MARCELLA HIGA RA:F0910163 PEDRO ABE RA: F0820229 TGSI Fatec - Faculdade de Tecnologia da Zona Sul São Paulo 2010 1 MARCELLA HIGA PEDRO ABE TGSI Trabalho apresentado no curso de graduação em Informática para Gestão de Negócios da Fatec – Zona Sul, do 3º semestre do período da tarde, referente à avaliação da disciplina de TGSI, conforme exigência do orientador e Professor Marco Antônio Laurelli. Fatec - Faculdade de Tecnologia da Zona Sul São Paulo 2010 2 Lista de Figuras Figura 1, Ingestão..........................................................................................................13 Figura 2, Processamento...............................................................................................14 Figura 3, Entropia........................................................................................................ 15 Figura 4, Conclusão.......................................................................................................16 3 Sumário 1. Introdução................................................................................................... 5 2. Teoria dos Sistemas.................................................................................... 6 a. A História da Teoria dos Sistemas................................................6 b. Rumos da Teorias dos Sistemas.................................................... 7 c. O Significado da Teoria Geral dos Sistemas................................10 d. Propósito da Teoria Geral dos Sistemas.......................................11 3. Sistema Aberto e Sistema Fechado........................................................... 11 a. Sistema Aberto.................................................................................11 b. Sistema Fechado...............................................................................12 4. A Organização Como Um Sistema Aberto e Fechado: Comparação Antes do Século XX e Após o Século XX.................................................................. 12 5. Ingestão.........................................................................................................12 6. Processamento..............................................................................................13 7. Entropia........................................................................................................14 8. Morfogênese.................................................................................................15 9. Conclusão......................................................................................................16 10. Bibliografia....................................................................................................17 11. Artigo............................................................................................................18 4 1. Introdução A teoria de sistemas estuda a organização abstrata de fenômenos, independente de sua formação e configuração presente. Investiga todos os princípios comuns a todas as entidades complexas, e modelos que podem ser utilizados para a sua descrição. 2. Teoria dos Sistemas 5 2.1 A história da Teoria dos Sistemas A teoria de sistemas foi proposta em meados de 1950 pelo biólogo Ludwig von Bertalanffy. O conceito de “Sistema” possui uma longa história, apesar de que o termo “Sistema” não era mencionado. Vários pensadores importantes fizeram parte dessa história, como Leibniz, Nicolau de Cusa, Marx e Hegel. A teoria dos sistemas foi desenvolvida em 1950 pelo então biólogo alemão Karl Ludwig Von Bertalanffy.Foi através do entendimento de Ludwig com relação ás características comuns entre os organismos, sendo estes, a organização e a interdependência, que o biólogo pode então classificar qualquer ação envolvendo entrada, processamento e saída como sendo um sistema.A necessidade da abordagem dos sistemas só se tornou visível recentemente, quando se percebeu que não era viável tratar as ciências por partes isoladas. Com essa nova abordagem, novas criações se tornaram viáveis em todos os ramos da ciência. A abordagem atual não tratava do organismo como um sistema, que interagia para criar condições de vida, mas sim tratava com um enfoque mecanicista. Idéias semelhantes começaram a surgir em outros lugares, mostrando que esse era o início de uma nova tendência, que necessitava