1 fixação e construção dos quadros eléctricos

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FIXAÇÃO E CONSTRUÇÃO DOS QUADROS ELÉCTRICOS
Os Quadros Eléctricos serão de construção normalizadas do tipo armário, com porta, IP55 no
interior e com porta dupla, IP67 no exterior, em Polyester reforçado a fibra de vidro, assente em
murete, de fixação mural ou de fixação em estrutura galvanizada, conforme as suas dimensões.
Será deixado sempre uma reserva de 20% da área útil, para montagem de futuro equipamento.
Os quadros, no seu interior, serão equipados com uma estrutura de perfis laminados,
suficientemente rígida para fixação da aparelhagem de corte, protecção e comando, do autómato
programável e dos respectivos acessórios, por forma a não se verificarem oscilações durante o
funcionamento ou manipulação da aparelhagem.
Quando instalados em murete, este será em alvenaria com uma altura não inferior a 0,2m, por
forma a evitar o contacto com as águas provenientes das lavagens.
Quando os Quadros Eléctricos forem instalados em estrutura metálica, esta será devidamente
protegida contra a corrosão, com 0,3m de altura e instalada sobre um pequeno maciço.
As portas dos quadros serão ligadas à sua estrutura fixa através de tranças de cobre flexíveis,
por forma a garantir a sua equipotencialidade.
Os Quadros Eléctricos não deverão apresentar características inferiores aos de fabrico Himel
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ELECTRIFICAÇÃO
Nos Quadros Eléctricos serão utilizados os seguintes níveis de tensão:

Circuitos de potência : 400/230V, 50Hz

Circuitos de comando de contactores : 230V, 50Hz

Sinais de comando do autómato 24V, corrente continua.
Os barramentos serão executados em barra de cobre electrolítico, tratado quimicamente contra a
corrosão. Além das barras de fase, haverá uma barra de neutro e uma barra de terra, com
secção igual a pelo menos metade da secção das barras de fase.
Os apoios de barramento serão constituídos por isoladores de boa qualidade, de preferência
araldite ou baquelite moldada. Os barramentos e seus apoios serão dimensionados tendo em
atenção os esforços electrodinâmicos e térmicos resultantes da passagem de uma corrente de
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curto-circuito de 100kA, durante 10ms. Serão pintados nas cores convencionais e a sua secção
será dimensionada por forma a que a densidade da corrente não exceda 1,5A/mm2 a 40ºC.
As ligações entre barras serão feitas, por aperto mecânico por intermédio de parafusos com
porca e anilha de mola. As superfícies de contacto serão limpas com escova de arame e
recobertas com vaselina.
A electrificação dos Quadros obedecerá a um esquema de fácil interpretação, correndo os
condutores em caleiras de material plástico ou em esteiras, convenientemente arrumadas,
fixos por intermédio de braçadeiras de fivela.
Na electrificação de circuitos auxiliares de comando e sinalização serão usados condutores
flexíveis do tipo FV, com secção não inferior a 1,5mm2 para comando e a 1mm2 para
sinalização. As cores a utilizar serão as seguintes:




