centro estadual de educação tecnológica paula souza

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CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA
SOUZA
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE LINS PROF. ANTONIO SEABRA
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM BANCO DE DADOS
FERNANDO TORRES FERREIRA DA SILVA
FERRAMENTA WEB PARA GESTÃO DE TI EM MICROEMPRESA
LINS/SP
2° SEMESTRE/2015
CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA
SOUZA
FACULDADE DE TECNOLOGIA DE LINS PROF. ANTONIO SEABRA
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM BANCO DE DADOS
FERNANDO TORRES FERREIRA DA SILVA
FERRAMENTA WEB PARA GESTÃO DE TI EM MICROEMPRESA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à
Faculdade de Tecnologia de Lins para obtenção de
Título de Tecnólogo em Banco de Dados.
Orientador: Prof.ª Me. Gisele Molina
Becari
LINS/SP
2° SEMESTRE/2015
FERNANDO TORRES FERREIRA DA SILVA
FERRAMENTA WEB PARA GESTÃO DE TI EM MICROEMPRESA
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à
Faculdade de Tecnologia de Lins, como parte dos
requisitos necessários para a obtenção do título de
Tecnólogo em Banco de Dados sob orientação da
Prof.ª Me. Gisele Molina Becari.
Data de aprovação:___/___/___
________________________________________
Orientadora Prof.ª Me. Gisele Molina Becari
________________________________________
Prof. Me. Adriano Bezerra
________________________________________
Prof. Dr. Fernando Muzzi
À minha família, em especial a minha
esposa por estar sempre ao meu lado me
apoiando, incentivando e pela paciência que
teve comigo nos momentos que me
ausentei para me dedicar a este projeto.
AGRADECIMENTOS
Primeiramente a Deus por me sustentar em todos os sentidos até aqui e por
aproximar colegas e amigos, permitindo uma capitação melhor de ideias para este
projeto.
Gostaria de agradecer minha esposa por me apoiar na correção e
elaboração da monografia, desde o início me apresentando ideias.
Gostaria de agradecer a minha orientadora Prof. Me. Gisele Molina Becari,
pela paciência em me orientar, por se apresentar sempre preocupada com o projeto
desde o início, incentivando, indicando soluções, ideias e dessa forma aumentando
a motivação para concluir o projeto.
Ao Prof. Me. Mario Henrique de Souza Pardo pela amizade e pelo apoio na
implementação do projeto.
Agradeço também a Prof. Me. Adriana de Bortoli pela paciência, pelo
conhecimento compartilhado na elaboração da monografia e a Prof. Me. Luciane
Noronha do Amaral pelo apoio na correção e nas ideias compartilhadas.
Agradeço a todos da Fatec de Lins.
RESUMO
Este trabalho de pesquisa tem por objetivo principal o desenvolvimento de
uma ferramenta web para auxiliar na gestão de serviços de TI em micro e pequenas
empresas. Durante os estudos observou-se que trabalhos manuais, como relatórios,
ordens de serviços, solicitação de orçamentos e os problemas com software e
hardware, comumente recorrentes nestas organizações, gastam tempo produtivo e
muitas vezes, os incidentes relacionados à tecnologia são solucionados pelo
Departamento de TI ou por empresas terceirizadas gerando custos. Observou-se
que estas demandas, especialmente as levadas a TI, podem ser resolvidas pelos
próprios colaboradores da empresa, caso estes tenham acesso a uma ferramenta
que lhes disponibilize informações rápidas e úteis, bem como se tiverem uma
interação ágil com o Departamento de TI. Desta análise, surgiu a motivação para o
desenvolvimento do GestorSync-1 (nome gerado a partir da ideia dos processos de
TI estarem em sincronia com os negócios da empresa), que tem por objetivo otimizar
esses processos dentro da organização, tornando essas ações mais rápidas e
eficazes, transformando o Departamento de TI, antes reativo, em proativo, com a
ajuda dos colaboradores da organização, podendo ganhar em tempo e em
desenvolvimento de tecnologias que realmente auxiliem o crescimento dos
negócios. Nesta pesquisa foram especificadas as ferramentas utilizadas no
desenvolvimento do GestorSync-1, suas principais funções e usabilidade.
Palavras-chave: TI,
Desenvolvimento.
Serviços,
Gestão,
Ferramenta,
Organizações,
Proativo,
ABSTRACT
This research is primarily engaged in the development of a web tool to assist
in the management of IT services for micro and small businesses. During the study it
was observed that manual jobs such as reports, work orders, request quotes and
problems with software and hardware, commonly recurring in these organizations
spend productive time and often technology-related incidents are solved by the
Department of Or by third party companies generating costs. It was observed that
these demands, especially those made to IT, can be resolved by the company's own
employees, if they have access to a tool that provides them quick and useful
information, and if they have an agile interaction with the IT Department. This
analysis came the motivation to develop the GestorSync-1 (generated name from the
idea of IT processes are in sync with the company's business), which seeks to
optimize these processes within the organization, making these more rapid and
effective action, turning the IT department, before reactive, in proactive, with the help
of the organization's employees, can gain in time and development of technologies
that really assist business growth. In this research were specified the tools used in
the development of GestorSync-1, its main functions and usability.
Keywords: IT, Services, Management, Tool, Organizations, Proactive, Development.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
FIGURA 1.1 – DIAGRAMA SIMPLIFICADO DE UM AMBIENTE DE SISTEMAS DE
BANCO DE DADOS .................................................................................................. 17
FIGURA 1.2 – DIAGRAMA COM AS PRINCIPAIS FASES DO PROJETO DE BANCO
DE DADOS................................................................................................................ 18
FIGURA 1.3 – SAME COMMANDS TAKEN IN A SCREENSHOT ............................ 20
FIGURA 1.4 – TELA INICIAL DO MYSQL WORKBENCH ........................................ 21
Figura 1.5 – The Seperation of Logic and Presentation ............................................ 22
FIGURA 1.6 – ARQUITETURA JAVAMAIL API ......................................................... 24
FIGURA 1.7 – MODELO, VISÃO E CONTROLADOR .............................................. 25
FIGURA 1.8 – ESTRUTURA DE ARQUIVOS BOOTSTRAP .................................... 27
FIGURA 1.9 – TEMA SB ADMIN 2 ............................................................................ 29
FIGURA 1.10 – MODELO DE TABELA COM O PLUGIN JQUERY DATATABLES.... 30
FIGURA 1.11 – NETBEANS IDE 8.0.2 ...................................................................... 31
FIGURA 2.1 – RELATÓRIO DE ATIVIDADES DIÁRIAS ........................................... 35
FIGURA 2.2 – LAUDO TÉCNICO .............................................................................. 36
FIGURA 2.3 – PRODUTOS COMPRA ...................................................................... 37
FIGURA 2.4 – NECESSIDADES E PRIORIDADES ................................................. 38
FIGURA 2.5 – DIAGRAMA DE ATIVIDADE EFETUAR LOGIN ................................. 43
FIGURA 2.6 – DIAGRAMA MVC EFETUAR LOGIN ................................................. 43
FIGURA 2.7 – DIAGRAMA DE SEQUÊNCIA EFETUAR LOGIN .............................. 44
FIGURA 2.8 – DIAGRAMA DE ATIVIDADE INSERIR TÓPICOS NO FÓRUM .......... 45
FIGURA 2.9 – DIAGRAMA MVC INSERIR TÓPICOS NO FÓRUM .......................... 45
FIGURA 2.10 – DIAGRAMA DE SEQUÊNCIA INSERIR TÓPICOS NO FÓRUM ..... 46
FIGURA 2.11 – DIAGRAMA DE ATIVIDADE MANTER USUÁRIO ............................ 48
FIGURA 2.12 – DIAGRAMA MVC MANTER USUÁRIO ............................................ 49
FIGURA 2.13 – DIAGRAMA DE SEQUÊNCIA MANTER USUÁRIO ......................... 49
FIGURA 2.14 – DIAGRAMA DE ATIVIDADE MANTER FORNECEDOR .................. 50
FIGURA 2.15 – DIAGRAMA MVC MANTER FORNECEDOR ................................... 50
FIGURA 2.16 – DIAGRAMA DE SEQUÊNCIA MANTER FORNECEDOR ............... 51
FIGURA 2.17 – DIAGRAMA DE ATIVIDADE MANTER PRODUTO .......................... 52
FIGURA 2.18 – DIAGRAMA MVC MANTER PRODUTO .......................................... 52
FIGURA 2.19 – DIAGRAMA DE SEQUÊNCIA MANTER PRODUTO ....................... 53
FIGURA 2.20 – DIAGRAMA DE ATIVIDADE MANTER SERVIÇO ............................ 54
FIGURA 2.21 – DIAGRAMA MVC MANTER SERVIÇO ............................................ 54
FIGURA 2.22 – DIAGRAMA DE SEQUÊNCIA MANTER SERVIÇO ......................... 55
FIGURA 2.23 – DIAGRAMA DE ATIVIDADE GERAR ORDEM DE SERVIÇO .......... 56
FIGURA 2.24 – DIAGRAMA MVC GERAR ORDEM DE SERVIÇO .......................... 56
FIGURA 2.25 – DIAGRAMA DE SEQUÊNCIA GERAR ORDEM DE SERVIÇO ....... 57
FIGURA 2.26 – DIAGRAMA DE ATIVIDADE MANTER WIKI .................................... 58
FIGURA 2.27 – DIAGRAMA MVC MANTER WIKI .................................................... 59
FIGURA 2.28 – DIAGRAMA DE SEQUÊNCIA MANTER WIKI.................................. 59
FIGURA 2.29 – DIAGRAMA DE ATIVIDADE GERAR NOTIFICAÇÕES ................... 60
FIGURA 2.30 – DIAGRAMA DE MVC GERAR NOTIFICAÇÕES .............................. 61
FIGURA 2.31 – DIAGRAMA DE SEQUÊNCIA GERAR NOTIFICAÇÕES ................. 61
FIGURA 2.32 – DIAGRAMA DE ATIVIDADE GERAR PEDIDO DE COMPRA .......... 62
FIGURA 2.33 – DIAGRAMA MVC GERAR PEDIDO DE COMPRA .......................... 63
FIGURA 2.34 – DIAGRAMA DE SEQUÊNCIA GERAR PEDIDO DE COMPRA ....... 63
FIGURA 2.35 – DIAGRAMA DE ATIVIDADE FECHAR ORDEM DE SERVIÇO ........ 65
FIGURA 2.36 – DIAGRAMA MVC FECHAR ORDEM DE SERVIÇO ........................ 66
FIGURA 2.37 – DIAGRAMA DE SEQUÊNCIA FECHAR ORDEM DE SERVIÇO ..... 66
FIGURA 2.38 – DIAGRAMA DE CASO DE USO COMPLETO ................................. 67
FIGURA 2.39 – DIAGRAMA DE CLASSES ............................................................... 68
FIGURA 2.40 – DIAGRAMA DE DADOS (MER) ....................................................... 69
FIGURA 3.1 – MYSQL WORKBENCH 6.1 E ESTRUTURA DA TABELA
ORDEMSERVICO ..................................................................................................... 71
FIGURA 3.2 – TELA DE LOGIN ................................................................................ 72
FIGURA 3.3 – PÁGINA INICIAL USUÁRIO GERENTE DE TI ................................... 73
FIGURA 3.4 – CADASTRO DE USUÁRIO ................................................................ 73
FIGURA 3.5 – CADASTRO DE FORNECEDORES .................................................. 74
FIGURA 3.6 – WIKI ................................................................................................... 74
FIGURA 3.7 – FÓRUM .............................................................................................. 75
FIGURA 3.8 – ORDEM DE SERVIÇO ....................................................................... 76
FIGURA 3.9 – TELA PRINCIPAL TÉCNICO DE TI .................................................... 76
FIGURA 3.10 – FECHAMENTO E COMENTÁRIO DA ORDEM DE SERVIÇO ........ 77
FIGURA 3.11 – WIKI – WIKI CADASTRADO ............................................................ 77
FIGURA 3.12 – PERFIL ............................................................................................ 78
FIGURA 3.13 – CLASSE ORDEMSERVICO.JAVA ................................................... 78
FIGURA 3.14 – CLASSE ORDEMSERVICODAO.JAVA ........................................... 79
FIGURA 3.15 – CLASSE CONTROLEORDEMSERVICO.JAVA ............................... 79
LISTA DE QUADROS
Quadro 2.1 – Eventos A – Atores em geral. .............................................................. 42
Quadro 2.2 – Eventos B – Ator Gerente de TI ........................................................... 47
Quadro 2.3 – Eventos C – Ator Técnico de TI ........................................................... 64
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
API - Application Programming Interface
ASP - Active Server Pages
CDDL - Common Development and Distribution License
CSS - Cascading Style Sheets
EJB - Enterprise Java Beans
GLP - General Public License
GUI - Graphical User Interface
HTML - HyperText Markup Language
HTTP - HyperText Transfer Protocol
