CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ

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CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ - CEAP
DISC: TEORIA, HISTÓRIA E CRÍTICA DA ARQUITETURA E URBANISMO II.
PROF: KLINGER OLVEIRA
TEXTOS
REFORMA PROTESTANTE-EUROPA
Durante a passagem do mundo medieval para a Idade Moderna, o conjunto de transformações
nas relações de poder é de importante destaque para a compreensão das chamadas Reformas
Protestantes. Ou seja, as Reformas Protestantes podem ser interpretadas como uma
expressão das contradições da passagem do feudalismo para o capitalismo.
Em toda Idade Média, o grau de intervenção da Igreja era de grande abrangência. O grande
número de terras em posse da Igreja concedia uma forte influência sobre as questões políticas e
econômicas das monarquias e reinos da época. Além disso, as novas atividades vinculadas à
burguesia, principalmente no que se refere à prática da usura (cobrança de juros sobre
empréstimo), eram consideradas de natureza pecaminosa.
Sob outro aspecto, a grande prosperidade material da Igreja veio acompanhada de uma
verdadeira crise de valores e princípios. O comércio de relíquias sagradas, a venda de
títulos eclesiásticos e indulgências eram algumas das negociatas praticadas pelos
representantes do clero. Além disso, várias denúncias sobre a quebra do celibato e a existência
de prostíbulos para clérigos questionavam a hegemonia da Igreja.
No Renascimento, as críticas à Igreja se manifestavam em diversos meios. As obras de Erasmo de
Roterdã, Thomas Morus, John Wyclif e João Huss continham severas críticas aos problemas
anteriormente apontados. Dessa forma, a transformações que se seguiam na Idade Moderna
trouxeram à tona a criação de instituições religiosas com uma diferente base doutrinária
cristã. Entre essas novas instituições podemos destacar o Luteranismo, o Calvinismo e o
Anglicanismo como Considerada a primeira religião fundada durante as Reformas Protestantes,
o Luteranismo foi uma religião criada em meio às questões sócio-políticas do Sacro Império
Germânico. Ainda arraigado aos entraves do feudalismo, o Sacro-Império contava com um
conjunto de principados que tinham mais de um terço de suas terras dominados pela Igreja
Católica.
O LUTERANISMO-ALEMANHA
Tolhidos pelo poder de decisão dos clérigos, a relação entre a nobreza e a Santa Igreja já se
mostrava abalada mesmo antes de chegarmos ao surgimento das polêmicas levantadas pelas
idéias do padre e professor Martinho Lutero. Durante seus estudos, Lutero começou a criticar
pontos vitais da doutrina católica. No ano de 1517, ele censurou a venda de indulgências e outras
práticas da Igreja na obra As 95 Teses. Escrita em alemão, a obra ganhou popularidade e chegou
ao conhecimento dos clérigos católicos.
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Repudiando as idéias de Lutero, o papa Leão X, em 1520, redigiu uma carta condenando sua obra
e exigindo a retratação do monge, ameaçando-o de excomunhão. Em 1521, sob ordens do
imperador Carlos V, Lutero foi convocado a negar suas idéias num encontro chamado Dieta de
Worms. Durante o encontro Lutero reafirmou suas crenças e foi considerado herege. Mesmo com
a oposição da Igreja, setores da nobreza alemã resolveram proteger Martinho Lutero.
Durante esse período, Lutero se dedicou a traduzir do latim para o alemão e publicar a
chamada Confissão de Augsburgo. Essa última publicação continha as bases da doutrina
luterana que, entre outros pontos, defendia a salvação pela fé, a livre interpretação do
texto bíblico, a negação do celibato e da adoração à imagens, a realização de cultos
em língua nacional e a subordinação da Igreja ao Estado.
A nova religião, mesmo contendo pontos que favoreciam o poder nobiliárquico, também foi
responsável pela incitação de uma série de revoltas populares contra a ordem estabelecida. Nesse
período, várias terras foram invadidas e igrejas foram saqueadas pelos alemães. Condenando os
movimentos insurgentes, Lutero apoiou as forças senhoriais que reprimiram o movimento.
