AULA 17 resumo - Economia Para Engenharia De Produção

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TP043 – Microeconomia – 04/11/2009 – AULA 17
Bibliografia: PINDYCK capítulo 8 e 9
Oferta no longo prazo em um setor de custo constante:
FONTE: PINDYCK (2007)
Oferta no longo prazo em um setor de custo crescente
FONTE: PINDYCK (2007)
Oferta no longo prazo em um setor de custo decrescente
CURVA DE OFERTA DECRESCENTE.
Exemplos:
Café – custos constantes
Petróleo – custos crescentes
Automóveis – Custos decrescentes.
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EFEITO DE UM IMPOSTO:
Para a empresa:
Para o mercado:
FONTE: PINDYCK (2007)
Capítulo 9 – Análise de mercados competitivos:
O conceito de excedente é bastante utilizado na avaliação de ganhos e perdas de
políticas governamentais.
Excedentes do produtor e do consumidor:
FONTE: PINDYCK (2007)
Preço máximo:
FONTE: PINDYCK (2007)
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Excedente do produtor:
Área A: área que o consumidor ganha do excedente.
Área C: área que o Produtor perde.
Área B: área que o consumidor perde.
Perda produtores: soma de A +C
Efeito quando a demanda é inelástica:
FONTE: PINDYCK (2007)
Caso do tabelamento do preço do gás:
FONTE: PINDYCK (2007)
Fixação do preço de mercado acima do equilíbrio:
FONTE: PINDYCK (2007)
Área A: perda do excedente do consumidor.
Área B: perda do excedente do consumidor
Área C: perda do excedente do produtor.
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Falhas de mercado: preços não fornecem sinais adequados aos consumidores e
produtores. O mercado competitivo é ineficiente e não atinge o equilíbrio. Isso ocorre
porque:
- Externalidades: Poluição, por exemplo. Se o governo não intervir, a
empresa não tem incentivos em evitar de poluir. Existe um custo social que se o
governo não intervir não é refletido no preço do produto.
- Ausência de informações: Consumidor não dispõe de informação.
Rotulagem de produtos transgênicos, por exemplo.
Mercado de rins humanos:
A lei sobre o transplante de órgãos aprovada pelo Congresso dos EUA em 1984
proíbe a venda de órgãos para transplante. Anualmente 8000 pessoas doam rins.
Estima-se que se o preço fosse de 20.000 existiriam 4.000 rins adicionais por ano.
Estima-se a curva de oferta de rins:
Oferta: QS = 8.000 + 0,2P
Se P = $20.000, Q = 12.000
A demanda é inelástica.estimando temos:
Demanda: QD = 16.000 – 0,2P
FONTE: PINDYCK (2007)
Perda do excedente da oferta:
A + C = (8.000)($20.000) + (1/2)(4.000)($20.000) = $200 milhões.
Ganho dos receptores:
A - B = (8.000)($20.000) - (1/2)(4.000)($20.000) = $120 milhões.
Peso morto:
B + C ou
$200 milhões - $120 milhões = $80 milhões
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PREÇOS MÍNIMOS
Algumas vezes, a política governamental visa manter os preços acima do nível de
equilíbrio de mercado.
Investigaremos essa questão por meio de dois exemplos: um preço mínimo para
determinado produto e o salário mínimo.
PREÇOS MÍNIMOS DE PRODUÇÃO AGRÍCOLA:
FONTE: PINDYCK (2007)
Perda de Excedente do consumidor: -A-B
Supondo que eles só produzam Q3, e consigam estimar com certeza o efeito:
Produtores recebem um preço maior, aumentando o excedente do produtor em A.
Ocorre que perdem o excedente C.
Caso eles aumentem a produção para Q2, eles terão o custo de produção Q2-Q3 que
não será pago. Como vimos anteriormente, a curva de oferta representa o custo de
produção. A área abaixo da curva de oferta é o custo de produção. Assim, caso os
produtores não encolham a produção, a perda de excedente de produção será:
Variação do EP= A-C-D.
Desta forma, caso o governo intervenha, pode piorar a situação do mercado.
PREÇOS MÍNIMOS DE SALÁRIOS (SALÁRIO MÍNIMO):
FONTE: PINDYCK (2007)
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Como o salário é maior do que o de equilíbrio, existe o desemprego.
SUPORTE DE PREÇOS:
A maior parte da política agrícola dos EUA é baseada em um sistema de suporte de
preços. Isso significa que o preço mínimo é definido acima do preço de equilíbrio e o
governo compra o excedente. A política de suporte de preços é com freqüência
complementada por incentivos para reduzir ou restringir a produção. Isso é bastante
comum no caso de produtos agrícolas.
Consumidores: ∆EC = -A – B
Produtores: ∆EP = A + B + D – é a área que aumenta do excedente.
Custo para o governo: Ps*(Q2-Q1)
O aumento total de bem estar no mercado é:
∆EC + ∆EP - custo do governo = D – (Q2-Q1).Ps
Se o custo do governo for maior, a medida não vale a pena.
FONTE: PINDYCK (2007)
Por que usam isso então? Não seria mais barato pagar para os produtores uma
parcela em dinheiro? Talvez não, pois poderiam vender uma parte no mercado externo
por um preço menor.
Se tem custos tão elevados porque o governo não paga aos produtores? Deixa o
mercado no equilíbrio e paga a área A+B+D= ∆EP , caso ela seja menor do que a área
Qs.(Q2-Q1)?
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QUOTAS DE PRODUÇÃO
Governo restringe ao nível abaixo do equilíbrio do mercado. Impondo, por exemplo
limitar áreas agrícolas.
FONTE: PINDYCK (2007)
A oferta desloca de S para S’.
Variação no excedente do consumidor: ∆EC = -A – B
∆EP =A-C+pagamento para não produzir.
∆EP =A-C+B+C+D = A+B+D.
O que é melhor? Pagar para produzir ou comprar o excedente?
Depende se a área B+C+D é maior do que a área (Q1 Q0) *Ps
Ou seja, se o preço que o governo pagar é menor do que o preço que pagaria por
comprar a produção.
∆BemEstar =(-A-B)+(A-C+B+C+D)+(-B-C-D)=-B-C
Nesse caso haveria uma perda de bem-estar.
Seria melhor que o governo deixasse o mercado no equilíbrio e pagasse A+B+D aos
produtores. Nesse caso, o excedente do consumidor seria A+B, os produtores teriam um
ganho de A+B+D, O governo perderia A+B+D. Nesse caso haveria uma perda zero de
bem estar, ao invés de uma perda de B-C.
Quotas e tarifas de importação:
São medidas usadas para manter um produto interno acima do preço do mercado
internacional. Na ausência de controles, um país só importa se o preço externo estiver
menor do que o preço interno.
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FONTE: PINDYCK (2007)
Tarifas de importação:
Tarifas: visam aumentar o preço interno do produto
Pw= Preço mundial
Sem tarifas, o preço cai para Pw, produzem Qs, importam Qd-Qs, e produzem Qd.
Com a imposição de tarifas, o preço sobe de Pw para P0:
A área A representa o ganho dos produtores domésticos.
∆EC = -A – B-C
∆EP = A
∆BemEstar = ∆EP + ∆EC =-B-C – Peso morto.
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