IDC - International Data Corporate
IDE - Integrated Development Environment
IMAP - Internet Message Access Protocol
JDK - Java Development Kit
JEE - Java Enterprise Edition
JMS - Java Message Service
JPA - Java Persistence API
JSP - Java Server Pages
MER - Modelo de Entidade e Relacionamento
MPE - Micro e Pequenas Empresas
MVC - Model-View-Controller
PDF - Portable Document Format
PHP - Personal Home Page
POP3 - Post Office Protocol 3
SMTP - Simple Mail Transfer Protocol
SGBD - Sistema Gerenciador de Banco de Dados
SQL - Structure Query Language
TI - Tecnologia da Informação
UML - Unified Modeling Language
VPN - Virtual Private Network
XML - eXtensible Markup Language
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 14
1 TECNOLOGIAS UTILIZADAS ........................................................................................................... 17
1.1 BANCO DE DADOS ................................................................................. 17
1.2 MODELO RELACIONAL ........................................................................... 19
1.3 MYSQL ..................................................................................................... 20
1.4 MYSQL WORKBENCH ............................................................................. 20
1.5 MODEL – VIEW- CONTROLLER (MVC) .................................................. 21
1.6 JAVA ......................................................................................................... 22
1.7 JAVA ENTERPRISE EDITION (JEE) ........................................................ 23
1.8 API JAVAMAIL .......................................................................................... 24
1.9 SERVLETS ............................................................................................... 25
1.10 JAVA SERVER PAGES (JSP) ................................................................. 26
1.11 BOOTSTRAP .......................................................................................... 26
1.12 HISTÓRIA DO BOOTSTRAP .................................................................. 27
1.13 TEMA SB ADMIN 2 ................................................................................. 28
1.14 JQUERY ................................................................................................. 29
1.15 DATATABLES.......................................................................................... 30
1.16 NETBEANS IDE...................................................................................... 31
1.17 GLASSFISH APPLICATION SERVER .................................................... 32
1.18 FINALIZAÇÃO DO CAPÍTULO ............................................................... 32
2 ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMA .......................................................... 33
2.1 ANÁLISE DE NEGÓCIO ........................................................................... 33
2.1.1 Introdução do Problema .............................................................. 33
2.1.2 Atores Envolvidos no Processo ................................................... 34
2.1.3 Descrição do Ambiente Atual....................................................... 34
2.2. VISÃO GERAL DO PRODUTO ................................................................ 37
2.2.1 Perspectiva do Produto (Análise de Mercado) ............................ 37
2.2.2 Características ............................................................................ 38
2.2.3 Premissas e Dependências ......................................................... 39
2.3 ANÁLISE DE REQUISITOS ...................................................................... 39
2.3.1 Análise de Requisitos Funcionais ................................................ 39
2.3.2 Análise de Requisitos Não Funcionais ........................................ 40
2.4 ANÁLISE E DESIGN ................................................................................. 40
2.5 ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMA ....................................................... 42
2.5.1 Especificação de Histórias .......................................................... 42
2.5.2 Diagrama de Caso de Uso .......................................................... 67
2.5.3 Diagrama de Classes .................................................................. 68
2.5.4 Projeto de Banco de Dados......................................................... 69
2.5.4.1 Modelo de Entidade e Relacionamento (MER) .............. 69
2.6 CONSIDERAÇÕES SOBRE O CAPÍTULO .............................................. 70
3 IMPLEMENTAÇÃO ........................................................................................... 71
3.1 IMPLEMENTAÇÃO DO BANCO DE DADOS ........................................... 71
3.2 IMPLEMENTAÇÃO DA FERRAMENTA WEB ........................................... 71
3.3 CONSIDERAÇÕES SOBRE O CAPÍTULO .............................................. 80
CONCLUSÃO ........................................................................................................ 81
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 82
14
INTRODUÇÃO
Nos dias atuais a Tecnologia da Informação (TI) é indispensável para as
empresas, seja qual for o seu ramo, para uma execução ágil nas atividades a fim de
aperfeiçoar o desempenho com baixo custo. De acordo com Rafael (2014), a maioria
dos processos nas organizações são executados através do meio digital ou gerados
e suportados por alguma tecnologia. Mesmo em ambientes simples com poucos
usuários e computadores, faz-se necessário ter uma estrutura de TI.
De acordo com o site Canaltech (2014), em um artigo redigido por autor
desconhecido, Dreyfuss, Cassio, defende que futuramente, os humanos irão dividir
suas atividades do trabalho com uma máquina, dessa forma tornando-os ainda mais
dependentes um do outro.
No entanto, segundo Rafael (2014), a maioria das Micro e Pequenas
Empresas (MPE), e até empresas de médio porte, utilizam a TI, como um
departamento de informática para resolver incidentes e não como um departamento
de tecnologia da informação, estrategicamente alinhado aos negócios da empresa.
Nessas empresas, normalmente gerentes e diretores alegam que a falta de
investimento é gerada por não possuírem recursos, porém, as primeiras ações
executadas quando qualquer tipo de incidente impacta os negócios da empresa,
gerando perdas, é a aquisição de produtos ou serviços que corrijam o problema e
diminuam o risco de um novo incidente.
Esta situação retrata o que Rafael (2014) denomina como TI Reativa, ou
seja, o departamento trabalha para corrigir problemas, mantendo a empresa
conectada e operando. Uma TI proativa reduziria custos, como também eliminaria os
incidentes, tornando o departamento de TI disponível e alinhado aos negócios da
empresa.
Gutierrez, Roberto (2014), defende que não é novidade a expansão do
mercado tecnológico, por isso mostram as estatísticas, que ele deve crescer ainda
mais este ano. Assim, é necessário que as organizações estejam preparadas para
acompanhar este desenvolvimento.
Provedores e líderes de TI que se prepararem adequadamente e
atentarem aos sinais do mercado terão mais chances de sucesso e
não serão devorados pela esfinge da tecnologia. (Gutierrez, Roberto,
2014).
15
Ainda de acordo com Gutierrez, Roberto (2014), nos últimos dois anos, os
pilares da terceira plataforma de TI: Cloud, Big Data, Mobilidade e Social, continuam
sendo os grandes modelos disruptivos que trazem, ao mesmo tempo, alto potencial
de inovação para os negócios e impacto para organizações de TI.
Seguindo esta tendência, pode-se observar que a utilização destas
plataformas de TI têm crescido cada vez mais e se tornado indispensáveis para as
empresas, auxiliando-as em tomada de decisões, execução de atividades,
padronizando métodos e técnicas, bem como, colaborando na gestão de dados,
sejam eles dados de clientes, mercado, fornecedores ou serviços. Faz-se necessário
neste novo cenário alinhar os negócios a TI.
Uma área de TI que não considerar os objetivos estratégicos da
organização em que se insere como seus próprios objetivos, será
uma área de TI que deseja apenas ser um simples provedor de
tecnologia, haja vista que até mesmo os provedores de tecnologia,
atualmente, tendem a preocupar-se com a estratégia de negócio de
seus clientes, condição básica para a venda de serviços sob
demanda. (MAGALHÃES; PINHEIRO, 2007, p. 36).
Dentro deste contexto, surgiu a ideia deste projeto: desenvolver o
GestorSYNC-1, uma solução web com o objetivo de gerenciar e direcionar
estrategicamente de forma eficaz os serviços de TI.
Esta ferramenta terá as seguintes funções: emissão de ordem de serviço,
pedido de materiais e notificações diárias de serviços a serem executados. Também
terá um fórum para dúvidas e respostas rápidas, permitindo aos usuários, a criação
de tópicos que serão automaticamente enviados através de e-mail para todos os
integrantes da TI. A ferramenta possuirá ainda, um espaço intitulado Wiki, que será
mantido pelo administrador do sistema, contendo tutoriais, dicas e normas. Além
disso, haverá a integração com fornecedores e cadastro de seus produtos, o que irá
conceder informações de custos e orçamentos, com precisão, segurança e rapidez,
garantindo
eficiência
na
utilização
desses
dados
e
consequentemente
o
aprimoramento do uso deles para a gestão da MPE.
Assim sendo, com o uso de um microcomputador com sistema Windows,
plataforma de desenvolvimento como NetBeans, software Astah Comunnity para
modelagem de dados Unified Modeling Linguage (UML), Java Development Kit
(JDK), implementado em linguagem de programação orientada a objetos Java,
16
Servlet e Java Server Pages(JSP), framework front-end Bootstrap Open Source,
empregado a biblioteca JavaScript JQuery, Application Programming Interface (API)
JavaMail para envio de notificações de novos tópicos no fórum, servidor de
aplicação Open Source Glassfish, Sistema Gerenciador de Banco de Dados (SGBD)
MySQL e MySQL Workbench foi desenvolvida esta solução web.
O GestorSYNC-1 pretende auxiliar no desenvolvimento e aperfeiçoamento
da gestão dos serviços de TI, assim como na padronização e organização dos
processos suportados pela Tecnologia da Informação, aplicados a boas práticas,
planejamento estratégico, disponibilidade e normas de gestão, garantindo melhor
atendimento a MPE.
Com relação à organização deste trabalho, ela se dará da seguinte forma: o
primeiro capítulo apresentará o levantamento bibliográfico das ferramentas e
tecnologias utilizadas para o desenvolvimento do projeto.
No segundo capítulo, será realizada a análise e o projeto de sistema, com
subtítulos análise de negócio, análise de mercado, visão geral do produto, análise de
requisitos, análise e design e análise de projeto.
O terceiro e último capítulo constará a implementação do GestorSYNC-1, os
processos de desenvolvimento, suas funcionalidades, a sua usabilidade, os
processos de aprimoramento e os futuros projetos.
17
1. TECNOLOGIAS UTILIZADAS
Neste capítulo serão apresentadas as tecnologias e ferramentas utilizadas
para a realização deste trabalho.
1.1.
BANCO DE DADOS
Segundo Gonzaga e Birckan (2000), simplificando, a estrutura de um banco
de dados, é uma hierarquia complexa de dados.
Conforme Figura 1.1, observa-se como Elmasri e Navathe (2011) definem
alguns conceitos da união do banco de dados com o software SGBD:
Figura 1.1 – Diagrama simplificado de um ambiente de sistema de banco de dados.
Fonte: Elmasri; Navathe, 2011, p.4
Conforme Takai, Italiano e Ferreira (2005), em 1960, surgiu o primeiro SGBD
comercial, baseado nos primeiros sistemas de arquivos da época, sistemas
primitivos, que não faziam o controle de acesso dos usuários e não realizava o
controle dos processos.
18
O SGBD é a evolução de sistemas de arquivos de armazenamento em
disco, através dessa evolução surgiu várias estruturas de dados, que tem como
principal objetivo armazenar informações. No decorrer do tempo, o SGBD obteve
melhorias nos modelos de dados, dessa forma houve o aprimoramento da estrutura
das informações contidas no banco de dados.
Atualmente, os modelos de dados mais utilizados em SGBD’s são: modelo
hierárquico, modelo em redes, modelo relacional e o modelo orientado a objetos.
Segundo Meira (1997), um banco de dados possui as seguintes
propriedades:

Um conjunto lógico ordenando de dados com um significado
característico;

Projetado, construido e populado com dados para uma finalidade
específica, possui uma relação de usuários e aplicações pré-definida;

Representado pelo ponto de vista do mundo real, o qual é chamado de
“mini-mundo”, qualquer mudança do estado normal, feita no mini-mundo é refletida
no banco de dados;
Conforme Figura 1.2, observa-se como Elmasri e Navathe (2011) definem as
principais fases de um projeto.
Figura 1.2 – Diagrama com as principais fases do projeto de banco de dados.
Fonte: Elmasri; Navathe, 2011, p.133
19
Para atender as exigências da ferramenta web GestorSync-1, utiliza-se
neste trabalho o modelo relacional, o qual define-se a seguir.
1.2.
MODELO RELACIONAL
Segundo Takai, Italiano e Ferreira (2005), o modelo relacional surgiu devido
às seguintes necessidades:

Aumentar a independência de dados nos sistemas gerenciadores de
banco de dados;

Prover um conjunto de funções apoiadas em álgebra relacional para
armazenamento e recuperação de dados;

Permitir processamento Ad Hoc (Processamento dedicado exclusivo);
Foi resultado de um estudo teórico realizado por Codd (Investigador da IBM),
apresentado num artigo publicado em 1970, porém o modelo só foi implementado
nos anos 80.
Baseado na teoria dos conjuntos e álgebra relacional, revelou ser o mais
flexível e adequado ao solucionar os diversos problemas, escalados no nível de
concepção e implementação do banco de dados.
A estrutura fundamental do modelo relacional é a relação (tabela). Uma
relação é constituída por um ou mais atributos (campos) que traduzem o tipo de
dados a armazenar. Cada instancia do esquema (linha) é chamada de tupla
(registro).
Este modelo não possui caminhos pré-definidos para acesso aos dados
como nos modelos anteriores, possuindo uma estrutura de dados organizada em
relações.
Para trabalhar com essas tabelas ou relações, algumas restrições
precisaram ser impostas para evitar aspectos indesejáveis, como repetição de
informação, incapacidade de representar parte da informação e perda de
informação. Essas restrições são: integridade referencial, chaves e integridade de
junções de relações. (TAKAI, ITALIANO e FERREIRA, 2005).
20
1.3.
MYSQL
Conforme Pisa (2012), em seu artigo para o site TechTudo, o MySQL é um
SGBD relacional de código aberto usado na maioria das aplicações gratuitas para
gerir suas bases de dados. O serviço utiliza a linguagem Structure Query Language
(SQL), que é uma linguagem mais popular para inserir, acessar e gerenciar o
conteúdo armazenado num banco de dados.
O sistema foi desenvolvido pela empresa sueca MySQL AB e publicado,
originalmente, em maio de 1995. Após isto, a empresa foi comprada pela Sun
Mycrosystems e, em Janeiro de 2010, comprada pela Oracle Corporation.
Figura 1.3 – Same commands taken in a screenshot
Fonte: Site Tournas Dimitrios, 2012
21
1.4.
MYSQL WORKBENCH
Segundo Imamura (2010), a ferramenta MySQL Workbench é oficial do
MySQL. Sendo um ambiente completo que por sua vez concede ao usuário,
processar consultas, gerar diagramas e atuar com engenharia reversa.
Figura 1.4 – Tela Inicial do MySQL Workbench
Fonte: Elaborada pelo autor, 2015
1.5.
MODEL-VIEW-CONTROLLER (MVC)
Conforme Medeiros, H. (2013), o padrão MVC é uma forma de dividir a
aplicação, podendo dividir até mesmo somente uma interface de uma aplicação,
conforme os elementos do padrão MVC que são: o modelo, a visão e o controlador.
O objetivo do desenvolvimento do MVC era de mapear o método tradicional
de entrada, processamento, e saída que utilizavam os programas baseados em
Graphical User Interface (GUI). No padrão MVC teríamos então, o mapeamento de
cada uma dessas três partes para o padrão MVC.
A Figura 1.4 exemplifica a separação da lógica e da apresentação.
22
Figura 1.5 – The Seperation of Logic and Presentation
Fonte: Site ASP.NET Fundamentals of and MVC Framework Tutorial
1.6.
JAVA
Conforme Grupo PET (2015 p.3), Java é uma linguagem de programação
orientada a objetos desenvolvida pela Sun Microsystems.
Projetada para ser pequena, simples e portável a todas as plataformas e
sistemas operacionais, tanto o código fonte como os binários.
Em relação a portabilidade, a linguagem é interpretada por uma máquina
virtual instalada no computador, no momento da execução o compilador gera um
código independente de máquina chamado byte-code, que é interpretado pela
máquina virtual.
Além de ser integrada à Internet, Java também é uma excelente linguagem
para desenvolvimento de aplicações em geral. Permite executar jogos, fazer upload
de fotos, bater papo on-line, fazer tours virtuais e usar serviços, como treinamento
on-line, transações bancarias on-line e mapas interativos.
23
1.7.
JAVA ENTERPRISE EDITION (JEE)
Conforme Andrade (2015, p.14), a JEE é uma plataforma robusta, que se
tornou padrão para o desenvolvimento de aplicações Java de grande porte e/ou para
a Internet, possui bibliotecas e funcionalidades para implementar software Java
distribuído, baseado em componentes modulares que executam em servidores de
aplicações e que suportam escalabilidade, segurança, integridade e outros requisitos
de aplicações corporativas ou de grande porte.
Possui uma série de especificações (tecnologias) com objetivos distintos, por
isso é considerada uma plataforma “guarda-chuva”. As mais conhecidas são:

Servlets: são componentes Java executados no servidor para gerar
conteúdo dinâmico para a web, como HyperText Markup Language (HTML) e
eXtensible Markup Language (XML).

