Água: todos somos responsáveis por esta fonte de vida

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Água: todos somos responsáveis
por esta fonte de vida
Porto Alegre/RS • Ano XX Nº 84 • Janeiro / Fevereiro / Março 2015
Quer envelhecer com saúde?
Não fume na juventude!
A Associação dos Funcionários Públicos do Estado do Rio Grande do Sul (Afpergs) inicia 2015 repleta de boas notícias, que compartilha com os leitores da Revista Saúde nesta primeira edição
do ano. Uma delas é a expansão da Verte Saúde, por meio do
contrato celebrado com a Prefeitura Municipal de Porto Alegre.
Com a prestação de serviços de saúde aos municipários, a Afpergs
sente-se gratificada pelo reconhecimento ao seu trabalho, e também revigorada pelo estímulo ao crescimento de sua operadora de
planos de saúde.
A Associação também celebra o alcance do atendimento do
Hospital de Caridade São Jerônimo,
referência na Região Carbonífera, que
apresenta números expressivos em cirurgias e consultas pelo Sistema Único
de Saúde, realizadas em 2014.
Por sua vez, o Hospital Ernesto Dornelles ocupa, cada vez mais, lugar de
destaque no cenário da saúde em nosso Estado, consolidando a reputação de
qualidade na área assistencial e am-
O HED consolida
sua reputação
de qualidade na
área assistencial
e amplia sua
atuação em
ensino e pesquisa
pliando, significativamente, sua atuação nas áreas de ensino e pesquisa.
O desempenho positivo das instituições mantidas pela Afpergs
é tema de matérias da Revista Saúde, que busca trazer informações atualizadas e valiosas sobre prevenção em saúde, novas técnicas e procedimentos, e, sobretudo, como viver com plenitude,
8/9
Água é fonte de vida!
6/7
Saiba tudo sobre
anestesia segura e
sem medo
Para quem tem 20 ou 25 anos hoje,
chegar aos 60 ou 70 parece algo muito
longínquo. Mas é bom atentar para um
fato inquestionável: a qualidade da saúde que terá na terceira idade dependerá
basicamente de seus hábitos e estilo de
vida, tais como ser ou não fumante, tipo
de alimentação e a prática regular de
atividades físicas.
O pneumologista Maurício Leite alerta que o mais
3
4/5
12
13
14
determinante para a saúde na terceira idade está, sem
teira de cigarros por dia durante 30 anos tem o mesmo
risco de câncer de pulmão
que outra pessoa que fumou três carteiras por dia
durante dez anos. E temos
que estar atentos, pois a
população jovem está fumando mais que a geração
anterior”, assegura o médico.
Mesmo reconhecendo que
a população dispõe de muitas informações sobre hábi-
é que as grandes doenças crônicas desta faixa etá-
tos saudáveis de vida e os malefícios do fumo, o pneu-
Afpergs em ação
ria – cardiovasculares, cerebrovasculares e pulmona-
mologista garante que estas campanhas não atingem
res – estão diretamente ligadas ao fato da pessoa ser
diretamente os jovens: “O tabagismo é um reflexo de
Prevenção ao câncer do
aparelho digestivo
fumante, e, principalmente, do tempo que se foi ou é
um estilo de vida, por isso se deve ter campanhas pre-
fumante”, observa.
ventivas focadas no público jovem. Daqui a 30 ou 40
Nuclimagem capacita
equipe
Técnica e humanização na
Emergência do HED
Ele exemplifica: “Uma pessoa que fumou uma car-
anos, eles vão agradecer”, conclui.

físicas regularmente, evitar
alimentação saudável são uma
Boa leitura!
receita básica para envelhecer
Decio Francisco Scaravaglioni
com saúde e qualidade de vida.
Diretor-Presidente da Afpergs
2
Não fumar, praticar atividades
álcool em excesso e manter
de forma saudável.
[email protected]
Dr. Maurício Leite
dúvida, relacionado ao consumo de cigarro: “O caso
Envelhecer com saúde
Saúde
Editorial
Boas notícias!
AFPERGS: Sede Social: Rua dos Andradas, 846 – Porto Alegre – RS – CEP 90020-006 – Telefone: (51) 3284-1500. DIRETORIA: Diretor-Presidente: Decio Francisco Scaravaglioni; Diretor Vice-Presidente: Egydio Fuchs; Diretor Financeiro:
Walmor de Araújo; Diretor Social: José Carlos Martins. Assessor Coordenador: Romeu Fuchs; CONSELHO DELIBERATIVO:
Presidente: Ivãm Rodrigues Severo; Secretário: Alfeu Rodrigues Moreira. Conselheiros: João Paulo Wüst, Luiz Fernando
Almeida de Oliveira, Maria Tereza do Amaral Franco. Suplentes: Carmen Flores Serpa, Luiz Carlos Alberto Mectke Perrot.
