Platão e hoje Prof. Ms. Bruno Camilo de Oliveira (UFRN)

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Aspectos contraditórios na educação do Brasil: Platão e hoje
Prof. Ms. Bruno Camilo de Oliveira (UFRN)
Resumo: Para driblar o problema da própria ideologia de ensino da instituição tradicional e precária que insiste em se
corromper no Brasil, é necessário avançar no sentido de captar a natureza específica da educação, de formação de
caráter, o que nos levará a compreensão das complexas mediações entre a filosofia, escola, professor e aluno. Para
Platão, em A república, o significado de “homem justo”, sutilmente, acaba apontando a educação como ferramenta
política que serve à formação de caráter, sugerindo uma ordem política sustentada pelo os alicerces da “educação” e da
“realidade” e não pela a “ignorância” e “aparência”, de modo a evitar a apropriação e articulação dos interesses
dominantes. Assim, do ponto de vista prático, o professor deve ser o financiador da luta contra a injustiça e a
“reificação” no ensino médio. Assim, nossa discussão é fundamental para estimular a crítica e expor as contradições no
sistema educacional, tanto na estratégia política criadora de uma educação interesseira como na maneira em que a
pedagogia tradicional insiste em organizar o ensino em sala de aula. Pois, o mundo globalizado exige que o ensino seja
transmitido de forma descompromissada com a própria educação já que busca ensinar ofícios e não virtudes. Os ideais
filosóficos de educação (Paidéia) e de problematização da realidade estimulam na criação dos próprios conceitos da
realidade, em face ao o ensino técnico e profissionalizante que coíbe o surgimento do cidadão ativo e autônomo. A
postura contraditória da educação tradicional, fortificada pela pedagogia tradicional, e a capacidade desumana que o
mundo globalizado impõe na deteriorização da educação dos pobres e dos ricos, põem em crise a adaptabilidade ou
sensibilização dos homens com o mundo. Almejamos essa reflexão para contribuir com a discussão sobre o papel da
filosofia na educação no Brasil.
Palavras-chave: Filosofia, Educação, Paidéia, Reificação.
Contradictory aspects of education in Brazil: Plato and today
Abstract: To circumvent the problem of the very ideology of the traditional institution of education and poor insists
that becomes corrupt in Brazil, it is necessary to move towards capturing the particular nature of education, character
formation, which will lead us to understanding the complex mediations between philosophy, school, teacher and
student. For Plato, in The Republic, the meaning of "righteous man", subtly, just pointing to education as a political
tool that serves the character formation, suggesting a political order underpinned by the foundation of "education" and
"reality" and not by "ignorance" and "appearance" in order to avoid the appropriation and articulation of dominant
interests. Thus, from a practical standpoint, the teacher should be the funder of the fight against injustice and
"reification" in high school. Thus, our discussion is essential to stimulate critical and expose the contradictions in the
educational system, both in the political strategy of creative self-serving as an education in how to organize traditional
pedagogy insists on teaching in the classroom. For the globalized world requires that teaching be transmitted so
uncompromising with education itself as seeking to teach crafts and not virtues. The philosophical ideals of education
(Paideia) and questioning of reality stimulate the creation of own concepts of reality, in the face of technical education
and vocational education which deters the emergence of the autonomous and active citizen. The contradictory stance of
traditional education, fortified by traditional pedagogy, and the ability inhuman globalized world requires that the
deterioration in the education of poor and rich, lay in crisis adaptability or sensitizing men to the world. We aim to
contribute to this reflection with discussion about the role of philosophy in education in Brazil
Considerações sobre o modelo de educação por Platão
Para driblar o problema da própria ideologia de ensino da instituição precária que insiste em
se corromper, é necessário avançar no sentido de captar a natureza específica da educação, de
formação de caráter, o que nos levará a compreensão das complexas mediações entre professor e
aluno. Assim, do ponto de vista prático, o professor é o financiador da luta contra a seletividade, da
discriminação e do rebaixamento do ensino das camadas populares. Para Saviani o papel da teoria
crítica da educação é dar substância concreta a essa bandeira de luta de modo a evitar a apropriação
e articulação dos interesses dominantes. Nesse ponto, o conflito é fundamental para estimular a
crítica e expor as contradições no sistema educacional, com estratégia política que vise à mudança
social através da conscientização. Tal problema acerca da educação e das questões democráticas e
políticas de uma sociedade doente, como é o caso do nosso mundo globalizado, tem como o
primeiro expoente Platão em A república que expõe o ideal grego de Paidéia.
