RECURSOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS FAVORECEM

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RECURSOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS FAVORECEM MUDANÇAS NO
PROCESSO EDUCACIONAL DE GRADUANDOS DA SAÚDE1
Ellen Rose de Lima dos Reis2
Eslei Justiniano dos Reis3
RESUMO: Os recursos didático-pedagógicos podem influenciar significativamente o processo de formação
superior de profissionais dos cursos de saúde. A postura do educador na transmissão de conhecimento, a inserção
dos alunos no ambiente do SUS permitindo um contato mais próximo da realidade, os vários recursos
tecnológicos e o ensino associado à educação à distância favorecem a aprendizagem neste meio. Nos cursos de
graduação da área da saúde espera-se que o aluno ao concluir esteja apto para saber lidar com diferentes
situações e pessoas de diversas culturas, raça ou religião e garantir que todos tenham qualidade nos serviços de
saúde. Saúde é primordial na vida do ser humano, o que intensifica a necessidade de investimentos e qualificação
na formação de profissionais desta área; educadores atualizados e integrados com os recursos didáticopedagógicos também são de importância fundamental.
PALAVRAS-CHAVE: Saúde, recursos educacionais e formação superior
ABSTRACT: The didactic-pedagogic resources can significantly influence the process of higher education
courses for health professionals. The attitude of the teacher in the transmission of knowledge, the inclusion of
students in the SUS environment allowing closer contact of reality, the various technological resources and
teaching associated with distance education favor learning in this environment. In undergraduate health care is
expected to conclude that the student is able to learn to deal with different situations and people of diverse
cultures, race or religion and ensure that everyone has quality health services. Health is central to human life,
which intensifies the need for investment in training and qualification of professionals in this area; educators
updated and integrated with the didactic-pedagogic resources are also crucial.
KEYWORDS: Health, educational resources and higher education
1 INTRODUÇÃO
O processo educativo nas graduações da área de saúde tem sido objeto de estudo de
vários autores. Na visão de Vasconcelos a Educação em Saúde:
Deve promover melhoria da saúde e qualidade de vida para a população,
como uma prática fundamentada de conhecimentos de todos os atores
envolvidos, capaz de estabelecer uma relação direta entre a ação de saúde, o
pensar e o fazer cotidiano da população e não somente uma ação de repasse
de informações que pouco contribuirá para mudar uma realidade
aparente.(2001)
Além do conhecimento teórico que é de suma importância para aprendizagem e o
desenvolvimento de trabalhos de pesquisa, nas graduações da área de saúde existe ainda a
humanização e habilidade nas práticas clínicas que são essenciais para a aprendizagem.
Ao investigar na literatura deseja-se compreender como é o contato aluno-professor
dentro da sala de aula e de que forma é realizada a transmissão do conhecimento, buscando
1
Artigo Cientifico elaborado a partir do Manual de Artigo Cientifico do Athenas Grupo Educacional e das
Normas da ABNT solicitado no curso de pós-graduação em Docência no Ensino Superior.
2
Especialista em Endodontia, Mestranda em Endodontia pela Faculdade São Leopoldo Mandic.
3
Especialista em Gestão Pública, MBA em Gestão da Tecnologia da Informação, Mestrando em Administração
pela Universidade Federal de Rondônia.
2
uma abordagem sobre como são feitas as aulas práticas desses alunos com seus pacientes e a
inserção desses alunos no SUS - Sistema Único de Saúde.
Um dos pontos a serem abordados é sobre como recursos tecnológicos podem tornar a
prática pedagógica inovadora e atrativa ao educando. Sobretudo devido à maior
disponibilidade da informação atualmente, motivado por fatores socioeconômicos que
permitiram a classes menos favorecidas a entrada no mundo da informação através da
internet.
O outro ponto a ser tocado é o Ensino à Distância – EAD, que tem se consolidado e
conquistado cada vez mais espaço. Neste trabalho pretende-se ao recorrer a literatura verificar
quais as vantagens que este sistema de ensino pode oferecer ao meio acadêmico.
2 METODOLOGIA
O presente estudo foi realizado com base na pesquisa bibliográfica com o intuito de se
estudar quais os recursos que os docentes da área da saúde utilizam na educação de seus
alunos, visto que são cursos que precisam de grande experiência clinica.