JavaServer Pages (JSP): uma especialização de Servlets que permite
que aplicações web desenvolvidas em Java sejam mais fáceis de manter. É similar
às tecnologias como Active Server Pages (ASP) e Personal Home Pages (PHP),
porém mais robusta por ter todas as facilidades da plataforma Java.

JavaServer Faces (JSF): é um framework web baseado em Java que
tem como objetivo simplificar o desenvolvimento de interfaces de sistemas para a
web, através de um modelo de componentes reutilizáveis. A proposta é que os
sistemas sejam desenvolvidos com a mesma facilidade e produtividade que se
desenvolve sistemas desktop.

Java Persistence API (JPA): é uma API padrão do Java para
persistência de dados, que usa um conceito de mapeamento objeto-relacional. Essa
tecnologia traz alta produtividade para o desenvolvimento de sistemas que
necessitam de integração com banco de dados. Essa API possibilita que
desenvolva-se aplicações usando banco de dados sem precisar escrever uma linha
sequer de SQL.

Enterprise Java Beans (EJB): são componentes que executam em
servidores de aplicação e possuem como principais objetivos, fornecer facilidade e
produtividade no desenvolvimento de componentes distribuídos, transacionados,
seguros e portáveis.
24
1.8.
API JAVAMAIL
Conforme o tutorial do site JavaTPoint, a API JavaMail é um conjunto de
APIs abstratas que modelam um sistema de correio. A API baseada em Java fornece
uma estrutura independente de protocolo para construção de aplicativos “clientes de
e-mail” e de mensagens, que possui a funcionalidade responsável por ler e/ou enviar
o e-mail ou mensagem.
O projeto API JavaMail suporta os principais provedores de protocolo:
Simple Mail Transfer Protocol (SMTP), Internet Message Access Protocol (IMAP),
Post Office Protocol (POP3), MBOX e POP3REMOTE.
A API JavaMail está disponível como um pacote opcional para o uso com a
plataforma Java SE e também está incluído na plataforma Java EE.
O projeto API JavaMail está licenciado pela Common Development and
Distribution License (CDDL) v1.1 e GNU General Public License (GPL) v2 com
Classpath Exception.
Figura 1.6 – Arquitetura JavaMail API
Fonte: Site JavaTPoint
25
1.9.
SERVLETS
Segundo Caelum (p.53), Servlet significa um pequeno servidor, cujo objetivo
é receber chamadas HyperText Transfer Protocol (HTTP), processá-las e devolver
uma resposta ao usuário.
Para melhor entendimento este pequeno servidor, é responsável por uma
interface da aplicação, que faz leitura dos dados da requisição do usuário e retorna
os dados requisitados ou uma simples resposta.
Segundo Lopes (2008), Servlet são classes Java para web. Um Servlet é
uma classe normal como qualquer outra.
Conforme Lopes (2008), apud Sierra, Servlet vivem para servir clientes. A
função mais simplificada de um Servlet é que este recebe uma solicitação do usuário
e retorna uma resposta, seja ela simples como uma página de boas-vindas ou
finalize o pedido do meu carrinho de compras. Por tratar de informações
importantes, faz-se necessário que a regra de negócio do Servlet, seja capaz de
encontrar e utilizar essas informações.
Figura 1.7 – Modelo, Visão e Controlador
Fonte: Caelum, 2013
26
1.10. JAVA SERVER PAGES (JSP)
Segundo Braz (2007, p.6), JSP é um acrônimo para Java Server Pages, o
desenvolvimento dessa tecnologia foi baseada em Java, trata-se de uma linguagem
em script para desenvolvimento de sites com páginas dinâmicas.
Conforme Braz (2007, p.8), JSP é o resultado da associação entre HTML e
Java em uma mesma página, porém, usando-se tags HTML que relacionam-se com
objetos Java em um servidor, dessa forma, podendo ser introduzido, qualquer tipo
de conteúdo dinâmico na página sem que o código Java seja exibido.
A princípio, o código todo que encontra-se fora das tags, nada mais é do que
o HTML puro. Possibilitando que o código seja mantenedor, para que parte do
código possa ser separado da camada de código responsável por gerar o conteúdo
dinâmico.
1.11. BOOTSTRAP
Segundo o site GetBootstrap, a ferramenta mais popular para o
desenvolvimento ágil é o Framework Bootstrap, que possui uma combinação de
tecnologias, como HTML, Cascading Style Sheets (CSS) e JavaScript. Ele
enquadra-se no conceito de software livre, sendo aprimorado continuamente,
hospedado, desenvolvido e mantido no GitHub.
Simplificando, o Bootstrap é uma coleção de vários elementos e funções
personalizáveis para projetos da Web, empacotados previamente em uma única
ferramenta.
Na elaboração de site usando o Bootstrap, é possível escolher quais
elementos usar. Dessa forma, os desenvolvedores podem usar todos os elementos
sabendo que não conflitarão entre si.
Pode-se exemplificar como um quebra-cabeças, porém cada peça encaixase perfeitamente junto com as outras, independente da peça.
Na figura 1.8, pode-se visualizar e entender a estrutura de arquivos do
Bootstrap.
27
Figura 1.8 – Estrutura de Arquivos Bootstrap
Fonte: Nascimento, T., 2013.
1.12. HISTÓRIA DO BOOTSTRAP
Segundo Utterback, em 2011, o Bootstrap foi desenvolvido para solucionar
inconsistências de desenvolvimento em projetos da equipe de engenharia do Twitter.
Cada engenheiro tem sua própria maneira de codificar, visto como um trabalho
especializado, quase como uma arte, é o desenvolvimento e a engenharia da web.
Em projetos de grande porte, com o envolvimento de vários engenheiros a
abordagem de codificação é ligeiramente diferente, as inconsistências são
inevitáveis. Com o tempo, essas inconsistências podem se transformar em
problemas sérios que criam incertezas e aumentam o tempo de manutenção.
Ainda conforme artigo de Utterback, em 2011, o framework Bootstrap foi
desenvolvido por Mark Otto e Jacob Thorton, engenheiros do Twitter, o projeto teve
como principal objetivo incentivar o uso de uma única estrutura pela equipe de
engenharia do Twitter, reduzindo essas inconsistências. A iniciativa certamente foi
bem-sucedida, permitindo rapidez, eficiência e menos inconsistências.
Em agosto de 2011, a estrutura Bootstrap foi lançada como um projeto de
software livre no GitHub, pois Mark e Jacob descobriram que o projeto era algo
muito maior.
Após alguns meses, milhares de desenvolvedores de todo o mundo
contribuíram com o código, tornando o projeto de desenvolvimento de software livre
mais ativo do mundo.
Transformando-o
desenvolvimento web.
na
estrutura
front-end
mais
popular
para
o
28
1.13. TEMA SB ADMIN 2
Segundo o site Start Bootstrap, o tema SB Admin 2 é baseado em Bootstrap
para administradores, com a página inicial como modelo Dashboard (Painel) ou
WebAPP UI (Aplicação Web com Interface de Usuário).
O tema apresenta uma variedade de plugins JQuery personalizados para
adicionar funcionalidade estendida, além do construído em recursos de UI Bootstrap.
O projeto SB Admin 2 é mantido pela Iron Summit Media Strategies e
licenciado pela Apache License v2.0.
Conforme o site Start Bootstrap são citadas as características do tema
como:

Menu lateral responsivo com Dropdowns de vários níveis e classes

Arquivos LESS para customização mais profunda;

Menu de navegação superior responsivo com itens de menu
ativas;
Dropdown;

Três estilos personalizados do Dashboard: vermelho, amarelo e verde;

Dois poderosos plugins jQuery de gráficos de ações, Flot Charts e
Morris.js;

Páginas Bootstrap com tabelas classificáveis e pesquisáveis, usando o
plugin jQuery DataTables.

Botões circulares com ícones personalizados de Bootsnipp (Galeria de
elementos para desenvolvedores Web).

Biblioteca Bootstrap de botões sociais da Bootstrap Social;

Timeline Bootstrap responsiva de Bootsnipp;

Widget Bootstrap de Chat de Bootsnipp;

