a questão do infinito em spinoza - PUC-Rio

Propaganda
Departamento de Direito
A QUESTÃO DO INFINITO EM SPINOZA
Aluno: Eduardo Stelmann Gambôa Júnior
Orientador: Mauricio Rocha de Albuquerque
Introdução
O presente trabalho se propõe a esboçar em linhas gerais a questão do infinito na
filosofia moderna, dando ênfase ao pensamento de Baruch de Spinoza e os conceitos
desenvolvidos pelo o filósofo que ajudaram a remodelar o pensamento moderno. Através das
obras do pensador holandês e de seus comentadores pretendo demonstrar a singularidade e a
novidade do pensamento de Spinoza frente a seus contemporâneos e o antigo paradigma
medieval.
A partir da análise do contexto histórico do século XVII, pretendo mostar como a obra
de Spinoza se mostra inovadora e possui papel fundamental diante do período de crise em que
se encontrava a Europa. Nas palavras de Marilena Chauí:
“Em primeiro lugar, crise da consciência, pois a descoberta do universo infinito por
homens como Giordano Bruno deixava os seres humanos sem referência e sem centro; em
segundo lugar, crise religiosa, pois tanto a Devoção Moderna quanto a Reforma Protestante
criam infinidades de tendências, seitas, igrejas e interpretações da Sagrada Escritura, dos
dogmas e dos sacramentos, de modo que a referência à idéia de Cristandade, central desde
Carlos magno, se perdera; em terceiro lugar, crise política, pois a ruptura do centro cósmico (o
universo é infinito), a perda do centro religioso (o papado), a perda do centro teórico
(geometrismo, aristelismo tomista, mundo hierárquico de seres e idéias) foi também a perda
do centro político (o Sacro Império Romano Germanico destroçado pelos reinos modernos
independentes e pelas cidades burguesas do capitalismo em expansão) e de suas instituições
(papa, imperador, Direito Romano, Direito Canônico, relações sociais determinadas pela
hierarquia da vassalagem entre os nobres e pela clara divisão entre senhores e servos, das
relações econômicas definidas pela posse da terra e pela agricultura e pastoreio, como o
artesanato urbano apenas subsidiário para o pequeno comércio burguês)” [1]
Metodologia
A partir do estudo das obras de Baruch de Spinoza, em conjuto com as interpretações
dos pensadores spinozanos do século XX, busco neste trabalho traçar, ainda que
superficialmente, um panorama sobre as dicussões a cerca do infinito desenvolvidas durante o
início do período que denominamos de filosofia moderna e como tais discussões foram
decisivas para a ruptura do paradigma medieval e consequente criação de um método
científico.
A princípio nos deparamos diante de um questionamento necessário, quando começa a
“filosofia moderna”? Tal pergunta não possui como resposta uma data específica, nem mesmo
um curto período de tempo. Frequentemente os historiados preferem situar a filosofia
moderna como aquela que se desenvolve na Europa durante o século XVII tendo como
referências principais as filosofias de Descartes, Bacon e Thomas Hobbes.
Contudo, como bem apontado por Marilena Chauí, a cronologia pode ser um critério
ilusório, pois o Filósofo Bacon publica seus Ensaios em 1597, enquanto o filósofo Leibniz,
Departamento de Direito
um dos expoentes da filosofia moderna, publica a Monadologia e os Princípios da Natureza
e da Graça em 1714, de sorte que obras essenciais da modernidade surgem antes e depois do
século XVII. [2]
É certo que o início da modernidade foi marcado por um longo período de
efervescência cultural e científica, rodeado de crises e incertezas profundas no campo do
saber e na vida dos cidadãos europeus. De modo que muitos filósofos e históriadores preferem
até mesmo designar um perido de transição entre o saber medieval e o moderno, o
Renascimento.
Podemos destacar quatro fatores históricos principais que influenciaram o surgimento
e o desenvolvimento da filosofia moderna nesses tempos de crise, destacam-se: o humanismo
renascentista, as grandes navegações, a reforma protestante (e a consequente contra-reforma)
e a revolução científica.