CONSELHO FISCAL: Presidente: Clodoaldo José Carvalho da Silveira. Conselheiros: Alfredo Cardone Gomes, Antonio
Carlos Libonatti Marchiori. HOSPITAL ERNESTO DORNELLES: Av. Ipiranga, 1801 – Porto Alegre – RS – CEP 90160-093
– Telefone (51) 3217-2002 – www.hed.com.br - Superintendentes: Superintendente Médico: Ricardo Oronoz Guterres;
Superintendente Administrativo: Odacir Vicente Binotto Rossato; Assessor das Superintendências HED: Everton Meyer
Morais; Coordenadora de Comunicação e Marketing: Daiane Wolk; Informativo Saúde: Projeto e Execução Editorial:
Grapho’s Comunicação Empresarial; Jornalista Responsável: Leila Pinto – Reg. Prof. 5242; Projeto e supervisão gráfica:
José Nei da Silva – Reg. Prof. 4246; Fotografias: Comunicação e Marketing HED, René Cabrales; Revisão: Press Revisão;
Tiragem: 11 mil exemplares. A Revista Saúde também está na Internet: acesse www.hed.com.br, link Revista Saúde; Estratégia
e Comercialização: Aamaros Conteúdo para Marcas; Para anunciar: [email protected]

O HED disponibiliza o Grupo de
Combate ao Tabagismo para
quem quer deixar de fumar.
Informações no Serviço Social
pelo fone (51) 3217-8500.
3
realizou mais de 1.000 cirurgias pelo SUS, em 2014
Os números dos atendimentos no Hospital de Carida-
trador João Batista Pozza informa que, das 11 especia-
de São Jerônimo no ano passado comprovam a grande
lidades médicas disponíveis, as mais procuradas são
integração com a Região Carbonífera. Por meio da ins-
cirurgia geral, proctologia e traumato-ortopedia: “Esta,
tituição, a população tem acesso a consultas, exames,
aliás, foi a última especialidade conveniada com o SUS,
partos e cirurgias pelo Sistema Único de Saúde – SUS
no final de 2014, e que está trazendo um grande alento
em sua própria comunidade, inclusive com emergência
para a Região Carbonífera, pois temos a média mensal
e urgência 24 horas em pediatria, obstetrícia e atendi-
de 240 consultas e 30 cirurgias, que antes tinham que
mento clínico. Comemorando os números, o adminis-
ser feitas em Porto Alegre”.
Verte Saúde é o plano de saúde da
Prefeitura de Porto Alegre
Afpergs
Afpergs
Hospital de Caridade São Jerônimo
Solenidade realizada no dia 26 de fevereiro, no
auditório da Secretaria Municipal de Administração,
marcou o início do contrato entre a Prefeitura de
Porto Alegre e a Afpergs, por meio do qual a Verte
Saúde disponibilizará aos municipários o plano Verte
Saúde Integral Plus-VSIP, com padrão de assistência
e cobertura médica, ambulatorial, hospitalar e obstétrica, através de serviços de saúde integrantes da
rede própria e credenciada.
O contrato resulta de licitação, via pregão eletrô-
Confira os números dos
atendimentos em 2014:
 Internações totais: 5.451
cretário de Administração Elói Guimarães, “foi uma
boa licitação, que atende a uma antiga reivindicação
dos servidores municipais com a qualificação e a experiência da Afpergs. Ficamos em boas mãos”.
O evento contou com a presença do Diretor-Pre-
SUS: 73,66%
De São Jerônimo: 44,60%
Outros municípios: 55,40%
sidente da Afpergs, Decio Scaravaglioni, diretores,
 Partos: 1.005
além de vereadores, municipários e da secretária de
Normais: 328
Cesarianas: 677
Afpergs, “é mais um reconhecimento à experiência
 Cirurgias pelo SUS:
Foram 1.068 cirurgias nas diversas
especialidades como Geral, Proctologia, Urologia, Vascular, Otorrino,
assessores e técnicos da Associação, do Superintendente Médico do Hospital Ernesto Dornelles, Ricardo Guterres, médicos e colaboradores do Hospital,
Educação, Cleci Juratti. Para o diretor-presidente da
em gestão de serviços de saúde da Associação, e um
impulso ao crescimento da Verte Saúde”.