Página de login Bootsnipp;
29
Figura 1.9 – Tema SB Admin 2
Fonte: Site Start Bootstrap, 2015
1.14. JQUERY
JQuery é projetado para mudar a sua maneira de escrever
Conforme artigo de Silva, M. S. postado no site Linha de Código, no dia 22
de agosto de 2005, John Resig, famoso desenvolvedor americano conhecedor de
JavaScript, autor do livro “Pro JavaScript Techniques”, membro da Corporação
Mozilla e graduado em Ciência da Computação no Rochester Institute of Technology,
publicou em seu blog um artigo relatando sua indignação com a maneira de se
escrever JavaScript.
Após alguns meses da publicação do artigo, exatamente no dia 14 de janeiro
de 2006, John Resig, apresentou publicamente os resultados de seus estudos,
intitulado “jQuery a nova onda para JavaScript”.
Ainda segundo Silva, M. S., John Resig define sua criação como: “O foco
principal
da
biblioteca
JQuery
é
a
simplicidade.
Por
que
submeter
os
desenvolvedores ao martírio de escrever longos e complexos códigos para criar
simples efeitos?”
30
Estava em um momento de rara inspiração quando definiu a biblioteca, pois
soube resumir muito bem o JQuery. Foi projetado para mudar a maneira de escrever
JavaScript, facilitando não só a vida dos programadores experientes como também
de designers e desenvolvedores com pouco conhecimento de programação.
1.15. DATATABLES
DataTables trata-se de um plugin da biblioteca JQuery Javascript. Esta
ferramenta é altamente flexível, baseada nos fundamentos da otimização contínua,
permite adicionar controles avançados de interação para qualquer tabela HTML.
Figura 1.10 – Modelo de Tabela com o plugin JQuery DataTables
Fonte: Site DataTables, 2015.
31
1.16. NETBEANS IDE
Conforme o site Oracle, o NetBeans é um projeto Open Source de sucesso,
com grande base de utilizadores, uma crescente comunidade e perto de 100
parceiros mundiais. A Sun Microsystems fundou o projeto NetBeans em Junho de
2000 e continua a ser o seu principal patrocinador.
Atualmente existem dois produtos: o NetBeans Integrated Development
Environment (IDE) e a Plataforma NetBeans.
O NetBeans IDE é um ambiente de desenvolvimento, uma ferramenta para
programadores, que permite escrever, compilar, depurar e instalar programas. O IDE
é completamente escrito em Java, mas pode suportar qualquer linguagem de
programação. Existe também um grande número de módulos para extender as
funcionalidades do NetBeans IDE. O NetBeans IDE é um produto livre, sem
restrições à sua forma de utilização.
Figura 1.11 – Netbeans IDE 8.0.2
Fonte: Elaborada pelo autor, 2015
32
1.17. GLASSFISH APPLICATION SERVER
Conforme Gonçalves (p.40), o servidor de aplicações web Glassfish é Open
Source, baseado no Sun Java System Application Server Platform Edition, sendo
100% compatível com as especificações Java EE 5, mantido pelo projeto GlassFish,
parte da comunidade OpenJava EE.
Poderoso, este servidor contém itens que um Servlet Container como o
Tomcat não possui, incluindo suporte a Enterprise JavaBeans (EJB) e Java Message
Service (JMS).
GlassFish é uma comunidade e os principais resultados da comunidade são
um Application Server compatível com Java EE 5, o GlassFish AppServer, e a
implementação de referência para o Java Persistence API, TopLink Essentials.
A comunidade GlassFish também mantém um repositório Maven para todos
esses componentes.
1.18.
FINALIZAÇÃO DO CAPÍTULO
Concluindo, neste capítulo observou-se de forma mais específica as
tecnologias e ferramentas utilizadas para o desenvolvimento da ferramenta
GestorSync-1, bem como as definições e a história de algumas delas.
33
2. ANÁLISE E PROJETO DE SISTEMA
Neste capítulo será apresentada a análise de negócio, análise de mercado,
visão geral do produto, análise de requisitos, análise e design, análise e projeto.
2.1.
2.1.1.
ANÁLISE DE NEGÓCIO
INSTRUÇÃO DO PROBLEMA
Segundo estudo realizado pelo Gartner Group, Inc.,
apresentado por Donna Scott em sua palestra Operation Zero
Downtime, em maio de 2002, 80% das causas de downtime nos
serviços de TI são decorrentes de problemas relacionados com a
operação destas atividades, tais como: Aplicações não testadas, má
gerência de mudanças, sobrecarga de processamento, falhas em
procedimentos, falhas no cumprimento de requisitos, erros
relacionados à segurança ou às rotinas de backup. (MAGALHÃES;
PINHEIRO, 2007, p. 28).
Nas MPEs muitos dos problemas relacionados a TI poderiam ser resolvidos
pelo próprio usuário, porém no cenário atual isto não acontece, os usuários ao
detectarem um problema, independente do grau de dificuldade para resolvê-lo,
esperam a solução do departamento de TI e, desta forma, influenciam no tempo
ocioso do funcionário.
Atividades executadas manualmente, também são influenciadoras do
famoso Downtime. Estas atividades referem-se às planilhas, relatórios, ordem de
serviço, controle de estoque e pedido de materiais, elas, por vezes, tornam o
ambiente de trabalho arcaico, colaborando de forma direta para a desorganização,
desmotivação e falta de interesse nos negócios dos próprios profissionais desta
MPE, onde os principais prejudicados são os funcionários, fornecedores e os
clientes, ou seja, afeta a própria empresa.
Pode-se observar que essas MPEs impõem serviços para a equipe de TI
que poderiam ser solucionados pelos próprios usuários, o que resultaria em um
ganho de tempo destes profissionais e das atividades organizacionais, pois
atualmente, os profissionais de TI, são profissionais de negócios porém, algumas
MPEs ainda os enxergam apenas como profissionais de tecnologias.
34
O GestorSYNC-1 propõe eliminar o tempo gasto na execução das atividades
citadas acima, como preenchimento de formulários em planilhas, relatórios, ordem
de serviço, controle de produtos, controle de execução dos serviços e pedido de
materiais.
O GestorSYNC-1 tem como principal objetivo registrar e organizar de forma
centralizada as atividades da TI e desta maneira alinhar a TI ao negócio da MPE,
utilizando-se
de
ferramentas
tecnológicas
e
maturidade
no
processo
de
Gerenciamento de TI, para o sucesso dos negócios.
2.1.2.
ATORES E ENVOLVIDOS NO PROCESSO
No processo desse sistema têm-se três atores envolvidos: Gerente de TI
(Usuário root), Técnico de TI e o usuário geral.
O Gerente de TI será responsável pela integração do GestorSync-1 na MPE,
ele possui permissão para inserir, alterar, consultar e excluir usuários, fornecedores,
produtos, serviços, ordem de serviço, tutoriais, dicas e boas práticas na página Wiki,
ele também poderá inserir notificações, analisar e responder tópicos no fórum.
O Técnico de TI será responsável por acompanhar o andamento das ordens
de serviço, realizar comentários no fórum, comentar as ordens de serviço, podendo
alterar o seu status para: aberto, pendente, fechado ou urgente, ele também poderá
realizar comentários em pedidos e realizar consultas na pagina do Wiki.
O usuário geral de cada departamento da MPE, por sua vez, poderá solicitar
os serviços internos, através de inserções de tópicos no fórum de dúvidas, poderão
ainda consultar a página do Wiki e verificar o status da ordem de serviço.
2.1.3.
DESCRIÇÃO DO AMBIENTE ATUAL
O ambiente atual possui computadores com sistema Ubuntu, navegadores
Chrome e Mozilla Firefox, possui cinco pessoas envolvidas, que executam as
seguintes atividades: o supervisor de TI atende solicitações de serviços dos demais
departamentos da microempresa em que atua e/ou de um departamento de TI de
outra empresa, tais como: solicitação de um técnico, serviços para reparo em
equipamentos de informática, serviços de implantação de rede, desenvolvimento de
sistemas, administração de servidores e administração e backup de banco de dados.
35
O Supervisor de TI cria ordens de serviço, aciona o Técnico de TI e lhe
apresenta o serviço a ser executado, agendando a visita. O Técnico averigua o local
para realização do serviço, faz estudo com base em melhores práticas, executa o
serviço solicitado e adiciona-o no relatório diário, conforme figura 2.1.
Relatório de Atividades Diárias
Relatório de Atividades em: __/__/____ Equipe: _______________
O.S.
Hora Inicial
Hora Final
Serviço
Detalhes
Utilizado Observação
08:00
08:30 Interno
15309
08:30
09:00 Suporte
15310
09:00
10:30 Instalação
15311
10:30
11:30 Configuração Configuração
11:30
12:00 Interno
12:00
13:30 Almoço
13:30
14:00 Interno
15313
14:00
15:30 Suporte
15314
15:30
16:30 Instalação
15315
16:30
17:30 Suporte
Nova Senha
TP-Link
Troca Roteador
D-Link
TP-Link
Orientação
________________________
________________________
Técnico de TI
Supervisor de TI
Figura 2.1 – Relatório de Atividades Diárias
Fonte: Elaborada pelo autor, 2015.
Em uma visita que o Técnico necessite de periféricos que não possui em
estoque, faz-se o laudo técnico do componente com defeito, comunicando o
Supervisor de TI, que aciona o Supervisor Financeiro responsável pelas Compras,
enviando-o a solicitação de compra e/ou laudo técnico do equipamento, para que
possa ser realizado o pedido de um novo equipamento, conforme figura 2.2.
36
Laudo Técnico
Equipamentos com Defeito
Modelo
MAC
Detalhes
O.S.
TP-Link
00:12:0E:00:00:00
Sem acesso, não restaura as configurações de fábrica.
15321
D-Link
00:12:0E:00:00:00
Queimado
15322
__/__/____
_________________________
Data Relatório
Técnico de TI
Figura 2.2 – Laudo Técnico
Fonte: Elaborada pelo autor, 2015.
O Supervisor Financeiro confere as solicitações e laudos, contabiliza os
materiais com defeito e os materiais esgotados com base no relatório de pedido
anterior, assim, faz a cotação dos materiais, encaminha o pedido para a Gerência e
realiza o pedido após sua aprovação.
O Fornecedor recebe o pedido, separa os produtos, gera nota fiscal, envia
para o Departamento Financeiro e aguarda o pagamento para enviar os produtos.
O Supervisor Financeiro realiza o pagamento e ao receber os produtos,
confere a nota fiscal, os valores acordados e se todos os equipamentos que
