-GIBERELANO COM 4 OU 5 ANÉIS O 5º ANEL É A LACTONA (NÃO PRESENTE NO ESQUELETO ENT-GIBERELANO, SE LIGA AO ANEL A) TODAS AS GAs TEM UM GRUPO CARBOXÍLICO PRESO NO C7 A B C D GIBERELINAS GIBERELINAS ANÁLOGOS: ECDISONA ESTEVIOSÍDIOS ESTERÓIDES ECDISONA ESTEVIOL HORMÔNIOS ESTERÓIDES GIBERELINAS ANÁLOGOS: ESTEVIOSÍDIOS Stevia rebaudiana - ASTERACEAE SÍNTESE DE GIBERELINAS (5 C) (10 C) (15 C) (20 C) SÍNTESE DE GIBERELINAS REAÇÃO DE CICLIZAÇÃO (PROPLASTÍDEOS) OXIDAÇÃO PARA FORMAR GA12-ALDEÍDO (RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO) FORMAÇÃO DE OUTRAS GAs A PARTIR DE GA12-ALDEÍDO (CITOSSOL) SÍNTESE DE GIBERELINAS SÍNTESE DE GIBERELINAS geranil geranil-PP ent-copalil-PP ENZIMAS ent-caureno CICLASES PLASTÍDEO GA53 GA12 GA12-aldeído ent-caureno P450 MONOOXIGENASES RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO GA44 GA19 GA20 GA1 CITOPLASMA DIOXIGENASES GA29 GA8 SÍNTESE DE GIBERELINAS geranil geranil-PP ent-copalil-PP INIBIDORES ent-caureno PLASTÍDEO GA53 GA12 GA12-aldeído ent-caureno RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO GA44 GA19 GA20 GA1 CITOPLASMA AMôNIA QUATERNÁRIA AMO-1618 CYCOCEL PHOSPHON D N-HETEROCÍCLICOS PACLOBUTRAZOL TETRACICLASES UNICONAZOL CICLOHEXANOTRIONAS ETIL-TRINEXAPAC DAMINOZIDE GA29 GA8 SÍNTESE DE GIBERELINAS SÍNTESE DE GIBERELINAS 1) Reação de ciclização Local: plastídeos geranil geranil-PP → ent-caureno enzimas → terpeno ciclases (encontradas em plastídeos de tecidos meristemáticos da parte aérea) INIBIDORES: Chlormequat, Phosphon-D, AMO 1618, cloreto de mepiquat Æ bloqueiam a atividade da ent-caureno sintetase A SÍNTESE DE GIBERELINAS SÍNTESE DE GIBERELINAS 2) Oxidação para formar GA12-aldeído Local: retículo endoplasmático ent-caureno → GA12-aldeído ent-caureno → transportado ao R.E. enzimas→ citocromo P450 monoxigenases → R.E. INIBIDORES: PBZ, uniconazol, ancymidol, flurprimidol, tetraciclases, norbornanodiazetina Æ bloqueiam as reações de oxidação de ent-caureno à ác. ent-7α-hidroxicaurenóico SÍNTESE DE GIBERELINAS GAs ATIVAS GA 20 GA 29 GA 1 GA 8 GAs INATIVAS SÍNTESE DE GIBERELINAS 3) Formação de GAs a partir de GA12-aldeído Local: citoplasma oxidação GA12-aldeído ⎯⎯→ GA12 enzimas → dioxigenases do citoplasma SÍNTESE DE GIBERELINAS 3) Formação de GAs a partir de GA12-aldeído INIBIDORES: Prohexadiona-Ca (ácido Ca-3,5-dioxo-4-propionil ciclo-hexanocarboxílico) LAB198999 (ácido etil-éster-4(n-propil-α-hidroximetilene)-3,5-dioxo-ciclohexanocarboxílico) Etil-trinexapac, daminozide Prohexadiona-Ca→ inibe 3β-hidroxilase → converte GA12 à GA1 16, 17 dihidro-GA5, 16, 17 dihidro-GAs → muito efetivo para retardar o crescimento de trigo e cevada GIBERELINAS CONTROLE DA BIOSSÍNTESE DE GIBERELINAS 1) “Feedback” (manutenção da homeostase hormonal) 2) Fotoperíodo 3) Temperatura CONTROLE DA BIOSSÍNTESE DE GIBERELINAS 1) “Feedback” Ação da GA → produção de