Modelo actualizado arguta 1

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A CULTURA DA ACTINÍDEA ARGUTA
Augusto Assunção (engenheiro agrónomo), técnico da DIVISÃO DE APOIO À
PRODUÇÃO
Fotografias do autor.
Partes do texto retiradas do trabalho de estágio “ Contributo para o estudo da
Actínidea arguta” efetuado no ano de 2002 por uma aluna da UTAD, Maria
Manuela da Silva Fernandes, orientado por Augusto Ventura Assunção.
A A. arguta, é uma espécie do género Actinídea pouco conhecida mundialmente e
desconhecida quer dos produtores quer do consumidor português.
Dado o interesse em divulgar o cultivo desta espécie, a mesma foi instalada a título
experimental na Quinta de Sergude, freguesia de Sendim, concelho de Felgueiras,
propriedade da (ex- DRAEDM), atual DRAPN.
A sua instalação ocorreu há mais de 20 anos, ao compasso de 5 metros na linha por 5
metros na entrelinha, no sistema de condução em cruzeta, cultura esta que se mantém
até aos dias de hoje.
Verifica-se uma boa adaptabilidade às condições edafoclimáticas da região do Entre
Douro e Minho.
A variedade ensaiada, os frutos em média pesam 8 a 10 gr, com 22-24 mm de
comprimento e 20-22 mm de largura e espessura.
R EVIS ÃO B I BLIOGR ÁFI C A
ORIGEM
E CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA
A A. arguta é originária da Ásia, em especial do Japão, Coreia e algumas regiões da
China, podendo também encontrar-se na Sibéria (CHAT, 1995).
IMPORTÂNCIA NO MUNDO
Recentemente a A. arguta passou de uma cultura com pouca expressão, para uma
cultura que poderá ser economicamente importante. Em 1937 DARROW apresentou
esta espécie como cultura com potencial económico, mas só a partir dos anos 90 esta
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começou a ser cultivada na óptica comercial, sendo principalmente direcionada para
determinados nichos de mercado (FINN, 1999).
DESCRIÇÃO BOTÂNICA
Planta
Trepadeira perene, de folha caduca, não pubescente e mais vigorosa que o Kiwi
comum, requer estrutura de suporte para o seu apoio e condução (DIRR, 1998). Tem um
desenvolvimento
rápido,
podendo
crescer
cerca
de
6
m
por
estação
(http://doityourself.com/fruits/hardykiwi.htm).
Ramos / Varas
Tal como na A. deliciosa, encontramos nesta espécie dois tipos de ramos: de madeira
(só têm gomos foliares) e mistos (com gomos foliares e florais).
Os ramos principais são vigorosos e acastanhados, contrariamente aos secundários
que possuem uma coloração verde. A presença de inúmeras lentículas brancas é notória,
encontrando-se distribuídas ao longo do ramo, possuindo uma certa saliência
perceptível ao tacto, principalmente em ramos mais envelhecidos (Fig. 1).
Figura 1 – Aspeto da plantação-Quinta de Sergude-DRAPN.
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Gomos
Os gomos da A. arguta, possuem um comportamento semelhante aos da A. deliciosa,
no que respeita ao abrolhamento.
Folhas
A folhagem apresenta-se densa, de coloração verde escura e brilhante. No Verão
as folhas possuem uma tonalidade verde escuro, a qual vai amarelecendo à medida
que se aproxima o Outono o que coincide com a queda das folhas (Fig. 2 ).
Figura 2 – Folhagem de Verão (esquerda) e de Outono (direita).
Flores
As flores masculinas possuem numerosas anteras por flor, em média 31, de cor preta
acinzentada. Os estames são esbranquiçados, e em igual número que as anteras (Fig. 3).
As flores femininas, possuem um ovário pequeno, supero, quase glabro, possuindo
20 estigmas irradiados do centro. Em torno do estigma aureolar, encontram-se os
estames dispostos em círculo (Fig. 3).
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Figura 3 – Inflorescências masculinas da Actinidia arguta ( esquerda), inflorescências
femininas da Actinidia arguta (direita) .
A floração na A. arguta, é mais precoce que na A. deliciosa e portanto os riscos de
estragos pelas geadas primaveris são maiores.