Os serviços prestados à Prefeitura de Porto Alegre
contemplam internações nos hospitais Ernesto Dornelles, PUCRS, Santa Casa, além de manter convênios com hospitais de Gravataí, Viamão e Canoas. A
Verte Saúde também possui sede própria em Porto
Traumato-Ortopedia e Oftalmologia
Alegre, na Rua dos Andradas, 846, com atendimen-
 Pronto Socorro: 49.542
odontológica e fisioterápica. Conta, ainda, com os
SUS: 65,88%
De São Jerônimo: 39%
Outros municípios: 61%
4
nico, vencida pela Verte Saúde. Como afirmou o se-
to em suas Clínicas Integradas nas áreas médica,
Secretário Elói Guimarães e diretor-presidente da Afpergs,
Decio Scaravaglioni, celebram o contrato. Na mesa, a
Secretária de Educação, Cleci Juratti e o Superintendente
Médico Ricardo Guterres.
Núcleos de Assistência à Saúde Médico e Terapias,
além do apoio do NAS Enfermagem.
5
Entrevista
Anestesia segura e sem medo
O que acontece quando se está anestesiado? Quais são os riscos? É possível
acordar durante uma cirurgia? Essas e
outras dúvidas são esclarecidas nesta
entrevista especial com o Gestor do Centro Cirúrgico do HED, anestesiologista
Airton Bagatini, que explica claramente
todo o processo de anestesia:
O que é anestesia?
pende os anestésicos e inicia-se o processo de recupe-
Seu médico já deve ter conversado sobre a anes-
ração. Isto pode demorar alguns minutos ou algumas
tesia com você. Porém, somente na consulta com o
horas, dependendo da duração e do tipo da anestesia
anestesiologista é que todos os esclarecimentos serão
aplicada. Durante este tempo, você estará sob cui-
feitos. Não aceite qualquer informação de pessoas não
dados de pessoal qualifi-
especializadas. Existem muitas fantasias e desinfor-
cado, para evitar compli-
mações sobre a anestesia.
cações e surpresas. Você
Que tipos de anestésicos são usados?
Anestesia é o estado de total ausência de dor e outras sensações durante uma operação, exame diag-
quanto anestésicos gerais são administrados pela veia
nóstico ou curativo. Ela pode ser geral, isto é, para o
ou através da respiração. Todos proporcionam anes-
corpo todo, ou parcial, quando apenas uma região do
tesias adequadas. A escolha do anestésico varia com
corpo é anestesiada. Sob o efeito de uma anestesia
o tempo e o tipo de operação, com as suas condições
geral, você dorme. Com anestesia parcial, você pode
físicas e emocionais.
embora parte de seu corpo fique anestesiada.
Quanto tempo dura uma anestesia?
Como o paciente colabora com sua própria segurança?
Não coma nem beba qualquer coisa, pelo menos oito
A anestesia dura o tempo necessário para que o ci-
horas antes da operação, nem água. É para ficar em
rurgião faça seu trabalho. Oferece, ainda, abolição da
jejum mesmo. Conte ao anestesiologista os nomes de
dor por tempo variável após o procedimento. Atual-
todos os remédios que você toma ou tomou regular-
mente, há recursos para abolir toda a dor que vem
mente. Serão removidas de sua boca quaisquer peças
depois de uma operação.
Quem aplica a anestesia?
É aplicada por especialistas, que
cursaram seis anos da Faculdade de
Medicina e mais três anos de curso
de especialização, no mínimo. Estes
ficará na Sala de Recu-
Existem diversos tipos de anestésicos gerais e locais. Os locais são depositados perto dos nervos, en-
ficar dormindo ou acordado, conforme a conveniência,
“O anestesiologista
é o guardião da
sua vida durante a
cirurgia”
dentárias móveis. Não use cosméticos
ou produtos de beleza no dia da operação, assim como joias e acessórios.
Não mastigue goma de mascar antes
da cirurgia, porque isto provoca aumento de ar e de sucos no estômago, o
médicos não só aplicam a anestesia, como também
que pode causar vômito depois da operação. O cigarro,
cuidam de você durante toda a operação e além dela.
é bom largar pelo menos 15 dias antes da operação.
Controlam pressão arterial, pulso, ritmo cardíaco, res-
O que é consciência transoperatória?
piração, temperatura e outras funções orgânicas im-
Anestesia geral é definida como um estado induzido
portantíssimas. Cuidam de tudo para que você esteja
por fármacos, reversível, em que o paciente perma-
seguro e para que o cirurgião possa fazer o trabalho
peração
Pós-Anestésica,
dentro do bloco cirúrgico,
até estar completamente
desperto ou recuperado.