repressor da transcrição → limita a expressão de enzimas da biossíntese de GA (diminuição da biossíntese de GA, evitando o alongamento excessivo do caule) Alvo primário do “feedback” → inibição da GA20-oxidase e GA3-oxidase (codificam as duas últimas enzimas na formação de GA bioativa) Inibição da expressão dos genes GA20ox e GA3ox CONTROLE DA BIOSSÍNTESE DE GIBERELINAS 1) “Feedback” ↑[GA2ox] → inativa GA nas formas GA34 e GA8 GAs inativas CONTROLE DA BIOSSÍNTESE DE GIBERELINAS 2) Fotoperíodo DL → ↑[GA 20-oxidase] e ↑ síntese ent-caureno DL → ↑ atividade da GA53 e GA19 oxidase DL → não altera a atividade da GA44 oxidase ∴ correlação com o fitocromo luz verm. longo → ↑[GA1] por aumentar a 3β-hidroxilação de GA20 e reduzir a 2β-hidroxilação de GA1 → ↑taxa de alongamento da parte aérea SÍNTESE DE GIBERELINAS geranil geranil-PP ent-copalil-PP ent-caureno PLASTÍDEO GA53 GA12 GA12-aldeído ent-caureno RETÍCULO ENDOPLASMÁTICO 3β-hidroxilação GA44 GA19 GA20 GA1 GAs ATIVAS CITOPLASMA 2β-hidroxilação GA29 GA8 GAs INATIVAS CONTROLE DA BIOSSÍNTESE DE GIBERELINAS 2) Fotoperíodo PDL → DL → transferência para DC → alteração no metabolismo de GAs Ex.: espinafre (PDC) DC → forma roseta → ↓nível de GAs 13-hidroxiladas (↓ hidroxilação –OH no C13 ↓ GAs bioativas) DL → começam a crescer → não forma roseta ↑nível de GAs 13-hidroxiladas 3β -hidroxilase 2β -hidroxilase GAs inativas CONTROLE DA BIOSSÍNTESE DE GIBERELINAS 2) Fotoperíodo Plantas em fotoperíodo de DL → altas quantidades de RNAm de GA 20-oxidase (GAs de 20C → 19C) DL → aumenta a síntese de ent-caureno geranil geranil-PP GA53 GA44 ent-copalil-PP GA12 GA19 GA12-aldeído GA20 GA29 ent-caureno ent-caureno GA1 GA8 GAs ATIVAS GAs INATIVAS CONTROLE DA BIOSSÍNTESE DE GIBERELINAS 2) Fotoperíodo Sementes fotoblásticas + luz verm. → ↑ expressão de GA 3β-hidroxilase ↓ ↑[GA1] nas sementes → germinação luz verm. → luz verm. longo → expressão GA 3β-hidroxilase não é alterada ↓ não ocorre germinação CONTROLE DA BIOSSÍNTESE DE GIBERELINAS 3) Temperatura estratificação germinação ↓ toC vernalização floração s/ ↓ toC → acúmulo de ácido ent-caurenóico ↓toC e ↑toC → ác. ent-caurenóico→ GA9 → floração GIBERELINAS LOCAIS DE SÍNTESE DE GA: ÁPICES DE CAULES E RAÍZES INTERNÓS FOLHAS JOVENS SEMENTES IMATURAS *** REGIÕES MERISTEMÁTICAS EMBRIÕES EM GERMINAÇÃO GIBERELINAS TRANSPORTE DE GA: PARA TECIDOS NÃO DIFERENCIADOS → TRANSPORTE POLAR PARA TECIDOS DIFERENCIADOS → XILEMA E FLOEMA MODO DE AÇÃO DAS GIBERELINAS MODO DE AÇÃO DAS GIBERELINAS Proteína-G 1. GA1 do embrião liga-se ao receptor na superfície da célula. 2. O complexo GA-R interage com a proteína-G iniciando duas cadeias separadas de transdução do sinal. Memb.plasmática cél. aleurona Transdução do sinal dependente de Ca2+ envolvendo calmodulina e proteína quinase Transdução do sinal independente de Ca2+ com cGMP Sinalizador intermediário de GA ativado secreção 7. A proteína MYB sintetizada entra no núcleo e liga-se ao gene promotor para α-amilase e outras enzimas hidrolíticas. 