Estados vão privatizar distribuidoras de gás natural BNDES coordenará programa. Sete estados já sinalizaram interesse Depois de avançar no setor de saneamento, a venda de distribuidoras estaduais de gás natural é o novo alvo do programa de desestatização do BNDES. O banco já tem sinalização de sete estados interessados em vender integral ou parcialmente suas participações nas empresas, entre eles o de Pernambuco, Espírito Santo e Rio Grande do Sul. O objetivo é elevar a capacidade de investimentos das companhias, para expandir a malha de dutos e atingir novos clientes, além de levantar recursos para os estados num momento em que atravessam grave crise fiscal. A previsão é fazer os leilões no terceiro trimestre de 2018. Hoje, com exceção de duas distribuidoras no Rio (Ceg e CegRio) e duas em São Paulo (Comgás e Gas Natural Fenosa), as demais 22 distribuidoras no país têm controle estatal. Na maior parte delas, os governos estaduais detém 51% das ações com direito a voto. O restante ou está nas mãos da Gaspetro (sociedade entre Petrobras e a japonesa Mitsui) ou está dividido entre ela e sócios minoritários privados. A própria Mitsui, além da participação via Gaspetro, está presente diretamente em algumas distribuidoras. Para especialistas, a entrada de novos investidores privados nas distribuidoras pode ajudar a massificar o consumo de gás natural no Brasil, ainda muito reduzido, com vantagens para os consumidores. O gás natural canalizado é realidade em apenas 440 dos 5.570 municípios brasileiros, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás). E está presente em apenas três milhões de residências, de um universo de 68 milhões de domicílios no país. Aonde ele não chega é preciso recorrer ao GLP (gás de botijão) ou a lenha, por exemplo, para esquentar comida. SEIS ESTADOS NÃO TÊM REDE DE DISTRIBUIÇÃO — O gás natural é mais seguro e mais prático que o GLP. Você não precisa comprar ou se preocupar em armazenar o botijão. Basta ligar o fogão. Além disso, ele é mais uma opção de fonte de energia para a indústria ou para o comércio, menos poluente que o petróleo. Na nossa matriz energética, o gás responde por apenas 10%, contra uma média mundial de 25% — afirma Edmar de Almeida, do Grupo de Economia de Energia da UFRJ. A possível privatização das distribuidoras de gás ocorre num cenário em que a Petrobras vem batendo em retirada do setor. Em 2016, a estatal vendeu 90% de sua malha de gasodutos no Sudeste para a canadense Brookfield e busca investidores para a malha no Nordeste. No ano anterior, acertara a venda de 49% da Gaspetro para a Mitsui. Paralelamente, o governo federal quer promover uma reforma do setor e atrair mais investidores privados para a área de exploração e produção de gás, dominado pela Petrobras. As ações com este fim estão reunidas no programa “Gás para Crescer”. — O governo vem trabalhando para que, em 2030, a atual produção de gás mais que duplique. Hoje, nosso mercado de gás é do tamanho da Argentina, um país com população bem menor que a brasileira. Acreditamos que o número de estados produtores pode passar dos atuais oito para 16 — disse o secretário de Petróleo e Gás do Ministério de Minas e Energia (MME), Márcio Félix. O BNDES vai assessorar a contratação de estudos técnicos para avaliar as distribuidoras estaduais e apontar o melhor modelo de participação da iniciativa privada nas empresas, além de auxiliar na formatação dos leilões. Semana passada, os governadores de Pernambuco, Paulo Câmara, e do Espírito Santo, Paulo Hartung, estiveram na sede do banco, no Rio, para discutir o assunto. — Somou-se a estratégia do MME à demanda dos governos estaduais, cuja decisão tem dois vetores: o potencial benefício fiscal com a alienação (venda) do ativo e, tão ou mais importante, a possibilidade de promover o desenvolvimento a partir da expansão do acesso ao gás — afirmou Rodolfo Torres, responsável pelo programa de desestatização do BNDES. Em Pernambuco, por exemplo, um dos objetivos com a venda da fatia estatal na Copergás é viabilizar o investimento na ampliação da malha de gasodutos, levando o gás encanado ao pólo de gesso