Tombuctu - WordPress.com

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ODJ[TIVOS [ O~l[nTAÇÕ[S
O presente trabalho, direcionado ao sétimo
ano do ensino fundamental, tem como principal
objetivo descrever o nascimento da religião
islâmica e sua expansão no continente
africano. Traremos como exemplo a cidade de
Tombuctu, no reino de Gana, que é inserida na
religião no século XI, mostrando os pontos
fundamentais de formação e dos costumes a
partir dos intercâmbios culturais entre as
culturas anteriores à chegada do islamismo na
região e o "islamismo africano", fortemente
estabelecido a partir, aproximadamente, do
século XVI.
Através dessa cidade podemos ter uma
ideia geral de impactos e consequências
entre culturas diferentes. O professor deve
utilizar as explicações contidas e propor
atividades de ensino, tais como desconstruir
estereótipos negativos já estabelecidos em
relação ao islã e o continente africano e
trabalhar
a interpretação
de
imagens
relacionadas ao tema abordado.
nt\SC[ O ISLt\M ISMO
O grande responsável pelo nascimento e a expansão do
islã é Maomé, que nasceu na cidade de Meca, por volta do
ano 570. Segundo a tradição, no ano de 61 O, Maomé
recebeu uma revelação divina do arcanjo Gabriel. A partir
daí, passou a pregar entre os árabes a existência de um
único Deus: Alá. A nova religião recebeu o nome de islã, que
significa, em origem árabe, "submissão total a deus". Seus
seguidores passaram a ser conhecidos como muçulmanos.
Na cidade de Meca, Maomé destruiu todos os símbolos
divinos para mostrar que Alá era o único verdadeiro Deus.
OS CInCO 11 Lt\ ~ [5 DO ISLt\ MISMO
Para a conversão ao islamismo, os indivíduos precisam
submeter-se aos cinco principais pilares da religião - ou
seja, cinco atos que precisam ser seguidos.
1. Shahada- Profissão islâmica da fé;
2. Salat- Cinco orações ao longo do dia;
3. Zakat- Caridade (expressa a devoção a Deus);
4. Sawm - Jejum do Ramadã (jejum que vai do nascer
ao pôr-do-sol durante o período do nono mês do calendário
lunar islâmico, simbolizando a educação dos hábitos de cada
ser humano contra a submissão aos seus desejos);
5. Hajj - peregrinação à Meca (onde se encontra a
Caaba, a "Casa de Deus") pelo menos uma vez na vida.
Essa breve introdução tem como objetivo situar os alunos em relação ao que
é a religião islâmica a partir de suas origens e fundamentos, para que
posteriormente possam compreendê-la no continente africano.
N
[/\I /\nS/\0 DO ISL/\M ISMO
Devido à hostilização da elite local em Meca contra o
islamismo, Maomé fugiu em 622 para Medina, onde atraiu
um número grandioso de seguidores, criando alianças com
os chefes dessa cidade; e, assim, fundando um grande e
único estado árabe.
JIHt\D
Apesar de ser muito conhecida como guerra santa, para os
islâmicos Jihad significa esforço em favor de Deus. Assumir um
compromisso total com Alá, levando uma vida de acordo
com os princípios dessa religião .
A primeira imagem representa Maomé e, a segunda, Maomé e seus seguidores.
Ol~lAMI~MO CH[GA AO CO~II~[~IL Af~ICA~O
As rotas comerciais existentes entre os árabes e as
regiões vizinhas- próximas ao Mar Mediterrâneo- fazem
com que sua cultura deixe influências nas localidades onde
se estabelecem. Essas rotas, que se estendiam até Pequim,
na China, possuíam uma grande rede de núcleos de
comerc1o, alguns dos quais se tornaram, mais tarde,
importantes cidades. Além disso, o comércio era facilitado
pela irmandade entre fiéis do islã, já que os islâmicos
realizavam comércio entre outros islâmicos com maior
frequência . Portanto, os comerciantes foram os primeiros a
se converter, adquirindo maior facilidade no comércio, além
de que essa irmandade fornecia proteção e união nas
regiões desconhecidas que percorriam. A conversão
também era interessante aos dinastas e reis, pois isso
garantia uma melhor inserção nessas rotas comerciais.