8. Transcrição de α-amilase e outros genes hidrolíticos são ativados. núcleo 3. O caminho independente de Ca2+, envolvendo cGMP, resulta na ativação de um sinalizador intermediário. 9. α-amilase e outras hidrolases são sintetizadas no retículo endoplasmático (tradução). Repressor degradado Transcrição e processamento 4. O sinalizador intermediário ativado liga-se ao repressor DELLA no núcleo. Transcrição e processamento Fator de transcrição GA-MYB 10. Proteínas são secretadas via complexo de Golgi. ribossomos 5. O repressor DELLA é degradado quando liga-se ao sinal do GA. 6. A inativação do repressor DELLA permite a expressão do gene MYB e outros genes, para prosseguir com a transcrição, processamento e tradução. R.E. 11. A via de secreção necessita da estimulação pelo GA, dependente de Ca2+-calmodulina. C.G. Vesículas secretoras de αamilase α-amilase Degradação do amido no endosperma MODO DE AÇÃO DAS GIBERELINAS APRESENTAM MAIS DE UM MODO DE AÇÃO: 1) DIVISÃO CELULAR GAs ESTIMULAM AS CÉLULAS NA FASE G1 DA INTÉRFASE, ENTRANDO RAPIDAMENTE NA FASE S G1 → S → G2 → M (ciclo celular) INTÉRFASE – CICLO CELULAR MODO DE AÇÃO DAS GIBERELINAS 2) GAs AUMENTAM A HIDRÓLISE DE AMIDO, FRUTANOS E SACAROSE EM MOLÉCULAS DE GLICOSE E FRUTOSE ESSAS HEXOSES FORNECEM ENERGIA VIA RESPIRAÇÃO, CONTRIBUINDO COM A FORMAÇÃO DA PAREDE CELULAR E TORNANDO O ψW MOMENTANEAMENTE MAIS NEGATIVO ATIVAÇÃO DA SÍNTESE DA ENZIMA α-AMILASE, CONVERTENDO AMIDO EM GLICOSE A ÁGUA ENTRA RAPIDAMENTE LEVANDO AO ALONGAMENTO CELULAR MODO DE AÇÃO DAS GIBERELINAS 3) AUMENTO DA PLASTICIDADE DA PAREDE CELULAR (ALONGAMENTO CELULAR) ATUAM A NÍVEL DE SÍNTESE PROTÉICA → ENZIMAS VÃO QUEBRAR LIGAÇÕES GLICOSÍDICAS (XET – XILOGLUCAN ENDOTRANSGLICOSILASE) GA DIMINUI [Ca+2] NA PAREDE, ENVIANDO [Ca+2] PARA O CITOPLASMA GA INIBE PEROXIDASES DA PAREDE CELULAR, EVITANDO ASSIM A LIGAÇÃO DE COMPOSTOS FENÓLICOS (LIGNINA) ↑ [GA] ⇒ ↓ IAA-OXIDASE ↑ [IAA] ↓ [GA] ⇒ ↑ IAA-OXIDASE ↓ [IAA] EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS GIBERELINAS 9 GERMINAÇÃO DE SEMENTES GERMINAÇÃO DE SEMENTES 1a folha coleoptile 2. Giberelinas difundem-se para a camada de aleurona. Testa - pericarpo Camada de aleurona Meristema apical Endosperma amiláceo Células da aleurona 1. Giberelinas são sintetizadas pelo embrião e liberadas no endosperma via escutelo. 5. Os solutos do endosperma são absorvidos pelo escutelo e transportados ao embrião em crescimento. Enzimas hidrolíticas Solutos do endosperma escutelo raiz 4. Amido e outras macromoléculas são degradadas à moléculas menores. 