Esta metodologia é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído
principalmente de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos seja exigido
algum tipo de trabalho desta natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de
fontes bibliográficas. (GIL, p. 65, 1999)
Creswell (2010) justifica que os pesquisadores utilizam a pesquisa bibliográfica para
relacionar o estudo presente ao diálogo corrente na literatura e para fornecer uma estrutura
para comparar resultados de um estudo com outros.
Na mesma esteira Stake (2011) também dá sua contribuição sobre a metodologia adotada
neste trabalho afirmando que as pesquisas publicadas em periódicos poderão compor a base
teórica do estudo a ser realizado.
Da mesma forma procurou-se por artigos recentes em sítios que se referem ao tema
proposto. Em seguida foi realizada uma triagem das obras, bem como a qualificação e
posteriormente uma avaliação criteriosa sobre a relevância do conteúdo para a elaboração
deste artigo.
Definidas as fontes de pesquisa, as quais podem originar-se da experiência pessoal ou
profissional, de estudos e leituras, da observação, da descoberta de discrepâncias entre
trabalhos ou da analogia com temas de estudo de outras disciplinas ou áreas científicas.
(MARCONI e LAKATOS, 2003)
3
3 REFERENCIAL TEÓRICO
A Educação encontra-se em constante processo de evolução. Sabe-se da sua
importância na construção de valores e como é primordial na vida dos seres humanos.
O educador já não é o que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em
diálogo com o educando, que, ao ser educado, também educa. Ambos assim se
tornam sujeitos do processo em que crescem juntos e em que os ‘argumentos da
autoridade’ já não valem [...]. Já agora ninguém educa ninguém, como tampouco
ninguém se educa a si mesmo; os homens se educam em comunhão, mediatizados
pelo mundo. Mediatizados pelos objetos cognoscíveis, que, na prática “bancária”,
são possuídos pelo educador, que os descreve ou os deposita nos educandos
passivos. (FREIRE, p.78, 1975)
Esta transformação educacional citada por Paulo Freire é bem perceptível no ambiente
escolar, o educador não dita regras, o mesmo estimula a construção do saber, a busca do
conhecimento com base nas vivências de cada educando; tornando assim o processo de
aprendizagem muito mais dinâmico, estimulante e eficaz.
A capacidade de expressão do educador representa sua principal ferramenta de
trabalho. No mundo moderno, a capacidade comunicativa dos educadores é aumentada pelo
vasto número de técnicas e recursos que os mesmos dispõem. As aulas são dialogadas, o
professor realiza a exposição dos problemas e instiga os alunos a exibirem uma solução
através de uma metodologia de ensino mais flexível e com a participação de todos.
Se essa não for a realidade de todas as escolas, pelo menos é o que deveria ocorrer,
principalmente nas universidades onde o papel do educador é estimular a formação de seres
humanos mais pensantes, que não aceitam tudo que lhes dizem, mas questionam, buscam e
formam suas opiniões dentro de conceitos que realmente lhe convençam. Isso forma
indivíduos mais críticos e que saberão tomar decisões importantes diante de diferentes
situações.
Freire (1997) já delineava a “pedagogia da libertação” onde o professor é apenas um
facilitador para o aluno na busca da aprendizagem. Ele constrói o seu próprio saber, com base
nas suas vivências anteriores. Perante isso, o aprendizado torna-se mais dinâmico e
proveitoso.
“No ensino atual, não há mais lugar para ‘decorebas’ e conhecimentos desconectados
da realidade.” ( CONSOLARO, p. 43, 2011)
O conhecimento deve estar integrado na vida do profissional e fazer parte do seu
cotidiano. Não deve ser visto apenas como uma teoria que se adquire nos bancos escolares e
fica esquecido e sem aplicação.
Nas universidades da área de saúde notamos ainda mais marcante a necessidade dessas
mudanças, pois os alunos precisam conciliar teoria e prática. É praticamente impossível
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imaginar um estudante da graduação da área de saúde que não tenha tido uma experiência
prática. Mais importante ainda é mostrar aos graduandos que às vezes para um único
problema poderemos ter várias soluções e que caberá a ele definir um plano de tratamento e
definir estratégias e soluções para os diversos casos que lhe serão apresentados.
