sinopse de clipping semanal – sindisider semana de 4 a 8 de

Propaganda
SINOPSE DE CLIPPING SEMANAL – SINDISIDER
SEMANA DE 4 A 8 DE FEVEREIRO
O destaque desta semana foi a reportagem do Valor Econômico sobre a
expectativa de queda de até 50% nas importações de aço, em 2013. Reproduzido por
diversos sites, como Global 21 e EcoFinanças, o texto traz declarações do presidente
do SINDISIDER/INDA, Carlos Loureiro.
De acordo com o jornal, fabricantes e distribuidores de aço no país,
principalmente do segmento de produtos planos, querem esquecer o pífio
desempenho de 2012. Além de uma melhora na economia do país, com o PIB (Produto
Interno Bruto) reagindo e crescendo pelo menos 3%, as siderúrgicas contam com um
tão esperado alívio na concorrência de material importado.
A avaliação é que as medidas tomadas no ano passado pelo governo - elevação
de alíquota e eliminação de incentivos fiscais estaduais nos portos, aliadas a um
câmbio acima de R$ 2,00 - vão causar um grande baque nas importações, podendo
reduzir à metade o volume de material estrangeiro. Com isso, a expectativa é que as
vendas internas das fabricantes de aço plano - Usiminas, CSN e ArcelorMittal Tubarão registrem expansão de 6% a 8% no ano.
Para Loureiro, 2012 foi um ano muito fraco, com um crescimento de apenas
0,5% no consumo aparente de aço no país. De acordo com o empresário, em
declaração ao Valor, o cenário mais lógico envolve uma combinação de queda nas
importações com expansão mínima de 3% na economia do país.
Em setor, ênfase para notícia no jornal DCI, sobre as perspectivas de
desenvolvimento da economia e aumento de preços do aço. O veículo publicou que,
depois de um ano de desaceleração do crescimento global, principalmente na China,
2013 já mostra sinais de recuperação com a alta dos preços do minério de ferro e do
aço. Estudo da LCA aponta que a cotação destes insumos deve crescer neste ano,
impulsionada pela redução dos estoques chineses, pela retomada modesta da
atividade econômica nos EUA e por medidas de incentivo do governo brasileiro.
Em O Estado de S. Paulo, reportagem informa que o Governo Federal admite
crescimento significativo do PIB apenas para 2014. O avanço em 2013 deve ser o
melhor do governo Dilma, mas não basta apenas superar os 2,7% de 2011 - para a
presidente é preciso chegar a, no mínimo, 3,5%. O governo entende que um ritmo
forte da economia, na casa dos 5%, está contratado para o ano eleitoral de 2014. Mas,
para isso, é preciso que este ano termine bem.
Boa leitura!
1 – INDA
Setor espera queda de até 50% nas importações
Fabricantes e distribuidores de aço no país, principalmente do segmento de produtos planos,
querem esquecer o pífio desempenho de 2012. Além de um melhor desempenho da economia
do país, com o PIB reagindo e crescendo pelo menos 3%, as siderúrgicas contam com um tão
esperado alívio na concorrência de material importado.
A avaliação é que as medidas tomadas no ano passado pelo governo - elevação de alíquota e
eliminação de incentivos fiscais estaduais nos portos, aliadas a um câmbio acima de R$ 2,00 vão causar um grande baque nas importações, podendo reduzir à metade o volume de
material estrangeiro. Com isso, a expectativa é que as vendas internas das fabricantes de aço
plano - Usiminas, CSN e ArcelorMittal Tubarão - registrem expansão de 6% a 8% no ano.
No ano passado, as três fabricantes de aços planos venderam 11,32 milhões de toneladas.
Sobre o ano anterior, esse volume representou apenas 0,4% de alta. Em aços longos, os
negócios foram mais animados - mais 1,1% - na mesma base de comparação.
"Foi um ano muito fraco", afirma o empresário e presidente do Instituto Nacional dos
Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro. O consumo aparente de aço no país cresceu
pouco, 0,5%. Para Loureiro, o cenário mais lógico envolve uma combinação de queda nas
importações com expansão mínima de 3% na economia do país.
Ele relata que a entrada de material importado desacelerou desde dezembro, levando a quase
a zero em janeiro, a maioria dos negócios de compra de aços laminados por parte de vários
importadores. "A vantagem que existia com os incentivos estaduais desapareceu", comentou.
Na sua avaliação, a importação de aço plano - chapas para utilização nos setores automotivo,
de bens de linha branca e em máquinas e equipamentos - vai cair em cerca 50% em 2013.
"Estimamos algo entre 800 mil e 900 mil toneladas", afirmou. Isso começou a ser percebido já
em dezembro.
Esses volumes não incluem aço importado pelas próprias siderúrgicas. No ano passado, o
volume desse tipo de aço que entrou no país somou 2 milhões de toneladas, com
desembarques de material chinês, principalmente, sul-coreano, taiwanês, russo e ucraniano,
de acordo com dados do governo federal. Nos longos, ao contrário, houve aumento de 25,5%.
O material estrangeiro, no fim do ano passado, teve uma participação média no mercado
interno de aços planos de 9%, mas com expressiva melhoria em relação a dezembro de 2011,
que foi de 22,4%. O maior peso ficou ainda com laminado a frio (17,7%) e zincados (15,4%),
aços aplicados em automóveis, geladeiras, fogões e máquinas de lavar.
Devido à elevação de 12% para 25% na alíquota de importação no quarto trimestre mais a alta
do câmbio, a entrada de chapas laminadas a quente (usadas em autopeças e implementos)
despencou mais de 90% em dezembro.
Para Loureiro, este será um ano de baixa importação devido à ausência de prêmio entre
importado e produto local, câmbio desfavorável e fim do incentivo nos portos, que chegava a
9%. "Para reengrenar, vai levar pelo menos seis meses", afirma.
O setor de distribuição de aço plano, conforme o Inda projeta crescer 6% neste ano, sobre as
4,35 milhões de toneladas comercializadas no ano passado. Se alcançado, o índice vai
representar quatro vezes o de 2012. "Mesmo assim conseguimos ganhar espaço no consumo
aparente, que só cresceu meio porcento".
Segundo o empresário, houve maior demanda de aço na área de bens de consumo, como
automóveis e bens de linha branca. Para esses produtos, há um maior uso de chapas
laminadas a rio e zincadas. Ao contrário, se viu retração nas chapas grossas e nos laminados a
quente, retratando a falta de investimentos fixos (bens de capital, obras de infraestrutura e
construção pesada). E mais da metade das vendas da distribuição é de laminado a quente e
com forte presença também em chapa grossa.
Todavia, enquanto podem ganhar o alívio na briga com aço estrangeiro, as três fabricantes
veem a chegada de um novo concorrente no mercado interno ainda neste trimestre: o grupo
Gerdau. Com sua linha de produção de chapas laminadas a quente em fase de testes desde
dezembro dentro da fábrica da Açominas, a Gerdau se prepara para iniciar a comercialização
do produto até o fim do próximo mês.
Para este ano, a previsão da empresa é vender 400 mil toneladas, das quais metade no
mercado interno, com foco principal em autopeças, máquinas e equipamentos e construção
civil. A capacidade total dessa unidade é de 800 mil toneladas, volume a ser plenamente
alcançado em 2014. A concorrência será direta com Usiminas, CSN e ArcelorMittal.
No próximo ano, ou em 2015, a Gerdau promete entrar também no segmento de chapas
grossas, linha em fase de construção na Açominas, em Ouro Branco (MG). Foi desenhada para
fazer 1,1 milhão de toneladas por ano. Os principais mercados são máquinas e equipamentos e
implementos agrícolas e rodoviários. Ea disputa será direta com a Usiminas.
Link:
http://www.valor.com.br/empresas/2995406/setor-espera-queda-de-ate-50-nasimportacoes
Fabricantes de aço esperam queda de até 50% nas importações
Valor Econômico - 05/02/2013
Fabricantes e distribuidores de aço no país, principalmente do segmento de produtos planos,
querem esquecer o pífio desempenho de 2012. Além de um melhor desempenho da economia
do país, com o PIB reagindo e crescendo pelo menos 3%, as siderúrgicas contam com um tão
esperado alívio na concorrência de material importado.
A avaliação é que as medidas tomadas no ano passado pelo governo - elevação de alíquota e
eliminação de incentivos fiscais estaduais nos portos, aliadas a um câmbio acima de R$ 2,00 vão causar um grande baque nas importações, podendo reduzir à metade o volume de
material estrangeiro. Com isso, a expectativa é que as vendas internas das fabricantes de aço
plano - Usiminas, CSN e ArcelorMittal Tubarão - registrem expansão de 6% a 8% no ano.
No ano passado, as três fabricantes de aços planos venderam 11,32 milhões de toneladas.
Sobre o ano anterior, esse volume representou apenas 0,4% de alta. Em aços longos, os
negócios foram mais animados - mais 1,1% - na mesma base de comparação.
"Foi um ano muito fraco", afirma o empresário e presidente do Instituto Nacional dos
Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro. O consumo aparente de aço no país cresceu
pouco, 0,5%. Para Loureiro, o cenário mais lógico envolve uma combinação de queda nas
importações com expansão mínima de 3% na economia do país.
Ele relata que a entrada de material importado desacelerou desde dezembro, levando a quase
a zero em janeiro, a maioria dos negócios de compra de aços laminados por parte de vários
importadores. "A vantagem que existia com os incentivos estaduais desapareceu", comentou.
Na sua avaliação, a importação de aço plano - chapas para utilização nos setores automotivo,
de bens de linha branca e em máquinas e equipamentos - vai cair em cerca 50% em 2013.
"Estimamos algo entre 800 mil e 900 mil toneladas", afirmou. Isso começou a ser percebido já
em dezembro.
Esses volumes não incluem aço importado pelas próprias siderúrgicas. No ano passado, o
volume desse tipo de aço que entrou no país somou 2 milhões de toneladas, com
desembarques de material chinês, principalmente, sul-coreano, taiwanês, russo e ucraniano,
de acordo com dados do governo federal. Nos longos, ao contrário, houve aumento de 25,5%.
O material estrangeiro, no fim do ano passado, teve uma participação média no mercado
interno de aços planos de 9%, mas com expressiva melhoria em relação a dezembro de 2011,
que foi de 22,4%. O maior peso ficou ainda com laminado a frio (17,7%) e zincados (15,4%),
aços aplicados em automóveis, geladeiras, fogões e máquinas de lavar.
Devido à elevação de 12% para 25% na alíquota de importação no quarto trimestre mais a alta
do câmbio, a entrada de chapas laminadas a quente (usadas em autopeças e implementos)
despencou mais de 90% em dezembro.
Para Loureiro, este será um ano de baixa importação devido à ausência de prêmio entre
importado e produto local, câmbio desfavorável e fim do incentivo nos portos, que chegava a
9%. "Para reengrenar, vai levar pelo menos seis meses", afirma.
O setor de distribuição de aço plano, conforme o Inda projeta crescer 6% neste ano, sobre as
4,35 milhões de toneladas comercializadas no ano passado. Se alcançado, o índice vai
representar quatro vezes o de 2012. "Mesmo assim conseguimos ganhar espaço no consumo
aparente, que só cresceu meio porcento".
Segundo o empresário, houve maior demanda de aço na área de bens de consumo, como
automóveis e bens de linha branca. Para esses produtos, há um maior uso de chapas
laminadas a rio e zincadas. Ao contrário, se viu retração nas chapas grossas e nos laminados a
quente, retratando a falta de investimentos fixos (bens de capital, obras de infraestrutura e
construção pesada). E mais da metade das vendas da distribuição é de laminado a quente e
com forte presença também em chapa grossa.
Todavia, enquanto podem ganhar o alívio na briga com aço estrangeiro, as três fabricantes
veem a chegada de um novo concorrente no mercado interno ainda neste trimestre: o grupo
Gerdau. Com sua linha de produção de chapas laminadas a quente em fase de testes desde
dezembro dentro da fábrica da Açominas, a Gerdau se prepara para iniciar a comercialização
do produto até o fim do próximo mês.
Para este ano, a previsão da empresa é vender 400 mil toneladas, das quais metade no
mercado interno, com foco principal em autopeças, máquinas e equipamentos e construção
civil. A capacidade total dessa unidade é de 800 mil toneladas, volume a ser plenamente
alcançado em 2014. A concorrência será direta com Usiminas, CSN e ArcelorMittal.
No próximo ano, ou em 2015, a Gerdau promete entrar também no segmento de chapas
grossas, linha em fase de construção na Açominas, em Ouro Branco (MG). Foi desenhada para
fazer 1,1 milhão de toneladas por ano. Os principais mercados são máquinas e equipamentos e
implementos agrícolas e rodoviários. E a disputa será direta com a Usiminas.
Link: http://www.portalnaval.com.br/noticia/35897/fabricantes-de-aco-esperam-queda-deate-50-nas-importacoes
Setor espera queda de até 50% nas importações / Ivo Ribeiro
Fabricantes e distribuidores de aço no país, principalmente do segmento de produtos planos,
querem esquecer o pífio desempenho de 2012.Publicada em 05 de Fevereiro de 2013
Fabricantes e distribuidores de aço no país, principalmente do segmento de produtos planos,
querem esquecer o pífio desempenho de 2012. Além de um melhor desempenho da economia
do país, com o PIB reagindo e crescendo pelo menos 3%, as siderúrgicas contam com um tão
esperado alívio na concorrência de material importado.
A avaliação é que as medidas tomadas no ano passado pelo governo - elevação de alíquota e
eliminação de incentivos fiscais estaduais nos portos, aliadas a um câmbio acima de R$ 2,00 vão causar um grande baque nas importações, podendo reduzir à metade o volume de
material estrangeiro. Com isso, a expectativa é que as vendas internas das fabricantes de aço
plano - Usiminas, CSN e ArcelorMittal Tubarão - registrem expansão de 6% a 8% no ano.
No ano passado, as três fabricantes de aços planos venderam 11,32 milhões de toneladas.
Sobre o ano anterior, esse volume representou apenas 0,4% de alta. Em aços longos, os
negócios foram mais animados - mais 1,1% - na mesma base de comparação.