de Araripe, no oeste do estado, que responde por 95% da produção de gesso nacional. Outra meta é levar o gás natural às áreas onde a caatinga é usada clandestinamente para fazer lenha. Hoje, a rede da distribuidora atende 28 municípios, concentrados na Zona da Mata. O governo pretende ainda usar a venda de sua participação na companhia para se capitalizar e investir em outros setores. — Temos que captar recursos para fazer frente aos desafios de investimento. Tivemos a maior seca dos últimos tempos e precisamos ampliar adutoras. Isso acontece num momento em que houve frustração de receita, com a paralisação de obras na Refinaria de Abreu e Lima. O projeto da refinaria previa duas linhas de produção mas apenas uma foi concluída, reduzindo nossa expectativa de arrecadação — disse o secretário de Planejamento e Gestão de Pernambuco, Márcio Stefanni, adiantando que o governo pretende vender integralmente sua fatia na Copergás. A constituição de 1988 assegurou aos estados a competência de explorar, diretamente ou mediante concessão, a distribuição de gás natural. Como cabe aos governos estaduais definir o modelo e as metas de atendimento, salienta Joísa Dutra, diretora do Centro de Regulação e Infraestrutura da FGV, muitos estados não traçam objetivos agressivos. O resultado é que seis deles — GO, MA, MT, PA, PI e AP —, além do Distrito Federal, não têm um quilômetro sequer de malha para distribuir o gás. — Estamos diante de uma oportunidade única para abrir o setor e superar essas dificuldades. O cenário é propício, com o reposicionamento da Petrobras, a estratégia em âmbito federal de atrair capital privado para o segmento e o BNDES disposto a fazer a modelagem — frisou Joísa. Além de ampliar a capacidade de investimento das empresas, a venda de seu controle à iniciativa privada abre espaço para melhorar a regulação do setor, na opinião de Almeida. Ele avalia que, hoje, há conflito de interesse porque ora o estado regula em nome dos consumidores, ora em causa própria, já que é majoritário nas companhias. Para o economista, a abertura na distribuição também ajuda a atrair competidores para a área de produção. Atualmente, há cerca de 30 produtores de gás no país, mas todos vendem o insumo para a Petrobras porque não conseguem competir com ela no fornecimento às distribuidoras. Segundo Torres, do BNDES, já há discussões com potencias interessados nas participações dos estados. Um dos grupos é a espanhola Gas Natural Fenosa, que controla a Ceg e a Ceg-Rio. A companhia diz “estar avaliando todas as propostas do mercado de distribuição de gás no Brasil”. Diz ainda acreditar que “a concessão dessas distribuidoras a operadores privados com know how e capacidade de investimento poderá contribuir para a aceleração da universalização do uso do gás”. PETROBRAS E MITSUI: DIREITO DE PREFERÊNCIA A venda do controle das companhias, porém, não será simples, pois os atuais sócios — Gaspetro e Mitsui — têm direito de preferência sobre a venda. Uma primeira reunião entre BNDES e Petrobras para discutir o assunto foi feita em janeiro. Segundo fontes, a Mitsui teria interesse em ampliar sua fatia das empresas, seja via Gaspetro, seja diretamente. Procurada, a companhia japonesa não se manifestou. A Petrobras tampouco fez comentários. Na avaliação de um ex-executivo da estatal, a saída da petrolífera do segmento seria “um tiro no pé”, pois ela ficaria “refém” de quem controlar as distribuidoras. Nos anos 90, a Petrobras ingressou nas empresas estaduais justamente para assegurar demanda para seu gás. Há ainda o caso do Espírito Santo, onde a Petrobras detém 100% da distribuidora local, via BR Distribuidora. O contrato entre governo e BR foi firmado em 1993, sem licitação e com prazo de 50 anos, o que foi considerado irregular pela Justiça ano passado. O governo tem até 2018 para regularizar a situação. O secretário do Desenvolvimento capixaba, José Eduardo Azevedo, explica que há dois modelos em estudo: criar uma empresa tripartite — estado, sócio privado e BR — ou uma sociedade entre estado e BR, com objetivo de vender a fatia estatal futuramente. As negociações com a BR estão em andamento. Caso não evoluam, o contrato será rescindido e será feita nova concessão. Procurada, a BR não retornou a ligação. Fonte: ORMNews. “Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.” Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) mail:[email protected] E- Smartphone com bateria recarregável em 5 minutos pode chegar ao mercado em 2018 Smartphones com baterias que podem ser carregadas por completo em apenas cinco minutos podem estar disponíveis para os consumidores no ano que vem. A novidade foi apresentada pela primeira vez em 2015, quando a start-up de Israel StoreDot fez uma demonstração seu “FlashBattery” no CES Tech Show, uma feira comercial do mercado de tecnologia, em Las Vegas. O CEO da empresa, Doron Myersdorf, contou à BBC que a bateria deverá entrar em produção de grande escala no início de 2018. O prazo é visto com ceticismo por analistas do setor, mas o executivo diz que já está em curso um projeto-piloto em duas fabricantes asiáticas de baterias. As primeiras versões da bateria eram mais grossas do que a maioria das usadas em smartphones. Myersdorf, no entanto, afirma que as versões atuais atenderão às exigências mercadológicas. Ele não quis revelar quais fabricantes de smartphones usarão a tecnologia.”Nós vamos carregar um smartphone em cinco minutos”, garante. Segundo o executivo, a bateria produzida por sua empresa contém materiais que permitem reações “não tradicionais” e uma transferência inusitadamente rápida de íons de um ânodo para um cátodo – o processo elétrico que carrega uma bateria. O design envolve nanomateriais, que são estruturas minúsculas e compostos orgânicos não nomeados. Ceticismo O analista de tecnologias Ben Wood, da consultoria CCS Insight, ainda não está convencido de que seja possível realizar o lançamento do produto no prazo estipulado. Mas admite que, se a bateria funcionar como prometido, representará um grande avanço para a indústria de tecnologia.”Arriscar com tecnologia de bateria é algo que pode te trair”, disse ele à BBC. “A experiência me ensinou a sempre permanecer cético.” Ele apontou, por exemplo, que qualquer design que gere muito aquecimento pode impactar a performance da bateria.No entanto, explica que quem conseguir “resolver” o “problema da bateria” dos smartphones pode ter um efeito transformador nos eletrônicos de consumo. Fonte: Notícias ao minuto. “Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.” Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) Email:[email protected] Satélite brasileiro chega à posição definitiva até sábado “A saúde do satélite está perfeita”, disse o presidente da Telebras, Antonio Loss O satélite brasileiro lançado ao espaço na semana passada deve chegar à sua posição final no próximo sábado (13). O equipamento está na terceira volta ao redor da Terra, e terá que dar mais quatro voltas para chegar ao local correto, onde ficará nos próximos 18 anos. As informações são da Agência Brasil. “A saúde do satélite está perfeita”, disse o presidente da Telebras, Antonio Loss. Segundo Loss, até agora todas as etapas,após o lançamento, foram concluídas com sucesso, como a abertura dos painéis solares que garantirão a energia ao satélite e o envio dos primeiros sinais de telemetria. Quando o satélite chegar a seu destino, serão iniciados os primeiros testes de transmissão, que duram 45 dias. A previsão é que no dia 1º de julho a Telebras comece a fazer os primeiros testes para medir a potência do satélite para a transmissão de dados em todas as regiões do país. “Este é um satélite que vai levar transmissão de dados, que é uma demanda crescente. Em um país continental como o nosso, a única forma de chegar em algumas regiões remotas é com um satélite artificial.” Parte da capacidade do satélite será alugada para empresas privadas para oferta de banda larga, especialmente em regiões remotas. Segundo Loss, a Telebras vai ficar com a capacidade necessária para oferecer serviços nos setores de saúde e educação, e comercializar outra parte para gerar concorrência na oferta de internet. “Cada região do Brasil vai ser estimulada com a concorrência de, no mínimo quatro competidores simultaneamente”, afirmou. Fonte: Noticias ao minuto. “Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.” Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) mail:[email protected] WhatsApp: novo golpe E- no aplicativo envolve o futebol Está sendo aplicado no WhatsApp mais um golpe, que tem como principal foco o futebol. Através de uma mensagem enviada no aplicativo, o usuário é convidado a participar de uma promoção para personalizar o fundo do seu WhatsApp com o tema do seu time favorito. Alerta da empresa de segurança digital, PSafe, diz que este sistema leva para um programa pago de SMS. Este por sua vez, solicita aos usuários que compartilhem a possibilidade de ter o seu time no fundo das conversas com amigos ou grupos no WhatsApp, para após preencherem os seus dados personalizando assim o aplicativo. Estes dados ficam coletados no app e podem ser usados por terceiros. Segundo a PSafe, até o momento o golpe já foi aplicado com 400 mil torcedores do Flamengo, com 382 mil torcedores do Palmeiras e 358 mil do Corinthians. Com estes, um total de 15 clubes de diferentes estados brasileiros já foram pegos pelo golpe. Por oficinadanet.com.br “Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.” Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) Email:[email protected] Telescópio capta imagem de estrela que ofuscou uma galáxia inteira O telescópio espacial Hubble tirou fotos de uma galáxia superbrilhante NGC 7250 que é quase invisível para nós por causa da potente emissão radiação de uma estrela – a TYC 3203-450-1. NGC 7250 é uma das galáxias mais ativas do Universo e está afastada da Terra 45 milhões de anos-luz, mas a existência da estrela TYC 3203-450-1, que está “obstruindo” sua luz, cria obstáculos para determinar a distância até esta galáxia e outros objetos. O site do Hubble comunicou que o telescópio conseguiu fotografar esta galáxia ofuscada por uma estrela. Nós apenas conseguimos ver o céu “plano”, por isso a posição real das estrelas e a distância entre elas não são claras. Os cientistas têm que buscar sempre novos métodos para calcular a distância entre os objetos no espaço. A maioria dos métodos funciona numa pequena amplitude de distâncias e tipos de objetos. Por exemplo, o método de paralaxe estelar, em que é considerado o deslocamento das estrelas em relação a objetos mais afastados à medida que a Terra gira em torno do Sol, funciona apenas para as estrelas mais próximas, afastadas até 2-10 mil anos-luz da Terra. Os cientistas tentam combinar vários métodos num sistema de escalas de distâncias cósmicas e procuram constantemente meios para melhorar sua precisão. Agora, o principal aparelho para realizar esta tarefa, além do telescópio espacial Hubble, é a sonda europeia GAIA que já calculou as posições de quase um bilhão de astros na Via Láctea. (Sputnik) Fonte: Notícias ao minuto. “Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.” Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) Email:[email protected] Extensão para Chrome permite achar e participar de grupos do WhatsApp Ferramenta organiza no navegador um menu de links com convites para grupos de diversos temas A extensão Grupos para WhatsApp permite que usuários do Chrome encontrem e participem de grupos pelo WhatsApp Web. A ferramenta organiza no navegador um menu de links com convites para grupos de diversos temas. Ao seguir esses links, o usuário encontra uma foto de capa, a descrição do grupo e o número de participantes. Dessa maneira, é possível saber quais desses chats estão ativos para então acessar as conversas. A dica é ideal para pessoas que gostam de grupos e desejam conhecer novos temas em debate no WhatsApp. Passo 1. Acesse o link da extensão Grupos para WhatsApp e clique no botão “Usar no Chrome”; Passo 2. Para baixar e instalar a extensão, clique em “Adicionar extensão”; Passo 3. Com o WhatsApp aberto, clique no ícone vermelho do Grupos para WhatsApp; asso 4. Use o botão de seta no canto superior da janela do app para ver os temas disponíveis; Passo 5. Clique sobre um dos temas para encontrar grupos; Passo 6. Note que você pode ver o nome do grupo, a quantidade de membros e a idade mínima indicada para participantes. Para prosseguir, clique em “Entrar”; Passo 7. Abaixo da foto do vídeo, clique em “Entrar”; Passo 8. Para participar do grupo, clique no botão “Entrar”. Nesse momento o grupo aparecerá na lista de chats do WhatsApp Web e você poderá interagir enviando mensagens. Fonte: ORM. “Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.” Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) Email:[email protected] NASA descobre ‘rios’ metálicos na atmosfera de Marte Segundo cientistas, há aproximadamente quatro bilhões de anos, Marte era muito parecido com a Terra Os novos dados, recebidos pela sonda da NASA, MAVEN, mostram que a atmosfera do Planeta Vermelho contém não só hidrogênio, ácido carboneto e azoto, mas também fitas de íons metálicos que foram trazidos para Marte por micrometeoritos, informa a agência norte-americana. Segundo planetólogos, no passado longínquo, há aproximadamente quatro bilhões de anos, Marte era muito parecido com a Terra. O planeta possuía atmosfera densa, oceanos aquáticos e clima bastante suave — características que o fariam uma ótima opção para nascimento da vida. Mas há dois bilhões de anos, Marte se tornou um deserto inanimado: sua atmosfera desapareceu no espaço, reservas de água se evaporizaram ou se congelaram, sendo cobertas por areias do Planeta Vermelho. Por que isso aconteceu? Segundo cientistas, a razão seria que, ao contrário da Terra e Júpiter, Marte não possui seu próprio campo magnético ou que ele desapareceu nas primeiras centenas de milhões de anos da sua vida. Assim, as parcelas de vento solar literalmente “consumiram” e tiraram 99% das reservas de ar do planeta. Em 2013, a NASA enviou para Marte a sonda MAVEN no intuito de revelar o enigma da atmosfera desaparecida, tentando entender as razões possíveis deste cataclismo. A partir do momento em que a sonda aterrissou no planeta marciano, os astrônomos começaram a registrar traços estranhos de metais e pó nas camadas altas da atmosfera. Detalhes inesperados para os cientistas. Segundo o professor do Centro de Voos Espaciais de Goddard (Goddard Space Flight Center, GSFC, sigla em inglês), Joseph Grebowsky, no início a equipe estava considerando que a cauda do cometa Siding Spring teria abastecido o planeta com os materiais em questão, pois Marte mergulhou nele em outubro de 2014. Depois da análise dos dados recebidos pela MAVEN, a equipe científica da NASA chegou à conclusão de que micrometeoritos marcianos, que caiem com frequência na atmosfera do planeta e se oxidam se posteriormente, são as fontes de metais na atmosfera do Planeta Vermelho. Pois algumas parcelas de metais permanecem em sua ionosfera há um período bastante longo. Os cientistas da NASA supõem que processos semelhantes devam ocorrer nas atmosferas de outros planetas do sistema Solar. E, segundo eles, é necessário levar em consideração este fator no momento da construção dos aparelhos espaciais, pois camadas metálicas semelhantes podem dificultar o estabelecimento de conexão com a Terra, bem como a instalação de sondas na órbita dos mesmos Fonte: Notícias ao minuto. “Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.” Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) Email:[email protected] Cientistas revelam que exoplaneta parecido com a Terra tem atmosfera Surge assim a possibilidade de haver muitos outros mundos potencialmente habitáveis no universo Segundo comunica o site space.com, esta é a primeira vez que é descoberta a existência de atmosfera em um planeta de tamanho semelhante ao da Terra. “Enquanto ainda não foi encontrada vida em outros planetas, este é um passo importante. Com a descoberta do GJ 1132b, é a primeira vez que registramos um planeta semelhante à Terra que possui atmosfera”, acrescentou John Southworth, pesquisador da Universidade de Keele, na Grã-Bretanha. Os astrônomos capturaram imagens da estrela por meio do telescópio do Observatório Europeu do Sul (OES em inglês) no Chile. Os pesquisadores do Instituto da Astronomia de Max Plank mediram o