A conversão dos africanos da região sudanesa - norte
da África ao sul do deserto do Saara - ao islamismo foi
fundamental para a formação de um islã africano, um islã
que deixou de ser uma religião de estrangeiros e passou a
ser a religião oficial. Isso acontecia porque a conversão ao
islamismo, a princípio, era fácil de ser realizada - bastava
que fossem adotados os cinco pilares do islamismo. Assim,
muitos reis se convertiam, porém continuavam com suas
tradições pagãs - crenças pautadas no animismo, ou seja,
divinização da natureza - as quais estruturavam a
sociedade.
"Foi só muito mais tarde [no século XI] que as
sociedades africanas foram colocadas perante as outras
implicações do Islã - jurídicas, morais, soc1a1s ou
econômicas - que exprimiam provavelmente mais as
particularidades das sociedades árabes onde o Islã tinha
surgido, e menos as coações lógicas da fé."
Ao falar a respeito da região sudanesa e da expansão islâmica nesa, é
importante fazer relações com o mapa da página seguinte, para que os
alunos melhor compreendam tal espaço geográfico, as rotas comerciais e os
impérios e reinos que se sucederam.
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Regiões auríferas
I
Fronteiras extremas e aproximativas dos Estados
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Outros
1000 km
As áreas delimitadas pelas cores representam os Estados Sudaneses.
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[SC~AVIDAO
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ISLAMICA
NO
CONliN[Nl[
A escravidão na África islâmica foi uma adaptação do
modo de escravidão já existente com alguns dogmas
religiosos; como, por exemplo, o tratamento dado às
concubinas.
Os muçulmanos escravizavam aqueles
africanos que se recusavam a se converter à fé islâmica e
tratavam a escravização como forma de punição aos
"infiéis" - ou seja, os que tinham sua religião politeísta
africana, mas não acreditavam nos dogmas do Islã. Por isso,
os escravizados que se convertessem à fé islâmica
receberiam um melhor tratamento e estariam ma1s
próximos
de
sua
libertação.
Esses escravizados
trabalhavam na administração do governo, no serviço
militar e nos serviços domésticos, o que incluía serviços
sexua1s, como o das concubinas. As concubinas,
escravizadas que tinham a função de serem amantes de
seus senhores, poderiam ser libertadas se tivessem um filho
com o senhor. Esse filho nasceria livre, e a mãe seria liberta
no parto. Se não tivessem filhos, as concubinas poderiam
ser libertas com a morte de seu senhor.
IOMDUCIU
Um dos núcleos comerciais que viria a transformar-se
em cidade, sendo fundado em 1100, era Tombuctu, por
causa de sua localização- próxima às margens do rio Níger,
essa área oferecia boas condições para as caravanas de
comércio. Pertenceu ao Reino de Gana entre o final do
século X e início do XI; no século XIV, ao Império de Mali; e,
posteriormente, ao Império de Songhai.
Como
por essa
localidade
passavam
muitos
comerciantes, desde cedo ela recebeu influências islâmicas.
No século XI, "Houve por todo o lado uma vontade de
uniformização dos modos de vida, de maneira a torná-los
estritamente conformes com os preceitos, a lei e o direito do
Islã: adoção quase generalizada de nomes muçulmanos,
transformação das regras de filiação e de herança, com a
desaparição progressiva das regras matrilineares em
proveitos
dos
mecanismos
da
patrilinearidade;
homogeneização de certas práticas (cinofagia, antropofagia)
A partir do mapa anterior pode-se mostrar aos alunos o pertencimento de
Tombuctu em ambos os reinos e impérios citados, assim como nos mapas
contidos nos anexos - através dos quais, por serem mais detalhados,
percebe-se também a proximidade dessa cidade com o Rio Níger.
e da promoção de outros comportamentos, importados ou
adaptados do Magreb; mimetismo vestimentar, codificação
estrita da condição e dos gêneros de vida das mulheres;
necessidade para as elites, no caso de quererem ser levadas
a sério pelos seus interlocutores árabes; de mostrar que
estavam perfeitamente informadas a respeito das teorias e
dos debates do momento. Nesta nova fase, os agentes da
islamização foram não mais os estrangeiros, mas os
próprios africanos, príncipes e letrados à frente.".
