HSBC Bank Brasil S

Propaganda
Relatório de Gerenciamento de
Riscos e Capital
Pilar 3
30 de Junho de 2016
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
(Em milhões de reais)
As demais abreviações utilizadas no texto estão
definidas no glossário incluído ao final deste
documento.
Este relatório tem por objetivo a divulgação de
informações qualitativas e quantitativas sobre
gerenciamento de riscos e requerimentos de capital
aplicáveis ao Conglomerado Prudencial do HSBC
Brasil, que inclui o HSBC Bank Brasil S.A. – Banco
Múltiplo e suas sociedades controladas, em linha com as
recomendações do Comitê de Supervisão Bancária de
Basileia e também com as determinações do Banco
Central do Brasil (BACEN), publicadas na Circular nº.
3.678/2013, de 31 de Outubro de 2013.
Os valores apresentados neste documento estão de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil
aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo
Banco Central do Brasil.
Em 08 de junho de 2016 o Conselho Administrativo de
Defesa Econômica (CADE) aprovou a venda das
operações do HSBC no Brasil ao Banco Bradesco S.A..
Essa decisão concluiu o processo de aprovações
regulatórias para a transação, após as autorizações do
Banco Central do Brasil (BACEN) e Superintendência
de Seguros Privados (SUSEP). O Banco integrou o
Grupo HSBC no Brasil até 01 de julho de 2016, e a
partir desta data, passou a fazer parte da Organização
Bradesco, passando a operar sob as diretrizes do novo
controlador.
Recomendamos que este relatório seja lido em conjunto
com as demais informações divulgadas pelo HSBC
Brasil, tais como os Resultados Financeiros, que podem
ser encontrados no site www.hsbc.com.br.
O Conglomerado Prudencial inclui o HSBC Bank Brasil
S.A. - Banco Múltiplo, sua agência em Grand Cayman e
controladas financeiras no país.
O termo Grupo HSBC utilizado neste documento
significa HSBC Holding plc (Reino Unido) e suas
empresas coligadas e controladas em todo o mundo. O
termo HSBC Brasil significa HSBC Bank Brasil S.A. Banco Múltiplo e suas sociedades controladas.
Dessa forma, todas as informações contidas neste
documento refletem a gestão do HSBC até a data de 30
de junho de 2016.
2
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
(Em milhões de reais)
Sumário
Introdução ...................................................................................................................................................................5
Perfil da instituição ..................................................................................................................................................5
Acordo de capital de Basileia ..................................................................................................................................5
Risco de crédito .......................................................................................................................................................5
Risco de mercado.....................................................................................................................................................5
Risco operacional ....................................................................................................................................................6
Basileia III ...............................................................................................................................................................6
Frequência das divulgações sobre o Pilar 3 .............................................................................................................7
Comparação com as demonstrações financeiras do exercício findo em 30 de Junho de 2016 ................................7
Revisão ....................................................................................................................................................................7
Gestão e alocação de capital ......................................................................................................................................7
Visão geral ...............................................................................................................................................................7
Avaliação interna de adequação de capital ..............................................................................................................7
Análise de cenário e teste de stress ..........................................................................................................................8
Capital regulatório ...................................................................................................................................................9
Patrimônio de Referência Exigido (PRE) ................................................................................................................9
Razão de Alavancagem (RA) ................................................................................................................................10
Participações Societárias não classificadas na carteira de negociação - Posição de Junho de 2016 ......................11
Operações de aquisição, venda ou transferência de ativos financeiros ..................................................................12
Alteração Societária ...............................................................................................................................................12
Gerenciamento de Riscos .........................................................................................................................................12
Visão Geral ............................................................................................................................................................12
Estrutura organizacional ........................................................................................................................................13
Estrutura de governança sênior de comitês, composição e propósitos ..................................................................14
Estrutura organizacional da Diretoria de Risco .....................................................................................................16
Políticas para gestão de riscos ...............................................................................................................................16
Apetite de risco ......................................................................................................................................................16
Mensuração de risco e sistemas de reporte ............................................................................................................17
Risco de crédito .........................................................................................................................................................17
Objetivos................................................................................................................................................................17
Organização e responsabilidades ...........................................................................................................................17
Risk analytics .........................................................................................................................................................18
Mensuração e monitoramento do risco de crédito .................................................................................................18
Exposições a risco de crédito .................................................................................................................................19
Concentração de créditos .......................................................................................................................................24
Operações em atraso bruto de provisões, excluídas as operações baixadas para prejuízo .....................................24
Provisão para créditos de liquidação duvidosa e Operações baixadas para prejuízo .............................................25
Mitigação do risco de crédito ................................................................................................................................26
Instrumentos mitigadores de risco de crédito ........................................................................................................27
Risco de liquidação ................................................................................................................................................27
Risco de crédito de contraparte ..............................................................................................................................27
Ajuste de risco de crédito ......................................................................................................................................28
Acordos de garantia (CSA) ....................................................................................................................................28
Risco de correlação adversa...................................................................................................................................28
Cessão de crédito e operações de securitização .....................................................................................................29
Risco de mercado ......................................................................................................................................................29
Objetivos................................................................................................................................................................29
Organização e responsabilidades ...........................................................................................................................29
Políticas de mitigação de risco e de hedge .............................................................................................................30
Medição e monitoramento .....................................................................................................................................30
Análise de sensibilidade ........................................................................................................................................30
Valor em risco (‘VaR’) ..........................................................................................................................................30
Teste de Estresse ....................................................................................................................................................31
Carteira de negociação ...........................................................................................................................................31
Exposição de derivativos .......................................................................................................................................32
3
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
(Em milhões de reais)
Risco de taxa de juros ............................................................................................................................................33
Risco de taxa de câmbio ........................................................................................................................................33
Risco de preço de ações .........................................................................................................................................33
Risco de preço de mercadorias (commodities).......................................................................................................33
Risco de emissor específico ...................................................................................................................................33
Risco de taxa de juros das operações não classificadas na carteira de negociação ................................................33
Risco operacional ......................................................................................................................................................34
Objetivos................................................................................................................................................................34
Organização e responsabilidades ...........................................................................................................................34
Mensuração e monitoramento ................................................................................................................................34
Abordagem de avaliação de risco operacional .......................................................................................................35
Registro..................................................................................................................................................................35
Risco Socioambiental ...............................................................................................................................................35
Risco de liquidez e captação ....................................................................................................................................36
Objetivos, mensuração e monitoramento ...............................................................................................................36
Indicador de liquidez de curto prazo (LCR – Liquidity Coverage Ratio) ..............................................................37
Glossário ....................................................................................................................................................................41
4
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
(Em milhões de reais)
estruturas e metodologias necessárias à gestão efetiva
no dia a dia dos riscos aos quais uma organização está
exposta. Este acordo baseia-se em uma estrutura
conhecida como “os três pilares”:
Introdução
Perfil da instituição
O Grupo HSBC é uma das maiores organizações de
serviços bancários e financeiros do mundo, presente em
mais de 71 países e territórios. O HSBC Brasil possui
uma rede de atendimento nas cinco regiões do país,
composta por 851 agências, 425 postos de atendimento
bancários, 421 postos de atendimento eletrônico, 1.555
ambientes de autoatendimento e 4.432 caixas
automáticos. Os clientes contam ainda com mais de 38
mil caixas automáticos na rede compartilhada com
outros bancos no Brasil e banco 24 horas.
Detalhes das principais atividades do HSBC Brasil e sua
direção estratégica podem ser encontrados na página da
internet www.hsbc.com.br.
O Primeiro Pilar consiste na mensuração do
Patrimônio de Referência Exigido da instituição para
fazer face aos riscos de crédito, de mercado e
operacional, conforme detalhado a seguir:
O HSBC Brasil utiliza a abordagem padronizada para
cálculo do capital regulatório.
Risco de crédito
Basileia II fornece três abordagens de sofisticação
progressiva aos cálculos das exigências de capital de
risco do Pilar 1. A mais básica, a abordagem
padronizada (‘STDA’), exige que bancos ponderem
suas exposições de acordo com “fatores de ponderação
de risco - FPR”, baseados na classificação das
operações e definidos pela Circular 3.644/2013 e
alterações posteriores, obtendo, desta forma, um dos
componentes do Patrimônio de Referência Exigido.
Acordo de capital de Basileia
O Banco Central do Brasil, seguindo as recomendações
do Comitê de Supervisão Bancária de Basileia, contidas
no documento "Convergência Internacional de
Mensuração e Padrões de Capital: Uma Estrutura
Revisada" (Basileia II), publicou diversas normas
expedidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN),
as quais estabelecem diretrizes para o adequado
gerenciamento dos riscos associados às operações
conduzidas pelas instituições financeiras. Nesse sentido,
foram regulamentadas as estruturas mínimas de
gerenciamento de risco a serem mantidas pelas
instituições financeiras, bem como as metodologias a
serem adotadas na apuração do Patrimônio de
Referência Exigido para fazer face aos Riscos de
Crédito, de Mercado e Operacional.
A abordagem avançada (‘IRB’) permite a utilização de
sistemas internos de classificação de risco de crédito
para apuração do Patrimônio de Referência Exigido. A
IRB é dividida em dois métodos: abordagem IRB básica
(‘IRB-F’) e abordagem IRB avançada (‘IRB-A’).
Tratando-se da abordagem básica, as instituições
financeiras devem estimar internamente a probabilidade
de default (‘PD’) para suas carteiras de atacado além do
prazo efetivo de vencimento (‘M’), quando aplicável,
utilizando os demais parâmetros divulgados pelo Banco
Central do Brasil (exposição no momento do default ‘EAD’ e a perda dado o default - ‘LGD’). As
instituições que adotarem a abordagem IRB-A devem
estimar internamente a PD, EAD e LGD tanto para as
carteiras de atacado como para o varejo, além do
parâmetro M para a carteira de atacado.
Assim, a partir de julho de 2008, o Sistema Financeiro
Nacional passou a operar sob as regras de Basileia II, na
abordagem padronizada. Para a abordagem avançada,
ou seja, adoção dos modelos internos pelas instituições
financeiras, o cronograma publicado pelo Banco Central
do Brasil estabeleceu o início dos períodos de
solicitação de autorização para o uso dos modelos
internos a partir de Junho de 2010 para risco de
mercado, Dezembro de 2012 para risco de crédito e
Junho de 2013 para risco operacional.
A exigência de recursos de capital tem o objetivo de
cobrir perdas inesperadas e deriva de uma fórmula
especificada no acordo de Basileia II, incorporando
esses fatores e outras variáveis.
As recomendações do comitê e as normas emitidas pelo
Banco Central do Brasil no contexto de Basileia II têm
como principal característica a introdução dos conceitos
e da importância de se utilizar as melhores práticas de
gestão dos riscos nas organizações, com a
recomendação de um arcabouço formado por processos,
Risco de mercado
Risco de mercado é a possibilidade de ocorrência de
perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado
de posições detidas por uma instituição financeira, o
que inclui risco das operações sujeitas à variação
cambial, taxas de juros, preços de ações e preços de
5
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
(Em milhões de reais)
econômico sustentável. No Brasil, o BACEN divulgou,
a partir de 2013, um conjunto de Resoluções e
Circulares para implementação das recomendações do
Comitê de Supervisão Bancária de Basileia relativa à
estrutura de capital de instituições financeiras. As novas
regras buscam aperfeiçoar a capacidade das instituições
financeiras de absorver choques, fortalecendo a
estabilidade financeira e a promoção do crescimento
econômico sustentável. O aumento da quantidade e
qualidade do capital regulamentar mantido por
instituições financeiras visa reduzir a probabilidade e a
severidade de eventuais crises bancárias, e os seus
consequentes custos para a economia.
mercadorias (commodities). O risco de mercado é
medido usando os modelos Value at Risk (‘VaR’) ou as
regras padrão prescritas pelo Banco Central do Brasil.
O HSBC Brasil utiliza a abordagem padronizada para
determinar as exigências de capital de risco de mercado.
Risco operacional
O Banco Central do Brasil, de acordo com a Circular
3.640/2013 e alterações posteriores, estabelece
exigências de capital para risco operacional usando três
possíveis metodologias: (i) Abordagem do Indicador
Básico; (ii) Abordagem Padronizada Alternativa; e (iii)
Abordagem Padronizada Alternativa Simplificada.
As Resoluções adotadas tratam dos seguintes assuntos:
I – Nova metodologia de apuração do capital
regulamentar no Brasil, denominado Patrimônio de
Referência (PR), que continua a ser dividido nos níveis
I e II;
O HSBC Brasil adotou a Abordagem Padronizada
Alternativa Simplificada (ASA2) para determinar as
exigências de capital regulatório de risco operacional.
Esta abordagem segrega o saldo patrimonial (média dos
três últimos exercícios) das linhas de negócio Banco
Comercial e Banco de Varejo e de forma conjunta
aplica o fator “m” de 3,5% e o fator “beta” de 15%.
Para as demais linhas de negócio é considerada a média
do resultado bruto dos três últimos exercícios, e de
forma conjunta, ponderada pelo fator “beta” de 18%.
II – Nova metodologia de apuração da exigência de
manutenção de capital, adotando requerimentos
mínimos de PR, de Nível I e de Capital Principal, e
III – Introdução do Adicional de Capital Principal.
A apuração dos requisitos mínimos de capital é
estabelecida como uma porcentagem do montante dos
ativos ponderados pelo risco (RWA, na sigla em
inglês). A Resolução 4.193 estabelece três
requerimentos independentes a serem observados pelas
instituições financeiras. A implantação dos índices de
Basileia III, iniciada em outubro de 2013, será gradual
até 2019 até atingir os seguintes índices mínimos:
O Segundo Pilar estabelece os princípios de supervisão
bancária, os critérios para o tratamento dos riscos não
cobertos pelo Pilar 1 e definições e procedimentos de
gerenciamento por parte da administração.
O Terceiro Pilar complementa as exigências mínimas
de capital (Pilar1) e o processo de supervisão (Pilar 2).
Seu objetivo é incentivar a disciplina de mercado
mediante um conjunto de exigências de divulgação, que
permitam que clientes e participantes do mercado
avaliem certas informações especificadas no escopo da
aplicação de Basileia II, tais como o capital exigido,
determinadas exposições de risco, processos de
avaliação de risco; em resumo, a adequação de capital
da instituição. As divulgações são feitas por meio de
informações quantitativas e qualitativas e são fornecidas
no nível de consolidação da instituição financeira.
I – de 7,0% a 9,5% para o Capital Principal, que é
composto principalmente por ações, quotas, reservas e
lucros retidos;
II – de 8,5% a 11,0% para o Nível I, que é composto
pelo Capital Principal e outros instrumentos capazes de
absorver perdas com a instituição em funcionamento; e
III – de 10,5% a 13% para o total do PR, que é
composto pelo Nível I e por outros instrumentos
subordinados capazes de absorver perdas quando do
encerramento da instituição.
Além dos requerimentos mínimos de capital e em
continuidade ao processo de implementação de medidas
prudenciais recomendadas pelo Comitê de Basileia para
Supervisão Bancária, a partir de 1º de Outubro de 2015,
entrou em vigor a Circular BACEN 3.748, que adiciona
a Razão de Alavancagem ao arcabouço de Basileia III
no Brasil, definida como a relação entre Capital de
Nível I e a Exposição Total da instituição.
Basileia III
As medidas anunciadas em 2010 pelo Comitê de
Supervisão Bancária de Basileia, conhecidas como
Basileia III, buscam aprimorar a capacidade das
instituições financeiras de absorver perdas vindas de
choques do próprio sistema financeiro ou dos demais
setores da economia, auxiliando a manutenção da
estabilidade financeira e a promoção do crescimento
6
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
(Em milhões de reais)
capital regulatório. Estes são definidos da seguinte
maneira:
Frequência das divulgações sobre o Pilar 3
De acordo com as exigências do Banco Central do
Brasil, o HSBC Brasil publica semestralmente a
atualização das informações de natureza qualitativa e,
trimestralmente, as informações de natureza
quantitativa.
Comparação com as demonstrações financeiras do
exercício findo em 30 de Junho de 2016
As Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco
e Capital em 30 de Junho de 2016 foram preparadas de
acordo com os conceitos e regras de adequação de
capital regulatório, e não com os padrões contábeis
locais ou internacionais. Portanto, algumas informações
nas Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco
e Capital em 30 de Junho de 2016 não são diretamente
comparáveis às informações financeiras constantes das
demonstrações financeiras deste mesmo exercício.

