ABEMD Associação Brasileira de Marketing Direto Edição nº 35 - Ano IV R$ 8,00 MARKETING DIRETO Publicação da Associação Brasileira de Marketing Direto ABEMD expõe em São Paulo os premiados de Cannes 2004 ESPECIAL 30 Marketing Direto UM ANO DE BONS NEGÓCIOS Consulta feita com associados da ABEMD mostra que foi possível ganhar mais dinheiro com Marketing Direto em 2004 do que em 2003. As previsões para 2005 apontam para um crescimento moderado do setor e menos otimismo com a economia brasileira. O ano de 2004 cumpriu com folga as expectativas das empresas do setor de Marketing Direto, pelo que mostram os números apurados na consulta realizada junto aos associados da ABEMD. Em relação a 2003, praticamente dobrou – saltando de 16% para 30,8% - o número de empresas entrevistadas que consideraram o desempenho financeiro em 2004 excelente e muito bom. Na outra ponta, a comparação também é favorável: apenas 4,8% consideram 2004 um ano ruim – contra 10,3% em 2003 (veja a tabela ao lado). Embora não haja sinal de pessimismo em relação à economia brasileira, o que predomina entre os associados é uma espectativa moderada também em relação ao crescimento dos negócios em 2005. Para Eduardo Souza Aranha, presidente da Souza Aranha Marketing Direto, crescer moderadamente em 2005 poderá ser um excelente resultado, “em virtude da baixa expectativa do aumento do investimento em propaganda”. Fábio Adiron, diretor da Adiron Consultores, por sua vez, diz que “é melhor crescer de forma moderada e sólida, do que termos um boom de má qualidade”. No grupo dos muito otimistas estão Adriana Bellinatti, diretora de Marketing Direto do IG, que estima crescer 40% em 2005, e Giusepe Lo Russo, diretor da Marketsystem que projeta para 2005 um aumento Na sua avaliação, em 2004 os investimentos em Marketing Direto: 2004 Aumentaram Diminuiram Continuam da mesma forma Não respondeu 61,5% 6,7% 30,8% 1,0% Considerando os resultados financeiros alcançados até o momento, qual é a sua avaliação? Excelente Muito bom Bom Razoável Ruim Péssimo 2003 2004 1,1% 14,9% 35,6% 36,8% 10,3% 1,1% 5,8% 25,0% 44,2% 20,2% 4,8% 0,0% de 40%, tanto em faturamento quanto em número de clientes. Geraldo Roberto Banaskiwitz, diretor superintendente da Editora Banas, afirma que a área de revistas de negócios teve uma retomada bastante significativa a partir do mês de maio/ 2004 e projeta um crescimento moderado, porém contínuo para 2005 na casa dos 8%. Participação aumentou Este é o segundo ano consecutivo que a revista Marketing Direto faz este levantamento de opinião junto aos associados da ABEMD. Trata-se de uma consulta voluntária feita por meio de um questionário enviado a todos os titulares. O objetivo é aferir o pensamento das empresas em relação ao ano que se encerra e identificar as principais perspectivas para 2005. Este ano, a participação dos associados foi maior. O número de questionários preenchidos saltou de 87 para 104. Marketing Direto 31 ESPECIAL Investimento foi maior Para a consulta de 2004 foram inseridas três novas questões relacionadas ao desenvolvimento do setor. A maioria dos entrevistados (61,5%) apontou um crescimento no volume de investimentos em Marketing Direto no ano de 2004. Apenas 6,7% responderam que houve redução e 30,8% disseram que os investimentos continuaram da mesma forma. A segunda questão compara o desenvolvimento do Marketing Direto em relação ao mercado de comunicação como um todo. O resultado também foi favorável: 72,1% dos entrevistados acreditam que o Marketing Direto ganhou importância, enquanto 3,9% disseram que perdeu. Para 23,1% dos entrevistados não houve mudança. A terceira questão nova da consulta diz respeito às ferramentas mais utilizadas em 2004. O email marketing ganhou disparado, com 45,2%. Em seguida aparecem: programas de relacionamento (33,7%), telemarketing (30,8%) e CRM/Database (22,1%). A mala direta foi a que apresentou a menor demanda (7,7%) na opinião dos entrevistados (veja tabela na página 35). Caso entenda que o Marketing Direto não é utilizado como poderia pelas empresas, a que se deve essa sub utilização? 