Somente em 1555, com a assinatura da Paz de Augsburgo, os conflitos sociais e religiosos
cessaram de vez. No tratado estabelecido, os príncipes alemães teriam o direito de adotar
livremente qualquer tipo de orientação religiosa para si e seus súditos.
O CALVINISMO-SUÍÇA
Ocorrido como um desdobramento da Reforma Luterana, o movimento Calvinista foi uma das
principais religiões surgidas durante a Reforma Protestante. A Suíça, criada após sua
separação do Império Romano-Germânico, em 1499, teve contato com as idéias de
Martinho Lutero através da pregação feita pelo padre Ulrich Zwinglio.
Ao propagandear as doutrinas luteranas pela Suíça, Zwinglio desencadeou uma série de revoltas
civis que questionavam as bases do poder vigente. A prática do zwinglianismo preparou terreno
para a doutrina que seria mais tarde criada pelo francês João Calvino. Perseguido em sua terra
natal, João Calvino refugiou-se na Suíça com o intuito de disseminar outra compreensão sobre as
questões de fé levantadas por Martinho Lutero.
Segundo Calvino, o princípio da predestinação absoluta seria o responsável por explicar
o destino dos homens na Terra (quase uma confirmação da teoria de Santo Agostino).
Tal princípio defendia a idéia de que, segundo a vontade de Deus, alguns escolhidos teriam
direito à salvação eterna. Os sinais do favor de Deus estariam ligados a condução de uma vida
materialmente próspera, ocupada pelo trabalho e afastada das ostentações materiais.
De acordo com alguns estudiosos, como o sociólogo Max Weber, o elogio feito ao trabalho e à
economia fizeram com que grande parte da burguesia européia simpatizasse com a doutrina
calvinista. Contando com esses princípios, observamos que a doutrina calvinista se expandiu mais
rapidamente que o Luteranismo.
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Em outras regiões da Europa o calvinismo ganhou diferentes nomes. Na Escócia, os calvinistas
ficaram conhecidos como presbiterianos; na França como huguenotes; e na Inglaterra foram
chamados de puritanos.
O ANGLICANISMO-INGLATERRA
Na Inglaterra percebemos um movimento reformista bastante peculiar. Desde meados do século
XIV, o teólogo John Wyclif realizou duras críticas ao poder material da Igreja e fez a tradução da
Bíblia para o inglês. Além dele, Thomas Morus também tecia críticas ao papel desempenhado pela
Igreja Católica durante o século XVI.
No reinado de Henrique VIII, o Estado tinha controle sob os cargos religiosos,
nomeando padres, bispos e cardeais. Nesse período, as relações entre Henrique VIII e a
Igreja chegava ao seu fim quando o papa se negou a anular seu casamento com Catarina de
Aragão. Dos cinco filhos que teve com Catarina, apenas uma menina havia sobrevivido.
Preocupado com a linha sucessória de sua dinastia, Henrique VIII desejou casar-se com Ana
Bolena, buscando o nascimento de um herdeiro homem. Tendo negada a anulação de seu
casamento, Henrique VIII resolveu criar uma nova instituição religiosa e anular os poderes da
Igreja Católica na Inglaterra. Em 1534, o parlamento inglês aprovou o Ato de Supremacia
que anunciou a criação da Igreja Anglicana.
Sob aspectos formais, o anglicanismo preservara os moldes hierárquicos e a adoração aos santos
católicos. No que se refere às suas doutrinas, o anglicanismo incorporou alguns princípios
calvinistas. Além disso, o poder exercido pela Igreja Anglicana concedeu condições para que o
Estado se apropriasse das terras em posse dos clérigos católicos.
A partir dessas novas medidas estabelecidas pelo anglicanismo, o poder de influência da Igreja
Católica sob as questões do governo britânico sofreu uma grande limitação. Por outro lado, as
características desta nova igreja cristã incentivaram a ampliação das atividades burguesas na
Inglaterra.