"Foi um ano muito fraco", afirma o empresário e presidente do Instituto Nacional dos
Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro. O consumo aparente de aço no país cresceu
pouco, 0,5%. Para Loureiro, o cenário mais lógico envolve uma combinação de queda nas
importações com expansão mínima de 3% na economia do país.
Ele relata que a entrada de material importado desacelerou desde dezembro, levando a quase
a zero em janeiro, a maioria dos negócios de compra de aços laminados por parte de vários
importadores. "A vantagem que existia com os incentivos estaduais desapareceu", comentou.
Na sua avaliação, a importação de aço plano - chapas para utilização nos setores automotivo,
de bens de linha branca e em máquinas e equipamentos - vai cair em cerca 50% em 2013.
"Estimamos algo entre 800 mil e 900 mil toneladas", afirmou. Isso começou a ser percebido já
em dezembro.
Esses volumes não incluem aço importado pelas próprias siderúrgicas. No ano passado, o
volume desse tipo de aço que entrou no país somou 2 milhões de toneladas, com
desembarques de material chinês, principalmente, sul-coreano, taiwanês, russo e ucraniano,
de acordo com dados do governo federal. Nos longos, ao contrário, houve aumento de 25,5%.
O material estrangeiro, no fim do ano passado, teve uma participação média no mercado
interno de aços planos de 9%, mas com expressiva melhoria em relação a dezembro de 2011,
que foi de 22,4%. O maior peso ficou ainda com laminado a frio (17,7%) e zincados (15,4%),
aços aplicados em automóveis, geladeiras, fogões e máquinas de lavar.
Devido à elevação de 12% para 25% na alíquota de importação no quarto trimestre mais a alta
do câmbio, a entrada de chapas laminadas a quente (usadas em autopeças e implementos)
despencou mais de 90% em dezembro.
Para Loureiro, este será um ano de baixa importação devido à ausência de prêmio entre
importado e produto local, câmbio desfavorável e fim do incentivo nos portos, que chegava a
9%. "Para reengrenar, vai levar pelo menos seis meses", afirma.
O setor de distribuição de aço plano, conforme o Inda projeta crescer 6% neste ano, sobre as
4,35 milhões de toneladas comercializadas no ano passado. Se alcançado, o índice vai
representar quatro vezes o de 2012. "Mesmo assim conseguimos ganhar espaço no consumo
aparente, que só cresceu meio porcento".
Segundo o empresário, houve maior demanda de aço na área de bens de consumo, como
automóveis e bens de linha branca. Para esses produtos, há um maior uso de chapas
laminadas a rio e zincadas. Ao contrário, se viu retração nas chapas grossas e nos laminados a
quente, retratando a falta de investimentos fixos (bens de capital, obras de infraestrutura e
construção pesada). E mais da metade das vendas da distribuição é de laminado a quente e
com forte presença também em chapa grossa.
Todavia, enquanto podem ganhar o alívio na briga com aço estrangeiro, as três fabricantes
veem a chegada de um novo concorrente no mercado interno ainda neste trimestre: o grupo
Gerdau. Com sua linha de produção de chapas laminadas a quente em fase de testes desde
dezembro dentro da fábrica da Açominas, a Gerdau se prepara para iniciar a comercialização
do produto até o fim do próximo mês.
Para este ano, a previsão da empresa é vender 400 mil toneladas, das quais metade no
mercado interno, com foco principal em autopeças, máquinas e equipamentos e construção
civil. A capacidade total dessa unidade é de 800 mil toneladas, volume a ser plenamente
alcançado em 2014. A concorrência será direta com Usiminas, CSN e ArcelorMittal.
No próximo ano, ou em 2015, a Gerdau promete entrar também no segmento de chapas
grossas, linha em fase de construção na Açominas, em Ouro Branco (MG). Foi desenhada para
fazer 1,1 milhão de toneladas por ano. Os principais mercados são máquinas e equipamentos e
implementos agrícolas e rodoviários. Ea disputa será direta com a Usiminas.
Fonte: Valor Econômico(05/02/2013)
Link:
http://www.global21.com.br/noticias/2020010/1/setor-espera-queda-de-ate-50-nasimportacoes-ivo-ribeiro
Setor siderúrgico espera queda de até 50% nas importações
Além de um melhor desempenho da economia do país, com o PIB reagindo e crescendo pelo
menos 3%, as siderúrgicas contam com um tão esperado alívio na concorrência de material
importado.
A avaliação é que as medidas tomadas no ano passado pelo governo - elevação de alíquota e
eliminação de incentivos fiscais estaduais nos portos, aliadas a um câmbio acima de R$ 2,00 vão causar um grande baque nas importações, podendo reduzir à metade o volume de
material estrangeiro. Com isso, a expectativa é que as vendas internas das fabricantes de aço
plano - Usiminas, CSN e ArcelorMittal Tubarão - registrem expansão de 6% a 8% no ano.
No ano passado, as três fabricantes de aços planos venderam 11,32 milhões de toneladas.
Sobre o ano anterior, esse volume representou apenas 0,4% de alta. Em aços longos, os
negócios foram mais animados - mais 1,1% - na mesma base de comparação.
"Foi um ano muito fraco", afirma o empresário e presidente do Instituto Nacional dos
Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro. O consumo aparente de aço no país cresceu
pouco, 0,5%. Para Loureiro, o cenário mais lógico envolve uma combinação de queda nas
importações com expansão mínima de 3% na economia do país.
Ele relata que a entrada de material importado desacelerou desde dezembro, levando a quase
a zero em janeiro, a maioria dos negócios de compra de aços laminados por parte de vários
importadores. "A vantagem que existia com os incentivos estaduais desapareceu", comentou.
Na sua avaliação, a importação de aço plano - chapas para utilização nos setores automotivo,
de bens de linha branca e em máquinas e equipamentos - vai cair em cerca 50% em 2013.
"Estimamos algo entre 800 mil e 900 mil toneladas", afirmou. Isso começou a ser percebido já
em dezembro.
Esses volumes não incluem aço importado pelas próprias siderúrgicas. No ano passado, o
volume desse tipo de aço que entrou no país somou 2 milhões de toneladas, com
desembarques de material chinês, principalmente, sul-coreano, taiwanês, russo e ucraniano,
de acordo com dados do governo federal. Nos longos, ao contrário, houve aumento de 25,5%.
O material estrangeiro, no fim do ano passado, teve uma participação média no mercado
interno de aços planos de 9%, mas com expressiva melhoria em relação a dezembro de 2011,
que foi de 22,4%. O maior peso ficou ainda com laminado a frio (17,7%) e zincados (15,4%),
aços aplicados em automóveis, geladeiras, fogões e máquinas de lavar.
Devido à elevação de 12% para 25% na alíquota de importação no quarto trimestre mais a alta
do câmbio, a entrada de chapas laminadas a quente (usadas em autopeças e implementos)
despencou mais de 90% em dezembro.
Para Loureiro, este será um ano de baixa importação devido à ausência de prêmio entre
importado e produto local, câmbio desfavorável e fim do incentivo nos portos, que chegava a
9%. "Para reengrenar, vai levar pelo menos seis meses", afirma.
O setor de distribuição de aço plano, conforme o Inda projeta crescer 6% neste ano, sobre as
4,35 milhões de toneladas comercializadas no ano passado. Se alcançado, o índice vai
representar quatro vezes o de 2012. "Mesmo assim conseguimos ganhar espaço no consumo
aparente, que só cresceu meio porcento".
Segundo o empresário, houve maior demanda de aço na área de bens de consumo, como
automóveis e bens de linha branca. Para esses produtos, há um maior uso de chapas
laminadas a rio e zincadas. Ao contrário, se viu retração nas chapas grossas e nos laminados a
quente, retratando a falta de investimentos fixos (bens de capital, obras de infraestrutura e
construção pesada). E mais da metade das vendas da distribuição é de laminado a quente e
com forte presença também em chapa grossa.
Todavia, enquanto podem ganhar o alívio na briga com aço estrangeiro, as três fabricantes
veem a chegada de um novo concorrente no mercado interno ainda neste trimestre: o grupo
Gerdau. Com sua linha de produção de chapas laminadas a quente em fase de testes desde
dezembro dentro da fábrica da Açominas, a Gerdau se prepara para iniciar a comercialização
do produto até o fim do próximo mês.
Para este ano, a previsão da empresa é vender 400 mil toneladas, das quais metade no
mercado interno, com foco principal em autopeças, máquinas e equipamentos e construção
civil. A capacidade total dessa unidade é de 800 mil toneladas, volume a ser plenamente
alcançado em 2014. A concorrência será direta com Usiminas, CSN e ArcelorMittal.
No próximo ano, ou em 2015, a Gerdau promete entrar também no segmento de chapas
grossas, linha em fase de construção na Açominas, em Ouro Branco (MG). Foi desenhada para
fazer 1,1 milhão de toneladas por ano. Os principais mercados são máquinas e equipamentos e
implementos agrícolas e rodoviários. E a disputa será direta com a Usiminas.
Link: http://www.abcem.com.br/noticias-ver.php?orig=home&cod=3140
Aço: Setor espera queda de até 50% nas importações
Fabricantes e distribuidores de aço no país, principalmente do segmento de produtos planos,
querem esquecer o pífio desempenho de 2012. Além de um melhor desempenho da economia
do país, com o PIB reagindo e crescendo pelo menos 3%, as siderúrgicas contam com um tão
esperado alívio na concorrência de material importado.
A avaliação é que as medidas tomadas no ano passado pelo governo - elevação de alíquota e
eliminação de incentivos fiscais estaduais nos portos, aliadas a um câmbio acima de R$ 2,00 vão causar um grande baque nas importações, podendo reduzir à metade o volume de
material estrangeiro. Com isso, a expectativa é que as vendas internas das fabricantes de aço
plano - Usiminas, CSN e ArcelorMittal Tubarão - registrem expansão de 6% a 8% no ano.
No ano passado, as três fabricantes de aços planos venderam 11,32 milhões de toneladas.
Sobre o ano anterior, esse volume representou apenas 0,4% de alta. Em aços longos, os
negócios foram mais animados - mais 1,1% - na mesma base de comparação.
"Foi um ano muito fraco", afirma o empresário e presidente do Instituto Nacional dos
Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro. O consumo aparente de aço no país cresceu
pouco, 0,5%. Para Loureiro, o cenário mais lógico envolve uma combinação de queda nas
importações com expansão mínima de 3% na economia do país.
Ele relata que a entrada de material importado desacelerou desde dezembro, levando a quase
a zero em janeiro, a maioria dos negócios de compra de aços laminados por parte de vários
importadores. "A vantagem que existia com os incentivos estaduais desapareceu", comentou.
Na sua avaliação, a importação de aço plano - chapas para utilização nos setores automotivo,
de bens de linha branca e em máquinas e equipamentos - vai cair em cerca 50% em 2013.
"Estimamos algo entre 800 mil e 900 mil toneladas", afirmou. Isso começou a ser percebido já
em dezembro.
Esses volumes não incluem aço importado pelas próprias siderúrgicas. No ano passado, o
volume desse tipo de aço que entrou no país somou 2 milhões de toneladas, com
desembarques de material chinês, principalmente, sul-coreano, taiwanês, russo e ucraniano,
de acordo com dados do governo federal. Nos longos, ao contrário, houve aumento de 25,5%.
O material estrangeiro, no fim do ano passado, teve uma participação média no mercado
interno de aços planos de 9%, mas com expressiva melhoria em relação a dezembro de 2011,
que foi de 22,4%. O maior peso ficou ainda com laminado a frio (17,7%) e zincados (15,4%),
aços aplicados em automóveis, geladeiras, fogões e máquinas de lavar.
Devido à elevação de 12% para 25% na alíquota de importação no quarto trimestre mais a alta
do câmbio, a entrada de chapas laminadas a quente (usadas em autopeças e implementos)
despencou mais de 90% em dezembro.
Para Loureiro, este será um ano de baixa importação devido à ausência de prêmio entre
importado e produto local, câmbio desfavorável e fim do incentivo nos portos, que chegava a
9%. "Para reengrenar, vai levar pelo menos seis meses", afirma.
O setor de distribuição de aço plano, conforme o Inda projeta crescer 6% neste ano, sobre as
4,35 milhões de toneladas comercializadas no ano passado. Se alcançado, o índice vai
representar quatro vezes o de 2012. "Mesmo assim conseguimos ganhar espaço no consumo
aparente, que só cresceu meio porcento".
Segundo o empresário, houve maior demanda de aço na área de bens de consumo, como
automóveis e bens de linha branca. Para esses produtos, há um maior uso de chapas
laminadas a rio e zincadas. Ao contrário, se viu retração nas chapas grossas e nos laminados a
quente, retratando a falta de investimentos fixos (bens de capital, obras de infraestrutura e
construção pesada). E mais da metade das vendas da distribuição é de laminado a quente e
com forte presença também em chapa grossa.
Todavia, enquanto podem ganhar o alívio na briga com aço estrangeiro, as três fabricantes
veem a chegada de um novo concorrente no mercado interno ainda neste trimestre: o grupo
Gerdau. Com sua linha de produção de chapas laminadas a quente em fase de testes desde
dezembro dentro da fábrica da Açominas, a Gerdau se prepara para iniciar a comercialização
do produto até o fim do próximo mês.
Para este ano, a previsão da empresa é vender 400 mil toneladas, das quais metade no
mercado interno, com foco principal em autopeças, máquinas e equipamentos e construção
civil. A capacidade total dessa unidade é de 800 mil toneladas, volume a ser plenamente
alcançado em 2014. A concorrência será direta com Usiminas, CSN e ArcelorMittal.
No próximo ano, ou em 2015, a Gerdau promete entrar também no segmento de chapas
grossas, linha em fase de construção na Açominas, em Ouro Branco (MG). Foi desenhada para
fazer 1,1 milhão de toneladas por ano. Os principais mercados são máquinas e equipamentos e
implementos agrícolas e rodoviários. Ea disputa será direta com a Usiminas (Valor, 5/2/13)
Link: http://www.brasilagro.com.br/index.php?/noticias/detalhes/8/48885
Setor de aço espera queda de até 50% nas importações
A avaliação é que as medidas tomadas no ano passado pelo governo vão causar um grande
baque nas importações, podendo reduzir à metade o volume de material estrangeiro.