de tempo para ser aceita.. A biologia até então era tida igual ao trabalho em laboratório, o que fez o autor passar porrejeições ao publicar “Theoretische Biologie”, que tratava de um outro campo da biologia, que só passou a ser aceito e divulgado mais tarde. Por causa da última guerra, parte das publicações foram destruídas. Após a guerra, a teoria geral dos sistemas foi amplamente discutida entre físicos e em conferências. Um grande obstáculo para a aceitação da teoria dos sistemas foi o fato que ela era tida como trivial e falsa, por causa de suas analogias superficiais que mudavam as diferenças reais, conduzindo a conclusões erradas. Os ataques à teoria dos sistemas não atingiam o verdadeiro objetivo dela, que era ter uma interpretação generalista e uma teoria sobre assuntos que até então não existiam. Outra linha de desenvolvimento estava surgindo, com a publicação do livro “Cybernetics” de Norbert Wiener, que foi o resultado dos recentes estudos da tecnologia de computadores, teoria da informação e das máquinas auto-reguladoras. Wiener levou os 6 conceitos cibernéticos de retroação além dos campos da tecnologia, generalizando-os nos campos biológicos e sociais. A teoria dos sistemas não surgiu por causa dos esforços feitos para a guerra, mas sim pelos esforços que já haviam sido feitos antes. 2.2 Rumos da Teoria dos Sistemas A sociedade estava em uma época que encarava qualquer nova descoberta ou mudança como uma revolução, por mais trivial que ela fosse. O início da implementação da teoria dos sistemas não fugiu muito disso. Kuhn define uma revolução científica como o aparecimento de novos paradigmas conceituais que mostram aspectos que estavam escondidos anteriormente na ciência convencional. De acordo com essa definição, a implantação da teoria dos sistemas ocasionou uma mudança nos métodos na prática científica. Mas esse novo conhecimento leva ao aumento da importância de se fazer uma análise filosófica, que normalmente é deixada de lado. Com grande frequência, as versões primitivas de um novo “paradigma” são voltadas somente à resolução de problemas específicos, falhando quando se tenta aplicar em outros problemas. O novo paradigma engloba novos problemas, inclusive os que antes foram deixados de lado como “metafísicos”. O grande problema do sistema são as limitações existentes na forma em que a ciência analisa os fatos e dados. A ciência clássica faz uso do “procedimento analítico”, que estuda uma entidade a separando em partes e estudando separadamente cada uma. Ela procura por unidades “atômicas”. Para aplicar o “procedimento analítico”, deve-se atender a dois pré-requisitos: Não devem haver interações entre as “partes” ou as interações devem ser desprezíveis. Esses requisitos garantem que a entidade possa ser estudada matematicamente. Teoria dos compartimentos: É um aspecto dos sistemas complicado o suficiente para ser tratado separadamente. É uma teoria segundo o qual os sistemas podem ser divididos em “sistemas menores”, que interagem com outros “sistemas menores”. Existem dificuldades matemáticas ao se analisar um número razoável de “compartimentos”, somente sendo possível o cálculo utilizando as Transformações de Laplace, a introdução das redes e dos 7 gráficos. Teoria dos conjuntos: As propriedades formais dos sistemas podem ser axiomatizadas. Este enfoque se mostra superior às formulações mais primitivas da teoria dos sistemas. Teoria dos gráficos: Muitos problemas não tratam de relações quantitativas, mas sim à relações topológicas dos sistemas. Uma boa abordagem à esse tipo de problema é utilizando a teoria dos gráficos. Em termos matemáticos, essa teoria se liga à álgebra das matrizes e forma modelos seguindo a teoria dos compartimentos. Teoria das redes: A teoria das redes tem ligação com as teorias já descritas. É aplicada em sistemas como as “redes nervosas”. Cibernética: Trata da “transferência de informação” e da “retroação”. Tem grande aplicação, porém não caracteriza a “teoria dos sistemas” em geral. É utilizada para descrever os mecanismos reguladores, e serve até mesmo para sistemas do tipo “caixa preta” (quando não se conhece o mecanismo real, e só é definido pelos resultados da entrada de dados). Computação e simulação: Para resolver conjuntos de equações que seriam muito cansativas ou praticamente impossíveis, usa-se os