Avaliação da temperatura por termografia infravermelha e da

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Avaliação da temperatura por termografia infravermelha e da velocidade
do fluxo sanguíneo após aplicação de microondas
Rinaldo Roberto de Jesus Guirro, João Guilherme Calió, Mariane
Cristina de Queluz, Natanael Teixeira Alves de Sousa
Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/ Universidade de São Paulo
[email protected]
seguido do teste ANOVA Two Way com nível
Objetivos
Avaliar a temperatura cutânea e a velocidade do
fluxo sanguíneo arterial pré, durante e após
aplicação da diatermia por Microondas (MO) na
região posterior da coxa de indivíduos sadios.
Métodos/Procedimentos
Participaram do estudo 20 indivíduos saudáveis,
gênero feminino, sem história de lesão nos
membros inferiores (idade 21,65 ± 2,62 anos –
IMC 21,81 ± 3,47 Kg/m²). Os indivíduos foram
posicionados em decúbito ventral, membros
inferiores desnudos, em ambiente com
temperatura de 23±1ºC e umidade média de
70%. A pesquisa foi realizada em duas etapas,
com no mínimo 72 horas entre elas: i) Grupo
MO - membro inferior em extensão com
angulação de 180° e aplicação por 20 min; ii)
Grupo SHAM - membro inferior em extensão
com angulação de 180° sem aplicação. A MO
foi posicionado sobre o terço médio do
isquiotibais (IT), aplicada no modo contínuo,
duração de 20 min com relato de sensação
“moderada de calor”. Para a aplicação do MO
®
foi utilizado o equipamento Microtherm (KLD ,
Amparo, SP), potência media do aparelho
(200W), aplicador circular (Ø 176mm). A
temperatura cutânea foi analisada por meio da
®
termógrafia digital infravermelho T300 (FLIR ,
Oregon, USA). As imagens foram coletadas
após repouso de 20 min (P0), 10 min de
aplicação (P10), imediatamente após a
aplicação (P20), 10 e 20 min após o termino da
aplicação (P30 e P40 respectivamente). Os
dados do fluxo sanguíneo foram coletados em
P0, P20 e P40 por meio do ultrassom Doppler
®
portátil (Nicolet Versalab - Madison USA), com
transdutor de 4Mhz, acoplado à pele com gel
hidrossolúvel estéril e com inclinação de 45°,
contra seu fluxo (BONNIN e FRESSONNET,
2005). Os resultados foram submetidos ao
teste
de
normalidade
(Shapiro-Wilk),
de significância de 5% (p<0.05).
Resultados
Conforme apresentado na figura 1, a diatermia
por MO foi capaz de promover aquecimento
significativo na região de isquiotibiais, com valor
máximo obtido durante a aplicação (P10: 39.85
±0.92°C). Na região da fossa poplítea, apesar
de não ter sido irradiada, observamos aumento
da temperatura imediatamente após a aplicação
(P20: 35.07 ±2.56). No entanto, não houve
alteração da velocidade do fluxo sanguíneo
(Sham P20 - 55.82 ±9.91 mm/Seg.); MO P20 52.75 ±7.10 mm/Seg.).
Figura 1. Comportamento da temperatura cutânea
pré (P0), durante (P10 e P20) e após (P30 e P40) a
aplicação da diatermia por MO.
Conclusões
A diatermia por micro ondas foi capaz de elevar
a temperatura cutânea da região dos
isquiotibiais, bem como na fossa poplítea.
Porém, a velocidade do fluxo sanguíneo arterial
não foi alterada.
Referências Bibliográficas
BONNIN,
P.;
FRESSONNET,
R.
Notions
d’hémodynamiqueet
techniques
ultrasonores
pour
l’exporation des artères: principles of hemodynamics and
sonographic techniques for the evaluation of arteries. J
Radiol., v. 86, n. 6, p. 615-627, 2005
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