Fabricantes e distribuidores de aço no país, principalmente do segmento de produtos planos,
querem esquecer o pífio desempenho de 2012. Além de um melhor desempenho da economia
do país, com o PIB reagindo e crescendo pelo menos 3%, as siderúrgicas contam com um tão
esperado alívio na concorrência de material importado.
A avaliação é que as medidas tomadas no ano passado pelo governo – elevação de alíquota e
eliminação de incentivos fiscais estaduais nos portos, aliadas a um câmbio acima de R$ 2,00 –
vão causar um grande baque nas importações, podendo reduzir à metade o volume de
material estrangeiro. Com isso, a expectativa é que as vendas internas das fabricantes de aço
plano – Usiminas, CSN e ArcelorMittal Tubarão – registrem expansão de 6% a 8% no ano.
No ano passado, as três fabricantes de aços planos venderam 11,32 milhões de toneladas.
Sobre o ano anterior, esse volume representou apenas 0,4% de alta. Em aços longos, os
negócios foram mais animados – mais 1,1% – na mesma base de comparação.
“Foi um ano muito fraco”, afirma o empresário e presidente do Instituto Nacional dos
Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro. O consumo aparente de aço no país cresceu
pouco, 0,5%. Para Loureiro, o cenário mais lógico envolve uma combinação de queda nas
importações com expansão mínima de 3% na economia do país.
Ele relata que a entrada de material importado desacelerou desde dezembro, levando a quase
a zero em janeiro, a maioria dos negócios de compra de aços laminados por parte de vários
importadores. “A vantagem que existia com os incentivos estaduais desapareceu”, comentou.
Na sua avaliação, a importação de aço plano – chapas para utilização nos setores automotivo,
de bens de linha branca e em máquinas e equipamentos – vai cair em cerca 50% em 2013.
“Estimamos algo entre 800 mil e 900 mil toneladas”, afirmou. Isso começou a ser percebido já
em dezembro.
Esses volumes não incluem aço importado pelas próprias siderúrgicas. No ano passado, o
volume desse tipo de aço que entrou no país somou 2 milhões de toneladas, com
desembarques de material chinês, principalmente, sul-coreano, taiwanês, russo e ucraniano,
de acordo com dados do governo federal. Nos longos, ao contrário, houve aumento de 25,5%.
O material estrangeiro, no fim do ano passado, teve uma participação média no mercado
interno de aços planos de 9%, mas com expressiva melhoria em relação a dezembro de 2011,
que foi de 22,4%. O maior peso ficou ainda com laminado a frio (17,7%) e zincados (15,4%),
aços aplicados em automóveis, geladeiras, fogões e máquinas de lavar.
Devido à elevação de 12% para 25% na alíquota de importação no quarto trimestre mais a alta
do câmbio, a entrada de chapas laminadas a quente (usadas em autopeças e implementos)
despencou mais de 90% em dezembro.
Para Loureiro, este será um ano de baixa importação devido à ausência de prêmio entre
importado e produto local, câmbio desfavorável e fim do incentivo nos portos, que chegava a
9%. “Para reengrenar, vai levar pelo menos seis meses”, afirma.
O setor de distribuição de aço plano, conforme o Inda projeta crescer 6% neste ano, sobre as
4,35 milhões de toneladas comercializadas no ano passado. Se alcançado, o índice vai
representar quatro vezes o de 2012. “Mesmo assim conseguimos ganhar espaço no consumo
aparente, que só cresceu meio porcento”.
Segundo o empresário, houve maior demanda de aço na área de bens de consumo, como
automóveis e bens de linha branca. Para esses produtos, há um maior uso de chapas
laminadas a rio e zincadas. Ao contrário, se viu retração nas chapas grossas e nos laminados a
quente, retratando a falta de investimentos fixos (bens de capital, obras de infraestrutura e
construção pesada). E mais da metade das vendas da distribuição é de laminado a quente e
com forte presença também em chapa grossa.
Todavia, enquanto podem ganhar o alívio na briga com aço estrangeiro, as três fabricantes
veem a chegada de um novo concorrente no mercado interno ainda neste trimestre: o grupo
Gerdau. Com sua linha de produção de chapas laminadas a quente em fase de testes desde
dezembro dentro da fábrica da Açominas, a Gerdau se prepara para iniciar a comercialização
do produto até o fim do próximo mês.
Para este ano, a previsão da empresa é vender 400 mil toneladas, das quais metade no
mercado interno, com foco principal em autopeças, máquinas e equipamentos e construção
civil. A capacidade total dessa unidade é de 800 mil toneladas, volume a ser plenamente
alcançado em 2014. A concorrência será direta com Usiminas, CSN e ArcelorMittal.
No próximo ano, ou em 2015, a Gerdau promete entrar também no segmento de chapas
grossas, linha em fase de construção na Açominas, em Ouro Branco (MG). Foi desenhada para
fazer 1,1 milhão de toneladas por ano. Os principais mercados são máquinas e equipamentos e
implementos agrícolas e rodoviários. Ea disputa será direta com a Usiminas.
FONTE: Valor [Ivo Ribeiro]
Link:ahttp://www.canaladuaneiro.com.br/setor-de-aco-espera-queda-de-ate-50-nasimportacoes/
Setor espera queda de até 50% nas importações
Fabricantes e distribuidores de aço no país, principalmente do segmento de produtos planos,
querem esquecer o pífio desempenho de 2012. Além de um melhor desempenho da economia
do país, com o PIB reagindo e crescendo pelo menos 3%, as siderúrgicas contam com um tão
esperado alívio na concorrência de material importado.
A avaliação é que as medidas tomadas no ano passado pelo governo - elevação de alíquota e
eliminação de incentivos fiscais estaduais nos portos, aliadas a um câmbio acima de R$ 2,00 vão causar um grande baque nas importações, podendo reduzir à metade o volume de
material estrangeiro. Com isso, a expectativa é que as vendas internas das fabricantes de aço
plano - Usiminas, CSN e ArcelorMittal Tubarão - registrem expansão de 6% a 8% no ano.
No ano passado, as três fabricantes de aços planos venderam 11,32 milhões de toneladas.
Sobre o ano anterior, esse volume representou apenas 0,4% de alta. Em aços longos, os
negócios foram mais animados - mais 1,1% - na mesma base de comparação.
"Foi um ano muito fraco", afirma o empresário e presidente do Instituto Nacional dos
Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro. O consumo aparente de aço no país cresceu
pouco, 0,5%. Para Loureiro, o cenário mais lógico envolve uma combinação de queda nas
importações com expansão mínima de 3% na economia do país.
Ele relata que a entrada de material importado desacelerou desde dezembro, levando a quase
a zero em janeiro, a maioria dos negócios de compra de aços laminados por parte de vários
importadores. "A vantagem que existia com os incentivos estaduais desapareceu", comentou.
Na sua avaliação, a importação de aço plano - chapas para utilização nos setores automotivo,
de bens de linha branca e em máquinas e equipamentos - vai cair em cerca 50% em 2013.
"Estimamos algo entre 800 mil e 900 mil toneladas", afirmou. Isso começou a ser percebido já
em dezembro.
Esses volumes não incluem aço importado pelas próprias siderúrgicas. No ano passado, o
volume desse tipo de aço que entrou no país somou 2 milhões de toneladas, com
desembarques de material chinês, principalmente, sul-coreano, taiwanês, russo e ucraniano,
de acordo com dados do governo federal. Nos longos, ao contrário, houve aumento de 25,5%.
O material estrangeiro, no fim do ano passado, teve uma participação média no mercado
interno de aços planos de 9%, mas com expressiva melhoria em relação a dezembro de 2011,
que foi de 22,4%. O maior peso ficou ainda com laminado a frio (17,7%) e zincados (15,4%),
aços aplicados em automóveis, geladeiras, fogões e máquinas de lavar.
Devido à elevação de 12% para 25% na alíquota de importação no quarto trimestre mais a alta
do câmbio, a entrada de chapas laminadas a quente (usadas em autopeças e implementos)
despencou mais de 90% em dezembro.
Para Loureiro, este será um ano de baixa importação devido à ausência de prêmio entre
importado e produto local, câmbio desfavorável e fim do incentivo nos portos, que chegava a
9%. "Para reengrenar, vai levar pelo menos seis meses", afirma.
O setor de distribuição de aço plano, conforme o Inda projeta crescer 6% neste ano, sobre as
4,35 milhões de toneladas comercializadas no ano passado. Se alcançado, o índice vai
representar quatro vezes o de 2012. "Mesmo assim conseguimos ganhar espaço no consumo
aparente, que só cresceu meio porcento".
Segundo o empresário, houve maior demanda de aço na área de bens de consumo, como
automóveis e bens de linha branca. Para esses produtos, há um maior uso de chapas
laminadas a rio e zincadas. Ao contrário, se viu retração nas chapas grossas e nos laminados a
quente, retratando a falta de investimentos fixos (bens de capital, obras de infraestrutura e
construção pesada). E mais da metade das vendas da distribuição é de laminado a quente e
com forte presença também em chapa grossa.
Todavia, enquanto podem ganhar o alívio na briga com aço estrangeiro, as três fabricantes
veem a chegada de um novo concorrente no mercado interno ainda neste trimestre: o grupo
Gerdau. Com sua linha de produção de chapas laminadas a quente em fase de testes desde
dezembro dentro da fábrica da Açominas, a Gerdau se prepara para iniciar a comercialização
do produto até o fim do próximo mês.
Para este ano, a previsão da empresa é vender 400 mil toneladas, das quais metade no
mercado interno, com foco principal em autopeças, máquinas e equipamentos e construção
civil. A capacidade total dessa unidade é de 800 mil toneladas, volume a ser plenamente
alcançado em 2014. A concorrência será direta com Usiminas, CSN e ArcelorMittal.
No próximo ano, ou em 2015, a Gerdau promete entrar também no segmento de chapas
grossas, linha em fase de construção na Açominas, em Ouro Branco (MG). Foi desenhada para
fazer 1,1 milhão de toneladas por ano. Os principais mercados são máquinas e equipamentos e
implementos agrícolas e rodoviários. Ea disputa será direta com a Usiminas.
Setor espera queda de até 50% nas importações
Fabricantes e distribuidores de aço no país, principalmente do segmento de produtos planos,
querem esquecer o pífio desempenho de 2012. Além de um melhor desempenho da economia
do país, com o PIB reagindo e crescendo pelo menos 3%, as siderúrgicas contam com um tão
esperado alívio na concorrência de material importado.
A avaliação é que as medidas tomadas no ano passado pelo governo - elevação de alíquota e
eliminação de incentivos fiscais estaduais nos portos, aliadas a um câmbio acima de R$ 2,00 vão causar um grande baque nas importações, podendo reduzir à metade o volume de
material estrangeiro. Com isso, a expectativa é que as vendas internas das fabricantes de aço
plano - Usiminas, CSN e ArcelorMittal Tubarão - registrem expansão de 6% a 8% no ano.
No ano passado, as três fabricantes de aços planos venderam 11,32 milhões de toneladas.
Sobre o ano anterior, esse volume representou apenas 0,4% de alta. Em aços longos, os
negócios foram mais animados - mais 1,1% - na mesma base de comparação.
"Foi um ano muito fraco", afirma o empresário e presidente do Instituto Nacional dos
Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro. O consumo aparente de aço no país cresceu
pouco, 0,5%. Para Loureiro, o cenário mais lógico envolve uma combinação de queda nas
importações com expansão mínima de 3% na economia do país.
Ele relata que a entrada de material importado desacelerou desde dezembro, levando a quase
a zero em janeiro, a maioria dos negócios de compra de aços laminados por parte de vários
importadores. "A vantagem que existia com os incentivos estaduais desapareceu", comentou.
Na sua avaliação, a importação de aço plano - chapas para utilização nos setores automotivo,
de bens de linha branca e em máquinas e equipamentos - vai cair em cerca 50% em 2013.
"Estimamos algo entre 800 mil e 900 mil toneladas", afirmou. Isso começou a ser percebido já
em dezembro.
Esses volumes não incluem aço importado pelas próprias siderúrgicas. No ano passado, o
volume desse tipo de aço que entrou no país somou 2 milhões de toneladas, com
desembarques de material chinês, principalmente, sul-coreano, taiwanês, russo e ucraniano,
de acordo com dados do governo federal. Nos longos, ao contrário, houve aumento de 25,5%.
O material estrangeiro, no fim do ano passado, teve uma participação média no mercado
interno de aços planos de 9%, mas com expressiva melhoria em relação a dezembro de 2011,
que foi de 22,4%. O maior peso ficou ainda com laminado a frio (17,7%) e zincados (15,4%),
aços aplicados em automóveis, geladeiras, fogões e máquinas de lavar.
Devido à elevação de 12% para 25% na alíquota de importação no quarto trimestre mais a alta
do câmbio, a entrada de chapas laminadas a quente (usadas em autopeças e implementos)
despencou mais de 90% em dezembro.
Para Loureiro, este será um ano de baixa importação devido à ausência de prêmio entre
importado e produto local, câmbio desfavorável e fim do incentivo nos portos, que chegava a
9%. "Para reengrenar, vai levar pelo menos seis meses", afirma.
O setor de distribuição de aço plano, conforme o Inda projeta crescer 6% neste ano, sobre as
4,35 milhões de toneladas comercializadas no ano passado. Se alcançado, o índice vai
representar quatro vezes o de 2012. "Mesmo assim conseguimos ganhar espaço no consumo
aparente, que só cresceu meio porcento".
Segundo o empresário, houve maior demanda de aço na área de bens de consumo, como
automóveis e bens de linha branca. Para esses produtos, há um maior uso de chapas
laminadas a rio e zincadas. Ao contrário, se viu retração nas chapas grossas e nos laminados a
quente, retratando a falta de investimentos fixos (bens de capital, obras de infraestrutura e
construção pesada). E mais da metade das vendas da distribuição é de laminado a quente e
com forte presença também em chapa grossa.
