Thispaper analyses the semantic variation of theforms of the future

Propaganda
DE VOLTA
As
ORIGENS DO FUTURO CONDICIONAIS pOSSfVEIS E A
PERIFRASE IR+INFINITIVO
This paper analyses the semantic variation of the forms of the future
in spoken Portuguese, specifically the variants of periphrases expressed by IR +
Infinitive. Based on the variationist model, we show that possible-conditional
provides crucial contexts - variable and categorical - for explaning
the semantic
path of IR towards increased grammaticalization.
ABSTRACT:
A expressao de futuro caracteriza-se universalmente por apresentar grande
instabilidade (Bybee, 1994). Nas lfnguas indo-europeias 0 futuro formal origina-se de
estruturas complexas, cujos constituintes estao sujeitos
a urn processo contfnuo de
gramaticaliza~ao. 0 problema em f6co e a defini~ao do status atual de uma destas
estruturas - a perffrase lR+lnfinitivo - na codifica~ao do futuro.
A gramaticaliza~ao, tal como definida pelo modelo funcionalista (Hopper '&
Traugott, 1993) da conta do processo pelo qual
formas e significados lingufsticos
aut6nomos percorrem urn continuum em dire~ao a uma maior integra~lio. A mudan~a
teria infcio quando, em deterrninados contextos (Heine et alii, 1991), urn item lexical
passa a assurnir urn significado gramatical ou urn item gramatical assume uma fun~ao
mais gramatical . A gramaticaliza~lio e ao mesmo tempo urn contfnuo sincr6nico e urn
processo diacronico. (Haiman e Thompson, 1984).
o futuro e urn exemplo tfpico. No portugues, a exemplo de outras Hnguas
romfutica (cf. Cfunara (1967», hli uma tendencia cfclica: a medida que uma forma se
gramaticaliza,
uma nova forma
come~a a perder a autonornia reproduzindo
ciclicamente a primeira trajet6ria. Consequentemente coexistem atualmente
duas
formas: 0 futuro sintetico (-r8l-rei)(v.g. cantarei) - mais frequente na escrita e na fala
formal- e 0 futuro perifrastico (IR + Infinitivo) (v.g.vou cantar) - mais frequente na fala
informal.
10 cicio: habere + infinitivo > (latim vulgar)-re/rd
lR > (perffrase romAnica) lR + inf(vou cantar )
(cantarei); 20 cicio: verbo pleno
A trajet6ria de IR + Inf
envolve
a gramaticaliza~lio gradual do verbo
pleno IR (que rege a subordinada no infinitivo) e, com isso, a
redu~ao da c1ausula
principal; (cf. figura (1».
predicado independente ------------------------------ operador gramatical
verbo pleno----------- verbo modal auxiliar----------- afixo gramatlderiv
Figura (1) contfnuo de gramaticaliza~ao do item verballR.
40
No portugu~s falado atual coexistem
tr~s etapas de IR: 1°) verbo pleno: IR
indica movimento no espa~o e no tempo. Conjuga-se em todos os tempos e modos e
apresenta as varia~oes e restri~oes comuns a todos os verbos plenos (cf.(I»; 2°) verba
auxiliar modal: IR indica urn movimento mental, uma atitude de inten~lio. Conjuga-se,
como os verbos plenos, em todos os tempos e modos, apresentando as restri~oes e
varia~oes apresentadas pelos verbos plenos (cf.(2»; 3°) verba auxiliar temporal: IR
indica futuro. Conjuga-se apenas no presente do indicativo (vai) (e no imperfeito (ia»
nlio estando sujeito a restri~oes e vari~oes dos verbos plenos. IR(aux) + Inf co-varia
com as formas de futuro sintetico(exemplo(3».