A CONTRA-REFORMA
A Contra-Reforma, de modo geral, consistiu em um conjunto de medidas tomadas pela
Igreja Católica com o surgimento das religiões protestantes. Longe de promover
mudanças estruturais nas doutrinas e práticas do catolicismo, a Contra-Reforma estabeleceu um
conjunto de medidas que atuou em duas vias: atuando contra outras denominações religiosas e
promovendo meios de expansão da fé católica.
Uma das principais medidas tomadas foi a criação da Companhia de Jesus. Designados como um
braço da Igreja, os jesuítas deveriam expandir o catolicismo ao redor do mundo. Contando com
uma estrutura hierárquica rígida, os jesuítas foram os principais responsáveis pelo processo de
catequização das populações dos continentes americano e asiático. Utilizando um sistema de
rotinas e celebrações religiosas regulares, a Companhia de Jesus conseguiu converter um
grande número de pessoas nos territórios coloniais europeus.
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A Inquisição, instaurada pelo Tribunal do Santo Oficio, outra instituição eclesiástica criada na
Contra-Reforma, teve como principal função combater o desvio dos fiéis católicos e a expansão de
outras denominações religiosas. Além de perseguir protestantes, a Santa Inquisição também
combateu judeus e islâmicos, que eram considerados pecadores e infiéis. Entre outras formas, a
Inquisição atuava com a abertura de processos de investigação que acatavam denúncias contra
hereges e praticantes de bruxaria. Caso fossem comprovadas as denúncias, o acusado era punido
com sanções que iam desde o voto de silêncio até a morte na fogueira.
Em 1542, o Concílio de Trento, uma reunião dos principais líderes da Igreja organizada pelo papa
Paulo III, selou o conjunto de medidas tomadas pela Contra-Reforma. No Concílio de Trento
estabeleceu-se o princípio de infalibilidade papal e a declaração do Índex, conjunto de livros
proibidos pela Igreja. Além disso, a Vulgata foi estabelecida como versão oficial da Bíblia Sagrada,
foi proibida a venda de indulgências e todas as doutrinas católicas foram reafirmadas.
O ABSOLUTISMO
Luís XIV, um dos expoentes do absolutismo francês.
Comumente compreendida como uma forma de governo que veio superar os entraves do mundo
feudal, a ascensão dos Estados Nacionais Absolutistas envolve um conjunto de fatores bem mais
amplos que simples mudança de um sistema sócio-econômico. É bem verdade que, desde o
século XI, com o reaquecimento das atividades comerciais pela Europa, alguns costumes e
práticas da Idade Média perderam espaço para o início de um novo período histórico. Porém,
existem outros fatores de ordem cultural, geográfica e filosófica importantes para a compreensão
desse processo.
Dessa forma, não foi só pelo interesse da burguesia comercial que os Estados Nacionais
conseguiram se firmar em solo Europeu. Os chamados teóricos do absolutismo, que surgiram
principalmente no século XVI, também serviram de base para que essa nova forma de regime
político pudesse se estabelecer. Mesmo defendendo novas idéias, podemos também compreender
que as teorias absolutistas não promoveram uma ruptura completa com alguns pontos da
sociedade feudal.
No Estado Absolutista, a autoridade máxima era representada pela figura do rei, que na grande
maioria dos casos tinha origem nobre. A partir disso, podemos evidenciar que a nobreza detentora
de terras, poderosa durante o mundo feudal, também participou dos mais elevados quadros
políticos da Idade Moderna. É importante lembrar que os nobres, dentro do Estado Absolutista,
desfrutavam de grandes privilégios como, por exemplo, a isenção de impostos.
Contundo, não podemos deixar de frisar o papel da burguesia, que via na unificação e nas
padronizações político-administrativas um meio eficaz para ampliar seus ganhos comerciais. A
descentralização política, o pagamento de tributos feudais e a falta de uma unidade monetária
limitavam imensamente os ganhos comerciais. Com a criação de um território unificado, onde só o
Estado cobrava impostos e existia uma mesma moeda, era possível aumentar os lucros da
burguesia.