Comando
Comando
220V, 50Hz
24V DC
Sinalização 24V DC
Sinal 4-20 mA
Fase:
Preto
Neutro :
Azul
Positivo :
Vermelho
Negativo:
Cinzento
Positivo :
Vermelho
Negativo:
Cinzento
Positivo:
Castanho
Negativo:
Branco
A ligação da aparelhagem aos barramentos será obrigatoriamente executada em barra, para
correntes acima dos 100A. Para correntes inferiores poderá ser usado condutor do tipo V,
dimensionado para as correntes previstas, com secção nunca inferior a 4mm2.
As entradas e saídas dos cabos far-se-á, sempre através de dispositivos que assegurem a
classe de protecção prevista para o Quadro, sendo as ligações, no seu interior, feitas através de
réguas de bornes, devidamente identificadas por circuito, e de acordo com a VDE0110.
Exceptua-se a ligação de condutores com mais de 10mm2 de secção, os quais ligarão
directamente à aparelhagem.
As réguas de terminais serão próprias para montagem em calhas TS. Estas serão localizadas e
montadas de forma a permitir um fácil acesso e a ficar o espaço suficiente para a execução e
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ligação das pontas de condutores ou cabos. A substituição de um qualquer terminal instalado
deverá ser possível sem obrigar a desmontagem dos restantes terminais.
Todas as réguas de terminais serão identificadas por circuito, e de acordo com a VDE0110, com
etiquetas adequadas. As réguas terminais terão uma reserva de 10%. Existirão terminais de terra
nas réguas de terminais dos circuitos de potência e de controlo, para ligação à terra do condutor
de terra dos cabos.
As entradas e saídas digitais, ligarão a réguas de bornes instaladas no interior dos Quadros
Eléctricos. No interior, estes serão encaminhados directamente para o autómato ou
indirectamente através de relés de interface de entradas/saídas digitais com a função de
proteger as cartas dos autómatos e adaptar/compatibilizar tensões de comando.
As entradas analógicas serão do tipo 4-20mA, com isolamento galvânico, por intermédio de
conversores corrente/corrente, apropriados para o efeito. Desta forma será possível proteger as
cartas analógicas do autómato.
Todas as ligações serão efectuadas por aperto mecânico, sendo usados terminais prensados,
quando se trate da ligação de condutores.
Os parafusos, porcas e anilhas a utilizar, serão sempre cadmiados, ou protegidos contra a
corrosão por processo semelhante.
Todos os condutores e cabos terão etiquetas nas suas extremidades, com referência da régua
de terminais e do número do terminal da régua a que vão ligar.
Para identificação dos circuitos, os Quadros terão porta-etiquetas em plástico, fixas por meio de
molas com a identificação do circuito.
Os quadros, depois de electrificados, deverão poder suportar uma tensão de 2000V, aplicada
entre condutores e entre estes e a estrutura metálica, durante 1 minuto de cada vez, sem que se
danifique o isolamento dos condutores. A resistência de isolamento, medida a 500V, entre
condutores, e entre estes e a terra, não deverá ser inferior a 20MOhm. Para cada um dos
circuitos de utilização, a resistência de isolamento medida nestas condições, com a aparelhagem
ligada, mas sem lâmpadas, não deverá ser inferior a 5MOhm.
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APARELHAGEM DE CORTE, PROTECÇÃO, SINALIZAÇÃO E COMANDO
A aparelhagem de medida, comando (comutadores) e sinalização será instalada nas portas, na
parte frontal do Quadro, sendo a restante aparelhagem instalada no interior do Quadro e
portanto só acessível depois de abertas as portas. A aparelhagem de medida e respectivos
comutadores serão instalados na parte superior, nunca a menos de 1m do pavimento, enquanto
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que a aparelhagem de comando será agrupada por consumidor e instalada nunca a menos de
0,5m do pavimento.
O instalador ajustará, de acordo com o sistema de arranque, potência e tensão de alimentação
dos motores que vier a utilizar, os calibres de aparelhagem e das protecções, observando o
disposto no Regulamento de Segurança das Instalações Eléctricas (Decreto Lei n° 740/74, de
26/12/74).
Os circuitos de comando serão alimentados em corrente alternada, a partir do Transformador de
isolamento com uma tensão primária de 400V, 50Hz (ligação entre fases) e uma tensão
secundária de 230V. Os transformadores serão sempre protegidos nas duas fases do lado de
400V e nos dois condutores do lado de 230V. A protecção será assegurada por disjuntores, com