Num pomar os machos devem representar cerca de 10% do total das plantas. Para
assegurar uma boa polinização é necessário a colocação de 1 macho para 6 fêmeas,
obtendo-se uma produção mais homogénea do que se for 1 para 8 (COSSIO et al.,
1989). Nestas condições os machos são colocados junto dos postes e a sua expansão
faz-se no sentido perpendicular ao das fêmeas, e por cima destas (LOBO, 1984). A
polinização cruzada é assim estimulada assegurando a formação de maior número de
sementes e melhorando a qualidade e quantidade de frutos (COSSIO et al., 1989).
A produtividade da A.arguta, deve-se sobretudo ao número de flores produzidas e á
taxa de polinização verificada.
São necessários três ou mais anos para obtenção de uma produção em quantidade
comercial, no entanto esta planta tem normalmente um período de produção de 60 anos
(ZUANG et al., 1988).
Fruto
Os frutos da A. arguta estão suspensos em cachos múltiplos na planta, pesando entre
5 a 10gr e encontram-se normalmente em grupo de três (Fig. 5). Um quilo de argutas
contêm cerca de 57 frutos.
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Figura 5 – Aspecto dos frutos da Actinidia arguta.
Vento
Os estragos causados pelos ventos, afetam essencialmente toda a rebentação do ano,
jovens ramos, devido à sua turgescência e vulnerabilidade. Os prejuízos são indiretos
refletindo-se essencialmente na produção do ano seguinte.
Além deste efeito, o vento pode reduzir o rendimento económico provocando o
aparecimento de manchas calosas no fruto provocado pelo roçar dos mesmos,
eliminando, assim, o valor comercial deste devido ao seu aspecto pouco atraente. Para
tal, deve-se antes da plantação ter em atenção a escolha do local, que deve ser pouco
ventoso, ou em alternativa utilizar-se quebra-ventos, com a plantação temporária de
árvores como: salgueiros ou choupos, á frente dos quais será plantada uma sebe
permanente de cedros.
Solo
Trata-se de uma planta susceptível ao encharcamento, sendo a drenagem dos
primeiros 30 cm fundamental, pois é nesta zona que se desenvolve a grande atividade
radicular, já que as raízes desta planta têm muita necessidade de oxigénio e por isso
desenvolvem-se nas camadas superficiais do solo (BLANCH, 1987). Em zonas
suscetíveis a algum encharcamento, deve a plantação ser efectuada em camalhão alto.
Esta espécie adapta-se á maioria dos solos, exceto nos solos demasiado argilosos e
pesados pelo facto de possuírem má drenagem e pouco arejamento. Os solos demasiado
arenosos, também não lhe são favoráveis devido á sua fraca capacidade de retenção de
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água, não podendo satisfazer as elevadas exigências hídricas desta espécie. Solos pouco
férteis diminuem o vigor da planta.
O valor do pH do solo deve situar-se entre 6 - 6,5 (BLANCH, 1987).
Luminosidade
Segundo BLANCH (1987), as plantas desenvolvem-se bem em locais com alguma
sombra, no entanto uma boa luminosidade aumenta quer a quantidade quer a qualidade
do fruto. O local deverá ter ligeira inclinação, virado para sul, devendo as estruturas de
suporte (latadas) ser orientadas segundo o eixo Norte-Sul. Efeito de golpes de sol perto
da maturação (fig.6).
Figura 6– Aspecto de queima dos
frutos.
PROPAGAÇÃO
Sexuada
A reprodução por semente, processa-se sem problemas, e com uma elevada taxa de
germinação, contudo é a menos indicada (COSSIO et al., 1989).
A sementeira tem apenas interesse para o melhoramento desta espécie, criação de
variedades novas, bem como, para os viveiristas que desta forma podem obter portaenxertos (LOBO, 1984).
Uma grande quantidade de sementes pode ser extraída da polpa após reduzir esta a
puré e com a ajuda de jactos de água. Devem-se passar as sementes por água para
seleccionar as mais pesadas. As sementes são separadas com auxílio de uma “peneira” e
secas.
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Figura 7 – Plântulas de Actinidia arguta.