O Humanismo, traço mais característico do Renascimento, rompe diretamente o
pensamento medieval, com sua visão hierarquisada do mundo e sua filosofia destinada as
questões teológicas e sua problemática religiosa. O homem passa a ocupar o centro do
pensamento, lugar antes destinado apenas ao divino. É nesse contexto que o tema da dignitas
hominis (“dignidade do homem”) adquire um novo sentido, opondo-se ao tema medieval da
miseria hominis (“a miséria do homem”), o ser caído, descedente de Adão, marcado pelo
pecado original. [3]
Inserido neste constexto histórico encontram-se as grandes navegações, desenvolvidas
a pripori pelos Estados recém unificados de Portugal e Espanha e mais tarde tendo a
companhia do Reino Unido e da Holanda, e a descoberta de novas terras àlem das já
conhecidas pelo europeus. A descoberta de um novo mundo põe em xeque toda a velha
ciência, que nada dizia sobre a nova realidade que se encontrava diante dos navegadores, e as
antigas narrativas sobre as regiões desconhecidas e que nada correspondiam ao encontrado.
Acrescenta-se ainda as noventa e cinco teses de Lutero pregadas na porta da Igreja de
Todos os Santos em Wittenberg, e todo o movimento reformista que se desenvolvia no centro
do continente europeu. O poderio da Igreja Católica via-se desafiado por um série de
movimentos que se opunham as autoridades institucionais da igreja e buscavam a valorização
da consciência individual negando a necessecidade de uma intermediação na leitura e
interpretação dos textos sagrados.
As consequências dos movimentos reformistas são, entre outras: o surgimento de uma
ética protestante que possibilita o acumulo de capital e levará ao surgimento de uma classe
burguesa detentora de riqueza e poder político; e a reação católica através da Contra-Reforma
com a revisão de suas bases doutrinárias e litúrgicas, a criação de novas ordens religiosas,
onde se destaca a Companhia de Jesus, e o fortalecimento da Tribunal do Santo Ofíco que
muda seu foco das bruxas e feticeiras para os pensadores e sábios (tais como Giordado Bruno
que é queimado como herege e Galileu Galilei, interrogado e censurado pela Inquisição).
O quarto grande fator histórico, já apontado acima e que será mais bem esmiuçado no
decorrer deste trabalho, é a revolução científica moderna. Para os historiadores da filosofia tal
processo tem como ponto de partida a obra Nicolau Copérnico, Sobre a revolução dos orbes
celestes, onde o autor apresenta através de cálculos matemáticos um novo modelo de cosmos
onde a terra deixa de ser o centro do universo, que passa a por sua vez a ser ocupado pelo sol.
Rompe-se assim o conhecimento de quase dois mil anos fundado no modelo cosmológico
geocêntrico apresentado por Ptolomeu.
O modelo cosmológico Aristotélico e Ptolomaico, até então em uso, e seus
pressupostos metafísicos e teológicos, fundados na terra como centro de um universo
Departamento de Direito
hierarquisado e formado por esferas homocêntricas como exigência de um modelo
harmonioso e perfeito se torna obsoleto e não corresponde mais realidade científica que se
apresenta.
Porem, o tratado de Copérnico, embora extremamente revolucionário, preserva ainda a
concepção de um cosmo fechado, limitado pela a efera das estrelas fixas e consequentemente
finito.
É apenas progressivamente que as observações e os cáluclos de Galileu e Giordano
Bruno começam a apontar para uma ruptura ainda maior dos conceitos e modelos
cosmológicos antigos, passa-se então a vislumbrar um universo não mais limitado pela a
esfera das estrelas fixas, descobre-se a possibilidade de um universo infinito.