poder de corte adequado e de calibres e curvas de disparo coordenadas, de forma a que fique
sempre assegurada a selectividade das protecções no sentido montante para jusante.
Da diversa aparelhagem prevista para cada Quadro, indicam-se seguidamente as características
mínimas a que deverá obedecer :
INTERRUPTOR DE CORTE GERAL
O interruptor de corte geral será tetrapolar, multicelulares, com comando manual de fecho e
abertura, bruscos e independente do tempo de manobra, com comando frontal e ângulo de
manobra de 90°, TELUX ou similar. O interruptor será instalado na porta e acessível do lado
exterior. Este dispositivo não terá características inferiores às de fabrico Merlin Gerin.
INTERRUPTORES DIFERENCIAIS
De corte omnipolar, satisfazendo as normas UTE C 62 411, para fixação directa por parafusos
ou montados através dos entalhes de fixação em calha normalizada. Serão de média
sensibilidade (300 mA), tipo modular. Para protecção dos grupos electrobombas a sensibilidade
será de 500 mA.
DISJUNTORES
Os disjuntores serão equipados com relés térmicos e electromagnéticos, com as correntes
nominais indicadas nos esquemas unifilares e apresentarão poderes de corte mínimos de 10kA a
400V. Este dispositivo não terá características inferiores às de fabrico Merlin Gerin.
DISJUNTORES-MOTOR
Os disjuntores-motor serão utilizados na protecção de motores com potências inferiores a 11kW.
Estes serão do tipo magneto-térmico e deverão satisfazer as normas CEI947-1, 947-2 e 947-4-1,
com as correntes nominais indicadas nos esquemas, com um poder de corte superior a 15kA.
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Deverão existir, associados a este aparelho, contactos auxiliares por forma a sinalizar os
disparos térmicos. Este dispositivo não terá características inferiores às de fabrico Merlin Gerin.
INTERRUPTORES-FUSÍVEL + RELÉ TÉRMICO
Para potências superiores a 11kW, a protecção dos motores será feita através de fusíveis
instalados em interruptores–fusível e por relés térmicos. Os interruptores–fusível serão tripolares
de facas ou de contactos não rotativos, com corte duplo e brusco, e com a capacidade de cortar
em segurança uma corrente igual a duas vezes e meia a corrente nominal. Os fusíveis serão de
alto poder de corte da classe aM. Deverão existir, associados a estes aparelhos, contactos
auxiliares por forma a sinalizar os disparos térmicos. Este conjunto não terá características
inferiores às de fabrico Telemecanique.
CONTACTORES DE COMANDO
Os contactores serão bipolares nos circuitos monofásicos e tripolares nos circuitos trifásicos.
Serão silenciosos e robustos, previstos para serviço AC3 conforme CEI158-1, com uma duração
de vida não inferior a um milhão de manobras. As bobinas dos contactores serão para 230V50Hz. Os contactores terão os contactos auxiliares, necessários, para comando, encravamento e
sinalização, em número nunca inferior a 4. Este dispositivo não terá características inferiores às
de fabrico Telemecanique.
BASES DE CARTUCHOS FUSÍVEIS E CARTUCHOS FUSÍVEIS PARA CALIBRES ATÉ 20 A
Serão de alto poder de corte, com cartuchos fusíveis de acção retardada para os motores (tipo
gL) e do (tipo gF) para os circuitos de distribuição, tipo CORAIL da LEGRAND ou similar. Para
calibres superiores serão utilizados cartuchos fusíveis e bases tipo DIN. Deverão ser fornecidos
os cartuchos fusíveis para todas as bases no dobro dos previstos, de forma a constituirem
reserva para a exploração.
Para calibres superiores serão utilizados cartuchos fusíveis e bases tipo DIN.
Deverão ser fornecidos os cartuchos fusíveis para todas as bases no dobro dos previstos, de
forma a constituírem reserva para a exploração.
INTERRUPTOR CREPUSCULAR
Na cobertura do Edifício, será instalada uma célula fotoeléctrica sensível a níveis de
luminosidade compreendida entre 2 e 200lux. Esta célula será associada um interruptor para
sinalização no autómato frontal.
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INTERRUPTOR HORÁRIO
O interruptor Horário será digital, com 2 ou mais canais e não terá características inferiores aos
de fabrico Merlin Gerin.
VOLTÍMETROS E AMPERÍMETROS
Os amperímetros e voltímetros a instalar, serão próprios para montagem embebida na porta.
Estes serão do tipo electromagnético de quadro móvel, quadrados, de embeber, com escalas
adequadas à ordem de grandeza dos valores a medir, nomeadamente 0 500 V para o voltímetro,
e para os amperímetros com escalas de sobrecarga, que permitam suportar as intensidades de