Capital investido é o capital investido no HSBC
Brasil pelos acionistas;

Capital regulatório é o capital mínimo que o HSBC
Brasil deve manter conforme determinado pela
regulamentação do BACEN.
Os riscos de crédito, de mercado e operacional foram
identificados como materiais e são gerenciados por
estruturas próprias nos moldes definidos pela
regulamentação.
Testes de stress foram incorporados à estrutura de
gerenciamento de risco e são utilizados como um
importante mecanismo para a compreensão da
sensibilidade das premissas fundamentais do
planejamento de capital para um impacto negativo
extremo, mas plausível. O teste de stress permite à Alta
Administração formular medidas de gestão, prevendo
condições com antecedência para refletir cenários de
stress identificados.
Revisão
As Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco
e Capital em 30 de Junho de 2016 foram revisadas
internamente e preparadas em linha com as diretrizes da
Circular 3.678/13 do Banco Central do Brasil, bem
como com as políticas previstas no Manual de Padrões
do Grupo HSBC, mas não foram revisadas pela
auditoria externa. Portanto, não estão acompanhadas de
parecer dos auditores independentes.
A responsabilidade pela alocação de capital e
respectivas decisões pertence à Diretoria Executiva. Por
meio de sua estrutura de processos e governança
interna, o HSBC Brasil mantém disciplina sobre suas
decisões de investimento e alocação de capital, visando
garantir que os retornos sobre o investimento sejam
adequados, tendo em conta os custos de capital.
Gestão e alocação de capital
Visão geral
A abordagem de gerenciamento de capital do HSBC
Brasil é orientada por suas estratégias e necessidades
organizacionais, levando em conta a regulamentação
aplicável e o ambiente econômico e de negócios em que
opera.
O processo de gestão de capital é articulado via um
plano anual de capital aprovado pela Diretoria
Executiva, com o objetivo de manter tanto uma
quantidade ideal de capital como um equilíbrio entre
seus diferentes componentes. Este plano pode envolver
aumento de Capital de Nível 1 e/ou emissão de dívida
subordinada, e estas ações eram efetuadas de acordo
com as políticas e diretrizes do Grupo HSBC
relacionadas ao mercado e à concentração de
investidores, aos custos, às condições de mercado e aos
efeitos no perfil de composição e maturidade do capital
total. O capital é gerenciado para suportar o crescimento
planejado dos negócios e cumprir com os requerimentos
regulatórios no âmbito do plano anual de capital
aprovado pelo HSBC Brasil.
É objetivo do HSBC Brasil manter uma base de capital
forte e superior ao mínimo exigido pelo regulador para
suportar o desenvolvimento de seus negócios. No HSBC
Brasil, o qual era parte integrante do Grupo HSBC até
01 de Julho de 2016, uma das maiores organizações de
serviços financeiros e bancários do mundo, o capital é
gerenciado localmente, mas de forma integrada ao
processo de gestão de capital do Grupo HSBC como um
todo, com consistência e alinhamento.
Avaliação interna de adequação de capital
O HSBC Brasil mantém uma base de capital
cuidadosamente gerenciada para cobrir os riscos
inerentes ao negócio. A adequação do capital social da
A estrutura de gerenciamento de capital, aprovada pela
Diretoria Executiva do HSBC Brasil, incorpora visões
alternativas de capital, incluindo o capital investido e o
7
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
entidade é monitorada e avaliada, dentre outras formas,
por meio de regras estabelecidas pelo Comitê de
Supervisão Bancária de Basileia, adotadas pelo Banco
Central do Brasil, considerando os recursos necessários
para cobrir perdas inesperadas decorrentes dos riscos
discricionários, tais como risco de crédito e risco de
mercado, ou não discricionários, como o risco
operacional e risco reputacional. Essa estrutura, em
conjunto com as políticas que definem o processo de
avaliação interna de adequação do capital (‘ICAAP’)
pela qual o HSBC Brasil examina o perfil de risco do
ponto de vista de capital regulatório e econômico,
garante que o nível de capital:

Continue a ser suficiente para apoiar o perfil de
risco da instituição e autorizações pendentes;

Exceda os requerimentos mínimos de capital
regulatório de acordo com as margens definidas;

Seja capaz de suportar um cenário grave de stress
originado por uma recessão econômica; e

Permaneça consistente com os objetivos estratégicos
e operacionais da organização, e com as
expectativas dos acionistas e das agências de
classificação.
(Em milhões de reais)
adversos de eventos extremos, mas plausíveis. Além da
consideração do efeito financeiro potencial sobre os
planos, um resultado chave dessa ferramenta é a análise
e estabelecimento de planos de ação gerencial para
mitigar o potencial impacto de tais eventos adversos, ou
eventos similares.
A estrutura e processos de teste de stress e análise de
cenário do HSBC Brasil são supervisionados pelo Stress
Test and Economic Capital Committee. Este comitê se
reúne trimestralmente para monitorar e revisar os
relatórios de análise de cenário e teste de stress;
todavia, periodicidade diferente será possível
dependendo das demandas associadas a exercícios de
stress testing em andamento. Os membros incluem
representantes das funções de gestão de risco e de
capital do HSBC Brasil.
Os recursos de capital regulatório são avaliados
regularmente em relação à demanda dentro de uma série
de cenários de stress, incluindo recessão econômica
global e local. Técnicas qualitativas e quantitativas são
usadas para estimar o impacto potencial sobre a posição
do capital do HSBC Brasil dentro de tais cenários. O
HSBC Brasil também participa, quando apropriado, em
análises de cenário padrão exigidas pelos órgãos
reguladores.
O HSBC Brasil cumpre rigorosamente todas as
exigências de capital impostas pelos reguladores.
Além da análise macroeconômica, uma série de
cenários dirigidos por eventos relacionados a riscos
operacionais, de mercado e de crédito, são regularmente
formulados e analisados em detalhe, para garantir que a
administração tenha considerado o impacto potencial, e
as ações necessárias, se uma série de riscos se
materializar.
O capital econômico é a medida pela qual o risco é
medido e ligado ao capital dentro da estrutura de apetite
de risco. A declaração do apetite de risco, que descreve
o quantum e tipos de riscos que o HSBC Brasil está
preparado para assumir na execução da estratégia, é
aprovada anualmente pela Diretoria Executiva do HSBC
Brasil. A estrutura de gerenciamento de risco promove
o monitoramento contínuo do ambiente de risco e uma
avaliação integrada dos riscos e suas interações.
Como parte do processo de gestão do apetite de risco do
HSBC Brasil, planos de negócio e de capital são
apoiados por previsões dos parâmetros de risco que
direcionam as exigências de capital. Os testes de stress
do HSBC Brasil consideram as sensibilidades desses
direcionadores dentro de uma variedade de previsões
econômicas potenciais para examinar as posições de
capital possíveis. Em qualquer recessão econômica
importante, a intervenção proativa e estruturada da
Administração é uma consequência inevitável e
necessária. Portanto, o HSBC Brasil incorpora o efeito
de tais ações para determinar se tem ou não capacidade
de resistir a tal evento.
O exercício de planejamento e adequação de capital
indica que o Conglomerado Prudencial possui capital e
dispõe de ações estratégicas para fazer frente aos
requerimentos regulatórios e ao crescimento dos
negócios. Detalhes adicionais a respeito da adequação
de capital são apresentados no relatório de ICAAP
quando posto à disposição pelo HSBC Brasil ao
regulador.
Análise de cenário e teste de stress
Análise de cenário e teste de stress são mecanismos
importantes para entender as sensibilidades do capital e
dos planos de negócio do HSBC Brasil a efeitos
8
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
(Em milhões de reais)
Capital regulatório
Abaixo, o detalhamento do capital regulatório da organização, sob a ótica do Conglomerado Prudencial.
Patrimônio de Referência Exigido (PRE)
Conglomerado Prudencial
Capital Regulatório
Junho 2016
a) RWACPAD - Por Fator de Ponderação (FPR):
FPR de 2%
FPR de 20%
FPR de 35%
FPR de 50%
FPR de 75%
FPR de 85%
FPR de 100%
FPR de 250%
FPR até 1250%
Variação da qualidade creditícia da contraparte
b) RWAMPAD
Taxa de Juros Prefixada em Real
Taxa de Juros de Cupom de Moeda Estrangeira
Taxa de Juros de Cupom de Índice de Preços
Taxas de Cupom de Juros
Preço de Ações
Exposição em Ouro, Moedas Estrangeiras e Câmbio
Risco de Taxa de Juros da Carteira Banking
c) RWAOPAD
Total Ativo Ponderado pelo Risco
Patrimônio de Referência (1)
Nível I
Nível II (2)
ÍNDICE DE BASILEIA (IB)
ÍNDICE DE NÍVEL I (IN1)
ÍNDICE DE CAPITAL PRINCIPAL (ICP)
Março 2016
Dezembro 2015
Junho 2015
86.806
88
1.063
2.077
4.179
14.989
29.170
30.233
3.191
414
1.402
4.419
1.136
2.711
65
453
55
713
12.154
88.813
86
480
2.029
5.327
15.079
29.103
31.578
3.221
466
1.443
5.634
939
3.398
35
523
3
738
594
12.154
94.553
44
594
2.011
5.666
15.363
30.181
35.386
3.194
509
1.605
5.300
905
3.377
38
493
2
486
629
12.570
92.801
81
1.379
1.884
4.484
13.057
25.438
41.432
3.380
525
1.140
7.872
2.681
4.041
132
660
191
166
1.028
11.173
103.380
14.202
8.509
5.693
13,7%
8,2%
8,2%
106.602
14.742
8.589
6.153
13,8%
8,1%
8,1%
112.423
15.368
8.516
6.852
13,7%
7,6%
7,6%
111.846
14.807
9.013
5.794
13,2%
8,1%
8,1%
(1) Detalhamento do cálculo do Patrimônio de Referência consta no Anexo I.
(2) Detalhes a respeito dos instrumentos (Nível II) de Patrimônio de Referência constam no Anexo II.
(a) RWACPAD, relativa às exposições ao risco de crédito sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada.
(b) RWAMPAD, relativa às exposições ao risco de mercado sujeitas ao cálculo do requerimento de capital mediante abordagem padronizada.
(c) RWAOPAD, relativo ao cálculo da parcela dos ativos ponderados pelo risco (RWA), relativa ao cálculo do capital requerido para o risco
operacional mediante abordagem padronizada simplificada.
9
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
(Em milhões de reais)
Razão de Alavancagem (RA)
A Razão de Alavancagem (RA), introduzida em Outubro de 2015 através da Circular BACEN 3.748, é definida como a
relação entre o Capital de Nível I e a Exposição Total (calculada na forma definida na Circular), passando a ser um
elemento adicional ao arcabouço de Basileia III já estabelecido no Brasil.
As informações apresentadas abaixo seguem o formato e a metodologia definidos pelo BACEN, resultando numa Razão
de Alavancagem de 5,2%:
Razão de Alavancagem (RA) - Junho 2016
Itens contabilizados no Balanço Patrimonial (BP)
Itens patrimoniais, exceto instrumentos financeiros derivativos, títulos e valores
mobiliários recebidos por empréstimo e revenda a liquidar em operações compromissadas
Ajustes relativos aos elementos patrimoniais deduzidos na apuração do Nível I
Total das exposições contabilizadas no BP
Operações com Instrumentos Financeiros Derivativos
Valor de reposição em operações com derivativos
Ganho potencial futuro decorrente de operações com derivativos
Ajuste relativo à garantia prestada em operações com derivativos
Ajuste relativo à margem de garantia diária prestada
Derivativos em nome de clientes em que não há obrigatoriedade contratual de reembolso
em função de falência ou inadimplemento das entidades responsáveis pelo sistema de
liquidação
Valor de referência ajustado em derivativos de crédito
Ajuste sob o valor de referência ajustado em derivativos de crédito
Total das exposições relativas a operações com instrumentos financeiros derivativos
Operações Compromissadas e de Empréstimo de Títulos e Valores Mobiliários (TVM)
Aplicações em operações compromissadas e de empréstimos de TVM
Ajuste relativo a recompras a liquidar e credores por empréstimos de TVM
Valor relativo ao risco de crédito da contraparte
Valor relativo ao risco de crédito da contraparte em operações de intermediação
Total das exposições relativas a operações compromissadas e de empréstimos de títulos e
valores mobiliários
Itens não contabilizados no Balanço Patrimonial (BP)
Valor de referência das operações não contabilizadas no BP
Ajuste relativo à aplicação de FCC específico às operações não contabilizadas no BP
Total das exposições não contabilizadas no Balanço Patrimonial
Capital e Exposição Total
Nível I (a)
Exposição Total (b)
Razão de Alavancagem (RA)
Razão de Alavancagem de Basileia III (a / b)
10
122.354
(1.393)
120.962
5.702
1.907
-
7.609
11.166
(1.610)
9.557
19.113
45.509
(30.435)
15.074
8.509
162.757
5,2%
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
(Em milhões de reais)
Participações Societárias não classificadas na carteira de negociação - Posição de Junho de 2016
Os investimentos em controladas foram avaliados pelo método de equivalência patrimonial. Os demais investimentos
foram registrados ao custo deduzido de provisão para perdas, quando aplicável.
O Capital requerido para participações societárias não classificadas na carteira de negociação foi de R$ 344 milhões para
a data base 30 de Junho de 2016.
Conglomerado Prudencial
Kirton Seguros
S.A.
Posição das controladas
Capital social
Quantidade de ações/quotas emitidas:
Ações/quotas ordinárias (1)
Ações preferenciais (1)
Resultado do semestre
Patrimônio líquido
Posição dos investimentos
Quantidade de ações/quotas possuídas:
Ações/quotas ordinárias (1)
Ações preferenciais (1)
Percentual de participação (%)
Credival
Participações,
Administração e
Assessoria Ltda.
Kirton Administração
Kirton Gestão
de Serviços para
de Recursos
Fundo de Pensão
Ltda.
(Brasil) Ltda.
555
20
80
1
17.191.971
10.082.026
139
942
2.011.709.410
3
45
7.982.354.657
0
88
1.038.927
15
20
17.152.504
9.598.748
98%
2.011.709.065
100%
7.982.354.656
100%
1.038.926
100%
Total de
participações e
resultados em
controladas
Resultado de participações - Operacional
HSBC Conglomerado Prudencial
139
3
0
15
158
Saldo das participações (2)
HSBC Conglomerado Prudencial
921
45
88
20
1.074
(1) Valores Unitários
(2) Valor Contábil
Obs.: a) As participações societárias acima são todas de capital fechado, não negociadas em Bolsa. No trimestre não houve ganho / perda na venda / liquidação,
não realizado, reconhecido ou não reconhecido.
b) Com a conclusão do processo de venda das operações do HSBC Brasil ao Bradesco, e com a entrada do novo acionista controlador, Kirton Seguros S.A.
passou a ser a denominação social da HSBC Seguros (Brasil) S.A. Da mesma forma, Kirton Administração de Serviços para Fundo de Pensão (Brasil)
Ltda. é a atual denominação social da HSBC Administração de Serviços para Fundo de Pensão (Brasil) Ltda.; e Kirton Gestão de Recursos Ltda. é a atual
denominação social da HSBC Gestão de Recursos Ltda.
11
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
(Fundo de Garantia Por Tempo de Serviço), e (iii) gera
novos negócios, levando em consideração as
oportunidades que o crédito imobiliário traz de
relacionamento com clientes para a instituição.
Operações de aquisição, venda ou transferência de
ativos financeiros
A Cessão de Recebíveis Imobiliários para a área de
Crédito Imobiliário do HSBC Brasil é uma maneira de
levantar fundos alternativos para o negócio, levando em
consideração as seguintes vantagens: (i) evita o risco de
descasamento de índice entre ativo e passivo e,
portanto, o custo de swap; (ii) levanta fundos
complementares a um custo equivalente aos depósitos
de poupança através do programa de aquisição de CRIs
(Certificados de Recebíveis Imobiliários) do FGTS
Saldo dos contratos cedidos - Junho/2016
Tipo de exposição
Tipo de Cessionário
Crédito Imobiliário
Securitizadoras
(Em milhões de reais)
Todas as operações de crédito imobiliário cedidas foram
com coobrigação do HSBC Brasil e estão registradas no
ativo conforme determina o plano contábil das
instituições financeiras (COSIF).
série 285
26
série 318
26
série 358
23
Total
75
Obs.: Cessionária das séries listadas acima foi a BRAZILIAN SECURITIES COMPANHIA DE SECURITIZAÇÃO, sociedade anônima com
endereço na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Av. Paulista, nº 1.374, 10º andar, Bela Vista, inscrita no CNPJ/MF sob o nº
03.767.538/0001-14. O total das exposições recompradas, devido a cláusulas de coobrigação estabelecidas entre o HSBC Bank Brasil S/A e a
Securitizadora, nos últimos 12 meses, soma R$ 2.900.645,44.
Risco de crédito
O risco de crédito é o risco de perdas financeiras no
caso de o cliente ou contraparte não cumprir com uma
obrigação relacionada a um contrato. Surge
principalmente de empréstimos e adiantamentos e de
contratos de arrendamento, mas também está presente
em certos produtos registrados em contas de
compensação, tais como garantias, valores de referência
dos derivativos e do posicionamento do HSBC Brasil
em instrumentos de dívida. Entre os riscos a que o
HSBC Brasil está exposto, o risco de crédito gera a
maior exigência de capital regulatório.
Alteração Societária
Em 08 de junho de 2016 o Conselho Administrativo de
Defesa Econômica (CADE) aprovou a venda das
operações do HSBC no Brasil ao Banco Bradesco S.A..
Essa decisão concluiu o processo de aprovações
regulatórias para a transação, após as autorizações do
Banco Central do Brasil (BACEN) e Superintendência
de Seguros Privados (SUSEP). O Banco integrou o
Grupo HSBC no Brasil até 01 de julho de 2016, e a
partir desta data, passou a fazer parte da Organização
Bradesco, passando a operar sob as diretrizes do novo
controlador.
Elemento importante da avaliação do risco de crédito
diz respeito ao Risco de Crédito de Contraparte,
representado pelo risco de que a entidade com quem se
celebra um contrato financeiro venha a não cumprir sua
parte
do
acordo
contratual.
Adicionalmente,
consideração é feita ao chamado Risco de Concentração
de crédito, caracterizado pela possibilidade de perdas
em função da concentração de empréstimos e
financiamentos em poucos setores da economia, região
geográfica, classes de ativos, ou mesmo para um único
cliente ou grupo econômico.
Gerenciamento de Riscos
Visão Geral
As atividades de gerenciamento de risco do HSBC
Brasil envolvem o dimensionamento, avaliação,
aceitação e gerenciamento de algum grau de risco ou
uma combinação de riscos.
Os perfis de risco mudam constantemente sob a
influência de uma ampla gama de fatores. A estrutura
de gestão de riscos estabelecida pelo HSBC Brasil visa
fomentar o monitoramento contínuo do ambiente de
risco e é associada a uma avaliação integrada dos riscos
e suas interdependências.
Risco de mercado
O risco de mercado consiste na possibilidade de perda
por oscilações de preços e taxas, uma vez que a carteira
de ativos e passivos pode apresentar descasamentos de
prazos, moedas e indexadores.
Dentre os principais riscos inerentes à atividade
bancária (que serão detalhados posteriormente),
destacam-se:
12
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
A avaliação do risco de mercado leva em conta ainda o
risco de taxa de juros das operações não classificadas na
carteira de negociação, em linha com as melhores
práticas do mercado e com os princípios definidos por
Basileia, e ratificados pelos órgãos reguladores.
(Em milhões de reais)
contravenção, ou que causem prejuízo ao meioambiente.
Risco de sustentabilidade
Os riscos de sustentabilidade (ambiental e social)
surgem da prestação de serviços financeiros para
empresas ou projetos que conflitem com as
necessidades de desenvolvimento sustentável.
Risco operacional
O risco operacional consiste na possibilidade de
ocorrência de perdas resultantes de falhas, deficiência
ou inadequação de processos internos, pessoas e
sistemas, ou de eventos externos, incluindo perdas
legais.
Risco de negócio
Risco de negócio é o impacto negativo potencial sobre
lucros e capital devido à falha da Organização em
atingir seus objetivos estratégicos, conforme
estabelecido no plano operacional, como resultado de
mudanças imprevisíveis no ambiente comercial e
regulatório, exposição a ciclos econômicos e mudanças
tecnológicas. O HSBC Brasil não reserva capital contra
risco de negócio como uma categoria distinta, já que
acredita que esse risco é efetivamente coberto pelo
capital reservado para outros riscos, como risco de
crédito, risco de mercado e risco operacional.
Risco de liquidez e captação
O risco de liquidez é o risco de que o HSBC Brasil não
tenha recursos financeiros suficientes para cumprir com
suas obrigações à medida que vencem, ou que tenha de
vir a fazê-lo a um custo excessivo. Esse risco decorre da
inadequação do calendário de fluxos de caixa. Risco de
captação (uma forma de risco de liquidez) surge quando
a liquidez necessária para financiar posições ativas sem
liquidez não pode ser obtida nos termos esperados e
quando necessário.
Risco residual
O risco residual é, primariamente, o risco de que as
técnicas de mitigação sejam menos eficazes que o
esperado. Essa categoria também inclui riscos que são
causados por eventos específicos de reputação, ou de
negócios que causem exposições não incluídas nas
categorias de maior risco.
Risco de seguro
Risco de seguro é aquele em que o segurado transfere
para o segurador, no caso o HSBC Brasil, o risco da
ocorrência do sinistro sobre o objeto segurado. O
principal risco abrangido nos contratos de seguros é
representado pelo custo dos sinistros em contrapartida
ao montante global dos prêmios recebidos. O custo de
um sinistro pode ser influenciado por vários fatores,
incluindo o histórico de mortalidade.
Estrutura organizacional
A estrutura de governança existente no HSBC Brasil
assegura o acompanhamento da execução da estratégia
e resultados dos negócios, além da supervisão e
responsabilidades para o efetivo gerenciamento dos
riscos em nível local, regional e global, tanto de
segmentos de clientes como de entidade legal.
Risco de reputação
Como um grupo bancário, a reputação do HSBC Brasil
depende da maneira pela qual conduz seus negócios e
também pode ser afetada pela qualidade e conduta de
seus clientes e fornecedores (parceiros) de serviços. Em
caso de qualquer possibilidade de risco à reputação do
HSBC Brasil, a questão deve ser direcionada para áreas
especializadas internas, tais como: Compliance,
Jurídico, Risco Operacional, Marketing, etc., onde os
riscos são avaliados caso a caso.
Estatutariamente o HSBC Brasil possui um Conselho
Consultivo instalado, composto por três membros
independentes, eleitos por AGE. Os membros se
reúnem periodicamente, emitindo sua opinião sobre
matérias relacionadas ao cenário econômico, político,
jurídico e social, com o objetivo de fundamentar as
estratégias, a administração e os planos gerais da
Sociedade.
O HSBC Brasil possui atividades relacionadas à
Segurança e Prevenção de Fraudes bem como
atividades voltadas a assegurar o cumprimento de
normas e regulamentos (Compliance), com vistas a
monitorar e prevenir atividades relacionadas à lavagem
de dinheiro e outras atividades ilícitas. Também possui
políticas internas de restrição ao financiamento de
atividades ligadas ao terrorismo, jogos de azar,
O Executive Committee é composto pelos principais
executivos do HSBC Brasil, que, dentre outras
atribuições, aprova o nível de apetite de risco, planos e
metas de desempenho para áreas e departamentos,
nomeação de executivos seniores e delegação de
13
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
autoridades, bem como o acompanhamento da execução
da estratégia corporativa. De maneira geral, essas
atividades estão alinhadas com as orientações da
administração regional e global do Grupo HSBC.
O Diretor Executivo de Risco do Brasil se reporta
diretamente ao Presidente do HSBC Brasil e também ao
Diretor Executivo de Risco da América Latina. Este,
por sua vez, se reporta ao Presidente do Grupo HSBC
da América Latina e ao Diretor Executivo de Risco do
Grupo HSBC no Reino Unido.
Através do Risk Management Committee, o HSBC
Brasil formula as políticas de riscos, exercita a
delegação de autoridade relacionada à gestão de riscos e
supervisiona os controles e o apetite de risco. Este
comitê monitora todas as categorias de risco, recebe
relatórios sobre desempenho e problemas emergentes,
determina as ações a serem tomadas e revisa a eficácia
da estrutura de gerenciamento de riscos do HSBC
Brasil.
De acordo com essa linha de reporte, informações sobre
o desempenho da área de Risco, incluindo crédito,
mercado, operacional e outros, são enviadas
periodicamente para a Diretoria Executiva de Risco da
América Latina.
Estrutura de governança sênior de comitês,
composição e propósitos
Todos os riscos são consolidados por meio de uma
estrutura robusta de comitês, que os gerencia e controla
com uma visão holística da organização.
A análise de questões relacionadas à gestão de Capital
se dá no âmbito do Assets & Liabilities Committee e
também por meio de discussões colegiadas entre CEO,
CFO e CRO.
Atualmente, o HSBC Brasil possui uma estrutura de
comitês corporativos que é responsável pelo
gerenciamento e direcionamento estratégico (Govern
the Bank), monitoramento e execução do dia-a-dia da
organização (Run the Bank) e monitoramento dos
principais projetos em andamento e execução da
estratégia (Change the Bank).
A Diretoria Executiva de Risco tem responsabilidade
funcional sobre os principais tipos de riscos financeiros,
ou seja, de crédito de varejo e atacado, de mercado e
operacional, entre outros. Esse departamento atua na
disseminação das políticas e fornece relatórios e outras
análises à gerência sênior. A Diretoria Executiva de
Risco também coordena o desenvolvimento contínuo do
apetite de risco e dos cenários dos testes de stress.
Grupo HSBC
Diretor Executivo de Risco
HSBC América Latina
Presidente
HSBC Brasil
Presidente
(Em milhões de reais)
HSBC América Latina
Diretor Executivo de Risco
HSBC Brasil
Diretor Executivo de Risco
Risco
Negócios
14
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
(Em milhões de reais)
A estrutura de comitês responsável pela gestão de riscos do HSBC Brasil está demonstrada abaixo:
Função dos comitês