Anestesiologista Airton Bagatini
“Com equipamentos,
técnicas e
conhecimento, o
anestesiologista
reduz ao máximo o
risco de acidentes”
Só aí que o anestesiologista dará autorização para que você seja levado de
entre acordar durante a anestesia e ter consciência
volta ao seu quarto. Nos casos de grandes operações,
deste período. No primeiro caso, o paciente pode acor-
que causam sofrimento, você poderá ser levado para
dar, ter movimentos voluntários ou sob comando, mas
uma sala de cuidados mais atentos, para que não haja
não lembra disso no pós-operatório. Já consciência du-
sofrimento ou risco. Se isso tiver que acontecer, o
rante anestesia implica em lembrar do que foi viven-
anestesiologista lhe explicará antes.
O que o paciente irá sentir após a anestesia?
ciado durante o ato anestésico-cirúrgico.
Como saber se o paciente está realmente dor-
de suas condições físicas. Provavelmente, não sentirá
mindo?
Durante uma anestesia, para manutenção adequa-
“Diariamente,
anestesiologistas
qualificados
aplicam milhares
de anestesias, com
toda a segurança”
Depende muito da operação, do tipo de anestesia e
da da anestesia geral, o
nada, nem se lembrará de nada. O anestesiologista zelará para que lhe seja assegurado o máximo conforto.
anestesiologista baseia-se
Qual é o risco de uma anestesia?
em monitorização clínica
São muito raros, atualmente, os acidentes ou com-
(controle de movimento,
plicações de uma anestesia. Com equipamentos, téc-
abertura dos olhos, diâ-
nicas, conhecimentos e medicamentos modernos, o
metros das pupilas, sudo-
anestesiologista reduz ao máximo os riscos de aciden-
rese), monitores conven-
tes anestésicos.
cionais (pressão arterial,
Por que existe o medo da anestesia?
gás
Todas as pessoas têm medo do desconhecido. Po-
nece imóvel ao estímulo cirúrgico, em decorrência de
carbônico expirado), e nas doses indicadas de cada
rém, diariamente, anestesiologistas qualificados apli-
com tranquilidade. O anestesiologista é o verdadeiro
depressão do sistema nervoso central. A profundidade
anestésico. Monitores de função cerebral estão sen-
cam milhares de anestesias, em todo o mundo, com
guardião de sua vida durante e logo após uma opera-
da anestesia se refere ao grau variável da depressão
do progressivamente introduzidos na prática clínica, e
toda a segurança. É por isso que você deve exigir que
ção. Estará ao seu lado durante todo o tempo da cirur-
do sistema nervoso central, e à progressiva diminuição
prometem grande auxílio para controle da consciência
somente
gia, exclusivamente para cuidar de você, mesmo que
da resposta aos estímulos.
transoperatória.
antes da operação, o oriente e faça a sua anestesia.
você não perceba ou não se lembre de nada depois da
anestesia.
6
Quem esclarece você sobre a anestesia?
A situação de consciência transoperatória deve ser
analisada de duas maneiras distintas. Há diferenças
frequência
cardíaca,
um anestesiologista qualificado o examine
O que é a Sala de Recuperação?
Ouvir explicações sinceras e seguras reduz muito as
Quando termina a cirurgia, o anestesiologista sus-
ansiedades.
7
A cada edição, uma visão
Vida Total
abrangente de saúde e vida!
Água: Fonte da Vida
E o que acontece se
não bebermos água
suficiente?
Água é essencial para a perpetuidade da vida, para
o planeta, para a sobrevivência da humanidade, e
para o nosso próprio corpo. Pode ser considerada o
bem mais precioso de que os seres vivos dispõem.
A conservação de recursos naturais, portanto, é necessária para que estes se mantenham para as gerações futuras e, certamente, são a maior herança
que podemos deixar.