Todavia, enquanto podem ganhar o alívio na briga com aço estrangeiro, as três fabricantes
veem a chegada de um novo concorrente no mercado interno ainda neste trimestre: o grupo
Gerdau. Com sua linha de produção de chapas laminadas a quente em fase de testes desde
dezembro dentro da fábrica da Açominas, a Gerdau se prepara para iniciar a comercialização
do produto até o fim do próximo mês.
Para este ano, a previsão da empresa é vender 400 mil toneladas, das quais metade no
mercado interno, com foco principal em autopeças, máquinas e equipamentos e construção
civil. A capacidade total dessa unidade é de 800 mil toneladas, volume a ser plenamente
alcançado em 2014. A concorrência será direta com Usiminas, CSN e ArcelorMittal.
No próximo ano, ou em 2015, a Gerdau promete entrar também no segmento de chapas
grossas, linha em fase de construção na Açominas, em Ouro Branco (MG). Foi desenhada para
fazer 1,1 milhão de toneladas por ano. Os principais mercados são máquinas e equipamentos e
implementos agrícolas e rodoviários. Ea disputa será direta com a Usiminas.
Fonte: Valor / Ivo Ribeiro
Link: http://cmaadvogados.blogspot.com.br/
Setor espera queda de até 50% nas importações
Fabricantes e distribuidores de aço no país, principalmente do segmento de produtos planos,
querem esquecer o pífio desempenho de 2012. Além de um melhor desempenho da economia
do país, com o PIB reagindo e crescendo pelo menos 3%, as siderúrgicas contam com um tão
esperado alívio na concorrência de material importado.
A avaliação é que as medidas tomadas no ano passado pelo governo - elevação de alíquota e
eliminação de incentivos fiscais estaduais nos portos, aliadas a um câmbio acima de R$ 2,00 vão causar um grande baque nas importações, podendo reduzir à metade o volume de
material estrangeiro. Com isso, a expectativa é que as vendas internas das fabricantes de aço
plano - Usiminas, CSN e ArcelorMittal Tubarão - registrem expansão de 6% a 8% no ano.
No ano passado, as três fabricantes de aços planos venderam 11,32 milhões de toneladas.
Sobre o ano anterior, esse volume representou apenas 0,4% de alta. Em aços longos, os
negócios foram mais animados - mais 1,1% - na mesma base de comparação.
"Foi um ano muito fraco", afirma o empresário e presidente do Instituto Nacional dos
Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro. O consumo aparente de aço no país cresceu
pouco, 0,5%. Para Loureiro, o cenário mais lógico envolve uma combinação de queda nas
importações com expansão mínima de 3% na economia do país.
Ele relata que a entrada de material importado desacelerou desde dezembro, levando a quase
a zero em janeiro, a maioria dos negócios de compra de aços laminados por parte de vários
importadores. "A vantagem que existia com os incentivos estaduais desapareceu", comentou.
Na sua avaliação, a importação de aço plano - chapas para utilização nos setores automotivo,
de bens de linha branca e em máquinas e equipamentos - vai cair em cerca 50% em 2013.
"Estimamos algo entre 800 mil e 900 mil toneladas", afirmou. Isso começou a ser percebido já
em dezembro.
Esses volumes não incluem aço importado pelas próprias siderúrgicas. No ano passado, o
volume desse tipo de aço que entrou no país somou 2 milhões de toneladas, com
desembarques de material chinês, principalmente, sul-coreano, taiwanês, russo e ucraniano,
de acordo com dados do governo federal. Nos longos, ao contrário, houve aumento de 25,5%.
O material estrangeiro, no fim do ano passado, teve uma participação média no mercado
interno de aços planos de 9%, mas com expressiva melhoria em relação a dezembro de 2011,
que foi de 22,4%. O maior peso ficou ainda com laminado a frio (17,7%) e zincados (15,4%),
aços aplicados em automóveis, geladeiras, fogões e máquinas de lavar.
Devido à elevação de 12% para 25% na alíquota de importação no quarto trimestre mais a alta
do câmbio, a entrada de chapas laminadas a quente (usadas em autopeças e implementos)
despencou mais de 90% em dezembro.
Para Loureiro, este será um ano de baixa importação devido à ausência de prêmio entre
importado e produto local, câmbio desfavorável e fim do incentivo nos portos, que chegava a
9%. "Para reengrenar, vai levar pelo menos seis meses", afirma.
O setor de distribuição de aço plano, conforme o Inda projeta crescer 6% neste ano, sobre as
4,35 milhões de toneladas comercializadas no ano passado. Se alcançado, o índice vai
representar quatro vezes o de 2012. "Mesmo assim conseguimos ganhar espaço no consumo
aparente, que só cresceu meio porcento".
Segundo o empresário, houve maior demanda de aço na área de bens de consumo, como
automóveis e bens de linha branca. Para esses produtos, há um maior uso de chapas
laminadas a rio e zincadas. Ao contrário, se viu retração nas chapas grossas e nos laminados a
quente, retratando a falta de investimentos fixos (bens de capital, obras de infraestrutura e
construção pesada). E mais da metade das vendas da distribuição é de laminado a quente e
com forte presença também em chapa grossa.
Todavia, enquanto podem ganhar o alívio na briga com aço estrangeiro, as três fabricantes
veem a chegada de um novo concorrente no mercado interno ainda neste trimestre: o grupo
Gerdau. Com sua linha de produção de chapas laminadas a quente em fase de testes desde
dezembro dentro da fábrica da Açominas, a Gerdau se prepara para iniciar a comercialização
do produto até o fim do próximo mês.
Para este ano, a previsão da empresa é vender 400 mil toneladas, das quais metade no
mercado interno, com foco principal em autopeças, máquinas e equipamentos e construção
civil. A capacidade total dessa unidade é de 800 mil toneladas, volume a ser plenamente
alcançado em 2014. A concorrência será direta com Usiminas, CSN e ArcelorMittal.
No próximo ano, ou em 2015, a Gerdau promete entrar também no segmento de chapas
grossas, linha em fase de construção na Açominas, em Ouro Branco (MG). Foi desenhada para
fazer 1,1 milhão de toneladas por ano. Os principais mercados são máquinas e equipamentos e
implementos agrícolas e rodoviários. Ea disputa será direta com a Usiminas.
Fonte: Valor
Link: http://www.portogente.com.br/texto.php?cod=76860
Duelo por reajuste faz linha branca encolher no varejo
Grandes redes varejistas e a indústria de eletrodomésticos negociam reajustes de preços e,
como não há acordo, já surgem sinais de desabastecimento de alguns produtos, como
máquinas de lavar e geladeiras. Ata de reunião do conselho de administração da Via Varejo,
que controla a maior rede varejista do segmento no país, formada por Casas Bahia e Ponto
Frio, fala em "falta de abastecimento de produtos no mercado". O assunto foi tema de
discussões no conselho de administração da companhia na quinta-feira. Há dez dias, a ata do
Copom indicou a existência de um descompasso entre oferta e demanda, observação que
intrigou analistas do mercado e não foi até agora explicada pelo Banco Central. Alguns
economistas ouvidos pelo Valor observaram que o BC poderia estar se referindo a
desequilíbrio localizado em algum setor industrial. Varejistas e a indústria de eletrodomésticos
negociam reajustes de preços que já afetam o estoque das lojas. Como ainda não há acordo,
há sinais de desabastecimento de produtos, como máquinas de lavar e geladeiras, apurou o
Valor. Ata da reunião de conselho de administração de Via Varejo, maior varejista do
segmento, formada da união de Casas Bahia e Ponto Frio, fala em "falta de abastecimento de
produtos no mercado". O assunto foi debatido entre membros de seu conselho de
administração na última quinta-feira. Ata do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada
ao mercado no último dia 24, já manifestava preocupação com o descompasso entre as taxas
de crescimento da demanda e da oferta - o que pode levar a um encolhimento de estoques e
maiores pressões inflacionárias. Economistas ouvidos pelo Valor quando a ata foi publicada,
apontavam para a possibilidade de que esse desequilíbrio fosse verificado pontualmente, em
algumas indústrias, como a de bens de consumo duráveis. O Valor apurou que há um
movimento de reajuste por parte da líder de mercado no Brasil, a Whirlpool, dona das marcas
Consul e Brastemp. Responsável por cerca de 40% das vendas do mercado de
eletrodomésticos no país, a empresa apresentou proposta de alta de até 3% nos preços de
seus produtos, segundo uma fonte. Procurada, a companhia informou que não comentaria
negociações comerciais com o varejo. Conversas para reajustes de preços ocorrem num
momento em que começa o processo de redução gradual de desconto na alíquota do Imposto
sobre Produtos Industrializados (IPI) cobrado sobre itens de "linha branca", em acordo
negociado entre fabricantes o governo e válido até este ano. Nas negociações, as indústrias do
setor se comprometeram a não mexer nos preços durante a vigência desse acordo de redução
do IPI. De acordo com três cadeias de eletrodomésticos ouvidas ontem, a Whirlpool começou
a sondar as varejistas com novas tabelas de preço, com reajustes de 2% a 3%, no fim do ano
passado. Isso dentro de uma expectativa de que o aumento pudesse ser repassado para as
tabelas nesse começo de ano. A questão é que, enquanto isso estava sendo conversado entre
as partes no fim de 2012, as lojas identificaram gargalos iniciais, com falta de alguns produtos
nos estoques. Isso foi percebido por duas varejistas ouvidas em meados de dezembro. A
demanda por eletrodomésticos continuou aquecida no Natal. Então, no mês seguinte, em
janeiro, as negociações voltaram a acontecer, com o varejo já mais desabastecido e ciente do
interesse de aumento na tabela da Whirlpool. A Electrolux, segunda maior empresa do
segmento e concorrente direta da Whirlpool, não negocia aumentos no momento, segundo
fontes ligadas ao setor. As fábricas da Whirlpool estão trabalhando próximas do teto de sua
capacidade instalada, segundo a companhia. Em Rio Claro (SP), onde produz fogões, lavadoras
e purificadores de água, o uso da capacidade está em cerca de 90%. A unidade de Manaus
(AM) opera com taxa em 80%, isso porque o verão favorece o consumo de ar condicionado,
fabricado no local. " Tivemos um ótimo 2012 e janeiro já começou bem [...] A falta de produto
foi pontual. O mercado teria comprado mais se houvesse mais produtos no mercado", disse
ontem ao Valor o presidente da Whirlpool, João Carlos Brega. Indicadores de produção
industrial do setor, medido pelo IBGE, já identificaram forte ritmo de produção no setor de
linha branca. Em outubro, o nível de produção estava 19% acima do mesmo período de 2011 e
em novembro, 15% acima. Portanto, eventuais reajustes podem acontecer num momento de
aquecimento desse mercado, quando o consumidor poderia estar mais apto a pagar mais. O
problema é que o varejo entende que esse não é o momento de pensar em novas tabelas.
"Não é hora disso. O IPI ainda está aí e foi negociado entre nós. E não estamos falando num
ano tão bom para o varejo em 2013, que dê para aceitar reajustes", diz uma fonte de uma
rede de varejo. A Via Varejo ainda está em conversas com a fabricante de Brastemp e Consul.
A Máquina de Vendas também está em conversas, assim como o Walmart. No momento, a Via
Varejo continua a receber mercadorias dos contratos de compra e venda fechado meses atrás.
Segundo fonte próxima à empresa, não há sinais graves de desabatescimento nas lojas da
companhia, mas uma redução "natural" dos estoques. Na reunião de conselheiros da Via
Varejo na semana passada, ficou acertada a posição de não aceitar reajustes agora, tanto nas
negociação em lojas físicas quanto nos sites. Procurada, a Via Varejo não se manifestou. Setor
espera queda de até 50% nas importações Fabricantes e distribuidores de aço no país,
principalmente do segmento de produtos planos, querem esquecer o pífio desempenho de
2012. Além de um melhor desempenho da economia do país, com o PIB reagindo e crescendo
pelo menos 3%, as siderúrgicas contam com um tão esperado alívio na concorrência de
material importado. A avaliação é que as medidas tomadas no ano passado pelo governo elevação de alíquota e eliminação de incentivos fiscais estaduais nos portos, aliadas a um
câmbio acima de R$ 2,00 - vão causar um grande baque nas importações, podendo reduzir à
metade o volume de material estrangeiro. Com isso, a expectativa é que as vendas internas
das fabricantes de aço plano - Usiminas, CSN e ArcelorMittal Tubarão - registrem expansão de
6% a 8% no ano. No ano passado, as três fabricantes de aços planos venderam 11,32 milhões
de toneladas. Sobre o ano anterior, esse volume representou apenas 0,4% de alta. Em aços
longos, os negócios foram mais animados - mais 1,1% - na mesma base de comparação. "Foi
um ano muito fraco", afirma o empresário e presidente do Instituto Nacional dos
Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro. O consumo aparente de aço no país cresceu
pouco, 0,5%. Para Loureiro, o cenário mais lógico envolve uma combinação de queda nas
importações com expansão mínima de 3% na economia do país. Ele relata que a entrada de
material importado desacelerou desde dezembro, levando a quase a zero em janeiro, a
maioria dos negócios de compra de aços laminados por parte de vários importadores. "A
vantagem que existia com os incentivos estaduais desapareceu", comentou.
Na sua avaliação, a importação de aço plano - chapas para utilização nos setores automotivo,
de bens de linha branca e em máquinas e equipamentos - vai cair em cerca 50% em 2013.
"Estimamos algo entre 800 mil e 900 mil toneladas", afirmou. Isso começou a ser percebido já
em dezembro.
Esses volumes não incluem aço importado pelas próprias siderúrgicas. No ano passado, o
volume desse tipo de aço que entrou no país somou 2 milhões de toneladas, com
desembarques de material chinês, principalmente, sul-coreano, taiwanês, russo e ucraniano,
de acordo com dados do governo federal. Nos longos, ao contrário, houve aumento de 25,5%.