3. Células da camada de aleurona são induzidas a sintetizar e secretar αamilase e outras hidrolases dentro do endosperma. GERMINAÇÃO DE SEMENTES Camada de aleurona de Cevada Protoplastos de células de aleurona de Cevada VAP: vesículas de armazenamento de proteínas múltiplas N: núcleo G: globóide de fitina que sequestra minerais FASES DA GERMINAÇÃO DE SEMENTES 10 – 30min 1 – 10h FASE LAG: POUCA ENTRADA DE ÁGUA ATIVIDADES CELULARES CRÍTICAS (MATURAÇÃO DE MITOCÔNDRIA, SÍNTESE DE PROTEÍNAS, METABOLISMO DE RESERVA DE MATERIAL, PRODUÇÃO DE ENZIMAS) EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS GIBERELINAS 9 GERMINAÇÃO DE SEMENTES GERMINAÇÃO DE SEMENTES GERMINAÇÃO DE SEMENTES A planta não é burra... SEMENTE CONDIÇÕES PARA GERMINAÇÃO: 9 ÁGUA (5 a 20%) 9 OXIGÊNIO (21%) 9 TEMPERATURA (25 - 30ºC) 9 LUZ (Fotoblásticas + ou -) PUPUNHA (Bactris gasipaes – ARECACEAE) PUPUNHA (Bactris gasipaes – ARECACEAE) PUPUNHA (Bactris gasipaes – ARECACEAE) PROPAGAÇÃO SEXUADA PÉTALA P I S T I L O ESTIGMA ANTERA ESTILETE FILETE E S T A M E OVÁRIO SÉPALAS RECEPTÁCULO PEDICELO PÉTALA REMOVIDA PROPAGAÇÃO SEXUADA G R Ã O MICRÓSPORO NÚCLEO DO MICRÓSPORO (HAPLÓIDE) E S T A M E D E P Ó L E N ANTERA FILETE NÚCLEO DO MEGÁSPORO ÓVULO (HAPLÓIDE) MEGÁSPORO PROPAGAÇÃO SEXUADA 2 NÚCLEOS HAPLÓIDES 4 NÚCLEOS HAPLÓIDES PRIMEIRA MITOSE SEGUNDA MITOSE 3 ANTÍPODAS CÉLULA CENTRAL VACÚOLO 2 NÚCLEOS POLARES 1 OOSFERA TERCEIRA MITOSE 2 SINÉRGIDES VACÚOLO PROPAGAÇÃO SEXUADA ESPORÓFITO DIPLÓIDE MEIOSE NO ESTAME E CARPELO ANTERA MICRÓSPOROS HAPLÓIDES (POLEN) MEGÁSPORO HAPLÓIDE SEMENTE MICROGAMETÓFITOS HAPLÓIDES (PÓLEN) MEGAGAMETÓFITO GERMINAÇÃO, CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO DA SEMENTE SEMENTE EMBRIÃO DIPLÓIDE MEGAGAMETA (OOSFERA) HAPLÓIDE CRESCIMENTO POR MITOSE E DIVISÃO CELULAR MICROGAMETAS (CÉLULAS ESPERMÁTICAS) SINGAMIA ZIGOTO DIPLÓIDE HAPLÓIDES PROPAGAÇÃO SEXUADA Grão de pólen Estigma Pavonia sp. EFEITOS DO CÁLCIO E BORO NA GERMINAÇÃO DO TUBO POLÍNICO ↓[Ca2+] óvulo Calose saco embrionário tubo polínico ↑[Ca2+] Núcleo espermático Canais de Ca 2+ Núcleo do tubo EFEITOS DO CÁLCIO E BORO Quimiotropismo → direção de crescimento do tubo polínico no sentido crescente da [Ca2+] Ca2+ Função na divisão celular atuando na organização dos fusos cromáticos GERMINAÇÃO DO TUBO POLÍNICO Tubo polínico Antípodas Oosfera Núcleos Polares Saco embrionário Sinérgides EFEITOS DO CÁLCIO E BORO CÁLCIO: • Ca2+ PAPEL TUBO POLÍNICO • ACÚMULO POLÍNICO DE ESSENCIAL CANAIS DE NO Ca2+ CRESCIMENTO NO ÁPICE • CRESCIMENTO DO TUBO POLÍNICO POR UM CRESCENTE DIFERENCIAL DA [Ca2+] DO DO TUBO REGULADO EFEITOS DO CÁLCIO E BORO BORO: • VIABILIDADE DO GRÃO DE PÓLEN PELA ELEVAÇÃO DA [SOLUTOS] NO ESTIGMA • ↑ [B] NO ESTIGMA E ESTILETE NECESSÁRIA PARA A INATIVAÇÃO DA CALOSE DA PAREDE DO TUBO POLÍNICO: • FORMAÇÃO COMPLEXO BORATO-CALOSE • ↓ [B] ↑ SÍNTESE DE CALOSE E INDUZ A SÍNTESE DE FITOALEXINAS NO ESTIGMA E ESTILETE → DEFESA SEMELHANTE À INFECÇÃO POR MICRORGANISMOS FORMAÇÃO DO EMBRIÃO FORMAÇÃO DO EMBRIÃO