Hormônios - SOL - Professor | PUC Goiás

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Hormônios Vegetais
ou
Fitormônios
•
São compostos orgânicos produzidos em partes da
planta
que,
em
concentrações
baixas,
promovem,
inibem ou modificam qualitativamente o crescimento,
geralmente em um local diferente daquele onde foi
produzido.
Hormônio vegetal

É um composto orgânico de ocorrência
natural, produzido na planta, o qual a
baixa concentração promove, inibe ou
modifica
processos
morfológicos
e
fisiológicos do vegetal. Regulador vegetal
possui as mesmas propriedades, sendo
porém exógeno.
2

Regulam o desenvolvimento
crescimento.

Difícil estudo:
diferentes
e

Efeitos de
sobrepõem.
hormônios

Podem ser antagônicos.

Efeitos ciclicos.

Efeitos variam com as concentrações.
o
se
3

Nos vegetais, o controle biológico é
exercido por fatores externos e internos.

Fatores externos ou extrínsecos: luz,
temperatura, umidade, concentração de O2 e
CO2, salinidade.

Fatores internos ou intrínsecos: código
genético, enzimas.
4

Sua função reguladora depende de vários fatores.

Concentração: ora podem estimular ora podem inibir
os processos metabólicos.

Local da produção ou síntese: meristemas de raiz ou
caule (jovens ou adultos); folhas (jovens ou
envelhecidas); flor (aparelho reprodutor feminino frutos e sementes).

Tipo de hormônio: diferenciados pelas respectivas
composições químicas - auxinas, giberelinas, citocininas,
gás etileno, ácido abscísico, vitaminas do complexo B
(B1 – tiamina, B2 – riboflavina, piridoxina, ácido
nicotínico, ácido pantotênico).
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AUXINAS

Naturais (AIA – ácido indolil acético)

Síntese:
nos
primórdios
foliares
(meristemas apicais caulinares), folhas
jovens e sementes em desenvolvimento, a
partir de triptofano
6

O ácido indolilacético é sintetizado a partir do
triptofano,

As auxinas são inativadas por enzimas do tipo
oxidases, pelo processo de foto-oxidação, além
de combinação com ácido aspártico.

Translocação: via células do parênquima do
floema e câmbio vasc.→ transporte polar
(unidirecional).
7

A velocidade de transporte é da ordem de
5 a 15 mm/hora, sob 20 a 25°C.

Participam de vários processos: tropismos,
enraizamento de estacas, dominância
apical, crescimento de folhas, formação de
frutos.
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1. Tropismos - Movimentos orientados
de raízes e caules.

Geotropismos

RAIZ - a planta colocada em posição horizontal
terá, por ação da gravidade, terá grande
deposição de auxinas na parte inferior. A raiz
terá crescimento mais rápido do lado superior,
onde a concentração de auxinas é menor,
curvando-se e aprofundando-se no solo.

CAULE - terá crescimento mais rápido do lado
inferior, onde a concentração de auxinas é
maior, curvando-se para cima e crescendo
verticalmente.
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
Fototropismos


A luz destrói as auxinas que são fotolábeis.
O lado da planta que está bem iluminado tem
pouca auxina e grande parte do hormônio
migra para o lado menos iluminado,
provocando a curvatura e crescimento em
direção à luz.
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2. Enraizamento de estacas

A reprodução vegetativa (assexuada) de
alguns vegetais pode ser feita com
segmentos de caules contendo gemas
(meristemas).

Se estas estacas permanecerem certo
tempo mergulhadas em solução de
auxinas, antes de serem plantadas, o
enraizamento é mais intenso e rápido,
aumentando a probabilidade das estacas
vingarem.
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3. Dominância apical

A gema apical do caule (extremidade)
produz grande quantidade de auxinas o
que impede o desenvolvimento das gemas
laterais.

A poda periódica das gemas apicais é um
hábito comum entre os cultivadores de
flores.
12
4. Abscisão das folhas

À medida que a planta vai envelhecendo,
as gemas apicais produzem menos
auxinas.
Essa
redução
provoca
o
crescimento de camadas de células
transversais ao pecíolo das folhas as quais
interrompem
o
fluxo
das
seivas,
provocando a sua queda.

O processo é comum em determinadas
espécies que perdem as folhas no outono.
13
5. Formação de frutos

As auxinas produzidas no ovário estimulam os grãos de
pólen sobre o estigma do gineceu a desenvolverem o tubo
polínico (quimiotropismo positivo).

Em algumas flores, as auxinas do ovário promovem o
desenvolvimento do fruto, mesmo não tendo ocorrido a
polinização, portanto a fecundação. Esses frutos são
chamados de partenocárpicos e não terão sementes
(parteno = virgem; carpo = fruto).

A banana é um fruto partenocárpico natural.

O limão-taiti, a uva-passa
partenocárpicos artificiais.
e
a
laranja-baía
são
14

No morango, a partenocarpia provocada
pela aplicação de auxinas desenvolve
inclusive o receptáculo floral, formando o
pseudofruto com os pequeninos frutos
secos.
15
GIBERELINAS

As diferenças entre as numerosas giberelinas
consistem na localização das ligações duplas e
dos grupos hidroxila.

Mais de 70 diferentes giberelinas
identificadas até o momento.

O transporte das giberelinas nas plantas é de
natureza não polar, ocorrendo na maioria dos
tecidos, incluindo floema e xilema.
foram


Precursor: ácido mevalônico
giramil pirofosfato
na
rota
giramil
16


alongamento dos entrenós,
reversão do nanismo:


Plantas anãs de milho e ervilha possuem, portanto, uma
deficiência na síntese de giberelinas endógenas.
indução da floração:

A aplicação exógena de giberelinas em plantas de dias
longos, mantidas sob dias curtos, substitui o estímulo
fotoperiódico, causando a florescência.

A vernalização (uso de baixas temperaturas para
promover a iniciação floral) de plantas ou sementes
também pode ser substituída pela aplicação de
giberelinas.
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
manutenção da divisão celular,

indução de enzimas,

As giberelinas também participam da
determinação do sexo de cucurbitáceas
monóicas. Quando há predominância de
giberelinas sobre o etileno, nessas
plantas, a maioria das flores são
masculinas e precoces
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CITOCININA




São estruturalmente similares a adenina.
São
hormônios
estimuladores
da
mitose,
principalmente em células de raiz, fazendo o
crescimento ser mais rápido.
As citocininas parecem ser compostos derivados
do t-RNA.
Na planta, as citocininas são sintetizadas
principalmente nas raízes e transportadas,
provavelmente no xilema, para outras partes da
planta.
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Controle do ciclo celular.
 Estimula crescimento das gemas laterais,
 inibem a senescência dos tecidos.
 Promovem a germinação das sementes
dormentes.
 Alteram
o acúmulo e transporte de
nutrientes.
 Promovem a quebra da dominância apical.
 ativa: 1g/kg de peso fresco.

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Exercícios
21
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