Segundo Feuerwerker (2005), para uma graduação de qualidade na área da saúde é
indispensável que exista uma articulação entre as instituições de ensino superior e o Sistema
Único de Saúde (SUS). Na realidade, essa articulação nada mais é que um recurso que pode
ser utilizado pelos educadores com a finalidade de tornar os seus alunos mais críticos e com
uma visão mais ampla da realidade. Esse tipo de estratégia tem gerado uma melhoria no
aprendizado, principalmente relacionado à prática visto que a demanda de pacientes do SUS é
grande; além de que o educando aprende muito mais sobre o manejo dos pacientes que estão
passando por dificuldades e problemas de saúde; a melhor forma de diálogo e como melhor
conduzir o tratamento desses pacientes, diminuindo qualquer tipo de trauma e ansiedade.
Nas graduações da área da saúde, com todo esse arsenal de informações e recursos
didáticos que o professor possui nos dias de hoje, associado a grande interação entre as
universidades e o SUS, o processo ensino-aprendizagem torna-se simples e muito mais
avançado.
A presença do aluno no SUS tem permitido a formação do aluno com um caráter
diferenciado, mais dinâmico e que consegue enxergar o ser humano como um todo e não
apenas como uma parte que precisa ter tratada. Essa mudança de comportamento das
instituições de saúde perante a formação de seus profissionais, tem sido positiva, bem aceita e
tem auxiliado no próprio raciocínio sobre o que é e como dever ser tratada a saúde.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), Saúde é um estado de completo
bem estar físico, mental e social e não apenas ausência de enfermidade. Esse novo
comportamento social permite-nos tratar a saúde como ela merece, com igualdade entre os
cidadãos, respeitando as diferenças de cada um.
De acordo com a visão de Mattos:
As ações de Educação em Saúde encontram-se vinculadas ao exercício da cidadania
na busca por melhores condições de vida e saúde da população, principalmente
quando perpassam todas as fases do atendimento, promovendo espaço de troca de
informação; permitindo identificar as demandas de saúde dos(as) usuários(as) e as
escolhas mais adequadas; e diminuindo a distância habitual entre profissionais de
saúde e a população. (2001)
A comunicação entre os indivíduos é a chave para a vida em sociedade, e o maior
desafio dos educadores é integrar os alunos nesse meio clínico para que quando saírem do
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meio universitário sintam-se preparados para relacionar-se com os seus pacientes, e traçar um
plano de tratamento individualizado de acordo com as necessidades físicas, mentais e sociais
de cada um.
Com a sua inserção no SUS já durante a graduação essa comunicação fica facilitada,
além de permitir que o educando relacione teoria e prática, faça estudo dos casos clínicos e
acompanhe-os na prática do dia a dia.
O estado de saúde do ser humano interfere diretamente em sua vida social, por isso é
essencial que todo e qualquer profissional da área da saúde seja devidamente preparado para
receber devidamente o paciente, encaminha-lo ou trata-lo de forma adequada, desde as formas
mais simples até as mais graves de qualquer doença. A recepção do paciente, a forma como é
conduzido o primeiro encontro na maioria das vezes interfere significativamente na aceitação
do tratamento pelo paciente.
A saúde não é uma ciência exata, o mesmo tipo de doença pode ser tratada de formas
diferentes de acordo com cada pessoa, sua faixa etária, sexo, estado emocional e essa mesma
doença também pode ter formas diversas de manifestação, daí a importância da inserção do
educando neste contexto prático, pois a melhor forma de aprendizagem é através das
experiências. Conciliar teoria e prática é primordial para a formação de um bom profissional.
Essas mudanças contribuem para a formação de profissionais mais comprometidos e
empenhados na busca do bem estar físico, mental e social dos seus pacientes.
Outro item de incalculável importância e que tem a sua participação na mudança do
processo de ensino-aprendizagem é o uso da internet, que permite que o aluno tenha uma
ampla rede de contatos e informações disponíveis e atualizadas em tempo real e em contato
com outras pessoas de qualquer parte do mundo, o que não se consegue através dos livros e
sem as tecnologias do mundo moderno.
