NÚMERO DO DIA BOLETIM OFERECIMENTO EDIÇÃO • 743 De reais foi o faturamento do Corinthians em 2016, recorde da história do time graças às vendas de jogadores no ano. QUARTA-FEIRA, 26 DE ABRIL DE 2017 Combate muda conteúdo para sair de nicho e crescer POR DUDA LOPES O Combate, canal pay-per-view de lutas da Globosat, apresentou na terça-feira (25) um novo programa: “Eu também luto”. Com a presença de celebridades como Bruno Gagliasso, os vídeos mostrarão pessoas que optam pela luta como atividade física. A novidade é uma nova diretriz do canal, que quer sair do nicho especializado e voltar a crescer em assinantes. 458mi Ainda que o UFC continue como carro-chefe da emissora, o objetivo agora é mudar o posicionamento da programação, que passará a ter mais conteúdo ligado a estilo de vida e relatos de pessoas que têm a luta como algo importante. Os novos programas mostram desde as regras de competições até a história das modalidades, como aconteceu com um show gravado com 1 Combate fez evento em São Paulo na para mostrar novos caminhos do canal. Para apresentar o programa “Pronto para luta”, a emissora montou um espaço de treinamento, e alguns convidados puderam realizar atividades esportivas relacionadas às lutas. WWW.MAQUINADOESPORTE.COM.BR o lutador Minotauro, que viajava pelo mundo para mostrar as origens de cada técnica. “Sempre pensamos que o nosso canal era de nicho, daqueles que realmente acompanham as lutas. Mas recentemente fizemos uma pesquisa que mostrou que não era bem assim. Existe P E U G E O T AT I V A ROLAND GARROS Patrocinadora do Torneio de Roland Garros, um dos quatro da série Grand Slam, a principal do tênis, a Peugeot lançou o novo 108 Top que leva a marca da competição francesa. Desde 1989 com o Peugeot 205 e o 405 que a montadora tem lançado carros com versão Roland Garros. O veículo possui alguns detalhes na cor de terra batida, superfície em que é jogado o tradicional torneio francês. ADIDAS PERDE BOLA EM TORNEIO uma demanda para pessoas que chegaram nos últimos anos e que não são os fanáticos pelas disputas, que têm outros interesses”, explicou o responsável pelo conteúdo do Combate, Carlos Osório, à Máquina do Esporte. O objetivo central é fazer com que o canal volte a crescer em número de assinantes. Hoje, entre oscilações consideradas normais, o Combate tem 400 mil seguidores que pagam pela programação. A emissora teve um boom em 2011, quando o UFC explodiu no Brasil, com a ascensão de Anderson Silva e com a inclusão de lutas na emissora aberta, na Rede TV e depois na Globo. Na época, eram 100 mil assinantes. Nos últimos anos, no entanto, o número se estabeleceu. O dado não chegou a preocupar o canal, especialmente pelo momento econômico vivido pelo país e pelo fato de a televisão por assinatura ter perdido clientes mais recentemente. Mas entendeu-se que precisaria haver mudanças na programação. Um exemplo está no número de mulheres que assinam o Combate. Atualmente, elas são cerca de 40% do público. Para Osório, a mudança é mais uma necessidade de demanda do que um esfriamento do MMA no Brasil. “Para mim, o UFC vai muito bem. Não tivemos perda de assinantes, mesmo no mercado em crise, e a audiência da Globo permanece alta nas lutas exibidas pela emissora”, afirmou. 2 A Bundesliga anunciou que a Adidas deixará de ser a fornecedora da bola oficial da primeira e segunda divisão da Alemanha ao final do contrato atual, que termina em 2017/2018. O acordo entre a empresa alemã e o campeonato teve início em 2010. A partir de 2018/2019, a liga alemã irá usar bolas da Derbystar, da Dinamarca. A empresa já foi a dona da bola do torneio na temporada 1979/1980. C A S A PA L M E I R A S TERÁ ÍDOLO A Palmeiras Tour, agência de turismo oficial do clube paulista, programa mais uma edição da Casa Palmeiras para esta quarta-feira. O evento, na Pizzeria Cézanne, no Parque da Mooca, a partir das 18h30, terá a presença do ídolo Ademir da Guia e transmissão ao vivo do jogo contra Peñarol pela Copa Libertadores. O ex-jogador participará de um talk show no local. WWW.MAQUINADOESPORTE.COM.BR OPINIÃO Marketing precisa coibir o marqueteiro “Menos marketing, mais futebol”. A emblemática frase estampava uma das faixas de protesto da torcida do Corinthians no passado recente. Poderia ser usada como caso bem-sucedido de