O material estrangeiro, no fim do ano passado, teve uma participação média no mercado
interno de aços planos de 9%, mas com expressiva melhoria em relação a dezembro de 2011,
que foi de 22,4%. O maior peso ficou ainda com laminado a frio (17,7%) e zincados (15,4%),
aços aplicados em automóveis, geladeiras, fogões e máquinas de lavar.
Devido à elevação de 12% para 25% na alíquota de importação no quarto trimestre mais a alta
do câmbio, a entrada de chapas laminadas a quente (usadas em autopeças e implementos)
despencou mais de 90% em dezembro.
Para Loureiro, este será um ano de baixa importação devido à ausência de prêmio entre
importado e produto local, câmbio desfavorável e fim do incentivo nos portos, que chegava a
9%. "Para reengrenar, vai levar pelo menos seis meses", afirma.
O setor de distribuição de aço plano, conforme o Inda projeta crescer 6% neste ano, sobre as
4,35 milhões de toneladas comercializadas no ano passado. Se alcançado, o índice vai
representar quatro vezes o de 2012. "Mesmo assim conseguimos ganhar espaço no consumo
aparente, que só cresceu meio porcento".
Segundo o empresário, houve maior demanda de aço na área de bens de consumo, como
automóveis e bens de linha branca. Para esses produtos, há um maior uso de chapas
laminadas a rio e zincadas. Ao contrário, se viu retração nas chapas grossas e nos laminados a
quente, retratando a falta de investimentos fixos (bens de capital, obras de infraestrutura e
construção pesada). E mais da metade das vendas da distribuição é de laminado a quente e
com forte presença também em chapa grossa.
Todavia, enquanto podem ganhar o alívio na briga com aço estrangeiro, as três fabricantes
veem a chegada de um novo concorrente no mercado interno ainda neste trimestre: o grupo
Gerdau. Com sua linha de produção de chapas laminadas a quente em fase de testes desde
dezembro dentro da fábrica da Açominas, a Gerdau se prepara para iniciar a comercialização
do produto até o fim do próximo mês.
Para este ano, a previsão da empresa é vender 400 mil toneladas, das quais metade no
mercado interno, com foco principal em autopeças, máquinas e equipamentos e construção
civil. A capacidade total dessa unidade é de 800 mil toneladas, volume a ser plenamente
alcançado em 2014. A concorrência será direta com Usiminas, CSN e ArcelorMittal.
No próximo ano, ou em 2015, a Gerdau promete entrar também no segmento de chapas
grossas, linha em fase de construção na Açominas, em Ouro Branco (MG). Foi desenhada para
fazer 1,1 milhão de toneladas por ano. Os principais mercados são máquinas e equipamentos e
implementos agrícolas e rodoviários. E a disputa será direta com a Usiminas.
Link: http://www.acianf.com.br/index.php?pag=noticiadestaque&noticia=3368
Setor espera queda de até 50% nas importações
Fabricantes e distribuidores de aço no país, principalmente do segmento de produtos planos,
querem esquecer o pífio desempenho de 2012. Além de um melhor desempenho da economia
do país, com o PIB reagindo e crescendo pelo menos 3%, as siderúrgicas contam com um tão
esperado alívio na concorrência de material importado.
A avaliação é que as medidas tomadas no ano passado pelo governo - elevação de alíquota e
eliminação de incentivos fiscais estaduais nos portos, aliadas a um câmbio acima de R$ 2,00 vão causar um grande baque nas importações, podendo reduzir à metade o volume de
material estrangeiro. Com isso, a expectativa é que as vendas internas das fabricantes de aço
plano - Usiminas, CSN e ArcelorMittal Tubarão - registrem expansão de 6% a 8% no ano.
No ano passado, as três fabricantes de aços planos venderam 11,32 milhões de toneladas.
Sobre o ano anterior, esse volume representou apenas 0,4% de alta. Em aços longos, os
negócios foram mais animados - mais 1,1% - na mesma base de comparação.
"Foi um ano muito fraco", afirma o empresário e presidente do Instituto Nacional dos
Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro. O consumo aparente de aço no país cresceu
pouco, 0,5%. Para Loureiro, o cenário mais lógico envolve uma combinação de queda nas
importações com expansão mínima de 3% na economia do país.
Ele relata que a entrada de material importado desacelerou desde dezembro, levando a quase
a zero em janeiro, a maioria dos negócios de compra de aços laminados por parte de vários
importadores. "A vantagem que existia com os incentivos estaduais desapareceu", comentou.
Na sua avaliação, a importação de aço plano - chapas para utilização nos setores automotivo,
de bens de linha branca e em máquinas e equipamentos - vai cair em cerca 50% em 2013.
"Estimamos algo entre 800 mil e 900 mil toneladas", afirmou. Isso começou a ser percebido já
em dezembro.
Esses volumes não incluem aço importado pelas próprias siderúrgicas. No ano passado, o
volume desse tipo de aço que entrou no país somou 2 milhões de toneladas, com
desembarques de material chinês, principalmente, sul-coreano, taiwanês, russo e ucraniano,
de acordo com dados do governo federal. Nos longos, ao contrário, houve aumento de 25,5%.
O material estrangeiro, no fim do ano passado, teve uma participação média no mercado
interno de aços planos de 9%, mas com expressiva melhoria em relação a dezembro de 2011,
que foi de 22,4%. O maior peso ficou ainda com laminado a frio (17,7%) e zincados (15,4%),
aços aplicados em automóveis, geladeiras, fogões e máquinas de lavar.
Devido à elevação de 12% para 25% na alíquota de importação no quarto trimestre mais a alta
do câmbio, a entrada de chapas laminadas a quente (usadas em autopeças e implementos)
despencou mais de 90% em dezembro.
Para Loureiro, este será um ano de baixa importação devido à ausência de prêmio entre
importado e produto local, câmbio desfavorável e fim do incentivo nos portos, que chegava a
9%. "Para reengrenar, vai levar pelo menos seis meses", afirma.
O setor de distribuição de aço plano, conforme o Inda projeta crescer 6% neste ano, sobre as
4,35 milhões de toneladas comercializadas no ano passado. Se alcançado, o índice vai
representar quatro vezes o de 2012. "Mesmo assim conseguimos ganhar espaço no consumo
aparente, que só cresceu meio porcento".
Segundo o empresário, houve maior demanda de aço na área de bens de consumo, como
automóveis e bens de linha branca. Para esses produtos, há um maior uso de chapas
laminadas a rio e zincadas. Ao contrário, se viu retração nas chapas grossas e nos laminados a
quente, retratando a falta de investimentos fixos (bens de capital, obras de infraestrutura e
construção pesada). E mais da metade das vendas da distribuição é de laminado a quente e
com forte presença também em chapa grossa.
Todavia, enquanto podem ganhar o alívio na briga com aço estrangeiro, as três fabricantes
veem a chegada de um novo concorrente no mercado interno ainda neste trimestre: o grupo
Gerdau. Com sua linha de produção de chapas laminadas a quente em fase de testes desde
dezembro dentro da fábrica da Açominas, a Gerdau se prepara para iniciar a comercialização
do produto até o fim do próximo mês.
Para este ano, a previsão da empresa é vender 400 mil toneladas, das quais metade no
mercado interno, com foco principal em autopeças, máquinas e equipamentos e construção
civil. A capacidade total dessa unidade é de 800 mil toneladas, volume a ser plenamente
alcançado em 2014. A concorrência será direta com Usiminas, CSN e ArcelorMittal.
No próximo ano, ou em 2015, a Gerdau promete entrar também no segmento de chapas
grossas, linha em fase de construção na Açominas, em Ouro Branco (MG). Foi desenhada para
fazer 1,1 milhão de toneladas por ano. Os principais mercados são máquinas e equipamentos e
implementos agrícolas e rodoviários. Ea disputa será direta com a Usiminas.
Fonte: Valor / Ivo Ribeiro
Link:
http://portosenavios.com.br/site/noticias-do-dia/geral/20734-setor-espera-queda-deate-50-nas-importacoes
Setor siderúrgico espera queda de até 50% nas importações
Fabricantes e distribuidores de aço no país, principalmente do segmento de produtos planos,
querem esquecer o pífio desempenho de 2012.
Fonte: Valor
Além de um melhor desempenho da economia do país, com o PIB reagindo e crescendo pelo
menos 3%, as siderúrgicas contam com um tão esperado alívio na concorrência de material
importado.
A avaliação é que as medidas tomadas no ano passado pelo governo - elevação de alíquota e
eliminação de incentivos fiscais estaduais nos portos, aliadas a um câmbio acima de R$ 2,00 vão causar um grande baque nas importações, podendo reduzir à metade o volume de
material estrangeiro. Com isso, a expectativa é que as vendas internas das fabricantes de aço
plano - Usiminas, CSN e ArcelorMittal Tubarão - registrem expansão de 6% a 8% no ano.
No ano passado, as três fabricantes de aços planos venderam 11,32 milhões de toneladas.
Sobre o ano anterior, esse volume representou apenas 0,4% de alta. Em aços longos, os
negócios foram mais animados - mais 1,1% - na mesma base de comparação.
"Foi um ano muito fraco", afirma o empresário e presidente do Instituto Nacional dos
Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro. O consumo aparente de aço no país cresceu
pouco, 0,5%. Para Loureiro, o cenário mais lógico envolve uma combinação de queda nas
importações com expansão mínima de 3% na economia do país.
Ele relata que a entrada de material importado desacelerou desde dezembro, levando a quase
a zero em janeiro, a maioria dos negócios de compra de aços laminados por parte de vários
importadores. "A vantagem que existia com os incentivos estaduais desapareceu", comentou.
Na sua avaliação, a importação de aço plano - chapas para utilização nos setores automotivo,
de bens de linha branca e em máquinas e equipamentos - vai cair em cerca 50% em 2013.
"Estimamos algo entre 800 mil e 900 mil toneladas", afirmou. Isso começou a ser percebido já
em dezembro.
Esses volumes não incluem aço importado pelas próprias siderúrgicas. No ano passado, o
volume desse tipo de aço que entrou no país somou 2 milhões de toneladas, com
desembarques de material chinês, principalmente, sul-coreano, taiwanês, russo e ucraniano,
de acordo com dados do governo federal. Nos longos, ao contrário, houve aumento de 25,5%.
O material estrangeiro, no fim do ano passado, teve uma participação média no mercado
interno de aços planos de 9%, mas com expressiva melhoria em relação a dezembro de 2011,
que foi de 22,4%. O maior peso ficou ainda com laminado a frio (17,7%) e zincados (15,4%),
aços aplicados em automóveis, geladeiras, fogões e máquinas de lavar.
Devido à elevação de 12% para 25% na alíquota de importação no quarto trimestre mais a alta
do câmbio, a entrada de chapas laminadas a quente (usadas em autopeças e implementos)
despencou mais de 90% em dezembro.
Para Loureiro, este será um ano de baixa importação devido à ausência de prêmio entre
importado e produto local, câmbio desfavorável e fim do incentivo nos portos, que chegava a
9%. "Para reengrenar, vai levar pelo menos seis meses", afirma.
O setor de distribuição de aço plano, conforme o Inda projeta crescer 6% neste ano, sobre as
4,35 milhões de toneladas comercializadas no ano passado. Se alcançado, o índice vai
representar quatro vezes o de 2012. "Mesmo assim conseguimos ganhar espaço no consumo
aparente, que só cresceu meio porcento".
Segundo o empresário, houve maior demanda de aço na área de bens de consumo, como
automóveis e bens de linha branca. Para esses produtos, há um maior uso de chapas
laminadas a rio e zincadas. Ao contrário, se viu retração nas chapas grossas e nos laminados a
quente, retratando a falta de investimentos fixos (bens de capital, obras de infraestrutura e
construção pesada). E mais da metade das vendas da distribuição é de laminado a quente e
com forte presença também em chapa grossa.
Todavia, enquanto podem ganhar o alívio na briga com aço estrangeiro, as três fabricantes
veem a chegada de um novo concorrente no mercado interno ainda neste trimestre: o grupo
Gerdau. Com sua linha de produção de chapas laminadas a quente em fase de testes desde
dezembro dentro da fábrica da Açominas, a Gerdau se prepara para iniciar a comercialização
do produto até o fim do próximo mês.
Para este ano, a previsão da empresa é vender 400 mil toneladas, das quais metade no
mercado interno, com foco principal em autopeças, máquinas e equipamentos e construção
civil. A capacidade total dessa unidade é de 800 mil toneladas, volume a ser plenamente
alcançado em 2014. A concorrência será direta com Usiminas, CSN e ArcelorMittal.
No próximo ano, ou em 2015, a Gerdau promete entrar também no segmento de chapas
grossas, linha em fase de construção na Açominas, em Ouro Branco (MG). Foi desenhada para
fazer 1,1 milhão de toneladas por ano. Os principais mercados são máquinas e equipamentos e
implementos agrícolas e rodoviários. Ea disputa será direta com a Usiminas.
Link:ahttp://www.grandesconstrucoes.com.br/br/index.php?option=com_conteudo&task=vie
wNoticia&id=15836
Siderúrgicas esperam queda de até 50% nas importações
Fonte: Valor Econômico - 05/02/2013
PUBLICIDADE
Fabricantes e distribuidores de aço no país, principalmente do segmento de produtos planos,
querem esquecer o pífio desempenho de 2012. Além de um melhor desempenho da economia
do país, com o PIB reagindo e crescendo pelo menos 3%, as siderúrgicas contam com um tão
esperado alívio na concorrência de material importado.
A avaliação é que as medidas tomadas no ano passado pelo governo - elevação de alíquota e
eliminação de incentivos fiscais estaduais nos portos, aliadas a um câmbio acima de R$ 2,00 vão causar um grande baque nas importações, podendo reduzir à metade o volume de
material estrangeiro. Com isso, a expectativa é que as vendas internas das fabricantes de aço
plano - Usiminas, CSN e ArcelorMittal Tubarão - registrem expansão de 6% a 8% no ano.
No ano passado, as três fabricantes de aços planos venderam 11,32 milhões de toneladas.
Sobre o ano anterior, esse volume representou apenas 0,4% de alta. Em aços longos, os
negócios foram mais animados - mais 1,1% - na mesma base de comparação.