Tal desoberta descontroi por completo o pensamento até então vigente e lança aos
pensadores uma carga gigantesca na qual se debruçar. Nas palavras de Marilena Chauí:
Tem-se “a destruição da idéia greco-romana e cristã de Cosmos, isto é, do mundo
como ordem fixa segundo hierarquias de prefeição, dotado de centro e de limites conhecíveis,
ciclico no tempo e limitado no espaço. Em seu lugar, surge o Universo infinito, aberto no
tempo e no espaço, sem começo, sem fim, sem limite e que levará o filósfo Pascal à celebre
formula da “esfera cuja circunferência está em toda parte e o centro em nenhuma”. Não
apenas o heliocentrismo é possível a partir dessa idéia, mas com ela dois novos fenômenos
ocorrem: em primeiro lugar, a perda do centro, que levará os pensadores a uma idagação que,
de acordo com o historiador da filosofia Michel Serres, é essencial e prévia à própria
possibilidade do conhecimento, qual seja, indagam se é possível encontrar um outro centro,
ou um ponto fixo a partir do qual seja possível pensar e agir (...); em segundo lugar, uma nova
elaboração do conceito de ordem e que , segundo Michel Focault, será a motivação principal
na elaboração moderna do método para conhcer (sem ordem não há conhecimento possível, e
a primeira coisa a ordenar será a própria faculdade de conhecer).”[4]
É neste contexto que começam a serem elaboradas as primeiras teorias sobre o infinito
que irão repercutir profundamente na nova forma de pensar que passa a ser desenvolvida pela
filosofia moderna. E é diante dessa ebulição do pensamento que, em 1663, Baruch de
Spinoza, em uma correspôndecia ao médico Lodewijik Meijer, apresenta suas considerações a
cerca da questão do infinito e sobre as dificulades que permeiam os pensadores ao se
dedicaram no estudo de tal questão.
De início Spinoza afirma que as dificuldades em compreender o infinito derivam de
três tipos de confusões, que nascem da negligência nas distinções entre seis casos diferentes,
divididos em três pares de termos opostos, conforme a leitura de Martial Guerroult.
Para o filósofo holandês a confusão entre os dois casos de cada um dos pares
impossibilta a real compreensão de questões fundamentais na discussão sobre o infinto. Quais
sejam: qual Infinito não pode ser dividido em partes e é sem partes; qual, ao contrário, é
divisível sem contradição; qual pode ser sem dificuldade concebido como maior que um
outro; e, qual, ao contrário, não pode.[5]
O primeiro par seria formado pela distinção entre a coisa infinita por sua essência ou
pela virtude de sua definição, e a coisa sem limites, não em virtude de sua essência, mas por
sua causa. Neste primeiro caso, a coisa infinita por sua essência, temos o conceito de
Substância para Spinoza: “Por substância compreendo aquilo que existe por si mesmo e que
por si mesmo é concebido, isto é, aquilo cujo conceito não exige o conceito de outra coisa do
qual deva ser formado”.[6]
Neste ponto, cabe um parênteses acerca das idéias de susbtância desenvolvidas no
Departamento de Direito
século XVII. Conforme o exposto por Marilena Chauí: “Enquanto o pensamento grecoromano e o cristão admitiam a existência de uma pluridade infinita (ou indefinida) de
substâncias, os modernos iraão simplificar enormemente tal conceito. Substância é toda
realidade capaz de existir (ou de subsistir) em si e por si mesma. Tudo o que precisar de outro
ser para existir será um modo ou um acidente da substância”.[7]
A quantidade de substâncias varia dependo de casa filosofia ou filósofo, podendo as
vezes ser pensada como um gênero, espécie e até mesmo com um indivíduo. A maioria dos
modernos, influênciados por Descartes, admite a existência de três substâncias: extensão,
pensamente e o infinito (isto é, a substância divina). Contudo, alguns filósofos divergem de tal
ideal e aceitam, como no caso de Leibniz, por exemplo, uma quantidade infinita de
substâncias. É neste ponto que a filosofia de Spinoza se torna única e original, pois ao
contrário de seus contemporâneos, para o filosofo holandês só existe uma única substância,
nomeada de Deus, infinitamente infinita, com infinitos atributos dos quais conhecemos o
pensamento e a extensão.