computadores para realizar o cálculo. Teoria da informação: Baseia-se no conceito de que a informação pode ser usada como medida de organização. Não possui muitas aplicações, excluindo no campo de engenharia da comunicação. Teoria dos autômatos: Autômatos são “máquinas algorítmicas”, capazes de calcular qualquer processo de qualquer complexidade, se o número de operações lógicas puder ser expresso e for finito. Teoria dos jogos: Apesar de ser diferente das outras teorias, ela se enquadra como sistema pois trata do comportamento do “jogador”, que procura ter o maior ganho e menor perda possíveis. Teoria da decisão: “É uma teoria matemática que trata de escolhas entre alternativas”. Teoria da fila: Trata da otimização de arranjos. Mostra que existem diferentes enfoques para se investigar sistemas, incluindo grandes métodos matemáticos. Existe incompatibilidades entre os modelos e a realidade, pois mesmo tendo um modelo complicado e bem elaborado, pode ser difícil encontrar uma aplicação prática para ele. Grande parte das teorias causou muita expectativa, mas não tiveram resultados do nível esperado, 8 como por exemplo o caso da teoria da informação, que tem um alto desenvolvimento matemático, mas não serviu em nada para campos como psicologia e sociologia. As vantagens de modelos matemáticos são bem conhecidas e exploradas, como a ausência de ambiguidade e a possibilidade de se verificar resultados observando os dados que são utilizados. Esses modelos, porém, não substituem os modelos formulados em linguagem ordinária. A matemática representa algoritmos que são muito mais precisos do que a linguagem ordinária. Expressões em linguagem ordinária precederam os algoritmos, e algumas teorias, como a de Darwin, só ganharam seus modelos matemáticos mais tarde. Não é necessário possuir um modelo matemático para algo ser caracterizado como um “sistema”, como por exemplo sistemas no campo da sociologia. Existem um grande problema ao se tratar de sistemas com muitas equações/números imensos, pois, apesar de teoricamente algum autômato poder calcular qualquer cois que possa ser expressa em números e ser finita, é praticamente impossível e ruim de se calcular um sistema com um enorme número de etapas. De acordo com Hart, as invenções humanas são combinações de elementos conhecidos. Seguindo o pensamento de Hart, conclue-se que quando se aumentar o número de permutações e combinações dos elementos existentes, vai se aumentar a o número de novas invenções. Hart também apresentou curvas mostrando a velocidade de crescimento cultural e outras áreas humanas. Essas curvas constituem uma superaceleração à maneira da curva “loglog”. A concepção mecanicista, mesmo tomada na forma moderna e generalizada de um autômato de Turing, falha ao tratar de regulações subsequentes a perturbações arbitrárias, como também ao tratar de números imensos. As considerações acima referem-se a conceitos fundamentais da teoria dos sistemas, como o de ordem hierárquica. Podemos ver o universo como uma grande hierarquia, das partículas elementares até os grandes complexos. As leias de organização atuais são insuficientes para o mundo sub atômico. Os princípios da ordem hierárquica podem ser descritos pela linguagem verbal, e possui idéias “semimatemáticas” relacionadas com a teoria das matrizes em termos da lógica matemática. 2.3 O significado da Teoria Geral dos Sistemas 9 A procura de uma teoria geral dos sistemas, a principal característica da ciência moderna é a especialização, que acaba dividindo a ciência em vários ramos e sub-ramos, prendendo o cientista em um universo privado, com pouca comunicação com outras áreas à sua volta. Esse fato se opõe a outro aspecto. Concepções (e problemas) semelhantes surgiram em áreas bem diferentes. A física clássica tinha como meta resolver os fenômenos naturais, o que foi expresso no ideal do “espírito laplaciano”, que diz que pode-se predizer o estado do universo partindo da posição e do momento das partículas. Quando as leis da física foram substituídas por leis estatísticas, essa concepção, apesar de mecanicista, não foi alterada, mas sim reforçada. Contrastando com essa concepção mecanicista, criou-se problemas de totalidade, interação dinâmica e organização em vários ramos da física. Na concepção organimística da biologia, é necessário estudar todo o