Assim, intensificaram-se as influências, como uma
maior adoção da religião e a organização política e social universidades, leis, costumes.
A cidade de Tombuctu destacou-se como grande centro
cultural: tornou-se ponto de encontro de intelectuais e
estudiosos que vinham de vários lugares do mundo árabe.
A mesquita de Sankore foi construída no final do século XV
e se tornou o primeiro centro de estudos e de difusão de
ensinamentos do islã aos povos da religião. Essa
universidade não possuía uma administração central; era
formada por diversas faculdades independentes. Os cursos
ocorriam em pátios abertos e o objetivo principal era
transmitir os ensinamentos do Alcorão. As disciplinas de
lógica, astronomia e história também eram ministradas. Os
alunos escreviam seus próprios livros e os vendiam, já que
o comércio de livros era muito lucrativo.
t\LCO~ÃO
O Alcorão é um livro sagrado do Islã. Em árabe, significa
"recitação" . Os muçulmanos creem que o Alcorão é composto pela palavra
de Deus, transmitidas pelo profeta Maomé- e compiladas, mais
tarde, nesse livro único .
D[ OLHO NO
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Tombuctu, localizada no atual Mali
que não
corresponde à mesma área do Império do Mali -, passou a
ser considerada patrimônio da humanidade em 1988.
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Na imagem 1, vemos a atual região do Ma/i. Nas imagens 2, 3 e 4, é possível
perceber algumas pessoas em seu cotidiano. E a imagem 5 mostra uma das
mesquitas de Tombuctu.
Em relação ao islamismo, atualmente se observa uma
grande presença islâmica, através de dados obtidos em
pesquisas, não apenas nas regiões dos antigos estados
sudaneses, mas em outras áreas do continente africano.
Difusão do islamismo na África
OCEANO
ATLAATlCO
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.l Pais árabe
Mais de 90% muçulmanos
50-90% muçulmanos
30-49% muculmanos
700
km
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r~OfOSit\
D[ t\IIVIDt\D[
Com base no conhecimento obtido a partir dos textos
anteriores, analise as imagens e busque elementos do
islamismo africano. Em grupos, conversem sobre esses
intercâmbios culturais e, em seguida, compartilhem as suas
análises com o professor e com o restante da turma.
Imagem I
"O Universo iconográfico (o das imagens) é demasiadamente extenso e
envolve críticas adequadas ao ser trabalhado em sala de aula. Muitas
imagens, por si só, não se identificam nem se explicam e necessitam
estabelecimento de relações com outras fontes, muitas vezes com textos
escritos. Cabe ao professor problematizá-las, buscando através
das
observações feitas pelos alunos, as várias abrangências que cada uma
propõe. Épocas, cores, personagens, meios e outros tantos significados são
percebidos nas ilustrações deste material."
Imagem I. Nessa imagem pode ser apontada a importância do islamismo
para a educação. Uma das primeiras universidades do mundo foi levada a
Tumbucto através do islamismo, o que culminou em uma maior difusão de
conhecimento em países africanos.
Imagem 11
Imagem 111
Imagem 11. Nessa pode-se apontar a importância dos estudos do Alcorão
(livro sagrado islâmico). No livro estão presentes as exatas palavras de
Maomé, fundador da religião islâmica, reveladas por Deus. O Alcorão é,
portanto, a revelação de Deus aos muçulmanos. Os tapetes também são
muito importantes para a cultura islâmica. Quando eram nômades, os
muçulmanos utilizavam-nos para enfeitar suas tendas, sendo usados como
decoração de palácios quando viraram sedentários. É interessante apontar,
também, que os islâmicos não devem ficar em contato com a terra durante
a reza, por isso o fazem em cima dos tapetes.
Imagem 111. Os tecidos - vistos no Hijab (véu muçulmano que esconde as
orelhas, o cabelo e o pescoço, deixando somente o rosto visível)- foram um
dos importantes produtos do comércio na África. Durante a expansão
islâmica, comerciantes adentravam a África pelas rotas comercias, e
levavam, com os tecidos, o sal e os cativos, também a palavra de Alá.
Imagem IV
Imagem V
Imagem IV A importância das mulheres nas sociedades muçulmanas da
África é o resultado da tradição islâmica fundida com as tradições locais. As
mulheres, nas sociedades domésticas africanas, mesmo antes de islamismo,
tinham a função de cuidar dos mais novos, estendendo sua maternidade a
todas as crianças da aldeia, não só a seus filhos biológicos.