2003 2004 Desconhecimento dos recursos oferecidos 60,9% Restrições orçamentárias 33,3% Visão distorcida da aplicação das ferramentas56,3% Preconceito 13,8% Outros 5,7% Não respondeu 6,9% 57,7% 21,2% 53,9% 10,6% 10,6% 2,9% * Pergunta comporta respostas múltiplas Era de se esperar, com o bom desempenho financeiro apontado pelas empresas, que a utilização das ferramentas de Marketing Direto tam- 32 Marketing Direto Em relação ao mercado de comunicação como um todo, como avalia o desenvolvimento do Marketing Direto: 2004 Ganhou importância Perdeu importância Continuou igual Não respondeu 72,1% 3,9% 23,1% 1,0% bém fosse aumentar na mesma proporção. Porém, para a maioria dos entrevistados (56,7%), esse crescimento foi apenas um pouco maior. Na consulta anterior, 26,4% dos entrevistados afirmavam que as ferramentas de Marketing Direto haviam sido muito mais utilizadas do que em anos anteriores. Na consulta de 2004, caiu para 15,4% o número de entrevistados que assinalaram essa opção. Já o número daqueles que não viram qualquer alteração cresceu de 16,1% para 25%. Em relação a como o Marketing Direto é utilizado pelos clientes e como os benefícios são percebidos, a opinião da maioria dos entrevistados pouco se alterou de 2003 para 2004 . Permanece a avaliação feita em 2003 de que o entendimento dos benefícios é correto mas a disciplina ainda é sub-utilizada (veja tabela ao lado). Caiu de 60,9% para 57,7% o número dos que atribuem a subutilização do Marketing Direto ao desconhecimento dos recursos oferecidos. Os números parecem indicar que o maior problema é a correta visão sobre a aplicação das ferramentas (53,9%). As restrições orçamentárias perderam importância. Caiu de 33,3% para 21,2% o número de entrevistados que apontam esse item como obstáculo para a utilização do Marketing Direto. Moderação para 2005 As expectativas de crescimento dos negócios em 2005 pouco se alteraram na comparação com a consulta anterior. A grande maioria (76,9%) espera um crescimento moderado da atividade. Em 2003 estavam nesse grupo 72,4%. Os entrevistados que acreditam num crescimento maior permaneceram na casa dos 16%. Este ano não houve quem assinalasse que o Marketing Direto vá perder algum espaço, ao contrário de 2003, quando 2,3% manifestaram essa opinião (veja tabela na página 38). Em relação ao desempenho da economia brasileira em 2005, houve uma redução sensível no time dos muito otimistas. Caiu de 12,6% para 4,8% o número dos que cravaram essa opção. O número de otimistas com a economia do país oscilou de 77% para 74%, enquanto o número daqueles que apostam num 2005 igual a 2004 saltou de 9,2% para 21,2%. Venceu a cautela. (veja tabela na página 37). Em relação ao Marketing Direto, as ferramentas têm sido utilizadas: 2003 2004 Muito mais do que em anos anteriores Um pouco mais do que em anos anteriores Continuam da mesma forma Menos do que em anos anteriores Muito menos que em anos anteriores Não respondeu 26,4% 42,5% 16,1% 12,6% 1,1% 1,1%’ 15,4% 56,7% 25,0% 1,0% 0,0% 1,9% Para Flávio Salles, presidente da Sun MRM Partners, o cenário político deverá influir na economia. “2005 é ano pré-eleitoral e o governo já separou R$ 60 bilhões para investir somente através do BNDES. Depois de 2 anos nos dando o remédio certo porém amargo, o Governo Lula deverá jogar dinheiro no mercado através de investimentos nas mais diversas áreas para criar um ambiente de crescimento econômico e clima de prosperidade, indispensáveis para ocorrer uma reeleição”, diz. ESPECIAL Foco maior em RELACIONAMENTO Confira os comentários e avaliações que desenham o cenário que está por trás dos números Além da estatística sobre o ano de 2004 e as perspectivas para 2005, a consulta feita pela revista Marketing Direto aos associados da ABEMD também abriu espaço para opiniões dos entrevistados. Os depoimentos deixam