“Os processos metabólicos ocorrem em meio
aquoso. Sem uma adequada ingestão de água,
não temos um bom funcionamento dos órgãos e
sistemas corporais, além de não excretarmos adequadamente as substâncias tóxicas”, assegura a
nutricionista Clarissa Fischer, gerente do Departamento de Nutrição e Dietética do HED. Alguns dos
sintomas que podem indicar hidratação insuficiente
são cãibra muscular e formigamento nos braços e
“A crise hídrica é fato real e precisamos aproveitar a oportunidade
nas pernas, constipação intestinal e ressecamento
para mudar a gestão deste recurso e transformarmos mudanças de
da pele. “O importante é perceber se está ingerin-
hábitos em mudança de cultura. Dados da Agência Nacional de Águas
do água suficiente, de uma forma muito simples:
– ANA – indicam que 55% das cidades brasileiras já passam por algum
examine sua urina; se estiver com a cor amarela
tipo de limitação do recurso.” O alerta é da bióloga Roberta Ventura,
forte, é preciso tomar mais líquidos ao longo do
membro da Comissão Pró Vida Ambiental do Hospital Ernesto Dornel-
dia”, explica Clarissa.
les, observando que “um planejamento prévio dos recursos naturais
O ideal, segundo ela, é ter sempre à mão uma
possibilitaria a educação da população”.
garrafa de água, ingerindo aos poucos durante o
dia. E veja esta dica da nutricionista: “Quem tem
E o que nós podemos fazer?
dificuldade de tomar água pode experimentar água
saborizada, que é uma excelente opção, como, por
“Rever nosso padrão de consumo é fundamental”, responde a bió-
exemplo, folhas de hortelã e capim-limão, rodelas de
loga. “Desenvolvimento sustentável não é moda, e, sim, uma questão
limão e de laranja (pode deixar a casca), lembrando
de consciência.” Ela garante que três palavras resumem a forma como
sempre de higienizar antes de adicionar à água. Dei-
podemos ajudar na preservação da água: “REDUZIR o consumo; se não
xar descansar por uma hora já é suficiente”.
puder, RECICLE; se for difícil, COMPENSE”.

No dia 22 de março é comemorado o Dia

A Terra possui 1,4 milhão
de quilômetros cúbicos de
Mundial da Água. Aproveite a data para adotar
água, mas apenas 2,5%
novas formas de uso racional da água.
desse total é doce. Os rios,
lagos e reservatórios de onde

Fechar bem as torneiras, evitar vazamentos,
manter a torneira fechada enquanto escova os
dentes ou faz a barba, desligar o chuveiro para
se ensaboar e reabrir para se enxaguar; varrer
calçadas e pátios em vez de usar a mangueira,
reutilizar a água da máquina de lavar roupa para
limpeza. Tudo isso faz a diferença.
8
a humanidade retira o que
consome só correspondem a
0,26% desse percentual. Daí
a necessidade de preservação
dos recursos hídricos. (Fonte:
Projeto Brasil das Águas)
Nosso corpo também é feito de água
Em média, 60% do peso corporal de um
Clarissa Fischer, que observa: “A DRI (Die-
adulto saudável é constituído de água. Ela
tary Reference Intakes) recomenda a inges-
é essencial para muitas funções do nosso
tão de 3,7 litros de água para homens e 2,7
organismo: é fundamental para o processo
litros para mulheres, por dia. Cerca de 20%
de digestão, absorção e excreção,
e para
deste valor está inserido nos alimentos, de-
a manutenção da temperatura corporal. No
vendo o restante ser proveniente do con-
sistema circulatório, a água possibilita o
sumo de líquidos (água e bebidas). Desta
transporte de nutrientes e outras substân-
forma, mulheres adultas saudáveis devem
cias.
consumir cerca de 2 litros de líquidos por
Estas informações são da nutricionista
dia, e homens cerca de 3 litros”.
9
Atividades HED
Grande orquestra
Formatura dos Residentes 2015
“Agradecemos a toda a equipe
do HED pelo atendimento prestado
à nossa querida mãe, Maria Medeiros Simas. Uma equipe que, nas
palavras da dra. Juliana, “luta para
vencer, nunca para perder”. À Dra.
Juliana Fernandes e sua equipe,
agradecemos pela dedicação, disponibilidade e profissionalismo. Ao dr.
Gustavo, às enfermeiras Emiliana
e Angélica e suas equipes, agradecemos pelo carinho e atenção. Ao
fisioterapeuta Cristiano, agradecemos pela paciência. Ao sr. Odacir
Rossato, agradecemos pela competência com que dirige essa grande
e afinada orquestra de funcionários.
Ainda que com tristeza infinita pela
partida de nossa mãe, só temos
pensamentos e palavras de agradecimento pelo esforço de todos.”
Maria Helena Simas Pinto, Ana
Maria Medeiros Simas, Leila dos
Santos, netos, bisnetos e familiares
- IPERGS
Boa vontade e eficiência
“Parabenizo e agradeço a toda
a equipe de profissionais do HED,
desde a equipe médica até o mais
simples funcionário. Sempre fomos
tratados com eficiência, boa vontade e com um sorriso nos lábios
e nos olhos. Todos foram nota 10.