sistema, e não somente as partes isoladas, sistema esse resultante da interação dinâmica das partes. Se as partes fossem estudadas separadamente, iam se obter outros resultados. Este conceito também serve para outras áreas, como por exemplo na psicologia. Pouco tempo atrás, a ciência exata identificava-se quase por completo com a física teórica. Não se tentava enunciar leis exatas em campos diferentes da física (poucos obtiveram reconhecimento). Porém, com o progresso nessas áreas, torna-se necessário uma expansão dos conceitos, com o objetivo de permitir o estabelecimento de sistemas de leis onde a física não pode estar presente. Organismos vivos são tomados como sistemas abertos, pois interagem com o ambiente, enquanto a física e outros campos exatos tratam de sistemas fechados. Somente mais tarde a física passou a englobar também sistemas abertos e estados de desequilíbrio. O significado dessa disciplina é que nada obriga a por um um termo aos sistemas tratados em física, pois pode-se aspirar a princípios aplicáveis aos sistemas em geral, independente da sua natureza. Pode se verificar que existem modelos, princípios e leis que se aplicam aos sistemas, independente do seu tipo particular. Por consequência ao que foi dito acima, começam a aparecer semelhanças nas estruturas em diferentes áreas. Uma mesma lei pode servir ao mesmo tempo para o campo da biologia quanto ao campo da matemática. 10 A formulação de uma teoria geral dos sistemas poderia fornecer modelos a serem usados em vários campos, economizando tempo e trabalho, aumentando o progresso nos campos. O método clássico era adequado para resolução de problemas que podiam ser isolados e calculados separadamente, porém não serve para processos que incluem interações, exigindo um novo pensamento matemático. Não se deve pensar que, por exemplo, pela teoria geral dos sistemas os países são organismos superiores, e as pessoas são apenas células insignificantes. Esse pensamento está errado e leva a analogias sem significação. Existem áreas, como a genética e a economia, que são de alta complexidade, e formular uma teoria completa é uma tarefa muito difícil, e devemos nos contentar com uma “explicação em princípio”. 2.4 Propósitos da Teoria Geral dos Sistemas Pontos de vistas semelhantes surgiram em várias disciplinas da ciência, como também problemas que não são entendíveis se analisar apenas as partes isoladas. Essa correspondência é muito importante e indica uma mudança na atitude da física, que passa a tentar achar uma teoria geral que sirva para todas as áreas da ciência, tentando encontrar uma teoria exata nos campos não físicos da ciência. Estas considerações levam ao postulado de uma nova disciplina, chamada de “Teoria Geral dos Sistemas”, que deixa menos vago o conceito de “totalidade”. 3. Sistema Aberto e Sistema Fechado 3.1 Sistema Aberto O modelo de sistema aberto é sempre um complexo de elementos em interação e intercâmbio contínuo com o ambiente. A empresa reage a seu ambiente ajustando-se e adaptando-se a ele para sobreviver, e muda seus mercados, produtos, técnicas, e estruturas. O sistema aberto tem capacidade de crescimento, mudança, adaptação ao ambiente e até auto 11 reprodução, naturalmente sob certas condições ambientais. 3.2 Sistema Fechado Não apresenta intercâmbio com o meio ambiente que os circunda, sendo assim não recebe nenhuma influencia do ambiente e por outro lado não influenciam. Não recebe nenhum recurso externo e nada produz que seja enviado para fora. Ex: A matemática é um sistema fechado, pois não sofrerá nenhuma influência do meio ambiente, sempre 1+1 será 2. 4. A organização como Sistema Aberto e Fechado: Comparação Antes do Século XX e Após o Século XX. A empresa era vista como um sistema fechado, isto é, os indivíduos não recebiam influências externas. O sistema fechado é mecânico, previsível e determinístico. Porém, a empresa é um sistema que movimenta-se conforme as condições internas e externas, portanto, um sistema aberto e dialético. A teoria dos sistemas abertos foi proposta, baseando-se no fato que o organismo é um sistema aberto, apesar de que na época não existia nenhuma teoria desse tipo. Assim, a biofísica passou a exigir uma melhora da física convencional, o que mais tarde acabou ficando conhecida como termodinâmica irreversível. 