transmissão de mensagem. E, por sua vez, reforça um dos entraves para a comunicação no marketing. Temos, no Brasil, o costume de considerar “marqueteiro” tudo aquilo que cheira a trambique. É o espertalhão que engana os outros com uma roupagem bonita, mas pouca eficiência. No esporte, fazer ações de marketing e não obter desempenho esportivo é a combinação perfeita para que o tal do marqueteiro apareça nas conversas. O Corinthians de Ronaldo só não foi um fracasso de um marqueteiro porque o time foi bem em campo. Não fossem os títulos ganhos, e muito provavelmente a torcida iria protestar contra o loteamento da camisa para ter o Fofômeno, a falta de garra dos atletas, a ineficiência dos gestores... O problema é que a vilanização do marketing quando o esporte vai mal é um dos maiores entraves para que o bom marketing possa entrar em campo. Já temos enormes dificuldades para fazer com que iniciativas inovadoras sejam aceitas no esporte. POR ERICH BETING diretor executivo da Máquina do Esporte Quando a performance não aparece, a inovação é diretamente “culpada” pelo fracasso, criando uma cultura de medo em quem seria responsável por promover inovação no esporte. “Mais marketing com mais futebol”. Essa precisa ser a regra para quem pretende inserir-se no esporte agora. Ainda mais num cenário em que o consumo de mídia é fragmentado e o evento “ao vivo” ganha enorme valor, seja na TV, internet ou consumo presencial. Esse benefício do esporte só o bom marketing pode alardear que há. IMAGEM DA SEMANA Em ação inédita no mercado de running do Brasil, Under Armour faz evento de lançamento de camisa para uma corrida de rua. Empresa fará o fornecimento do material esportivo da Tricolor Run, evento oficial do São Paulo que acontecerá em julho, no entorno do estádio do Morumbi. Por entrega a parceiros, Globo reforça Cartola FC POR DUDA LOPES A Globo apresentou na terçafeira (25) as novidades do Cartola, o “Fantasy Game” da emissora para o Brasileirão. Para este ano, a emissora aumentará o pacote de prêmios aos participantes, com o intuito de obter novamente o recorde de internautas na ferramenta e torna-la ainda mais interessante aos seus parceiros comerciais. Quem explicou a estratégia à Máquina do Esporte foi o diretor de produtos e soluções da Globo, Marcos Cabrera. “Temos dois objetivos principais com o Cartola. O primeiro é se apropriar de games de futebol e associar à Globo. O segundo é comercial. A Globo faz a entrega a parceiros por meio do jogo”, afirmou o executivo. Basicamente, a popularidade do Cartola serve como mais um braço de contato com o consumidor para as empresas que compram o pacote de publicidade para o futebol. Em 2017, Itaú, Brahma, Chev- rolet, Johnson & Johnson, Ricardo Eletro e Vivo investiram quase R$ 300 milhões cada um para estar nas transmissões da emissora. Para essas empresas, há entregas pontuais e venda prioritária para propriedades próprias do jogo Cartola. Caso os parceiros não queiram investir mais, a emissora vai ao mercado, mas fecha a comercialização para concorrentes de seus anunciantes. O diferencial do jogo é criar propriedades que sejam específicas para cada empresa. “Nós podemos adaptar conceitos das marcas para características do Cartola, para que não seja uma simples publicidade”, explicou Cabrera. Um bom exemplo foi visto no ano passado. A Listerine entrou no jogo para eleger o melhor jogador de cada rodada. A categoria criada foi denominada de “Jogador Monstro”, em referência ao conceito usado pela marca da Johnson & Johnson em campanhas recentes. Internacional põe sócios para entregar camisa a reforço O Internacional realizou uma ação diferente durante a apresentação do atacante Marcelo Cirino, reforço do clube para a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro. A equipe gaúcha colocou dois sócios-torcedores para participar da apresentação do jogador, que estava no Flamengo, mas cujos direitos federativos ainda pertencem ao Atlético-PR. Diego Nascimento de Oliveira e Luis Henrique Barbosa Machado, torcedores do Internacional e associados do programa do clube, tiveram a honra de entregar a camisa 77 para o atacante. Pelo clube paranaense, Marcelo Cirino obteve destaque no Brasileirão de 2013, quando foi apontado como uma das revelações do torneio. 5 WWW.MAQUINADOESPORTE.COM.BR