Isto posto, retornamos ao outro caso apontado no primeiro par sobre o infinito, a coisa
infinita, não em virtude de sua essência, mas por sua causa. Este seria o caso do modo, que
não é infinito por sua essência, visto que ela não envolve necessariamente a existência. Como
definido por Spinoza em sua Ética “por modo compreendo as afecções de uma substância, ou
seja, aquilo que existe em outra coisa, por meio da qual é também concebido”.[8]
Sendo assim, nas palavras de Gueroult: “o modo, como é produzido por Deus, deve
ser tido infinito por sua causa. Pois a potência de Deus, enquanto que ela se explica pela
essência singular de um modo, afirma, isto é, produz e conserva a existência desse modo, sem
a menor restrição interna, por envolver a infinitude, visto que esta se define como “afirmação
absoluta da existência de uma natureza qualquer”. [9]
E por sua essência não envolver necessariamente a existência (como é o caso da
Substância), o modo por ser comprendido como sem limites podendo começar e cessar de ser,
sendo portanto divisível.
No segundo par de termos opostos que levam os pensadores a não alcançarem um
visão clara a cerca da questão do infinito, temos a distinção entre “a coisa infinita enquanto
sem limites” e “a coisa infinita enquanto que suas partes, embora compreendidas entre um
máximo e um mínimo conhecido por nós, não podem ser expressas por nenhum número”.
Neste par, ao contrário do anteriormente tratado, o infinito é concebido independente
de sua causa ou razão, e passa e ser estudado pela sua expressão e manifestação. No caso da
“coisa infinita enquanto sem limites” temos a percepção do infinito pela imaginação (gênero
de conhecimento para Spinoza) sem que percebamos sua verdadeira razão. Neste caso,
consideramos como infinito aquilo que somos incapazes de conhecer seus limites. Sendo
assim, diante de nossa incapacidade subjetiva de descobrir um limite, concebemos o infinito
como uma grandeza abstrata cujo o limite nunca é atingido, mas da qual não temos razão para
afirmar que o seja impossível.
Na segunda situação, “a coisa infinita enquanto que suas partes, embora
compreendidas entre um máximo e um mínimo conhecido por nós, não podem ser expressas
por nenhum número”, temos um desdobramento da questão anterior, onde costumamos
conceber o infinito como demasiadamente grande para que possamos determinar um número
(limite). Isto porque, para Spinoza, trata-se um erro saído da imaginação ao tentar
compreender o infinito através de números.
E este erro, como exposto por Guerolt, “é posto em evidência por espaços, que embora
compreendidos entre os limites de um máximo e um mínimo, e podendo ser tão pequenos
Departamento de Direito
quanto se quiser, são entretando cada um um Infinito, sem o ser pela imensidão de sua
grandeza, nem, em consequência, pela multidão demasiado grande de suas partes”.[10]
Neste ponto, Spinoza explica em sua correspondência que o número, assim como a
medida e o tempo cronificado, são auxiliares da imaginação e por ignorarem a verdadeira
natureza das coisas são incapazes de demostar o infinito. Para ilustrar seu raciocínio, o
filósofo desenha dois círculos concêntricos e aponta uma distância interna entre eles afim de
demonstar que nenhum infinito se explica pela multidão de suas partes e que todo infinito
escapa ao número.
Por fim, no terceiro par são apresentadas as confusões causadas pela compreensão das
“coisas representáveis pelo entendimento apenas e não pela imaginação” e “as coisas
representáveis ao mesmo tempo pela imaginação e pelo entendimento”. Neste ponto os
problemas na compreenção do infinito se dão mais em razão do nosso modo de conhecer do
que da natureza das coisas.
Neste ponto é importante distinguir os dois gêneros de conhecimentos apresentados.
Enquanto o conhecimento conhece as coisas como elas são em si, isto é, suas essências, a
imaginação só é capaz de conhecer as afecções que as coisas determinam em nosso corpos, ou
seja, a existência.
Deste modo, a imaginação é incapaz de conhecer a substância e fica confinada a
percepção das afecções do corpo, só podendo conhecer os modos. Estes por suas vez são
claramente cognoscíveis pelo intelecto e confusamente pela imaginação.