Em A república Platão procura definir o significado de “homem justo”, e sutilmente, acaba
apontando a educação como ferramenta importantíssima para ser justo no Livro VII. Para ele, a
educação serve para a formação dos cidadãos, ao seu caráter como, por exemplo, a justiça, a
sabedoria, a coragem, compaixão, humildade e a temperança, para que dessa forma, a ordem
política da democracia seja sustentada pelo os alicerces da educação e da realidade e não pela a
ignorância ou aparência. Em contraste com a visão do personagem “Trasímaco” que dizia que a
justiça é a “conveniência do mais forte” (PLATÃO, 2001). O mundo globalizado nos impõe certa
aparência como fora dito antes, e é preciso parar e pensar para não cair no papo da tirania do
mercado. Portanto, o homem deve incentivar a boa educação na medida em que, integrando-se nas
condições de seu contexto de vida, reflete sobre ela e dá respostas aos desafios que encontra. O
homem vai se transformar através da educação na medida em que ela é a atividade incessante dos
homens em transformar o mundo natural em social, tornando-o mais humano. O mundo globalizado
exige que o ensino seja transmitido de forma descompromissada com a própria educação já que
busca ensinar ofícios e não as virtudes. Os ideais filosóficos de educação (Paidéia) e de
problematização da realidade a partir do pensamento crítico, para criar os seus próprios conceitos
acerca da realidade, passa a ser negligenciado. E a postura contraditória da educação tradicional e a
capacidade desumana que o mundo globalizado impõe na deteriorização da educação dos pobres
põem em crise a adaptabilidade ou sensibilização dos homens com o mundo.
O mito da caverna
Platão em A República questiona “o que é a justiça?” e acaba fazendo uma exposição acerca
das virtudes, da educação e da democracia. O objetivo principal de Platão era encontrar na
sociedade certa realidade natural e moral e que fosse eterna e imutável, a qual fará a democracia se
erguer e fundamentar-se em alicerces justos e racionais. O “mito da caverna” é uma alegoria criada
por Platão, precisamente no Livro VII da obra, que explicita de forma geral o pensamento de Platão
acerca das condições necessárias dos humanos para compreenderem as coisas na realidade. Dessa
forma, no decorrer da exposição problemática da democracia ateniense e da exposição do “mito da
caverna” em sua obra, Platão acaba determinando o seu pensamento acerca de duas formas do
processo de conhecimento nos homens, as quais se fundamentam em duas realidades diferentes que
englobam todo o domínio humano, e são comumente conhecidos como “o mundo das ideias” e “o
mundo dos sentidos”.
No “mundo das ideias” encontramos todas as ideias eternas e imutáveis, ideias reais que
determinam os conceitos que fazemos acerca do mundo físico e de toda a realidade. Apenas aquele
que consegue desvincular-se do mundo aparente dos sentidos e passar a vislumbrar o mundo das
ideias, para Platão, é capaz de realmente estar conhecendo algo. Nesse sentido, Platão tenta nos
dizer que é nesse campo abstrato das ideias que reside o verdadeiro conhecimento (episteme), já que
é nesse campo que somos capazes de vislumbrar de forma mais íntima a “forma” das coisas mesmas
e não as suas aparências físicas.