Que Deus ilumine a todos para que
outros possam sair do Hospital com
seu estado de saúde melhor, ou
curados, e felizes com a convivência com todos os elementos dessa
máquina de fazer o bem que aqui
encontramos. Parabéns à direção do
Hospital que é responsável pelo funcionamento dessa engrenagem. Estamos encantados com todos, muito
obrigado!”
Acir José Arenhart
e Sonia Arenhart - AFM
Cartas enviadas ao Serviço de Apoio
ao Cliente – SAC – [email protected] Fone: (51) 3217.8500
10
Em cerimônia realizada no dia 25 de fevereiro, no
Salão Ilex do Dado Bier Bourbon Country, aconteceu
a Formatura dos Médicos Residentes do Programa de
Residência Médica do HED. Dezoito médicos em sete
especialidades colaram grau, na presença do diretor-presidente da Afpergs, Decio Scaravaglioni, do superintendente médico do HED, Ricardo Guterres, do coordenador da Perspectiva Assistencial, Airton Bagatini, do
gestor da Residência Médica, Oscar Leite, do assessor
das Superintendências, Everton Morais, além de médicos, diretores de serviços parceiros, colaboradores, amigos e familiares, em solenidade repleta de emoção.
Pioneira no Rio Grande do Sul a implantar um programa de residência médica – o HED iniciou esta atividade
em 1963, a instituição já formou mais de 580 médicos,
sendo reconhecida pela qualidade e pelo nível de excelência do seu programa de formação.
Destacando que “a cada ano, a formatura dos residentes é uma renovada emoção”, o diretor-presidente
da Afpergs, Decio Scaravaglioni, reiterou que “o processo de ensino na residência médica também é uma renovação técnica para o Hospital”.
Colaram grau na cerimônia os médicos Luiz Henrique
Hartwig de Araújo e Waleska Dalprá (Anestesiologia),
Andrea Heisler, Débora Beckhauser Pinto, João Rafael
Schmitt, Leonardo Zanuz, Márcio Araldi, Nayane Clivatti,
Taiana Dillenburg, Tayron Bassani (Cirurgia Geral), Antonio Iglesias, Thayse Crestani (Cirurgia Plástica), Bruna
Vailati (Coloproctologia), Daniela Nesello, Rafaela Traebert (Ginecologia e Obstetrícia), Fernanda Silveira de
Souza (Medicina Intensiva), Nathalia Missima, Rodrigo
Haag (Radiologia e Diagnóstico por Imagem).
Medicina Intensiva: agilidade, precisão e acolhimento
Uma situação de risco de morte, um paciente crítico, agudamente enfermo, uma
dor de difícil controle ou um pós-operatório
de cirurgia de grande porte necessitam de
cuidados intensivos em uma UTI. Nesse momento, os intensivistas fazem a diferença.
Esta equipe altamente capacitada é treinada
para receber o paciente crítico, estabilizar o
quadro, realizar diagnóstico e tratar o paciente. Tudo isso com agilidade e precisão,
pois cada segundo é decisivo.
“A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é destinada a pacientes agudamente graves ou com potencial de complicação, e que necessitam de monitorização contínua, como
nos pós-operatórios de grandes cirurgias”, explica o gestor
da UTI do Hospital Ernesto Dornelles, dr. André Santana
Machado.
A equipe intensivista atua no formato multidisciplinar.
“Nosso grupo, por exemplo, é composto por técnicos de
enfermagem, nutricionistas, farmacêuticos, fisioterapeutas, psicólogas, fonoaudiólogas, nutrólogos e enfermeiros,
sob a liderança dos médicos intensivistas.”
Um médico intensivista, conforme o dr. André, passa
por quatro anos de especialização, sendo dois de clínica
médica e mais dois anos de terapia intensiva. Recentemente, têm surgido em outras áreas cursos de especialização em terapia intensiva, principalmente em Enfer-
magem e Fisioterapia.
Inovação
Clientes Hed
Tecnologia como aliada
“Como nossa aliada para um diagnóstico ágil e preciso,
temos a tecnologia. Inúmeras tecnologias têm sido desenvolvidas ou incorporadas à UTI para auxiliar o diagnóstico e monitoramento dos pacientes”, garante o médico.