"Foi um ano muito fraco", afirma o empresário e presidente do Instituto Nacional dos
Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro. O consumo aparente de aço no país cresceu
pouco, 0,5%. Para Loureiro, o cenário mais lógico envolve uma combinação de queda nas
importações com expansão mínima de 3% na economia do país.
Ele relata que a entrada de material importado desacelerou desde dezembro, levando a quase
a zero em janeiro, a maioria dos negócios de compra de aços laminados por parte de vários
importadores. "A vantagem que existia com os incentivos estaduais desapareceu", comentou.
Na sua avaliação, a importação de aço plano - chapas para utilização nos setores automotivo,
de bens de linha branca e em máquinas e equipamentos - vai cair em cerca 50% em 2013.
"Estimamos algo entre 800 mil e 900 mil toneladas", afirmou. Isso começou a ser percebido já
em dezembro.
Esses volumes não incluem aço importado pelas próprias siderúrgicas. No ano passado, o
volume desse tipo de aço que entrou no país somou 2 milhões de toneladas, com
desembarques de material chinês, principalmente, sul-coreano, taiwanês, russo e ucraniano,
de acordo com dados do governo federal. Nos longos, ao contrário, houve aumento de 25,5%.
O material estrangeiro, no fim do ano passado, teve uma participação média no mercado
interno de aços planos de 9%, mas com expressiva melhoria em relação a dezembro de 2011,
que foi de 22,4%. O maior peso ficou ainda com laminado a frio (17,7%) e zincados (15,4%),
aços aplicados em automóveis, geladeiras, fogões e máquinas de lavar.
Devido à elevação de 12% para 25% na alíquota de importação no quarto trimestre mais a alta
do câmbio, a entrada de chapas laminadas a quente (usadas em autopeças e implementos)
despencou mais de 90% em dezembro.
Para Loureiro, este será um ano de baixa importação devido à ausência de prêmio entre
importado e produto local, câmbio desfavorável e fim do incentivo nos portos, que chegava a
9%. "Para reengrenar, vai levar pelo menos seis meses", afirma.
O setor de distribuição de aço plano, conforme o Inda projeta crescer 6% neste ano, sobre as
4,35 milhões de toneladas comercializadas no ano passado. Se alcançado, o índice vai
representar quatro vezes o de 2012. "Mesmo assim conseguimos ganhar espaço no consumo
aparente, que só cresceu meio porcento".
Segundo o empresário, houve maior demanda de aço na área de bens de consumo, como
automóveis e bens de linha branca. Para esses produtos, há um maior uso de chapas
laminadas a rio e zincadas. Ao contrário, se viu retração nas chapas grossas e nos laminados a
quente, retratando a falta de investimentos fixos (bens de capital, obras de infraestrutura e
construção pesada). E mais da metade das vendas da distribuição é de laminado a quente e
com forte presença também em chapa grossa.
Todavia, enquanto podem ganhar o alívio na briga com aço estrangeiro, as três fabricantes
veem a chegada de um novo concorrente no mercado interno ainda neste trimestre: o grupo
Gerdau. Com sua linha de produção de chapas laminadas a quente em fase de testes desde
dezembro dentro da fábrica da Açominas, a Gerdau se prepara para iniciar a comercialização
do produto até o fim do próximo mês.
Para este ano, a previsão da empresa é vender 400 mil toneladas, das quais metade no
mercado interno, com foco principal em autopeças, máquinas e equipamentos e construção
civil. A capacidade total dessa unidade é de 800 mil toneladas, volume a ser plenamente
alcançado em 2014. A concorrência será direta com Usiminas, CSN e ArcelorMittal.
No próximo ano, ou em 2015, a Gerdau promete entrar também no segmento de chapas
grossas, linha em fase de construção na Açominas, em Ouro Branco (MG). Foi desenhada para
fazer 1,1 milhão de toneladas por ano. Os principais mercados são máquinas e equipamentos e
implementos agrícolas e rodoviários. E a disputa será direta com a Usiminas.
Por Ivo Ribeiro/ Valor Econômico
Link:
http://www.cimm.com.br/portal/noticia/exibir_noticia/9945-siderurgicas-esperamqueda-de-ate-50-nas-importacoes
Inda: ano muito fraco para o setor siderúrgico
"Foi um ano muito fraco (para o aço)", afirma o empresário e presidente do Inda, Carlos
Loureiro. O consumo aparente de aço no país cresceu pouco, 0,5%. Para Loureiro, o cenário
mais lógico envolve uma combinação de queda nas importações com expansão mínima de 3%
na economia do país. Ele relata que a entrada de material importado desacelerou desde
dezembro, levando a quase a zero em janeiro, a maioria dos negócios de compra de aços
laminados por parte de vários importadores. "A vantagem que existia com os incentivos
estaduais desapareceu", comentou. Na sua avaliação, a importação de aço plano - chapas para
utilização nos setores automotivo, de bens de linha branca e em máquinas e equipamentos vai cair em cerca 50% em 2013. "Estimamos algo entre 800 mil e 900 mil toneladas", afirmou.
Isso começou a ser percebido já em dezembro. Esses volumes não incluem aço importado
pelas próprias siderúrgicas. No ano passado, o volume desse tipo de aço que entrou no país
somou 2 milhões de toneladas. (Valor Econômico – 05.02.2013)
Link: http://www.nuca.ie.ufrj.br/blogs/gesel-ufrj/index.php?/archives/P3.html
Siderúrgicas esperam queda de até 50% nas importações
Fabricantes e distribuidores de aço no país, principalmente do segmento de produtos planos,
querem esquecer o pífio desempenho de 2012. Além de um melhor desempenho da economia
do país, com o PIB reagindo e crescendo pelo menos 3%, as siderúrgicas contam com um tão
esperado alívio na concorrência de material importado.
A avaliação é que as medidas tomadas no ano passado pelo governo - elevação de alíquota e
eliminação de incentivos fiscais estaduais nos portos, aliadas a um câmbio acima de R$ 2,00 vão causar um grande baque nas importações, podendo reduzir à metade o volume de
material estrangeiro. Com isso, a expectativa é que as vendas internas das fabricantes de aço
plano - Usiminas, CSN e ArcelorMittal Tubarão - registrem expansão de 6% a 8% no ano.
No ano passado, as três fabricantes de aços planos venderam 11,32 milhões de toneladas.
Sobre o ano anterior, esse volume representou apenas 0,4% de alta. Em aços longos, os
negócios foram mais animados - mais 1,1% - na mesma base de comparação.
"Foi um ano muito fraco", afirma o empresário e presidente do Instituto Nacional dos
Distribuidores de Aço (Inda), Carlos Loureiro. O consumo aparente de aço no país cresceu
pouco, 0,5%. Para Loureiro, o cenário mais lógico envolve uma combinação de queda nas
importações com expansão mínima de 3% na economia do país.
Ele relata que a entrada de material importado desacelerou desde dezembro, levando a quase
a zero em janeiro, a maioria dos negócios de compra de aços laminados por parte de vários
importadores. "A vantagem que existia com os incentivos estaduais desapareceu", comentou.
Na sua avaliação, a importação de aço plano - chapas para utilização nos setores automotivo,
de bens de linha branca e em máquinas e equipamentos - vai cair em cerca 50% em 2013.
"Estimamos algo entre 800 mil e 900 mil toneladas", afirmou. Isso começou a ser percebido já
em dezembro.
Esses volumes não incluem aço importado pelas próprias siderúrgicas. No ano passado, o
volume desse tipo de aço que entrou no país somou 2 milhões de toneladas, com
desembarques de material chinês, principalmente, sul-coreano, taiwanês, russo e ucraniano,
de acordo com dados do governo federal. Nos longos, ao contrário, houve aumento de 25,5%.
O material estrangeiro, no fim do ano passado, teve uma participação média no mercado
interno de aços planos de 9%, mas com expressiva melhoria em relação a dezembro de 2011,
que foi de 22,4%. O maior peso ficou ainda com laminado a frio (17,7%) e zincados (15,4%),
aços aplicados em automóveis, geladeiras, fogões e máquinas de lavar.
Devido à elevação de 12% para 25% na alíquota de importação no quarto trimestre mais a alta
do câmbio , a entrada de chapas laminadas a quente (usadas em autopeças e implementos)
despencou mais de 90% em dezembro.
Para Loureiro, este será um ano de baixa importação devido à ausência de prêmio entre
importado e produto local, câmbio desfavorável e fim do incentivo nos portos, que chegava a
9%. "Para reengrenar, vai levar pelo menos seis meses", afirma.
O setor de distribuição de aço plano, conforme o Inda projeta crescer 6% neste ano, sobre as
4,35 milhões de toneladas comercializadas no ano passado. Se alcançado, o índice vai
representar quatro vezes o de 2012. "Mesmo assim conseguimos ganhar espaço no consumo
aparente, que só cresceu meio porcento".
Segundo o empresário, houve maior demanda de aço na área de bens de consumo, como
automóveis e bens de linha branca. Para esses produtos, há um maior uso de chapas
laminadas a rio e zincadas. Ao contrário, se viu retração nas chapas grossas e nos laminados a
quente, retratando a falta de investimentos fixos (bens de capital, obras de infraestrutura e
construção pesada). E mais da metade das vendas da distribuição é de laminado a quente e
com forte presença também em chapa grossa.
Todavia, enquanto podem ganhar o alívio na briga com aço estrangeiro, as três fabricantes
veem a chegada de um novo concorrente no mercado interno ainda neste trimestre: o grupo
Gerdau . Com sua linha de produção de chapas laminadas a quente em fase de testes desde
dezembro dentro da fábrica da Açominas, a Gerdau se prepara para iniciar a comercialização
do produto até o fim do próximo mês.
Para este ano, a previsão da empresa é vender 400 mil toneladas, das quais metade no
mercado interno, com foco principal em autopeças, máquinas e equipamentos e construção
civil. A capacidade total dessa unidade é de 800 mil toneladas, volume a ser plenamente
alcançado em 2014. A concorrência será direta com Usiminas, CSN e ArcelorMittal.
No próximo ano, ou em 2015, a Gerdau promete entrar também no segmento de chapas
grossas, linha em fase de construção na Açominas, em Ouro Branco (MG). Foi desenhada para
fazer 1,1 milhão de toneladas por ano. Os principais mercados são máquinas e equipamentos e
implementos agrícolas e rodoviários. E a disputa será direta com a Usiminas.
Por Ivo Ribeiro/ Valor Econômico
Link: http://www.ecofinancas.com/noticias/siderurgicas-esperam-queda-ate-50-importacoes
2 – SETOR
Estoque chinês de minério de ferro cai para nível mais baixo em 2 anos
Os estoques de minério de ferro nos portos chineses tiveram queda pela quarta semana
seguida e atingiram o nível mais baixo em dois anos, informou hoje a agência de notícias
estatal chinesa “Xinhua”.
Os estoques nos 25 principais portos do país caíram para 75,94 milhões de toneladas na
semana até segunda-feira, queda de 3,8% em relação a igual período anterior. Com isso, o
volume de minério de ferro estocado é o menor desde janeiro de 2011, de acordo com dados
da “Dow Jones Newswires”.
Os estoques estão em queda por causa de furacões na Austrália e de mau tempo na China, que
têm dificultado os embarques, segundo a “Xinhua”.
A China, maior fabricante de aço do mundo, importou um volume recorde de 743,6 milhões de
toneladas de minério de ferro no ano passado, 8,4% acima do total importado um ano antes.
Link: http://www.valor.com.br/empresas/2995934/estoque-chines-de-minerio-de-ferro-caipara-nivel-mais-baixo-em-2-anos
Minério de ferro e aço devem ter alta em 2013
Depois de um ano afetado pela desaceleração do crescimento global, principalmente na China
- o que afeta diretamente o mercado de commodities -, 2013 já mostra sinais de recuperação
com a alta dos preços do minério de ferro e do aço. De acordo com estudo da LCA obtido com
exclusividade pelo DCI, a cotação destes insumos deve crescer neste ano, impulsionada pela
redução dos estoques chineses, pela retomada modesta da atividade econômica nos EUA e por
medidas de incentivo do governo do País.
As maiores siderúrgicas do Brasil já repassaram alta de 2% a 5% dos preços nas últimas
semanas, e ontem a cotação do minério de ferro atingiu um dos maiores picos em 15 meses:
US$ 158 a tonelada, segundo a Steel Index.
"Desde o fim do ano passado, o mercado global de minério de ferro e aço vem mostrando
sinais de retomada. A expectativa para 2013 é de crescimento dos dois setores", afirma o
economista da LCA, Wemerson França.
Ele explica que os embarques de minério de ferro à China tiveram alta em 2012; no entanto, a
média de preços da commodity caiu cerca de 23% no ano.
"A demanda menor na Europa e nos EUA contribuiu para a derrubada dos preços do insumo,
que atingiu em setembro passado sua menor cotação em três anos, em torno de US$ 85 a
tonelada", afirma.
O mercado global de minério de ferro foi fortemente impactado, em 2012, pelo aumento dos
estoques na China, afirma o economista da LCA.
"Este fator contribuiu para a redução da cotação da commodity ao longo do ano", diz França.
O quadro, porém, começou a melhorar a partir do final de outubro, quando os estoques nos
portos chineses atingiram 88,5 milhões de toneladas, volume 4,4% inferior ao do mês anterior.
Para 2013, a expectativa é de que as cotações voltarão a subir, o que tem acontecido já nas
primeiras semanas do ano.
Na última sexta-feira, a maior mineradora do mundo, a Vale, divulgou que a sua produção de
minério de ferro teve queda de 1% em 2012 na comparação anual, principalmente pelo
excesso de chuvas no primeiro trimestre. Como a esmagadora maioria do volume de minério
de ferro produzido no País vem da Vale, a produção total brasileira acaba fortemente
impactada pelo resultado da companhia.
Para 2013, a projeção da LCA é de alta de 6% da produção interna de minério de ferro,
impulsionada pela retomada do crescimento global, principalmente da China. Segundo França,
o país asiático é destino de 50% das exportações brasileiras do insumo, e, em 2012, houve um
crescimento de cerca de 5% desses embarques. No entanto, houve queda generalizada do
escoamento para União Europeia (10%), Japão (18%) e países do bloco que compreende
México, EUA e Canadá (34%).