mais nítido o cenário desenhado pelos números. A primeira conclusão que se extrai dos comentários é a de que a retomada do crescimento econômico não só trouxe mais investimentos para a área de comunicação, beneficiando o Marketing Direto, mas também exigiu que os clientes focassem mais em resultados e estratégias de relacionamento. “Os programas de relacionamento foram a grande ´descoberta´ das empresas em 2004”, diz Deyse Dias leite, da Copyright. Os bancos e instituições financeiras investiram mais em Marketing Direto do que qualquer outro segmento, constata Ronaldo Pedroso, diretor de Marketing e Serviços da Alpha Mailer. “A consolidação de conceitos e a importância dada ao marketing de relacionamento deflagraram várias campanhas”, afirma. Para Rubens Stephan, presidente para a América Latina da MarketData Global Consulting, empresas de varejo e bens de consumo, setores onde atividades de database marketing tinham menos relevância, iniciaram projetos ambiciosos. Essa também é a visão de Beatriz Teixeira de Freitas e Otavio Dias, presidente e vice-presidente da GreyZest Direct. “O Marketing Direto despertou o interesse de empresas de bens de consumo que investiram em projetos de relacionamento com consumidores finais, 34 Marketing Direto o que demonstra o aquecimento do mercado junto a produtos que antes não investiam nessa área”, observam. Alexandre Pucci, diretor-executivo da Direct Marketing, atribui o aumento dos investimentos ao fato de que os clientes passaram a exigir maior envolvimento dos canais de comunicação, buscando ações que garantam resultado. “Isso só pode ser feito no modelo de remuneração variável, o que leva a todos terem que mensurar resultados, que só é possível com o conceito do Marketing Direto”, diz. Ações pontuais A evolução do setor só não ocorre numa velocidade maior por causa de algumas barreiras que ainda precisam ser vencidas. O que se nota na avaliação dos entrevistados é que o crescimento do Marketing Direto ainda está sendo sustentado por ações pontuais e não por estratégias de longo prazo. “Ainda se faz Marketing Direto sem muito planejamento. É preciso unir ferramentas e processos e oferecer uma comunicação mais integrada”, diz Alexandre Augusto de Almeida Santos, gerente de Marketing de Relacionamento da Época Comunicação Integrada. “A nosso ver uma das principais atitudes deveria ser a sistematização das ações e uma visão de longo prazo para que os resultados possam ser alcançados. Além disso, e muito importante é a falta de esforço na medição de resultados o que muitas vezes ‘esvazia’ a aplicação das ações”, observam Beatriz Teixeira de Freitas e Otavio Dias, da GreyZest Direct. Para Fernando Guimarães, sócio-diretor da M4R Marketing For Relationship, o conceito de teste ainda não vingou no Brasil. “Quase tudo ainda é feito na base do tudo ou nada, diz. A principal qualidade do Marketing Direto é poder testar a temperatura da água antes de saltar na piscina. Ou por ansiedade ou por desconhecimento, essa vantagem competitiva parece estar sendo ignorada”, afirma. No seu ponto de vista, o entendimento dos benefícios proporcionados pelo Marketing Direto das empresas que utilizam ou podem vir a utilizar as ferramentas da disciplina tem sido: Correto e utilizam Correto, mas ainda sub utilizam Subestimam seus benefícios Desconhecem completamente Não respondeu 2003 2004 3,4% 52,9% 43,7% 1,1% 2,3% 3,5% 50,9% 43,9% 1,8% * Pergunta comporta respostas múltiplas Eficiência vence barreiras Esse quadro, porém, tende a mudar, segundo Guimarães, em função do surgimento de novas ferramentas que têm permitido, entre outras coisas, personalizar com mais qualidade e segmentar com mais precisão. “Na medida em que fica mais fácil demonstrar sua eficiência, o Marketing Direto ganha a importância que sempre mereceu”, diz. Flavio Salles, presidente da Sun MRM Partners, observa a barreira cultural existe, “pela falta de histórico e experiência sobre a utilização plena