ENDOSPERMA MERISTEMA APICAL COTILÉDONES HIPOCÓTILO RADÍCULA SUSPENSOR FORMAÇÃO DO EMBRIÃO PROPAGAÇÃO SEXUADA SEMENTE DEFINIÇÃO: ÓVULO DESENVOLVIDO APÓS A FECUNDAÇÃO, CONTENDO O EMBRIÃO, COM OU SEM RESERVAS NUTRITIVAS, PROTEGIDO PELO TEGUMENTO PROPAGAÇÃO SEXUADA SEMENTE BOTÂNICA: UNIDADE DE REPRODUÇÃO SEXUADA DESENVOLVIDA A PARTIR DE UM ÓVULO FERTILIZADO. SEMENTE ORTODOXA: TOLERANTE AO DESSECAMENTO A NÍVEIS DE UMIDADE BAIXOS, SEM DANOS À SUA VIABILIDADE. (Ex: ARROZ, FEIJÃO, MILHO, SOJA, TRIGO...) SEMENTE RECALCITRANTE: NÃO SOFRE DESIDRATAÇÃO DURANTE A MATURAÇÃO, APRESENTANDO ALTOS NÍVEIS DE UMIDADE. É SENSÍVEL AO DESSECAMENTO E À BAIXAS TEMPERATURAS. (Ex: CAFÉ, COCO, CARVALHO...) SEMENTE CONSTITUIÇÃO: TEGUMENTO OU CASCA TESTA TÉGMEN OU TEGMA RADÍCULA CAULÍCULO EMBRIÃO GÊMULA COTILÉDONES AMÊNDOA ALBUME OU RESERVAS ENDOSPERMA SEMENTE COTILÉDONE RADÍCULA FOLHA NO EPICÓTILO FEIJÃO SEMENTE CAQUI SEMENTE DORMÊNCIA DE SEMENTES: 9 IMPERMEABILIDADE DO TEGUMENTO À ÁGUA OU AO OXIGÊNIO 9 PRESENÇA DE INIBIDORES QUÍMICOS 9 IMATURIDADE FISIOLÓGICA DO EMBRIÃO HIPOCÓTILO COTILÉDONE FOLHA NO EPICÓTILO GERMINAÇÃO EPÍGEA SEMENTE GERMINAÇÃO HIPÓGEA TRANSIÇÃO DO DESENVOLVIMENTO PARA A GERMINAÇÃO P E S O VIVIPARIDADE DESENVOLVIMENTO DA SEMENTE ORTODOXA RECALCITRANTE SECAGEM NA MATURAÇÃO F R E S C O EXPANSÃO CELULAR NÃO DORMENTE HISTODIFERENCIAÇÃO DORMENTE GERMINAÇÃO DA SEMENTE TEMPO SEMENTE CHÔCHA Germinação de sementes de pinhão manso após escarificação com Lixa n° 100 Germinação de sementes de pinhão manso prejudicada por excesso de umidade Deterioração de sementes de pinhão manso por ácido sulfúrico Corte longitudinal de semente de pinhão manso Apodrecimento de semente de pinhão manso Dano por umidade em semente de pinhão manso Dano mecânico em semente de pinhão manso Deterioração natural em semente de pinhão manso TESTE DO TETRAZÓLIO CLORETO DE 2,3,5-TRIFENILTETRAZÓLIO (TTC) (SAL INCOLOR, SOLÚVEL, SE OXIDA PELAS HIDROGENASES DA RESPIRAÇÃO) TESTE DO TETRAZÓLIO 2(H) INCOLOR, SOLÚVEL (oxidado) ROSA, INSOLÚVEL (reduzido) Semente viável de pinhão manso EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS GIBERELINAS GERMINAÇÃO E QUEBRA DE DORMÊNCIA DE SEMENTES GA e luz GA e toC GA e ABA → balanço entre a [GA] e [ABA] Sementes → GA → quebra dormência e estimula a germinação (enzimas hidrolíticas) EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS GIBERELINAS 9 ALONGAMENTO DE PLANTAS ANÃS OU BIENAIS EM ROSETA 9 FLORAÇÃO (PDL) Brassica sp. (PDL) ROSETA (DC) CRESCIDA E COM FLOR (DC COM APLICAÇÃO DE GA3) EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS GIBERELINAS CRESCIMENTO DE PLANTAS ANÃS Planta anã → característica genética Falta de gene responsável pela síntese de 3β-hidroxilase (GA20 → GA1) → deficiência de GA1 Ausência total GA → ent-caureno → GA12-aldeído Sistema IAA-oxidase mais ativo alongamento celular