De acordo com Carvalho e Lage-Marques (2007) “Ensinar e aprender com tecnologias
telemáticas é um desafio que até agora não foi enfrentado com profundidade.” Para eles o
desafio do uso dessa tecnologia como recurso didático é motivar os alunos a continuarem
aprendendo quando não estão mais em sala de aula, motivá-los a realizar trocas, não somente
repasse de informação. Além disso, a internet permite que o aluno tenha acesso à situações
clinicas reais, com fotos e vídeos que antigamente era praticamente impossível de se
conseguir.
Os recursos da Internet aplicados no ambiente educativo podem contribuir
qualitativamente no desenvolvimento de novas posturas educacionais. Entretanto,
para que ela possa ser usada pedagogicamente na sua plenitude, é fundamental que o
educador domine esta tecnologia, ou seja, conheça seu potencial técnico para que
possa explorá-la adequadamente. (FAQUETI e OHIRA, p. 47, 1999)
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A questão da inovação tecnológica também possui grande relevância. A saúde está no
topo das prioridades na vida do ser humano e a tecnologia tem contribuído muito no
desenvolvimento de novas técnicas e evolução de pesquisas sobre medicamentos e aparelhos
que podem melhorar a qualidade de vida e aumentar o tempo de vida saudável dos indivíduos,
assunto este que tem sido importante objeto de estudo.
O acesso às inovações tecnológicas contribui no desenvolvimento das atividades dos
graduandos da área da saúde. Cabe aos seus mestres direcioná-los no uso destas tecnologias
para que sejam profissionais capacitados, preocupados com o bem estar dos pacientes e que
respeitem os limites éticos da ciência.
Apesar dos recursos tecnológicos serem primordiais no desenvolvimento das técnicas
de saúde, os mesmos também podem gerar alguns males e causar danos irreparáveis quando
utilizados fora de uma estrutura ética. Por isso é tão importante o seu desenvolvimento dentro
do ambiente universitário, onde o aluno está cercado de uma equipe multiprofissional
habilitada e preocupada com o desenvolvimento desses trabalhos dentro dos limites éticos.
O gráfico 1 ilustra os diversos tipos de tecnologias que podem ser utilizadas no
processo ensino-aprendizagem:
Gráfico 1: Adaptado de FREITAS et al.(2012)
O uso de computadores e celulares com acesso à internet estão no topo das tecnologias
utilizadas segundo o gráfico acima por disponibilizarem um fácil e rápido acesso às
informações que ocorrem em todo o mundo, e em tempo real. Essa troca de informações tem
importância relevante no processo educacional, e tem sido utilizada cada vez mais de forma
eficiente.
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Esses recursos tecnológicos permitiram que surgisse também uma nova modalidade de
ensino, o EAD- ensino à distância. O mesmo permite que o aluno tenha acesso às informações
mesmo quando se encontra em um espaço geográfico diferente do seu professor, o que
minimiza os custos e facilita o acesso dos alunos ao material didático.
O conceito de Educação a Distância no Brasil é definido oficialmente no Decreto nº
5.622 de 19 de dezembro de 2005 (BRASIL, 2005):
Art. 1o Para os fins deste Decreto, caracteriza-se a Educação a Distância como
modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos
de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de
informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo
atividades educativas em lugares ou tempos diversos.
Segundo vários autores os materiais didáticos são de ótima qualidade, e nas
graduações da área de saúde podem ser bem aproveitados, quando relacionados é claro com a
prática clinica. E apesar do fato que os cursos da área da saúde não possam ser
exclusivamente à distância, esse recurso contribui significativamente para o desenvolvimento
das atividades dos mesmos.
A tabela 1 mostra um comparativo entre as modalidades de estudo presencial e à
distância no ano de 2007.
Presencial
%Presencial
EAD
%EAD
Total
Cursos
23.488
98%
408
2%
23.896
Vagas
2.823.942
65%
1.541.070
35%
4.365.012
Matrículas
4.880.381
93%
369.766
7%
5.250.147
Tabela 1: Adaptado de PFEIFER e GIARETA (2009)
Muitos autores atestam a relevância da Educação a Distância afirmando que,
constitui um recurso de incalculável importância para atender grandes contingentes
de alunos, de forma mais efetiva que outras modalidades e sem riscos de reduzir a
qualidade dos serviços oferecidos em decorrência da ampliação da clientela
atendida.(NUNES, p.7, 1994)
O gráfico a seguir aponta o crescimento dos cursos à distância no período entre 2001à 2009.