Imagem V Nessa imagem, pode-se perceber que os escravizados estão
com roupas mais curtas, que mostram mais o corpo, indicando que não são
muçulmanos e, provavelmente, se negaram a ser convertidos ao islamismo.
Já os homens vestidos de branco podem ser identificados como
muçulmanos pela vestimenta, o chamado Jalabiyah. Tradicionalmente,
homens muçulmanos não podem mostrar o corpo do umbigo para baixo.
Imagem VI
Imagem VIII
Imagem VIl
Imagem VI. Quando fazem as cinco rezas diárias (Salat, o segundo pilar do
islamismo}, os muçulmanos devem se voltar para Meca, como consta no
Alcorão.
Imagem VI/. Através dessa imagem percebemos a presença do comércio
em Tombuctu ainda nos dias atuais.
Imagem VIII. A expressão facial da garota africana e muçulmana pode ser
analisada, já que esse contato cultural costuma ser ligado a hostilidades e
profunda tristeza. Através dessa, portanto, podemos perceber os
estereótipos pré-estabelecidos e nossa capacidade de mudá-los.
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SONGHAI EMPIRE
As imagens mostram Tombuctu, que está presente nas proximidades do Rio
Níger, inserida em:
Imagem 1. Reino de Gana;
Imagem 2. Império do Ma/i;
Imagem 3. Império de Songhai.
DI DLIOG~t\Fit\
KI-ZERBO, Joseph. História da África Negra I. Lisboa:
Publicações Europa-América, 1979.
LOVEJOY, Paul E. A África e a escravidão. In:
.A
escravidão na África: uma história e suas transformações . Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 2002 .
M'BOKOLO, Elikia . Os estados sudaneses. In:
. África
negra: História e civilizações . Salvador/São Paulo: EDUFBA/Casa das
Áfricas, 2009.
Editora Moderna (org.) Projeto Arabibá: história, 4v para alunos
de 6° ao 9° ano. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2007.
A
I
511105
[L[I~O NIC05
Capa e contracapa
Imagens 1, 2 e 3. Disponível em: <http://bit.ly/1CuQhr3>;
Imagem 4. Disponível em: <http://bit.ly/1 HOWUor>;
Imagem 5. Disponível em : <http://bit.ly/1rHrU5g>;
Imagem 6. Disponível em: <http://bit.ly/12hazn3>;
Imagem 7. Disponível em: <http://bit.ly/1y4au2T>;
Imagem 8. Disponível em: <http://bit.ly/129fkQI>;
Expansão do islamismo
Imagem 1. Disponível em : <http://bit.ly/1vAedmP>;
Imagem 2. Disponível em: <http://bit.ly/1vAdjXw>;
Imagem 3. Disponível em: <http://bit.ly/12gwbjw>;
De olho no presente
Imagens 1, 2, 3, 4 e 5. Disponível em: <http://bit.ly/1y4au2T>;
Imagem 6. Disponível em : <http://bit.ly/1riKFQa>;
Proposta de atividade
Imagem I. Disponível em: <http://econ.st/1y9goRA>;
Imagem 11. Disponível em : <http://bit.ly/128ghiY>;
Imagem 111. Disponível em: <http://bit.ly/1ypo3sN>;
Imagem IV. Disponível em: <http://bit.ly/1tB1ZX1>;
Imagem V. Disponível em: <http://bit.ly/12gx63n>;
Imagem VI. Disponível em: <http://bit.ly/1ywgh0G>;
Imagem. VIl. Disponível em: <http://bit.ly/1y4au2T>;
Imagem VIII. Disponível em: <http://bit.ly/1 HOkBgl>;
Anexos
Imagem 1. Disponível em : <http://bit.ly/1y4bhko>;
Imagem 2. Disponível em: <http://bit.ly/1y9gCio>;
Imagem 3. Disponível em: <http://bit.ly/1A2z4QP>;
Acesso em: 29 nov 2014.
· Osal veM do Norte' eo ouro veM do suL
· Mas a sabedoria. a palavra de Deus e
~ as liNdas histórias vêM de loMbuctu. .
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