(1) A partir de amanhii ela vai/ira (ate 0 quiosque da esquina) comprar jornal
diariamente na sequ~ncia IR+lnf.(E23)
(2) Se a gente vai Ifoificar com 0 servi~o ele nlio entrega [a carteira]/ (E08)
Se a gente for ficar com 0 servi~o ele nlio entrega [a carteira ]
(3) Se (=ja que) ela vai sair / saira eu tambem vou (sair) /sairei. (E42)
As gramaticas do portugu~s geralmente ignoram que haja uma terceira etapa. 0
verba IR (mesmo no presente do indicativo) e interpretado como sendo invariavelmente
modal, expressando a atitude de certeza, inten~lio ou imin~ncia da realiza~iio do fato
codificado pelo verba principal (Mateus,1983; Cunha e Cintra, 1985; Bechara, 1968).0
objetivo deste trabalho e precisar 0 estagio desta estrutura na transi~iio da segunda.para
a terceira etapa.
Segundo Camara(1967) os enunciados no futuro implicam sempre a presen~a explfcita ou nlio - de uma condi~iio. A constru~lio condicional iniciada por -se, contexto
tfpico para 0 uso das formas futuras, revelou-se urn locus privilegiado para 0 estudo das
ocorr~ncia de IR + Inf :
(4) Meu pai falava assim ...": ...Se voc~ nlio me contar, voc~ vai entrar no pau,
voc~ e ela."(E02).
Praticamente todos os tempos e modos slio admitidos. Varias formas novas
(v.g. 0 futuro do subjuntivo) surgiram e outras, obsolescentes (v.g.. 0 mais que
perfeito do indicativo), at se conservaram por mais tempo. Embora extremamente
variavel, a constru~lio conserva tr~s esquemas formais tfpicos, de notlivel estabilidade
.na lfngua : real, potential e irreal (Vaz Lelio (1961». Estes esquemas, definidos pel0
verbo da condicionante, slio mantidos basicamente pela consecutio temporum, ou seja,
a correla~lio sistematica entre a forma verbal da condicionante ou pr6tase , dita
"subordinada" e a da condicionada ou ap6dose, dita "principal"(cf. Gryner, 1995). (Obs:
Apesar de questionaveis (Gryner, 1996), mantivemos os
r6tulos tradicionais
"subordinada" e "principal")
No portugu~s atual encontramos as tr8s categorias semantico-pragmaticas :
reais(5), poss{veis(6) e irreais(7)associadas preferencialmente
a formas verbais
especfficas (Gryner, 1993).
(5) Nlio, ele (ara se Deus permitir que ele fa~a. (E78)
41
(6) Foi ilegal, mas se n6s tudo quisesse fazerem uma boa greve, sem ninguem
ir mais hi no trabalho, n6s ganharia. Todo mundo con segue (EI6)
(7) Se (=ja que) ela vai sair eu tambem you (E42).
o uso do futuro do indicativo combinado com 0 futuro do subjuntivo das
subordinadas e mais frequente nas principais de condicionais
possfveis(5), 0 que
confirma a tend8ncia a consecutio temporum..
0 uso do futuro do preterito do
indicativo, niio analisado neste trabalho, e mais frequente nas principais irreais(6)
combinado ao imperfeito do subjuntivo, confirmando a mesma tend8ncia. A distin~iio
das condicionais reais(7) - urn terceiro tipo de condicionais ignorado na maioria das
tipologias
- sera crucial para a comprova~iio das etapas de gramaticaliza~iio do
futuro.
o futuro do indicativo citado na literatura como correlato ao futuro do
subjuntivo em condicionais possfveis, e, na modalidade escrita, 0 futuro sintetico re/ra. (cantarei). Na lfngua falada, no entanto, esta forma praticamente desapareceu (A
forma
-re/ra ocorre apenas duas vezes em 433 ora~oes principais no futuro no
portugu8s semi-formal falado do Rio de Janeiro (amostra Gryner, 1997)
(cf.(8».
Portanto, 0 que rotulamos como futuro do indicativo
na lfngua falada siio, (quase)
categoricamente, casos de IR+lnf (cf. (9».
(8) Niio, elefara se Deus permitir que ele fa~a. (E78)
(9) Se no futuro for tudo assim, vai ser horrfvel. (E7l)
Assim, se comprovarmos
que a constru~iio IR+lnf tende
a manter a
consecutio temporum com 0 futuro do subjuntivo ( como em (9), teremos urn argumento
a favor de seu status de futuro. Com efeito, constatamos que hIi
a correla~iio
estatistica entre as formas verbais da principal e da subordinada e significativa.
