Diabetes: seus diferentes tipos e tratamentos Mas, para que este

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Diabetes: seus diferentes tipos e tratamentos
Mas, para que este “combustível” entre nas células do corpo humano, é necessária a ação de um
hormônio denominado insulina, produzido pelo pâncreas. Porém, quando há falta de insulina ou esse
hormônio é impedido de cumprir sua função, as células do organismo ficam sem a glicose, que acaba
se elevando no sangue. Por isso, o aumento da taxa de açúcar no sangue.
De acordo do com o Dr. Luiz Vicente Berti (CRM-SP 62294), cirurgião do aparelho digestivo e
diretor do Centro de Cirurgia Obesidade e Metabólica, quando as pessoas comem, o pâncreas
automaticamente produz a quantidade certa de insulina para mover a glicose do sangue para as
células. “Quando ocorre a elevação do açúcar no sangue, se ela não for tratada
adequadamente, pode ocasionar reações agudas, como excesso de sede, urina em excesso e
sono no estágio inicial, problemas de cansaço e físico-tático ao efetuar tarefas desejadas,
além de complicações crônicas, como problemas de visão, insuficiência renal, cicatrização
de lesões e, em casos mais graves, até mesmo um ataque cardíaco ou derrame cerebral”,
relata o médico.
Mas, não existe um só tipo de diabetes. Sua classificação varia de acordo com a origem da doença e,
atualmente, podemos destacar pelo menos quatro tipos: diabetes tipo I, tipo II, gestacional e
diabesidade. Qualquer tipo de elevação descontrolada da taxa de açúcar no sangue deixa o corpo
mais suscetível a infecções.
Tipos de diabetes - O diabetes tipo I, também conhecida como diabetes insulino-dependente ou
autoimune, é normalmente diagnosticada em crianças ou pacientes jovens, cujo pâncreas produz
pouca ou nenhuma insulina. Ocorre em função de um distúrbio imunológico, no qual a pessoa tem
alguma tendência genética que destrói as células do pâncreas responsáveis por produzir a insulina.
Nestes casos, o indivíduo torna-se dependente de tomar insulina para metabolização da glicose.
Já o diabetes tipo II responde por 78,7% dos casos da doença, somente no Brasil, e acomete adultos
após os 40 anos, porém vem aumentando em pacientes cada vez mais jovens. Neste tipo de diabetes,
a deficiência de insulina é apenas relativa. O paciente produz a substância de forma insuficiente ou a
produz normalmente, mas o organismo tem dificuldades para responder a ela. Essa condição é
conhecida como resistência à insulina, e costuma estar associada à obesidade ou histórico familiar.
O diabetes gestacional se desenvolve durante a gravidez e costuma desaparecer após a gestação. No
entanto, em alguns casos, pode voltar depois do parto, a qualquer tempo e se estabelecer na mulher
com as mesmas características do diabete tipo II.
A diabesidade é um tipo que tem se propagado entre homens e mulheres, com idade acima de 56
anos, sendo uma situação resultante do padrão de vida atual, ou seja, está ligada ao estresse,
sedentarismo, alimentação inadequada, rica em calorias e açúcares refinados. Pode comprometer a
expectativa de vida de uma pessoa, já que há uma forte ligação com a obesidade visceral e o
diabetes tipo II. Nestes quadros, sabe-se que as células adiposas expandidas dificultam a ação da
insulina e, assim, não permitem que a glicose seja metabolizada.
“Se as pessoas pudessem manter um índice de massa corporal (IMC) inferior a 30 kg/m2,
teríamos uma redução drástica nos casos de diabetes associado à obesidade", argumenta o
Dr. Luiz Berti, lembrando que a diabesidade é a manifestação tardia da sobrecarga imposta ao
organismo pela obesidade, na maioria dos casos.
Diagnóstico e tratamento - Realizar o acompanhamento constante da taxa de glicemia é
importante para o diagnóstico da doença, especialmente no caso de pessoas com história de diabetes
na família. “Em pessoas consideradas normais, o valor esperado da taxa de glicose no
sangue é abaixo de 100 mg por dl (miligrama por decilitro), quando o exame é realizado
em jejum”, esclarece Dr. Berti.
Embora ainda não haja uma cura definitiva para o diabetes, há vários tratamentos disponíveis que,
quando seguidos de forma regular, proporcionam saúde e qualidade de vida para o paciente
portador. Porém, para quem sofre com o tipo I, a ministração de insulina deve ser uma constante ao
longo de sua vida.
Na categoria de medicamentos, existem uma infinidade de substâncias terapêuticas, onde cada uma
representa um mecanismo de ação distinta, como promover a liberação de insulina, atuar na
sensibilidade do organismo à insulina ou mesmo dificultar a absorção dos carboidratos. Controle de
peso, atividade física frequente e dieta balanceada, rica em fibras e pobre em gordutas, são
orientações fundamentais para todos os que sofrem com a doença.
“Hoje, temos resgistrados casos de obesidade maligna (independe do indice de massa
corporal) ou mórbida (depende do IMC) nos quais a cirurgia de estômago tem ajudado a
controlar o diabetes e outras doenças associadas, como hipertensão arterial, colesterol
,triglicerideos, apnéia do sono, etc. Sabemos que a diminuição e o aumento de
determinados hormônios produzidos no estômago e intestino são os responsaveis pelo
controle destas doenças, e tal ação só ocorre com a nova engenheria que a cirurgia
proporciona ao aparelho digestivo. Considera-se que, em função do emagrecimento e da
ação destes hormônios, as células de gordura deixam de afetar o trabalho da insulina
produzida pelo pâncreas. Além disso, com o emagrecimento, o indivídio muda sua
alimentação e seus habitos de vida, que o tornam mais saudável”, completa o especialista.
Dr. Luiz Vicente Berti (CRM-SP 62294) - Com 20 anos de experiência em cirurgia da obesidade,
Dr. Luiz Vicente Berti é um dos mais respeitados cirurgiões do aparelho digestivo. Como um dos
precursores da cirurgia bariátrica no país e um dos pioneiros deste procedimento por
videolaparoscopia, ele já realizou mais de 3.500 operações.
Sua carreira é pontuada pela participação em mais de 150 congressos nacionais e internacionais
como palestrante, conferencista ou congressista, além da publicação de diversos artigos em livros,
anais de congressos e conceituadas revistas científicas. É membro da Sociedade Brasileira de
Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), International Federation for Study of Obesity (IFSO),
American Society of Bariatric and Metabolic Surgery (ASBMS), Colégio Brasileiro de Cirurgiões
(CBC), Sociedade Brasileira de Cirurgia Laparoscópica (SOBRACIL), além de integrar o corpo clínico
do Instituto Garrido e do Centro de Cirurgia Bariátrica e Metabólica do Hospital Alemão Oswaldo
Cruz.
Sobre o Centro de Cirurgia Obesidade e Metabólica
Com equipe multidisciplinar formada por profissionais com conhecimento científico e experiência
clínica comprovada, o Centro de Cirurgia Obesidade e Metabólica reúne em um único local os mais
avançados recursos materiais e humanos, para oferecer um atendimento completo ao paciente cirúrgico, psicológico, nutricional e esportivo. www.obesidadeemetabolica.com.br
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