do Marketing Direto. É preciso entender que não basta comprar uma ferramenta de CRM ou realizar campanhas ou programas isolados. O Marketing Direto só trará o máximo de benefícios para as empresas que o utilizarem de forma corporativa e estratégica”, diz. Para Alexandre Holzhacker, diretor executivo da Info Evolution, o Marketing Direto exige um grau maior de envolvimento por parte da empresa que contrata esse serviço. André Ribeiro, diretor de Vendas e Marketing da U.NEAR S.A. acredita que o amadurecimento da disciplina acontecerá de forma lenta, dentro de um processo de aculturamento. “Não acredito que haverá um boom do Marketing Direto, até porque as mudanças culturais levam tempo para se consumar”, diz. O importante, para ele, é que as empresas internamente estão disseminando a filosofia de foco no cliente e, conseqüentemente, todos os mecanismos necessários para se criar relacionamentos mais duradouros. Sandra Castaldelli, da Castaldelli Assessoria e Consultoria em Fund Raising acrescenta: “a demanda continua forte em gestão de pessoas, como está o relacionamento empresa/cliente/funcionário. Isso é primordial para o nosso sucesso.”, diz Anna Zappa, diretora da Plusoft Informática, acredita que ainda será preciso um esforço de aculturação do mercado para impulsionar estratégias de relacionamento. “Ainda associa-se CRM a uma ferramenta de tecnologia, embora a tecnologia seja apenas um veículo para a estratégia proposta. É preciso posicioná-la de forma correta”, diz. Para Cláudio Zanchi, diretor da Athenas UL Telemarketing, as empresas estão revendo seus conceitos em matéria de relacionamentos porque constatam que os métodos tradicionais de atrair e reter clientes são deficientes. “O aumento da competição, a Internet, as novas tecnologias, as ferramentas de CRM, call centers estão mudando o cenários dos negócios”, diz. Alexandre Holzhacker, da Info Evolution ob- Na sua opinião, qual a ferramenta de Marketing Direto apresentou maior demanda em 2004? 2004 Mala Direta CRM/Database Telemarketing/Call Center E-mail Marketing Programas de Relacionamento Outros Não respondeu 7,7% 22,1% 30,8% 45,2% 33,7% 0,0% 1,0% * Pergunta comporta respostas múltiplas serva que a estratégia de relacionamento deve se adequar às metas e realidades empresariais de cada negócio. “Tudo é uma questão de investimento versus resultado”, diz. Nesse sentido, Flavio Salles, da Sun MRM acrescenta: “sem um plano estratégico de relacionamento, apontando quanto investir, junto a que consumidores, quando e de que maneira, a empresa deixa de ter a visão do cliente único, e, assim, deixa de poder realizar com eficácia ações de migração, cross-sell, up-grade, retenção e recuperação de clientes. Os programas e campanhas isoladas funcionam - este é o estágio que vivemos hoje no mercado. Mas a empresa, como um todo, perde a oportunidade de efetivamente explorar todo o potencial de cada cliente ao longo de suas vidas.” SVD - Sistemas de Venda Direta, isso se deve ao custo menor dessas ferramentas, “embora os resultados talvez sejam menos evidentes”. Além do baixo investimento, Alexandre Pucci, diretor-executivo da Direct Marketing, avalia que o uso do e-mail marketing cresceu também devido à qualidade das ferramentas oferecidas e mensuração de resultados. Na sua opinião, as operações de call center cresceram em função da agilidade e incremento das informações. Quanto à baixa demanda da mala direta, Clovis Castanho, diretor de Marketing para artes gráficas da Xerox do Brasil, avalia que as ações de Marketing Direto impresso, valendo-se de tecnologias de personalização, podem crescer de maneira muito mais efetiva no Brasil. Na sua opinião, o mercado de mala direta utiliza pouco a inteligência dos sistemas de CRM. “Elas são mandadas aleatoriamente para públicos pouco propensos à compra do produto ofertado, o que traz pouco retorno. Isso faz com que a percepção de investimento seja transformada em custo e, conseqüentemente, em item