Aplicação de GA → crescimento síntese de IAA ↓ativ. sist. IAA-oxidase ↑entrada água célula EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS GIBERELINAS 9 VERNALIZAÇÃO (FRIO) Campanula medium (PDC) DL VEGETA DC – DL FLORESCE FRIO – DL FLORESCE GA – DL VEGETA EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS GIBERELINAS FLORAÇÃO Estimula a floração de PDL e plantas que necessitam de vernalização GA substitui o fotoperíodo indutor PDL → FPNI → ↑↑ [GA19] → não floração PDL → FPI → ↑↑ [GA20] → floração 3β-hidroxilação GA12 aldeído → GA12 ⎯⎯⎯→ GA53 → GA44 → GA19 → GA20 → GA1 GA1 → ++ eficiente EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS GIBERELINAS 9 MODIFICAÇÃO DA JUVENILIDADE (ATRASAM A SENESCÊNCIA DE FOLHAS E FRUTOS) 9 EXPRESSÃO DO SEXO (FLORES MASCULINAS) 9 PEGAMENTO E CRESCIMENTO DE FRUTOS 9 QUEBRA DE DORMÊNCIA DE GEMAS 9 PARTENOCARPIA (MAÇÃ, PÊSSEGO, CEREJA, PÊRA, PEPINO, BERINGELA...) EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS GIBERELINAS EXPRESSÃO SEXUAL Promove a formação de flores masculinas em cucurbitáceas GA em monocotiledôneas → flores femininas GA em dicotiledôneas → flores masculinas Et promove a formação de flores femininas Æ inibe crescimento de flores masculinas Interação entre GA e Et EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS GIBERELINAS PARTENOCARPIA GA estimula a partenocarpia GA → aumento do tamanho dos frutos (uva) GA → mudança no formato do fruto (melão) SENESCÊNCIA GA3 retarda a senescência de folhas e frutos cítricos GA → inibe a quebra da clorofila EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS GIBERELINAS MODIFICAÇÃO DA JUVENILIDADE GA3 → mantém a juvenilidade ou leva à juvenilidade GA4, GA7, GA4+7 → aceleram a maturação da planta PEGAMENTO E CRESCIMENTO DOS FRUTOS GA4+7 → maçã → pegamento GA3 → uva → ↑ tamanho do fruto e do cacho GA INDUZ O CRESCIMENTO EM UVA THOMPSON EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS GIBERELINAS APLICAÇÕES COMERCIAIS DE GA GA3= PRÓ-GIBB GA4+7= PROVIDE PRODUÇÃO DE FRUTOS Ex.: ponkan GA3 15 mg L-1 → ↑ tempo na planta GA impede degradação de clorofila laranja → GA3 + 2,4-D 12,5 mg L-1 → muda época de colheita EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS GIBERELINAS APLICAÇÕES COMERCIAIS DE GA PROVIDE → usado no crescimento de uvas (alongamento do cacho – uvas menos densas – sem amassamento – diminuição de infecções por fungos) uvas sem sementes BA + GA4 + GA7 → alongamento do fruto de maçã GA em citros → atrasa a senescência GA ↑ PRODUÇÃO DE MALTE EM CEVADA ↑ α-amilase → ↑ qualidade da fermentação EFEITOS FISIOLÓGICOS DAS GIBERELINAS GA EM CANA-DE-AÇÚCAR ↑ crescimento entrenós → ↑ produção de açúcar ↓ florescimento PRODUÇÃO DE SEMENTES GA4+7 → melhoramento genético para diminuir a senescência ou para diminuir o ciclo → ↓ tempo de floração e produção de sementes FIM!