arranque, dimensões 96 x 96 mm, classe 1,5. Os comutadores dos voltímetros serão do tipo
rotativo, multicelular, para 3 tensões compostas, 3 tensões simples e desligado, com espelho.
Este dispositivo não terá características inferiores às de fabrico Celsa.
CONTACTORES E CONJUNTOS ESTRELA TRIÂNGULO
Serão tripolares, nús, comandáveis localmente por botoneiras e indirectamente por meio de
relés, dotados de contactos auxiliares para sinalização, equipados com relés térmicos reguláveis
para os motores a jusante, da Schneider ou similar.
VARIADOR DE FREQUÊNCIA
O variador de frequência será trifásico, 400V e destinado à alimentação de motores com
potências compreendidas entre os 1 e 80kW. O variador deverá permitir uma gama de
frequências compreendida entre 1 e 80Hz. O variador de frequência será dotado de um entrada
analógica para regulação da frequência via autómato e uma entrada digital para
arranque/paragem do equipamento associado. Em paralelo com o variador de frequência, deverá
existir um circuito de alimentação de recurso para garantir o funcionamento do equipamento em
caso de avaria do variador de frequência. Este dispositivo não terá características inferiores às
de fabrico Telemecanique.
ARRANCADORES SUAVES
Serão do tipo electrónico, trifásicos, para instalação no interior do quadro eléctrico, com tensão
nominal de entrada de 400 V, 50 Hz, com possibilidade de variação da tensão de saída entre
10% e 100% da tensão de entrada, equipados com protecções internas contra falta de fase e
corrente diferencial, com sinalização luminosa local de estado e avaria, sinalização de avaria por
contacto livre de tensão. Este dispositivo não terá características inferiores às de fabrico
Telemecanique.
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RELÉ MULTIFUNÇÕES
Os relés multifunções deverão proteger as electrobombas contra correntes de sobrecargas,
correntes de arranque, correntes de subcarga, desequilíbrios de fase, falta de tensão e
sequência de fase, falta de terra, falta de alimentação e possuir auto supervisão. Estes relés não
terão características inferiores às do modelo SPEM 010 da Stromberg.
PROTECÇÃO CONTRA SOBRETENSÕES
As protecções contra sobretensões e descargas atmosféricas será realizada por
descarregadores de superfície, descarregadores da gás, varistores e sopressores, com módulos
descartáveis de características não inferiores aos de fabrico Infocontrol.
ANALISADOR DE REDE
O analisador de rede permitirá visualizar as seguintes grandezas da rede eléctrica : valor eficaz e
valor máximo da corrente nas três fases, tensões simples e tensões compostas, factor de
potência, potência activa e reactiva, energia activa e reactiva e frequência. Este dispositivo não
terá características inferiores às do modelo 170 da Satec.
TRANSFORMADORES DE INTENSIDADE
Os transformadores de intensidade serão unipolares, de isolamento seco, corrente nominal no
primário de 100A e no secundário de 5A, com potência e classe de precisão adequada à
aparelhagem. Este dispositivo não terá características inferiores às de fabrico Oficel.
SINALIZADORES DE TENSÃO
O Quadro será equipado com sinalizadores de tensão, na entrada do tipo néon, com difusor em
vidro de cor normalizada. Este dispositivo não terá características inferiores às de fabrico
Telemecanique.
As lâmpadas usadas nos sinalizadores serão aplicadas em base de PVC e serão protegidas por
meio de fusíveis de 2A, do tipo cilíndrico, com grande poder de corte.
LÂMPADAS DE SINALIZAÇÃO
Serão constituídas por ampolas de néon, difusores nas cores verde (para indicação da mancha
de motores), vermelha (para indicação de disparo térmico de motores) e amarela (para alarme
de nível). Os sinalizadores de presença de tensão serão maiores do que todos os outros.
Deverão ser fornecidas o dobro das lâmpadas previstas para todos os sinalizadores de forma a
constituírem reserva para a exploração.
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COMUTADORES
O estado de funcionamento de cada equipamento será definido a partir de um comutador rotativo
de 3 posições, com espelho, adequado para um nível de tensão de 230V. Este comutador será,
na generalidade, instalado em caixas estanques IP55 colocadas junto ao equipamento. Este
dispositivo não terá características inferiores às de fabrico Telemecanique.
BOTONEIRAS DE EMERGÊNCIA
As botoneiras de emergência serão tipo cabeça de cogumelo, com retenção, 40mm, com