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Gráfico 2: Adaptado de ARRUDA(2011)
Nas graduações da área da saúde é imprescindível que haja aulas presenciais. Mas, o
EAD também pode ser utilizado em algumas disciplinas e tem se tornado ferramenta
importante no processo ensino aprendizagem na formação superior.
Acredita-se que nas graduações das áreas de saúde todos os meios tecnológicos,
inovações didáticas e quaisquer outros recursos que tenham eficácia no quesito aprendizagem,
devam ser utilizados à fim de estimular estes alunos a se tornarem pessoas mais pensantes,
ligados à tecnologia e com poder de decisão frente á diferentes situações, sempre respeitando
a ética e o ser humano como um todo.
Albuquerque e Stotz entendem que,
Educação em Saúde deve oferecer condições para que as pessoas desenvolvam o
senso de responsabilidade, tanto por sua própria saúde, como pela saúde da
comunidade, merecendo consideração como um dos mais importantes elos entre as
perspectivas dos indivíduos, os projetos governamentais e as práticas de saúde.
(2004)
A educação em saúde deve ser uma constante na vida dos indivíduos e estar presente
em todos os momentos e não somente quando os mesmos procurarem os sistemas de saúde.
Deve fazer parte do cotidiano e ser considerada indissociável de nossas vidas e de primordial
importância.
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4 DISCUSSÃO E RESULTADOS
Buscou-se nesse estudo uma revisão bibliográfica a respeito dos recursos didáticopedagógicos que podem ser utilizados pelos docentes das graduações da área da saúde com a
finalidade de melhorar esta área da educação.
Freire fala sobre a importância do professor em aproveitar as vivências e experiências
de cada educando para saber educar e transmitir conhecimento; e como é imprescindível a
aulas serem mais dialogadas e com a participação de seus alunos, pois acredita ser mais
importante a formação de seres pensantes e que não aceitem tudo que lhes dizem.
Consolaro em concordância com Freire ainda cita a importância de se extinguir o
“decoreba” e integrar os conceitos em nossas vidas, para ele não se apague de nossa memória,
e seja constante em nossas vidas.
Feuerwerker considera a importância da parte prática desses alunos da área de saúde e
como ela pode ser melhorada com a inserção dos mesmos no contexto do SUS. Mattos
concorda e cita ainda a importância da Educação em Saúde, como elemento essencial do diaa-dia.
Tanto Carvalho e Lage como Faqueti e Ohira afirmam que a internet e recursos
tecnológicos também são indispensáveis nos dias atuais e constituem meios que aumentam a
eficácia do processo ensino-aprendizagem.
E finalmente a EAD, que surgiu oficialmente em 2005 e segundo alguns autores como
Nunes; Albuquerque e Stotz tem sido um recurso que tem facilitado e melhorado o acesso à
bons materiais didáticos e otimizado o processo educacional.
Segundo dados literários percebe-se que a Educação à Distância é um recurso que tem
trazido facilidades e grandes contribuições para o desenvolvimento dos trabalhos no setor
educacional.
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante do exposto, fica evidente a importância de aplicação dos recursos didáticopedagógicos no meio universitário em graduações da área da saúde, e como é importante que
os educadores os dominem adequadamente para melhorar o processo ensino-aprendizagem.
Domínio teórico, prática clinica, inserção dos alunos no SUS, inovações tecnológicas,
acesso à internet, EAD e vários outros recursos devem ser explorados pelos educadores à fim
de estimular seus alunos na aquisição de conhecimentos e formação de caráter.
As mudanças e transformações do processo educacional devem ocorrer dentro de um
processo histórico, com respeito às normas educacionais já existentes. A base da educação
10
deve ser priorizada, o que precisa de mudanças são os princípios antiquados de que o
educador é o único detentor do saber.
O saber tem que ser democrático e acessível a todos, e esses recursos devem estar
presentes em todas as universidades inclusive da área da saúde. As universidades devem ser
incentivadas a estarem melhorando sempre todo o seu arsenal didático, e os professores a
estarem sempre em cursos de educação continuada para poderem lidar melhor com todas
essas inovações e melhor atender as necessidades de seus alunos.
Afinal, saúde é essencial, e a Educação em Saúde tem que ser contínua, começa nas
universidades e estende-se por toda a vida do profissional.
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