Aço
Na esteira do arrefecimento da economia global, um dos mercados que mais sofreram em
2012 foi o do aço, e no Brasil não foi diferente. Segundo dados do Instituto Aço Brasil (IABr),
no ano passado foram produzidos 34,6 milhões de toneladas de aço bruto, queda de 1,5% em
relação a 2011.
A entidade credita o desempenho à fraca demanda no mercado doméstico e à competição
desleal com importados. O excesso de oferta global de aço - atualmente em torno de 500
milhões de toneladas - e a desaceleração do crescimento chinês contribuíram para a
derrubada das margens das siderúrgicas, no País.
No entanto, uma série de medidas do governo no segundo semestre de 2012 foi responsável
por uma alta de preços pelas usinas desde o final do ano passado. A Usiminas teria repassado
um aumento de 5%; a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), de 3,5% a 8%; ArcelorMittal
Tubarão (ES), de 2% a 4%. As asiáticas Baosteel (China) e Posco (Coreia do Sul) também
aumentaram os preços de seus produtos, o que influenciou a cotação global do aço.
"Observamos já há algum tempo esse movimento das siderúrgicas", destaca França. De acordo
com o economista, existe espaço para alta dos preços pelas usinas nacionais principalmente
porque o governo aumentou para 25% o Imposto de Importação para o aço de chapa grossa, o
que deve frear as importações do produto. "Além disso, o câmbio está desfavorável para
importar", ressalta França.
A produção interna de aço bruto também deve ganhar com o pacote de bondades do governo
para a indústria. A projeção da LCA é de alta de até 6% em 2013, puxada pelas medidas de
incentivos aos setores de caminhões, bens de capital e veículos leves. No ano passado,
segundo França, o mercado de aços planos foi fortemente impactado pela queda da produção
de automóveis. "Apesar do crescimento das vendas, houve um significativo ajuste de estoques
da indústria automobilística, o que derrubou a compra de aços planos", diz França. Já para
2013, a perspectiva é de alta dos licenciamentos de carros, o que deve aumentar também o
consumo de aço. "Qualquer reação das vendas de automóveis vai impactar a produção, que
sempre tem um efeito sobre os aços planos", ressalta França.
A projeção da LCA para o consumo aparente - soma das vendas internas e das importações no País é de um incremento de até 6% em 2013, ligeiramente maior que a do IABr, que prevê
alta de 4,3%. Segundo a entidade, caso essa previsão se confirme, o consumo interno de aço
deve totalizar 26,4 milhões de toneladas no ano, o que corresponde a uma sobra de 65% em
relação à capacidade instalada de 48,4 milhões de toneladas de aço bruto.
Segundo a LCA, a maior alta do consumo aparente deve ser verificada no segmento de aços
longos - amplamente utilizados na construção civil - em decorrência das obras de
infraestrutura e do megaevento esportivo previsto para 2013. "O incremento deve ser de 5%
neste ano. Porém, como não há tarifa maior de importação para este produto, pode ser que as
importações incomodem um pouco", diz França.
Link:
http://www.dci.com.br/industria/minerio-de-ferro-e-aco--devem-ter-alta-em-2013id330701.html
Província chinesa é pressionada a reduzir produção de aço--fonte
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013 09:28 BRST Imprimir [-] Texto [+]
PEQUIM/XANGAI, 6 Fev (Reuters) - A província de Hebei, grande produtora de aço da China,
está sob pressão para produzir 20 por cento menos até 2020, como parte de um novo plano
para eliminar pequenas siderúrgicas e diminuir o excesso de capacidade, disse um fonte do
mercado com direto conhecimento dos planos.
Impor limites ao fragmentado setor siderúrgico de Hebei há muito tempo é visto como
essencial para os esforços da China de fortalecer as fabricantes estatais de aço, minimizar o
excesso de capacidade e aumentar o poder de negociação de preço no mercado mundial de
minério de ferro.
Hebei pode ter que reunir o setor em 15 grandes siderúrgicas e cortar pelo menos 50 milhões
de toneladas em capacidade, para cerca de 200 milhões, disse a fonte à Reuters nesta quartafeira.
Segundo a imprensa local, essas 15 companhias incluiriam a Hebei Iron and Steel Group, o
maior conglomerado de aço da China, e a Shougang, que trocou Pequim por Hebei.
Os planos devem ser apresentados em breve às autoridades para aprovação, disse a fonte sob
condição de anonimato.
No ano passado, Hebei produziu cerca de 172 milhões de toneladas de aço, quase 24 por cento
da produção nacional.
Link: http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRSPE91501Z20130206
Vale pretende investir US$ 7 bilhões na África nos próximos anos
A mineradora Vale pretende investir US$ 7 bilhões nos próximos anos em sete países
africanos, segundo Rafael Benke, diretor global de assuntos corporativos da empresa. O
investimento terá foco na exploração de carvão em Moçambique, minério de ferro e bauxita
na Guiné e cobre na Zâmbia, República Democrática do Congo e Angola.
Na Guiné, a companhia tem parceria com a BSG Resources para desenvolver o projeto
Simandou de minério de ferro. Benke afirmou que a empresa está a espera em alguns
parâmetros importantes de logística antes de prosseguir com o investimento. O executivo
disse na conferência African Mining Indaba que nenhum cronograma foi fornecido pelo
governo do país para finalizar os detalhes.
Na Zâmbia, a empresa tem uma joint venture com a African Rainbow Minerals (ARM) e a
mineradora estatal ZCCM na mina Lubambe, na qual iniciou a produção em outubro de 2012 e
tem uma capacidade de produção de 45 mil toneladas de concentrado de cobre.
A empresa tem parceria com a ARM para a exploração de cobre em Angola e no Congo. Em
Moçambique, a empresa iniciou a produção de carvão em 2011 com o projeto Moatize e está
aumentando a produção para 4,5 milhões de toneladas de carvão por ano. A primeira fase
permite produção de 11 milhões de toneladas de carvão por ano com mais US$ 2 bilhões
previstos a serem gastos para que o projeto chegue a 22 milhões de toneladas de carvão por
ano, incluindo investimento em infraestrutura ferroviária.
Link:
http://www.valor.com.br/empresas/2997326/vale-pretende-investir-us-7-bilhoes-naafrica-nos-proximos-anos
País só deve ter 'Pibão' em 2014, admite governo
Ordem interna no Palácio do Planalto é correr para acelerar os investimentos e garantir
crescimento de no mínimo 3,5% em 2013
O "pibão grandão" que a presidente Dilma Rousseff pediu de presente no fim do ano passado
não deve chegar em 2013, segundo já se admite internamente no governo federal. Na
Esplanada dos Ministérios, a ordem é trabalhar para tirar tudo o que foi anunciado do papel e
buscar, assim, um crescimento de "pelo menos" 3,5%, estimativa usada nos cenários usados
pelo Palácio do Planalto sobre o desempenho da economia este ano.
O avanço do Produto Interno Bruto (PIB) em 2013 deve ser o melhor do governo Dilma, mas
não basta apenas superar os 2,7% de 2011 - para a presidente é preciso chegar a, no mínimo,
3,5%. O governo entende que um ritmo forte da economia, na casa dos 5%, está contratado
para o ano eleitoral de 2014. Mas, para isso, é preciso que este ano termine bem. "A economia
deve começar ainda devagar, e ganhar força a partir do segundo trimestre", disse uma fonte
no Planalto.
Grande aposta para puxar a taxa de investimentos para cima, o pacote de concessões de
portos, aeroportos, rodovias e ferrovias não deverá causar grande impacto no crescimento do
PIB deste ano. Um auxiliar próximo de Dilma afirmou ao Estado que é "ilusão" acreditar que as
concessões serão capazes de estimular a economia já em 2013.
No Planalto, os quatro grandes pacotes de concessões de infraestrutura de transportes à
iniciativa privada são vistos com uma perspectiva política neste ano. O governo precisa provar
que os R$ 223 bilhões em concessões vão efetivamente sair do papel em 2013. Os editais de
licitação devem ser feitos dentro do prazo ou com pequeno atraso, a demanda das empresas
será grande, e, por fim, os contratos serão assinados até o fim do ano.
"Se tudo der certo, o governo terá vencido uma guerra com a oposição e com o próprio PT,
que continua contrário às concessões", disse uma fonte do governo.
Nas rodovias, a parte mais adiantada dos pacotes, estima-se que se alguma ajuda ao
crescimento ocorrer neste ano, será residual. Por outro lado, se não houver maiores
contratempos, eles vão ajudar a "bombar" o PIB em 2014.
Entraves. Mas, para isso, o governo ainda precisa superar tradicionais entraves internos. Pelo
cronograma divulgado em agosto do ano passado, os leilões de dois trechos rodoviários em
Minas Gerais, as BR 116 e 040, já deveriam ter ocorrido. Eles, porém, foram suspensos há duas
semanas e ainda não há nova data para a realização.
Depois do leilão é necessário elaborar os contratos, o que leva perto de 90 dias, segundo
calcula o governo. Só então o concessionário vai começar a elaborar os projetos de
engenharia, o que deverá consumir mais alguns meses antes de os tratores começarem a
trabalhar.
Porém, há dúvidas no Executivo quanto à manutenção do ritmo. Os editais, elaborados a partir
dos estudos econômicos, precisam ser submetidos ao Tribunal de Contas da União (TCU). Os
editais das BRs 040 e 116, por exemplo, passaram anos em exame no órgão.
É esperado algum investimento ainda em 2013 porque, além da duplicação dos trechos
rodoviários leiloados, será necessário fazer obras de recuperação. Os projetos de engenharia
para essas intervenções são mais simples, de modo que algo poderá ser feito até o fim do ano.
Aeroportos. As concessões em aeroportos estão um passo atrás das rodovias. Só na última
quarta-feira foi formalizada a contratação da Empresa Brasileira de Projetos (EBP) para realizar
estudos de viabilidade econômica das concessões dos aeroportos de Galeão, no Rio de Janeiro
e de Confins, em Minas Gerais.
Está previsto também um programa de R$ 7,3 bilhões em investimentos nos aeroportos
regionais. A Secretaria de Aviação Civil (SAC) vai colocar o Banco do Brasil (BB) para gerenciar
esses projetos. A instituição utilizará o Regime Diferenciado de Contratação (RDC),
teoricamente mais rápido que os trâmites tradicionais para a contratação de obras pelo
serviço público.
Por ordem de Dilma, todos os projetos do PAC serão contratados pelo RDC a partir deste ano.
Essa é a aposta para aumentar o volume de execução dos investimentos públicos.
Link: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,pais-so-deve-ter--pibao-em-2014-admitegoverno--,992734,0.htm
Preço do aço atinge máxima de 9 meses na China; minério sobe
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013 13:24 BRST Imprimir
CINGAPURA, 4 Fev (Reuters) - Os futuros do aço em Xangai saltaram mais de 2 por cento para
a máxima de nove meses nesta segunda-feira, apoiados por uma melhor projeção de demanda
na China, maior consumidor do mundo, onde a economia recupera fôlego.
A alta do preço do aço pode incentivar o apetite por minério de ferro nesta semana, antes das
usinas chinesas interromperem a produção em função do Ano Novo lunar, e mais traders
podem assumir posições com a esperança de que a demanda por aço vai se acelerar após o
feriado, que dura uma semana.
O contrato de vergalhão mais negociado na bolsa de Xangai, para entrega em maio atingiu a
máxima da sessão a 4.235 iuans por tonelada (680 dólares), maior nível desde maio de 2012.
"Estão crescendo as expectativas de que a demanda chinesa por aço será mais forte depois do
feriado, mas eu não estou muito seguro de que os preços do aço tenham subido o suficiente
para sustentar uma alta ainda maior do minério de ferro", disse um trader de minério sediado
em Xangai.
Algumas siderúrgicas podem ainda estar perdendo de 100 a 200 iuans por tonelada, após os
preços do minério terem ultrapassado o aço, ele disse, acrescentando que alguns produtores
podem estar saindo do mercado à vista, uma vez que os preços da matéria-prima se
aproximam do pico de 2013, de 158,50 dólares por tonelada, atingido em 8 de janeiro, o valor
mais alto em 15 meses.
A referência do minério com 62 por cento de teor de ferro subiu 0,65 por cento nesta
segunda-feira, a 154,20 dólares por tonelada, o maior valor desde 14 de janeiro, segundo o
Steel Index.
Nos atuais preços, o minério de ferro subiu cerca de 77 por cento desde as mínimas de
setembro, enquanto o futuro do aço em Xangai subiu cerca de 31 por cento.
A australiana Aquila Resources congelou um projeto de minério de ferro avaliado em 7,4
bilhões de dólares australianos (7,7 bilhões de dólares) pelo menos até junho, devido às
dificuldades de financiamento decorrentes dos custos em alta e volatilidade no preço das
commodities.
O projeto West Pilbara, no Estado da Austrália Ocidental, é um dos vários que pararam desde
o ano passado no país, maior exportador mundial de minério de ferro, diante do esfriamento
na demanda chinesa.
Link: http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRSPE91303H20130204
Minério de ferro também em Salinas
O prefeito de Salinas, José Prates (PTB), revelou que a o subsolo da cidade norte-mineira
também é rica em minério de ferro.
Segundo ele, o teor ferrífero de jazida seria de 30% na conhecida capital mundial da cachaça,
enquanto em todo o território norte-mineiro, envolvendo as regiões de Grão Mogol, Rio Pardo
de Minas e Riacho dos Machados, o ferro ocuparia uma quantidade de 20 bilhões de
toneladas.
A descoberta desta riqueza regional chamou atenção de empresas mineradoras estrangeiras –
Minas Bahia (Mib), Sul-Americana (Sam), Gold Carpation e Vale – como mostrado na
reportagem “De chinelos a barras de ouro” da última edição da revista Tempo.