tamanho do Sistema Solar, conseguindo estabelecer o raio do planeta, comunica o space.com. Enquanto a atmosfera da Terra é constituída por nitrogênio com grande percentagem de oxigênio, os pesquisadores concluíram que a atmosfera do GJ 1132b é provavelmente mais rica em vapor de água ou metano. A descoberta é particularmente entusiasmante porque estrelas anãs como esta representam o tipo mais comum de estrelas na galáxia, mas o seu elevado nível de atividade, como erupções e fluxos de elementos, impede que se formem atmosferas nos planetas próximos. Se planetas como o GJ 1132b podem preservar a sua atmosfera, surge a possibilidade de haver muitos outros mundos potencialmente habitáveis no universo. A atmosfera do GJ 1132b se tornará agora o principal objetivo de estudo com os telescópios Hubble, Very Large Telescope e James Webb Space Telescope. O exoplaneta GJ 1132b gira em torno da estrela anã GJ 1132, está situado a 39 anos-luz da Terra e tem um tamanho semelhante ao do nosso planeta Fonte: Notícias ao minuto. “Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.” Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) Email:[email protected] Vacina de zika desenvolvida em parceria entre EUA e Brasil é eficaz em roedor Esta é a primeira candidata bem-sucedida à vacina de zika feita com vírus vivo atenuado. Pesquisa é resultado de parceria entre instituições americanas e Instituto Evandro Chagas. Uma candidata a vacina de zika feita com vírus vivo atenuado foi eficaz em proteger camundongos contra a infecção associada recentemente ao nascimento de bebês com microcefalia. Os resultados, publicados na revista especializada “Nature Medicine” nesta segunda-feira (10), indicam que a vacina é promissora e testes em humanos podem começar ainda este ano. O produto foi desenvolvido em uma parceria que envolve o Instituto Evandro Chagas do Pará, órgão ligado ao Ministério da Saúde, a Universidade do Texas e os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos (NIH). Na vacina de vírus vivo atenuado, altera-se o vírus sem matálo para que ele continue sendo capaz de gerar uma resposta do sistema imunológico, porém sem levar à doença. É o que ocorre na vacina de febre amarela, por exemplo. No caso desta candidata a vacina de zika, os pesquisadores retiraram parte do material genético do vírus, uma região que não codifica proteínas, mas é muito importante para a replicação do vírus. “Subtraímos 10 nucleotídeos dessa região, o que foi suficiente para atenuar o vírus. O candidato vacinal ficou com 10 nucleotídeos a menos do que o vírus selvagem”, explica o médico virologista Pedro Fernando da Costa Vasconcelos, diretor do Instituto Evandro Chagas. Como foram os testes? Os camundongos testados no estudo eram deficientes em uma proteína chamada interferon, que atua na proteção do organismo contra infecções virais. Eles eram, portanto, especialmente suscetíveis à infecção do vírus da zika. Em um dos testes realizados, os animais foram divididos em dois grupos: um dos grupos recebeu o vírus selvagem da zika e o outro recebeu o vírus vivo atenuado que constitui o candidato vacinal. Os animais do primeiro grupo apresentaram alta carga viral e cerca de metade morreu. Já no segundo grupo nenhum animal morreu. Depois de 30 dias, os animais vacinados foram expostos ao vírus selvagem e não apresentaram viremia, ou seja, a presença do vírus no sangue. Isso indica que a vacina cumpriu sua missão de imunizar os animais. Os testes também demonstraram que mosquitos Aedes aegypti que se alimentaram de sangue infectado com o vírus vivo atenuado da vacina não desenvolveram a infecção e mesmo a inoculação direta do vírus vacinal no mosquito não foi capaz de infectálo. Vantagens e desvantagens Já existem outras candidatas a vacina de zika em fases mais avançadas de pesquisa, como a vacina de DNA do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas (NIAID), parte do NIH, que está na segunda fase de testes em humanos. Porém, segundo Vasconcelos, a vantagem da vacina de vírus vivo atenuado é o fato de ela ser eficaz com apenas uma dose, enquanto outras necessitam de até