E cita a ecografia como grande exemplo de
tecnologia essencial à UTI: “Com a ecografia,
realizamos diagnósticos mais rápidos e procedimentos com menor risco de complicações
para os pacientes, além de monitorarmos
melhor nossas condutas. Respiradores com
modos modernos, monitorização da ventilação mecânica por bioimpedância, membrana de oxigenação extracorpórea são outros
exemplos de novas tecnologias que auxiliam
o tratamento do paciente crítico”.
Tratamento humano
André ressalta que, em geral, os dias mais
difíceis na vida de uma pessoa acontecem Dr. André Santana Machaquando há necessidade de ficar em uma UTI: do: “A equipe intensivista
faz a diferença”
“Ou quando alguém que se ama está na Unidade. Nós, intensivistas, sabemos disso. Por isso é essencial um atendimento humanizado. Nossa equipe multiprofissional, que está preparada para atender a qualquer
emergência, sabe acolher o paciente e seus familiares,
mantendo a qualidade de vida do paciente internado com
carinho e dedicação”.
Médicos em ação
• O oncologista e professor Gilber-
reeleita presidente da Sociedade
Oncologia de Milão, em 2012.
to Schwartsmann, chefe do Serviço
Gaúcha de Nefrologia, para o biênio
• A equipe da UTI do Hospital Er-
de Oncologia do HED, foi o paranin-
2015-2016.
nesto Dornelles publicou trabalho
fo de todas as especialidades dos
• O mastologista Mario Casales
no Jornal Brasileiro de Pneumolo-
médicos residentes do Hospital de
Schorr publicou o Atlas of Breast
gia, sobre “Acurácia diagnóstica do
Clínicas, que, pela primeira vez, irá
Reconstruction, escrito em parceria
protocolo de ultrassom pulmonar à
realizar a formatura dos seus profis-
com o professor Mario Rietjens e
beira do leito em situações de emer-
sionais em uma cerimônia única. O
com o Dr. Visnu Lohsiriwat. A obra foi
gência”. A pesquisa foi realizada
evento ocorreu no dia 10 de feverei-
publicada pela Springer Publishing,
em parceria com a UFRGS e com o
ro, no Salão de Atos da UFRGS.
e resulta do trabalho feito pelo mas-
Hospital Pitié-Salpêtrière, de Paris,
• A nefrologista Cinthia Vieira foi
tologista no Instituto Europeu de
França.
11
câncer do aparelho digestivo
Os dados são alarmantes: levantamento
da Secretaria Municipal de Saúde de 2014
mostra que 7,9% de todos os óbitos em
Porto Alegre foram relacionados a neoplasias do aparelho digestivo, sendo o cólon
o órgão mais afetado. Em conjunto, os tumores do aparelho digestivo são a causa
mais comum de morte por câncer na capital gaúcha. Dados de operadoras de saúde
locais mostram que apenas 10 a 20% da
população-alvo está em dia com a prevenção do câncer de cólon.
Segundo o gastroenterologista Guilherme Sander,
coordenador da Endoscopia Digestiva e Gastroenterologia do HED, “a colonoscopia é considerada o
padrão ouro para a prevenção do câncer colorretal
(CCR). Estima-se que para cada 28 colonoscopias
preventivas, 1 CCR é evitado”.
O exame é indicado para todas as pessoas, de
ambos os sexos, a partir dos 50 anos. “Se tiver um
familiar de primeiro grau com menos de 60 anos, ou
Nuclimagem inserida no
Serviço
Prevenção
Prevenção é sempre a melhor arma contra o
processo de Acreditação do HED
Seguindo a filosofia de ofe-
Um desses treinamentos capaci-
recer o melhor a seus clientes,
tou técnicos e pessoal administra-
a Nuclimagem trabalha conti-
tivo a agir rapidamente em casos
dois de qualquer idade, com diagnóstico de câncer
nuamente com capacitação e
de parada cardíaca nas dependên-
ou adenoma de cólon, a prevenção deve iniciar aos
atualização da equipe. “Esta-
cias da Nuclimagem e da própria
40 anos ou 10 anos antes do primeiro diagnóstico
mos adequados ao processo
instituição. Realizados em 27 de
entre seus parentes, o que ocorrer antes”, explica
que busca a Acreditação para o
janeiro, a capacitação em Supor-
o médico.