Já no mundo dos sentidos, encontramos os ditos “valores
imperfeitos”, que seriam como uma espécie de sombra ou aparência da realidade perfeita. Para
Platão, se o processo do conhecimento se fundamentar apenas no campo sensível, o máximo que
poderíamos conhecer seriam as aparências, pois, estão muito além do conhecimento verdadeiro e
real das “formas”, e dessa forma, estaríamos no campo da opinião (doxa) e não do verdadeiro
conhecimento.
Desse modo, a partir do “mito da caverna” (PLATÃO, 2001), podemos extrair o tema da
ignorância e o da sabedoria (aparente X real). Na alegoria o prisioneiro vive na aparência,
idolatrando as sombras da caverna como se fosse a realidade, e após se libertar das correntes e por
causa da postura crítica o prisioneiro consegue distinguir a realidade verdadeira fora da caverna em
contraste com a aparente de dentro. Platão afirmava a existência de dois constituintes do homem, a
saber, o corpo físico e a alma. O corpo físico encontra-se amplamente relacionado ao mundo dos
sentidos, já que nos fornece dados imprecisos e imperfeitos acerca da realidade (no caso a visão
exclusivamente das sombras), enquanto que a alma, imortal e imaterial, representa a sede da razão
humana, estando intimamente ligada ao mundo das ideias.
Portanto, é o “mito da caverna” uma exposição platônica sobre o ser humano e de que como
este deveria sempre estar em busca da perfeição, a qual seria conseguida através do constante
aprimoramento da alma, a partir da educação, em contraposição, ao mundo aparente que se
fundamenta na ignorância.
Conhecimento x opinião
Podemos extrair do “mito da caverna” a extrema confiança que deve ser depositada sobre as
ideias perfeitas e imutáveis que englobariam a razão como suporte primordial para uma melhor
compreensão da realidade. Pois, a razão nos fornece uma posição firme sobre as informações que
determinamos a partir dela e, em contrapartida, a opinião e a imaginação fariam parte do mundo
aparente, não nos fornecendo uma base sólida acerca dos conceitos, aos quais, são fundamentados
em informações sentidas e percebidas sensorialmente.
Sendo assim, a proposta explicitada por Platão em sua obra, nos remete a importância da
educação como ferramenta primordial para a compreensão da realidade, ajudando no
posicionamento crítico à condição dos homens perante a natureza, dando condições ao indivíduo
para exercer suas atividades criadoras, demonstrando coragem e ambição necessárias para a vida. A
alegoria possibilita aos jovens uma melhor ênfase ao processo do conhecimento e da importância da
educação para viver melhor. Pois, é quando um dos prisioneiros da caverna consegue se libertar,
pela curiosidade e pensamento crítico, e vislumbra a realidade existente fora da caverna, é que ele
passa a compreender a realidade, sendo capaz assim de discernir o aparente (o mundo da caverna e
a contemplação das sombras) do real (o mundo fora da caverna e o sol como fonte das sombras na
parede). O indivíduo que passa a enxergar o campo mais abstrato está de certa forma mais íntimo
das virtudes e da verdade, na medida em que, nesse campo, o pensamento crítico ou a
problematização prevalece em contrapartida às sensações, que são características do processo de
conhecimento do corpo físico.
Neste contexto, “o mito da caverna” também contrapõe a opinião (sofista) com o
conhecimento verdadeiro (filósofo) e, para Platão, o sofista cria conceitos a partir da sua própria
subjetividade, agindo de acordo com a ignorância do que com a razão ao passo que, os filósofos,
após problematizarem a realidade e racionalizarem acerca da existência, realizavam a incessante
busca da perfeição. Por sua vez, as pessoas comuns, em contraposição aos filósofos, tinham suas
almas habituadas a coisas do mundo sensível, alienando-se, dessa maneira, em falsas realidades.