Analisamos 0 efeito do
verbo da orafiio principal sobre a escolha entre
futuro do subjuntivo e
presente do indicativo
na orafiio
subordinada.
Identificamos tr8s categorias relevantes: a) lR+lnf; b)PRESENTE do indicativo niio
modal; c) Presente do indicativo MODAL (querer, poder, dever)
ou outros. (cf.
tabela (1).
Ora~ao subordinada:
futuro subjuntivo
aplic
percent
62%
160
38%
431
747
39%
891
61 %
1638
126
30%
215
70%
341
ora~aoprincipal:
aplic
IR+lnfinitivo
271
PRESENTE
MODAL
percent
presente indicativo
total
Tabela (1): efeito da forma verbal da principal no uso do futuro do subjuntivo e do
presente do indicativo na subordinada condicional possfvel
Os resultados confirmam que IR + Inf na principal favorece sensivelmente 0
uso de futuro do subjuntivo, ou seja, preserva a consecutio temporum. A constru~iio
perifrastica co-varia com a sintetica como codifica~iio do futuro. Deduz-se, portanto
42
que neste contexto a constru~iio IR+lnf funciona como uma estrutura integrada , isto e,
mais gramaticalizada.
Provavelmente, as ap6doses condicionais poss{veis foram 0
contexto propiciador da interpreta~iio temporal.
Por outro lado, as constru~oes MODAIS + Inf (das quais deriva de IR + Inf),
estiio no extremo oposto . Os verbos modais desfavorecem 0 uso do futuro do
subjuntivo na subordinada, em favor do uso de presente do indicativo. Ha consecutio
entre as formas presente, mas, na principal, ela atinge apenas 0 auxiliar modal Ha,
portanto, nestas cons~oes,
uma
maior autonomia entre 0 verbo auxiliar modal e 0
verbo principal. Comparada a IR + Inf, elas se encontram em urn estagio anterior de
gramaticaliza~iio. Esta explica~iio e produtiva na medida em que, alem de definir os
distintos status de Auxiliares + Inf,. permite
aproximar os usos das duas formas de
futuro. No entanto, como veremos, nem sempre este e 0 caso.
Uma das raras restri~oes, nas Hnguas rominicas,
quanto a ocorrencia
de
formas verbais em contextos condicionais, e a que bloqueia 0 uso de futuro do
indicativo (v.g. cantard) em subordinadas condicionais poss{veis.
Esta lacuna e
geralmente preenchida pelo uso do presente do indicativo.
No portugues, porem, alem
do presente do indicativo, pode-se empregar
uma variante idiossincratica - 0
futuro do subjuntivo. Em consequencia ocorre, no
interior da constru~iio condicional poss{vel, uma distribui~iio complementar entre as
duas formas de futuro:
0 subjuntivo - necessariamente na subordinada
e
0
indicativo - necessariamente na principal. A mesma situa~iio foi atestada em dados
diacrlinicos. Em oito seculos de literatura portuguesa e brasileira, Vaz Leao(196l)
registrou dois (!) casos - de interpreta~iio questionavel - de futuro de indicativo na
subordinada.
Em nosso corpus, porem,
ocorre urn numero expressivo de constru~oes do
tipo vai cantar em subordinadas. Se, como admitimos,
IR+lnf alterna com a forma
sintetica na indica~iio de futuro, como explicar que ele OCOrra no mesmo contexto em
que a variante -re/-rd (v.g. cantarei) e bloqueada (cf.(lOa - b)
(lOa) Se ela vai sair eu tambem you (E42).
(lOb) * Se ela saird eu tambem sairei.