5. Ingestão Em termos gerais, a ingestão é o processo de consumo do alimento, feito com o objetivo de prover as necessidades nutricionais de um animal ou outro ser vivo, particularmente as necessidades energéticas. O processo de ingestão varia de espécie para espécie. A ingestão humana é realizada com a colocação do alimento na boca e conseqüente deglutição, com a mastigação muitas vezes presente entre estas duas ações. Após esse processo, o alimento é digerido. 12 No conceito da TGSI as organizações adquirem ou compram materiais para processálos de alguma maneira. Para assistirem outras funções, como os organismos vivos que ingerem alimentos para suprirem outras funções e manter a energia. Fonte: http://www.juliobattisti.org/tutoriais/lucineiagomes/som001_clip_image011.jpg 6. Processamento No animal, a comida é transformada em energia e suprimento das células. Na organização, a produção é equivalente a esse ciclo animal. Os materiais são processados havendo certa relação entre entradas e saídas no qual o excesso é o equivalente a energia necessária para a sobrevivência da organização (transformação em produtos). 13 Fonte:http://4.bp.blogspot.com/_0vVKT_iqTC8/Se0sf3sVRYI/AAAAAAAAGmo/j7_qqxXYMvM/s400/operari os.jpg 7. Entropia O conceito de entropia vem da segunda lei da termodinâmica, segundo a qual “um sistema que não troca energias com o meio ambiente tende a entropia, isto é tende à degradação, à desintegração e, enfim, ao desaparecimento. A teoria da informação diz que quanto menos informações sobre o sistema maior será sua entropia. Considere a entropia como o grau de desorganização de um sistema. Por exemplo: Se eu montar um quebra-cabeças dentro da própria caixa e fechar a caixa, eu posso considerar isso um sistema e nesse caso a entropia é zero, ou seja, nada está desorganizado. Já se eu balançar um pouquinho essa caixa fechada, algumas peças vão sair do lugar, ou seja, aumentei um pouquinho a entropia da caixa. Se eu continuar balançando freneticamente, todas as peças vão sair do lugar e vou chegar a um nível máximo de desorganização, ou um nível máximo de entropia. O universo também é assim, tudo tende à máxima desorganização, um ponto em que tudo se equilibra, chamado de entropia máxima do universo. 14 Fonte: http://download.ultradownloads.com.br/wallpaper/134919_Papel-de-Parede-Entropia_1280x800.jpg 8. Morfogênese Morfogénese (português europeu) ou morfogênese (português brasileiro) é uma palavra com origens na língua grega, que significa "desenvolvimento da forma". A morfogênese é uma das principais características das organizações. Morfogênese é a capacidade de se modificar, se corrigir e de obter novos e melhores resultados. O sistema organizacional tem a capacidade de se modificar frente às mudanças e exigências do mercado. Capacidade de modificar sua estrutura e constituição por um processo Cibernético através da comparação dos resultados desejados com os obtidos, detectando erros, corrigindo e modificando a situação. 15 9. Conclusão A inclusão da Teoria Geral dos Sistemas na administração mostrou que nenhuma organização existe no vácuo ou é autónoma e livre no seu funcionamento. O conhecimento sobre sistemas é que o “novo mundo” não se refere mais a pessoas, mas sim a “sistemas”. O ser humano, “o objeto falível”, se torna um item de consumo que pode ser facilmente substituído, e deve ser eliminado e substituído por máquinas que ele mesmo criou . Se uma parte do sistema não funciona direito ou ocorre um imprevisto todo o sistema é afetado. Uma organização realimentada e auto gerenciada, gera assim um sistema cujo funcionamento é independente da substância concreta dos elementos que a formam, pois estes podem ser substituídos sem dano ao todo, isto é, a auto-regulação onde o todo assume as tarefas da parte que falhou. Portanto, ao fazermos o estudo de sistemas que funcionam desta forma, não conseguiremos detectar o comportamento do todo em função das partes. A importância da TGS é significativa tendo em vista a necessidade de se avaliar a organização como um todo e não somente em departamentos ou setores. O mais importante ou tanto quanto é a identificação do maior número de variáveis possíveis, externas e internas que, de alguma forma, influenciam em todo o processo existente na Organização. Figura4, Conclusão Fonte: http://docs.google.com/gview?a=v&q=cache:pvy3V4cyK7UJ:www.salesianolins.br/areaacademica/materiais/gra duacao/Prof_Antonio_Farinha/ASI_I_01_6sem_Farinha.pdf+salesiano+de+lins+prof+farinha&hl=ptBR&gl=brAcessado 05/09/09 16 10. Bibliografia http://www.infoescola.com/filosofia/sintese-teoria-geral-dos-sistemas/ www2.fcsh.unl.pt/...