três doses para completarem a imunização. “Vacinas que têm mais de uma dose são difíceis por causa da falta de adesão. É o que ocorre com a vacinação contra HPV em adolescentes, por exemplo. Por isso neste caso se optou pelo vírus vivo atenuado”, diz o diretor. A desvantagem da vacina é que ela não poderá ser usada em gestantes. O púbico-alvo deve incluir mulheres em idade fértil e crianças entre 8 e 10 anos, segundo Vasconcelos Próximos passos Atualmente, a vacina está sendo testada em macacos e os experimentos devem ser concluídos até o início de maio. Os testes estão sendo feitos simultaneamente no Instituto Evandro Chagas, no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos BioManguinhos, no Rio de Janeiro e em um laboratório do NIH, nos Estados Unidos. “A gente espera que os resultados sejam similares aos observados em camundongos”, diz Vasconcelos. Os macacos estão recebendo tanto a vacina feita vom o vírus que teve os 10 nucleotídeos removidos de seu material genético quanto um segundo candidato vacinal que, além de ter os 10 nucleotídeos removidos, ainda tem uma mutação em uma proteína chamada NS1, importante para a patogenia do vírus. Fonte: Bem Estar. “Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.” Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) Email:[email protected] Veneno de aranha pode gerar remédio para disfunção erétil A biotecnologia desenvolvida já foi licenciada pela empresa Biozeus, que dará sequência ao projeto A picada da aranha armadeira pode provocar, nos homens, o priapismo. Trata-se de uma ereção involuntária e dolorosa que, se não for tratada, pode levar à necrose do pênis em alguns casos. No laboratório, porém, cientistas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e da Fundação Ezequiel Dias (Funed) mostraram que o veneno desse aracnídeo pode ser manipulado em favor da saúde e levar a um novo medicamento para disfunção erétil, com algumas vantagens em relação aos já existentes no mercado. A biotecnologia desenvolvida já foi licenciada pela empresa Biozeus, que dará sequência ao projeto. De origem sul-americana, a aranha armadeira é bem distribuída no sudeste brasileiro, tanto em áreas rurais como em áreas urbanas. Conhecida cientificamente como Phoneutria nigriventer, ela é também chamada popularmente de aranha-debananeira por ser constantemente encontrada em cachos de bananas. Seu veneno é extremamente potente e pode provocar a morte de pequenos mamíferos. A picada em humanos não é incomum. Segundo dados preliminares do Ministério de Saúde, o país registrou no ano passado 171.576 acidentes com animais peçonhentos. A maioria dos casos estão relacionados com escorpiões. Foram 90.026 registros. Os episódios com aranhas vêm em segundo lugar e envolvem 28.799 notificações, das quais 14% se relacionavam com a aranha armadeira. A maioria dos acidentes ocorre quando a espécie se esconde entre entulhos ou busca abrigo nas residências, misturando-se às roupas e aos sapatos. A pesquisa da UFMG e da Funed teve início há mais de dez anos, quando a molécula responsável pelo priapismo – a toxina PnTx(2-6) – foi isolada do restante das substâncias do veneno. Os primeiros estudos buscaram mostrar o processo pelo qual essa molécula levava à ereção. A toxina mostrou atividade nos canais para sódio, que são altamente distribuídos pelo organismo e presentes, por exemplo, no sistema nervoso e nos músculos do coração. “Nós começamos a estudar qual a parte da toxina atuava nesses canais, para que pudéssemos removê-la. Ao final, dos 48 resíduos de aminoácido que compõem a toxina, nós selecionamos um grupo de 19 aminoácidos e eliminamos o resto. E a partir desse estudo, pudemos sintetizar o peptídeo PnPP 19. Aí, já não era mais a molécula do veneno. Era outra molécula produzida em laboratório”, explica a pesquisadora Maria Elena de Lima Perez Garcia, do departamento de química e neurologia da UFMG. O peptídeo PnPP 19 foi testado em ratos, onde foi verificada a ereção sem os efeitos indesejados. “Para nossa surpresa, ele não mostrou toxicidade nenhuma nos animais. E também não foi imunogênico, isto é, o organismo