As empresas estão pesquisando o minério nas regiões de Rio Pardo, Grão Mogol e Riacho dos
Machados, onde, em breve, irão iniciar o processo de exploração e extração do minério de
ferro e ouro, como o caso de Riacho dos machados. No entanto, um impasse entre as
empresas e as Prefeituras ainda não foi resolvido. As mineradoras querem transportar a
matéria prima através mineroduto: uma forma de transporte por canais subterrâneos que liga
a região mineira até o porto de Ilhéus. Para elas, este meio é mais rápido e barato.
Por outro lado, o mineroduto não é nada conveniente para o estado. Causa degradação
ambiental e utiliza muita água para que seja realizado o envio do ferro. Portanto, a sugestão
dos prefeitos é que seja construída uma linha férrea para a execução do serviço, o que
necessita de mais tempo e dinheiro.
Embora o prefeito salinense, Zé Prates, reconheça que a exploração pode trazer benefícios
para a região, ele também salienta que as empresas mineradoras podem deixar um grande
problema ambiental como herança. “A riqueza do subsolo brasileiro pertence ao povo e em
seu interesse deve ser explorada. Assim, a utilização de recursos públicos neste investimento
deve ser visando, prioritariamente, o desenvolvimento regional e a elevação da condição de
vida do povo”, avisa Prates.
Segundo ele, o governo do estado tem o dever de estudar o caso da exploração de empresas
estrangeiras de uma forma que traga benefício a todos. “O Estado de Minas Gerais, em
parceria com as empresas mineradoras, deverá patrocinar a elaboração de um plano diretor
regional de desenvolvimento sustentável, com foco na mineração, contemplando a construção
de ferrovia, porto seco, qualificação de recursos humanos, e a implantação de usinas de
beneficiamento do minério em diversas formas, planejamento territorial sustentável quanto
ao uso e ocupação do solo e parceria para sustentação dos impactos na saúde, na educação e
segurança pública”, finaliza.
As recentes de descobertas do potencial do subsolo do Norte de Minas, com destaque para o
que seriam imensas reservas de ferro e gás natural, principalmente, tem atraído a atenção de
investidores, inclusive estrangeiros, para a vasta extensão do território mineiro. No entanto há
o cuidado com proximidade de inédito ciclo econômico que seria a redenção da região,
sabidamente uma das pobres do Estado e do país.
Link: http://gazetanortemineira.com.br/index.php/noticias/detalhe/minas/7
Vale bate recorde de produção de minério de ferro no quarto trimestre
Por Alessandra Saraiva e Luciana Bruno | Valor
RIO - A Vale registrou aumento de 1,9% na produção de minério de ferro no quarto trimestre
do ano passado, ante o terceiro trimestre, com o total de 85,5 milhões de toneladas. O volume
é recorde para os três últimos meses do ano. Em relação ao quarto trimestre de 2011, houve
alta de 3,1%.
Assim, a companhia encerrou 2012 com produção de 319,960 milhões de toneladas de minério
de ferro, 0,8% abaixo do observado em 2011. As informações constam de relatório de
produção divulgado hoje pela empresa.
A Vale destacou que a produção de minério no quarto trimestre de 2012 atingiu o maior
volume histórico para o intervalo de outubro a dezembro. A empresa apontou também que,
devido à sazonalidade, a produção de minério de ferro no último trimestre de cada ano é
normalmente menor do que a do terceiro trimestre.
No entanto, ao se observar o desempenho do quarto trimestre de 2012, é possível notar que
foi a primeira vez, desde 2003, que o desempenho do quarto trimestre da companhia superou
o de um terceiro trimestre, de acordo com cálculos da companhia.
Outros minérios
A produção de carvão alcançou novo recorde em 2012, com 7,1 milhões de toneladas. No
quarto trimestre, a produção do mineral subiu 21,3%, para 1,95 milhão de toneladas.
Além do carvão, a empresa obteve mais dois recordes de produção no ano: pelotas (55,1
milhões de toneladas) e rocha fosfática (8 milhões de toneladas).
A produção total de níquel no ano passado foi de 237 mil toneladas, 1,9% menor em relação a
2011. No quarto trimestre, a produção final de níquel totalizou 64 mil toneladas, 6,6% abaixo
na comparação anual. Em relação ao terceiro trimestre, houve aumento significativo, de 31%.
A produção de cobre, por sua vez, totalizou 81 mil toneladas no quarto trimestre do ano
passado. O montante foi 4,6% inferior ao observado em igual período em 2011, mas 19,9%
superior em relação à produção do terceiro trimestre de 2012. No ano de 2012, a produção de
cobre totalizou 292 mil toneladas, 3,5% abaixo do registrado em 2011.
Projeções para 2013
A otimização de produtividade é um dos focos nos planos de crescimento da Vale, segundo
informou a empresa no relatório de produção. A intenção revela uma mudança na estratégia
da empresa. “Nossos planos de crescimento refletem uma mudança em nossa prioridade de
crescimento marginal de volume para volumes com eficiência de capital, o que, esperamos,
tenha impactos positivos significativos em nossa performance operacional e financeira”
conforme detalhou a companhia, em seu relatório.
Na análise da companhia, as perspectivas de expansão moderada da demanda global por
minérios e metais no médio prazo “exigem rígida disciplina na alocação de capital e maior foco
em maximizar eficiência e minimizar custos”, segundo enunciado pela Vale, em seu relatório.
A Vale confirmou, também nesta sexta-feira, que dois projetos de minério de ferro serão
concluídos no segundo semestre de 2013, o de Carajás Adicional, no Pará, e o de Conceição
Itabiritos, em Itabira, Minas Gerais.
Link:
http://www.valor.com.br/empresas/2992638/vale-bate-recorde-de-producao-deminerio-de-ferro-no-quarto-trimestre
Indústria pode ter expansão de 2,5%, aponta IEDI
A indústria brasileira este ano dificilmente apresentará crescimento robusto. Esta é a avaliação
do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), que aponta uma expectativa
de expansão na casa de 2,5% com base nas tendências atuais.
Ao se confirmar essa projeção, contudo, o País deverá registrar desempenho industrial melhor
que o do ano passado.
A entidade argumenta que o corrente ano será mais positivo para a indústria porque os ajustes
de estoques que já foram realizados em diferentes segmentos industriais, com exceção de
bens de capital. Outro motivo seria a perspectiva da retomada dos investimentos da economia
brasileira, tal como indica o forte aumento das consultas de novos financiamentos junto ao
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e, por fim, explica o Iedi,
"espera-se que as medidas de política econômica e industrial lançadas em 2012 comecem a
apresentar melhores resultados - ainda que a confiança do empresariado não tenha afirmado
por completo", explicou em sua publicação semanal.
Contudo, ressaltou a entidade, esses fatores não levarão o setor produtivo a viver um ano de
bonança, pois a pressão dos produtos importados no mercado nacional e em mercados de
exportação brasileiros deverá ser mantida, muito embora comecem a aparecer os resultados
das medidas de redução de custos impostas pelo governo. A entidade afirmou ainda que 2013
ainda está em aberto para a indústria nacional.
Link:
http://www.dci.com.br/industria/industria-pode-ter-expansao-de-2,5,-aponta-iediid330951.html
Estoques de ferro nos portos chineses caem para mínima de 21 meses
XANGAI, 1 Fev (Reuters) - Os estoques de minério de ferro nos portos chineses caíram três por
cento em comparação com a semana passada para 67,77 milhões de toneladas nesta sextafeira, mostraram dados da Mysteel, consultoria da indústria, um sinal de que as siderúrgicas
estão reabastecendo seus estoques.
Os estoques estão agora em seus menores níveis desde o final de abril de 2011, quando a
Mysteel aumentou o número dos portos pesquisados.
Os estoques do minério de ferro da Austrália, maior exportador mundial, caíram 4 por cento
ante a semana anterior, para 30,86 milhões de toneladas, com os embarques sendo reduzidos
por conta de um ciclone.
As siderúrgicas chinesas têm elevado suas compras de minério de ferro, e uma rápida
diminuição dos estoques portuários levaram os preços do minério de ferro a 152,50 dólares
por tonelada --seu maior valor em mais de duas semanas.
Link: http://br.reuters.com/article/businessNews/idBRSPE91002L20130201
O orçamento da UE prevê até 5 mil milhões de euros para combater desemprego jovem
Bruxelas, 7 fev (EFECOM).- O orçamento para 2014-2020 que os líderes da União Europeia (UE)
negociarão hoje e amanhã, prevê incluir entre 3.000 e 5 mil milhões de euros em recursos para
lutar contra o desemprego jovem nos países mais afetados pelo desemprego, como Espanha,
disseram à Efe fontes diplomáticas.
O presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, apresentará hoje aos chefes de
Estado ou do Governo dos 27 países essa proposta que, segundo as fontes, conta com o apoio
do principal responsável da Comissão Europeia (CE), José Manuel Durão Barroso.
O Presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, no Cairo, Egipto. EFE/
Van Rompuy já avançou que irá destinar "vários milhões" de euros a uma iniciativa centrada
em combater o desemprego jovem.
Outras fontes comunitárias assinalaram que Espanha será um dos países mais beneficiados por
essas ajudas, embora precisar a percentagem exata quando o país receber os incentivos.
Os líderes terão de estudar se para esse fim se cria um fundo especial com recursos novos, ou
se se inclui em algum dos programas já existente, como poderia ser por exemplo o Fundo
Social Europeu (FSE), assinalaram as fontes.
Também terão de negociar a que iniciativas se destinará exatamente o dinheiro, durante
quanto tempo, quantos recursos por país ou região, e a partir de que taxas de desemprego.
Espanha, que regista uma taxa de desemprego de menores de 25 anos de 55,6 %, segundo as
últimas números do Eurostat, juntamente com a Grécia são os dois membros da UE com mais
desemprego no grupo de população em questão, advoga que se empregue em programas que
gerem postos de trabalho ou que permita aos jovens aceder melhor à sua integração no
mercado de trabalho.
Os líderes da UE tentam hoje, pela segunda vez, em três meses e após 18 meses de
negociações, fechar o orçamento comunitário de 2014-2020, para o qual terão de concordar
não só no alcance do corte, mas também quais políticas serão as mais afetadas.
Após o fracasso de novembro, Van Rompuy, apresentará no início da cimeira extraordinária
uma nova proposta "matizada" sobre a base dos números que já colocou há dois meses, e que
tinham como total 973.000 milhões de euros, que representam menos de 1 % do PNB de toda
a União Europeia.
Van Rompuy recortava em 80.291 milhões de euros a proposta original da Comissão que serviu
de base para iniciar as negociações, o que supôs uma redução de 26.221 milhões de euros no
que diz respeito ao orçamento vigente (2007-2013).
Link: http://www.efe.com/efe/noticias/portugal/economia/-/6/62019/0
Ano começa com recuperação do ritmo de atividade
Vendas de bens duráveis cresceu 3% em janeiro, diz ACSP; Serasa aponta aceleração da
atividade no 1º semestre
SÃO PAULO - Ajudado pelas liquidações, o comércio de bens duráveis, como geladeiras, fogões
e televisores, por exemplo, cresceu 3% em janeiro em relação a igual período de 2012,
segundo dados da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O ano havia fechado com alta de
2,8% das vendas a prazo na comparação com 2011.
"A situação melhorou para os bens duráveis, geralmente comprados a prazo", observa o
economista da ACSP, Emílio Alfieri.
Também o Indicador Serasa Experian de Perspectiva da Atividade Econômica, que sinaliza a
tendência do comportamento da atividade econômica nos seis meses seguintes, subiu 0,3%
em novembro de 2012 em relação a outubro, descontadas as influências sazonais. Foi o
décimo mês consecutivo de alta.
"A atividade econômica deverá registrar crescimento um pouco mais acelerado, especialmente
ao longo do primeiro semestre de 2013", afirma o assessor econômico da Serasa Experian, Luiz
Rabi. Ele explica que esse resultado leva em conta cerca de 90 indicadores e projeta a
tendência do Produto interno Bruto (PIB).
Rabi aponta vários fatores que devem contribuir positivamente para a recuperação do ritmo
de atividade entre janeiro e junho, destacando, no entanto, que o desempenho do segundo
semestre ainda é uma incógnita.
O desempenho da safra recorde de grãos que começa a ser colhida no Centro-Oeste do País,
sustentada especialmente pela soja, é apontado pelo economista da Serasa Experian como um
dos pilares da recuperação da atividade tanto no âmbito da geração de renda no mercado
interno como no externo. É que o complexo soja, que inclui o grão, óleo e o farelo, é um
responde por um terço das exportações do País. "O cenário externo começou o ano um pouco
melhor."
Além disso, Alfieri, da ACSP, observa que, por causa das grandes promoções realizadas em
dezembro e janeiro, houve uma redução de acúmulo de produtos no varejo. Com isso, as
encomendas às indústrias já começaram a ser feitas para reposição dos estoques. No início de
2012, o movimento foi inverso: o encalhe de produtos foi grande e as lojas carregaram um
volume de estoques indesejáveis até meados de abril. Isso retardou a retomada dos pedidos e,
portanto, a atividade nas fábricas.
Inadimplência. Até mesmo a inadimplência em alta, tida como um dos principais obstáculos ao
crescimento do PIB em 2012, já dá sinais de arrefecimento. Rabi observa que no financiamento
de veículos, o principal vilão, o calote já recuou um ponto porcentual em relação ao pior
momento da inadimplência. Também o índice atraso inferior a 90 dias, que é a antessala da
inadimplência, diminuiu.
"Se o crédito acelerar um pouco a inadimplência diminui", prevê o economista da Serasa, já
que o cálculo do índice de calote leva em conta os atrasos em relação ao volume de
empréstimos. Rabi lembra que os bancos privados indicaram que pretendem recuperar neste
ano o terreno perdido para os bancos públicos no crédito para consumo.
Dados da ACSP mostram que a inadimplência líquida, que é o saldo entre pagamentos em
atraso e os renegociados no mês, em relação às vendas de três meses anteriores, ficou em
janeiro em 5,3%, o mesmo resultado de dezembro. O índice é acumulado em 12 meses. "A
inadimplência se estabilizou", diz Alfieri.
Link:ahttp://economia.estadao.com.br/noticias/economia+brasil,ano-comeca-comrecuperacao-do-ritmo-de-atividade,142743,0.htm
Download