Na verdade, trata-se de dois tipos de condicionais distintos. Os casos de IR
(no presente do indicativo) + Inf em subordinadas (da mesma forma que as aparentes
"exce~oes" em -re/-ra acima mencionadas) niio exemplificam condicionais poss{veis
mas sim condicionais
reais. Elas expressam causa ou ''razlio'' e podem ser
identificadas parafraseando-se 0 se por jd que . Ao contrario das condicionais posdveis,
que nlio apresentam pressuposto fatual ou contrafatual, as condicionais reais tern como
pressuposto 0 fato mencionado numa informa~lio recente(Akatsuka, 1985), recuperavel
do contexto cf.(ll). Por outro lado, elas nlio apresentam nenhuma restri~lio espec{fica:
verbos plenos ou modais podem ocorrer
em todas as formas de indicativo, 0 que
inclui as duas variantes 0 futuro.
(11) - Ela avisou que vai sair/saini de qualquer maneira.
- Se(=ja que) ela vai sair /( saini) eu tambem you. (Exemplo fabricado).
Assim, a distin~iio entre contextos reais e posslveis permitiria identificar as
duas etapas de gramaticaliza~iio de IR (modal intencional e marca temporal). No
entanto, 0 impasse niio fica resolvido. Isoladas as condicionais reais, restam ainda
inumeros casos de IR+lnf agora em subordinadas inequivocamente posslveis (cf.12a).
Como conciliar a interpreta~lio de que estas slio formas de futuro com a restri~iio ao
uso de futuro do indicativo neste contexto? Novamente percebemos que, na verdade,
nlio ha contradi~lio.Ao contr8rio, nestas condicionais posslveis a constru~lio vai
cantar nlio alterna como urn todo com 0 futuro cantara. E 0 modal vai que alterna
com/or
dentro da constru~iioperifrastica (cf.12b). Como os demais modais (poder,
dever, precisar, etc), IR apresenta a varia~iioentre presente do indicativo (vai cantar) e
futuro do subjuntivoifor cantar) que ocorre nos verbos plenos. (v.g. se canta e se
cantar)(Gryner,1990,1995 e 1996). Confirma-se, portanto, 0 status mais aut6nomo ou
modal do verbo IR+lnf . A maior autonomia formal e semlintica toma 0 auxiliar modal
flexionavel em todos os tempos e modos, 0 que nlio se da com 0 auxiliar temporal.
(12a) Se a gente vaiflcar com 0 servi~oele niioentrega [a carteira]
(12b) Se a gente/or flcar com 0 servi~oele nlio entrega [a carteira]
A mesma hipotese explicaria as constru~oes como ira can tar , em que 0
proprio auxiliar leva a marca de futuro do indicativo. Embora nlio ocorram em nosso
corpus (provavelmente uma restri~lioda modalidade falada) e de se supor que estas
formas constituarn casos de uso modal de IR+lnf. Novamente terfamos aqui a
reprodu~lio,a nfvel do auxiliar, de uma varia~lioregistrada nos verbos plenos. No caso,
entre futuro e presente do indicativo (v.g. cantara vs canta). A varia~lionlio ocorreria
nos contextos em que a variante vai cantar ja se tivesse gramaticalizado como futuro.
estruturas
Em sfntese, 0 estudo quantitativo e qualitativo das
condicionais (ora~oes subordinadas e principais) possfveis e reais permitiu identificar
os contextos de oposi~iioe varia~lio correlacionados a graus distintos de coesao
formal e semfutticados constituintes da
constru~lioIR+ Inf:
1- a) Contexto categ6rico: ora~lio subordinada de condicional possfvel.
Interpreta~liosemlintico-pragmaticade IR: indica sempre atitude intencional; Variantes:
pres.ind. (se vai cantar) / fut. subj. (se for cantar).
1 - a) Contexto categ6rico: ora~iio subordinada de condicional posslvel. Interpreta~iio
semlintico-pragmaticade IR: indica sempre atitude intencional; Variantes: pres. indo(se
vai cantar) \ fut. subj. (se for cantar)
b) Contexto categ6rico: ora~iioprincipal de condicional posslvel.
Interpreta~iiosemlintico-pragmaticade IR: indica sempre futuro;
Variantes : futuro perifrastico (vai cantar) / futuro sintetico(cantara).