Executive Committee (‘EXCO’): composto pelo
quadro de Diretores responsáveis pelas decisões de
planejamento e de estratégias que têm impacto na
missão, visão e resultados gerais do HSBC Brasil.
Este comitê se reúne mensalmente para discutir as
estratégias, resultados, planos e metas de
desempenho para áreas e departamentos, sendo
responsável pela nomeação de executivos seniores e
delegação de autoridades, bem como o
acompanhamento da execução da estratégia
corporativa e acompanhamento da implementação
das decisões;

Assets & Liabilities Committee (‘ALCO’):
periodicidade mensal; engloba Finanças, Tesouraria
e executivos de negócios para discutir mensalmente
o balanço, liquidez e posicionamento quanto aos
riscos de mercado. Também apontam a
sustentabilidade dos lucros em uma estrutura de
balanço conservadora;

Risk
Management
Committee
(‘RMC’):
periodicidade mensal; assegura a implementação e a
manutenção de controles e gestão de riscos
conforme exigências locais e do Grupo HSBC. Esse
comitê abrange os riscos de crédito, mercado,
operacional e outros riscos do HSBC Brasil;

Stress Testing and Economic Capital Committee
(‘STECC’): periodicidade trimestral; tem por
objetivo monitorar e analisar os resultados de testes
de stress aplicados para os riscos de mercado,
crédito e operacional;

Retail Credit & Risk Committee (‘RCRC’):
periodicidade mensal; tem por objetivo monitorar e
gerenciar a performance e o risco dos portfolios de
Varejo com os padrões do Grupo HSBC;

Model Oversight Committee (MOC): composto por
membros das áreas de Risco, Businesses, IT,
Finanças e Independent Review, tem a
responsabilidade de dirigir, supervisionar e
recomendar / aprovar a criação, desenvolvimento,
implementação, validação e monitoramento de
modelos de crédito e risco para atacado e varejo. Os
comitês
estão
estruturados
para
atender
especificamente as áreas de atacado e varejo e
reportam-se aos seus correspondentes no âmbito
regional e global;

Audit Committee: possui periodicidade trimestral
conforme a Resolução CMN nº 3.198/2004. O
comitê é composto por três executivos do banco, e
tem por objetivo realizar a revisão prévia da
publicação, das demonstrações contábeis semestrais,
suas notas explicativas, relatórios da administração
e o parecer do auditor independente, avaliando
também a efetividade das auditorias independente e
15
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
interna. Além disso, é responsabilidade do comitê
verificar o cumprimento dos dispositivos legais e
normativos aplicáveis ao banco, bem como
regulamentos e códigos internos. O comitê também
avalia o cumprimento, pela administração, das
recomendações feitas pelos auditores independentes
ou internos. O comitê tem ainda a função de
estabelecer e divulgar procedimentos para a
recepção e tratamento de informações acerca do
descumprimento de dispositivos legais e normativos
aplicáveis à instituição, além de regulamentos e
códigos internos, inclusive com previsão de
procedimentos específicos para proteção do
prestador e da confidencialidade da informação. Por
fim, cabe ao comitê recomendar à diretoria da
instituição, correção ou aprimoramento de políticas,
práticas e procedimentos identificados no âmbito de
suas atribuições.
aplicável a todo o Grupo, sendo destinados a comunicar
os padrões, instruções e orientações para os
colaboradores do HSBC Brasil. As políticas apoiam o
apetite de risco e estabelecem procedimentos para
monitorar e controlar riscos, através de relatórios
pontuais e confiáveis para a gerência sênior.
O HSBC Brasil regularmente revisa e atualiza suas
políticas, sistemas e metodologias de gestão de risco
para que reflitam as mudanças na lei, nos regulamentos,
nos mercados, nos produtos e melhores práticas que
surjam.
O conceito de responsabilidade pessoal, reforçado pela
estrutura de governança do HSBC Brasil, é difundido
por treinamentos que auxiliam na propagação de uma
cultura construtiva e disciplinada, em que a gestão de
riscos é responsabilidade de todos os colaboradores, os
quais devem identificá-los, avaliá-los e gerenciá-los. A
gestão de risco é enfatizada pela associação com a
política de remuneração do HSBC Brasil e há
exigências para garantir que a remuneração seja
consistente com uma gestão eficaz de risco.
Estrutura organizacional da Diretoria de Risco
A estrutura organizacional da Diretoria de Risco do
HSBC Brasil abrange o gerenciamento de risco de
crédito, de mercado, operacional e outros.
Apetite de risco
A estrutura de apetite de risco descreve a natureza e
tipos de risco que o HSBC Brasil está preparado para
assumir na execução da sua estratégia. Ela é
fundamental para a abordagem integrada do risco,
capital e gestão de negócios. Também suporta o HSBC
Brasil na execução de objetivos de rentabilidade sobre o
capital e é um elemento-chave no cumprimento dos
requerimentos de capital vigentes.
Apresentamos a seguir um resumo da estrutura
relacionada ao gerenciamento do Risco:
HBBR CRO
Retail Risk
Wholesale &
Market Risk
Risk COO / Risk
Strategy
Security & Fraud
Collections
Financial Crime
Compliance
Operational Risk
Regulatory
Compliance
Insurance Risk
Independent
Review
(Em milhões de reais)
A formação do apetite de risco considera a capacidade
de risco, a situação financeira, a força das receitas das
áreas de negócio e a resiliência da reputação e da marca.
O apetite de risco está expresso tanto qualitativamente,
descrevendo quais são os riscos tomados, quanto
quantitativamente. A Alta Administração do HSBC
Brasil atribui métricas quantitativas para cada tipo de
risco, de forma a assegurar que:

Atividades básicas das áreas de negócio possam ser
guiadas e controladas, continuando, assim,
alinhadas com a estrutura de apetite de risco;

Premissas fundamentais que sustentam o apetite de
risco possam ser monitoradas e, se necessário,
ajustadas por meio dos ciclos de planejamento de
negócios; e
Information
Management
Políticas para gestão de riscos
As políticas de administração de risco do HSBC Brasil
estão contidas no Manual de Padrões do Grupo HSBC e
levam em conta uma hierarquia de manuais de política
16
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016

crédito, de mercado e operacional, são cada vez mais
administrados por sistemas centrais, ou quando isso não
acontece, as estruturas e processos possibilitam uma
supervisão completa pela gerência sênior.
Decisões de negócios para mitigação dos riscos
sejam antecipadas e colocadas em prática, tão logo
as evidências de risco sejam sinalizadas.
A avaliação do apetite de risco é conduzida pela
Diretoria Executiva do HSBC Brasil e é monitorada em
bases contínuas pela Diretoria de Risco. O apetite de
risco é operado por meio de dois mecanismos
principais:

A estrutura em si define os órgãos de governança,
processos, métricas, e outras características de
como o HSBC Brasil gerencia o apetite de risco na
condução de seus negócios; e

Relatórios periódicos de apetite de risco definem,
em diversos níveis das áreas de negócio, o grau
desejado de risco, compatível com o retorno de
metas de crescimento, em linha com a estratégia
corporativa e os objetivos de todas as partes
interessadas.
(Em milhões de reais)
A gestão é realizada visando manter os níveis de risco
em conformidade com os limites estabelecidos pelo
HSBC Brasil. Informações gerenciais de controle de
risco são disponibilizadas às áreas de negócio, à
Diretoria Executiva do HSBC Brasil e da América
Latina, mediante relatórios diários, mensais, trimestrais
e apresentações periódicas. Esse processo inclui o
fornecimento de informações por meio de um sistema
corporativo às agências, regionais, segmentos de
negócios, áreas de concessão e recuperação de crédito e
incluem dados que possam sinalizar situações de risco e
impactar a qualidade dos créditos concedidos aos
clientes, permitindo à organização atuar de forma
preventiva a mitigar perdas.
A estrutura de apetite de risco abrange tanto os aspectos
positivos quanto os negativos do risco. Nesse contexto,
o capital é a moeda comum pela qual o risco é
mensurado, avaliado e usado como base para a alocação
de capital e a avaliação de desempenho.
Risco de crédito
Objetivos
Os objetivos do gerenciamento de risco de crédito são
intrinsecamente subjacentes a negócios rentáveis e
sustentáveis, visando principalmente manter uma forte
cultura de responsabilidade sobre empréstimos. O
gerenciamento de risco no HSBC Brasil está suportado
por uma robusta política de risco e estrutura de controle,
em parceria e desafiando as áreas de negócios na
definição e execução do apetite de risco, com a
reavaliação contínua dos termos e condições reais de
cenário, assegurando independência, análise profunda
dos riscos, seus custos e formas de mitigação.
O apetite de risco é executado por intermédio de limites
operacionais que comprovam o nível de risco assumido
pelo HSBC Brasil, e é mensurado utilizando-se métricas
de performance de risco.
Mensuração de risco e sistemas de reporte
O objetivo da mensuração e reporte de risco do HSBC
Brasil é garantir que os riscos sejam capturados
integralmente, com todos os atributos necessários para
fundamentar decisões seguras, e que esses atributos
sejam avaliados com exatidão, garantindo também que
as informações sejam entregues tempestivamente de
modo que os riscos sejam administrados e mitigados
com sucesso.
Organização e responsabilidades
O risco de crédito é parte da função de Risco. Em todo
o HSBC Brasil, a área de Risco de Crédito cumpre o
papel de uma unidade independente de controle de
crédito, ao passo que interage com as equipes de
negócio para definir prioridades, refinar o apetite de
risco, monitorar e reportar exposições de alto risco.
A mensuração e reporte de risco também estão sujeitos
a uma estrutura robusta de governança para garantir que
seu desenho seja adequado aos objetivos e que estejam
funcionando apropriadamente.
O HSBC Brasil adota políticas de crédito,
procedimentos e orientações na concessão de crédito
que satisfaçam tanto às exigências locais quanto às
normas do Grupo HSBC. A autoridade para a aprovação
de crédito é delegada pela Diretoria Executiva ao
Diretor Executivo de Risco, que responde ao Presidente
do HSBC Brasil sobre questões relacionadas a crédito,
O HSBC Brasil investe recursos significativos em
sistemas e processos de tecnologia da informação para
manter e melhorar sua capacidade de gestão de risco. A
mensuração e monitoramento dos grandes riscos
gerenciados pelo HSBC Brasil, inclusive riscos de
17
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
mantendo uma linha funcional de comunicação direta
com o diretor responsável pela função de Risco na
América Latina.
Risk analytics
A estrutura de Risco do HSBC Brasil gerencia as
atividades de credit risk analytics através de uma série
de disciplinas analíticas que dão suporte aos modelos de
classificação de risco, capital econômico e testes de
stress. Essa estrutura formula respostas técnicas ao
desenvolvimento da indústria e às políticas regulatórias
no campo de credit risk analytics além de dar suporte e
supervisionar o desenvolvimento e utilização dos
modelos avançados de Basileia II.
A função de Risco de Crédito do HSBC Brasil emprega
um alto nível de supervisão e gestão do risco de crédito.
Suas responsabilidades incluem:

Formular as políticas de crédito;

Orientar quanto ao apetite do HSBC Brasil à
exposição ao risco de crédito para setores
específicos de mercado, atividades e produtos
bancários;

Realizar avaliação independente e objetiva do
risco;

Monitorar o desempenho e realizar a gestão das
carteiras de crédito, assegurando performance em
linha com o perfil e o apetite de risco do HSBC
Brasil;

Estabelecer e manter a política do HSBC Brasil em
grandes exposições de crédito, assegurando que as
concentrações de exposição frente às contrapartes,
setor econômico ou geográfico não se tornem
excessivas em relação aos níveis exigidos tanto
internamente quanto pelas normas vigentes;

Manter e desenvolver a estrutura de gerenciamento
de riscos e sistemas do HSBC Brasil, identificando
e classificando as exposições significativas e
permitindo o gerenciamento com foco nos riscos
envolvidos;

Atuar ativamente no desenvolvimento de cenários
de testes de stress e no refinamento dos
indicadores-chave de risco, permitindo sua
utilização como instrumento no processo de
planejamento dos negócios do HSBC Brasil;

Relatar sobre os aspectos da carteira de risco de
crédito do HSBC Brasil para o RMC, o Comitê de
Auditoria e a Diretoria Executiva do HSBC Brasil;

Gerenciar e direcionar iniciativas relacionadas aos
sistemas de gerenciamento de risco de crédito; e