A postura crítica
O tema da aparência e realidade no “mito da caverna” proporciona a reflexão da importância
do campo do conhecimento e não o da ignorância? Sim, sem dúvida o exemplo de Platão nos
convence disso. O estudante deve ser incentivado a ter um posicionamento crítico acerca da sua
realidade, possibilitando um incentivo a sua capacidade de problematização e de sensibilização à
filosofia, culminando dessa forma em uma melhor conduta cidadã em sua sociedade, de forma a
adquirir maior autonomia e sabedoria. Portanto, é importante ensinar filosofia ao jovem para que ele
cresça enquanto cidadão e desenvolva sua personalidade, sem se fixar em verdades prontas, mas
criticando-as, discernindo o “aparente” do “real” e sendo virtuoso em suas atitudes. Tal
posicionamento filosófico poderá proporcionar ao jovem o gosto pela pesquisa e busca pela
verdade. Vivemos em meio à sociedade até mesmo sem saber qual é o motivo de nossas ações,
vivemos de forma a não nos preocuparmos em querer saber o que há de verídico, esquecendo a
postura crítica. A maioria da população tem opinião de tudo o que há, mas não procura se certificar
do que é real. Se algo lhes é dito escutam e tendem a dar valor a essa crença muitas vezes sem fazer
uma própria análise sobre a informação, e isso se repete a varias informações da existência. O poder
do mais forte acaba contribuindo para uma maior influência em massa, devido aos seus interesses
egoístas. Isso causa uma alienação tremenda, não só perante a sociedade mais principalmente em
relação à própria vida das pessoas comuns.
Em virtude da problemática do “senso comum”, já que é maioria na sociedade, a alegoria
platônica tem o poder de proporcionar uma reflexão, ainda hoje, acerca do real e do aparente,
compreender a vontade do mais forte, e dessa forma, tornar possível a compreensão do verdadeiro
benefício da educação ou da aproximação do conhecimento. E, uma vez que os jovens passem a ter
acesso a tais conceitos acerca da sabedoria é fato que é mais provável que a formação desses jovens
proporcionará melhores condições de vida para eles e para todos. A filosofia e especificamente a
alegoria do “mito da caverna” de Platão estabelece bases fundamentais para a formação do caráter,
da democracia e de condutas de acordo com a sabedoria perante a realidade. Já que a pedagogia
tradicional não financia o pensamento crítico e conseqüentemente a postura filosófica perante a
realidade é que houve a necessidade de pensar uma nova pedagogia e do papel da escola dentro da
sociedade.
CONCLUSÃO
Os educadores da pedagogia “crítico-social dos conteúdos” lutam para recuperar o ensino de
modo a torná-lo concreto, interessante, que vá ao encontro dos interesses do aluno e que considere
sua cultura, sua capacidade de tentar mudar alguma coisa e sua realidade para a produção de
conhecimentos. De fato a pedagogia tradicional precisa ser abolida ou modificada por não
incentivar tais objetivos já que o professor é aquele que detém o conteúdo e o aluno é o passivo,
alheio a críticas e aceitando tudo o que a escola precária lhe oferece.
Nesse ponto, o conflito é fundamental para estimular a crítica e expor as contradições no
sistema educacional, com estratégia política que vise à mudança social através da conscientização.