%20Organizaçoes/teoria%20sistémica%202009.ppt http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20070813161118AA1kcwL http://www.juliobattisti.org/tutoriais/lucineiagomes/som001_clip_image011.jpg http://pt.wikipedia.org/wiki/Teoria_geral_de_sistemas http://www.coladaweb.com/administracao/abordagem-sistemica-da-administracao http://paginas.ucpel.tche.br/~loh/apo-si1.htm www.dearaujo.ecn.br/cgi-bin/asp/gst02.asp http://admface.forum-livre.com/teoria-geral-da-administracao-ii-f8/teoria-geral-dos-sistemast66.htm FERAUCHE, Thais Maria Yomoto. Teoria Geral de Sistemas e Informação - Centro Paula Souza. São Paulo. 2006 17 11. Artigo: Consciência, Ciência e seus Paradoxos – Teoria Geral de Sistemas Segundo Bertalanffy, os principais propósitos da TGS são: 1- Há uma integração geral no sentido da integração nas várias ciências, naturais e sociais; 2- Essa integração parece centralizar-se em uma teoria geral dos sistemas; 3- Essa teoria pode ser um importante meio para alcançar uma teoria exata nos campos não físicos da ciência; 4- Desenvolvendo princípios unificadores que atravessa “verticalmente” o universo das ciências individuais, esta teoria aproxima-se da meta da unidade da ciência; 5- Isto pode conduzir à integração muito necessária na educação científica. A equipe interdisciplinar de cientistas que fundou a TGS buscava “juntar disciplinas para estabelecer leis que fossem aplicadas a todas elas”. Para isso, buscavam: “integrar similaridades e relações dentro da ciência; promover comunicação entre fronteiras disciplinares; estabelecer uma base teórica para a educação científica geral”. Segundo Heisenberg, “o mundo aparece assim como um complicado tecido de eventos, no qual conexões de diferentes tipos se alternam se sobrepõem ou se combinam e, por meio disso, determinam a textura do todo”. Faz alusão, em outras palavras, à interconexão de todos os agentes de um sistema quântico, reforçando a visão colocada por Bertalanffy sobre a TGS. Conforme já mencionado, a TGS preconiza a existência de uma tendência pela integração entre as ciências que gira em torno de uma teoria geral de sistemas e que levará a unificação das ciências por meio da elaboração de princípios unificados que podem formar a coluna cervical da ciência. Bertalanffy argumenta que, ao contrário da concepção mecanicista da física clássica, aparecem, na física moderna, problemas de totalidade, interação dinâmica e organização. Por isso, na física quântica, fica praticamente impossível interpretar fenômenos como fatos isolados. Para o biologista: (…) existem modelos, princípios e leis que se aplicam a sistemas generalizados ou subclasses, qualquer que seja seu tipo particular, a natureza dos elementos que os compõem e as relações ou “forças” que atuam sobre elas. Parece legítimo exigir-se uma teoria não dos sistemas de um tipo mais ou menos especial, mas de princípios 18 universais aplicáveis aos sistemas em geral. Diante do exposto, pode-se concluir que, se por um lado a TGS pretendia a formulação de princípios universais aplicáveis aos sistemas em geral, por outro, a física quântica, apesar de se constituir em um dos paradigmas da nova ciência, tem conseguido êxito em transcender com suas leis para outros ramos da ciência. Apesar do ceticismo da comunidade científica em relação à Física Quântica, tem-se observado a emergência de artigos indexados em revistas científicas e livros científicos que tratam da reinterpretação das diversas ciências à luz das novas descobertas da Física Quântica. Isto permite dizer que a Física Quântica e suas leis podem formar uma nova disciplina lógico-matemática, preconizada por Bertalanffy, e aplicável às várias ciências empíricas. Por isso, sugere-se repensar a ciência a partir da Física Quântica e da Teoria Geral dos Sistemas a fim de criar uma nova teoria que poderia ser denominada “Teoria Geral de Sistemas Quânticos”. Artigo publicado por: Dr. Gelásio Ferraz de Melo, e encontrado em: http://www.gazetadotriangulo.com.br/site/index.php?option=com_content&task=view&id=41 22&Itemid=35 19 20