de corte no orçamento das empresas investidoras em Marketing Direto”. Sua empresa mantém programas formais de relacionamento/CRM com seus clientes: Ferramentas mais usadas O e-mail marketing foi o grande sucesso de 2004, segundo apontam os números da consulta. Priscila Pereira Gonçalves, gerente de Marketing da Mailsender Tecnologia, acredita que a ferramenta deixou de ser marginalizada como SPAM. “O e-mail foi o mais utilizado como mídia, os sites de relacionamento como ferramenta e os programas de relacionamento como solução de estratégia de marketing”, observa Eduardo Souza Aranha, diretor da Souza Aranha. Adriana Bellinatti, gerente de Marketing Direto do IG nota que tanto o e-mail marketing quanto o telemarketing ganharam força em 2004, enquanto o uso da mala direta diminuiu. Na opinião de Paulo Geraldo Cavalcanti, sócio-diretor da Sim Não Não respondeu 2003 2004 64,4% 29,9% 5,7% 66,4% 29,8% 3,9% Para 2005, há quem aposte no crescimento de outras ferramentas. “O Marketing Direto para geração de vendas em mídia de massa deverá ser a grande vedete do ano, sobretudo em DRTV”, diz Luiz Buono, vice-presidente de Planejamento e Atendimento da Fábrica Comunicação Dirigida. Essa também é a opinião de Otavio Dias e Beatriz Teixeira de Freitas, da GreyZest Direct. “Tanto o conceito de DRTV quanto o de DRPRINT (impresso de resposta direta) deverão ganhar força em função da necessidade dos anunciantes em medir resposta de forma objetiva, afirmam. Marketing Direto 35 ESPECIAL Participantes da Consulta aos Associados 2004 No total foram 104 consultas respondidas. Veja abaixo a relação completa* dos participantes desta consulta aos associados: Área de atuação dos entrevistados Agência Call Center/Telemarketing Comércio Consultoria Database/CRM Editorial Farmacêutico Financeiro Fund Raising Gráfica Indústria Internet/E-commerce Listas Logística/Distribuição Pesquisa Produtora Profissional Liberal Tecnologia Turismo Veículo de Comunicação 36,5% 15,4% 4,8% 22,1% 30,8% 5,8% 2,9% 4,8% 3,9% 2,9% 1,0% 11,5% 8,7% 4,8% 7,7% 1,0% 1,0% 7,7% 0,0% 2,9% Outros Serviços 10,6% * Pergunta comporta respostas múltiplas Adriana Bellinatti - gerente de Marketing Direto do IG; Adriana Higashi - do Banco Itaú; Airton Bovo - sócio e diretor de criação da ATB Direct; Alberto Demetrio diretor executivo da Cativa Consultoria; Alessandra Dal Bianco - sócia-diretora da Buzz Comunicação Dirigida; Alexandra Periscinoto - presidente da SPCom; Alexandre Alberto Corte - Cobram; Alexandre Chumer - presidente da NeoGroup; Alexandre Augusto de Almeida Santos - gerente de marketing de relacionamento da Época Comunicação Integrada; Alexandre Holzhacker - diretor-executivo da Info Evolution; Alexandre Jau - presidente da TMKT Marketing de Relacionamento; Alexandre Pucci - diretor-executivo da Direct Marketing; Ana Maria Moreira Monteiro - presidente da Am3 Telemarketing; Anamaria L. Pinheiro - diretora-executiva da Diretriz Laser Service; André Ribeiro - diretor de vendas e marketing da U.Near; Angelina Taddeo do Val - sócia diretora de criação da A+FCVA; Anna Zappa - diretora da Plusoft Informática; Antonio Carlos de Faria 36 Marketing Direto - sócio-administrador da Cerettel Telecomunicações; Antonio Tulio Severo Jr - diretor da Infinite Card Adm e Serviços; Aurélio Lopes - presidente da Datamidia,FCBi Relationship Marketing; Beatriz de Carvalho - vice-presidente e sócia da TBWA\BR e Tequila\BR; Amauri Pacheco - diretor de novos negócios da Salem Marketing Direto; Beatriz Teixeira de Freitas e Otavio Dias - presidente e vice-presidente da GreyZest Direct; Bernardo Zamijovsky - diretor da H.21 Tecnologias em Marketing; Cassia Carrenho - gerente de marketing da Missão Portas Abertas; Claudio Emilio Lenci - diretor de planejamento da Ocre Officina di Creatività; Claudio Govêa - diretor de criação da US.com; Claudio Zanchi - diretor da Athenas Ul Telemarketing; Clovis Castanho - diretor de marketing para artes gráficas da Xerox do