Para a criação dos estados, além do interesse da burguesia e da nobreza, também deveriam ser
desenvolvidas um novo conjunto de valores culturais e ações geopolíticas que legitimassem a
nova ordem estabelecida. Dessa forma, os Estados Nacionais procuraram definir seus territórios,
promoveram a criação de símbolos nacionais, criaram uma única moeda, estabeleceram
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uma língua oficial e, até mesmo, recontaram as origens do povo pertencente àquela
nação. Outro fator importante na construção do Estado Nacional foi a adesão da Igreja ao
novo poder, proclamando o caráter divino do rei.
Assim, devemos compreender a formação dos Estados Nacionais como um processo lento e
gradual. As monarquias nacionais foram surgindo na Europa ao custo de diversas batalhas e
tratados que vão dar a estabilidade necessária a esse tipo de governo. Entre outras batalhas
podemos destacar a Guerra da Reconquista, que expulsou os árabes da península Ibérica; e a
Guerra dos Cem Anos, que marcou disputas territoriais entre a Inglaterra e a França como
exemplos das disputas que marcaram a formação das Monarquias Nacionais.
No capitalismo, definem-se as relações assalariadas de produção; há a nítida
separação entre os detentores dos meios de produção (capital) e os que só possuem o
trabalho. O capitalismo também se caracteriza por: produção para o mercado, trocas
monetárias, organização empresarial e espírito de lucro.
Fases do capitalismo
Pré-capitalismo: Período da economia mercantil, em que a produção se destina a trocas e não
apenas a uso imediato. Não se generalizou o trabalho assalariado; trabalhadores independentes
que vendiam o produto de seu trabalho, mas não seu trabalho. os artesãos eram donos de suas
oficias, ferramentas e matéria-prima.
Capitalismo Comercial: Apesar de predominar o produtor independente (artesão), generalizase o trabalho assalariado. A maior parte do lucro concentrava-se na mão dos comerciantes,
intermediários, não nas mãos dos produtores. Lucrava mais quem comprava e vendia a
mercadoria, não quem produzia.
Capitalismo Industrial: O trabalho assalariado se instala, em prejuízo dos artesãos, separando
claramente os possuidores de meios de produção e o exército de trabalhadores.
Capitalismo financeiro: Fase atual. O sistema bancário e grandes corporações financeiras
tornam-se dominantes e passam a controlar as demais atividades.
Origem do pré-capitalismo
A emergência do capitalismo relaciona-se à crise do feudalismo, que deu sinais de esgotamento,
basicamente, do descompasso entre as necessidades crescentes da nobreza feudal e a
estrutura de produção, assentada no trabalho servil. O impacto sobre o feudalismo foi
fulminante, já que o sistema tinha potencialidade mercantil, isto é, a possibilidade de
desenvolvimento do comércio em seus limites. Senhores foram estimulados a consumir novos
produtos e, para tanto, foram obrigado a aumentar suas rendas, produzindo para o mercado
urbano. Precisaram, então, mudar as relações servis, transformando os servos em homens
livres, que arrendavam as terras com base em contratos. As feiras medievais ganharam novo
dinamismo. Foram perdendo o caráter temporário, estabilizaram-se, transformaram-se em
centros permanentes, as cidades mercantis.
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Burgueses e artesãos
Os burgueses compravam dos senhores feudais os direitos para trocar suas atividades. Para
proteger seus interesses, organizavam-se em associações, as guildas. Os artesãos se
organizaram em corporações, que defendiam seus membros da concorrência externa e
fiscalizavam a qualidade e o preço dos produtos.
Nas cidades maiores, onde a indústria de seda ou lã era desenvolvida, os mestres contratavam
diaristas que recebiam por jornada: eram os jornaleiros, antecessores dos modernos assalariados,
que se tornariam numerosos a partir do século XVI.
A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
O sistema capitalista, enquanto forma específica de se ordenar as
econômico, ganhou suas feições mais claras quando – durante o
mercantis se fixaram no mundo europeu. Dotadas de colônias
principalmente em solo americano, essas nações acumulavam riquezas
relações no campo sócioséculo XVI – as práticas
espalhadas pelo mundo,
com a prática do comércio.