HED, e também comprometidos
te Básico de Vida e o treinamen-
Corretamente realizada, a colonoscopia é geral-
com os objetivos de segurança
to no uso do desfibrilador externo
mente segura, precisa e bem tolerada. “Uma de suas
e qualidade do Hospital”, asse-
automático foram ministrados pelo
principais virtudes é que os pólipos visualizados
gura o Dr. Belmonte J. Marroni,
Dr. Luciano Eifler, especialista em
durante o exame podem ser removidos durante o
diretor da Nuclimagem.
próprio exame, sem necessidade de novo preparo”,
Por isso, o serviço vem reali-
assegura Guilherme Sander. Mais de 3,3 milhões de
zando reuniões e treinamentos
colonoscopias ambulatoriais são realizadas anualmente nos Estados Unidos, metade delas preven-
Equipe da Nuclimagem capacitada para suporte
à vida
emergências. Como informa a física médica Betina Braga, “técnicos
de enfermagem, tecnólogos em
focados nos processos de segurança do paciente dentro
radiologia e pessoal administrativo receberam treinamento
do serviço e da instituição hospitalar.
teórico e prático para prontamente atender a esses casos”.
tivas.
Ele esclarece que a máxima eficácia da colonoscopia depende de três fatores: “Um bom colonoscopista, um bom equipamento, e uma boa aceitação
pelo paciente do processo, fundamental para um
bom preparo intestinal. Estes fatores afetam a sensibilidade do exame, a duração do procedimento, o
índice de complicações, assim como a necessidade
de cancelar ou repetir procedimentos. Finalmente,
conhecimentos técnicos, experiência, exames bem
indicados e um ótimo suporte na sedação ajudam a
prevenir eventos adversos que poderiam neutralizar
os benefícios do rastreamento”.
Com equipe de 25 endoscopistas e
 equipamentos
de última geração, o Serviço
de Endoscopia do HED (Fone 51 3217-8885)
conta com tecnologias avançadas, como
i-SCAN, que possibilita maior detalhamento e
realce dos tecidos, identificando lesões prémalignas, inclusive.
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Atendimento
Emergência HED: qualidade e processos
internacionais
Há quase dois anos, desde que foi inaugurada, a Emergência do Hospital Ernesto Dornelles vem se tornando referência.
Isto se deve à sua qualidade técnica, processos em padrões internacionais, conforto, modernidade e estrutura de sua área
física, e, principalmente, ao atendimento
humano e acolhedor – sintonizado à filosofia de trabalho do HED.
Aplicando processos internacionais em suas áreas
de urgência (casos mais graves) e de pronto atendimento (consulta, observação, medicação), realiza em média 4 mil atendimentos/mês em um perfil
que está migrando dos casos de pronto atendimento
para casos de urgência/emergência, como explica a
gestora da Emergência, pneumologista Juliana Fer-
Enfermeira Carine Duarte e dra. Juliana Fernandes
nandes: “São casos cardiocirculatórios, como AVC e
infartos, ou respiratórios, como pneumonia ou bron-
to: adultos, jovens adultos e jovens estão procuran-
quite descompensada”. “São casos urgentes bem
do a Emergência do HED.
sintonizados ao perfil dos pacientes do Hospital, em
A gestora destaca, ainda, a reativação do pronto
geral mais idosos, com comorbidades associadas à
atendimento em traumato-ortopedia, que atende a
idade”, complementa a enfermeira supervisora Cari-
uma demanda crescente, na casa dos 20% do volu-
ne Duarte. Já no pronto atendimento o perfil é mis-
me de pacientes.
“Posso ajudar?”
Praticando o atendimento humanizado, que re-
 Tempo de espera para casos
críticos de urgência: 10 minutos.
conhece o direito do paciente à informação e à se-
 48 mil atendimentos em 2014,
gurança nos processos, há seis meses foi lançada
dos quais 67% para mulheres.
a campanha “Posso ajudar?”, a qual vem gerando
excelentes resultados: “A campanha tem o apoio
de várias áreas da instituição, e envolve todos os
 45% de pacientes acima dos
60 anos.
profissionais que circulam na Emergência. Visa es-
 25% entre 40 e 60 anos.
timular e motivar a proatividade, a cordialidade e
 30% abaixo dos 40 anos.
o acolhimento de pacientes e familiares”, assegura
Juliana. O resultado está no índice: 85% de satisfação dos clientes, segundo pesquisa realizada
mensalmente.
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Fique ligado!
Agora você tem novos números
para marcar consultas no HED.
Clínica da Dor,
Ginecologia Oncológica,
Reumatologia e
Mastologia:
51 3217.8424
Ortopedia: 51 3217.8455
Endoscopia:
51 3217.8885
Radiologia e Mamograa:
51 3217.8609
Demais especialidades
ambulatoriais:
51 3217.1288
Oncologia:
51 3217.8550
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