estavam no pedido foram enviados.
O Supervisor de TI é notificado logo que a microempresa recebe os
produtos, assim atualiza seu controle de estoque e aciona o Técnico para execução
do serviço pendente, para melhor entendimento do leitor, pode-se observar a
solicitação de compra, conforme a figura 1.6.
37
Produtos Compra
Fornecedor
Endereço
Cidade
Entregas Prajajá
Data
26/10/2014
Rua Mario Covas, 1982 – Centro
Fone
(43)34650000
CEP
86010-120
Setor
Financeiro
UF
Londrina
CNPJ
PR
XX.XXX.XXX/XXXX-XX
Solicitado por
Empresa
Arlindo
SISH Tecnologia - Serviços de Informática Software e Hardware
Pedido de Materiais
Cod. Produto
25671
25670
Descrição
TP-Link 150Mbps
Antena OMNI 7DBI
Modelo
WR720N
N° Pedido
UN
CX
Bright0119 CX
Qtd
20
20
Preço UM
R$ 42,90
R$ 43,90
126
À Prazo À Vista
R$
R$
858,00
729,30
R$
R$
878,00
658,50
R$
Total
1.387,80
_________________________________
____________________________
Almoxarife
Fornecedor
Figura 2.3 – Produtos Compra
Fonte: Elaborada pelo autor, 2015.
2.2.
VISÃO GERAL DO PRODUTO
2.2.1. Perspectiva do Produto (Análise de Mercado)
Observa-se no cenário econômico atual, que as microempresas devem estar
preparadas para constantes mudanças que influenciam a TI, portanto deverão
buscar por sistemas eficazes e seguros para a gestão de TI.
O produto em questão trata-se de uma ferramenta web independente, pois
não recebe dados de outros sistemas ou softwares, que tem por objetivo influenciar
de forma positiva nos negócios da MPE, automatizando as atividades para
diminuição do Downtime, aumento da produtividade, melhora do ambiente
organizacional, melhora do desempenho dos funcionários, maior disponibilidade,
segurança, obtendo maturidade nos processos, planejamento e transparência.
38
O GestorSYNC-1 sendo uma ferramenta web, será passível de manutenção,
no entanto, irá diminuir o deslocamento do técnico até a microempresa, o
administrador da ferramenta receberá treinamento para a execução e manutenção
do sistema. Tendo em vista sua usabilidade, independência e facilidade em
empregar manutenções a distância, existe uma demanda considerável no mercado
atual e futuro para os recursos deste sistema, devido aos resultados dos avanços
que se obtém com a tecnologia atual.
Em nível estratégico e funcional, será notável o aumento na produção e
baixa nos índices de Downtime, pois as atividades serão automatizadas.
O projeto possuirá uma análise do seu progresso e estará sujeito a
correções futuras, será uma ferramenta de baixo custo financeiro, possuirá uma
versão gratuita limitada para testes e em projetos futuros uma versão completa com
valor fixo.
Tudo isso para que, haja uma melhoria nos processos organizacionais e
com base no que afirmou Pinheiro (2007, p. 28), o resultado seja a redução da
incerteza nos clientes que estão à procura de sinais da qualidade do serviço e
tirando conclusões a partir das comunicações que recebem e das evidencias
concretas, obtidas dos participantes, dos processos utilizados e das tecnologias
empregadas.
2.2.2. Características
Necessidades
Prioridades
Gerenciamento de login dos usuários do sistema
Alta
Gerenciamento de usuários
Alta
Gerenciamento das ordens de serviços
Alta
Gerenciamento do fórum
Alta
Gerenciamento do Wiki
Alta
Realização de notificações de serviços a serem executados
Alta
Figura 2.4 – Necessidades e prioridades
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
39
2.2.3. Premissas e Dependências
A MPE deverá possuir ou criar uma rede Virtual Private Network (VPN), caso
opte por manter a ferramenta privada.
Os computadores da microempresa deverão possuir browser, caso opte por
manter a ferramenta privada, deverá possuir ou criar uma conexão a rede VPN da
MPE.
Recomenda-se que o GestorSYNC-1 seja implantando em servidor web
Glassfish, tendo em vista que não foi realizado testes com outro servidor web.
O sistema gerenciador de banco de dados deverá ser o MySQL.
O usuário que irá administrar o sistema, deverá passar por treinamento para
integração do GestorSYNC-1.
2.3.
ANÁLISE DE REQUISITOS
Nesta seção são mostrados os requisitos funcionais e os requisitos não
funcionais do GestorSYNC-1.
2.3.1.
Análise de Requisitos Funcionais
O GestorSYNC-1 permite três tipos de acesso:
Gerente de TI (root): que gerencia os acessos e visualiza todas as
informações geradas. Este usuário inclui, altera e exclui usuários, fornecedores,
departamentos, funções de usuários, ordem de serviço, serviços, pedidos de
compra, produtos, marca, tipo de produto, forma de contato, status, assunto,
postagens no Wiki, tópicos e comentários no fórum e notificações.
Técnico de TI: que será responsável por fechar e comentar a ordem de
serviço, por responder e consultar tópicos no fórum, realizar pedidos de compra,
consultar Wiki, gerar notificações e poderá realizar a troca de senha.
Usuário geral: que visualizará ordem de serviço, inserirá e visualizará tópicos
e realizará comentários no Fórum, consultará o Wiki, notificações, os pedidos de
compra e poderá realizar a troca de senha.
40
O GestorSYNC-1 permite ao usuário identificar quais ordens de serviço
estão em andamento pelo seu status, como: aberto, urgente, pendente e fechado.
Administra as informações e os documentos, permitindo o envio de
notificações de novos tópicos no fórum por e-mail.
Apresentará telas apropriadas e de fácil entendimento para o usuário final.
2.3.2.
Análise de Requisitos Não Funcionais
A documentação deverá estar online ou no formato Portable Document
Format(PDF).
Toda comunicação necessária entre o GestorSYNC-1 e o usuário deve ser
expressa no conjunto padrão de caracteres ANSI.
O GestorSYNC-1 não deverá revelar informações pessoais dos usuários
e/ou da MPE.
O GestorSYNC-1 não poderá ser implantado sem um servidor web
compatível com o servidor de aplicações Glassfish e deverá possuir o SGBD
MySQL.
O GestorSYNC-1 será compatível com vários sistemas operacionais,
dependendo apenas do navegador web, garantindo eficiência, confiabilidade e
portabilidade.
As limitações quanto à velocidade de execução dependerão somente do
hardware do servidor da microempresa, da estrutura de rede e do hardware do
usuário final.
O GestorSYNC-1 possuirá níveis de permissão para usuários.
2.4.
ANÁLISE E DESIGN
O GestorSYNC-1 será implantado em um servidor web que suporte o
servidor de aplicações Glassfish, que possua o SGBD MySQL e caso opte por
privatizar a ferramenta em uma rede VPN, deverá ser liberado nas configurações do
servidor VPN.
Para primeiro acesso o usuário deverá inserir na página de login, o usuário
“root” e a senha “root”, recomenda-se que a senha de administrador seja alterada
em seguida.
41
O Gerente de TI deverá cadastrar os usuários que irão manusear a
ferramenta, cadastrando os dados de fornecedores, assunto, departamentos e
funções, pedidos, serviços, produtos, marca, tipo de produto, formas de contato,
status das ordens de serviço, poderá ainda criar tópicos no fórum e notificações
diárias.
O Gerente de TI será responsável, além de cadastrar todas as informações
contidas no parágrafo anterior, pelas postagens no Wiki.
A seguir, serão descritas algumas funcionalidades do sistema.
A primeira experiência do usuário com a ferramenta será na página inicial
onde ele poderá visualizar e acessar um fórum das dúvidas e experiências dos
outros usuários, caso sua dúvida não tenha sido sanada, ele poderá abrir um novo
tópico no fórum. Caso o usuário crie um novo tópico no fórum, o departamento de TI
é notificado através de um e-mail e poderá indicar para resolução do problema uma
página de Wiki, onde conterá um tutorial simples e rápido para ajudá-lo a sanar sua
dificuldade. Assim sendo, caso tenha solucionado o problema aquele fórum será
encerrado, todo este acompanhamento será feito pelo usuário comum e também
pelo departamento de TI.
A página de Wiki será mantida pelo administrador do sistema, com o intuito
de oferecer aos usuários da ferramenta informações relevantes e úteis para o
melhor desempenho dos sistemas operados, além de conteúdos abordando boas
práticas, dicas e informações.
No caso do usuário não conseguir resolver sua dúvida com a ajuda do fórum
e utilizando o Wiki, o Gerente de TI gerará uma ordem de serviço. Com as
informações concedidas pelo usuário poderá ter clareza na ação necessária para
executar o serviço e solucionar o problema. Caso seja necessário aquisição de
materiais, como por exemplo, troca de hardware, será realizado um pedido de
compra.
Todos os dados serão armazenados no banco de dados MySQL,
gerenciados pelo Gerente de TI que deverá fazer o backup dos dados.
O GestorSYNC-1 permitirá envio via e-mail de novos tópicos no fórum, afim
de deixar ciente o departamento para que tomem providencias para resolver o
problema o mais rápido possível.
42
2.5.
ANÁLISE E PROJETO DO SISTEMA
Será apresentado nesta seção, casos de uso, diagramas de atividades,
diagramas de sequência, diagrama de modelo, visão e controle(MVC), projeto de
Banco de Dados, modelo de entidade e relacionamento (MER) e projeto físico.
2.5.1. Especificação de Histórias
Especificação para uso dos atores em geral: essa especificação trata de
funcionalidade em comum a todos os atores.
Quadro 2.1 – Eventos A – Atores em geral.
Identificação
Descrição
Evento
Resposta
A 1 – Efetuar login
Atores solicitam
Dados dos
Página Inicial dos
A 2 – Manter fórum
acesso ao sistema. usuários.
usuários.
Atores inserem
Exibe tópico e
Dados do tópico.
tópicos no fórum.
envia tópico por
e-mail.
A 3 – Consultar
Atores consultam
Todos os tópicos
Lista de tópicos
tópicos no fórum.
do fórum.
do fórum.
A 4 – Responder
Atores respondem
Dados do
Comentário
fórum
tópico no fórum.
comentário.
inserido.
fórum
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
A 1 – Atores em geral - Efetuar login: este evento representa a
funcionalidade responsável por efetuar o login. As figuras 2.5, 2.6 e 2.7 representam