Brasil; Dalmo Santana - diretor da Umporum Marketing de Relacionamento; Daniel Chaves diretor comercial da Omnion; David Charles Whittaker - CEO da Nextdirect; Deborah Kumagai - gerente de marketing da Dedic; Deyse Dias Leite - da Copyright; Dirceu Oscar - diretor da MKTDATA; Douglas Andreghetti - diretor da Invex; Eduardo Souza Aranha - diretor da Souza Aranha Marketing Direto; Erick Flosi - do Bank Boston; Everton Luiz Cabral Machado - assessor executivo da diretoria comercial dos Correios; Fábio Adiron - diretor da Adiron Consultores; Fábio Marinho diretor da OPM - Oficina de Propaganda e Marketing; Fernando Cirne - gerente de assinaturas da Editora Abril; Fernando Guimarães - sócio-diretor da M4R Marketing For Relationship; Flavio da Costa Salles - presidente da Sun MRM Partners; Flavio Rozemblatt - vice-presidente da Selulloid AG Comunicação por Conteúdo; Geraldo Roberto Banaskiwitz - diretor superintendente da Editora Banas; Giusepe Lo Russo - diretor da Marketsystem; Helen Baurich - gerente de fidelização e relacionamento da Editora Globo; Henrique J. A. Mello - diretor de operações da RS/Direct; Janine Avancini - gerente de projetos da MSI Marketing e Serviços de Informações; Jeffrey H. Costa - Acesso Direto Consultores; Jorge Geraldo diretor da MKTEC; José Afonso Braga - gerente nacional de mobilização de recursos da Unicef; José Estevão Cocco - diretor da J.Cocco Comunicação e Marketing; José Luiz Poço - presidente executivo da Takano Editora Gráfica; José Roberto Massaki Sunairi - presidente da Interact Resposta Direta e Telemarketing; Julio Quaglia - presidente da Rapp Data; Jussara Duarte de Souza - diretora de marketing da RS Previdência; Luis Henrique Fichman - diretor de marketing da Reader’s Digest do Brasil; Luiz Buono - vice-presidente de planejamento e atendimento da Fábrica Comunicação Dirigida; Luiz Carlos Voidela - da Sercom; Marcelo Custodio de Oliveira diretor-executivo da Loyalty Marketing Solutions; Marciliano Silva Junior - diretor de assinaturas da Editora Caras; Márcio Marcondes - consultor da Electronic Market Solution (EM$); Marcio Ribeiro - da Datalink; Marcio Valente - sócio diretor da Plano Editorial; Marcos Le Pera - diretor presidente da Le Pera; Marcos Pesqueira Mendonça gerente de serviços a clientes dos Laboratórios Pfizer; Mark de Szentmiklosy - da Tugare Comunicação; Mauricio Novaes - gerente de Marketing Direto e incentivo da Claro; Michelle Campelo Araújo - analista de marketing do Banco Mercantil do Brasil; Midore Yamamoto - gerente de projetos da Marketing Ware; Moracy das Dores sócio-fundador da DireTotal Telemarketing; Paulo Denoni - diretor de atendimento da We’5 Comunicação Direta; Paulo Geraldo FF.. Cavalcanti - sócio-diretor da SVD - Sistemas de Venda Direta; Paulo Sabino - diretor de criação da Latina MSG Comunicação; Pedro Guasti - da Ebit; Pio Borges - presidente da PB Marketing Direto; Priscila Pereira Golçalves - gerente de marketing da Mailsender Tecnologia; Rafael de Almeida - diretor de TI da PMD Marketing Group; Roberto E. Martinez - diretor da Diretotal; Roberto Tancredi - gerente de marketing da Fênix Edições; Rodrigo Leal - diretor da Vola Brasil; Rodrigo Miragaia Perri - diretor de atendimento da Mad/Ght-Ibis Marketing de Relacionamento; Ronaldo da Cunha Bueno - marketing da BVTI Digital; Ronaldo Pedroso - diretor de marketing e serviços da Alpha Mailer; Rubens Stephan - presidente para América Latina da MarketData Global Consulting; Sabrina Mendonça marketing da Divicom; Sandra Castaldelli - sócia-proprietária da Castaldelli Assessoria e Consultoria em Fund Raising; Sandro Correa Porto - diretor da STAB Comércio de Etiquetas; Silvio dos Passos Ramos - gerente geral para a América Latina da Harte-Hanks; Vilnor Grube diretor da Grube Editorial; Wilmar Munhós - diretorexecutivo da Synergy Marketing de Relacionamento e Yan Von Brewer - CEO da Draft. * Excluindo dez entrevistados que não autorizaram a publicação de seus nomes.