Na especificidade de seu contexto, observaremos que a história britânica contou com uma série
de experiências que fez dela o primeiro dos países a transformar as feições do capitalismo
mercantilista. Entre tais transformações históricas podemos destacar o vanguardismo de suas
políticas liberais, o incentivo ao desenvolvimento da economia burguesa e um conjunto de
inovações tecnológicas que colocaram a Inglaterra à frente do processo hoje conhecido como
Revolução Industrial.
Com a Revolução Industrial, a qualidade das relações de trabalho no ambiente manufatureiro se
transformou sensivelmente. Antes, os artesãos se agrupavam no ambiente da corporação de oficio
para produzirem os produtos manufaturados. Todos os artesãos dominavam integralmente as
etapas do processo de produção de um determinado produto. Dessa forma, o trabalhador era
ciente do valor, do tempo gasto e da habilidade requerida na fabricação de certo
produto. Ou seja, ele sabia qual o valor do bem por ele produzido.
As inovações tecnológicas oferecidas, principalmente a partir do século XVIII, proporcionaram
maior velocidade ao processo de transformações da matéria-prima. Novas máquinas
automatizadas, geralmente movidas pela tecnologia do motor a vapor, foram responsáveis por
esse tipo de melhoria. No entanto, além de acelerar processos e reduzir custos, as máquinas
também transformaram as relações de trabalho no meio fabril. Os trabalhadores passaram
por um processo de especialização de sua mão-de-obra, assim só tinham
responsabilidade e domínio sob uma única parte do processo industrial.
Dessa maneira, o trabalhador não tinha mais ciência do valor da riqueza por ele produzida. Ele
passou a receber um salário pelo qual era pago para exercer uma determinada função que, nem
sempre, correspondia ao valor daquilo que ele era capaz de produzir. Esse tipo de mudança
também só foi possível porque a própria formação de uma classe burguesa – munida de um
grande acúmulo de capitais – começou a controlar os meios de produção da economia.
O acesso às matérias primas, a compra de maquinário e a disponibilidade de terras
representavam algumas modalidades desse controle da burguesia industrial sob os meios de
produção. Essas condições favoráveis à burguesia também provocou a deflagração de
contradições entre eles e os trabalhadores. As más condições de trabalho, os baixos
salários e carência de outros recursos incentivaram o aparecimento das primeiras
greves e revoltas operárias que, mais tarde, deram origem aos movimentos sindicais.
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Com o passar do tempo, as formas de atuação do capitalismo industrial ganhou outras feições.
Na segunda metade do século XIX, a eletricidade, o transporte ferroviário, o telégrafo
e o motor a combustão deram início à chamada Segunda Revolução Industrial. A partir
daí, os avanços capitalistas ampliaram significativamente o seu raio de ação. Nesse mesmo
período, nações asiáticas e africanas se inseriram nesse processo com a deflagração do
imperialismo (ou neocolonialismo), capitaneado pelas maiores nações industriais da época.
Durante o século XX, outras novidades trouxeram diferentes aspectos ao capitalismo. O
industriário Henry Ford e o engenheiro Frederick Winslow Taylor incentivaram a criação de
métodos onde o tempo gasto e a eficiência do processo produtivo fossem cada vez mais
aperfeiçoados. Nos últimos anos, alguns estudiosos afirmam que vivemos a Terceira Revolução
Industrial. Nela, a rápida integração dos mercados, a informática, a microeletrônica e a tecnologia
nuclear seriam suas principais conquistas.
A Revolução Industrial foi responsável por inúmeras mudanças que podem ser avaliadas tanto por
suas características negativas, quanto positivas. Alguns dos avanços tecnológicos trazidos por
essa experiência trouxeram maior conforto à nossa vida. Por outro lado, a questão ambiental
(principalmente no que se refere ao aquecimento global) traz à tona a necessidade de
repensarmos o nosso modo de vida e a nossa relação com a natureza. Dessa forma, não podemos
fixar o modo de vida urbano e integrado à demanda do mundo industrial como uma maneira, um
traço imutável da nossa vida quotidiana.
Bibliografia
Rainer Sousa. Equipe Brasil Escola
Vicentino, Claudio. História Geral.São Paulo: Ed. Scipione,2000.
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