(Em milhões de reais)
Os modelos de credit risk analytics do HSBC Brasil são
governados pelo Model Oversight Committee (MOC),
que se reúne trimestralmente e se reporta ao Risk
Management Committee. O MOC é presidido pela
função de Risco e tem como membros participantes as
áreas de negócios do HSBC Brasil. Sua
responsabilidade
primária
é
supervisionar
e
recomendar/aprovar a criação, desenvolvimento,
implementação, validação e monitoramento de modelos
de crédito de atacado e varejo associados aos sistemas
de classificação de risco.
Com o objetivo de garantir os padrões de qualidade para
os modelos e processos fundamentais para a gestão de
riscos, o HSBC Brasil conta com estruturas
independentes de validação de modelos, processos,
governança e tecnologia. Essas áreas têm a
responsabilidade de avaliar as metodologias e as
práticas realizadas em todas as áreas que contribuem
direta ou indiretamente em qualquer etapa dos
processos de crédito, emitindo pareceres e relatórios
para as áreas envolvidas e para a Alta Administração,
contribuindo para a manutenção de sua eficácia.
Mensuração e monitoramento do risco de crédito
A exposição do HSBC Brasil ao risco de crédito ocorre
em várias classes de ativos, incluindo derivativos, ativos
financeiros disponíveis para venda, empréstimos e
adiantamentos a clientes e investimentos financeiros, e
os sistemas de classificação de risco existentes para
medir e monitorar esses riscos são igualmente diversos.
De forma a evitar a concentração excessiva de risco, as
políticas e procedimentos estabelecidos pelo Grupo
HSBC incluem orientações específicas à manutenção de
uma carteira diversificada. Concentrações de risco de
crédito identificadas são controladas adequadamente e
administradas.
Promover as melhores práticas no HSBC Brasil
relacionadas ao risco de crédito, como risco de
sustentabilidade, novos produtos e treinamentos.
18
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
As exposições de risco de crédito são gerenciadas em
carteiras de clientes de atacado ou varejo. No caso de
clientes individualmente significativos, avaliações de
risco são realizadas no mínimo anualmente, podendo
ser mais frequente se necessário, e quaisquer alterações
necessárias para reduzir a exposição são implementadas
imediatamente. Para as carteiras de varejo, os riscos são
avaliados e gerenciados por meio de uma variedade de
modelos e ferramentas estatísticas que provêm dados
que permitem acompanhar e avaliar alternativas para
mitigação do risco. Qualquer que seja a natureza da
exposição, um princípio fundamental da política e
abordagem do Grupo HSBC é que sistemas de
mensuração e monitoramento de risco são ferramentas
de auxílio à tomada de decisão.
(Em milhões de reais)
secundários, realizando auditorias de supervisão através
de amostragens regionais e globais de toda a estrutura
de controle, auditorias específicas de riscos-chaves
emergentes e auditoria de projetos para avaliar as
principais iniciativas de mudanças.
O HSBC Brasil procura melhorar constantemente a
qualidade de sua gestão de risco. Portanto, para fins de
gestão e reporte, os sistemas de tecnologia de
informação do HSBC Brasil foram posicionados para
processar informações de risco de crédito eficiente e
consistentemente; há uma base de dados cobrindo
substancialmente todas as exposições de empréstimos,
que gera relatórios regulares com os principais
indicadores de performance das carteiras que são
disponibilizados para a Alta Administração em nível
cada vez mais granular.
Atenção especial é dispensada aos problemas de
exposição, que são objetos de revisões e monitoramento
mais frequentes e intensivos, a fim de acelerar ações
corretivas. Para tanto, existe uma unidade de riscos
especiais que fixa estratégias de gestão de
relacionamentos com clientes que estão com operações
em atraso ou que apresentam problemas financeiros. A
atuação vai desde o entendimento dos problemas dos
clientes até a solução definitiva da inadimplência.
Os padrões do Grupo HSBC são base para o processo
por intermédio do qual os sistemas de classificação de
risco são desenvolvidos, aprovados e implementados.
A ênfase aqui está na comunicação eficaz entre as
linhas de negócio e a gestão de risco e a independência
adequada na tomada de decisão.
Como outros aspectos da gestão de risco, os sistemas
analíticos de classificação de risco não são estáticos e
estão sujeitos à revisão e modificação em relação ao
ambiente, e à maior disponibilidade e qualidade das
informações. Processos estruturados e métricos existem
para capturar as informações relevantes e alimentá-las
numa melhoria contínua do modelo.
Regularmente, as equipes de avaliação de crédito e
identificação de risco efetuam a revisão de exposições e
dos processos para fornecer uma avaliação
independente e rigorosa acerca dos riscos de crédito no
HSBC Brasil, reforçando o gerenciamento secundário
dos riscos e disseminando as melhores práticas. A
auditoria interna desempenha uma função terciária,
focada nos riscos com uma perspectiva global e na
concepção e efetividade dos controles primários e
Exposições a risco de crédito
A evolução da exposição ao risco de crédito, total e média nos trimestres, está demonstrada abaixo:
Conglomerado Prudencial
Por Tipo de Exposição
Operações de Crédito - Não Varejo
Operações de Crédito - Varejo
Garantias Prestadas
Compromissos de Crédito
Operação com TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos
Outros Ativos
Total de Exposição
Média do Trimestre
Junho 2016
37.335
22.639
9.973
4.128
32.516
51.442
158.032
161.126
Março 2016
38.594
22.710
10.508
4.257
33.747
58.874
168.690
169.101
Dezembro 2015
42.730
23.046
11.187
4.181
36.262
50.167
167.572
171.219
Junho 2015
43.507
19.407
10.883
4.356
38.088
58.830
175.072
175.072
Obs.: Contempla as operações de crédito, operações de arrendamento mercantil, compromissos de crédito não cancelável incondicionalmente
e unilateralmente pela instituição, garantias prestadas, títulos e valores mobiliários, instrumentos financeiros derivativos, relações
interfinanceiras – vinculadas ao Banco Central e outras exposições ao risco de crédito.
19
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
(Em milhões de reais)
Demonstra-se a seguir a exposição do Conglomerado Prudencial por setor econômico, tipo de exposição e regiões
geográficas:
Conglomerado Prudencial
Junho
2016
Setor Econômico / Tipo de Exposição
Indústria
Al i mentos e bebi da s
Crédi to Rura l
Inves ti mento
Importa çã o e Exporta çã o
Ca pi ta l de Gi ro, Des conto de Títul os e Conta Ga ra nti da
Outros
Quími ca e petroquími ca
Crédi to Rura l
Inves ti mento
Importa çã o e Exporta çã o
Ca pi ta l de Gi ro, Des conto de Títul os e Conta Ga ra nti da
Outros
Má qui na s e equi pa mentos
Crédi to Rura l
Inves ti mento
Importa çã o e Exporta çã o
Ca pi ta l de Gi ro, Des conto de Títul os e Conta Ga ra nti da
Outros
Pa pel e cel ul os e
Crédi to Rura l
Inves ti mento
Importa çã o e Exporta çã o
Ca pi ta l de Gi ro, Des conto de Títul os e Conta Ga ra nti da
Outros
Têxti l e Confecções
Crédi to Rura l
Inves ti mento
Importa çã o e Exporta çã o
Ca pi ta l de Gi ro, Des conto de Títul os e Conta Ga ra nti da
Outros
Si derurgi a e meta l urgi a
Crédi to Rura l
Inves ti mento
Importa çã o e Exporta çã o
Ca pi ta l de Gi ro, Des conto de Títul os e Conta Ga ra nti da
Outros
El etri ci da de, ga s e á gua
Crédi to Rura l
Inves ti mento
Importa çã o e Exporta çã o
Ca pi ta l de Gi ro, Des conto de Títul os e Conta Ga ra nti da
Outros
El etroel etrôni ca s
Crédi to Rura l
Inves ti mento
Importa çã o e Exporta çã o
Ca pi ta l de Gi ro, Des conto de Títul os e Conta Ga ra nti da
Outros
Ma dei ra s e móvei s
Crédi to Rura l
Inves ti mento
Importa çã o e Exporta çã o
Ca pi ta l de Gi ro, Des conto de Títul os e Conta Ga ra nti da
Outros
Automoti va
Crédi to Rura l
Inves ti mento
Importa çã o e Exporta çã o
Ca pi ta l de Gi ro, Des conto de Títul os e Conta Ga ra nti da
Outros
Petról eo e gá s na tura l
Crédi to Rura l
Inves ti mento
Importa çã o e Exporta çã o
Ca pi ta l de Gi ro, Des conto de Títul os e Conta Ga ra nti da
Outros
Dema i s i ndús tri a s
Crédi to Rura l
Inves ti mento
Importa çã o e Exporta çã o
Ca pi ta l de Gi ro, Des conto de Títul os e Conta Ga ra nti da
Outros
Comércio
Crédi to Rura l
Inves ti mento
Importa çã o e Exporta çã o
Ca pi ta l de Gi ro, Des conto de Títul os e Conta Ga ra nti da
Outros
Total
Região
Norte
Região
Nordeste
Região
Sudeste
Região
Centro-
Região
Sul
Exterior
Março
2016
Dezembro
2015
Junho
2015
Total
Total
Total
19.704
5.124
327
234
3.037
556
970
4.224
15
172
1.809
983
1.245
2.802
85
1.018
486
1.214
807
36
218
516
38
1.048
12
18
572
317
128
1.557
47
263
271
976
1.402
31
933
438
573
8
103
289
173
175
18
36
96
27
1.614
9
656
652
296
242
55
188
134
3
63
58
10
771
12
5
1
5
1
62
2
37
16
6
105
102
1
3
2
0
1
0
8
6
1
0
469
3
1
465
9
9
0
0
34
3
16
16
3
1
0
1
0
11
0
9
1
56
37
19
0
1.257
168
15
75
17
62
205
1
79
97
27
81
0
22
2
57
1
0
1
0
115
0
13
93
9
153
1
36
109
7
520
1
455
65
3
0
2
0
9
4
1
4
1
0
0
0
0
0
1
1
0
12.231
2.992
38
101
1.709
369
775
3.326
15
118
1.383
710
1.099
1.617
37
320
389
872
705
5
194
487
19
490
8
6
290
99
87
758
35
150
130
444
614
7
455
152
417
2
29
261
126
37
1
18
9
9
986
8
480
310
188
242
55
188
46
3
18
23
3
670
517
22
20
412
46
16
65
20
20
17
8
6
0
2
4
7
3
3
1
0
21
1
11
8
2
9
4
0
4
1
31
8
23
0
0
0
9
4
4
1
1
0
1
0
3
0
3
0
4.775
1.435
262
97
841
119
116
567
30
288
144
104
992
47
574
93
278
92
28
21
26
17
414
4
12
252
117
30
167
4
76
28
60
229
7
0
222
119
6
72
10
31
117
8
16
78
15
616
1
177
332
106
27
0
9
12
6
-
21.475
6.163
396
257
4.099
516
895
4.537
15
173
2.036
780
1.533
2.811
88
1.184
597
942
906
38
264
515
88
798
18
18
341
333
89
1.606
52
482
305
768
1.385
38
896
451
874
10
128
301
435
221
20
44
98
60
1.795
10
654
716
415
234
51
183
145
4
70
60
11
25.153
6.606
550
239
4.491
409
916
5.558
15
178
2.629
786
1.951
3.236
100
1.206
620
1.311
1.058
21
42
279
595
121
953
18
19
437
378
101
1.818
56
560
326
876
1.456
44
741
671
1.548
12
226
384
925
384
22
128
60
175
2.159
11
830
932
386
208
36
172
169
5
82
75
8
24.408
6.851
859
254
3.880
590
1.267
5.290
16
147
2.708
905
1.513
2.921
109
1.260
631
921
1.017
20
45
260
583
109
1.069
29
21
584
326
109
1.880
72
646
323
840
1.132
53
512
567
1.443
15
210
343
876
295
24
147
72
52
2.019
12
745
935
326
346
76
0
269
145
5
60
62
19
13.859
701
451
3.762
4.786
4.160
239
11
0
163
64
1.040
36
126
753
124
9.040
243
150
2.676
2.576
3.395
614
35
44
69
329
137
2.926
423
210
891
964
439
-
12.791
798
513
3.965
5.034
2.480
13.409
1.093
504
4.158
5.181
2.473
13.638
1.591
516
3.485
4.941
3.105
20
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
(Em milhões de reais)
Conglomerado Prudencial
Junho
2016
Setor Econômico / Tipo de Exposição
Serviços
Crédi to Rura l
Inves ti mento
Importa çã o e Exporta çã o
Ca pi ta l de Gi ro, Des conto de Títul os e Conta Ga ra nti da
Outros
Fi na ncei ro
Crédi to Rura l
Inves ti mento
Importa çã o e Exporta çã o
Ca pi ta l de Gi ro, Des conto de Títul os e Conta Ga ra nti da
Outros
Tra ns portes
Crédi to Rura l
Inves ti mento
Importa çã o e Exporta çã o
Ca pi ta l de Gi ro, Des conto de Títul os e Conta Ga ra nti da
Outros
Educa çã o, s a úde e outros s ervi ços s oci a i s
Crédi to Rura l
Inves ti mento
Importa çã o e Exporta çã o
Ca pi ta l de Gi ro, Des conto de Títul os e Conta Ga ra nti da
Outros
Tel ecomuni ca ções
Crédi to Rura l
Inves ti mento
Importa çã o e Exporta çã o
Ca pi ta l de Gi ro, Des conto de Títul os e Conta Ga ra nti da
Outros
Dema i s s ervi ços
Crédi to Rura l
Inves ti mento
Importa çã o e Exporta çã o
Ca pi ta l de Gi ro, Des conto de Títul os e Conta Ga ra nti da
Outros
Construção e imobiliário
Pes s oa Fís i ca Imobi l i á ri o
Pes s oa Jurídi ca Crédi to Rura l
Inves ti mento
Importa çã o e Exporta çã o
Ca pi ta l de Gi ro, Des conto de Títul os e Conta Ga ra nti da
Outros
Pes s oa fís i ca
Pes s oa Fís i ca Imobi l i á ri o
Outros
Pes s oa jurídi ca
Pes s oa Jurídi ca Crédi to Rura l
Inves ti mento
Importa çã o e Exporta çã o
Ca pi ta l de Gi ro, Des conto de Títul os e Conta Ga ra nti da
Outros
Setor primário
Pes s oa Jurídi ca Crédi to Rura l
Inves ti mento
Importa çã o e Exporta çã o
Ca pi ta l de Gi ro, Des conto de Títul os e Conta Ga ra nti da
Outros
Agropecuá ri a
Pes s oa Jurídi ca Crédi to Rura l
Inves ti mento
Importa çã o e Exporta çã o
Ca pi ta l de Gi ro, Des conto de Títul os e Conta Ga ra nti da
Outros
Mi nera çã o
Pes s oa Jurídi ca Crédi to Rura l
Inves ti mento
Importa çã o e Exporta çã o
Ca pi ta l de Gi ro, Des conto de Títul os e Conta Ga ra nti da
Outros
Outros pessoa física
Pes s oa Fís i ca Crédi to Rura l
Cons i gna do
Veícul os e Arrenda mento Merca nti l
Ca rtã o de Crédi to, i ncl ui ndo l i mi tes
Outros
Total
Total
12.323
98
709
2.478
3.039
5.999
2.034
80
23
595
566
771
1.092
218
80
271
523
892
69
4
642
177
1.116
1
57
1.058
7.189
18
399
1.799
1.503
3.471
Região
Norte
Região
Nordeste
Região
Centro-
Região
Sul
Exterior
Dezembro
2015
Junho
2015
Total
Total
Total
1
0
13
11
345
0
11
2
135
196
77
76
1
49
5
2
4
39
30
3
22
5
5
4
1
185
0
4
0
29
151
8.996
27
498
2.161
1.917
4.393
1.674
10
5
557
391
712
654
118
70
151
315
381
31
1
205
144
829
0
50
778
5.458
17
344
1.532
1.121
2.444
390
34
65
136
155
40
17
22
1
102
9
7
13
73
40
1
32
8
54
0
54
154
8
58
69
19
2.524
71
160
250
819
1.225
243
70
1
38
78
57
258
83
1
93
81
426
34
3
374
16
228
0
3
225
1.368
1
41
208
271
847
-
13.144
118
765
2.461
3.380
6.419
2.610
95
24
243
601
1.648
1.471
246
80
499
647
815
68
6
634
108
1.146
1
63
1.082
7.101
23
426
2.133
1.583
2.935
14.001
158
818
2.472
3.731
6.821
3.069
115
24
300
660
1.970
1.398
278
93
554
472
767
64
11
620
73
1.525
1
75
1.449
7.242
44
451
2.068
1.822
2.857
15.299
200
908
2.771
3.703
7.717
4.014
133
137
309
606
2.829
1.399
340
76
474
509
931
66
40
547
278
1.695
2
417
1.276
7.260
67
363
2.346
1.659
2.825
303
233
0
3
67
233
233
71
0
3
67
641
421
6
40
175
421
421
220
6
40
175
5.363
3.152
87
24
288
1.811
3.152
3.152
2.211
87
24
288
1.811
1.116
906
3
40
167
906
906
210
3
40
167
1.861
1.487
9
146
218
1.487
1.487
373
9
146
218
-
9.211
6.080
114
37
508
2.471
6.080
6.080
3.131
114
37
508
2.471
9.373
6.109
125
62
465
2.612
6.109
6.109
3.264
125
62
465
2.612
8.483
5.812
137
159
527
1.846
5.812
5.812
2.670
137
159
527
1.846
4
0
2
215
0
6
149
3
56
155
0
4
147
3
1
60
2
2
1
55
796
71
96
439
7
184
467
71
93
242
6
54
329
3
196
1
129
119
20
8
65
22
4
118
20
7
65
22
4
1
0
0
0
381
60
24
194
96
7
375
60
21
193
95
7
6
3
0
2
1
-
1.880
220
111
1.121
146
282
1.168
220
97
558
142
152
711
14
563
4
131
1.643
274
108
835
151
275
1.229
274
93
580
138
145
414
15
255
14
130
1.770
404
97
709
163
398
1.415
404
76
627
132
177
355
21
82
31
221
17.388
1.327
1.426
1.490
5.684
7.461
1.050
99
58
104
316
474
1.722
61
73
141
613
834
7.588
332
712
551
2.682
3.312
2.703
485
148
255
752
1.063
4.324
349
436
439
1.321
1.779
-
17.568
1.419
1.333
1.594
5.632
7.590
17.565
1.606
1.261
1.703
5.518
7.477
14.556
1.426
1.095
1.849
4.478
5.707
74.074
2.435
5.220
44.015
5.613
16.792
-
76.069
81.144
78.154
9.284
6.199
105
24
518
2.438
6.199
6.199
3.086
105
24
518
2.438
1.516
151
135
846
130
253
1.117
151
126
648
126
66
399
9
199
3
187
68
Região
Sudeste
Março
2016
6
0
32
30
0
0
0
29
4
10
15
13
0
9
4
0
0
0
0
25
-
1
1
2
1
0
1
0
3
1
-
Obs.: Contempla as operações de crédito, operações de arrendamento mercantil, compromissos de crédito não cancelável incondicionalmente e
unilateralmente pela instituição, saldo a liberar e garantias prestadas.
21
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
(Em milhões de reais)
Demonstra-se a seguir o prazo a decorrer das operações, por tipo de exposição:
Conglomerado Prudencial
Junho
2016
Tipo de Exposição
Pessoa Física
Acima de 6
Até 6 meses meses até 1
ano
Acima de 1
ano até 5
anos
Acima de 5
anos
Total
Março
2016
Dezembro
2015
Junho
2015
Total
Total
Total
3.357
2.504
5.404
7.358
18.622
18.759
19.314
15.950
707
83
498
11
1.299
1.418
1.604
1.391
Imobi l i á ri o
1
5
138
6.055
6.199
6.080
6.109
5.774
Cons i gna do
29
106
1.183
108
1.426
1.333
1.261
1.088
Veícul os a rrenda mento merca ntil
38
108
1.335
9
1.490
1.594
1.703
1.837
Ca rtão de crédi to, i ncl ui ndo l i mi tes
1.346
1.357
33
1.091
3.827
3.783
3.801
2.499
Outros
1.236
845
2.217
84
4.381
4.550
4.837
3.360
16.108
6.612
13.196
1.274
37.190
38.994
43.359
44.090
Crédi to Rura l
914
192
176
16
1.298
1.561
2.127
3.083
Inves timento
69
116
1.532
346
2.063
2.211
2.282
2.400
Importaçã o e Exportaçã o
6.876
3.713
4.138
169
14.896
16.822
18.320
17.215
Ca pi tal de gi ro, des conto de títul os conta ga ra ntida
4.958
2.060
5.954
654
13.628
14.184
14.834
14.519
Outros
3.290
531
1.396
88
5.305
4.216
5.796
6.874
19.465
9.116
18.600
8.632
55.813
57.753
62.673
60.040
Crédi to Rura l
Pessoa Jurídica
Total
Obs.: Não contempla os compromissos de crédito não cancelável incondicionalmente e unilateralmente pela instituição e garantias prestadas.
22
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
(Em milhões de reais)
Evolução da exposição total ao risco de crédito, por setor econômico e regiões geográficas:
Por Setor Econômico e Tipo de Exposição
Conglomerado Prudencial
Junho
Setor Econômico / Tipo de Exposição
2016
Março
2016
Dezembro
2015
Junho
2015
Indústria
Al i mentos e bebi da s
Quími ca e petroquími ca
Má qui na s e equi pa mentos
Pa pel e cel ul os e
Têxti l e Confecções
Si derurgi a e meta l urgi a
El etri ci da de, ga s e á gua
El etroel etrôni ca s
Ma dei ra s e móvei s
Automoti va
Petról eo e gá s na tura l
Dema i s i ndús tri a s
19.704
5.124
4.224
2.802
807
1.048
1.557
1.402
573
175
1.614
242
134
21.475
6.163
4.537
2.811
906
798
1.606
1.385
874
221
1.795
234
145
25.153
6.606
5.558
3.236
1.058
953
1.818
1.456
1.548
384
2.159
208
169
24.408
6.851
5.290
2.921
1.017
1.069
1.880
1.132
1.443
295
2.019
346
145
Comércio
13.859
12.791
13.409
13.638
Serviços
Fi na ncei ro
Tra ns portes
Educa çã o, s a úde e outros s ervi ços s oci a i s
Tel ecomuni ca ções
Dema i s s ervi ços
12.323
2.034
1.092
892
1.116
7.189
13.144
2.610
1.471
815
1.146
7.101
14.001
3.069
1.398
767
1.525
7.242
15.299
4.014
1.399
931
1.695
7.260
Construção e imobiliário
Pes s oa fís i ca
Pes s oa jurídi ca
9.284
6.199
3.086
9.211
6.080
3.131
9.373
6.109
3.264
8.483
5.812
2.670
Setor primário
Agropecuá ri a
Mi nera çã o
1.516
1.117
399
1.880
1.168
711
1.643
1.229
414
1.770
1.415
355
Outros pessoa física
17.388
17.568
17.565
14.556
Total
74.074
76.069
81.144
78.154
Por Regiões Geográficas
Conglomerado Prudencial
Junho
Regiões Geográficas
2016
Regi ã o Norte
Regi ã o Nordes te
Regi ã o Sudes te
Regi ã o Centro-Oes te
Regi ã o Sul
Exteri or
Total
2.435
5.220
44.015
5.613
16.792
74.074
Março
2016
2.684
5.444
44.190
6.210
16.586
955
76.069
Dezembro
Junho 2015
2015
2.902
5.671
47.477
6.510
17.401
1.183
81.144
2.919
4.617
45.358
6.115
18.129
1.015
78.154
Obs.: Contempla as operações de crédito, operações de arrendamento mercantil, compromissos de crédito não cancelável
incondicionalmente e unilateralmente pela instituição, saldo a liberar e garantias prestadas.
23
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
(Em milhões de reais)
Concentração de créditos
Conglomerado Prudencial
Por Tomador
Junho 2016
Março 2016
Dezembro 2015
Junho 2015
Dez maiores devedores
8,82%
8,52%
8,48%
5,69%
Cem maiores devedores
28,52%
27,54%
27,46%
24,18%
Obs.: Operações com característica de concessão de crédito.
Operações em atraso bruto de provisões, excluídas as
operações baixadas para prejuízo
renegociação somente são concedidos em situações
onde o cliente demonstrou disposição para pagar o
empréstimo e onde se espera que o cliente tenha
condições de cumprir com as novas obrigações.
Diversas estratégias de acordos são utilizadas para
melhorar a gestão do relacionamento com clientes,
maximizar oportunidades de cobrança e, se possível,
evitar a inadimplência, ou a retomada de bens em
garantia. Elas incluem extensões de prazo de
pagamento, redução nos juros ou principal, aprovação
de planos externos de gerenciamento da dívida,
composição de dívida, adiamento da retomada de bens,
e outras formas de modificações nos empréstimos e
prazos.
Para empréstimos do varejo, a política de gestão de
risco de crédito do HSBC Brasil estabelece restrições
sobre o número e a frequência de renegociações, o
período mínimo que o empréstimo deve estar aberto
antes que a renegociação possa ser considerada e o
número de pagamentos que devem ser recebidos. A
aplicação desta política varia de acordo com a natureza
do mercado, o produto e a gestão das relações com os
clientes através da ocorrência de eventos excepcionais.
As políticas e práticas do HSBC Brasil estão baseadas
em critérios que auxiliam a Administração em julgar se
os pagamentos são prováveis de ocorrer. Acordos de
A seguir demonstramos as operações em atraso, brutas
de provisões, por setor econômico e região geográfica,
excluídas as operações baixadas para prejuízo:
Operações em atraso, brutas de provisões, excluídas as operações baixadas para prejuízo - Por setor econômico
Conglomerado Prudencial
Atraso entre
15 e 60 dias
Comérci o
Al i mentos e bebi da s
Automotiva
El etroel etrôni ca s
Ma dei ra s e móvei s
Má qui na s e equi pa mentos
Mi nera çã o
Pa pel e cel ul os e
Quími ca e petroquími ca
Si derurgi a e metal urgi a
Têxtil e Confecções
Tra ns portes
Agropecuá ri a
Cons truçã o e i mobi l i á ri o
Petról eo e gá s na tura l
Fi na ncei ro
Educa çã o, s a úde e outros s ervi ços s oci a i s
Tel ecomuni ca ções
El etri ci da de, gá s e á gua
Pes s oa fís i ca
Dema i s i ndús tri a s
Dema i s s ervi ços
Total
55
674
1
1
3
8
1
1
21
3
25
8
1
5
0
1
0
0
369
0
9
1.188
Junho
2016
Atraso entre
61 e 90 dias
29
7
0
0
1
5
1
0
6
3
2
4
1
37
68
1
0
0
186
0
6
357
Atraso entre Atraso entre Atraso acima
91 e 180 dias 181 e 360 dias de 360 dias
293
6
4
1
1
22
2
1
21
2
15
8
76
5
0
1
0
0
500
3
14
975
84
93
156
0
2
11
0
1
27
12
6
17
20
169
0
1
0
569
1
15
1.184
1
7
0
5
0
0
0
0
2
0
171
249
0
15
0
450
Total
462
786
161
3
6
52
4
3
75
21
48
39
98
386
318
4
0
0
1.639
4
44
4.153
Março
2016
Dezembro
2015
Junho
2015
Total
Total
Total
449
292
166
2
14
56
2
2
79
23
23
42
107
402
277
3
1
2
1.546
7
56
3.551
340
121
153
5
13
58
0
3
59
36
38
43
50
382
0
303
4
1
0
1.430
3
61
3.102
374
137
5
4
6
97
2
3
44
66
56
42
21
342
0
279
6
0
1
1.287
2
101
2.874
Obs.: Não contempla os compromissos de crédito não cancelável incondicionalmente e unilateralmente pela instituição e garantias prestadas.
24
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
(Em milhões de reais)
Operações em atraso, brutas de provisões, excluídas as operações baixadas para prejuízo - Por regiões geográficas
Conglomerado Prudencial
Regiões Geográficas
Regi ã o
Regi ã o
Regi ã o
Regi ã o
Regi ã o
Total
Norte
Nordes te
Sudes te
Centro-Oes te
Sul
Atraso entre
15 e 60 dias
Junho
2016
Atraso entre
61 e 90 dias
23
46
284
44
792
1.188
12
25
220
25
75
357
Atraso entre Atraso entre Atraso acima
91 e 180 dias 181 e 360 dias de 360 dias
32
72
627
64
182
975
32
59
756
64
273
1.184
1
1
9
2
437
450
Total
99
202
1.896
198
1.758
4.153
Março
2016
Dezembro
2015
Junho
2015
Total
Total
Total
92
187
1.897
197
1.177
3.551
91
163
1.100
222
1.527
3.102
32
67
893
117
1.765
2.874
Obs.: Não contempla os compromissos de crédito não cancelável incondicionalmente e unilateralmente pela instituição e garantias prestadas.
Provisão para créditos de liquidação duvidosa e Operações baixadas para prejuízo
Segue o volume das operações baixadas para prejuízo e a demonstração da provisão para créditos de liquidação duvidosa,
a qual inclui, além das operações de crédito, as operações de arrendamento mercantil, de outros créditos e operações com
características de concessão de crédito:
Conglomerado Prudencial
Setor Econômico
Agropecuá ri a
Al i mentos e bebi da s
Automotiva
Comérci o
Cons truçã o e i mobi l i á ri o
Educa çã o, s a úde e outros s ervi ços s oci a i s
El etri ci da de, ga s e á gua
El etroel etrôni ca s
Fi na ncei ro
Ma dei ra s e móvei s
Má qui na s e equi pa mentos
Mi nera çã o
Pa pel e cel ul os e
Petról eo e ga s na tura l
Tra ns portes
Quími ca e petroquími ca
Si derurgi a e metal urgi a
Tel ecomuni ca ções
Têxtil e Confecções
Pes s oa fís i ca
Dema i s s ervi ços
Dema i s i ndús tri a s
Total
Provisão
Março 2016
Constituição Líquida Baixas para Prejuízo
52
376
365
701
587
20
152
5
295
23
215
7
7
0
181
253
202
2
86
2.097
221
11
5.858
25
44
95
46
235
(90)
6
40
2
(273)
6
13
8
3
(0)
26
49
28
0
52
858
55
1
1.203
(2)
(138)
(18)
(111)
(80)
(1)
(0)
(0)
(0)
(13)
(4)
(0)
(1)
(32)
(18)
(16)
(1)
(7)
(525)
(52)
(2)
(1.023)
Provisão
Junho 2016
94
333
392
825
417
24
192
7
21
16
225
15
9
0
176
284
214
2
130
2.430
223
10
6.038
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
(Em milhões de reais)
Demonstram-se abaixo as operações baixadas para prejuízo nos trimestres, por setor econômico:
Conglomerado Prudencial
Setor Econômico
2º Trimestre
2016
Agropecuá ri a
Al i mentos e bebi da s
Automotiva
Comérci o
Cons truçã o e i mobi l i á ri o
Educa çã o, s a úde e outros s ervi ços s oci a i s
El etri ci da de, gá s e á gua
El etroel etrôni ca s
Fi na ncei ro
Ma dei ra s e móvei s
Má qui na s e equi pa mentos
Mi nera çã o
Pa pel e cel ul os e
Petról eo e gá s na tura l
Tra ns portes
Quími ca e petroquími ca
Si derurgi a e metal urgi a
Tel ecomuni ca ções
Têxtil e Confecções
Pes s oa fís i ca
Dema i s s ervi ços
Dema i s i ndús tri a s
Total
1º Trimestre
2016
2
138
18
111
80
1
0
0
0
13
4
0
1
32
18
16
1
7
525
52
2
1.023
Mitigação do risco de crédito
A abordagem do HSBC Brasil para a concessão de
crédito é de fazê-lo com base na capacidade de
pagamento dos clientes, e também levando em
consideração as garantias oferecidas para a mitigação
do risco de crédito. Dependendo da situação do cliente e
do tipo de produto, a concessão de crédito pode ocorrer
sem garantia. A mitigação do risco de crédito é,
contudo, um aspecto crucial da gestão de risco eficaz e,
numa organização de serviços financeiros diversificados
como o HSBC Brasil, assume muitas formas.
9
18
1
218
96
3
0
4
0
1
23
2
0
24
4
14
0
7
521
30
1
976
4º Trimestre
2015
14
68
0
139
9
3
0
1
0
3
11
1
20
8
33
18
552
74
0
956
2º Trimestre
2015
0
87
5
113
42
2
0
0
0
9
1
0
0
8
3
11
0
21
324
10
0
638
O método mais comum de mitigação do risco de crédito
é usar uma garantia. Nos financiamentos imobiliários e
de veículos, a garantia é a própria alienação fiduciária
dos bens. Nos setores comerciais e industriais, são
buscadas garantias sobre ativos de negócios como
instalações, estoque e devedores. Empréstimos para
pequenas e médias empresas são comumente
concedidos contra garantias dadas por seus proprietários
e/ou diretores. Garantias a terceiros ou fiança bancária
podem surgir quando o HSBC Brasil emite uma
garantia para o cumprimento de contrato de um cliente a
favor de outro banco ou terceiros.
A política geral do Grupo HSBC é de promover o uso
da mitigação do risco de crédito, justificada pela
prudência comercial e a boa prática, assim como
eficácia de capital. Políticas específicas e detalhadas
cobrem a aceitabilidade, estruturação e termos de vários
tipos de negócio em relação à disponibilidade da
mitigação do risco de crédito, e essas políticas,
juntamente com a determinação de parâmetros de
avaliação adequados, estão sujeitas a uma revisão
regular para garantir que tenham o suporte de evidência
empírica e continuem a cumprir seu propósito previsto.
A garantia financeira na forma de títulos é usada em
muitos dos derivativos negociados pelo HSBC Brasil e
em seu negócio de financiamento de títulos
(empréstimo de títulos e operações compromissadas).
Políticas e procedimentos mitigam as exposições do
HSBC Brasil, por exemplo, ao exigir termos e
condições padrão ou documentação especificamente
acordada que permitem a compensação de saldos de
crédito contra obrigações de dívidas.
26
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
A avaliação dos mitigadores de risco de crédito procura
monitorar e garantir que estes continuarão a fornecer a
fonte segura de pagamento similar ao momento em que
foram aceitos. O HSBC Brasil tem como prática a
avaliação mais frequente de garantias de alta
volatilidade.
(Em milhões de reais)
Para fins de cálculo do Patrimônio de Referência
Exigido, o Banco Central do Brasil permite a utilização
dos mitigadores previstos na Circular 3.644/2013,
resumidos abaixo:
Instrumentos mitigadores de risco de crédito
Conglomerado Prudencial
FPR do Mitigador
Junho 2016
Total de Exposições mitigadas por fator de risco *
Março 2016
Dezembro 2015
Junho 2015
14.416
22.357
18.560
22.443
Depósitos a vista, Depósitos a prazo, Acordo de Compensação e
Liquidação e Títulos Públicos
0%
14.291
22.209
18.413
22.317
Garantia das instituições financeiras
50%
125
149
146
126
* Valor total mitigado pelos instrumentos definidos nos artigos 36° a 39° da Circular nº 3.644 do Banco Central do Brasil.
Risco de liquidação
valores da exposição conforme calculados por esses
métodos são usados para determinar o RWA da carteira.
Risco de liquidação surge em qualquer situação na qual
um pagamento em dinheiro, títulos ou ações seja feito
na expectativa de um recebimento correspondente de
dinheiro, títulos ou ações. Limites diários de liquidação
são determinados para cobrir o valor das transações do
HSBC Brasil com uma contraparte no dia. O risco de
liquidação sobre muitas transações, especialmente as
que envolvem títulos ou ações, é substancialmente
mitigado por liquidação por sistemas e contrapartes
centrais.
O HSBC Brasil usa o método da exposição corrente e o
IMM para a avaliação do risco de crédito de
contraparte. Os limites das exposições são designados
dentro do processo geral de aprovação de crédito. A
medida usada para risco de crédito de contraparte –
tanto limites quanto utilizações – é o percentil 95% da
exposição potencial futura.
Os modelos e metodologias usados no cálculo de risco
de contraparte são aprovados pelo Comitê de
Metodologia de Risco de Contraparte do Grupo HSBC.
De acordo com os padrões de governança do IMM, os
modelos estão sujeitos à revisão independente quando
são concebidos e a uma revisão contínua, anual.
Risco de crédito de contraparte
O risco de crédito refere-se ao risco de uma contraparte
entrar em inadimplência antes da liquidação de uma
transação. Ele está presente na negociação de
derivativos de balcão, transações de câmbio, títulos e
valores mobiliários e compromissadas. Uma perda
econômica acontecerá se a transação ou a carteira de
transações com essa contraparte tiver um valor
econômico positivo no momento do inadimplemento.
A seguir é apresentado o valor nocional dos contratos
sujeitos ao risco de crédito de contraparte e liquidados
em sistemas de câmaras de compensação e liquidação,
onde a câmara atua como uma contraparte central:
Há três possíveis métodos para o cálculo dos valores da
exposição para risco de crédito de contraparte: Método
da Exposição Original (‘Original Exposure Method’),
Método da Exposição Corrente (‘Current Exposure
Method’) e o Método do Modelo Interno (‘IMM’). Os
Conglomerado Prudencial
Junho
2016
59.108
Contratos em que a Câmara atue como
contraparte central
27
Março
2016
79.920
Dezembro
2015
92.258
Junho
2015
130.550
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
(Em milhões de reais)
Abaixo se encontram os valores relativos aos contratos não vinculados a câmaras de compensação como contraparte
central, segregados em contratos com e sem garantias:
Conglomerado Prudencial
Contratos em que a Câmara não
atua como contraparte central
Junho
2016
92.094
Contratos
Com Garantia
Sem Garantia
Março
2016
121.229
Dezembro
2015
134.656
Junho
2015
138.630
Valor positivo bruto dos contratos sujeitos ao risco de crédito de contraparte, desconsiderados os valores positivos
relativos a acordos de compensação:
Conglomerado Prudencial
Junho
2016
6.368
Valor Positivo Bruto
A tabela seguinte mostra o valor das garantias que
atendam a todos os seguintes requisitos:




São mantidas ou custodiadas na própria instituição;
Têm por finalidade exclusiva a constituição de
garantia para as operações vinculadas;
Março
2016
6.735
Dezembro
2015
7.021
Junho
2015
4.551
Estão sujeitas à movimentação, exclusivamente, por
ordem da instituição depositária; e
Estão imediatamente disponíveis para a instituição
depositária no caso de inadimplência do devedor ou
de necessidade de sua realização.
Conglomerado Prudencial
Junho
2016
-
Garantias
Março
2016
-
Dezembro
2015
-
Junho
2015
-
Finalmente, tem-se a exposição global líquida a risco de crédito de contraparte, definida como a exposição a risco de
crédito de contraparte líquida dos efeitos dos acordos para compensação e do valor das garantias:
Conglomerado Prudencial
Junho
2016
7.965
Exposição Global Líquida
Março
2016
8.267
Dezembro
2015
8.514
Junho
2015
6.695
Ajuste de risco de crédito
Acordos de garantia (CSA)
O HSBC Brasil adota um ajuste de risco de crédito para
reconhecimento de receita em operações de derivativos
de balcão com o intuito de refletir a possibilidade de a
contraparte entrar em inadimplência. Este ajuste,
calculado para cada contraparte, tem como objetivo
determinar a perda potencial da carteira de transações
de derivativos contra uma contraparte, com base no
perfil da exposição positiva esperada, incluindo os
efeitos dos mitigadores de risco de crédito como
acordos de compensação (‘netting’) e acordos de
garantia.
Para calcular o risco de crédito da contraparte, o HSBC
Brasil reavalia todos os respectivos instrumentos
financeiros e posições de garantias diariamente. Uma
unidade
de
gestão
de
garantia
monitora
independentemente as posições de garantia associadas
às contrapartes e administra o processo de chamada e
devolução de garantia.
Risco de correlação adversa
O risco de correlação adversa (ou wrong way risk) é
uma forma de concentração de risco e surge quando há
uma forte correlação entre a probabilidade de default da
contraparte e o valor a mercado das transações
28
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
subjacentes. O risco de correlação adversa pode ser
visto nos seguintes exemplos:




maiores organizações
financeiros do mundo.
Quando a contraparte é residente e/ou incorporada a
um mercado emergente e vende moeda não
doméstica em troca da moeda de seu país;
Quando a negociação envolve a compra de opções
de venda por parte do HSBC Brasil onde o ativo
subjacente são as próprias ações da contraparte;
A compra de proteção de crédito de uma contraparte
que não esteja intimamente associada à entidade de
referência do credit default swap (CDS) ou total
return swap; e
A compra de proteção de crédito contra um
determinado ativo altamente concentrado na
exposição da contraparte, que, por sua vez, é quem
está vendendo a proteção de crédito.
de
serviços
(Em milhões de reais)
bancários
e
O HSBC Brasil segrega as exposições ao risco de
mercado em carteiras de negociação e não negociação.
Carteiras de negociação incluem as posições próprias e
outras posições marcadas a mercado. Carteiras de não
negociação incluem posições oriundas da administração
do risco de taxa de juros dos ativos e passivos não
incluídos nas carteiras de negociação, tais como ativos e
passivos originados no banco de varejo, ativos e
passivos do Commercial Banking e investimentos
financeiros designados como disponíveis para venda e
mantidos até o vencimento e exposições oriundas de
operações de seguros.
Quando apropriado, o HSBC Brasil aplica políticas
semelhantes de administração para as duas carteiras. A
aplicação destas políticas às carteiras de negociação está
descrita a seguir.
O HSBC Brasil monitora o risco de correlação adversa e
exige que as unidades de negócio obtenham aprovação
prévia junto à área de riscos para transações com estas
características. A área de gestão de risco de crédito
assume os processos de controle e monitoramento e
reporta regularmente esse tipo de exposição adversa à
Diretoria Executiva de risco da América Latina.
Organização e responsabilidades
A origem de risco de mercado é assumida
principalmente pelo segmento de Global Markets, que
utiliza limites de risco aprovados pela Diretoria
Executiva do Brasil de acordo com os limites de alçada
estabelecidos pelo Grupo HSBC. Limites são
estabelecidos para carteiras, produtos e tipos de risco
com a liquidez do mercado, como principal fator na
determinação do nível dos limites estabelecidos. O
HSBC Brasil possui uma área independente de
gerenciamento e controle de risco de mercado,
responsável por mensurar as exposições de risco em
conformidade com as políticas definidas pelo Grupo
HSBC e monitorar e reportar diariamente essas
exposições em relação a limites pré-estabelecidos.
Cessão de crédito e operações de securitização
As políticas do Grupo HSBC estabelecem que qualquer
transação desta natureza deva ser submetida à prévia
aprovação pelo HSBC Brasil antes da sua efetivação.
O HSBC Brasil efetuou uma operação de cessão de
crédito imobiliário, mantendo todos os riscos e
benefícios de propriedade destes ativos, bem como o
controle dos mesmos. Nessa operação, há um
envolvimento contínuo, onde o HSBC Brasil
permaneceu com o registro desses ativos em
contrapartida de um passivo associado. Em 30 de junho
de 2016, o valor contábil líquido dos ativos transferidos
(R$ 75.044 mil) e passivos associados (R$ 76.244 mil)
reflete os direitos e obrigações que o HSBC Brasil
manteve.
A área de gerenciamento de Risco de Mercado é
responsável por avaliar os riscos de mercado que
surgem em cada produto e assegurar que estes sejam
transferidos para a carteira de Global Markets ou
carteira segregada, a fim de que sejam gerenciados sob
a supervisão do ALCO. O objetivo é assegurar que
todos os riscos de mercado sejam consolidados em uma
área que possua as competências e ferramentas de
administração e governança necessárias para geri-los
profissionalmente. Em certos casos em que os riscos de
mercado não podem ser capturados adequadamente pelo
processo de transferência, um modelo de simulação é
usado para identificar o impacto de diferentes cenários
de valorização e receita líquida de juros.
Risco de mercado
Objetivos
O objetivo da gestão do risco de mercado do HSBC
Brasil é administrar e controlar exposições de risco de
mercado para otimizar o retorno sobre risco, ao mesmo
tempo em que mantém um perfil de mercado
consistente com o status do Grupo HSBC como uma das
29
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
Políticas de mitigação de risco e de hedge
A Diretoria Executiva de Risco deve avaliar os riscos de
mercado que surgem sobre cada produto e negócio e
garantir que as exposições a risco de mercado
continuem dentro dos limites estabelecidos. A natureza
das estratégias de hedge e mitigação de risco vão desde
o uso de instrumentos tradicionais de mercado, como
swap de taxas de juros, até estratégias de hedge mais
sofisticadas para enfrentar uma combinação de fatores
de risco que surgem nas carteiras. O Grupo HSBC
estabelece em suas políticas que todas as propostas para
limitar exposições estruturais em moeda estrangeira
devem ser aprovadas pela Diretoria Executiva do HSBC
Brasil antes que a transação de hedge seja executada.
Uma avaliação completa do resultado e impactos no
capital deve ser fornecida, juntamente com o tratamento
contábil do hedge.
(Em milhões de reais)

Movimentos potenciais de mercado são calculados
com referência a informações dos últimos dois
anos; e

O VaR é calculado utilizando-se nível de confiança
de 99% e horizonte de tempo de um dia.
Dessa forma, um aumento na volatilidade de mercado
provocará um aumento no VaR, mesmo sem nenhuma
mudança nas posições subjacentes.
O HSBC Brasil valida rotineiramente a acurácia de seu
modelo de VaR por meio de testes de aderência (‘backtesting’). Nesse tipo de teste, são contrastados o valor
do VaR e o resultado diário da carteira (ganho ou
perda), ajustados para remover itens não modelados
como taxas e comissões. Estatisticamente, esperam-se
perdas reais além do VaR somente em 1% dos casos no
período de um ano. O número real de excessos durante
esse período pode, portanto, ser usado para medir a
precisão do modelo e seu aperfeiçoamento.
Medição e monitoramento
O HSBC Brasil utiliza uma variedade de ferramentas
para monitorar e limitar as exposições ao risco de
mercado, incluindo análises de sensibilidade, VaR e
testes de stress.
Embora seja um guia valioso e simples para se
mensurar risco, o VaR deve sempre ser visto no
contexto de suas limitações. Por exemplo:
Análise de sensibilidade
A análise de sensibilidade é usada com o objetivo de
monitorar as exposições às taxas de juros dentro de cada
tipo e/ou fator de risco, como por exemplo, medindo a
sensibilidade do valor de mercado de uma posição ao
movimento de um ponto base (0,01%) nas taxas de
juros. Limites de sensibilidade são determinados para
níveis de carteira, produto e tipo de risco. Vale ressaltar
que é utilizada a volatilidade do mercado como um dos
principais parâmetros para determinar os níveis dos
limites.

O uso de dados históricos como referência para
estimar eventos futuros pode não incluir todos os
eventos potenciais, especialmente os extremos por
natureza;

O uso do horizonte de tempo de um dia possui a
premissa de que todas as posições possam ser
liquidadas ou seus riscos possam ser protegidos
(‘hedged’) em um só dia. Essa premissa pode não
refletir completamente o risco de mercado que
surge em épocas de profunda falta de liquidez,
quando o período de um dia pode ser insuficiente
para liquidar ou fazer hedge de todas as posições
integralmente;

O uso do intervalo de nível de confiança de 99%,
por definição, não leva em consideração perdas que
possam acontecer além desse nível de confiança;

O VaR é calculado baseando-se nas exposições em
aberto no fechamento do dia, portanto não reflete
necessariamente as exposições tomadas intradia; e

O poder preditivo do VaR limita-se a condições
normais de mercado, ou seja, é pouco provável que
o VaR capture a probabilidade de perdas por
eventos extremos de mercado (ver seção Teste de
Estresse).
Valor em risco (‘VaR’)
VaR é uma ferramenta estatística que estima as perdas
potenciais que podem acontecer em uma carteira devido
aos movimentos nos fatores de risco de mercado,
levando em consideração um horizonte de tempo
específico e um determinado nível de confiança
(probabilidade).
O modelo de VaR usado pelo HSBC Brasil baseia-se
em simulação histórica, ou seja, utiliza uma série
histórica de preços e taxas, levando em consideração a
correlação entre os diversos ativos e passivos.
O modelo de simulação histórica utilizado possui as
seguintes características:
30
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
(Em milhões de reais)
Teste de Estresse

Em reconhecimento às limitações do VaR, o HSBC
Brasil utiliza testes de estresse para avaliar o impacto
potencial que o valor de sua carteira pode sofrer como
decorrência de movimentos ou eventos extremos, porém
plausíveis, em um conjunto de variáveis financeiras.
Cenários
hipotéticos:
consideram
eventos
macroeconômicos potenciais, como por exemplo,
uma pandemia de gripe global; e

Cenários históricos: incorporam observações
históricas de movimentos do mercado durante
períodos anteriores de estresse que não seriam
capturados adequadamente pelo modelo de VaR.
É de responsabilidade do Stress Test and Economic
Capital Committee a governança dessa prática. Esse
comitê coordena a definição dos cenários utilizados
sempre levando em consideração as exposições reais de
risco de mercado e eventos. Seguem os tipos de
cenários adotados pelo HSBC Brasil:
Os resultados dos testes de estresse fornecem à Alta
Administração a avaliação do impacto financeiro que
tais eventos teriam sobre o resultado do HSBC Brasil.
Carteira de negociação
Carteira de negociação por fator de risco de mercado relevante, segmentado entre posições compradas e vendidas:
Fatores de Riscos
Ações - emi s s ores no Bra s i l
Cupom de índi ce de preços
Cupom de moeda
Cupom de ta xa de juros
Merca dori a s (commodities )
Pré
Outros
Total
Conglomerado Prudencial
Junho 2016
Março 2016
Ativo
Passivo
Ativo
Passivo
Dezembro 2015
Ativo
Passivo
Junho 2015
Ativo
Passivo
0
145
62.379
0
172
64.912
2
219
91.771
1
234
90.207
1
134
99.425
1
156
102.218
930
511
171.771
935
497
171.525
359
1.036
410
1.139
405
1.265
454
1.426
0
92.280
78.821
233.985
0
83.053
80.671
229.843
0
113.272
97.349
303.021
0
113.836
93.064
298.481
0
113.029
104.927
317.922
0
108.198
102.269
314.107
0
124.332
114.039
412.038
0
107.770
124.727
406.880
31
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
(Em milhões de reais)
Exposição de derivativos
Exposição de derivativos, segregada por fator de risco (taxa de juros, taxa de câmbio, preço de ações e commodities),
mercado (balcão e bolsa) e local de operação (Brasil ou exterior):
Conglomerado Prudencial
Brasil
Exterior
Fatores de Riscos
Junho 2016
Taxa de juros
Taxa de câmbio
Preço de ações
Preços de
mercadorias
(commodities )
Março 2016
Taxa de juros
Taxa de câmbio
Preço de ações
Preços de
mercadorias
(commodities )
Dezembro 2015
Taxa de juros
Taxa de câmbio
Preço de ações
Preço de
mercadorias
(commodities )
Junho 2015
Taxa de juros
Taxa de câmbio
Preço de ações
Preços de
mercadorias
(commodities )
Mercado
Balcão
Bolsa
Total
Balcão
Bolsa
Total
Balcão
Bolsa
Total
Balcão
Bolsa
Total
Balcão
Bolsa
Total
Balcão
Bolsa
Total
Balcão
Bolsa
Total
Balcão
Bolsa
Total
Balcão
Bolsa
Total
Balcão
Bolsa
Total
Balcão
Bolsa
Total
Balcão
Bolsa
Total
Balcão
Bolsa
Total
Balcão
Bolsa
Total
Balcão
Bolsa
Total
Balcão
Bolsa
Total
Comprado Vendido
56
487
543
23
38
61
58
542
600
16
59
75
56
657
713
18
71
89
69
519
587
39
85
124
(1)
1
-
41
502
543
25
24
49
33
571
603
32
30
62
34
680
714
34
44
78
43
549
592
48
53
101
(0)
0
-
32
Total
Comprado Vendido
1
1
0
0
0
0
1
1
-
3
3
10
10
0
0
0
0
0
0
0
0
7
7
15
15
-
Comprado Vendido
56
487
543
24
38
62
58
542
600
16
59
75
56
657
713
18
71
89
69
519
587
40
85
124
(1)
1
-
44
502
546
35
24
59
33
571
603
32
30
62
34
680
714
34
44
78
51
549
600
63
53
116
(0)
0
-
Valor
líquido
12
(15)
(3)
(10)
13
3
25
(29)
(4)
(16)
29
13
22
(23)
(1)
(16)
27
11
18
(30)
(13)
(24)
32
8
(1)
1
-
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
(Em milhões de reais)
Brasil, e investimentos financeiros designados como
disponíveis para venda e mantidos até o vencimento. O
risco de taxa de juros das operações não classificadas na
carteira de negociação surge principalmente de
descasamentos entre as curvas de juros futuros e seu
custo de financiamento, como resultado de mudanças
em taxas de juros.
Risco de taxa de juros
O risco de taxa de juros surge dentro de carteiras de
negociação e é medido, quando possível, diariamente. O
HSBC Brasil utiliza ferramentas para monitorar e
limitar exposições de risco de taxa de juros. Essas
ferramentas incluem o valor atual de um movimento de
um ponto base em taxas de juros, VaR, teste de estresse
e análise de sensibilidade.
O processo de gerenciamento do risco de taxa de juros
das operações classificadas na carteira de não
negociação do HSBC Brasil está alinhado com as
melhores práticas do mercado e também com os
princípios definidos por Basileia e ratificados pelos
órgãos reguladores. Dentre as principais métricas
utilizadas no seu gerenciamento, pode-se citar a Análise
de Sensibilidade das posições classificadas na carteira
de Ativos Disponíveis para Venda (Available for Sale) e
das estruturas de Cash Flow Hedge, Sensibilidade da
Receita Líquida de Juros (NIIS – Net Interest Income
Sensitivity) e também através da Sensibilidade do Valor
Econômico do Banco (EVE – Economic Value of
Equity). Vale também ressaltar que todas estas métricas
são apresentadas e monitoradas pelo ALCO – do qual
os principais executivos do Banco, incluindo o CEO,
CRO e CFO fazem parte.
Risco de taxa de câmbio
O risco de taxa de câmbio surge como resultado de
movimentos no valor relativo das moedas. Além do
VaR e teste de estresse, o HSBC Brasil controla o risco
de câmbio externo dentro da carteira de negociação,
limitando a exposição aberta a moedas individuais e em
uma base agregada.
Risco de preço de ações
O risco ligado a ações surge de posições mantidas
abertas, curto ou longo prazo, em ações ou instrumentos
baseados em ações, que criam exposição para uma
mudança no preço de mercado das ações ou
instrumentos subjacentes de ações. Assim como VaR e
teste de estresse, o HSBC Brasil controla o risco em
ações dentro de suas carteiras de negociação, limitando
o tamanho da exposição de ações líquida aberta.
O capital regulatório e o econômico reportados no
ICAAP referentes ao risco de taxa de juros das
operações não classificadas na carteira de negociação é
medido através da Sensibilidade do EVE, tomando por
referência as premissas que serão detalhadas a seguir.
Risco de preço de mercadorias (commodities)
Refere-se ao risco das operações sujeitas à variação do
preço de mercadorias (commodities). Estes produtos
podem ser grãos, metais, gás, eletricidade, etc.
O EVE é calculado com base nos fluxos de caixa, por
isso, se um produto tem um fluxo de caixa ele deve ser
incluído no modelo, mas se um item é apenas um
registro contábil (por exemplo, ágio ou deságio de um
título, goodwill e etc.) ou necessita da criação de fluxos
de caixa (por exemplo, ativos fixos), então não será
contemplado no modelo.
Risco de emissor específico
O risco de emissor específico (spread de crédito) surge
de uma mudança no valor dos instrumentos de dívida
devido a uma mudança percebida na qualidade de
crédito do emissor ou dos ativos subjacentes. Assim
como VaR e teste de estresse, o HSBC Brasil administra
a exposição a movimentos de spread de crédito dentro
de carteiras de negociação por intermédio do uso de
limites referenciados para a sensibilidade do valor atual
do movimento de um ponto base em spreads de crédito.
O modelo considera todos os balanços em uma visão de
runoff, ou seja, todas as operações existentes vencerão
sem a possibilidade de renovação.
Risco de taxa de juros das operações não classificadas
na carteira de negociação
Para calcular a sensibilidade do EVE, são projetados
todos os fluxos de caixa de acordo com o duration ou
behaviour (produtos sem vencimentos definidos, por
exemplo) de cada produto com base na atual curva de
referência em vigor e nas curvas de referência em vigor
com choques de 200bps (paralelo) para ambas as
direções. Estes fluxos de caixa gerados são então
descontados usando a curva apropriada. A sensibilidade
Risco de taxa de juros das operações não classificadas
na carteira de negociação é definido como a exposição
dos produtos não negociáveis do HSBC Brasil a taxas
de juros. Carteiras não negociáveis incluem posições
que surgem da administração da taxa de juros dos ativos
e passivos bancários comerciais e de varejo do HSBC
33
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
do EVE é a diferença entre estes valores presentes,
assim, são gerados dois valores de sensibilidade do
EVE, um considerando o aumento de 200bps na curva
de referência e outro considerando uma redução de
200bps.
(Em milhões de reais)
revisão e à atualização constantes, conforme mudem as
circunstâncias, a fim de assegurar relevância.
Como segunda linha de defesa, e com o intuito de criar
uma metodologia padrão, desenvolver estudos e
capacitar os colaboradores acerca do gerenciamento de
riscos operacionais, foi criada a área de Risco
Operacional no HSBC Brasil. Esta área é responsável
pelo suporte para áreas de negócio e operacionais,
atividade executada por estruturas de supervisão
separadas por linha de negócio e áreas de suporte, e pela
governança através do RMC, onde os principais
executivos da instituição se reúnem mensalmente para
discutir assuntos de risco, perdas e definir ações e
controles.
Risco operacional
Risco operacional é definido como: “O risco de perda
resultante de falhas ou inadequação de processos
internos, pessoas e sistemas ou por eventos externos,
incluindo risco legal”.
O risco operacional é relevante a cada aspecto do
negócio do HSBC Brasil e possui uma cobertura
abrangente sobre toda a organização. Perdas por fraude,
atividades não autorizadas, erros, omissão, ineficiência,
falhas nos sistemas ou eventos externos se encaixam na
definição de risco operacional.
Fazem parte da segunda linha de defesa, os especialistas
de riscos de cada área (Compliance, Recursos
Humanos, Segurança e Fraudes e Jurídico) e a área de
Risco Operacional. As áreas atuam como segunda linha
quando são responsáveis pela definição das políticas e
diretrizes relacionadas ao gerenciamento do risco
operacional.
O HSBC Brasil tem ciência que perdas decorrentes de
risco operacional podem acontecer devido a uma grande
variedade de motivos, inclusive eventos raros, porém
extremos.
A segunda linha de defesa deve prestar consultoria e
orientação à primeira linha, com o objetivo de garantir
uma gestão eficaz de riscos.
Objetivos
O objetivo da gestão de risco operacional do HSBC
Brasil é administrar e controlar o risco operacional de
maneira eficiente dentro de níveis aceitáveis,
consistentes com seu apetite de risco.
Cabe à Auditoria Interna verificar a adequação e
efetividade dos controles implementados nos processos
desempenhados no HSBC Brasil, apontando eventuais
vulnerabilidades e recomendando ações para sua
solução e mitigação, compondo a terceira linha de
defesa do HSBC Brasil no gerenciamento de riscos.
Organização e responsabilidades
A gestão de risco operacional no HSBC Brasil segue
uma estrutura de três linhas de defesa.
Em conformidade com a Resolução 3.380/2006, o risco
operacional é organizado como uma disciplina de risco
independente dentro da diretoria de Risco do HSBC
Brasil. A função de Risco Operacional no Brasil reporta
diretamente para o Diretor Executivo de Risco tendo
como atribuições o estabelecimento das políticas de
Risco Operacional, capacitação dos colaboradores da
instituição, controles de perdas operacionais, planos de
ação para reduzir o impacto das mesmas, levantamento
e validação de mapas de risco e desenvolvimento do
Modelo Avançado de Mensuração de Capital para Risco
Operacional (AMA).
A primeira e principal linha de defesa é composta pelas
próprias unidades de negócio e suporte, contemplando
todos os funcionários da estrutura, visto estarem
envolvidos na rotina dos processos e serem os
responsáveis pela implementação e execução das ações
e controles correspondentes aos riscos existentes. O
HSBC Brasil possui uma estrutura de validação de
controles – BRCMs (Business Risk and Control
Managers) cuja função é garantir a implementação e
efetividade dos controles em cada processo.
O BRCM é responsável pela elaboração e pela
aprovação de planos anuais de monitoramento (ICMP Internal Control Monitoring Plan), detalhando o
processo que define as atividades de monitoramento de
controles-chave que serão realizadas no próximo ano. O
plano de monitoramento de controle deve estar sujeito à
Mensuração e monitoramento
Atualmente, atendendo aos requerimentos do Banco
Central, o capital alocado para risco operacional é
34
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
(Em milhões de reais)
calculado dentro da Abordagem Padronizada
Alternativa Simplificada, que não leva em consideração
fatores de risco da instituição.
temáticas, revisões de controle, revisões sobre a
qualidade e adequação dos indicadores de risco, bem
como das ações para endereçar exceções; e
Seguindo as mais recentes definições de Basileia, o
HSBC está preparado para o cálculo do SMA. Este
novo processo de cálculo de capital tem como objetivo
substituir os demais, incluindo um fator de sensibilidade
a risco e evitando a complexidade do AMA. Para isto, o
cálculo de capital utiliza informações históricas de
receita e de perdas operacionais.
(ii) Revisão de Qualidade sobre os processos de RCA –
Risk & Control Assessment e sobre os Planos de
Trabalhos desenvolvidos pelas equipes de BRCM para
monitoramento dos controles-chave da primeira linha
de defesa.
Atualmente, o HSBC aguarda novas
regulatórias relativas ao SMA.
Registro
O Grupo HSBC utiliza um sistema global (ORION),
que possui uma base de dados centralizada para
registrar suas avaliações de risco, eventos de perda
operacional, controles, planos de ação e respectivas
datas propostas de implementação. Estas informações
são mantidas segregadas por unidade de negócio. A
responsabilidade pela atualização e qualidade dos dados
do sistema é compartilhada entre as áreas de negócio e
suporte e a área de Risco Operacional.
definições
Abordagem de avaliação de risco operacional
Avaliações de risco operacional são desempenhadas por
unidades e funções individuais de negócio, com suporte
e coordenação de especialistas da estrutura de Risco
Operacional. Cada negócio e/ou função deve executar
um processo contínuo de identificação e avaliação de
riscos. Quando o risco for avaliado como alto, a gestão
do negócio propõe um plano de ação para mitigar o
risco, devendo ser levado em consideração o custobenefício desta solução.
Paralelamente ao ORION, há um sistema (GWIS/CRO)
que é utilizado para os fluxos de cadastros, análises e
aprovações, e também para a contabilização automática
dos eventos de perda operacional.
Para isto, existem processos que foram implementados
e são executados em conjunto entre a unidade de Risco
Operacional, as áreas de negócio envolvidas e as áreas
de suporte:

Risk & Control Assessment (RCA): Processo de
identificação dos principais riscos, capazes de
danificar significativamente o negócio, seja
financeira, regulatória ou reputacionalmente.
Também levanta e avalia os controles associados,
propondo ações mitigantes quando necessário; e

Top Risk Analysis (TRA): Elaboração de cenários
extremos para os principais riscos identificados na
instituição, onde são avaliados os impactos
potenciais e levantados os controles-chave que
mitigam estes riscos.
Risco Socioambiental
O HSBC atua proativamente no gerenciamento do risco
socioambiental, levando em consideração as diversas
modalidades de riscos a que está exposto, a exemplo de
riscos de mercado, crédito, operações e reputação.
Como um dos maiores conglomerados financeiros do
mundo, o Grupo HSBC tem ciência da sua
responsabilidade junto às comunidades e setores em que
atua, bem como do potencial impacto socioambiental
que pode promover mediante suas atividades de
prestação de serviços como banco comercial.
O HSBC mantém uma política corporativa voltada ao
social e ao meio ambiente, a qual é refletida em
importantes decisões, estratégias e práticas do Grupo
junto aos seus colaboradores, fornecedores e clientes.
Para nós, sustentabilidade significa (i) olhar para o
impacto das próprias operações e do relacionamento
com os clientes; (ii) atingir um equilíbrio de resultados
ambientais, sociais e econômicos positivos; tomando
decisões corretas e agindo com integridade para garantir
a realização de nossas prioridades estratégicas e criação
de um valor sustentável a longo prazo; e (iii) promover
o desenvolvimento sustentável através do engajamento
A área de Risco Operacional elabora um plano de
trabalho anual, o qual contempla diversas atividades de
monitoramento e supervisão para assegurar a
efetividade da primeira linha de defesa e o adequado
gerenciamento e controle dos riscos operacionais,
incluindo:
(i) Plano de revisões de qualidade sobre os trabalhos
realizados pela primeira linha, incluindo revisões
35
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
dos diversos atores da sociedade, visando o bem-estar
de todos.
(Em milhões de reais)
Risco de liquidez e captação
O risco de liquidez é o risco de que o HSBC Brasil não
tenha recursos financeiros suficientes para cumprir com
suas obrigações à medida que vencem, ou que tenha de
vir a fazê-lo a um custo excessivo. Esse risco decorre da
inadequação do calendário de fluxos de caixa. Risco de
captação (uma forma de risco de liquidez) surge quando
a liquidez necessária para financiar posições ativas sem
liquidez não pode ser obtida nos termos esperados e
quando necessário.
Em fevereiro de 2015, o HSBC Brasil publicou sua
Política de Responsabilidade Socioambiental (PRSA),
de acordo com a Resolução nº 4.327 do Banco Central
do Brasil. O banco possui o Comitê de Sustentabilidade
que é a instância responsável pela governança da PRSA
e acompanhamento da execução e da efetividade das
ações implementadas. Esse comitê se reúne
trimestralmente, sendo composto pelos principais
executivos do banco, entre eles o CEO, o Diretor de
Riscos (inclusive Crédito), o Diretor de Recursos
Humanos e o Diretor de Sustentabilidade Corporativa.
A PRSA do HSBC Brasil é transversal à organização e
visa definir diretrizes que permitam a avaliação,
mitigação e controle dos principais riscos de origem
social e ambiental em que possa estar exposto. Em
junho de 2016, o Banco lançou o Relatório de Gestão
Socioambiental 2015, que reúne os principais resultados
das práticas sociais e ambientais da empresa e que
também presta contas do primeiro ano de aplicação da
PRSA.
Objetivos, mensuração e monitoramento
O objetivo da estrutura de gestão de liquidez e captação
do HSBC Brasil é garantir que todos os compromissos
de financiamentos previsíveis possam ser cumpridos
quando efetivamente devidos, e que o acesso aos
mercados de atacado seja bem coordenado e eficaz - em
termos de custos. Para isso, o HSBC Brasil mantém
uma base diversificada de captação, compreendendo
emissões de dívidas e depósitos de clientes de varejo,
corporativos e institucionais, cabendo ressaltar que,
para estes últimos, estão contidos certificados de
depósitos sem liquidez. Essa estratégia é reforçada por
carteiras com ativos de grande liquidez, diversificados
por moeda e prazos, permitindo assim que o HSBC
Brasil possa responder rapidamente e sem problemas às
necessidades imprevistas de liquidez.
Para a análise do risco socioambiental nos
financiamentos, o Grupo HSBC segue parâmetros
internacionais, como os Princípios do Equador, e adota
políticas setoriais realizando avaliação de riscos nos
processos de concessão de crédito em setores de maior
sensibilidade. A empresa adota globalmente diretrizes
para as áreas de: indústria química, infraestrutura de
água doce, florestal, commodities agrícolas, energia,
mineração e metais, equipamentos de defesa e para
atividades e projetos que interfiram em Sítios do
Patrimônio da Humanidade e Áreas Úmidas Ramsar.
Periodicamente, estas diretrizes são atualizadas num
processo que envolve a consulta a clientes,
organizações não governamentais (ONGs) e outros
públicos de interesse.
O HSBC Brasil enfatiza a importância da estabilidade
de depósitos do varejo, contas correntes, contas de
poupança e depósitos a prazo, como fontes de fundos
para financiar a concessão de empréstimos a clientes, e
desencoraja a dependência de recursos de clientes
corporativos e institucionais de curto prazo. Isso é
alcançado atribuindo-se limites às empresas bancárias,
que restringem suas habilidades em aumentar os
financiamentos e adiantamentos a clientes sem o
correspondente crescimento entre fontes estáveis de
captação. Esse indicador é conhecido como ACF
(Advances to Core Funding Ratio) e que, em português,
pode ser entendido como 'índice de empréstimos e
fontes estáveis de recursos'.
Em 2016, até 30 de Junho, foram realizadas 198
avaliações de risco de sustentabilidade, sendo 33
análises de novos clientes, 163 renovações de índices de
risco de clientes ativos e duas análises de projetos de
clientes atuais do HSBC Brasil. Como resultado, 10
empresas foram classificadas em situação de não
conformidade e com alto potencial de impacto e estão
em processo de saída do relacionamento com o banco,
respeitando-se os contratos vigentes. Ao longo do ano,
12 colaboradores de diferentes segmentos de negócios e
departamentos participaram de treinamentos de Risco
de Sustentabilidade.
Basicamente, o numerador desse ratio é composto por
todos os empréstimos e adiantamentos feitos a clientes,
independentemente do prazo remanescente destas
operações, e também por todos os títulos adquiridos e
considerados ilíquidos (ex. debêntures, notas
promissórias e etc.) cujo vencimento contratual
remanescente seja superior a um ano.
36
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
O cálculo das fontes estáveis de recursos, denominador
do ACF ratio, é feito através da segregação dos
passivos em dois grandes grupos, o grupo de captações
de atacado e o grupo de depósitos.
conforme metodologia mencionada na descrição do
cálculo do ACF; e

O primeiro grupo é composto basicamente por
captações realizadas no mercado interbancário (ex. CDI,
empréstimos no mercado externo e etc.) e também
através de emissões de dívidas (ex. Letras Financeiras,
emissão de títulos e etc.), sendo importante ressaltar que
para ambos os casos o volume considerado estável
representa somente o montante relacionado às
operações cujo vencimento remanescente seja também
superior a um ano.
Assim, o numerador desse ratio é a soma dos cash
inflows e do liquidity asset buffer e o denominador
representa o grupo de cash outflows.
Outra
medida
extremamente
relevante
no
monitoramento do risco de liquidez é o Stressed One
Month Coverage Ratio, que tem como principal
objetivo monitorar o risco de liquidez de curto prazo.
Os limites para ambos os ratios são fixados pelo Risk
Management Meeting (Grupo HSBC) e monitorados
pela área de Finanças localmente. O limite atual do
ACF é de 110% e o do Stressed One Month Coverage
Ratio é de 100%, ou seja, de acordo com a construção
destes ratios, temos que valores iguais ou inferiores ao
limite do ACF e iguais ou superiores ao limite do
Stressed One Month Coverage Ratio são considerados
adequados.
O Stressed One Month Coverage Ratio é baseado em
uma série de fluxos de caixa projetados para o horizonte
de um mês que são calculados com o intuito de modelar
tanto uma crise de liquidez específica do HSBC Brasil
como também eventuais movimentos do mercado.
Também faz parte da gestão interna do risco de liquidez
o cálculo e monitoramento do Liquidity Coverage Ratio
(LCR).
Esse ratio é composto por três grandes grupos que
podem ser descritos da seguinte forma:

Liquidity Asset Buffer: Todos os ativos
considerados de alta liquidez (ex. títulos do
governo que estão disponíveis para uso) são
reportados neste grupo, que tem como principal
objetivo refletir as decisões que o banco tomaria
em caso de necessidade de caixa. Assim, as
posições reportadas representam os ativos que o
banco venderia ou que usaria para fazer operações
compromissadas e desta forma convertê-los em
caixa.
Vale ressaltar que, nos dois primeiros grupos, as
operações são reportadas com base no vencimento
contratual de cada transação e que no terceiro, dada às
premissas de convertibilidade descritas no próprio
grupo, as posições são reportadas de forma antecipada e
com o seu respectivo haircut.
A segregação do segundo grupo (depósitos) entre
parcela estável e não estável é efetuada através de uma
metodologia que leva em consideração o volume total
de depósitos por cliente e sua respectiva segmentação.
Para cada cliente, existe um filtro associado ao volume
e ao segmento a que o cliente pertence, e que irão
definir a porção que será considerada estável ou não
estável.