Assim, o homem passa a criar a educação na medida em que, integrando-se nas condições de
seu contexto de vida, reflete sobre ela e dá respostas aos desafios que encontra. O homem vai se
transformar através da educação na medida em que ela é a atividade incessante dos homens em
transformar o mundo natural em social, tornando-o mais humano. A questão do saber também
levantará, juntamente com a da cultura e dos conteúdos, onde o saber é a manifestação da cultura. É
um dos produtos da ação transformadora do homem sobre a natureza e as relações sociais. A
aquisição do saber é uma necessidade humana que possibilita a ampliação das capacidades humanas
para o desenvolvimento da atividade humana material e social e de compreensão da realidade. O
ensino tradicional é transmitido de forma descompromissada com a própria educação já que busca
ensinar ofícios e não a liberdade e a virtude. Os ideais filosóficos de educação (Paidéia) de
problematização da realidade a partir do pensamento crítico, e de fornecer ferramentas para que o
aluno possa ser autônomo em suas atitudes, fundamentando suas críticas e criando seus próprios
conceitos acerca da realidade serem negligenciados. E a postura contraditória da educação
tradicional e a capacidade desumana necessária para sua assimilação põem em crise a
adaptabilidade ou sensibilização dos alunos com a filosofia. O saber não deve desligar-se de sua
“significação humana”, ou seja, forma de aperfeiçoamento de caráter e de atitudes perante a
realidade e a própria subjetividade. Segundo Meksenas “a pedagogia crítica dos conteúdos” deve
propor uma reflexão crítica diante do conhecimento adquirido espontaneamente, aceito sem
avaliação. Diz também que o sucesso da postura filosófica dos alunos (pensamento crítico) acerca
da realidade é fundamentalmente dependente da postura do professor que deve proporcionar os
instrumentos necessários para que o aluno possa ser autônomo e independente no seu pensamento.
Se põe como uma reação de alguns educadores que não aceitam a pouca relevância que a
"pedagogia libertadora" dá ao aprendizado do chamado "saber elaborado", historicamente
acumulado. Porém, esses pedagogos acabam esquecendo ou simplesmente não mencionando, que
toda essa postura virtuosa a qual buscam na educação perante a sociedade nada mais é do que a
própria postura filosófica na medida em que é financiadora do questionamento e que busca a
educação como formação de caráter. Tal problema acerca da educação e das questões democráticas
e políticas de uma sociedade têm como o primeiro expoente Platão em A República que expõe o
ideal grego de Paideia. Para os gregos a educação serve para a formação dos cidadãos no que refere
ao seu caráter, para que dessa forma, a ordem política da democracia seja sustentada pelo os
alicerces da educação e da realidade e não pela a ignorância ou aparência. Por sorte, a "pedagogia
crítico-social dos conteúdos" assegura a função social e política da escola através do trabalho com
conhecimentos sistematizados, a fim de colocar as classes populares em condições de uma efetiva
participação nas lutas sociais. Entende que não basta ter como conteúdo escolar as questões sociais
atuais, mas que é necessário que se tenha domínio de conhecimentos, habilidades e capacidades
mais amplas para que os alunos possam interpretar suas experiências de vida e defender seus
interesses de classe. E não é difícil notar que o fundamento dessa nova postura pedagógica é a pura
filosofia.
Assim, os problemas e discussões levantados no âmbito do projeto pedagógico de filosofia,
tanto no que diz respeito a realização de planejamentos e práticas docentes, obrigam-nos, de
antemão, a definir sua própria natureza e objeto. Pois, o professor de filosofia tem que estar ciente
da natureza do saber filosófico, já que pretende ensinar esse próprio saber.
REFERÊNCIAS
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filosófica. Campinas: UNICAMP, 2004.
BERGER, Peter Ludwig/LUCKMANN, Thomas. A construção social da realidade. Petrópolis:
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DURKHEIM, Émile. Da divisão do trabalho social. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
MEKSENAS, Paulo. Sociologia da Educação. 13ª ed. São Paulo: Edições Loyola, 2007.
PLATÃO. A república. 9ª ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.
SAKATA, Marici Cristine Gramacho. Globalização e educação: A formação do comunicador
social na América Latina, 2008 312p. (Doutorado – Orientação BACCEGA, M. A.) Escola de
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SAVIANI, Dermeval. Escola e democracia. Edição Comemorativa. Campinas: Autores
Associados, 2008.
SNYDERS, George. Pedagogia progressista. Lisboa: Livraria Almedina, 1974.
Breve biografia
Bruno Camilo de Oliveira, acesso em currículo lattes disponível em
<http://lattes.cnpq.br/7452029869806408>.
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