os diagramas de atividade, MVC e sequência respectivamente.
43
Figura 2.5 – Diagrama de Atividade Efetuar Login.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
Figura 2.6 – Diagrama MVC Efetuar Login.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
44
Figura 2.7 – Diagrama de sequência Efetuar Login.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
A 2 – Inserir tópicos no Fórum: este evento representa a funcionalidade inserir
tópicos no fórum. As figuras 2.8, 2.9 e 2.10, representam os diagramas de atividade,
MVC
e
sequência
desta
funcionalidade.
45
Figura 2.8 – Diagrama de Atividade Inserir Tópicos no Fórum.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
Figura 2.9 – Diagrama MVC Inserir Tópicos no Fórum.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
46
Figura 2.10 – Diagrama de Sequência Inserir Tópicos no Fórum.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
A 3 – Consultar tópicos no Fórum: este evento representa a funcionalidade
consultar tópicos no fórum. Os diagramas desta funcionalidade foram suprimidos por
serem semelhantes aos da funcionalidade A 2 – Inserir tópicos no fórum.
A 4 – Responder Fórum: este evento representa a funcionalidade responder fórum.
A resposta será realizada através de um comentário inserido no tópico. Os
diagramas desta funcionalidade foram suprimidos por serem semelhantes aos da
funcionalidade A 2 - Inserir tópicos no fórum.
Especificação para uso do ator gerente de TI (root): as especificações a seguir
se referem às funcionalidades do Gerente de TI, responsável por manter o usuário,
função, departamento, fornecedor, produto, serviço, ordem de serviço, Wiki,
responder fórum, gerar notificações, gerar pedido de compra, manter status, forma
de contato, assunto, departamento, função, tipo de produto e marca.
47
Quadro 2.2 – Eventos B – Ator Gerente de TI.
Identificação
Descrição
Evento
Resposta
B 1 – Manter
Responsável
Dados do usuário.
Cadastro,
usuário
realiza cadastro
mensagem.
do usuário.
B 2 – Manter
Realiza cadastro
Dados do
Cadastro,
fornecedor
do fornecedor.
fornecedor.
mensagem.
B 3 – Manter
Realiza cadastro
Dados do produto.
Cadastro,
produto
do produto.
B 4 – Manter
Realiza cadastro
serviço
do serviço.
B 5 – Gerar ordem
Gera ordem de
Dados da ordem
Mensagem de
de serviço
serviço.
de serviço.
OS gerada.
B 6 – Consultar
Consulta ordem
Todas as ordens
Lista de ordens
ordem de serviço
de serviço.
de serviço.
de serviço.
B 7 – Comentar
Comenta ordem
Dados do
Comentário
ordem de serviço
de serviço.
comentário.
inserido.
B 8 – Manter Wiki
Responsável
Dados do Wiki.
Mensagem de
mensagem.
Dados do serviço.
Cadastro,
mensagem.
insere dados no
Wiki inserido.
Wiki.
B 9 – Consultar
Responsável
Todos os itens do
Wiki
consulta Wiki.
Wiki.
B 10 – Gerar
Gera notificações
Dados da
Notificação
notificações
diárias.
notificação.
inserida.
B 11 – Gerar
Gera pedido de
Dados da compra.
Mensagem
pedido de compra
compra
Lista de Wiki.
pedido de
compra gerado.
B 12 – Manter
Mantem Status
Dados do Status
Mensagem de
Status inserido.
status
B 13 – Manter
Mantem a forma
Dados da forma
Mensagem
forma de contato
de contato
de contato
forma de contato
inserido.
48
B 14 – Manter
Mantem o assunto
Dados do assunto
assunto
Mensagem
assunto inserido.
B 15 – Manter
Mantem o
Dados do
Mensagem
departamento
departamento
departamento
departamento
inserido.
B 16 – Manter
Mantem a função
Dados da função
função
Mensagem de
função inserida
B 17 – Manter tipo
Mantem o Tipo de
Dados do tipo de
Mensagem de
de produto
Produto
produto
tipo de contrato.
B 18 – Manter
Mantem a marca
Dados da marca
Mensagem de
marca
do produto.
marca inserida.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
B 1 – Manter Usuário: este evento representa a funcionalidade que mantem o
usuário, o Gerente de TI será responsável por realizar o cadastro, alteração e
consulta dos usuários.
As figuras 2.11, 2.12 e 2.13, representam os diagramas de atividade, MVC e
sequência desta funcionalidade.
Figura 2.11 – Diagrama de Atividade Manter Usuário.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
49
Figura 2.12 – Diagrama MVC Manter Usuário.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
Figura 2.13 – Diagrama de Sequência Manter Usuário.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
50
B 2 – Manter Fornecedor: este evento representa a funcionalidade responsável por
manter o fornecedor, inserir, alterar, consultar e/ou excluir fornecedores. As figuras
2.14, 2.15 e 2.16, representam os diagramas de atividade, MVC e sequência desta
funcionalidade.
Figura 2.14 – Diagrama de Atividade Manter Fornecedor.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
Figura 2.15 – Diagrama MVC Manter Fornecedor.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
51
Figura 2.16 – Diagrama de sequência Manter Fornecedor.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
B 3 – Manter Produto: este evento representa a funcionalidade responsável por
manter o produto, inserir, alterar, buscar e/ou excluir produtos, relacionados ou não a
um fornecedor. As figuras 2.17, 2.18 e 2.19, representam os diagramas de atividade,
MVC e sequência desta funcionalidade.
52
Figura 2.17 – Diagrama de Atividade Manter Produto.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
Figura 2.18 – Diagrama MVC Manter Produto.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
53
Figura 2.19 – Diagrama de Sequência Manter Produto.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
B 4 – Manter Serviço: este evento representa a funcionalidade responsável por
manter o serviço, inserir, alterar, consultar e/ou excluir serviços. As figuras 2.20, 2.21
e 2.22, representam os diagramas de atividade, MVC e sequência desta
funcionalidade.
54
Figura 2.20 – Diagrama de Atividade Manter Serviço.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
Figura 2.21 – Diagrama de MVC Manter Serviço.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
55
Figura 2.22 – Diagrama de Sequência Manter Serviço.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
B 5 – Gerar Ordem de Serviço: este evento representa a funcionalidade por gerar a
ordem de serviço. O administrador insere os dados da ordem de serviço, o sistema
insere no banco de dados e gera um número de identificação para consulta desta
ordem de serviço. As figuras 2.23, 2.24 e 2.25 representam os diagramas de
atividade, MVC e sequência desta funcionalidade.
56
Figura 2.23 – Diagrama de Atividade Gerar Ordem de Serviço.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
Figura 2.24 – Diagrama MVC Gerar Ordem de Serviço.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
57
Figura 2.25 – Diagrama de Sequência Gerar Ordem de Serviço.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
B 6 – Consultar Ordem de Serviço: este evento representa a funcionalidade
consultar ordem de serviço pelo número de identificação gerado. Deste modo haverá
o controle da ordem de serviço que é gerada para cada serviço que será realizado
ao departamento solicitante. Os diagramas desta funcionalidade foram suprimidos
por serem semelhantes aos da funcionalidade B 5 – Gerar ordem de serviço.
B 7 – Comentar Ordem de Serviço: este evento representa a funcionalidade
comentar ordem de serviço pelo número de identificação gerado. Deste modo
haverá o registro das atividades realizadas até o fechamento da ordem de serviço
pelo técnico de TI. Os diagramas desta funcionalidade foram suprimidos por serem
semelhantes aos da funcionalidade B 5 – Gerar ordem de serviço.
58
B 8 – Manter Wiki: este evento representa a funcionalidade manter Wiki. As figuras
2.26, 2.27 e 2.28 representam os diagramas de atividade, MVC e sequência desta
funcionalidade.
Figura 2.26 – Diagrama de Atividade Manter Wiki.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
59
Figura 2.27 – Diagrama MVC Manter Wiki.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
Figura 2.28 – Diagrama de Sequência Manter Wiki.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
60
B 9 – Consultar Wiki: este evento representa a funcionalidade consultar Wiki. A
funcionalidade realizará a consulta de cada Wiki inserido. Os diagramas desta
funcionalidade foram suprimidos por serem semelhantes aos da funcionalidade B 8 –
Manter Wiki.
B 10 – Gerar Notificações: este evento representa a funcionalidade gerar
notificações. A funcionalidade será responsável por manter os usuários cientes de
cada serviço e/ou atividade que será executada na data apresentada pela
notificação. As figuras 2.29, 2.30 e 2.31, representam os diagramas de atividade,
MVC e sequência desta funcionalidade.
Figura 2.29 – Diagrama de Atividade Gerar Notificações.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
61
Figura 2.30 – Diagrama MVC Gerar Notificações.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
Figura 2.31 – Diagrama de Sequência Gerar Notificações.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
62
B 11 – Gerar Pedido de Compra: este evento representa a funcionalidade gerar
pedido de compra. A funcionalidade será responsável por gerar pedidos de materiais
e/ou produtos e enviar para o departamento financeiro, que realizará a cotação e
compra dos itens do pedido. As figuras 2.32, 2.33 e 2.34, representam os diagramas
de atividade, MVC e sequência desta funcionalidade.
Figura 2.32 – Diagrama de Atividade Gerar Pedido de Compra.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
63
Figura 2.33 – Diagrama MVC Gerar Pedido de Compra.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
Figura 2.34 – Diagrama de Sequência Gerar Pedido de Compra.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
64
Os eventos que se referem às funcionalidades citadas abaixo foram
suprimidos por serem simples, com possibilidade de não haver alterações nos dados
relacionados a esta funcionalidade. Funcionalidades:

B 12 - Manter Status;

B 13 - Manter Forma do Contato;

B 14 - Manter Assunto;

B 15 - Manter Departamento;

B 16 - Manter Função;

B 17 - Manter Tipo de Produto;

B 18 - Manter Marca;
Especificação para uso do ator Técnico de TI: os eventos a seguir referem-se às
funcionalidades do Técnico de TI, responsável pelo comentário inserido e o
fechamento da ordem de serviço, consultar o Wiki e consultar e/ou responder tópicos
no fórum.
Quadro 2.3 – Eventos C – Ator Técnico de TI.
Identificação
Descrição
Evento
Resposta
C 1 – Comentar
O Técnico de TI
Dados do
Comentário
ordem de serviço
realiza comentário
comentário.
inserido.
na ordem de
serviço.
C 2 – Fechar ordem
de serviço
Técnico de TI
responsável por
Dados do
fechamento.
Ordem de serviço
concluída.
fechar a OS
C 3 – Consultar Wiki Técnico de TI
realiza consulta no
Wiki.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
Lista todos os
itens do Wiki
Lista de Wiki.
65
C 1 – Comentar Ordem de Serviço: este evento representa a funcionalidade
comentar ordem de serviço pelo número de identificação gerado. Deste modo
haverá o registro das atividades realizadas até o fechamento da ordem de serviço
pelo técnico de TI. Os diagramas desta funcionalidade foram suprimidos por serem
semelhantes aos da funcionalidade B 5 – Gerar Ordem de Serviço.
C 2 – Fechar Ordem de Serviço: este evento representa a funcionalidade fechar
ordem de serviço. A funcionalidade realizará o fechamento da ordem de serviço,
devido ao encerramento das atividades por conclusão e/ou por cancelamento da
execução do serviço. As figuras 2.35, 2.36 e 2.37, representam os diagramas de
atividade, MVC e sequência desta funcionalidade.
Figura 2.35 – Diagrama de Atividade Fechar Ordem de Serviço.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
66
Figura 2.36 – Diagrama MVC Fechar Ordem de Serviço.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
Figura 2.37 – Diagrama de Sequência Fechar Ordem de Serviço.
Fonte: Elaborado pelo autor, 2015.
67
C 3 – Consultar Wiki: este caso de uso representa a funcionalidade consultar Wiki.
A funcionalidade realizará a consulta de cada Wiki inserido. Os diagramas desta
funcionalidade foram suprimidos por serem semelhantes aos da funcionalidade B 9 –
Consultar Wiki.
2.5.2.
Diagrama de Caso de Uso
Figura 2.38 – Diagrama de Caso de Uso Completo
Fonte: Elaborada pelo autor, 2014.
68
2.5.3.
Diagrama de Classes
Figura 2.39 - Diagrama de Classes.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2015.
69
2.5.4.
2.5.4.1.
Projeto de Banco de Dados
Modelo de Entidade e Relacionamento (MER)
Figura 2.40 - Diagrama de Dados (MER).
Fonte: Elaborada pelo autor, 2015.
70
2.6.
CONSIDERAÇÕES SOBRE O CAPÍTULO
Neste capítulo foi apresentada a análise e projeto do sistema, na figura 2.39
que se refere ao Diagrama de classe e na figura 2.40, referente ao MER, observa-se
a classe ou tabela Nota Fiscal, Item da Nota, Item da Ordem de Serviço e
comentário do pedido, que estão desativados mas permanecerão no projeto para
trabalhos futuros.
71
3. IMPLEMENTAÇÃO
Neste capítulo será descrito como as tecnologias apresentadas no primeiro
capítulo foram empregadas no desenvolvimento da ferramenta GestorSync-1,
ilustrando as principais telas e funcionalidades.
3.1.
IMPLEMENTAÇÃO DO BANCO DE DADOS
A implementação do banco de dados foi feita após a análise do sistema. O
SGBD utilizado, conforme descrito no primeiro capítulo foi o MySQL 5.6.
Figura 3.1 – MySQL Workbench 6.1 e estrutura da tabela ordemservico.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2015.
As criações de todas as tabelas foram feitas utilizando a ferramenta MySQL
Workbench 6.1, conforme Figura 3.1.
3.2.
IMPLEMENTAÇÃO DA FERRAMENTA WEB
Conforme descrito no primeiro capítulo, a ferramenta foi desenvolvida por
meio de padrão MVC utilizando JSP, Servlets e o framework Bootstrap.
72
Para acessar a página inicial, deve-se inserir usuário e senha, ambos
cadastrados no sistema pelo usuário root, determinado Gerente de TI, é possível
observar a tela de login na Figura 3.2.
Figura 3.2 – Tela de Login.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2015.
Na figura 3.3, observa-se no menu sidebar, a opção cadastrar, todas as
funcionalidades estão liberadas apenas para o usuário root, determinado Gerente de
TI.
Conforme
descrito
no
capítulo
anterior,
as
funcionalidades
de
responsabilidade do Gerente de TI, são: cadastro do usuário, fornecedor,
departamento, função, ordem de serviço, pedido de compra, serviços, produtos, tipo
de produto, marca, forma de contato, status, assunto, Wiki, fórum e notificações.
As ilustrações destas funcionalidades foram suprimidas por serem
semelhantes, possuindo dados pré-definidos, que podem ou não sofrer alterações
futuras.
73
Figura 3.3 – Página Inicial Usuário Gerente TI.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2015.
Na figura 3.4, observa-se a tela de cadastro do usuário, mantida pelo
Gerente de TI, responsável por esta funcionalidade.
Figura 3.4 – Cadastro de Usuário.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2015.
74
Na figura 3.5, observa-se o cadastro do fornecedor.
Figura 3.5 - Cadastro de Fornecedores.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2015.
Na figura 3.6, observa-se a tela de inserção do Wiki, para melhor
visualização e leitura do usuário, todo o conteúdo pode ser formatado, lembrando
que esta funcionalidade está liberada apenas para o Gerente de TI.
Figura 3.6 – Wiki.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2015.
75
Na figura 3.7, observa-se a tela de inserção do tópico no fórum, com os
dados do requisitante, Gerente de TI, esta funcionalidade está liberada para todos os
usuários, ao inserir um novo tópico, automaticamente será enviado um e-mail com
os dados do tópico e do usuário que inseriu para o departamento de TI, visando que
seja respondido na sequência.
Figura 3.7 – Fórum.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2015.
Na figura 3.8, observa-se a tela para gerar a ordem de serviço, que
conforme descrito acima, esta funcionalidade é de responsabilidade do Gerente de
TI.
76
Figura 3.8 – Ordem de Serviço.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2015.
As ilustrações a seguir, referem-se à algumas das funcionalidades de
responsabilidade do usuário Técnico de TI.
Pode-se observar na figura 3.9, no menu sidebar, que o usuário possui
acesso apenas às funcionalidades, perfil, orçamento que contém os submenus:
ordem de serviço e pedido, Help Desk que contém os submenus: Wiki e fórum,
notificações e as opções de Home e Logout.
Figura 3.9 – Tela Principal Técnico de TI.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2015.
77
Na figura 3.10, observa-se a ordem de serviço gerada, podendo ser
comentada e fechada pelo Técnico de TI.
Figura 3.10 – Fechamento e Comentário da Ordem de Serviço.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2015.
Na figura 3.11, observa-se tutorial que foi inserido pelo Gerente de TI e está
sendo visualizado por um usuário comum.
Figura 3.11 – Wiki – Wiki cadastrado.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2015.
78
Na figura 3.12, pode-se observar o perfil do usuário, disponível e permitido a
todos os usuários a alteração dos dados.
Figura 3.12 – Perfil.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2015.
Todas as classes foram implementadas conforme exemplo da Figura 3.13.
Figura 3.13 – Classe OrdemServico.java.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2015.
79
Na figura 3.14, ilustra-se a classe OrdemServicoDAO.java, com base neste
exemplo foram implementadas todas as classes DAO do projeto.
Figura 3.14 – Classe OrdemServicoDAO.java.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2015.
Na figura 3.15, ilustra-se a classe ControleOrdemServico.java, com base
neste exemplo foram implementadas todas as classes Controle do projeto.
Figura 3.15 – Classe ControleOrdemServico.java.
Fonte: Elaborada pelo autor, 2015.
80
3.3.
CONSIDERAÇÕES SOBRE O CAPÍTULO
Neste capítulo foram tratadas apenas algumas funcionalidades da
ferramenta e ressalta-se que as funcionalidades descritas no segundo capítulo foram
todas implementadas.
81
CONCLUSÃO
O
desenvolvimento
da
ferramenta
WEB
para
gestão
de
TI
em
microempresa, teve como principal objetivo diminuir o tempo perdido em ocorrências
que o próprio usuário poderia resolver, devido à falta de informação e proatividade
do departamento de TI.
Durante a pesquisa para o desenvolvimento da ferramenta apresentada,
concluiu-se que existe dentro das organizações a necessidade de se ter um
departamento de TI proativo, para haver disponibilidade, comunicação, interação
eficaz entre usuário e sistema, agilidade na resolução de incidentes, redução de
custos, além da necessidade deste departamento estar alinhado aos negócios da
empresa.
O levantamento de requisitos, necessidades e problemas do ambiente de TI,
tornou-se mais fácil devido a experiência profissional.
Após a realização do escopo do projeto, a discussão dos processos com a
orientadora, deu-se início ao desenvolvimento das principais funcionalidades da
ferramenta web.
O maior desafio no desenvolvimento deste trabalho foi a implementação do
código, especificamente nas regras de negócio, acordadas nas servlets.
Conclui-se que o objetivo de promover a proatividade nos processos foram
alcançados, como por exemplo, as páginas Wiki e fórum, que permitem uma melhor
comunicação entre os usuários e o departamento de TI solucionando dúvidas, além
do registro das ocorrências, que podem ser referências como uma solução para
ocorrências futuras.
Além disso, a utilização da ferramenta GestorSync-1 proporcionará a
padronização dos processos já descritos dentro da organização, bem como o
respaldo ao departamento de TI das ações realizadas, pois toda a comunicação
ficará registrada.
O projeto contribuiu para o aperfeiçoamento das práticas acadêmicas,
poderá ser consultado para o desenvolvimento de projetos futuros e podendo ser
utilizado como modelo para desenvolvimento de sistemas para internet.
Pensando no aprimoramento da ferramenta, pretende-se futuramente incluir
prioridades
para
categorização
das
ordens
de
serviços,
implementar
a
82
funcionalidade para inserção de dados da nota fiscal, como: dados do fornecedor,
produtos adquiridos, quantidade e valor, visando o controle de estoque, relatórios e
gráficos dinâmicos, aprimorar a lógica de programação afim de tornar este protótipo
consistente e seguro, para que em versões futuras possa ser comercializado.
83
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