(Em milhões de reais)
Cash inflows: Neste grupo estão as posições que
não serão renovadas em uma situação de
necessidade de liquidez e desta forma os seus
respectivos fluxos de caixa podem ser
reconhecidos como inflows (entrada de caixa). Este
grupo é composto basicamente por ativos
negociados no mercado interbancário e títulos que
não possuem liquidez;
Indicador de liquidez de curto prazo (LCR – Liquidity
Coverage Ratio)
O indicador de liquidez (LCR) visa garantir que a
Organização mantenha um nível adequado de ativos
líquidos para suprir a necessidade de liquidez em um
eventual cenário de estresse de curto prazo. O LCR
corresponde à razão entre o estoque de Ativos de Alta
Liquidez (HQLA) e o total de saídas líquidas de caixa,
calculadas conforme cenário de estresse padronizado. A
figura abaixo demonstra os principais componentes do
indicador:
Cash outflows: Neste grupo estão basicamente
todas as captações efetuadas pelo banco que
possuem uma data de vencimento definida e
também todo montante de depósitos (passivos com
liquidez diária) considerados como não estável,
37
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
(Em milhões de reais)
HQLA
LCR =
Fluxos de Saída
-
Fluxos de Entrada*
≥ % Requerido
* Limitado a 75% dos Fluxos de Saída
De acordo com o programa de implantação do LCR, o
nível da razão entre o estoque de Ativos de Alta
Liquidez e o total de saídas líquidas de caixa deve
atender ao seguinte cronograma: 70% em 2016, 80%
em 2017, 90% em 2018 e 100% a partir de 2019.
ponderação que podem reduzir o valor considerado, por
exemplo, conforme a classificação de risco do seu
emissor ou a variação histórica de seu preço de
mercado, dentre outros requisitos.
Fluxos de saída e fluxos de entrada
A parametrização dos cenários de estresse foi realizada
pelo Regulador para capturar choques idiossincráticos e
de mercado para o período de trinta dias. Os itens
abaixo demonstram alguns dos choques contemplados
na metodologia:
Os fluxos de saída são resultantes da redução dos
depósitos e captações; vencimentos de emissões de
títulos e valores mobiliários; obrigações contratuais
previstas para os próximos trinta dias; ajustes e
chamadas de margens em operações com derivativos;
utilização/saque de linhas de crédito e liquidez
concedidas pelo Banco; e saídas de caixa contingentes.

perda parcial das captações de varejo, de atacado
sem colateral e da capacidade de captação de
recursos no curto prazo;

saídas adicionais de recursos, contratualmente
previstas, devido ao rebaixamento da classificação
de risco de crédito da instituição, em até três níveis,
incluindo eventual requerimento adicional de
colateral;
Já os fluxos de entrada correspondem a expectativa de
recebimentos de empréstimos e financiamentos; de
depósitos; de títulos e valores mobiliários; e de ajustes e
liberação de margens em operações com derivativos.

aumento das volatilidades em fatores que impacte a
qualidade do colateral ou a exposição potencial
futura de posições em derivativos, resultando na
aplicação de deságios maiores ao colateral ou na
chamada adicional de colateral, ou em outras
demandas por liquidez;

saques de valores superiores aos esperados nas
linhas de crédito/liquidez concedidas; e

necessidade potencial de recomprar dívida ou honrar
obrigações não contratuais, visando mitigar seu
risco reputacional.
Versões distintas são preparadas para atender
exigências regulatórias europeias como o EBA
(European Banking Authority) e para atender a
Resolução 4.401 e a Circular 3.749, do Banco Central
do Brasil. Dentre as principais diferenças, pode-se citar:
variações no tratamento de derivativos, diferentes
critérios para determinar a estabilidade de depósitos,
consideração ou não de saldos recolhidos no Banco
Central através dos compulsórios como ativos líquidos,
entre outros.
Conforme já mencionado acima, a regulamentação em
vigor exige a manutenção do LCR acima de limites
mínimos que foram definidos por Basileia e ratificados
pelo Banco Central. Entretanto, é importante também
mencionar que o HSBC Brasil, através do seu processo
de governança, definiu novos limites internos que foram
calibrados de acordo com o seu apetite a risco.
Ativos de alta liquidez (HQLA)
Podem ser considerados HQLA os ativos que se
mantêm líquidos nos mercados durante períodos de
estresse e que atendem requisitos mínimos
estabelecidos pelo Banco Central, como de estar livre
de qualquer impedimento ou restrição legal; pouca ou
nenhuma perda em seu valor de mercado quando
convertidos em espécie; baixo risco de crédito;
apreçamento fácil e certo; sejam transacionados em um
mercado ativo e significativo, com pequena diferença
entre o preço de compra e venda, grande volume de
negociação e grande número de participantes; entre
outros critérios. Tais ativos estão sujeitos a fatores de
A tabela a seguir mostra o resultado do LCR referente
ao segundo trimestre de 2016, calculado com base no
definido pelo Banco Central do Brasil:
38
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
(Em milhões de reais)
Indicador de Liquidez de Curto Prazo (LCR) - Junho 2016
Valor Médio¹
(R$ mil)
Ativos de Alta Liquidez (HQLA)
Total de Ativos de Alta Liquidez (HQLA)
Saídas de Caixa
Captações de varejo, das quais:
Captações estáveis
Captações menos estáveis
Captações de atacado não colateralizadas, das quais:
Depósitos operacionais (todas as contrapartes) e depósitos de cooperativas filiadas
Depósitos não-operacionais (todas as contrapartes)
Demais captações de atacado não colateralizadas
Captações de atacado colateralizadas
Requerimentos adicionais, dos quais:
Relacionados a exposição a derivativos e a outras exigências de colateral
Relacionados a perda de captação por meio de emissão de instrumentos de dívida
Relacionados a linhas de crédito e de liquidez
Outras obrigações contratuais
Outras obrigações contingentes
Total de saídas de caixa
Entradas de Caixa
Empréstimos colateralizados
Operações concedidas em aberto, integralmente adimplentes
Outras entradas de caixa
Total de entradas de caixa
Valor Ponderado
Médio² (R$ mil)
33.875.680
33.732.053
16.923.112
16.808.941
29.349.190
1.176.316
25.230.418
2.942.455
10.767.783
850.388
9.917.395
11.101.348
29.109.256
15.182.953
6.385.127
10.478.156
3.048.951
507.693
2.541.258
13.389.141
43.429
10.403.257
2.942.455
1.496.561
850.388
646.173
11.101.348
1.530.010
30.566.012
3.325.960
9.499.927
12.825.887
Valor Total
Ajustado³ (R$ mil)
33.875.680
17.740.124
191%
Total HQLA
Total de saídas líquidas de caixa
LCR (%)
¹ Corresponde ao saldo total referente ao item de entradas ou saídas de caixa.
² Corresponde ao valor após aplicação dos fatores de ponderação.
³ Corresponde ao valor calculado após a aplicação dos fatores de ponderação e dos limites.
Obs.: Os valores desta tabela foram calculados com base na média simples dos meses do segundo trimestre de 2016 (3 observações).
O montante de ativos líquidos apresentados (HQLA) é
constituído, além dos retornos de compulsórios e
reservas no Banco Central, essencialmente por títulos
públicos federais. Esses ativos líquidos totalizaram R$
33,9 bilhões na média do trimestre.
conclusão da operação de compra pelo Bradesco
reconhecida no relatório de junho.
Em relação às entradas de caixa, correspondentes a R$
12,8 bilhões na média do trimestre, destacam-se os
recebimentos das operações de crédito (renovação
parcial) e os fluxos de entradas das operações de Trade
Finance.
Com relação às saídas de caixa no cenário de estresse
regulatório (R$30,6 bilhões na média), mais de 50%
correspondem a resgates e não renovações de captações
de varejo e atacado sem colaterais (sem garantia),
conforme demonstrado nos itens ‘Captações de varejo’
e ‘Captações de atacado não colateralizadas’ da tabela
acima.
O HSBC Brasil segue as normas definidas pelo
regulador com relação à transferência de recursos e
liquidez entre as suas entidades e adapta sua estrutura
de gerenciamento de risco de liquidez e de captação em
resposta a mudanças no mix dos negócios com que se
compromete, bem como a mudanças na natureza dos
mercados onde opera. Além das métricas acima
mencionadas, o processo de gestão de liquidez e
captação inclui:
Outros 36% das saídas de caixa estão no item “Outras
obrigações contratuais”, que preponderantemente
engloba os fluxos de saída referentes às operações de
Trade Finance, parcialmente espelhadas nas ‘Outras
entradas de caixa’ e também ao pagamento da dívida
subordinada da subsidiária brasileira com a matriz para
39
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016

Projeção dos fluxos de caixa por moeda em
diferentes cenários de stress, considerando o nível
de liquidez necessária em relação a estes;

Manutenção de uma gama diversificada de fontes
de captação com eventuais linhas de contingência
de liquidez;

Gestão da concentração dos vencimentos e perfil
da dívida;

Gerenciamento de posições assumidas de linhas de
contingência
de
liquidez
com
limites
preestabelecidos;

Manutenção dos planos de financiamento de
dívida;

Monitoramento da concentração de depósitos, a
fim de evitar concentração excessiva e dependência
de grandes depositantes e assegurar uma boa
combinação global de financiamentos; e

Manutenção de planos de contingência para
liquidez e financiamento. Tais planos devem
identificar precocemente os indicadores de
condições de problemas e descrever ações a serem
(Em milhões de reais)
tomadas, em caso de dificuldades decorrentes de
sistemas ou outras crises, enquanto minimizam as
consequências adversas de longo prazo para o
negócio.
Todas estas métricas são monitoradas pela área de
ALCM (Asset, Liability and Capital Management), que
pertence à estrutura de Finanças e são apresentadas
regularmente para a Alta Administração e os principais
executivos do Banco.
Faz também parte da governança, a apresentação de
todos os resultados e suas respectivas explicações no
ALCO - onde os principais membros da Alta
Administração (CEO, CRO, CFO, Superintendente de
ALCM e também os executivos responsáveis pelas
áreas de negócios do Banco) estão presentes. Este
comitê, entre várias outras responsabilidades, também é
responsável pelo monitoramento das métricas acima
mencionadas e pelas aprovações das principais decisões
estratégicas com relação ao risco de liquidez e funding
do HSBC Brasil.
40
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
(Em milhões de reais)
Glossário
Termo
Referência
Abordagem avançada IRB
A abordagem avançada IRB é um método para calcular as exigências de capital de
risco de crédito usando modelos PD, LGD e EAD internos.
Abordagem básica IRB ou IRB
Foundation
A abordagem básica IRB é um método para calcular exigências de capital de risco
de crédito usando modelos PD internos, mas com estimativas do Banco Central do
Brasil para LGD e fatores de conversão para o cálculo de EAD.
Abordagem
STDA
- No risco de crédito, um método para calcular exigências de capital de risco de
crédito usando classificações de risco do Banco Central do Brasil.
- No risco operacional é calculada mediante a aplicação de uma percentagem
definida pelo Banco Central do Brasil com relação às receitas da instituição
financeira.
- No risco de mercado é medido usando os modelos Value at Risk (‘VaR’) ou regras
prescritas pelo Banco Central do Brasil.
padronizada
ou
AGE
Assembleia Geral Extraordinária de acionistas.
AMA (Advanced Measurement
Approach)
Trata-se da abordagem mais complexa para obter a alocação de capital para risco
operacional, pois compreende a adoção de métodos de mensuração, incluindo
critérios quantitativos e qualitativos.
Apetite de risco
É um direcionador para tomada de decisão que estabelece o nível de tolerância aos
riscos que o HSBC Brasil deseja estar exposto e efetua monitoramento. Uma vez
que o limite de apetite pelo risco tenha sido excedido, mecanismos de controle e
gestão de riscos são acionados para trazer de volta o nível de exposição dentro dos
limites estabelecidos.
Back-testing
Método utilizado para testar a validade e robustez de um modelo utilizando dados
históricos. O procedimento de back-test visa a comparar as oscilações efetivamente
ocorridas em um determinado período com as oscilações previstas nos modelos. A
análise dessa comparação irá fornecer os dados para validação do método utilizado.
Basileia II
A estrutura de adequação de capital emitida pelo Comitê Basileia de Supervisão
Bancária em junho de 2006 na cidade de Basileia na Suíça, na forma de
‘Convergência Internacional de Medida de Capital e Padrões de Capital’.
BIA (Basic Indicator Approach)
Abordagem para obter a alocação de capital para risco operacional, e que consiste
na soma dos valores das receitas de intermediação financeira e das receitas de
prestação de serviços, deduzidas das despesas de intermediação financeira dos
últimos três anos (ou 36 meses), aplicando-se o fator de 15%. Trata-se de alocação
mais simplificada e baseada exclusivamente em padrões contábeis.
BRCM (Business Risk Control
Manager)
Tem a função de garantir a implementação e efetividade dos controles em cada
processo.
Capital econômico
A exigência de capital calculada internamente, considerada necessária pelo HSBC
Brasil para suportar os riscos aos quais está exposto, num nível de confiança
consistente com a classificação de crédito no nível AA das empresas de rating.
Capital investido
Patrimônio investido no HSBC Brasil por seus acionistas.
Capital de nível 1
Composto por capital social, reservas de capital, reservas de lucros (excluídos os
mencionados no capital nível 2, como definido em normativo emitido pelo
BACEN), resultados retidos e contas de resultados do exercício não encerrado.
41
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
(Em milhões de reais)
Termo
Referência
Capital regulatório
O capital mantido pelo HSBC Brasil de acordo com as regras do Banco Central do
Brasil.
Classificação de risco
Classificações do devedor, em uma escala de risco conforme definido a seguir:
Risco mínimo de inadimplência: o nível mais forte de crédito, com uma
probabilidade pequena de inadimplência.
Risco baixo de inadimplência: crédito forte, com baixa probabilidade de
inadimplência.
Risco satisfatório de inadimplência: um bom risco de crédito, com uma
probabilidade satisfatória de inadimplência.
Risco leve de inadimplência: o risco de inadimplência continua leve, mas fraquezas
identificadas podem exigir um monitoramento mais regular.
Risco moderado de inadimplência: a posição geral não causará nenhuma
preocupação imediata, mas um monitoramento mais regular será necessário em
função das sensibilidades a eventos externos, que podem aumentar a possibilidade
de risco de inadimplência.
Risco significativo de inadimplência: o desempenho pode ser limitado por um ou
mais aspectos preocupantes, conhecido como deterioração, ou a perspectiva de piora
do status financeiro. É necessário maior monitoramento regular.
Alto risco de inadimplência: deterioração continuada no status financeiro, que exige
um monitoramento frequente e avaliação contínua. A possibilidade de
inadimplência é preocupante, mas o financiado atualmente tem a capacidade de
honrar seus compromissos financeiros.
Acompanhamento especial: a probabilidade de inadimplência é crescente e a
capacidade do financiado de honrar seus compromissos financeiros é cada vez
menos provável.
Inadimplência: uma inadimplência é considerada como tendo acontecido em relação
a um determinado devedor quando um ou ambos os eventos seguintes tiverem
acontecido: o banco considera que o devedor não tem possibilidade de pagar seus
compromissos totalmente, sem recurso por parte do banco para ações como
realização das garantias, ou o devedor está atrasado há mais de 90 dias em qualquer
obrigação de crédito importante para o Grupo bancário.
Credit default swap
Contrato que permite transferir a exposição ao risco de determinados produtos de
responsabilidade de uma terceira parte entre outras duas partes. A parte compradora
do swap recebe proteção de crédito, ao passo que a parte vendedora garante a boa
liquidação da obrigação. Desta forma, o risco de default é transferido do emitente do
título para o vendedor do contrato de swap. Este, por sua vez, é remunerado pelo
comprador da proteção.
Derivativos
Instrumento financeiro cujo valor se baseia no desempenho de um ou mais ativos
subjacentes, como obrigações ou moedas.
Exposição
Um direito de crédito, direito contingente ou posição que apresenta um risco de
perda financeira.
Exposição no momento do
default (Exposure at default EAD)
O valor que se espera que fique pendente depois de qualquer mitigação do risco de
crédito, se e quando uma contraparte estiver em default. EAD reflete saldos sacados,
assim como valores não sacados, mas que estão compromissados.
Global Markets
Segmento de negócios que engloba os serviços de tesouraria e mercado de capitais
do Grupo HSBC.
42
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
(Em milhões de reais)
Termo
Referência
Hedge (proteção)
Instrumento que visa proteger eventuais perdas resultantes do aumento do valor de
obrigações ou da redução do valor de bens.
Grupo HSBC
Grupo HSBC, o que inclui HSBC Holdings plc e suas empresas coligadas e
controladas em todo o mundo.
HSBC Brasil
HSBC Bank Brasil S.A. - Banco Múltiplo e suas sociedades controladas.
HSBC Holdings plc
Empresa controladora do Grupo HSBC.
IMM (Internal Model Method) Método de Modelo Interno
Uma das três abordagens definidas pelo Basileia II para determinar valores de
exposição para risco de crédito de contraparte.
IRB (Internal Rating Based
approach)
A abordagem IRB do Acordo de Basileia II permite aos bancos avaliar o Risco de
Crédito utilizando seus próprios modelos. A abordagem se divide em duas
metodologias possíveis: IRB Foundation (básica) e IRB Advanced (avançada). Para
utilizar qualquer destas abordagens, a instituição tem que se candidatar e obter
autorização do Banco Central do Brasil.
Inadimplência
Situação em que uma contraparte deixa de cumprir um contrato, particularmente no
que se refere ao pagamento ou cumprimento de obrigações contraídas. Quando um
cliente estiver em inadimplência, os empréstimos pendentes totais sobre os quais os
pagamentos estão atrasados são descritos como créditos em atraso.
Instituições
Dentro da abordagem padronizada, instituições são classificadas como instituições
de crédito ou de investimento. Dentro da abordagem IRB, instituições também
incluem governos regionais e autoridades locais, entidades do setor público e bancos
de desenvolvimento multilateral.
M (maturity)
Prazo efetivo de vencimento.
Mitigação do risco de crédito
Uma técnica para reduzir o risco de crédito associado a uma exposição pela
aplicação de mitigadores de risco de crédito como garantias e proteção de crédito.
Perda dado o default (Loss
Given Default - LGD)
Corresponde ao percentual, em relação ao parâmetro EAD observado, da perda
econômica decorrente do default, considerados todos os fatores relevantes, inclusive
descontos concedidos para recuperação do crédito e todos os custos diretos e
indiretos associados à cobrança da obrigação.
Perda esperada (Expected Loss
- EL)
É o resultado da multiplicação do percentual de perda esperada - definido em
normativo emitido pelo BACEN - pelo valor do parâmetro EAD.
Probabilidade de default (‘PD’)
A probabilidade de um devedor não cumprir os seus compromissos de pagamento
no horizonte de um ano.
Risco de correlação adversa
Uma correlação desfavorável entre a probabilidade de default da contraparte e o
valor avaliado a mercado da transação subjacente.
Securitização
Prática financeira que consiste em agrupar vários tipos de ativos financeiros
(notadamente títulos de crédito tais como faturas emitidas e ainda não pagas, dívidas
referentes a empréstimos e outros), convertendo-os em títulos passíveis de
negociação. A dívida é transferida / vendida, na forma de títulos, para um ou mais
investidores.
Swap
Entende-se como swap um contrato de troca de indexadores, que funciona como
hedge (proteção), permitindo consequentemente aos participantes do mercado se
proteger dos riscos inerentes aos ativos que operam, como por exemplo, risco de
oscilação cambial.
43
HSBC BANK BRASIL S.A. – BANCO MÚLTIPLO
Divulgações do Pilar 3 de Gerenciamento de Risco e Capital em 30 de Junho de 2016
(Em milhões de reais)
Termo
Referência
Total Return Swap
Tipo de derivativo de crédito no qual a contraparte receptora de risco (vendedor de
proteção) recebe o rendimento de um ativo subjacente mais a variação positiva que
ocorra durante um prazo especificado, e pago à contraparte transferidora de risco
(comprador de proteção) o custo de "financiamento" de um valor nocional e a
variação negativa que ocorra durante o mesmo prazo.
Valor em risco (‘VaR’)
Uma técnica que mede a perda que poderia acontecer nas posições de risco como
resultado de movimentos adversos em fatores de risco de mercado (como taxas,
preços, volatilidades), durante um tempo específico e a um determinado nível de
confiança.
44
Download