Assexuada ou vegetativa
Enxertia
A reprodução assexuada ou vegetativa, permite a utilização de todos os tipos de
enxertia, sendo os mais utilizados, a enxertia por fenda (COSSIO et al., 1989).
Estacaria
A estacaria é o método de multiplicação mais utilizado, apesar de que, o género
Actinídia tenha uma tendência para formar um excesso de “callus” e poucas raízes,
principalmente no caso de se utilizarem estacas lenhosas. As herbáceas enraizam
bastante bem em condições de fraca luminosidade e temperatura de 20 a 25ºC (BEYL et
al., 1995). Esta técnica é melhorada utilizando bancadas aquecidas com nebulização
ambiental. O uso de hormonas deve ser limitado, já que pode acentuar a excessiva
formação de “callus” (COSSIO et al., 1989).
Mergulhia
A mergulhia é um método pouco utilizado, dado necessitar de bastante tempo para a
obtenção de plantas bem enraizadas.
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Micropropagação ou Cultura in vitro
A micropropagação é uma técnica que permite obter plantas à escala comercial com
características completamente homogéneas. Segundo COSSIO et al., (1989), é uma das
técnicas que evidenciam óptimos resultados.
regado e passado. Esta planta é também muito sensível ao cloro, daí que se deva
evitar qualquer fertilizante com este elemento, assim como ter em atenção aos seus
níveis na água de rega utilizada.
COLHEITA E CONSERVAÇÃO
A A. arguta tem um rendimento de 25 a 50 Kg por planta, (STRICK et al.,1998) e
quando conduzida sob condições óptimas pode produzir cerca de 20 ton. por ha
(COSSIO et al., 1989).
Para tornar a colheita uma tarefa menos onerosa pode-se cortar o ramo inteiro com o
cacho frutífero, e já na mão utilizar a tesoura para cortar o pedúnculo de cada fruto,
separando-os. O facto dos frutos terem uma coloração semelhante à folhagem e
manterem-se nos ramos, são muitas vezes confundidos com as folhas dificultando a
colheita. Apesar disto, como o fruto está fortemente implantado no pedúnculo, evitamse algumas perdas.
Tal como no Kiwi, para a A. arguta a melhor época de colheita é determinada pelo
teor em açucares (índice refratométrico). Como regra geral, é necessário que a colheita
se efectue quando o teor em sólidos solúveis no fruto atingir um valor compreendido
entre 8 a 9º Brix, e as sementes estarem pretas, para uma boa maturação em armazém e
proporcionar um aumento do tempo de vida pós-colheita. Experiências na Nova
Zelândia, demonstraram que o fruto se conserva melhor quando colhido com 8,5 º Brix
do que com 6 ºBrix (COSSIO et al., 1989).
Para que a colheita seja facilitada, o fruto é colhido e colocado em armazém quando
maduro, mas antes de começar a amolecer, isto é, deve ser colhido quando ainda está
suficientemente firme. Quando os frutos são colhidos demasiado cedo, impede que se
obtenha um elevado teor em sólidos solúveis, o sabor é inferior, e não amadurecem
quando ainda verdes, no entanto frutos colhidos demasiado tarde, tornam-se demasiado
moles,
e
o
seu
período
de
vida
é
muito
curto
(http://www.hort.cri.nz
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/media/pr0022.htm), embora seja mais saboroso, já que maximiza o desenvolvimento do
aroma e sabor, neste caso a A. arguta pode atingir um ºBrix de 18 a 25 (STRICK et al.,
1998).
Após a colheita deve-se colocar de imediato o fruto entre 0ºC a 2ºC , e armazenar a
95% de H.R., mantendo-se nestas condições pelo menos durante 2 meses (STRICK et
al.,1998). Após este período o fruto pode ainda ter 3 a 4 semanas de vida autónoma a
5ºC (http://www.hort.cri.nz /media/pr0022.htm).
Não há qualquer diferença na longevidade de armazenamento entre os 0ºC e 3ºC.
Nestas condições, normalmente não ocorrem danos ou doenças, sendo, contudo, a
desidratação (enrugamento da pele e perda de consistência) a maior causa de perda de
potencial económico (HASSAL et al., 2001). Contrariamente à A. chinensis, que
começa o processo de amolecimento 10 dias após a colheita, a A. arguta começa a
amolecer imediatamente após a colheita (JACKSON et al., 1997).