não produziu anticorpos contra a substância. Observamos que não houve nenhuma outra alteração no tecido do pênis além da ereção. E também não houve ação nos canais para sódio no restante do organismo”, relata Maria Elena. Medicamentos Os testes com a nova molécula vêm sendo conduzidos pela pesquisadora Carolina Nunes Silva, que desenvolve seu doutorado em cima da pesquisa. Ela acredita que um medicamento com base no peptídeo, por ter um mecanismo diferente, poderia atender pacientes com contraindicação aos que hoje estão em circulação, como o Viagra ou o Cialis. “O grande problema do Viagra é que ele não pode ser usado por pessoas que tem problemas cardiovasculares. E, pelo que vimos, um medicamento a partir do peptídeo não teria esse problema. Nós fizemos testes isolados nos corações dos ratos e também em canais pra sódio expressos exclusivamente no miocárdio e não foi observada nenhuma ação”, diz a pesquisadora. Ela avalia ainda que é possível imaginar medicamentos que combinem as duas drogas. “O efeito aditivo pode atender a pacientes que não sejam tão responsivos ao Viagra”, acrescenta. Resultados mais recentes mostraram que o peptídeo estimulou a ereção em ratos com diabetes ou hipertensão, enfermidades que podem provocar a disfunção erétil. A molécula também não provocou alteração na pressão arterial dos roedores. Essa é uma boa notícia para muitas pessoas diabéticas e hipertensas com contraindicação ao Viagra ou ao Cialis, pois são medicamentos que podem amplificar a vasodilatação e levar a quedas acentuadas e perigosas da pressão arterial. Um medicamento a partir do peptídeo PnPP 19 possivelmente não geraria esse efeito indesejado. “Os avanços da pesquisa nos animam. Quando começamos os estudos, era mais pela curiosidade em entender a farmacologia do veneno. Pela toxicidade da substância, não imaginava que íamos chegar a um medicamento e hoje estamos caminhando nessa direção. Confesso que foi praticamente um golpe de sorte, porque quando passamos a trabalhar com os 19 aminoácidos, a molécula deixou de ser tóxica e, ao mesmo tempo, continuou ativando a ereção sem nenhum efeito secundário. Tem uma dose de conhecimento, mas também uma dose de sorte”, diz Maria Elena. Patente A UFMG detém a patente da biotecnologia que desenvolveu o peptídeo PnPP 19. Em dezembro de 2016, foi feita a transferência de tecnologia para a Biozeus, que passou a ter os direitos de exploração da molécula. A empresa, que existe desde 2012, promove a articulação entre as instituições científicas e as indústrias farmacêuticas. “Nós mapeamos estudos com potencial para gerar fármacos que atendam a uma necessidade médica global. E fazemos os ensaios que podem comprovar a viabilidade do produto. A indústria hoje busca minimizar riscos. Então, ela evita realizar as primeiras fases dos testes, que envolvem uma aposta financeira alta. Atualmente, ela prefere licenciar projetos mais desenvolvidos. Aí, entra a nossa empresa”, explica Perla Borges, analista de projetos da Biozeus. Alguns testes mais complexos e mais caros estão sendo realizados no exterior. Se as etapas ocorrerem dentro do esperado, o produto pode chegar ao mercado em 2023. Os ensaios pré-clínicos com animais levariam mais dois anos. Os testes clínicos com humanos demandariam aproximadamente quatro anos, parte deles desenvolvidos pela Biozeus e outra pela indústria que vier a se interessar pelo remédio. A Biozeus está estudando a melhor formulação. Uma das possibilidades é o desenvolvimento de um medicamento para aplicação tópica, como pomada, gel, creme ou adesivo. Testes preliminares na UFMG mostraram que a aplicação do peptídeo na pele dos ratos provocou ereção. Um remédio com essas características, além de reduzir bastante os riscos de efeitos adversos, pode obter uma tramitação mais rápida nos órgãos de saúde. Fonte: ORMnews. “Informação publicada é informação pública. Porém, para chegar até você, um grupo de pessoas trabalhou para isso. Seja ético. Copiou? Informe a fonte.” Publicado por Jornal Folha do Progresso, Fone para contato 93 981177649 (Tim) WhatsApp:-93- 984046835 (Claro) Email:[email protected]