Isto posto, superados os erros que possam aparecer da confusão entre os dois casos dos
três pares expostos, podemos retornar as questões propostas por Spinoza acerca do Infinito.
Quais sejam: qual Infinito não pde ser dividido em partes e é sem partes; qual, ao contrário, é
divisível sem contradição; qual pode ser sem dificuldade concebido como maior que um
outro; e, qual, ao contrário, não pode.
Ora, diante do que foi abordado, podemos conceber que o Infinito que não pode ser
divido em partes e é sem partes é o Infinito da Substância, uma vez que sua essência envolve
sua existência e qualquer limitação, partição ou divisão aniquilaria sua natureza.
Contudo, o infinito do modo, sendo tal por sua causa e não por sua essência, é
divisível sem contradição, sendo possível qualquer limitação sem que haja a aniquilação de
sua natureza.
Por sua vez, o infinito do modo singular, que não exclui a divisibilidade, pode ser
concebido como maior que um outro infinito, enquanto o infinito da substância, que exclui
qualquer divisibilidade, não pode ser concebido desta forma
Em linhas gerais podemos traçar, através da leitura da Carta XII (ou Epistola do
Infinito), ou seja, a correpondência entre Spinoza e Lodewijik Meijer, uma panorama sobre as
discussões do Infinito durante o século XVII e compreender como o filósofo holandês se
manifesta diante de tal assunto.
Os conceitos ai abordados por Spinoza, servirão de base para a construção de sua
metafísica e voltaram a aparecer, sob outra roupagem, em sua Ética, conhecida como sendo
sua obra principal. Tais conceitos servem para compreender o pensamento único e original do
filósofo holandês e entender as questões fundamentais que permearam o período de crise onde
se deu a gênese da Filosofia Moderna.
Departamento de Direito
Objetivos
O objetivo deste trabalho é tentar traçar um panorama do pensamento moderno e como
as questões fomentadas neste periodo foram cruciais para a criação de um novo sistema de
pensamento, dando enfânse as obras de B. de Spinoza e sua filosofia singular e inovadora, em
especial no que tange a questão do infinito, ponto crucial durante a revolução científica.
Conclusões
Pode-se concluir que a idéia do infinito, e a consequente crise do modelo cosmológico
greco-romano e cristão, foi crucial para substituição do modelo de pensamento medieval e
consequente criação do método científico.
Tal idéia é aboradada de maneira primorosa por Spinoza em sua Carta XII e os
conceitos ali desenvolvidos servem para compreender a metafísica original desenvolvida pelo
filósofo e constituem a base para compreensão de sua obra.
Referências
1 - CHAUÍ, Marilena et al. Primeira Filosofia, Lições introdutórias, sugestões para o
ensino básico de Filosofia. S. Paulo: Editora Brasiliense, 1985
2 - CHAUÍ, Marilena et al. Primeira Filosofia, Lições introdutórias, sugestões para o
ensino básico de Filosofia. S. Paulo: Editora Brasiliense, 1985
3 – MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré-socráticos a
Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2008
4 - CHAUÍ, Marilena et al. Primeira Filosofia, Lições introdutórias, sugestões para o
ensino básico de Filosofia. S. Paulo: Editora Brasiliense, 1985
5 – GUEROLT, Martial. Spinoza I, Appendice 9. Paris: Editions Montaigne, 1969.
6 – SPINOZA, Benedictus de, Ética; [tradução Toma Tadeu]. Belo Horizonte: Autêntica
Editora, 2011.
7 – CHAUÍ, Marilena et al. Primeira Filosofia, Lições introdutórias, sugestões para o
ensino básico de Filosofia. S. Paulo: Editora Brasiliense, 1985.
8 – SPINOZA, Benedictus de, Ética; [tradução Toma Tadeu]. Belo Horizonte: Autêntica
Editora, 2011.
9 – GUEROLT, Martial. Spinoza I, Appendice 9. Paris: Editions Montaigne, 1969.
10 – GUEROLT, Martial. Spinoza I, Appendice 9. Paris: Editions Montaigne, 1969.
Download