As operações de colheita e embalamento dos frutos são bastante trabalhosas
representando custos consideráveis.
COMERCIALIZAÇÃO E UTILIZAÇÃO
A comercialização e apresentação da A. arguta, é muito semelhante á da uva de
mesa. No caso do fruto ser demasiado grande, pode ser vendido separadamente e não
em cacho.
A Fig. 8 ilustra duas formas possíveis de embalar os fruto.
Figura 8 – Diferentes formas de embalar os frutos.
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Um interessante modo de comercialização deste fruto, efectuado em Itália, é
através da sua venda em caixas que possuem 10 caixinhas cada uma com fruta variada,
aonde se pode encontrar argutas, mirtilos, framboesas, groselhas, morangos, etc. Deste
modo, a caixa atinge um preço relativamente considerável, fazendo com que o preço da
arguta seja o mesmo que o dos outros frutos.
Uma das qualidades do fruto da A. arguta, é a sua versatilidade. Os frutos são
consumidos em fresco, seco, como bebida alcoólica e em conservas, podem ser também
utilizados no fabrico de vinagres, gelados e iogurtes, são ideais para snacks, salada de
fruta e sobremesas (ZUANG et al., 1988). Este fruto combina muito bem com
chocolate, laranja e mel.
Relativamente á sua transformação industrial, a A. arguta, tem uma vantagem
relativamente ao Kiwi normal que é o de não possuir pêlos.
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Estados fenológicos
Perante a observação e registo dos diferentes estados fenológicos da A. arguta,
podemos determinar as seguintes etapas:
Figura 9 - Evolução dos diferentes estados fenológicos da Actinidia arguta.
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A – Gema dormente B – Botão inchado C – Botão muito sensível D – Abrolhamento
E – Saída das primeiras folhas F - Folhas separadas G – Aparecimento dos botões
florais H – Botões florais separados I – Abertura das pétalas J – Flor aberta K –
Caída das pétalas L – Fruto formado.
ASPECTOS AGRONÓMICOS DO COMPORTAMENTO DA CULTURA NA
QUINTA DE
SERGUDE – FELGUEIRAS - DRAPN
Apresentam-se alguns aspectos que entendemos relevantes para esta cultura, resultantes
destes anos de observação:
Produção
A cultura demonstra regularidade produtiva e bom comportamento ao frio. Para o
sistema de condução em presença (cruzeta) ao compasso de 5 m x 5 m, cada planta
produz em média 37,5 kg de frutos de vários calibres.
Importa referir que a sua condução assenta numa abertura da planta em 2 braços que
correm no arame do meio, dos quais saem 5 varas para cada lado, o que totaliza 20
varas para produzir, mais alguns lançamentos curtos que também produzem.
O efeito do sol nos frutos, também se faz notar (ver fig.6), originando por vezes com
escaldão dos frutos (manchas de queima) e/ou então uma tonalidade amarelada, isto nos
frutos que ficam mais expostos.
Também se procedeu à enxertia sobre o kiwi variedade “Hayward”, apresentando bom
comportamento, registando-se ligeiro adiantamento na maturação.
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Colheita/Comercialização
A maturação, dependendo dos anos, em finais do mês de Agosto, aparecem para esta
variedade os primeiros frutos maduros, coloração de verde claro para verde mais escuro.
Figura 10 – Fruto
maduro (esquerda),
fruto verde (direita).
Verifica-se que ao proceder à colheita dos frutos não no estado de palpação “mole”, a
sua conservação é maior, pois depois de colhidos vão amadurecendo sem apodrecerem,
ao contrário de quando são colhidos já moles. Em qualquer dessas situações não foram
efetuados ensaios de tempo de conservação pelo frio.
A colheita pode ser efetuada colhendo no pomar o fruto um a um com auxilio de uma
tesoura de pontas redondas para não ferir o fruto e embalar em cuvetes, ou optar por
colher os cachos de frutos, com auxílio de uma tesoura de poda, retirar as folhas e
colocar em cuvetes de maior dimensão.
A segunda opção de colheita, diminui o custo de mão de obra e permite um melhor
manuseamento da produção.
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Algumas imagens da cultura
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