2 - Contextos nliocateg6ricos: ora~iiodistinta da condicional posslvel.
Conteudo semlintico-pragmaticode IR apresenta ambiguidade (desfeita no contexto):
Pode indicar: tempo (futuro) ou modalidade (inten~iio):
44
a- Variantes de tempo: IR no pres.ind. (vai cantar) I futuro sintetico (cantara);
b- Variantes
modais: IR no pres ind (vai cantar) I Ir no fut ind <k4
A partir deste quadro estabelecem-se as etapas na
trajet6ria de mudan~a
de IR+lnf. Na primeira etapa, tal como ocorre no contexto das subordinadas possfveis,
a interpreta~lio modal original e previsfvel inequivocamente. 0 estligio da constru~lio e
o menos gramaticalizado. Na etapa intermediliria, correspondente aos
contextos nlio
condicionais,
a forma, e ambfgua. A interpret~lio modal deixou de ser previsfvel e
a temporal ainda nlio se firmou Na ultima etapa, tal como ocorre na
ora~iio principal
de condicional
possivel e na subordinada real, a constru~lio e
interpretada
inequivocamente como futuro. Neste ponto IR+lnf passa a integrar 0 sistema verbal da
lfngua: atingiu 0 ponto maximo de gramaticaliza~lio.
RESUMO: Esta comunicafiio analisa a variafiio semdntica das formas de futuro no
portugues falado. especijicamente as variantes expressas pela per(jrase IR +
Infinitivo. Com base no modelo variacionista mostramos que a condkional-poss{vel
fornece contextos - variaveis e categoricos - cruciais para a explanafiio da trajetoria
semdntica de IR rumo a uma maior gramaticalizafiio.
AKATSUKA,
N. (1985).
Conditional and the epistemic scale. Language. s.1.,
61(3):635-9
BYBEE, J., R., Perkins, & W., Pagliuca. (1994). The Evolution of Grammar - Tense,
aspect and modality in the languages of world. The University of Chicago Press Chicago and London.
CAMARA, Jr. J. (1967). A forma verbal portuguesa em -ria. Washington DC.
Georgetown University Press.
GIV6N. T.
(1990).
Syntax: A Functional-Typological Introdution. Vol.2.
Amsterdam: Benjamins.
GRYNER, H. (1990). A Variafiio de tempo-modo e
conexiio nas orafoes
condicionais do portugues.
Tese de Doutorado. Rio de Janeiro. UFRJ.
------ (1993). Morphosyntactic Hierarchy and Semantic Iconicity Comunicafiio
apresentada no 46. NW AVE, Ottawa, Canada
------ (1995). Graus de vincula~iio nas clausulas condicionais. Campinas. Cadernos de
Estudos Linguisticos, (28) 69-8,3 Jan-Jun. UNICAMPIIEL
------ (1996). Varia~iio modal como estrategia argumentativa. In: Variafiio e Discurso.
Alzira Tavares de Macedo et alii(orgs). Rio de Janeiro. Tempo Brasileiro.
HAIMAN, J. & E. C. THOMPSON (1984). _"Subordination" in UniversalGrarnmar.
Proceedings of
the Tenth Annual Meeting of Berkeley Linguistics Society.
45
HEINE, B. et alii. (1991). Grammaticalization - a conceptual framework. Chicago. The
University of Chicago Press.
HOPPER, P.
e Elizabeth Traugott. (1993).
Grammaticalization.
Cambridge.
Cambridge University Press.
LABOV, W. (1972). Sociolinguistcs Patterns. Philadelphia. University of Pennsylvania
Press. Philadelphia.
LABOV, W & J.W ALETZKY (1967). Narrative analyses: oral versions of personal
experiences. Essays on the verbal and visual arts. June Helm eds.12-45. Seattle.
University of Washington.
LEAo A. V. (1961) 0 Per{odo hipotetico iniciado por -se. Belo Horizonte. Imprensa da
Universidade Federal de Minas Gerais.
MATHEUS, M. M.H. et alii (1983). Gramdtica da Lfngua Portuguesa.
Coimbra.
Livraria Almedina.
Download