espelho e adequadas para um nível de tensão de 230V. No exterior estas serão instaladas em
caixas estanques IP55. Este dispositivo não terá características inferiores às de fabrico
Telemecanique.
BOTONEIRAS
Serão de formato quadrangular ou circular, com possibilidade de levarem inscrições, sendo do
tipo de impulso tipo P9 da GE VYNCKIER, ou similar.
BOTÕES DE PRESSÃO
Os botões de pressão serão tipo impulso, formato circular,  22mm, com espelho e adequados
para um nível de tensão de 230V. Este dispositivo não terá características inferiores às de
fabrico Telemecanique.
FONTES DE ALIMENTAÇÃO
Para sinalização de estados no autómato (entradas/saídas digitais) serão utilizadas fontes de
alimentação comutadas de 220VAC/24VDC. Serão utilizadas fontes distintas para as entradas e
para as saídas. As fontes de alimentação poderão fornecer potências compreendidas entre os 15
e 400W, sendo dimensionadas de acordo com o número de pontos existentes no autómato. Este
dispositivo não terá características inferiores às de fabrico Idec Izumi.
TRANSFORMADOR DE ISOLAMENTO
Os transformadores de isolamento terão duplo isolamento, tipo seco, com uma tensão primária
de 400V (para ligação entre fases) e tensão secundária de 230V. Este dispositivo não terá
características inferiores às de fabrico Oficel.
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RELÉS AUXILIARES
Os relés auxiliares serão extraíveis, tipo miniatura, com bobina adequada para as tensões de
comando indicadas nos Esquemas (24VDC, 24VAC e 230VAC), com pelo menos quatro
contactos (2NA+2NF). Este dispositivo não terá características inferiores às de fabrico Finder.
SINALIZADOR ACÚSTICO
A sinalização acústica de uma avaria/anomalia será feita através de uma sirene electromecânica,
alimentada a 230V, 50Hz, com uma potência acústica média a 1m de 108dB. Este dispositivo
não terá características inferiores às de fabrico Legrand.
TERMINAIS E BORNES
Todos os terminais e bornes serão de aperto mecânico, para montagem em calha DIN 46277,
todos eles referenciados por etiquetas duráveis. Todos os circuitos deverão ser perfeitamente
identificados com etiquetas e dispostos a proporcionar o fácil acesso a qualquer aparelhagem no
interior do quadro.
RELÉS
Serão para as tensões de 24 V e 230 V, corrente alternada, sendo de qualidade não inferior aos
SYRELEC, para acção secundária, de impulsos ou temporizados.
CONTA HORAS DE FUNCIONAMENTO
Todos os motores das bombas levarão associado um contador-totalizador de horas de
funcionamento, que poderá ser da SYRELEC ou similar.
CÉLULA FOTOELÉCTRICA
Será para instalação no exterior, para fixar em parede do edifício voltada a Norte, do tipo 6 600
da FISHER PIERCE (SOTÉCNICA) ou similar.
LANTERNA PORTÁTIL
Com lâmpada fluorescente de 6W, com bateria hermética recarregável e respectivo carregador,
com autonomia de 5 horas e 30 minutos, suporte de fixação à parede, do tipo MAYA VIP,
referência 953 da BEGHELLI, ou similar.
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BARRAMENTOS
Em cobre electrolítico, assentes em isoladores apropriados, o barramento principal do QGBT
terá as secções mínimas por fase de 5 x 10 mm, tendo os barramentos secundários as secções
mínimas correspondentes às correntes nominais.
"SHUNTS"
As ligações entre os aparelhos e os barramentos serão executadas por condutores de cobre
rígido isolados nas cores regulamentares, levando as pontas terminais, cravados e fechados.
Nos casos em que haja necessidade de executar ligações de comando a relés e terminais em
régua, poderão executar-se ligações com fio FV de 1,5 mm2, sendo encaminhados nos
percursos principais em calhas plásticas com rasgos e tampas.
GAMBIARRA
Para 24 V, com lâmpada de 60 W, ficha e 10 m de cabo FBBN 2 x 1,5 mm2.
AUTOMATISMOS, SINALIZAÇÕES E ALARMES
O sistema será controlado através de autómato programável.
O sistema fará, entre outras as seguintes funções:

Marcha de todos os motores, sinalizadores luminosos verdes;

Paragem de todos os motores, por disparo dos relés térmicos, sinalizadores luminosos
vermelhos;

Alarme de nível alto sinalizador luminoso amarelo intermitente e alarme sonoro, o
reconhecimento do alarme levará a extinção do alarme sonoro e passagem do sinalizador
intermitente a contínuo;

Arranque e paragem de bombas por sondas de nível;

Selecção de bombas para funcionamento;

Funcionamento das bombas com automático ou manual;

Ensaio de lâmpadas.
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